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Nr 1091 - GOB-SC

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1<br />

JB NEWS<br />

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal<br />

www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br<br />

Informativo <strong>Nr</strong>. 1.091<br />

Filiado à ABIM sob nr. 007/JV<br />

Loja Templários da Nova Era nr. 91<br />

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras<br />

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/<strong>SC</strong><br />

Florianópolis (<strong>SC</strong>) - quarta-feira, 28 de agosto de 2013<br />

Índice:<br />

Bloco 1 - Almanaque<br />

Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa: Vantagens de um diálogo escrito<br />

Bloco 3 - IrPaulo Roberto - Maçons Célebres (Carlos de Campos)<br />

Bloco 4 - IrAquilino R. Leal : Verifique você mesmo se não temos razão<br />

Bloco 5 - Ir Marco Hans - Qual é a sua Marca?<br />

Bloco 6 - IrPedro Juk - O Delta e o Ôlho que tudo vê na Maçonaria<br />

Bloco 7 - Destaques JB<br />

Pesquisas e artigos desta edição:<br />

Arquivo próprio - Internet - Colaboradores<br />

– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br<br />

Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião<br />

deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.<br />

Hoje, 28 de agosto de 2013, 240º dia do calendário gregoriano. Faltam 125 para acabar o ano.<br />

Dia dos Bancários e da Avicultura<br />

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos


2<br />

1 - almanaque<br />

Eventos Históricos<br />

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

475 - O general germânico Orestes expulsa o Imperador Romano Júlio Nepos da capital, Ravena,<br />

e coloca seu próprio filho, Rômulo Augusto, em seu lugar.<br />

489 - O rei dos Ostrogodos, Teodorico, derrota Odoacro na Batalha de Isonzo e se instala na<br />

Itália.<br />

1521 - Os turcos ocupam Belgrado.<br />

1565 - Espanhóis fundam St. Augustine, o primeiro assentamento permanente no atual território<br />

americano.<br />

1893 - criação do Museu Paulista.<br />

1913 - A Rainha Guilhermina inaugura o Palácio da Paz na Haia.<br />

1941 - Entra no ar o primeiro programa noticioso do rádio brasileiro: o Repórter Esso<br />

1963 - acontece em Washington, a marcha para a maior assembléia em defesa dos Direitos Civis<br />

1981 - O CDC norte-americano anuncia uma alta na incidência de pneumociste e do sarcoma de<br />

Kaposi em homens homossexuais. Logo, estas doenças serão reconhecidas como sintomas de<br />

uma síndrome imunológica, a AIDS.<br />

feriados e eventos cíclicos<br />

Dia do avicultor<br />

Dia Nacional do Bancário<br />

Dia Nacional do Voluntariado<br />

Mitologia hindu<br />

Dia de Ganesha, deus com cara de elefante -<br />

Santo Católico<br />

Santo Agostinho de Hipona<br />

São Fortunato


3<br />

fatos maçônicos do dia<br />

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)<br />

1741 Nasce o Ir. Johann Wolfgang von Goethe, poeta alemão<br />

1769 Primeira ata conhecida que menciona a colação do grau de Cavaleiro<br />

Templário, no Capítulo St. Andrew Royal Arch<br />

1817 Formado o Supremo Grande Conselho dos Mações do Real Arco da Escócia<br />

1822 O brasileiro Major Ir.'.João Paulo dos Santos Barreto, 32º, recebe uma Carta<br />

Patente do Rito Escocês, outorgado pelo Consistório do GO de França. Ele<br />

instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa de Joaquim<br />

Gonçalves Ledo.<br />

1829 O Ir. João Paulo dos Santos Barreto, 32º. Recebe uma Carta Patente do Rito<br />

Escocês, outorgada pelo Consistório do Grande Oriente de França (1822). Ele<br />

instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa do Ir.<br />

Joaquim Gonçalves Ledo.<br />

1963 250 mil pessoas ouviram o discurso do líder negro Ir.'.Martin Luther King, em<br />

Washington, durante um protesto pelos direitos civis<br />

1991 Fundação da Loja Estrela do Carmo nr. 2651, de Carmo Rio Verde (GOEG/<strong>GOB</strong>)<br />

Academia Maçônica de Letras do Brasil.<br />

Arcádia Belo Horizonte<br />

www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com


4<br />

2 - OPINIão - Paixão Maçônica - Ir Sergio Quirino Guimarães<br />

O autor, Mario Gentil Costa,<br />

é médico em Florianópolis.<br />

Contato: magenco@terra.com.br<br />

Caro amigo,<br />

Recebi de "X" a auspiciosa notícia do seu debut internético e me<br />

apresso em dar-lhe as boas vindas. Há anos vínhamos sentindo sua<br />

ausência no circuito. Comporemos, agora, um "triálogo" mais substancioso,<br />

em que sua palavra amiga e sábia virá engrandecer nosso papo.<br />

Posso garantir-lhe que, convivendo com nosso amigo comum há<br />

cerca de 40 anos, só vim a conhecê-lo bem depois que iniciamos este<br />

intercâmbio pela rede. Acredito, até, que, depois disso, nos tornamos mais<br />

amigos. Atribuo esse ganho de afeto à possibilidade de podermos, cada um<br />

a seu modo, estender e aprofundar idéias que, do contrário, na<br />

convivência rotineira da vida intra-hospitalar ou associativa, em que não se<br />

tem tempo nem clima para trocar impressões mais elaboradas,<br />

restringiam-se à superficialidade e ao protocolo da cortesia e da<br />

camaradagem.<br />

Parece que o diálogo face-a-face, de certa forma, inibe as aberturas e<br />

tolhe as trocas mais confessionais. Por que será? A única explicação que


5<br />

encontro para tal limitação decorre do fato de que, falando, a gente tem de<br />

pensar mais depressa e, eventualmente, não tem tempo para explorar as<br />

idéias e os sentimentos em toda a sua profundidade. Em outras palavras,<br />

parece que a conversa pura e simples tende a ser mais superficial, e a<br />

razão mais provável disso talvez esteja nos apartes freqüentes com que se<br />

tem o pensamento interrompido.<br />

Invejo, por isso, aqueles que, sendo naturalmente profundos, são<br />

capazes de manter aceso o interesse do interlocutor e obrigá-lo ao silêncio<br />

respeitoso. E como não cheguei a este nível de conteúdo e sabedoria,<br />

sinto-me mais à vontade escrevendo do que conversando.<br />

Daí, talvez, a inibição que me possui e me domina quando sou<br />

desafiado a dar entrevistas nos meios de comunicação. Sou um<br />

perfeccionista que admira a desenvoltura com que certas figuras se<br />

impõem nesses ambientes e, por outro lado, lamento a queda de qualidade<br />

de outras igualmente respeitáveis, que, diante de um microfone, perdem o<br />

brilho e não conseguem passar dos lugares-comuns que lhes<br />

comprometem a imagem. Vejo esse fenômeno todo dia no vídeo. Além<br />

disso, preocupo-me demais com a correção da linguagem, meta difícil de<br />

alcançar no improviso diante de câmeras ou de platéias mais exigentes.<br />

Palestras, conferências, seminários e quejandos simplesmente me<br />

apavoram. Não suporto cometer erros e só os concebo ou perdôo em<br />

rodinhas em que não se tem o compromisso da busca do ideal.<br />

Engraçado é o fato de que nunca me senti assim dando aulas, talvez<br />

pelo fato de que minha platéia era de alunos e, por conseguinte, sabia<br />

menos que eu. Será isso falta de autoconfiança? Talvez. Em contrapartida,<br />

deploro o excesso de serenidade com que alguns enfrentam esse tipo<br />

de desafio. Talvez lhes falte, justamente, o contrário: - a autocrítica. São<br />

os famosos caras-de-pau de que estamos sempre rodeados. E o mais triste<br />

é que muitos desses chegam ao estrelato e ocupam um pódio que não<br />

merecem. Em suma, como sempre, o segredo deve estar no meio termo.<br />

Perdoe-me se me alonguei neste contato, mas me deixei levar pelo<br />

entusiasmo de tê-lo, doravante (palavrinha que adoro), em nosso meio<br />

virtual.<br />

Mario MaGenCo


6<br />

3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "<br />

Este Bloco é produzido às quartas-feiras<br />

pelo Ir. Paulo Roberto Pinto,<br />

VMda ARLS Rei David nr. 58 (GL<strong>SC</strong>)<br />

Florianópolis - Contato: prp.ephraim58@terra.com.br<br />

Paulo Roberto<br />

Carlos de Campos<br />

Advogado, compositor,<br />

escritor e político brasileiro.<br />

*Campinas (SP), 6 de agosto de 1866.<br />

†São Paulo (SP), 27 de abril de 1927.<br />

Carlos de Campos era filho do também presidente do estado de São<br />

Paulo, Bernardino José de Campos - advogado.<br />

Formou-se em Direito em 1887, na Faculdade do Largo de São Francisco. Enquanto<br />

estudante, foi filiado no Partido Republicano paulista, participando dos movimentos<br />

favoráveis à Abolição da Escravatura e da Proclamação da República, ao lado,<br />

principalmente, de seu progenitor.<br />

Entre os anos de 1887 e 1891, advogou no município de Amparo (SP). Quando<br />

então, iniciou na política, como membro do conselho da intendência municipal<br />

daquela cidade, no ano de 1890. Localidade conhecida na época, como um<br />

importante centro de cafeicultura.<br />

Era compositor e estudioso da música. Foi fundador e membro da Academia<br />

Paulista de Letras, sendo titular da cadeira nº 16, cujo Patrono é Américo Campos.


