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1<br />
JB NEWS<br />
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal<br />
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br<br />
Informativo <strong>Nr</strong>. 1.081<br />
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV<br />
Loja Templários da Nova Era nr. 91<br />
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras<br />
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/<strong>SC</strong><br />
Florianópolis (<strong>SC</strong>) - segunda-feira, 19 de agosto de 2013<br />
Índice:<br />
Bloco 1 - Almanaque<br />
Bloco 2 - Opinião: Minha Iniciação - Ir Nilton Nordim Coelho<br />
Bloco 3 - Ir Luís Felipe Tavares - Homeopatia Transpessoal<br />
Bloco 4 - Ir Sérgio Quirino Gumarães - Fides et Labor Maçônico<br />
e a Reflexão de Anna Blarkbloom, "Satisfeitos, Felizes e Plenos?"<br />
Bloco 5 - Ir Rui Jung - Schröder Maçom<br />
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - (Leitura do Livro da Lei)<br />
Bloco 7 - Destaques JB<br />
Pesquisas e artigos desta edição:<br />
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores<br />
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br<br />
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião<br />
deste informativo, sendo de plena responsabilidade de seus autores.<br />
Hoje, 19 de agosto de 2013, 231º dia do calendário gregoriano. Faltam 134 para acabar o ano.<br />
Dia Mundial da Fotografia e Fundação do Reino da Hungria; Dia Nacional do Historiador e Dia do Artista de Teatro<br />
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2<br />
1 - almanaque<br />
Eventos Históricos<br />
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.<br />
293 a.C. - O mais antigo templo romano dedicado a Vênus foi fundado no monte Esquilino.<br />
1561 - Rainha Maria Stuart regressa à Escócia.<br />
1666 - Uma incursão militar inglesa ao estuário de Vliestroom destrói 130 navios holandeses na<br />
Batalha conhecida como Fogueira de Holmes.<br />
1692 - Julgamento das Bruxas de Salém: cinco mulheres e um clérigo são executados após terem<br />
sido acusados de bruxaria.<br />
1920 - O exército bolchevique é derrotado pelos poloneses, em Varsóvia.<br />
1942 - Dieppe - França - Fracassa desembarque dos aliados na Normandia.<br />
1945 - O Vietminh, liderado por Ho Chi Minh, assume o poder em Hanói, Vietnã.<br />
1953 - Os Estados Unidos apoiaram o golpe que derrubou o primeiro-ministro do Irã, Mohammad<br />
Mossadeq. O general Zahedi assumiu o poder.<br />
1969 - Fundada a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica, maior fábrica de aviões do<br />
Brasil, e que teve como seu primeiro produto o EMB-110 Bandeirante.<br />
1978 - Extremistas muçulmanos incendiaram um teatro no Irã, provocando a morte de 400 pessoas.<br />
1981 - Entra no ar Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).<br />
1990 - Leonard Bernstein rege, em seu último concerto, a Boston Symphony interpretando a 7ª<br />
Sinfonia de Beethoven.<br />
1996 - É inaugurado, em Osasco, SP, o CDT da Anhanguera, complexo de estúdios que pertence<br />
ao SBT.<br />
1999 - Em Belgrado, dezenas de milhares de sérvios protestam exigindo a renúncia do presidente<br />
da Iugoslávia, Slobodan Milosevic<br />
<br />
fatos maçônicos do dia<br />
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)<br />
1831 Na reabertura da Maçonaria no Brasil, fundação da primeira loja maçônica do<br />
Estado de São Paulo, ARLS Inteligência nr. 3924 (<strong>GOB</strong>/SP) de Porto Feliz,<br />
anteriormente “Inteligência de Araritaguaba”.<br />
