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Construindo56portugues - Skanska

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Melhores práticas: BIM e sua<br />

aplicação em URE-RECAP<br />

O projeto de engenharia demandou<br />

160.000 horas/homem no total, das quais<br />

a equipe de Engenharia Shared Services<br />

utilizou 30.000, nos escritórios de Buenos<br />

Aires, para realizar todas as tarefas requeridas<br />

pelas especialidades de eletricidade<br />

e civil (estruturas metálicas e concreto,<br />

drenagens).<br />

Em números, o projeto contou com<br />

95 equipamentos mecânicos (rotativos e<br />

estáticos), 140 toneladas de tubulações,<br />

3.500 válvulas, 950 instrumentos, 90 km<br />

de cabos de eletricidade e instrumentos,<br />

39 equipamentos elétricos (painéis,<br />

transformadores, entre outros), 1.100m<br />

de concreto armado e 73 toneladas de<br />

estruturas metálicas.<br />

Marcelo Goland, Coordenador da<br />

disciplina Civil, nos conta que “o desafio<br />

inicial era, por um lado, superar a distância<br />

geográfica entre as equipes de projeto<br />

das disciplinas que foram executadas<br />

por nossa empresa (Civil e Eletricidade)<br />

e as demais, que foram executadas pela<br />

Promon no Brasil (mais especificamente,<br />

na cidade do Rio de Janeiro), devendo<br />

coordenar suas tarefas em um projeto<br />

bastante dinâmico. O idioma, assim como<br />

as diferenças culturais derivadas do fato de<br />

que ambas as empresas pertencem a meios<br />

culturais diferentes, e as comunicações<br />

foram outros desafios a serem vencidos.<br />

Através de um excelente trabalho<br />

de comunicação, sincronização diária<br />

da maquete e base de dados do projeto<br />

(desenvolvida em Buenos Aires e no Rio<br />

de Janeiro), além de viagens e conferências<br />

telefônicas, compromisso e responsabilidade<br />

da equipe de projeto, em conjunto<br />

com os colegas da área de Engenharia no<br />

Brasil – que ajudaram a estabelecer uma<br />

melhor comunicação –, conseguimos<br />

juntos superar esses desafios.<br />

O escopo da especialidade Civil<br />

contemplou o projeto e o cálculo das<br />

estruturas de suporte de todos os equipamentos<br />

mecânicos e suas plataformas<br />

associadas, e das instalações de tubulações,<br />

instrumentos e eletricidade. Foram elaboradas<br />

memórias de cálculo e executadas<br />

as modelagens de todas elas em PDMS,<br />

empregando as normativas brasileiras (Associação<br />

Brasileira de Normas Técnicas<br />

e Petrobras) e procedimentos Promon–<br />

<strong>Skanska</strong>, idealizados de forma conjunta<br />

para esse empreendimento.<br />

Agora é Germán Miranda, Coordenador<br />

da especialidade Eletricidade, quem<br />

assume a palavra e comenta sobre as<br />

tarefas de sua especialidade no PDMS:<br />

“Trabalhamos modelando os volumes<br />

em áreas com classificação de mistura<br />

explosiva, as instalações de força motriz<br />

(motores, canalizações elétricas, canos<br />

tipo conduíte, caixas, bandejas porta-cabo,<br />

botões de comando de motores, entre<br />

outros), e as instalações de iluminação<br />

(incluindo: dispositivos de iluminação,<br />

canalizações elétricas, caixas de passagem,<br />

painéis, transformadores e soquetes). Uma<br />

vez modeladas as instalações em PDMS,<br />

fazemos a extração, tanto dos documentos<br />

em duas dimensões como das listas de<br />

materiais”.<br />

Sandra Refosco foi quem liderou a administração<br />

da maquete eletrônica, fazendo<br />

o intercâmbio da base de dados junto<br />

à Promon e a coordenação da modelagem<br />

entre as disciplinas civil e eletricidade: “a<br />

equipe de trabalho conseguiu melhorar<br />

suas habilidades no uso do PDMS, tanto<br />

participando de atividades de capacitação<br />

externa como contando com a assistência<br />

oferecida por nossa parceira Promon,<br />

para questões específicas. O uso dessa<br />

ferramenta foi fundamental para articular<br />

a coordenação das equipes no projeto,<br />

atuando como elemento unificador de<br />

todas as especialidades. Além disso, trouxe<br />

consistência ao projeto, possibilitando<br />

a detecção e correção de interferências,<br />

superposições e/ou erros que poderiam<br />

ter sido gerados por falta de sincronização<br />

no avanço das diferentes especialidades.<br />

Assim, conseguimos monitorar a coerência<br />

entre as diferentes especialidades do<br />

projeto, já que aquilo que não pode ser desenhado<br />

(seja por interferências ou outros<br />

motivos) dificilmente poderá ser construído”.<br />

Nosso grande reconhecimento a<br />

todos os integrantes da equipe de Projeto,<br />

que, com atitude e paixão, conseguiram<br />

superar esse desafio.<br />

Agradecemos, especialmente, a colaboração<br />

para a presente nota de Sandra Refosco,<br />

Alberto Ottati, Marcelo Goland e Germán<br />

Miranda, todos integrantes de Engenharia<br />

Shared Services da <strong>Skanska</strong> LA.<br />

Imagem da maquete<br />

eletrônica desenhada<br />

com PDMS para URE-<br />

RECAP e imagem do<br />

projeto real.<br />

Construindo América Latina # 56 2010 29

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