21.01.2015 Views

Lívia Gebara Muraro Serrate Cordeiro Esteróis ... - NIMA - PUC-Rio

Lívia Gebara Muraro Serrate Cordeiro Esteróis ... - NIMA - PUC-Rio

Lívia Gebara Muraro Serrate Cordeiro Esteróis ... - NIMA - PUC-Rio

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

76<br />

Nas figuras 11 e 12, observa-se que a temperatura das águas superficiais foi<br />

maior em setembro. Há um gradiente decrescente do rio em direção à baía,<br />

provavelmente devido ao horário de coleta de cada estação. As duas amostragens<br />

(março e setembro) iniciaram-se na estação 1 no rio, por volta das 10:00h e terminaram<br />

na estação X na baía, entre 14:00 e 15:00 h. Assim, o aumento na temperatura da água é<br />

esperado devido à maior incidência solar ao longo do período de coleta.<br />

A salinidade apresentou valores medianos de 8,8 em março e 7,8 em setembro<br />

para toda a área de estudo. Segundo o trabalho de Amorim et al. (2000), onde é feita a<br />

compilação e discussão dos dados obtidos pelo monitoramento bimestral da água de 21<br />

rios da bacia hidrográfica da Baía de Guanabara realizado pela FEEMA (Fundação<br />

Estadual de Engenharia e Meio Ambiente do Estado do <strong>Rio</strong> de Janeiro) entre 1980 e<br />

2000, há um processo de queda na salinidade na área noroeste (NO) da baía, onde a<br />

salinidade média decresce de 23,0 para 17,0 entre 1980 e 2000. Isso provavelmente é<br />

causado pelo aumento do lançamento de efluentes (água doce). Já na entrada na baía,<br />

este processo não é observado, devido à maior circulação hidrodinâmica. Entretanto,<br />

mesmo com o processo de queda na salinidade citado, os valores de salinidade obtidos<br />

no presente estudo foram muito baixos para Baía de Guanabara, similar somente ao<br />

valor médio do ano de 1988 do monitoramento da FEEMA, que foi de 10,82 para a foz<br />

do <strong>Rio</strong> Iguaçu.<br />

Um gradiente crescente da salinidade do rio para a baía também foi observado,<br />

como esperado, mas com comportamento diferenciado entre as coletas. Em setembro, a<br />

salinidade média nas estações no rio (1 a 5) é maior. Durante a maior parte de ambos<br />

períodos de amostragem, tanto em março como em setembro, a maré estava subindo,<br />

alcançando maiores valores entre 12:00 e 13:00 (tabela 9). A diferença entre as marés<br />

das duas amostragens é bem pequena, levemente mais alta em setembro (tabela 9).<br />

Portanto, os baixos valores de salinidade em março nas estações fluviais provavelmente<br />

decorrem do período mais chuvoso no verão (embora não houvesse chuva no dia da<br />

coleta).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!