1923 Fundação da Loja Regeneração Campinense nr. 1002, de Campina grande,<br />
<strong>GOB</strong>/PB.<br />
1940 O Marechal Pétain, chefe do governo de Vicky, obedece aos seus senhores<br />
nazistas e dissolve o Grande Oriente de França.<br />
1995 Fundação da ARLS Brusque Deutsche Loge nr. 59, de Brusque, que trabalha<br />
no Rito Schröder (GO<strong>SC</strong>)
3<br />
2 - OPINIão - Minha Iniciação - Ir Nilton Nordim Coelho<br />
Ir Nilton Nordim Coelho (Isaac Nilton)<br />
ARLS Otávio Rosa nr. 3184<br />
Rito Adonhiramita<br />
São Pedro de Alcântara - <strong>SC</strong><br />
<strong>GOB</strong>/<strong>SC</strong><br />
Muitas coisas acontecem em nossa vida, algumas passam,<br />
outras nos marcam e, nos fazem lembrar que temos que ter propósitos, metas e não<br />
simplesmente ver a vida passar. Pois bem, pensando nisso venho aqui explanar<br />
sobre a minha iniciação. Os momentos que passei vendado, a subida até o templo.<br />
O primeiro momento, a vedação, serviu para pensar em tudo que estava<br />
acontecendo em minha vida. O período na câmara de reflexão, eu aproveitei para<br />
pensar em meus pais, meus irmãos da vida profana, em minha esposa e minha filha<br />
e, principalmente, se eu iria dar o próximo passo!<br />
Então, vieram às primeiras provações, os enterros simbólicos. Primeiramente,<br />
deparei-me com um sepulcro de uma pessoa que em vida foi rica; túmulo este, todo<br />
pomposo cheio de adornos, mas vazio de alegria e sem amigos porque, em vida,<br />
esse indivíduo não praticou a caridade, doação, não abriu mão de seu conforto para<br />
ajudar quem precisava, foi esquecido pelos amigos que outrora o enalteciam. De que<br />
adiantou tanta riqueza se depois de morto de nada lhe serviu.<br />
Logo a seguir, vi-me diante de um túmulo singelo humilde, mas que apesar de sua<br />
simplicidade, essa pessoa foi muito querida em vida, pois ajudou muitas pessoas,<br />
estava sempre pronto para amparar quem precisasse de seu apoio, estava sempre<br />
pronta para praticar a boa ação.<br />
Pensando que já havia passado por tudo, deparei-me com meu próprio enterro.<br />
Neste momento passou um filme em minha cabeça, se eu havia sido uma pessoa<br />
boa, amigo, amante e confidente de minha esposa, um pai presente para a minha<br />
filha e, principalmente, se eu ajudei meus semelhantes quando fui solicitado.<br />
Chegou o grande dia! A ansiedade tomou conta de mim por um breve momento,<br />
pois não sabia o que estava por vir. O que viria a seguir era uma incógnita. E,<br />
novamente fui vendado. O que fiz? Ao invés de sentir receio me senti tranquilo,<br />
confiante, pois sabia que estava para fazer parte de um meio que existiam pessoas<br />
boas, de bom caráter, que não tinha motivo pra sentir medo e que se houvesse<br />
alguma necessidade poderia contar com os irmãos que ali estavam pra nos auxiliar<br />
no que fosse preciso e simplesmente, aproveitei esse momento para continuar com a<br />
minha reflexão.<br />
A privação de ver, para mim, foi muito importante porque com ela pude exercitar<br />
outros sentidos que nós, nem sempre, damos muita importância como: o tato e a<br />
audição.<br />
Então, chegou o momento sublime da sessão a luz foi feita. Pude sentir o quanto foi<br />
importante o processo que passamos. Senti-me feliz, pois, a confiança que tive em<br />
meus irmãos foi muito importante para continuar e agora aqui estou.<br />
A todos os Irmãos que me conduziram a este convívio salutar, especialmente o meu<br />
padrinho no mundo profano e meu padrinho apoiador, o nosso Venerável Mestre, os<br />
meus sinceros agradecimentos.
