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imagem mental e representação social - Escola de Arquitetura - UFMG

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Page: 8<br />

compartilhadas na medida em que se tornem<br />

experiências comuns <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma coletivida<strong>de</strong>,<br />

fazendo com que ele ultrapasse sua condição<br />

individual e partícipe do mundo mais amplo e<br />

gregário.<br />

( 7 ) Numa tarefa interessante, PIAGET (1993)<br />

dava objetos conhecidos para que crianças<br />

apalpassem sem vê-los. Depois, ele pedia para<br />

que elas os <strong>de</strong>senhassem. Desse modo, a tarefa<br />

consistia primeiro em traduzir a percepção<br />

tátil-cinestésica em percepções visuais e, num<br />

segundo momento, na construção <strong>de</strong> uma <strong>imagem</strong><br />

visual que exprimisse os resultados da interação.<br />

Explorando dados obtidos em tarefas<br />

semelhantes, Piaget propôs a continuida<strong>de</strong><br />

percepção-<strong>representação</strong>. Por exemplo, a abstração<br />

das formas.<br />

(8) "Eikon", do grego, significa <strong>imagem</strong>, ícone.<br />

(9) O processo <strong>de</strong> construção das representações<br />

sociais não é consi<strong>de</strong>rado um evento, mas um<br />

fenômeno psíquico em conjunção.<br />

(10)No sentido que FERRARA (1999) aplica ao<br />

termo. Cf. a semelhança com o conceito <strong>de</strong><br />

"or<strong>de</strong>nação da comunicação no território" em<br />

RAPOPPORT (1972).<br />

3. METODOLOGIA<br />

A metodologia consistiu basicamente em proce<strong>de</strong>r<br />

leituras das espacializações, na rua mais central e<br />

<strong>de</strong> maior percurso e conectivida<strong>de</strong> do bairro,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo os recintos urbanos conexos do<br />

setor historicamente representativo, utilizando-se<br />

todos os registros disponíveis (fotos, entrevistas,<br />

registros históricos oficiais ou não, observação<br />

direta em campo) num prazo <strong>de</strong> 4 semanas. Após<br />

esse período o conjunto <strong>de</strong> dados foi interpretado<br />

e voltou-se a campo para nova coleta <strong>de</strong> dados,<br />

em mais 4 semanas. Esses novos dados foram<br />

interpretados confirmando ou refutando as<br />

hipóteses <strong>de</strong> conflitos anteriormente i<strong>de</strong>ntificados.<br />

As interpretações das espacializações tinham por<br />

fim a i<strong>de</strong>ntificação dos conflitos entre formas<br />

físicas e formas sociais do recinto urbano, bem<br />

como sua localização e ocorrência. Os conflitos<br />

foram <strong>de</strong>scritos exaustivamente, na maneira <strong>de</strong><br />

antagonismos entre elementos espaciais (ausentes<br />

ou em mal estado) "versus" eventos (ativida<strong>de</strong>s<br />

prejudicadas). As <strong>de</strong>scrições relacionaram os<br />

conflitos com os fenômenos da habitabilida<strong>de</strong>,<br />

classificando-os como conflitos que afetavam a<br />

territorialida<strong>de</strong>, a privacida<strong>de</strong>, a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a<br />

ambiência.<br />

A crítica à ingênua ironia contida no uso da<br />

expressão Shakespeariana "brave new world ",<br />

mencionada no início, elucida que não existe uma<br />

percepção correta em relação à qual as <strong>de</strong>mais

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