Número 14 - Publicado em 15/04/2007 - Guia Maçônico do Rio ...
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À GLÓRIA DO G∴ A∴ D∴ U ∴<br />
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA<br />
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS<br />
Fundada <strong>em</strong> 19 de nov<strong>em</strong>bro de 1995<br />
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA<br />
Nesta edição:<br />
Ano 3, Edição nº. 0<strong>14</strong> Data: <strong>15</strong> de abril de <strong>2007</strong><br />
EDITORIAL: “Loja de Pesquisa”<br />
Editorial:<br />
“Loja de Pesquisa”<br />
Reflexão sobre Grupos de<br />
Discussão - Pág. 2<br />
JURAMENTO? - Pág. 3 3<br />
“Transmutação” - Pág. 4 4<br />
“CULTURA E MAÇONARIA”<br />
Interesses especiais:<br />
• Chico Social<br />
- Pág. 4<br />
“O que sinto após quase<br />
quatro anos de trabalho<br />
é uma satisfação enorme, de<br />
haver manti<strong>do</strong> esta Loja de<br />
Pesquisas, com suas reuniões<br />
s<strong>em</strong> interrupção”.<br />
2<br />
5<br />
Estamos nos encaminhan<strong>do</strong> para a penúltima reunião desta diretoria. Acontecerá<br />
no dia 28 de abril, às <strong>15</strong>h, no Centro T<strong>em</strong>plário.<br />
O que sinto após quase quatro anos de trabalho é uma satisfação enorme, de<br />
haver manti<strong>do</strong> esta Loja de Pesquisas, com suas reuniões s<strong>em</strong> interrupção.<br />
Houveram muitos obstáculos para chegar até aqui. Os grandes, consegui contorná-los<br />
e os pequenos foram soluciona<strong>do</strong>s. Fico me questionan<strong>do</strong> o que fiz<strong>em</strong>os de<br />
construção positiva, <strong>em</strong> favor da maçonaria.<br />
As reuniões regulares e as filiações são rotina da Loja. Aumentamos a criatividade<br />
<strong>do</strong>s Irmãos que nos antecederam, quan<strong>do</strong> passamos a executar um planejamento<br />
de Encontros Anuais. Assim, recordamos a seqüência <strong>do</strong>s Encontros:<br />
"MAÇONARIA E INFORMÁTICA", " RITOS NO GORGS" (com edição de um<br />
livro e várias solicitações de cópias), "PESQUISA DO PERFIL DO MAÇON DO<br />
GORGS" (cada participante recebeu um CD, com os resulta<strong>do</strong>s da pesquisa).<br />
Encerrar<strong>em</strong>os nosso mandato <strong>em</strong> junho de <strong>2007</strong>, com a entrega de um CD, ou<br />
livro, "ANAIS DE COMEMORAÇÃO DE 10 ANOS DE ATIVIDADES DA LOJA<br />
DE PESQUISAS" (com a colaboração de Irmãos de outros Esta<strong>do</strong>s).<br />
Para terminar, recebi a informação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> da Eleição para nosso GM:<br />
1º - nosso Irmão Fermino, m<strong>em</strong>bro efetivo da Loja ;<br />
2º - nosso Irmão Milton (m<strong>em</strong>bro de honra de nossa Loja).<br />
Haverá 2º turno, cuja data ainda não sei informar.<br />
A to<strong>do</strong>s os Irmãos da Loja de Pesquisas, antecipadamente, agradeço a fraternal<br />
colaboração, para chegarmos até aqui.<br />
No próximo Boletim, farei um resumo <strong>do</strong>s quatro anos e um abraço especial e<br />
fraterno ao Irmão Artêmio, grande companheiro nesta luta.<br />
Fraternalmente.<br />
Armênio <strong>do</strong>s Santos Farias,<br />
V∴M∴ Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas<br />
• Reflexões<br />
• Curiosidades<br />
• Dicionário Maçônico<br />
"Pod<strong>em</strong>os facilmente per<strong>do</strong>ar uma criança que t<strong>em</strong> me<strong>do</strong> <strong>do</strong> escuro;<br />
a real tragédia da vida é quan<strong>do</strong> os homens têm me<strong>do</strong> da luz".<br />
Platão
Página 2<br />
Informativo<br />
CHICO DA BOTICA<br />
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas<br />