4<br />
3 - homeopatia transpessoal - Ir Luís Felipe Brito Tavares<br />
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,<br />
médico e escritor, é Obreiro da<br />
Loja Luz do Planalto nr. 76<br />
São Bento do Sul – <strong>SC</strong><br />
Espelho “Sympessoal”<br />
Nosso organismo é dotado de um maravilhoso sistema de auto-organização, e de a<br />
mesma forma está capacitado a reorganizar o que entra em desequilíbrio.<br />
Uma boa ferramenta para entendermos a relação de equilíbrio e desequilíbrio é o<br />
modo como a homeopatia trabalha. Ela utiliza de espelhos para que o corpo<br />
reconheça os próprios estados patológicos em que pode se encontrar.<br />
A homeopatia, através da lei dos semelhantes, instiga o corpo a reconhecer um viés<br />
e a por em ação todos seus recursos para o reequilíbrio.<br />
A incapacidade de manter uma harmonia dinâmica com tudo aquilo que nos cerca<br />
acaba nos privando da energia essencial a existência.<br />
Omodo espelho da homeopatia estimula o corpo a readequar-se em si e ao entorno.<br />
Estimula o equilíbrio dinâmico intrínseco da célula e desta com seu entorno, pois que<br />
a célula é vórtice vivo e é ponte com o meio que a cerca. Tal estrutura é de fato<br />
íntima.<br />
Estimula o equilíbrio harmônico dos tecidos entre si; dos órgãos com o todo corporal<br />
e do corpo com o meio ambiente.<br />
Tudo é fluxo dentro da estrutura do corpo; tudo é dinamismo harmônico. Tudo é<br />
interatividade sinérgica.<br />
Nossa mente é fulcro que organiza todas as ações, centralizando todos os<br />
acontecimentos. Sua imprópria funcionalidade determina graves danos em cascata<br />
de fragmentação ao organismo.<br />
A incapacidade em se manter uma mente saudável, em seu dinamismo adaptativo,<br />
implica em doença.<br />
Muitas vezes alarmes devem ser deflagrados para o desvio que se avoluma, antes<br />
que o ponto de reversibilidade seja alcançado.<br />
Indicar à mente, tal como se indica ao corpo, através da homeopatia, que algo está<br />
inadequado é caminho possível para se restabelecer a saúde.<br />
A homeopatia neste caso não atuará apenas na estrutura orgânica, mas, sobretudo<br />
na energia psíquica.<br />
Indicar à mente onde o déficit adaptativo, onde o nó que impede o fluxo, éo caminho<br />
para a readequação.<br />
Podemos fazer isto pelo modo espelho. Observando dentro o que nos falta.
Neste caso não apenas indicar o problema, ou a solução de continuidade, ou ainda<br />
evidenciar a estagnação, mas também e principalmente ajudar a mente a recuperar<br />
o movimento específico de adaptação. A sinergia interativa faltante.<br />
Tal como um atleta de ginástica olímpica que desenvolve cada e todos os grupos<br />
específicos musculares, para poder adequar sua continuidade de existência a<br />
qualquer direção de possibilidades que se apresente, nosso ser deve desenvolver<br />
todos os músculos virtuosos, que nos permitirão o adaptar a qualquer movimento<br />
dentro desta miríade de possibilidades que este patamar superior do universo mental<br />
nos apresenta.<br />
A musculatura ética, digamos assim, nos permitirá o movimento vivo de sinergia, a<br />
chave para a verdadeira continuidade. O amor seria a representação máxima deste<br />
movimento de sinergia. Os músculos, ao invés do tríceps, do quadríceps e de tantos<br />
outros físicos, seriam o da compreensão, da paciência, da tolerância, da humildade,<br />
da determinação, da perseverança, da esperança, da fé, da boa vontade, do bom<br />
senso...<br />
Todos eles indicando uma forma apropriada de movimento adaptativo, ou de relação<br />
harmônica e sinérgica com todas as dimensões que nos cercam.<br />
A sinergia plena nos permite a existência plena sem que deixemos de ser. Optamos<br />
aqui por representar tal sinergia plena pelo amor. Podemos amar profundamente um<br />
ser que isto apenas nos agregará sentido. Mesmo nos dedicando a felicidade deste<br />
ser estaremos plenos.<br />
Naturalmente que existem as regras do bem amar, que nos impedirão os desvios das<br />
paixões fragmentadoras. Somente poderemos amar se continuarmos a existir em<br />
harmonia.<br />
De a mesma forma que uma esfera encontra dentro de si recursos que a possibilitam<br />