7<br />

Tornou-se, em seguida, deputado estadual entre 1895 e 1915, presidindo a<br />

Assembléia Legislativa de 1907 a 1915. Durante esses mandatos, também exerceu<br />

o cargo de Secretário da Justiça do governo Campos Salles. Após, elegendo-se<br />

deputado federal, cumprindo seu mandato entre 1918 e 1923. Passando a atuar na<br />

esfera federal, se tornou líder da maioria, no governo do presidente Epitácio<br />

Pessoa.<br />

Enfim, foi deputado estadual e federal, senador, ministro de estado e presidente<br />

(governador) do estado de São Paulo entre 1924 e 1927. Por seu intermédio foi<br />

criada a extinta Guarda Civil daquele estado da Federação. Nessa administração,<br />

também foi criada a Força Pública, que passou a operar com uma esquadrilha de<br />

aeroplanos.<br />

Foi o décimo-segundo presidente do estado de São Paulo, tendo governado de 1º<br />

de maio de 1924 até o dia de sua morte, quando assumiu o governo interinamente<br />

o presidente do senado estadualena Antônio Dino da Costa Bueno, como 13º<br />

presidente, em virtude da renúncia do vice-presidente do estado, coronel Fernando<br />

Prestes de Albuquerque.<br />

Em seu governo estadual, no dia 5 de julho de 1924, eclodiu a Revolução dos<br />

Tenentes, obrigando-o a se refugiar em Guaiaúna, onde estavam concentradas as<br />

forças legalistas. O Palácio dos Campos Elísios, sede do governo paulista, começou<br />

a ser incessantemente bombardeado pelas forças revoltosas, tendo sido um de seus<br />

filhos atingido na perna por estilhaços.<br />

Carlos de Campos, depois de abrigar sua família em casa de parentes, determinou,<br />

estratégicamente, que todos membros do governo se retirassem para Quitaúna<br />

(bairro do município de Osasco - SP), na época, denominada Guaiaúna, que passou<br />

a ser a sede provisória do Governo Estadual, até os revoltosos serem derrotados.<br />

Busto de Carlos de Campos por Ettore Ximenes (Acervo do Palácio dos<br />

Bandeirantes -SP.)<br />

Por determinado período a famosa Avenida Paulista, na capital, teve<br />

seu nome alterado para "Carlos de Campos".<br />

Maçonaria e... Crê-se que Carlos de Campos tenha sido Iniciado nos<br />

Augustos Mistérios, após 1887, no município de Amparo (SP), na Loja<br />

Maçônica “Trabalho”, cujo fundador, consta ter sido seu genitor, em 6<br />

de abril de 1872.<br />

Segundo autores de artigos maçônicos, tais como, Ângelo Giusti, quando se reporta<br />

em “A Maçonaria no Estado de São Paulo no Centenário da Independência”,<br />

retratou nosso biografado, como Grão- Mestre Adjunto do Grande Oriente do<br />

Estado de São Paulo, no ano de 1891. Contudo, é bom que se saiba, que naquela<br />

oportunidade só havia no referido Estado, um Delegado do Grande Oriente do Brasil<br />

- Ir.: Carlos Reis.


8<br />

Convém realçar, que no Oriente em evidência, foi “fundada” e “regularizada”, no<br />

ano de 1889, uma Grande Loja Provincial de São Paulo, trabalhando no Rito<br />

Escocês. E, a criação desta, surgindo por iniciativa das Lojas “Piratininga”,<br />

“Amizade”, “América” e “7 de Setembro”. Assim, sendo distinguidas com o título de<br />

“Beneméritas”, através do Decreto nº 91 de 24 de setembro de 1891.<br />

Interessante, que na Administração da referida Grande Loja, encontrou-se a<br />

seguinte nominata: Grande-Venerável.: Francisco Rangel Pestana (futuro Grão-<br />

Mestre do Grande Oriente do Brasil), 1º Grande-Vigilante Carlos Reis, 2º Grande-<br />

Vigilante Jesuíno Antônio de Castro, Grande- Orador Luiz de Toledo Piza e Almeida.<br />

Onde não se encontra no restante do Quadro de seus Obreiros, o nome de Carlos<br />

de Campos.<br />

A Grande Loja em questão foi convertida em Conselho Kadosh do Estado de São<br />

Paulo, através do Decreto nº 101, de 7 de março de 1892, e sendo então criada,<br />

pelo mesmo dispositivo, uma Grande Loja do Estado de São Paulo, esta abatendo<br />

suas Colunas, pelo Decreto nº 137 de 22 de dezembro de 1896.<br />

Mais adiante, pelo Decreto nº 159, de 4 de setembro de 1899, foi reerguida essa<br />

Grande Loja, entretanto, tendo o seu nome mudado para Grande Oriente Estadual<br />

de São Paulo, pelo Decreto nº 196, de 1º de outubro de 1901. E, aí, uma vez mais,<br />

o nome de Carlos de Campos, não aparece uma vez sequer...<br />

Certamente, Ângelo Giusti, informou a quem pôde pela influência do Dr. Carlos<br />

Reis, político, até influente, de época, sobre o conhecimento de seu amigo, aqui<br />

biografado. Ainda mais, que Carlos de Campos, tinha sido um dos diretores do<br />

jornal “Correio Paulistano”, quando profissionalmente, conviveram ele e, o escritor<br />

em questão.<br />

Por todos esses aspectos, é que se acredita que Carlos de Campos tenha sido<br />

maçom e, Obreiro da Loja “Trabalho”. Também, acredita-se que devido a sua vida<br />

profana de político atuante, tenha chegado a um possível adormecimento; ainda<br />

mais, em face da política separatista e sórdida de Martin Francisco Ribeiro de<br />

Andrada, fundador no ano de 1893, do Grande Oriente do Estado de São Paulo,<br />

tendo este, deixado de existir antes de 1901.<br />

Também, deve-se fazer menção, que em decorrência do exposto, a Loja “Trabalho”<br />

até aqui citada, permaneceu ociosa entre os anos de 1893 e 1895. Retornando ao<br />

Grande Oriente do Brasil, somente a partir de 1896, quando já estava em seu final<br />

de vida, Martin Francisco Ribeiro de Andrada e quando então, se tornou Venerável<br />

Mestre da respectiva Oficina, o Ir.: José Pinto Nunes Júnior.


9<br />

4 - Aquilino r. leal<br />

O Ir Aquilino R. Leal<br />

escreve neste espaço às<br />

quartas e domingos<br />

Fato: O criador e responsável por este semanário eletrônico[1] tem recebido<br />

algumas correspondências eletrônicas (poucas por sinal... poucos temarranco de ler<br />

o que escrevemos!) sobre os temas abordados nesta coluna; todas as<br />

correspondências de conteúdo em essência igual: nosso constante ataque(?!) à<br />

Ordem, às GQC (Grande Qualquer Coisa), aos GQC, às próprias Lojas e<br />

especialmente aos Irmãos; apenas „ataques‟ e nenhum enaltecimento.<br />

Em primeiro lugar, não atacamos! Apenas apresentamos fatos... Fatos verídicos!<br />

Em segundo lugar, prestar louvores a quem ou a que? Não há muitos a fazer o que<br />

realmente deve ser feito, e se o fazem nada mais fazem o que é por obrigação,<br />

devoção e juramento para ser feito, portanto, também injustificável qualquer<br />

confete – diplomas e outros papeis, além de medalhas, já circulam em abundância,<br />

todos eles de „valor duvidoso‟ e a maioria desses papéis nem serve para a primeira<br />

higiene do orifício circular corrugado localizado na região ínfero lombar de quem o<br />

recebe...<br />

Mas se você Irmão leitor ainda pensa que as coisas não são bem assim o<br />

desafiamos a fazer em vossa Loja a encenação que estamos propondo tendo por<br />

meta verificar o desprezo e a falta de percepção sobre o Irmão próximo,<br />

especialmente quando o Irmão próximo não está tão próximo assim.<br />

O processo da encenação é o seguinte:<br />

Inicialmente compartilhe a um Irmão relativamente polêmico, pouco popular e de<br />

tenra na Ordem (pode até ser MM), a ideia da experiência – ele tem que estar<br />

em dia com a Loja e sem alguma tarefa/cargo sob sua responsabilidade. Peça esse<br />