Reflexão sobre Grupos de Discussão<br />
CURIOSIDADES (<strong>do</strong> Latim)<br />
“ab amicis honesta petamus”<br />
“Só dev<strong>em</strong>os pedir aos amigos coisas<br />
honestas”.<br />
Na minha opinião isto é bom,<br />
pois <strong>em</strong> cada grupo abre-se a<br />
possibilidade de, cada vez mais,<br />
espraiarmos e ampliarmos nossos<br />
conhecimentos e relacionamentos<br />
com IIr∴ de outras Lojas<br />
e Potências, o que consolida<br />
cada vez mais a nossa Maçonaria<br />
Unida Gaúcha.<br />
Aniversariantes<br />
de abril<br />
Ir∴ Efetivos<br />
03 - Nara Regina Accorsi Trindade, esposa<br />
<strong>do</strong> Ir ∴MILTON AMERICAMO OCHOA<br />
08 - Sandra Mara Soares Farias, esposa <strong>do</strong> Ir<br />
∴ ARMÊNIO DOS SANTOS FARIAS<br />
19 - Ir∴ JOÃO QUINT;<br />
22 - Sara Weber Valle, esposa <strong>do</strong> Ir∴ EDMUN-<br />
DO VALLE JR.<br />
Ir∴ Correspondentes:<br />
01 - DANGLER TRAVASSOS GUIMARÃES;<br />
06 - Ana Elisa Name, esposa <strong>do</strong> Ir∴ MARIO<br />
NAME<br />
08 - PEDRO MOACYR MENDES DE CAMPOS<br />
<strong>15</strong> - ANTONIO DO CARMO FERREIRA;<br />
19 - Cacilda Dias Ortega, esposa <strong>do</strong> Ir∴<br />
OSVALDO ORTEGA<br />
22 - ABSAI GOMES BRITO;<br />
27 - JORGE RODRIGUES DE SENNA;<br />
Aos<br />
aniversariantes<br />
Nossas cordiais felicitações<br />
Pensan<strong>do</strong> e Escutan<strong>do</strong> Umas Músicas Gaúchas<br />
Brasília, 06 de fevereiro de <strong>2007</strong><br />
Como não consigo acessar a Internet, estou aqui “solito” escutan<strong>do</strong> uma miscelânea de<br />
músicas gaúchas e pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> relacionamento <strong>em</strong> grupos de discussão, como Maçonaria<br />
Unida, S<strong>em</strong>ear, Egrégora, Gorgs e outros.<br />
Como t<strong>em</strong>os uma miscelânea de grupos de participação de maçons t<strong>em</strong>os uma miscelânea<br />
de comportamentos desde o mais humilde e fraterno ao vai<strong>do</strong>so, o tolerante e o pavio ou<br />
o “poncho curto”.<br />
O respeito aos mais diversos posicionamentos é um de nossos princípios, liberdade, mas<br />
muitas vezes v<strong>em</strong>os uma certa intolerância por parte de um Ir∴quanto as manifestações de<br />
outro. A contestação também é livre, mas s<strong>em</strong>pre deveria ser feita de forma limpa e polida,<br />
para que nossa posição também seja respeitada. Em muitas vezes v<strong>em</strong>os um “eu sei mais<br />
que to<strong>do</strong>s” e acaba descamban<strong>do</strong> para uma discussão estéril , outras vezes v<strong>em</strong>os <strong>em</strong> cada<br />
mensag<strong>em</strong> um currículo maçônico. Cada um com suas características, que, como diss<strong>em</strong>os,<br />
dev<strong>em</strong> ser amplamente respeitadas.<br />
Tu<strong>do</strong> isto é extr<strong>em</strong>amente irrelevante para os conhecimentos e informações que são repassadas<br />
pela maioria <strong>do</strong>s participantes. Tenho aprendi<strong>do</strong> muito sobre cultura maçônica e<br />
geral e este aprendiza<strong>do</strong> é que nos torna um “escravo” da Internet, quan<strong>do</strong> não v<strong>em</strong>os a hora<br />
de acessar a caixa de entrada de nosso e-mail e ver aquela quantidade de mensagens enviadas<br />
pelos IIr∴, que nos faz l<strong>em</strong>brar, diariamente, de uma de nossas máximas: “quã agradável<br />
é vivermos <strong>em</strong> união”.<br />
Muito se discute a proliferação de Grupos, como ocorreu neste último ano conosco, <strong>em</strong><br />
que foram abertos vários, pelos mais diversos motivos e afinidades. É bom ou é ruim? Na<br />
