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“Diferentemente de lugares como Austrália,<br />
Havaí e Indonésia, a vida na África não precisa<br />
girar em torno do surf”, diz Van Gysen. “Ainda<br />
existem comunidades que não têm um conceito<br />
do que é surf. É um conceito completamente<br />
exótico, tão alienígena quanto gente voando.<br />
As pessoas às vezes piram na praia, imitando<br />
os movimentos do surf e olhando as pranchas<br />
como se elas tivessem caído do céu. Um dos<br />
grandes presentes de viajar na África é<br />
a oportunidade de mergulhar nessas<br />
comuni dades e em suas culturas.”<br />
Nesta foto e na superior<br />
esquerda: crianças curiosas<br />
em Angola se reúnem em volta<br />
de Cheyne Cottrell e David<br />
Richards pela praia enquanto<br />
eles desbravam uma onda ainda<br />
sem nome. “Depois que nós<br />
paramos de surfar, um molequinho<br />
per guntou onde estavam<br />
as hélices, presumindo que<br />
a prancha de surf era como um<br />
barco a motor”, diz Van Gysen.<br />
“Não tem nada como a emoção<br />
de surfar uma onda pela primeira<br />
vez e saber que nenhum<br />
surfista esteve nela antes”<br />
À esquerda: uma vista<br />
aérea do remoto subúrbio<br />
de Wlotzkasbaken, no deserto<br />
da Namíbia