seguir em qualquer direção, um ser eticamente esférico poderia se relacionar<br />
dinâmica e equilibradamente com todas as direções de possibilidade que o meio<br />
físico, mental e moral lhe permitam.<br />
Cada eixo de simetria da esfera, sinérgicos em seu centro, ou seja, potencializados<br />
na superfície de relação, permite um movimento direcional interativo específico.<br />
Cada eixo de possibilidade interno que possuímos, se ativados pela experiência,<br />
aprendizado e vontade, pode nos permitir movimentos específicos com o<br />
adequadopotencial do bem interagir.<br />
Cada virtude um músculo, um eixo de possibilidade que se ativado, pela vontade<br />
ativa e contínua, nos permitirá o bem interagir naquela direção específica.<br />
Deslizar por exemplo pelo tempo e pela existência sem atritos que nos retirem a<br />
energia essencial. Paciência seria o nome deste músculo em particular a ser<br />
exercitado.<br />
Problemas são lacunas a serem preenchidas pelo nexo, permitindo o fluido continuar<br />
da existência. O desenvolvimento de cada eixo de possibilidade nos permite o bem<br />
interagir e o desfazer das lacunas.<br />
Em nossas existências muitos são as latências a serem ativadas. Muitas as lacunas a<br />
serem preenchidas pelo sentido. Muitos os problemas que nos impedem a felicidade<br />
do harmônico e pleno seguir; do mais profundo vibrar existencial.<br />
O modo espelho da homeopatia trabalha com os semelhantes. Dá ao corpo a ideia do<br />
problema que enfrenta e assim permite o mais claro entendimento da solução que o<br />
próprio corpo encontrará. Permite ao corpo entender quais as ações de sinergia<br />
necessárias ao restabelecimento do fluxo saudável.<br />
A energia do veneno indicará ao corpo o estado venenoso em que se encontra.<br />
Perceber o desequilíbrio é a primeira etapa para nos rearmonizarmos.<br />
O modo homeopático, ou espelho transpessoal permite que se encontre o nó<br />
energético, onde existe uma solução (ausência) de continuidade, que representa a<br />
5
falta do fluxo vital. Permite também indicar qual a musculatura necessita ser<br />
trabalhada para que o movimento vórtico seja restabelecido, e além disto indica a<br />
forma de se trabalhar tais músculos interativos.<br />
Modo homeopático no sentido de indicar através de espelhos como nos encontramos.<br />
Aceitar que estamos em desequilíbrio não implica em sinal de fraqueza.<br />
Não devemos fugir aos problemas com subterfúgios, sempre nos colocando como<br />
vítimas das situações injuriosas, mas percebermos que somos os artífices destas<br />
mesmas situações desfavoráveis. Encontrar em si a ausência de virtude que nos<br />
permitiu o movimento adequado e que redundou em desequilíbrio.<br />
O movimento interativo é necessário e essencial ao existir. Quanto mais interagirmos<br />
em sinergia mais ampliaremos nosso patamar de existência. Ao interagirmos em<br />
sinergia ativamos internamente nossos potenciais. Sem sinergia volvemos ao estado<br />
de latência. Simples assim.<br />
Somos qual eixo que persiste não obstante as mudanças constantes em que<br />
vivemos. De fato tais mudanças representam a interatividade de nossos passos com<br />
cada ponto da linha sucessiva de continuidade. Interagir é seguir existente. Permitirse<br />
as mudanças sem deixar de manter-se em harmonia. Equilíbrio é o respirar<br />
harmônico. O movimentar-se em sinergia garantido pelas simetrias e adequações<br />
que estabelecemos.<br />
Podemos nos adaptar a diferentes cômodos externos, sempre buscando dentro de<br />
nós o ponto de harmonia.<br />
Não é uma situação externa que nos dá felicidade, mas nossa capacidade de bem<br />
viver em situações mil, sem, no entanto se degradar ou fragmentar. Surfar as ondas<br />
da vida com maestria, mantendo-se em pé na prancha da continuidade. Mantendose<br />
em equilíbrio dinâmico e interativo, como vórtices vivos que somos. Não esperar<br />
uma onda específica, mas estar pronto para qualquer onda que seja passível de ser<br />
sinergicamente percorrida e que nos leve a frente na existência. Que nos agregue<br />
significado e sentido. Utilizar asas de simetria que nos permitam o voar em qualquer<br />