minha opinião isto é bom, pois <strong>em</strong> cada grupo abre-se a possibilidade de, cada vez mais,<br />
espraiarmos e ampliarmos nossos conhecimentos e relacionamentos com IIr∴ de outras<br />
Lojas e Potências, o que consolida cada vez mais a nossa Maçonaria Unida Gaúcha. Mesmo<br />
que muitos IIr∴ particip<strong>em</strong> de vários grupos, mas os assuntos variam de grupo para agrupo.<br />
É isto o que estava passan<strong>do</strong> pela minha cabeça neste quarto de hotel, às 22:30 horas,<br />
depois de 10 horas ininterruptas de reunião e discussões, escutan<strong>do</strong> nossa música gaúcha,<br />
para aliviar este momento aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> a “lá cria”.<br />
Posso ter escrito muita bobag<strong>em</strong>, mas foi o que me veio à mente.<br />
Um TFA ∴<br />
Marco A. Perottoni - Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas<br />
Do Dicionário Maçônico<br />
Águia - Rainha das aves, pela sua inteligência e força aparece de várias formas<br />
<strong>em</strong> nossos Rituais. Muito usa<strong>do</strong> <strong>em</strong> heráldica, principalmente à “águia bicéfala”,<br />
que vigia o passa<strong>do</strong> e o futuro, poder, liberdade, sabe<strong>do</strong>ria.<br />
Águia Bicéfala – Em Maçonaria é muito usada como símbolo, sen<strong>do</strong> a “jóia” de<br />
um “Supr<strong>em</strong>o Conselho”, pois exprime a perene vigilância, para o passa<strong>do</strong> e para<br />
o futuro..
Informativo CHICO DA BOTICA<br />
- Ano 3 Edição 0<strong>14</strong> - <strong>15</strong> Abr. <strong>2007</strong><br />
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas<br />
Página 3<br />
JURAMENTO?<br />
Serenis∴José Aristides Fermino<br />
O Juramento mesmo na maçonaria operativa, era feito, não como da<br />
forma como está escrito nos rituais atualmente. Naquela época, o obreiro<br />
(aprendiz), jurava sobre a marca <strong>do</strong> mestre da obra; jurava des<strong>em</strong>penhar<br />
com dedicação e zelo, b<strong>em</strong> como não revelar a outros obreiros de outras<br />
guildas, o que sabia sobre a obra que estava sen<strong>do</strong> realizada.<br />
Não existe como precisar esta época, porém nos manuscritos tanto de<br />
Crowell, Régio e Mathew Cooke, aparec<strong>em</strong> formas de juramentos.<br />
Na maçonaria especulativa, vamos encontrar <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os t<strong>em</strong>pos, transformações,<br />
mudanças, evolução administrativas, situações políticas, sociais;<br />
influencian<strong>do</strong> nas mais diversas formas de juramentos. Em to<strong>do</strong>s os países<br />
<strong>em</strong> que a maçonaria era ativa, s<strong>em</strong>pre que os probl<strong>em</strong>as dessas ordens apareciam,<br />
fazia-se obriga<strong>do</strong> os maçons a jurar<strong>em</strong> não revelar o que foi trata<strong>do</strong><br />
<strong>em</strong> Loja, não só para não comprometer<strong>em</strong> irmãos, como também a própria<br />
Loja.<br />
Na convenção <strong>do</strong>s Supr<strong>em</strong>os Conselhos <strong>do</strong> Rito Escocês Antigo e Aceito,<br />
de 1875, na sexta reunião, aparece a obrigatoriedade <strong>do</strong> Juramento, porém,<br />
que cada país adaptasse de acor<strong>do</strong> com a sua religião, filosofia, o tipo<br />
de juramento que lhe aprouver. Esta é a fonte que encontramos, dentre to<strong>do</strong>s<br />
os ritos conheci<strong>do</strong>s, <strong>em</strong> que constam os juramentos.<br />
Porém, estes juramentos, relacionavam e relacionam, nos casos de iniciações,<br />
elevações e exaltações, <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os ritos, foss<strong>em</strong> eles Teístas ou<br />