Irmão cobaia - será chamado Irmão Cobaia doravante - para faltar a uma Sessão<br />

sem qualquer aviso a respeito enquanto você assume a postura de um crítico<br />

observador em tal Sessão. Perceberás que poucos percebem a ausência do Irmão...<br />

E se percebem não se manifestam!<br />

Durante a semana mantem contato com o Irmão Cobaia: lamentavelmente<br />

constatarás que nenhum Irmão terá feito uma mera ligação para saber o que<br />

possivelmente aconteceu! Certamente todos os „brothers‟ estarão absorvidos pelas<br />

atividades de sobrevivência, do dia a dia! Pelo menos é que argumentarão se<br />

perguntados.<br />

Que aconteceu com a dita irmandade? Esvaiu-se pelo ralo! Irmão é só Irmão no dia<br />

da reunião e quando presente! E olhe lá!<br />

Convide novamente o Irmão Cobaia para faltar outra vez, exatamente na Sessão


10<br />

imediatamente seguinte.<br />

Não havendo qualquer manifestação quanto à ausência do faltoso (e isso<br />

acontecerá!) fazei ligeiro comentário a respeito da falta, pela segunda vez<br />

consecutiva, do Irmão. Que ouvirás? Algo parecido como: “Se ele não veio é porque<br />

não quis ou por estar envolvido em alguma atividade profana.” Ou “A Maçonaria<br />

não obriga a ninguém a comparecer nem vai buscar os Irmãos em casa...” Alguns<br />

mais taxativos dirão: “Ele é grande e sabe muito bem de suas obrigações!” E por aí<br />

adiante como: “É mesmo! Nem percebi a ausência dele!”. Lá dentro nenhuma<br />

palavra a respeito... Nem do próprio Hosp! Durante esta outra semana mantém<br />

contato com o Irmão Cobaia colocando-o a par da evolução da experiência...<br />

Novamente não haverá contato dos outros Irmãos... Nada! Temos certeza!<br />

Novamente pede para ele faltar pela terceira vez seguida... Lamentavelmente verás<br />

que o cobaia está esquecido por quase todos! Não pelo Tes! Especialmente se é<br />

chegado o „peidei‟! [2]<br />

Lá dentro faz uso da palavra para comentar o fato fazendo um pequeno drama e<br />

„inventando um pouquinho‟, dando a entender que, pelo que sabes, o Irmão Cobaia<br />

passou por uns apertos quanto à saúde e certamente por isso está impossibilitado<br />

de comparecer às Sessões... Todos ouvirão, poucos argumentarão e nenhum terá a<br />

„coragem‟ de entrar em contato com o Irmão Cobaia nos dias seguintes!<br />

Não duvide! Não duvide de nós! Experimente! Faça a experiência! Ou então cale-se<br />

sobre este assunto para sempre!E não nos critique...!<br />

Cadê a tão propalada irmandade? A tão apregoada ajuda?<br />

Ao final da experiência você terá constatado que nenhum dos ditos irmãos entrou<br />

em contato com o „bro‟ Cobaia... Ficou esquecido...<br />

Veja bem até onde pode ir a tal malograda atitude dos irmãos (não Irmãos!):<br />

suponha que Irmão Cobaia tenha sido submetido a uma cirurgia de emergência, a<br />

família no afã que tal situação requer esquece, ou não sabe, que tinha de avisar a<br />

Loja; por outro lado as pessoas que o cercam a maioria ignora ser ele maçom (para<br />

alguns isso é um segredo a ser guardado a sete chaves... Talvez por vergonha de<br />

sê-lo!) de modo que „ninguém fica sabendo de ninguém‟! Contudo a ausência do<br />

Irmão à reunião é o aviso que ele esta incapacitado a comparecer à sessão, pelo<br />

menos é o acreditamos e o que acreditaria o Irmão Moribundo!<br />

O sintomaausência cumpriu fielmente seu dever: falou, gritou, berrou, esperneou<br />

etc. contudo não conseguiu alcançar o duro coração (como se o coitado do coração<br />

tivesse alguma culpa e/ou percebesse algum sentimento!) dos irmãos. Ninguém<br />

prestou atenção a ela, Os alaridos da ausência, ninguém ouviu! Então, reinou<br />

silêncio nas colunas e no oriente e em todos os lugares! „Fora‟ e „dentro‟!<br />

Uma lástima! Uma pena... Ou será uma vergonha?!<br />

Ainda dentro das conjeturas, suponha que a intervenção cirúrgica a que<br />

supostamente foi submetido o obreiro não tenha sido um sucesso permanecendo<br />

ele internado no hospital por dias. Recebeu visitas de todos, menos dos Irmãos<br />

(Irmãos?!). Ficamos a imaginar o que se passaria pela mente do Irmão Moribundo!<br />

Deve sentir-se um segundo Cristo à cruz: Deus meu, Deus meu, por que me<br />

desamparaste?[3]Ou melhor: Irmãos meus, Irmãos meus, por que me<br />

abandonaste?<br />

Finalmente o Irmão Moribundo acaba sucumbindo à enfermidade e parte „direto e<br />

reto‟ para o OE. No enterro todos, menos os famigerados Irmãos!<br />

Na missa de sétimo dia todos, menos os „benditos‟ Irmãos!<br />

Bela atuação! Belo exemplo da Loja!<br />

Claro que o fato é imaginário mas não impossível de ocorrer... Muito pelo contrário!<br />

Decerto, se o Irmão Moribundo fosse do quadro de uma Loja em que todos não


11<br />

apenas se tratassem, mas fossem realmente Irmãos, no dia de sua ausência, ou no<br />

dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe,<br />

ainda hipoteticamente, não estaria vivo?<br />

Conclusão: Tratamo-nos por “irmãos” e muitas publicações já aconteceram<br />

tentando justificar o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração, como<br />

se o coração fosse o pivô de nossos sentimentos! Somos experts nos rituais, na<br />

legislação e no conhecimento maçônico (nem tanto assim!), isso sem mencionar a<br />

sempre movimentada língua a cuspir vaidades! E aventais cheios de babilaques!<br />

Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e, sobretudo, fraternidade<br />

para com o próximo, principalmente quando o próximo não está tão próximo assim;<br />

principalmente quando Irmão. Há grande diferença entre tratar “por” irmão e tratar<br />

“como” irmão. É mais que semântica.<br />

Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito<br />

distante, não venhamos a ser os próximos a imitar Cristo, próximo a seu último<br />

suspiro na cruz!Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? MeusIrmãos<br />

meus, Irmãos meus, por que me desamparaste?<br />

NOTAS:<br />

[1]<br />

Alusão ao semanário FOLHA MAÇÔNICA<br />

[2]<br />

Payday – dia de pagamento.<br />

[3]<br />

Mt. 27,46.<br />

(Madre Teresa de Calcutá)<br />

Material assinado pelo Ir Aquilino R. Leal, engenheiro eletricista, professor universitário,<br />

aposentado, iniciado em 03 de setembro de 1976 no Templo Tiradentes (São Cristóvão – Rio de<br />

Janeiro - Brasil), elevado em 28 de abril de 1978 e exaltado em 23 de março de 1979 ocupando o<br />

veneralato em 05 de julho de 1988.<br />

É fundador de duas Lojas Maçônicas, entre elas a Loja Stanislas de Guaita 165 – Rio de Janeiro,<br />

ambas trabalhando no REAA.<br />

Desde 2008 é colaborador permanente do FOLHA MAÇÔNICA (folhamaconica@gmail.com),<br />

atualmente com a responsabilidade de três colunas semanais: A POLÊMICA NA FOLHA, EUREKA<br />

(TUREKA E NÓSREKA) e ENQUETE INÚTIL. Gerencia o „Ponto Cultural do Folha Maçônica‟<br />

(http://sdrv.ms/QobWqH) onde estão postados mais de 15 mil títulos sobre a Ordem e afins para<br />

livremente baixar.<br />

Também colaborador permanente, desde março de 2013, com duas colunas mensais, do mensário<br />

espanhol RETALES DE MASONERÍA.


