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SECAGEM DE GRÃOS DE ARROZ EM LEITO FLUIDIZADO

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cujos projetos e desenvolvimentos são elaborados a partir das especificidades dos grãos,<br />

tornando fundamental o conhecimento das características físicas, químicas, biológicas, e<br />

suas influências no desempenho dos processos no efeito final da apresentação nutricional<br />

e no controle de perdas quantitativas e qualitativas.<br />

Equipamentos de secagem, transporte e armazenagem são dependentes das<br />

propriedades físicas e termofisicas dos grãos de cada cultivar a cada grau de umidade<br />

(Deshpande et al.,1993; Gupta,1997; Syuhral et al., 2003) e o seu conhecimento é<br />

fundamental no projeto de equipamentos.<br />

Na secagem de arroz em casca em leito fluidizado, escopo deste trabalho, foi dada<br />

ênfase às propriedades físicas que alteram a fluidodinâmica e as transferências de massa<br />

e energia. Diretamente relacionado com esta técnica, o arroz natural deve ser<br />

caracterizado em relação às suas propriedades físicas e termofísicas como dimensões,<br />

forma e parâmetros derivados, densidades, porosidade, velocidade terminal e calor<br />

especifico, que além de permitir sua classificação como partícula fluidizável esclarece a<br />

sua interação com o fluido de secagem, ar quente, cuja psicrometria também deve ser<br />

conhecida. Para grãos com umidades de colheita é fundamental o domínio seguro destes<br />

parâmetros fluidodinâmicos visto que a velocidade de evaporação na sua superfície é<br />

superior à difusão da água, ocasionando gradientes térmicos e de umidade com<br />

conseqüente fissuramento dos grãos e quebras no beneficiamento.<br />

Neste método, a ação mecânica na fluidização é vigorosa, submetendo os grãos a<br />

choques e movimentos intensos podendo concorrer no aumento do percentual de<br />

quebrados, cujo índice é referência para operações comerciais (Elias, 2002).<br />

2.3 A <strong>SECAG<strong>EM</strong></strong><br />

2.3.1 Fundamentos da secagem<br />

A secagem é operação vital no processamento pós-colheita de produtos agrícolas.<br />

Tem a finalidade de reduzir a umidade dos grãos a níveis seguros que permitam a<br />

conservação da sua qualidade, dificultando o desenvolvimento de pragas e<br />

microrganismos (Elias et al., 2001).<br />

A água participa ativamente na formação dos grãos transportando a partir da raiz e<br />

folhas, as substâncias nutritivas que por processos bioquímicos se polimerizam formando<br />

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