Deístas, o que de uma forma tornou-se universal o seu uso.<br />
Mas, o que nos propus<strong>em</strong>os, é escrever sobre o juramento feito nos<br />
encerramentos das sessões ritualísticas ou mesmo administrativas de uma<br />
ass<strong>em</strong>bléia maçônica.<br />
Nas pesquisas que efetuamos, não encontramos uma fonte na qual pudéss<strong>em</strong>os<br />
considerar como a primeira forma autêntica de juramento ritualístico.<br />
Porém, nas fontes que pesquisamos, pod<strong>em</strong>os observar que estes tipos<br />
de juramentos, ocorreram por uma necessidade social maçônica, uma necessidade<br />
sócio política, <strong>em</strong> épocas determinadas, obrigavam os Maçons, no<br />
término de suas sessões a jurar<strong>em</strong> a guardar o mais absoluto silêncio sobre<br />
tu<strong>do</strong> o que foi trata<strong>do</strong> <strong>em</strong> Loja.<br />
Por volta de 1268, “Étienne Boileau”, Preboste <strong>do</strong>s negociantes de Paris<br />
man<strong>do</strong>u redigir seu famoso “Livro <strong>do</strong>s Ofícios”, que para a época tratava de<br />
uma fase social e econômica da França, onde no seu 48° estatuto, diz respeito<br />
exatamente aos pedreiros corta<strong>do</strong>res de pedra, estuca<strong>do</strong>res e mistura<strong>do</strong>res,<br />
poderiam contratar aprendizes, porém, não podiam revelar ou comentar<br />
com os d<strong>em</strong>ais aprendizes, de outras profissões, o que o mestre planejou<br />
para aquele dia de trabalho.<br />
Nos rituais que tiv<strong>em</strong>os a oportunidade de pesquisar, mesmo nos catecismo,<br />
ou já nos rituais de 1734 da Grande Loja de França, edita<strong>do</strong> no<br />
“Livro Origine et Evolution dês Rituels des degrees 1, 2 e 3, edita<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
1999, nos mostra, nos encerramentos <strong>do</strong>s trabalhos, o juramento de guardar<br />
segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> que foi trata<strong>do</strong> <strong>em</strong> loja. Pod<strong>em</strong>os entender que este juramento<br />
v<strong>em</strong> trazi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s catecismo <strong>do</strong> Maçons Livres Antigos e Aceitos. “A uniformização<br />
<strong>do</strong>s rituais <strong>do</strong> Rito Escocês Antigo e Aceito, a partir de 1732, foram<br />
toma<strong>do</strong>s como básicos, nos graus 1, 2 e 3, os catecismos <strong>do</strong>s M∴ L∴A<br />
∴A∴”. Na página 375 deste livro, encontramos no ritual de iniciação para<br />
aprendiz, após, o encerramento <strong>do</strong>s trabalhos, o Venerável solicita que<br />
to<strong>do</strong>s os presentes prest<strong>em</strong> um juramento de guardar o mais profun<strong>do</strong> silêncio<br />
a respeito <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> dia.<br />
Vamos ver o que nos mostra os rituais <strong>do</strong> Rito Schröder, na Al<strong>em</strong>anha,<br />
Ritual edita<strong>do</strong> <strong>em</strong> 1890, não consta este juramento nos encerramentos <strong>do</strong>s<br />
trabalhos, n<strong>em</strong> nas atuais edições, o mesmo ocorre nos rituais <strong>do</strong> Rito<br />
Schröder no Brasil e nos países da América <strong>do</strong> Sul que praticam este rito.<br />
No Rito de York, os encerramentos <strong>do</strong>s trabalhos, são padrões, “nada<br />
mais nos resta fazer, senão guardarmos nossos segre<strong>do</strong>s <strong>em</strong> lugar seguro,<br />
como é costume antigo, reunin<strong>do</strong> a este ato; F∴F∴F∴”<br />
No Rito A<strong>do</strong>niramita, <strong>em</strong> todas as edições, que pesquisamos,<br />
encontramos s<strong>em</strong>pre o juramento de “ guardar o sigilo sobre o que<br />