plano. O adequar harmônico e equilibrado, que garante o continuar e a estabilidade<br />
da interação. Reverberações do sentido symanente.<br />
Naturalmente é necessário um credo em um sentido verdadeiro e profundo dando<br />
consistência a qualquer movimento de nossa existência. Não falo simplesmente da<br />
religião humana, que é sempre particular à determinada cultura ou de seus símbolos<br />
adaptativos; mas sim de uma espiritualidade mais profunda e sem rótulos. Uma fé<br />
sem fronteiras e universal, baseada na certeza da existência de matriz de significado<br />
pleno a dar coerência e nexo a tudo que existe. Tal matriz ainda é símbolo, pois é a<br />
parte apreensível Do que costumamos chamar de Criador, impossível, no entanto de<br />
ser definido por nossas conceituações.<br />
Natural que não há impeditivos de consubstanciarmos tais abstrações intuitivas, por<br />
demais voláteis (para a compreensão de nossa mente atual), em símbolos religiosos,<br />
mais fáceis de serem utilizados e trabalhados para o nosso entendimento do nexo<br />
etéreo. Podemos sim ter religiões particulares compreendendo, entretanto a<br />
conotação de forma ou modo que elas possuem, e não confundindo meio com fim.<br />
Não há necessidade absoluta de abdicarmos de nossos credos particulares por<br />
percebermos que são limitados ao nosso grau evolutivo. Podemos até se desejarmos<br />
mudar de lentes, mas nunca jogar fora os óculos.<br />
Nos tempos materialistas atuais, o ser, por não compreender sua verdadeira<br />
essência se permite de forma prática à fé negativa, ou seja se entrega ao medo,<br />
como que certo de sua finitude, e assim se prende as ilusões do controle, do<br />
hedonismo, e dos sentimentos de ódio e estagnação, alegando a necessidade de<br />
sobrevivência. Porém não sobrevivemos, ou seja, não vivemos não obstante o que<br />
nos entorna, mas sim graças justamente a boa interatividade com o que nos cerca.<br />
6
Desprender-se da ilusão de que somos aglutinações de matéria é justamente a<br />
chave verdadeira da continuidade. Buscar a felicidade descortinada pelo sentido<br />
profundo do que somos é a meta. Somos em essência o existir sinérgico e interativo,<br />
e sem isto deixemos de ser. Somente a sinergia adequada com as possibilidades,<br />
com a vida e com nossos companheiros de jornada, poderá abrir para cada um o<br />
amplo patamar do sentido mais profundo de nossas existências. Sem a sinergia<br />
compartilhada colapsaremos todos ao estado de latência. Seremos partícula.<br />
Seremos pó.<br />
A vida atual, e suas inúmeras ilusões, podem nos levar ao colapso, decorrendo a<br />
limitação e em sequencia o medo e a tristeza que nos aprisionam aos monstros do<br />
pavor materialista.<br />
Entender que a continuidade implica na existência de um fluxo desobstruído,<br />
permitido por gradiente absoluto, como motor permanente, nos faz aceitar porque o<br />
universo segue evoluindo em complexidades, coerência e ordem, com patamar de<br />
significado acima de patamar.<br />
Todos os espaços de sentido sempre existiram desde sempre. Nosso universo<br />
conhecido apenas segue por eles.<br />
Desta forma podemos entender que tal universo é apenas escada para o<br />
desenvolvimento daquilo que é verdadeiro e fundamental, nossa essência imortal.<br />
Reconhecer as próprias carências e lacunas a impedir nossa evolução é “si nequa<br />
non” ao nosso seguir. Deixar de ver apenas os direitos exotéricos e pensar nos<br />
deveres esotéricos é a meta.<br />
Não perdemos nada, ninguém nos roubou nada, pois que não somos matéria<br />
aglutinada. Pensar assim, que somos matéria fadada a um fim, sempre nos levará ao<br />
eterno labirinto reativo da dor e sofrimento. Sempre nos colocará na posição de<br />
eternas vítimas. Assim está o mundo de hoje. Cada um por si em uma escalada<br />
evolutiva de um egoísmo torturante.<br />
O modo do espelho transpessoal nos ajuda a reencontrar o caminho de verdadeira<br />
liberdade, aquela que nos determina em vértice direcionado ao pleno.<br />
Transpessoal por que devassa uma essência além daquilo que é percebido pelos<br />
sentidos materiais. Porém acredito que estaria mais para “sympessoal”. Pois que<br />