12<br />

5 - Qual é a sua marca? -<br />

Marcos Hans<br />

Mestre de Marca<br />

Capitulo Thomas Smith Webb n# 2<br />

Qual é sua marca?<br />

Companhias, organizações, paises, grupos usam suas marcas, logos, símbolos,<br />

bandeiras para identificar-se. Muitas reconhecemos um país, produto ou organização<br />

não por uma sentença ou palavra escrita, mas um símbolo. Especialmente os militares<br />

tem orgulho de seus símbolos. Nas olímpiadas, reconhecemos os atletas por suas<br />

bandeiras.<br />

No tempo dos Cezares os escravos eram marcados como se fossem gado. Marcas são<br />

usadas para mostrar qualidade e caráter. Quando se vê o esquadro e compasso sendo<br />

usado por uma pessoa, se tem a expectativa de certas qualidades nesta pessoa.<br />

No Grau de Mestre de Marca se tem uma lição muito prática, específica de como um<br />

maçom deveria viver e trabalhar. No passado era usado para identificar seu trabalho,<br />

nas construções. Hoje, faça sua marca, tenha sua marca, coloque sua assinatura,<br />

coloque seu selo ainda são usados nas empresas, por profissionais nas diversas áreas,<br />

vide o ramo automobilístico. Tudo tem a ver com qualidade e reputação de seus<br />

produtos e serviços.<br />

No grau de mestre, é permitido e exigido a feitura de sua<br />

marca com seu próprio desenho. Esta marca deve representar,<br />

interiormente, a partir de agora com mais ênfase, a qualidade de tudo<br />

o que fizemos. Nos relacionamentos, no trabalho e o orgulho que está<br />

acompanhado em tudo o que fizemos: EU FIZ AQUILO.<br />

O esquadro e o compasso é um símbolo que projeta para as pessoas que o vêem.<br />

Pode ser uma imagem positiva, indiferente ou negativa. Como está percepção será<br />

depende de como este indivíduo aja durante um longo período de tempo. Muitos de<br />

nós aceitamos ou rejeitamos produtos ou serviços de acordo com a sua marca, nome<br />

da companhia. Perguntamos-nos: Quem fez isto, quem assinou quem está por detrás,<br />

são perguntas comuns para avaliar e tomar uma decisão.<br />

Três grandes símbolos da maçonaria, o esquadro, compasso e a bíblia, sempre estão<br />

no altar de uma loja, com exceção de alguns ritos, (Moderno ou Francês). O esquadro<br />

nos ensina nos ações em relação as pessoas e o compasso nos ensina para<br />

mantermos as paixõessobre controle. A bíblia e constantemente referida nos trabalhos.<br />

E aberta e está sempre à vista do Venerável Mestre assim sua luz está sempre<br />

presente. Com raras exceções se passa entre a Bíblia (Shekinah) e o Altar, para não<br />

obscurecer sua luz. A maçonaria incentiva à leitura e estudo da bíblia, mas nas faz<br />

interpretações. Cada um deve tirar suas próprias conclusões.


13<br />

O companheiro achou uma pedra, bonita e a apresentou. Estava fora de esquadro e foi<br />

rejeitado.Não recebeu pagamento e ainda ficou com problemas porque apresentou que<br />

não era seu. Quando estamos construindo, e todos estamos construindo sem templo<br />

interior, para que fique cada vez mais bonito, harmonioso, devemos estar aberto a<br />

todas as novas ideias, sugestões porque pode ser aquela sugestão que aparentemente<br />

está fora do esquadro que pode estar faltando.<br />

Podemos tirar lições dos dois lados. O Companheiro é a mente progressiva. Os<br />

inspetores a mente conservadora. Ambas presentes na sociedade.Ambas as forças<br />

são necessárias para o progresso da humanidade, de uma organização,porque é no<br />

balanço, no equilíbrio que o progresso, o sucesso é obtido.<br />

Mesmo que o Companheiro apresente uma ideia aparentemente utópica, que os<br />

inspetores não estão dispostos a receber, é preciso lembrar que os progressos<br />

científicos, por exemplo, são penosamente lentos. Por outro lado, uma ideia radical<br />

imposta a um grupo, empresa, governo só traz discórdia. A evolução e não a revolução<br />

é o caminho do meio, é o caminho do progresso.<br />

É claro que não podemos esquecer que daquela pedra especial rejeitada que foi<br />

recuperada, havia muitas que simplesmente pertenciam ao lixo.<br />

Se não podemos aceitar uma pedra, uma ideia, um trabalho, não o julguemos por falta<br />

de conhecimento, por ser diferente peculiar ou porque está fora dos nossos padrões,<br />

ou acima do nosso nível de consciência.<br />

As ferramentas do Mestre de Marca são o malho e o cinzel, justamente para expelir a<br />

arrogância até que se transforme em compaixão, o excessivo orgulho até que se<br />

transforme em humildade, egoísmo em altruísmo. Somos lembrados disto no primeiro<br />

grau, onde devemos desbastar a pedra bruta.<br />

No grau de mestre de Marca, passagens da bíblia são lidas do altar. A parábola<br />

(Mateus, Capitulo 20, versículo 16) é para enfatizar que a diferentes níveis de<br />

consciência ao nosso redor, e nos explica que o que podes achar favorecimento,<br />

injustiça, nada mais é do que o merecimento por trabalhos já realizados, talvez até em<br />

outros tempos.<br />

O grau de mestre é prático e em resumo nos diz.<br />

Nunca peça ou pegue para si o trabalho e ações de outros.<br />

Esteja disposto, dentro de suas possibilidades de ajudar outros irmãos.<br />

Lembre-se que o dono do vinhedo pode fazer o que quiser com o que é seu.<br />

Sempre revise seu trabalho, suas qualidades, para estarem de acordo com as<br />

que o Grande Arquiteto tem em mente.<br />

A marca pessoal, o esquadro e o compasso, sempre devem ser os sinais de que<br />

somos parte de uma família na qual podemos confiar clamar por assistência, se<br />

for o caso.<br />

<br />

<br />

Referências<br />

Iniciação ao Grau de Mestre de Marca Bíblia<br />

Lições dos Graus anteriores.


14<br />

6 - o delta e o ôlho que tudo vê na maçonaria<br />

Ir Pedro Juk<br />

Ir Pedro Juk.<br />

Loja Estrela de Morretes, 3159<br />

Morretes - PR<br />

O DELTA E O ÔLHO QUE TUDO VÊ NA MAÇONARIA<br />

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />

A proposta de se escrever sobre Maçonaria requer determinados<br />

cuidados no que tange em afirmações e conceitos<br />

considerando-se que a Sublime Instituição, de forma<br />

eclética, possui em seu corolário doutrinário formas,<br />

símbolos, alegorias e expressões adquiridas ao longo da<br />

sua existência ponderando-se em sua autenticidade<br />

com os aproximados oitocentos anos da sua legítima<br />

história.<br />

A bem da verdade há que se levar em conta<br />

o período operativo da Maçonaria e sua posterior<br />

transmutação em uma Instituição especulativa que<br />

paulatinamente absorveu o feitio eclético tomando a<br />

forma de Maçonaria Simbólica com seus conceitos<br />

culturais atrelados às formas, usos e costumes dispersos conforme as latitudes do<br />

nosso Planeta, principalmente observadas às revoluções político-sociais e culturais<br />

a partir do Século XVIII.<br />

Nesse conceito o aspecto simbólico denota da pluralidade de ritos que se<br />

distinguem por duas veias principais e que atraem para si o formato Deísta-Teísta<br />

(espiritualista) e o Racional, sendo os dois primeiros de vertente inglesa,<br />

principalmente, e o último, ainda que não na sua totalidade, de ilharga francesa.<br />

De certa forma a Franco-Maçonaria Moderna possui uma definição<br />

própria que a traduz como um “sistema particular de moral, velado pela alegoria


15<br />

ilustrada pelos símbolos” (in Trabalho de Emulação). Por esse prisma a moral<br />

maçônica revela uma filosofia de trabalho, embora não se traduzindo em objeto<br />

didático contrário ao que define o método profano, ou não iniciado.<br />

Em Maçonaria os termos constituídos por “alegorias e símbolos” devem<br />

ser compreendidos como escreveu o grande maçom Goethe citando que o<br />

“simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia e, a idéia, em<br />

imagem, mas de tal maneira que a idéia continua a operar na imagem,<br />

permanecendo, porém, inacessível, mesmo que expressa pela diversidade das<br />

línguas existentes” - fato que a traduz com permanência inefável. Em se tratando<br />

da alegoria, ainda cita Goethe - “que esta transmuta os fenômenos visíveis em<br />

conceito e este em imagem, todavia, esse conceito permanece sempre limitado<br />

pela imagem, capaz de ser compreendido e possuído por ela e inteiramente<br />

exprimido por essa mesma imagem”. A bem da verdade esse formato autêntico<br />

exprime que um símbolo não é apenas um sinal visível, contudo uma arras<br />

produtiva – A. Kirchgassner in La Puissance des Signes, pp. 119-120.<br />

Não raras vezes em inúmeros escritos maçônicos há o equívoco em se<br />

empregar termos alegóricos e simbólicos como sinônimos, entretanto na<br />

terminologia correta, nem o termo alegoria e símbolo bem como os adjetivos<br />

correspondentes são sinônimos. Cite-se o exemplo de um triângulo que é um<br />

símbolo e a Lenda de Hiran que corresponde a uma alegoria.<br />

Ainda se referindo ao que exprimiu Goethe com suas autênticas noções,<br />

estas muitas vezes se tornam obscurecidas por uma literatura ocultista que<br />

despreza os aspectos de autenticidade, profanando pura e simplesmente o ideário<br />

maçônico no sentido literal da palavra.<br />

II – O DELTA NA MAÇONARIA – UM CONCEITO SIMBÓLICO.<br />

A despeito das considerações conceituais concernentes ao “Delta” é<br />

primário se compreender a localização no quadrante da Loja maçônica desse<br />

importante símbolo. Para tanto o Oriente – substantivo masculino (do latim: oriens,<br />

entis = sol nascente) enfoca o lugar no céu onde o Sol nasce – nascente, levante,<br />

leste. É também o conjugado de países situados a leste da Europa. Em uma Loja<br />