foi fala<strong>do</strong> e realiza<strong>do</strong> nos sagra<strong>do</strong>s trabalhos.”<br />
No Rito <strong>do</strong>s Maçons Livres Antigo e Aceito, desde os primeiros<br />
catecismo, era feito um juramento nos encerramentos <strong>do</strong>s trabalhos,<br />
<strong>em</strong> que se jura até hoje, ”Juramos e promet<strong>em</strong>os guardar o mais<br />
absoluto segre<strong>do</strong> sobre tu<strong>do</strong> o que aqui se passou” e to<strong>do</strong>s os presentes<br />
respond<strong>em</strong>: - “Assim eu Juro”<br />
Neste Rito, vamos encontrar uma modificação a partir de 1997,<br />
edita<strong>do</strong> <strong>em</strong> 1999, no Grande Oriente <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Grande <strong>do</strong> Sul, que diz<br />
“Meus irmãos, os trabalhos estão encerra<strong>do</strong>s e nossa Loja fechada.<br />
Antes de nos retirarmos, promet<strong>em</strong>os revelar os assuntos pertinentes<br />
à nossa Loja somente a irmãos <strong>do</strong> quadro e, juramos guardar o mais<br />
profun<strong>do</strong> silêncio sobre tu<strong>do</strong> que pertença à ritualística, somente<br />
revelan<strong>do</strong> as instruções e outras peças de arquitetura à irmãos maçônicamente<br />
regulares e com grau suficiente para recebê-las.”<br />
No Rito Moderno, nas pesquisas que realizamos, no ritual edita<strong>do</strong><br />
<strong>em</strong> 1838 e 1875, este último, edita<strong>do</strong> pela “Typographia <strong>do</strong><br />
Grande Oriente Uni<strong>do</strong> e Supr<strong>em</strong>o Conselho <strong>do</strong> Brazil”, traz o seguinte<br />
juramento: - O Ven∴M∴, diz: - Prest<strong>em</strong>os o juramento de<br />
sigilo e form<strong>em</strong>os a cadeia de união”. No Ritual edita<strong>do</strong> <strong>em</strong> 1924,<br />
traz também o seguinte juramento; - Meus irmãos promet<strong>em</strong>os o<br />
mais absoluto sigilo <strong>do</strong> que tratamos <strong>em</strong> loja; - to<strong>do</strong>s respond<strong>em</strong>; -<br />
promet<strong>em</strong>os.<br />
Os Rituais publica<strong>do</strong>s pelo Grande Capítulo <strong>do</strong> Rito Moderno<br />
ou Francês, <strong>do</strong> Grande Oriente <strong>do</strong> Brasil, de 1991, os quais são de<br />
uso corrente para todas as lojas desse Rito, traz o seguinte juramento:<br />
- “Estão encerra<strong>do</strong>s os nossos trabalhos. Retiramo-nos <strong>em</strong> paz,<br />
guardan<strong>do</strong> o sigilo que deve proteger os nossos trabalhos.”<br />
No Rito Brasileiro, não encontramos <strong>em</strong> nenhuma das edições<br />
até hoje publicadas, nenhuma forma de juramento ou promessa de<br />
juramento no encerramento <strong>do</strong>s trabalhos.<br />
Nas pesquisas que realizamos nos rituais <strong>do</strong> Grande Oriente <strong>do</strong><br />
Brasil, desde 1845, para o Rito Escocês Antigo e Aceito, já constava<br />
o juramento de encerramento <strong>do</strong>s trabalhos, permanece até hoje nas<br />
edições publicadas.<br />
No primeiro Ritual edita<strong>do</strong> pela Grande Loja <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Grande <strong>do</strong><br />
Sul, <strong>do</strong> Oriente de Pelotas, <strong>em</strong> 1928, da “typographia DELTA, situada<br />
na rua Dias da Cruz, 123-A, trás no encerramento <strong>do</strong>s trabalhos o<br />
juramento “Ven∴M∴ diz.: - Meus irmãos, os trabalhos estão encerra<strong>do</strong>s<br />
e a nossa Loja fechada. Antes de nos retirarmos, jur<strong>em</strong>os o<br />
mais profun<strong>do</strong> silêncio sobre tu<strong>do</strong> quanto aqui se passou”. Continua<br />
