Rio Claro - cidade dos esportes - Claudio Di Mauro

pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, realizando um
financiamento para construção de piscinas etc., e, em terceiro lugar, a
natação era um esporte 100% amador.
Foi por aí que a coisa começou a mudar nos anos 60.
A imprensa noticiava com destaque os feitos rio-clarenses e os grandes
clubes passaram a contratar os(as) nadadores(as) formados(as) por Rio
Claro. Assim, aos poucos, foi literalmente desmontada nossa equipe e
levado o Técnico Bruno Buchi.
A profissionalização da Natação estabeleceu um leilão
que a Escola não tinha “cacife” nem vontade de bancar. Continuava a
formação de atletas, mas os destaques eram aliciados por outros
clubes.
Em junho de 1950, a Gazeta Esportiva publicava uma
matéria que dizia: “Ginásio Koelle, a agremiação mais eficiente da
natação em 1949”. A equipe consagra-se Campeã Paulista em 1951, um
grande feito conquistado na piscina do Pacaembu, em São Paulo. Um
título que nenhuma equipe do interior conseguiu até o momento. Na
época, a equipe rio-clarense desbancou o invicto, havia 13 anos, Clube
Paulistano.
Desde a conquista, passa a dominar as competições
de natação dos Jogos Regionais e Abertos. Em 1956, João Gonçalves
Filho, o “Peixinho”, sem dúvidas o maior nadador da história de Rio
Claro, é campeão Sul Americano dos 100 metros costas.
O maior resultado obtido por um rio-clarense na
natação foi de Campeão Mundial, obtido por Manoel dos Santos. No
feminino, destacou-se, entre tantas, a atleta Sônia Escher, que também
foi Campeã Sul-Americana.
A Natação, como qualquer outra modalidade, requer
constante renovação. Dos grandes feitos e nomes de outrora, outros
títulos foram conquistados e novos(as) nadadores(as) foram
aparecendo nas “escolinhas” da Prefeitura Municipal, através da
Secretaria Municipal de Esportes: Melissa Franchin e Karen Hiroco
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