Maçônica esse quadrante corresponde ao altar mór das igrejas e ao Santo dos<br />

Santos do Templo de Jerusalém. Essa concepção é dada em Maçonaria porque no<br />

Oriente está presente a Luz e deste ponto emanam as decisões sábias que se<br />

espalham no Ocidente figurando-se no ato de transmitir a verdadeira Sabedoria.<br />

Nesse sentido, simbolizando o ponto cardeal de onde parte a Luz, ali e colocado o<br />

Venerável Mestre para abrir a Loja, dirigi-la e esclarece-la com as Luzes da<br />

Sabedoria.<br />

O Oriente Maçônico, para os ritos de fundo espiritualista (teísta e<br />

deísta), é considerado o plano espiritual enquanto que os de fundo racionalista ele<br />

é o plano mental, ou a sabedoria.<br />

Pela importância do quadrante oriental na Maçonaria, ali está presente o<br />

símbolo da divindade que corresponde ao Delta representado pelo triângulo<br />

eqüilátero, cujo formato composto por três lados iguais concomitante aos ângulos<br />

internos de sessenta graus, enfoca segundo Plutarco, que Xenócrates o comparava<br />

a divindade, diferenciando-o de outros formatos triangulares que representavam à<br />

manifestação da materialidade humana. A guisa de esclarecimento é interessante<br />

notar o método comparativo usado por Xenócrates que confrontava o perfeito<br />

equilíbrio do triângulo eqüilátero aos atributos divinos, enquanto que os gênios<br />

eram associados ao triângulo isósceles que possui apenas dois dos seus lados iguais<br />

e por fim os homens de uma forma geral eram simbolizados pelo triângulo escaleno


16<br />

que possui todos os lados desiguais, buscando assim uma idéia mais exata e<br />

possível de todas as desigualdades propostas pela Natureza.<br />

O Delta – substantivo masculino (do grego: delta) se constitui na quarta<br />

letra do alfabeto grego, correspondendo à letra “D” do nosso alfabeto. Assim o<br />

Delta é representado por um triângulo eqüilátero que significa em geometria o que<br />

tem os lados iguais entre si, simbolizando em primeira instância os ternários ou<br />

tríades divinas aplicadas geralmente às antigas civilizações e à maioria das religiões<br />

como alguns exemplos, a saber: Brahma-Vishnu-Siva, do hinduísmo; Osíris-Isis-<br />

Hórus, dos egípcios; Shamash-Sin-Ichtar, dos sumerianos; Yang-Yng-Tao, do<br />

taoísmo, dentre outros. Alguns autores ainda preconizam a aplicação desse<br />

simbolismo também à Trindade Cristã como Pai-Filho-Espírito Santo, entretanto<br />

essa tese não é unânime de tal maneira que é contestada por muitos teólogos.<br />

Dentro do misticismo o Delta por um aspecto assume a conciliação dos<br />

antagônicos pelo ternário o que traduz o formato da unidade ternária e também o<br />

primeiro plano do elemento geométrico que se individualiza como elemento de<br />

unidade constituída pelo equilíbrio do número três. Por outro feitio o Delta exprime<br />

a natureza neutra e por assim ser representa o perfeito equilíbrio entre os três<br />

aspectos da divindade, cujo ápice voltado para cima simboliza as qualidades<br />

espirituais, enquanto que o ápice voltado para baixo sugere as manifestações de<br />

materialidade.<br />

Ainda de forma ilustrativa, entretanto sugestiva para o estudo<br />

maçônico, o delta é também a foz caracterizada pela presença de ilhas de formação<br />

aluvionar que geralmente possui silhueta triangular, assentadas à embocadura de<br />

um rio e que forma canais até o mar. Foi, por exemplo, pelo formato do Delta do<br />

Rio Nilo que os egípcios criaram a geometria no intuito de medir as terras férteis<br />

deixadas pelas enchentes desse Rio em sua foz. Os gregos, perscrutando a<br />

geometria, conduziram-na à Grécia e deram-lhe uma concepção filosófica de<br />

Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo manifestado pelo Grande Geômetra,<br />

principio este que viria assumir mais tarde o nome Daquele que arquitetou o<br />

Universo.<br />

O Delta na Maçonaria é indubitavelmente um dos principais símbolos,<br />

sendo assim chamado de “Delta Radiante”, ou “Luminoso” localizado geralmente e<br />

de acordo com os Ritos que o adotam ao centro do Retábulo do Oriente, sob o<br />

dossel, porém na parte mais alta de tal maneira que nada possa ocultá-lo, ficando<br />

assim visível à compreensão de todos os componentes da Oficina reunida. A sua<br />

presença na Loja reproduz a compleição da divindade, ou o “Grande Arquiteto do<br />

Universo”, tomada a consideração de que o “canteiro” (Loja) de forma mística,<br />

também representa um segmento do Universo (Cosmos) – a Maçonaria é universal<br />

e o Universo é uma oficina.<br />

Filosoficamente um triângulo isolado pode ter outras interpretações,<br />

porém no Oriente da Loja, mote desse arrazoado, ele representa a Suprema<br />

Perfeição, o Uno, o Ser dos Seres, a Suprema Sabedoria, enfim, a todos os infinitos<br />

atributos quanto se possa referir ao “Grande Arquiteto do Universo”.<br />

III – O OLHO ONIVIDENTE.<br />

Olho – substantivo masculino (do latim: oculum), reporta-se ao órgão<br />

da visão; a vista: a percepção operada pelo sentido da visão.<br />

No conceito simbólico, para alguns autores o olho é tomado como<br />

representação do “Arquiteto Criador”, porém essa parece uma tese limitada de<br />

interpretação. Baseando-se nos antigos mistérios o olho, de forma simbólica, está<br />

mais de acordo com o conceito de clarividência mais elevada, o que denota a


17<br />

onisciência da divindade. Na Índia era ele representado como o “olho de Shiva”,<br />

enquanto que no antigo Egito Osíris era representado pelo símbolo de um “olho<br />

aberto”.<br />

Em Maçonaria, o “Olho Onividente”, em linhas gerais, objetiva<br />

representar a mente onisciente do Criador que tudo vê, portanto tudo conhece e<br />

observa, vislumbrando-se num símbolo de Consciência Divina, ou mesmo<br />

Consciência Cósmica e ainda, segundo alguns místicos, de Consciência Universal.<br />

Esse formato não implica em nenhuma conotação religiosa, porém o de<br />

um governo da Natureza e do coração do próprio Homem. Assim, de acordo com a<br />

tese, o Olho vigilante, regendo a Natureza e o Homem com parte dela integrante,<br />

dirige o funcionamento de todas as Leis Cósmicas.<br />

Por esse aspecto é que provavelmente os maçons especulativos tiraram<br />

esse importante símbolo das nações da Antiguidade - “Ambos, hebreus e egípcios,<br />

ao que parece, fizeram derivar o seu uso da inclinação natural das mentes<br />

figurativas de escolher um órgão símbolo da função que se entende estar<br />

desempenhando particularmente” – Albert G. Mackey in An Encyclopedia of<br />

Masonry- Chicago, 1.925.<br />

De maneira geral na Maçonaria o simbolismo do Olho que está presente<br />

nas jóias dos Grãos-Mestres, de Mestres Instalados e até no Delta Radiante, no<br />

caso de alguns ritos, seria o Olho Onividente, ou o Olho que Tudo Vê,<br />

representativo da divindade que, de forma mais sucinta, a despeito de outras<br />

considerações, deve vigiar os passos do Iniciado.<br />

Esse feitio é baseado nos mitos solares da Antiguidade – base de todas<br />

as religiões – onde dentre os Persas, por exemplo, o Olho era a representação de<br />