até hoje este juramento <strong>em</strong> seus rituais.<br />
Como pod<strong>em</strong>os constatar, que este tipo de juramento tornou-se<br />
“uso e costumes da maçonaria universal, contigencia<strong>do</strong> pelas situações<br />
e circunstâncias sócios política de cada país, mesmo sen<strong>do</strong><br />
obriga<strong>do</strong> por um ato administrativo de uma ou outra potência, este<br />
juramento tornou-se quase que obriga<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os ritos.<br />
Mas, uma coisa pod<strong>em</strong>os constatar na prática, que este juramento<br />
é muito pouco considera<strong>do</strong>, e leva<strong>do</strong> a sério o seu compromisso,<br />
por grande parte <strong>do</strong>s maçons, talvez por que não ocorra um risco<br />
<strong>em</strong>inente de ord<strong>em</strong> pessoal, de ord<strong>em</strong> obediêncial, de ord<strong>em</strong> política,<br />
de ord<strong>em</strong> social, salvaguardan<strong>do</strong> os casos excepcionalmente<br />
ritualísticos e litúrgicos.<br />
Deixamos para uma reflexão mais profunda, a avaliação deste<br />
juramento, entend<strong>em</strong>os que implica na conceituação de Ética e Moral<br />
maçônica.<br />
L FXF PM
Organização<br />
Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 3 Edição 0<strong>14</strong> -<br />
<strong>15</strong> Abr. <strong>2007</strong><br />
Página 4<br />
AUG :. RESP :. LOJ :.<br />
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA<br />
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” -<br />
JURISDICIONADA AO GORGS<br />
T<strong>em</strong>plo : Centro T<strong>em</strong>plário - 3º andar<br />
Rua Aureliano de Figueire<strong>do</strong> Pinto, 945<br />
Dia da Oficina: 3º Sába<strong>do</strong> de cada mês Hora: <strong>15</strong>:00 h<br />
Transmutação<br />
ANAIS DE DEZ ANOS DA CHICO<br />
. . . Loja “Chico da Botica” de Pesquisas Maçônicas vence seus primeiros<br />
10 anos de criação apresentan<strong>do</strong> uma Coletânea de trabalhos sob<br />
o título “Cultura e Maçonaria”. . .<br />
. . . Previsto sua distribuição para maio/junho de <strong>2007</strong>, juntamente com<br />
o processo de eleição e posse <strong>do</strong>s cargos de suas luzes e dignidades,<br />
segue o seu planejamento . . .<br />
“CULTURA E MAÇONARIA”<br />
A Maçonaria é a eterna verdade, personificada, idealizada, e<br />
ainda assim apresentada de maneira simples.<br />
Só a verdade eterna pode servir-lhe.<br />
A virtude é seu sacer<strong>do</strong>te; a paciência, sua sentinela; a iluminação,<br />
seu mestre.<br />
Entretanto, o mun<strong>do</strong> não pode saber isso, a não ser quan<strong>do</strong><br />
os maçons <strong>em</strong> sua vida diária prov<strong>em</strong> que assim é.<br />
Sua verdade é divina e não deve ser desrespeitada ou difamada<br />
pela inconseqüência de seus mantene<strong>do</strong>res.<br />
Seu T<strong>em</strong>plo é um lugar sagra<strong>do</strong>, <strong>em</strong> que se deve entrar com<br />
reverência.<br />
Pensamentos e discussões materialistas dev<strong>em</strong> ser deixa<strong>do</strong>s<br />
fora de seus portões. Não dev<strong>em</strong> entrar.<br />
Apenas os puros de coração, regenera<strong>do</strong>s e transmuta<strong>do</strong>s,<br />
pod<strong>em</strong> passar pela santidade de seu véu.<br />
O maquina<strong>do</strong>r não t<strong>em</strong> lugar <strong>em</strong> seu corpo n<strong>em</strong> o materialista<br />
<strong>em</strong> seu santuário, pois os maçons andam sobre solo sagra<strong>do</strong>,<br />
santifica<strong>do</strong> pela veneração de eras.<br />
Que a língua seja pacifica<strong>do</strong>ra, que o coração seja pacifica<strong>do</strong>r,<br />
