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SECAGEM DE GRÃOS DE ARROZ EM LEITO FLUIDIZADO

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inicial, até uma velocidade de 0,3 m.s -1 o valor da perda de carga pode ser calculado<br />

pelas relações de Shedds e Baker-Aekema (ASAE, 2000). Com o aumento da velocidade<br />

ocorre a fluidização, que inicia pelo topo do leito, pois devido a forças adesivas, nem<br />

todas as partículas movimentam-se ao mesmo tempo. Atingida a fluidização com a<br />

separação das partículas e a expansão do leito, a perda de carga se reduz, sendo menor<br />

que a pressão exercida pelo peso do material, deixando de existir a proporcionalidade<br />

entre a velocidade superficial e a perda de carga (ponto B).<br />

. Neste ponto estabelece-se a relação que determina a perda de carga<br />

p = H mf (1 - mf ). ( g - a ) (equação 2)<br />

em que H mf e mf são a altura do leito e a porosidade na fluidização mínima.<br />

p<br />

A<br />

B<br />

C<br />

D<br />

O<br />

aumento da velocidade permite ordenar as partículas na direção do fluxo de modo a<br />

oferecer menor resistência à passagem, reduzindo a perda de carga. As partículas<br />

desfazem o contato entre si e comportam-se como um fluido em ebulição (Moreira,<br />

2001).<br />

A partir do ponto C, os sólidos se misturam e ocorrem bolhas e erupções na<br />

superfície do leito. A perda de carga permanece constante até atingir a velocidade de<br />

transporte.<br />

O v mf v t<br />

Figura 3 Relação entre perda de carga e velocidades nos leitos<br />

fluidizados<br />

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