Ormuz (o Sol), portanto, a Luz. Esse aspecto é considerado como ponto de partida<br />

para tantas outras civilizações que adotaram o Olho como símbolo da sabedoria, do<br />

discernimento e do equilíbrio. É bem verdade que por esse prisma o símbolo fica<br />

mais bem adequado quando representado na ornamentação dos paramentos dos<br />

dirigentes maçônicos. Já, este associado ao Delta, ou inscrito no mesmo, é também<br />

o símbolo da Sabedoria, entretanto mais apropriado para os ritos racionalistas,<br />

enquanto que aos ditos espiritualistas seria mais apropriada a presença do nome<br />

inefável de Deus segundo a doutrina hebraica e é constituído pelo Tetragrama “Iôd,<br />

Hé, Vav, Hé.<br />

III– ALEGORIA DO DELTA – O OLHO ONIVIDENTE E O TETRAGRAMA<br />

HEBRAICO.<br />

Dadas às considerações supracitadas no que tange a diferença entre<br />

símbolo e alegoria, cabe aqui salientar a formatação de trabalho de uma Loja<br />

Maçônica que é regida na Moderna Maçonaria pelos conhecidos “Ritos”. Faz-se<br />

cogente então, para o estudante de Maçonaria, compreender que a Sublime<br />

Instituição é mesmo uma só e objetiva a reconstrução e o aperfeiçoamento do<br />

Homem, contudo, a forma de trabalho, embora muitas vezes de forma sutil,<br />

diferencia-se umas das outras, de tal maneira que este fato é regido pela liturgia e<br />

ritualística de cada rito específico, conjugados estes pelo apelo espiritualista<br />

(deísmo-teísmo), além dos que possuem as vertentes do racionalismo.<br />

Uma breve explanação - os ritos teístas se diferem um pouco daqueles<br />

chamados deístas – em linhas gerais, ambos preconizam a crença na existência de<br />

“Deus”, porém o primeiro (teísmo) promulga a interferência do Criador diretamente<br />

nas coisas existentes, inclusive, no próprio Homem. Em filosofia é a doutrina que<br />

admite a existência de um Deus pessoal, causa do mundo. Já o segundo (deísmo),<br />

preconiza também existência de Deus, todavia, sem uma interferência direta. Em


filosofia é o sistema ou atitude dos que, rejeitando toda a espécie de revelação<br />

divina e, portanto toda a autoridade de qualquer Igreja, aceitam, todavia, a<br />

existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que poderá<br />

ou não haver influído na criação do Universo. Já para os ritos ditos racionalistas<br />

estes não devem ser rotulados como ritos ateus ou mesmo agnósticos, porém na<br />

sua exegese deixa aos Homens a consciência de liberdade de escolha sem que haja<br />

interferência desta ou daquela religião e mesmo opiniões pessoais. Em filosofia o<br />

racionalismo é a doutrina que considera ser o real plenamente cognoscível pela<br />

razão ou pela inteligência, em detrimento da intuição, da vontade, da sensibilidade,<br />

etc. Ainda em filosofia essa doutrina admite, quanto à origem do conhecimento,<br />

que este, em última instância, é determinado por princípios racionais, inatos ou a<br />

priori, ainda que se possa condicionar a validade do uso desses princípios à<br />

disponibilidade de dados empíricos.<br />

Quando se sugere o termo religião não há como confundi-la com<br />

diversos segmentos de Igrejas e formatos religiosos existentes. Por exemplo: o<br />

Cristianismo – doutrina dos que professam a crença e fé em “Jesus Cristo”, engloba<br />

o Catolicismo, os Evangélicos, os Protestantes, etc., portanto a religião Cristã<br />

implica na crença e nunca no formato construído pelos Homens.<br />

A crença na existência de “Deus” envolve então na hodierna Maçonaria,<br />

de forma simplificada, porém nunca laudatório o que se poderia chamar de “ritos<br />

espiritualistas”, já que estes propõem o aperfeiçoamento do espírito e sua<br />

prevalência sobre a matéria como uma das divisas do aprimoramento humano na<br />

construção de um templo à virtude universal.<br />

Voltando ao tema desse arrazoado no que se refere ao símbolo do Delta<br />

e do Olho Onividente em Maçonaria, tratar-se-á agora da união dessas importantes<br />

insígnias emblemáticas.<br />

Nessa conjunção o Delta representa a Verdade e mostra a perfeição em<br />

consonância com o atributo ternário do presente, passado e futuro associado às<br />

ações da Sabedoria (Olho), implicando que a Verdade como expressão fiel do que<br />

é, foi e será – o passado fora um dia presente e futuro; o presente foi um dia<br />

futuro e será um dia passado. O futuro inquestionavelmente será um dia presente e<br />

posteriormente será passado.<br />

Esse encontro de circunstâncias que envolvem tal conjunção simbólica<br />

demonstra uma mensagem de alegoria representada no seio de uma Loja<br />

Maçônica. Essa alegoria, mais de fundo racionalista, seria mais bem aplicada, por<br />

exemplo, no Rito Moderno, ou Francês aliado a outros ritos que efetuam uma<br />

liturgia de cunho lógico e natural (intelectual).<br />

Obviamente essas afirmativas são bastante superficiais e não têm a<br />

pretensão de esgotar o assunto, porém é importante lembrar que em Maçonaria os<br />

símbolos falam por si contrariando aos que apregoam uma licenciosidade de<br />

interpretação.<br />

Para os ritos ditos espiritualistas, a exemplo do Rito Escocês Antigo e<br />

Aceito, seria mais correto inscrever a letra hebraica “Iôd”, ou ainda o tetragrama<br />

(quatro letras) hebraico “Iôd-Hé-Vav-Hé, da direita para a esquerda para lembrar o<br />

nome inefável d‟Aquele que É, Foi e Será (Êxodo, cap. 3, vs. 13, 14), reportando<br />

aos maçons a presença dos atributos da perfeição divina (os três lados do triângulo<br />

eqüilátero) e o nome divino cuja pronúncia é inefável, porém constituída por quatro<br />

letras cuja soma com a tríade conduz à criação (sete).<br />

A bem da verdade, os estudos sobre o Tetragrama sagrado assumem<br />

posições bastante variegadas e complicadas, entretanto é mister que sua<br />

conjugação esteja referendada ao “Verbo, Logos, Princípio e Movimento” o que se<br />

resume como a “Causa das Causas”. Nesse sentido essa alegoria conduz a presença<br />

18


19<br />

inefável de “Deus”, ou o Símbolo das Causas Primárias que é revelada na Maçonaria<br />

de cunho espiritualista como o “Grande Arquiteto do Universo”.<br />

Os ritos de cunho espiritualista possuem um sutil apelo e ao mesmo<br />

tempo formatos de agradecimentos ao “Criador” quando evocam o nome do<br />

“Grande Arquiteto do Universo” no empenho de suas empreitadas o que denota um<br />

costume haurido dos antigos canteiros medievais e a influência naquela<br />

oportunidade da Igreja-Estado. É, portanto natural esse procedimento, desde que<br />

não haja nenhuma concepção dogmática orientada por esta ou aquela religião nos<br />

princípios da Moderna Maçonaria.<br />

Existem ainda algumas concepções temerárias propostas por alguns que<br />

vislumbram a colocação da letra “G” no centro do Delta. Ufanam (verbo transitivo<br />

direto) alguns que a letra G é a representação inicial do nome de “Deus”. Ora, é<br />

bem verdade que para alguns idiomas isso realmente acontece como é o caso do<br />

vernáculo inglês onde “Deus” é “God” e na língua germânica é “Gott”. Agora na<br />

língua latina é a letra D que prevalece – “Dieu”, em francês; “Deus”, em português;<br />

“Dio”, em italiano, etc. A letra G é, como se poderia dizer o símbolo mais genuíno e<br />

universal da Maçonaria e exprime a palavra “Geometria”. Ainda outros tentam de<br />

forma equivocada defini-la como Gênio, Gnose, Geração, etc. As iniciais até<br />

coincidem, porém em Maçonaria não existe espaço para elucubrações temerárias.<br />

A guisa de esclarecimento seguem alguns tópicos que caracterizam os<br />

ritos ditos espiritualistas: a presença de um Livro da Lei religioso (Bíblia cristã, Torá<br />

hebraica, Corão dos muçulmanos, dentre outros), abertura e leitura de trechos<br />

religiosos da Bíblia; preces de agradecimento no encerramento dos trabalhos;<br />

evocações e orações durante as iniciações; no Rito Adonhiramita a formação de<br />

pálio e cerimoniais de incensação, etc.<br />

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

A despeito do que aqui se procurou demonstrar de forma condensada no<br />

tocante a alguns aspectos que abrilhantam a riqueza simbólica da Maçonaria,<br />

tratou-se também da seriedade com que se deve observar e interpretar esses<br />

ideogramas. Patentemente seria impossível de se esgotar o assunto nessas poucas<br />

laudas aqui apresentadas, contudo fica concreta a preocupação com a autenticidade<br />

das afirmações.<br />

Com base nos escritos do saudoso Mestre Theobaldo Varoli Filho, há que<br />

se ponderar, contudo que nenhum maçom deve partir para a adoração de um<br />

símbolo. A Ordem Maçônica assim os admite como recursos ou meios de inspiração,<br />

contrária a qualquer prática de idolatria. A Maçonaria é uma comunhão de homens<br />

de todas as crenças, porém norteados para a Lei Moral, a Ética e a consciência da<br />

existência de um Princípio Criador. A Maçonaria não deve sob qualquer hipótese ser<br />

considerada uma religião, nem mesmo uma seita. Em síntese, os símbolos, as<br />

alegorias e a iniciática maçônica são meios propostos de comunicação e não meros<br />

instrumentos de adoração. Enfim, na Maçonaria, a religião de cada Irmão é<br />

rigorosamente respeitada, todavia não é dado a ninguém permissão para fazer da<br />

sua crença um proselitismo religioso dentro das Lojas.<br />

Pedro Juk<br />

Março de 2.010.