que a mente seja pacifica<strong>do</strong>ra.<br />
Em reverência e no silêncio, a pacificação deve prevalecer: a<br />
voz da pacificação é a voz <strong>do</strong> Cria<strong>do</strong>r.<br />
Mostr<strong>em</strong> sua luz e seu poder aos homens, mas perante Deus,<br />
o que têm a oferecer, a não ser humildade?<br />
Suas túnicas, suas insígnias e suas jóias não significam nada<br />
para Ele, até que seus corpos e almas, brilhan<strong>do</strong> com a radiância<br />
da perfeição, se torn<strong>em</strong> os ornamentos vivos de vossa Loja.<br />
Do Liv. As Chaves Perdidas da Maçonaria – O Segre<strong>do</strong> de<br />
Hiram Abiff – Hall, Manly Palmer, 1901, Madras Editora LTDA –<br />
2006, Pág. 77.<br />
L FXF PM<br />
O planejamento para a com<strong>em</strong>oração DOS ANAIS<br />
DE 10 ANOS de existência da Loja Francisco Xavier<br />
Ferreira de Pesquisas Maçônicas, <strong>em</strong> resumo, apresenta<br />
os seguintes des<strong>do</strong>bramentos:<br />
- Em reunião realizada, 19 de agosto de 2006, ficou definida<br />
a pauta para a com<strong>em</strong>oração de mais um aniversário de<br />
fundação;<br />
- Foi definida a Edição de uma Coletânea de Trabalhos de<br />
Irmãos que se dispuser<strong>em</strong> a participar, <strong>em</strong> formato defini<strong>do</strong><br />
(livro, CD, arquivos magnéticos) abriga<strong>do</strong>s sob o grande título:<br />
“Cultura e Maçonaria” , faculta<strong>do</strong> a cada Irmão Ativo,<br />
Correspondente ou Colabora<strong>do</strong>res a escolha <strong>do</strong> t<strong>em</strong>a a ser<br />
aborda<strong>do</strong>.<br />
- Trabalhos concluí<strong>do</strong>s:<br />
-José Bonifácio e o Apostola<strong>do</strong>, ou A Nobre Ord<strong>em</strong> <strong>do</strong>s Cavaleiros<br />
de Santa Cruz; (a) Hercule Spola<strong>do</strong>re;<br />
-Dois Pilares e seus Mistérios; (a) Paulo Tomimatsu<br />
-A Carbonária; (a) Henrique de Santana<br />
-A Maçonaria e o Futuro; (a) Élio Figueire<strong>do</strong><br />
-Princípios,Números e Símbolos - uma Abordag<strong>em</strong> Pré Socrática<br />
e a Maçonaria -1ª e 2ª Parte; (a) Artêmio G. Hoffmann<br />
-Pesquisan<strong>do</strong> a História; (a) Vilmar R. de Miranda<br />
-A Pirâmide de Sacara; (a) Francisco Roberto de Oliveira<br />
-Histórico da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas<br />
Maçônicas; (a) Zorai<strong>do</strong> da Silva Vieira Ceroni<br />
- Revisão e Organização :<br />
- Trabalhos envia<strong>do</strong>s para: mannhoff@gmail.com<br />
- A Comissão Editorial coordena o recebimento, organização<br />
e revisão <strong>do</strong>s trabalhos no perío<strong>do</strong> de 1º de outubro de<br />
2006 a 31 de março de <strong>2007</strong>.<br />
- Definição e organização seqüencial da Coletânea.<br />
- Formato da apresentação:<br />
Apresentação<br />
Coletânea de trabalhos apresenta<strong>do</strong>s<br />
Perfil <strong>do</strong> Maçom <strong>do</strong> GORGS (Pesquisa 2005)<br />
Ritos <strong>do</strong> GORGS (20<strong>04</strong>)<br />
Boletins da Chico da Botica (to<strong>do</strong>s)<br />
Obs: - gravação <strong>em</strong> CD, inclui além da Coletânea, Pesquisa <strong>do</strong><br />
Perfil <strong>em</strong> 2005, os Ritos <strong>do</strong> GORGS (7) e os Boletins (<strong>15</strong>).<br />
- Distribuição prevista para maio/junho de <strong>2007</strong>, a ser<br />
definida na próxima reunião.<br />
"Não há soberano melhor que a Sabe<strong>do</strong>ria, n<strong>em</strong> guardião mais certo que a Justiça,<br />
n<strong>em</strong> espada mais forte que a Virtude, n<strong>em</strong> alia<strong>do</strong> mais seguro que a Verdade”.<br />
Maomé.