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“É difícil não se apaixonar pela África”, diz Alan<br />
van Gysen, descrevendo o mistério e a oportunidade<br />
que acenam para os viajantes antes mesmo que eles<br />
tenham colocado os pés naquele continente de solo<br />
vermelho cor de sangue<br />
Morador da Cidade do Cabo, a uma curta distância da Praia de Kommetjie,<br />
Van Gysen fotografa surf desde o final dos anos 1990. “A África é cercada de mar<br />
e três oceanos que contam com ondas de todos os tipos, a maioria das quais<br />
ainda intocadas e divididas em 38 países”, ele diz. “Esta é a atração: tem alguma<br />
coisa para todo mundo. Uma aventura para todos. Primeiro mundo, terceiro<br />
mundo, mundos intermediários: a África tem a resposta para qualquer pergunta.<br />
Por exemplo, uma das melhores ondas do momento, em Skeleton Bay,<br />
na Namíbia, começou a ser surfada regularmente a partir de 2011. E, no ano<br />
passado, uma onda ainda mais nova apareceu – em Angola, com 3 quilômetros<br />
de comprimento. Imagine o que mais pode existir lá…<br />
O que eu adoro na África é que ela oferece uma sensação de liberdade<br />
desconhecida para muitos dos que vivem no primeiro mundo. Claro que<br />
a sensação de liberdade geralmente tem um preço, que pode chegar na forma<br />
de desafios a serem superados. Mas não é assim que as melhores descobertas<br />
são feitas Como as descobertas culturais nas viagens de ônibus que duram<br />
24 horas. Ou nas suas descobertas pessoais quando o carro quebra no deserto.<br />
Ou descobrindo uma onda quando sua barca foi cancelada e você precisa<br />
tomar uma rota alternativa. Esse é o estilo de vida do surf, e muitas vezes<br />
você só valoriza isso quando desliza numa onda que nunca surfou antes.”<br />
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