20<br />

ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO.<br />

VAROLI F°, Theobaldo – Curso de Maçonaria Simbólica, Editora A Gazeta Maçônica S/A, São Paulo,<br />

1.975.<br />

MELLOR, Alec – Dictionnaire Des Franc-Maçons et de La Franc-Maçonnerie, Belfond, Paris, 1971.<br />

JUK, Pedro – Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom, A Trôlha, Londrina, 2007.<br />

__________ – Instruções para o Aprendiz Maçom, <strong>GOB</strong>, Curitiba, 2008.<br />

KIRCHGNASSER - La Puissance des Signes, Dervy, Paris, 1.935.<br />

ANDERSON, James - As Constituições dos Franco-Maçons, Londres, 1.723.<br />

D’ALVIELLA, Origens do Grau de Mestre na Maçonaria, Bruxelas, 1.928.<br />

LANTOINE, Albert – A Franco-Maçonaria na Intimidade, Dervy, Paris, 1.925.<br />

BOUCHER, Jules – A Simbólica Maçônica, Dervy-Livres, Paris, 1979 – Editora Pensamento, São Paulo,<br />

2002.<br />

ASLAN, Nicola – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria Simbólica, Volume I, A Trôlha, Londrina,<br />

1.996.<br />

____________ – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria Simbólica, Volume III, A Trôlha,<br />

Londrina, 1.996.<br />

CASTELLANI, José – Dicionário Etimológico Maçônico, D, E, F, G, A Trôlha, Londrina, 1.990.<br />

________________ – Dicionário Etimológico Maçônico, M, N, O, P, A Trôlha, Londrina, 1.992.<br />

________________ – Curso Básico de Liturgia e Ritualística, A Trôlha, Londrina, 1.991.<br />

________________ - Rito Escocês Antigo e Aceito. História Doutrina e Prática, A Trôlha, Londrina. 1992.<br />

EMULAÇÃO, Trabalhos de – Rituais ingleses.<br />

MACKEY, Albert G. Mackey - Encyclopedia of Masonry- Chicago, 1.925.<br />

ACEITO, Rito Escocês Antigo e – Rituais diversos, <strong>GOB</strong>, GOP, GOIP, GOSP, GLSP.<br />

ADONHIRAMITA, Rito – Rituais diversos, <strong>GOB</strong>, GOP.<br />

MODERNO, ou Francês, Rito – Rituais Diversos, <strong>GOB</strong>, GLNF, GOP.<br />

AURÉLIO, Dicionário da Língua Portuguesa – versão eletrônica, Positivo Informática, 2.010.


21<br />

7 - destaques jb<br />

Lojas Aniversariantes da GL<strong>SC</strong><br />

Data Nome Oriente<br />

30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul<br />

30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte<br />

31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis<br />

01/09 Fraternidade Blumenauense Blumenau<br />

05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó<br />

08/09 Sentinela do Sul Tubarão<br />

17/09 Universo Florianópolis<br />

17/09 Universo II Florianópolis<br />

17/09 Universo III Florianópolis<br />

20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis<br />

Lojas Aniversariantes do <strong>GOB</strong>/<strong>SC</strong><br />

Data Nome Oriente<br />

29.08.97 Horizonte de Luz - 3085 Xanxerê<br />

01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis<br />

03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis<br />

08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis<br />

09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque<br />

10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna<br />

11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas Florianópolis<br />

do Rito de York<br />

12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul<br />

12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara


22<br />

Lojas Aniversariantes do GO<strong>SC</strong><br />

Data Nome Oriente<br />

27/08/1996 Ciência E Liberdade Itajaí<br />

03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis<br />

09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas<br />

09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau<br />

16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis<br />

18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas<br />

20/09/1948 Luiz Balster Caçador<br />

20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho<br />

29.08<br />

5ª-feira<br />

Loja Templários da Nova Era - GL<strong>SC</strong><br />

Programação da semana<br />

Data Loja Local Ordem do Dia Venerável<br />

Templários Canasvieiras Palestra do Ir Geraldo Clovis Petry<br />

da Nova Era<br />

Morgado da Loja Alferes 9158-2857<br />

(Sessão no<br />

Tiradentes, que falará sobre<br />

Grau de MM.<br />

"Aspectos Morais Extraídos no<br />

com para-<br />

Grau de Mestre do REAA"<br />

mentos<br />

apropriados


23<br />

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS<br />

AO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GO<strong>SC</strong>: Período de 25/08 a 07/09/13<br />

Elaborado pelo Ir Roberto Borba (Borbinha)- Cel. 9116-3301<br />

Data Loja Local Atividades Venerável Mestre<br />

28/08<br />

Quarta<br />

30/08<br />

Sexta<br />

31/08<br />

Sabado<br />

31/08<br />

Sabado<br />

João Marcolino<br />

Costa-128<br />

Léo Martin-84<br />

Entalhadores de<br />

Maçaranduba-131<br />

Colunas da<br />

Sabedoria - 130<br />

SERC MADRUGA-<br />

Rua Daniel Costa –<br />

Santo A. Imperatriz<br />

Associação São João<br />

Jerusalém . Barreiros –<br />

São José<br />

Rua Francisco Vegini-<br />

234<br />

Jaraguá do Sul<br />

Quiosque – Joinville<br />

Tênis Clube-Joinville<br />

Sessão de Mesa<br />

Comemorativa ao 3<br />

aniversário da loja<br />

Sessão Conjunta<br />

com a Loja José A.<br />

Lunardelli-107<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 09:30 hs.<br />

Jantar de Recepção<br />

das cunhadas<br />

neófitos<br />

VM Vitor de Oliveira<br />

Fone: 99806350<br />

VM Ewerton Alves<br />

Fone: 48.91112240<br />

VM kleiton Minatti<br />

Fone: 47.99539869<br />

VM Mário Guenter<br />

Fone: 47.84214295<br />

31/08<br />

Sábado<br />

31/08<br />

Sábado<br />

31/08<br />

Sábado<br />

31/08<br />

Sábado<br />

31/08<br />

Sábado<br />

02/09<br />

Segunda<br />

02/09<br />

Segunda<br />

03/09<br />

Terça<br />

04/09<br />

Quarta<br />

04/09<br />

Quarta<br />

Coluna da<br />

Sabedoria – 130<br />

Fraternidade<br />

Serrana – 57<br />

Templo Assoc.<br />

Maçonica 20 Agosto –<br />

Bairro Ressacada -<br />

Itajaí<br />

Rua Eduardo Hilo<br />

Fontanela – São<br />

Joaquim<br />

II Milênio – 50 Antonio Rossa –<br />

Curitibanos<br />

Fraternidade Rua Eduardo Hillo<br />

Serrana - 57 Fontanella – Próximo<br />

Passos dos Fortes<br />

– 122<br />

Templários da<br />

Liberdade - 69<br />

SEDE DA<br />

M:.R:.G:.L:.S:.C:.<br />

Colunas do Imbé-<br />

120<br />

Fraternidade,<br />

Justiça e<br />

Trabalho – 26<br />

Harmonia e<br />

Perseverança -<br />

SANJO<br />

Rua Severino Tonial<br />

S/N, - Xaxim<br />

Templo da Associação<br />

Bom samaritano -<br />

Pinhalzinho<br />

FLORIANÓPOLIS-<br />

PRAIA CAMPECHE<br />

Templo Rua 03 de<br />

Outubro - Imbituba<br />

Templo no Rua 431 –<br />

Balneário Camboriú<br />

Complexo Maçônico<br />

Eduardo Teixeira -<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 10:00 hs.<br />

Rito York c/ARLS<br />

Monteiro Lobato-<br />

132<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 16:00 hs.<br />

REAA<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 16:00 hs.<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 20:00 hs.<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação 19:00 hs.<br />

Sessão Especial<br />

19:30 dia da<br />

Independência<br />

Palestra do Grão<br />

Mestre GO<strong>SC</strong> –<br />

Alaor F. Tissot<br />

Palestra em<br />

Comemoração<br />

Independência<br />

Palestra em<br />

Comemoração<br />

VM Mário Guenter<br />

Fone: 47.84214295<br />

VM Rodovaldo Silva<br />

Fone: 49.91256616<br />

VM Hamilton Antunes<br />

Fone:49.88046536<br />

VM Rodovaldo Silva<br />

Fone:49.91256616<br />

VM Dirceu Ronnau<br />

Fone: 49.99117777<br />

V:.M:. Roque Bach<br />

Fone: 49.88121012<br />

GL<strong>SC</strong> - GO<strong>SC</strong> -<br />

<strong>GOB</strong>/<strong>SC</strong><br />

VM Geraldo Pedro<br />

Fone:48.96050757<br />

VM Luiz Carsten<br />

Fone: 47.99914455<br />

VM Ademar Arno<br />

Fone: 47.91992540


24<br />

07/09<br />

Sábado<br />

108 Camboriú Independencia<br />

Harmonia do Rua Bias Peixoto, 200 – Sessão Magna de<br />

continente - 86 Itaguaçu - Fpolis Iniciação 18:00 hs.<br />

REAA<br />

VM André Luiz<br />

Fone: 99813455<br />

O JB News também já pode ser lido no<br />

Portal do Grande Oriente do Brasil - <strong>GOB</strong>-<strong>SC</strong>. Confira<br />

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS<br />

AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL/<strong>SC</strong> - G:.O:.B:.:<br />

PERÍODO DE ATIVIDADES: 25/08 Á 07/09/2013:<br />

Elaborado Pelo Ir:. Roberto Borba ( Borbinha ) – Cel. 9116-3301<br />

DIA LOJA LOCAL ATIVIDADES OBSERVAÇÔES<br />

29/08<br />

Quinta<br />

30/08<br />

Sexta<br />

31/08<br />

Sábado<br />

02/09<br />

Segunda<br />

03/09<br />

Terça<br />

União Navegantina -<br />

3460<br />

Rua Gracelides<br />

Coelho, 333 –<br />

Centro -<br />

Navegantes<br />

Cavaleiro da Paz - Rua Gabriel<br />

3948<br />

Marciano s/n<br />

Jardim dos Lordes<br />

– São José<br />

Energia e Luz – 3130 Rua Marcolino<br />

Martina –<br />

Passagem -<br />

Tubarão<br />

Caminho da LUZ –<br />

3925<br />

Luz do Atlântico Sul-<br />

2894<br />

Rua Monsenhor<br />

Gercino – 3141 –<br />

Itaum - Joinville<br />

Rua 2.480 –<br />

431 – Centro<br />

Balneário<br />

camboriu<br />

Aniversário<br />

Loja - REAA<br />

da<br />

Consagração do<br />

Estandarte<br />

REAA<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação REAA<br />

Sessão Magna de<br />

Iniciação<br />

Presença do G.<br />

Mestre - REAA<br />

Sessão-RITO<br />

BRASILEIRO<br />

Comemorativa<br />

independência<br />

V:.M:. Cirino<br />

Adolfo Cabral<br />

V:.M:.<br />

Clóvis Goulart<br />

Debem<br />

V:.M:. Clésio de<br />

Carvalho<br />

V:.M:.<br />

Soriani<br />

V:.M:.<br />

Teixeira Jr.<br />

Sérgio<br />

Talles


25<br />

C O N V I T E<br />

A Loja Expedicionário Nilson Vasco Gondin convidando para a palestra do<br />

Irmão Walter Celso de Lima, com o tema "Ética. Objetivos: O que é<br />

ética, qual a diferença entre ética e moral, o que significa "bom” E<br />

aspectos pragmáticos”.<br />

Será amanhã, quarta-feira (28), às 20h00, no Templo do Condomínio<br />

"Amigos de Hiran" na rua Bias Peixoto nr. 200 bairro do Abraão.<br />

A nota vem assinada pelo Irmão Ademar de Souza, Venerável Mestre.<br />

O Dia do Maçom no Legislativo Catarinense<br />

IIrs Alaor Tissot (GM do GO<strong>SC</strong>); Sidinei Pacheco (Soberano Grande Comendador (GO<strong>SC</strong>);<br />

Wagner Sandoval Barbosa (GM do Gob/<strong>SC</strong>) e João Eduardo Noal Berbigier (GM da GL<strong>SC</strong>)


26<br />

A noite de segunda-feira (26) mesmo com frio de 10º, foi requintada pela<br />

Maçonaria Catarinense com a solenidade e várias homenagens no Plenário<br />

da Assembleia Legislativa em comemoração ao Dia do Maçom, com a<br />

presença dos Grão-Mestres das três Potências Maçônicas além de irmãos e<br />

familiares. O nosso correspondente, Ir Roberto Borba (Borbinha) lá<br />

estava registrando o seguinte link fotográfico:<br />

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/DiaDoMacomSolenidadeN<br />

aAssembleiaLegislativa260813?authkey=Gv1sRgCNSTxaSauOG2WA#<br />

Sessão inaugural da Loja Alvorada da Sabedoria<br />

A ARLS "Alvorada da Sabedoria" teve ontem (27) a sua Sessão inaugural<br />

no Templo do Albergue Maçônico, situado na Avenida Hercílio Luz em


27<br />

Florianópolis, com a presença do Grão-Mestre do <strong>GOB</strong>/<strong>SC</strong> Irmão Wagner<br />

Sandoval Barbosa e de diversas autoridades maçônicas.<br />

Os trabalhos foram presididos pelo Venerável Mestre Irmão Marcos de<br />

Oliveira. A Loja trabalhará no Rito York, toda quarta terça-feira de cada<br />

mês, a partir das 20h00.<br />

Na Ordem do Dia usaram da palavra o Irmão Walter Celso de Lima que<br />

falou sobre o título da Loja. Disse que "Alvorada da Sabedoria", representa o<br />

Capítulo IV do livro Provérbios da Bíblia, escrito provavelmente pelo Rei<br />

Salomão no Séc. X a.E.V.<br />

Logo em seguida o Irmão Joel Guimarães de Oliveira discorreu sobre a<br />

"Heráldica dos Emblemas" (descrição do Selo, descrição do Brasão, e<br />

descrição do Estandarte).<br />

O VM da Loja Alvorada da Sabedoria, Irmão Marcos de Oliveira, recebeu das<br />

mãos do Grão-Mestre, Ir. Wagner, a "Carta Constitutiva". A nova Loja do<br />

<strong>GOB</strong>/<strong>SC</strong> recebeu o número 150.<br />

A Diretoria provisória da Loja está assim formada: VM Marcos de Oliveira;<br />

Primeiro Vigilante Ir Joel Guimarães de Oliveira e Segundo Vigilante,<br />

Walter Celso de Lima.<br />

Acompanhe alguns registros fotográficos pelo link a seguir.<br />

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaAlvoradaDaSabedoria<br />

SessaoInaugural260813?authkey=Gv1sRgCN7Uk7O57OmqqwE#<br />

JB News repetido<br />

Um descuido da nossa parte no momento da expedição do JB News de<br />

ontem (nr. 1.090) fez com que muitos recebessem várias vezes a mesma<br />

edição. Depois que se aperta a teclinha errada, impossível retornar. Pelo<br />

nosso erro involuntário, as nossas desculpas.<br />

Frase da semana:<br />

Esta é do Ir Pedro Juk extraída do seu "Perguntas e Respostas" de<br />

ontem:<br />

" A Loja é um canteiro e nele se constrói um novo Homem. ".


29<br />

1 - Para quem gosta de pesquisar sobre Maçonaria (e lê francês):<br />

http://renaissance-traditionnelle.com/index.php/48-les-outils-de-la-recherche<br />

TAF<br />

JOEL Guimarães De Oliveira, M.·.M.·.<br />

Sapientia, Salus, Stabilitas<br />

2 - Dança e teatro. Simplesmente sensacional e linda!!!<br />

http://www.fapando.net/2013/04/grupo-deixa-juri-e-plateia-chorar-no.html<br />

3 - Se clicar no link abaixo, não se emocione!<br />

http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&feature=youtu.be<br />

4 - Show...<br />

http://www.youtube.com/watch_popup?v=IjmK2E_WJbw&feature=emshare_video_user<br />

5 - Simbolismo Maçônico em Florianópolis<br />

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/SimbolismoMaconico?aut<br />

hkey=Gv1sRgCLrLjq3ljIyqSg#<br />

fechando a cortina


Navio de cruzeiro Costa Concordia emborcado visto do espaço (jul/2012)<br />

30

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