nossa essência está em symanencia com a criação, e com o sentido mais profundo<br />
que ela sustenta. Pois que nossa essência pode coexistir ativa mesmo no plano em<br />
que nos encontramos.<br />
Fugir das personas que nos enganam e nos enchem de vazio, que retiram de nós<br />
mesmos a autenticidade do próprio existir. Ao buscarmos simplesmente e apenas<br />
sobreviver ficamos fora da própria existência.Nos isolamos da symanencia e como<br />
peixe fora d’água não sentimos o oxigênio da vitalidade.<br />
Ao amar nosso semelhante buscamos a melhor sinergia e tal é o que permite o fluxo<br />
essencial nos percorra e que assim sem redundâncias nos vivifique. Voltamos à<br />
symanencia.<br />
Somos o fluxo vivo de sentido e nos alimentamos no sentido, não havendo, portanto<br />
sentido sem que busquemos a sinergia com o universo, com nossos próximos e com<br />
Deus.<br />
7
8<br />
4 - fides et labor maçônico<br />
Ir Sérgio Quirino Guimarães<br />
ANO 07 - ARTIGO 33 - NÚMERO SEQUENCIAL 421 - 18 DE AGOSTO DE 2013<br />
Sérgio Quirino Guimarães<br />
Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’. 0 xx 31 8853-2969<br />
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à<br />
Delegacia)<br />
Ano 07 - artigo 33 - número sequencial 421<br />
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade<br />
negativa. Pratique!<br />
Saudações, estimado Irmão!<br />
Ainda sob os influxos da cidade<br />
de Tiradentes – MG, tratarei sobre<br />
FIDES ET LABOR MAÇÔNICO<br />
No artigo anterior, há uma passagem onde escrevo que a “Fé” é a firme opinião de<br />
que é verdade aquilo que acreditamos sem qualquer tipo de prova.<br />
Porém, a maioria das pessoas compreende fé apenas no contexto religioso. Como<br />
crença nos valores, dogmas, preceitos e aceitação dos valores que regem a relação<br />
para com Deus.<br />
Na Sublime Ordem Maçônica, Fé de “FIDES” possui outras conotações: FIDELIDADE,<br />
LEALDADE, COMPROMETIMENTO.<br />
A divisa FIDES ET LABOR, que bem nomeia várias Lojas Maçônicas e também a<br />
OCIM (Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência Mineira) é um brado forte que deve<br />
nortear os Irmãos em sua caminhada maçônica em prol de uma humanidade mais<br />
feliz.<br />
Somente com a participação, o estudo e a atuação, conforme instruídos,<br />
cumpriremos nosso papel de Construtores Sociais. O “LABOR” se faz em duas<br />
frentes: por um lado, Obreiro/individuo e, por outro, Loja/sociedade.<br />
Precisamos nos capacitar para nossas falas e trabalhos (oração e ação – ORA ET<br />
LABORA) serem edificantes e inspiradores, ressaltando não só o que já fizemos, mas<br />
mostrando o que fazemos e a nossa disposição e capacidade para fazer muito mais.<br />
O Maçom Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes teria dito ao ouvir sua sentença<br />
de morte: "Se mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha
9<br />
pátria". Cumpriu-se assim seu batismo de sangue. Sentiu-se repleto de nossos<br />
valores e prontificou-se ao sacrifício pela Pátria, pela Ordem e pela Humanidade.<br />
Hoje não temos mais necessidade de batismos de sangue. Nossa FIDES (fidelidade,<br />
lealdade, comprometimento) é o penhor solene de jamais faltarmos aos deveres<br />
maçônicos.<br />
Não temos mil vidas para dar, mas a cada dia temos mil motivos para trabalharmos<br />
pela libertação de nossa Pátria e da humanidade. Mas não compreenda Pátria como<br />
um espaço geográfico. Certamente, além dessa Pátria Material, há uma Pátria<br />
Espiritual.<br />
Vença os limites da matéria. Projete esta doação de vida para tudo que faça você se<br />
sentir ligado por vínculos, sejam afetivos, morais, culturais, éticos e históricos.<br />
A transformação da teoria em prática é que nos conduz pelo universo. Gostaria,<br />
ainda, de apresentar ao Irmão uma curiosidade sobre Fides.<br />
Na antiga Roma, havia o culto a uma senhora de cabelos brancos, que proclamavam<br />
ser mais velha que o próprio Deus Júpiter. Em seus Templos, quem lhe desejava<br />
ofertar um sacrifício, deveria ter a mão envolvida em um pano de profunda alvura,<br />
como se fosse uma luva branca e imaculada. Esta Deusa era Fides. Ela representa o<br />
valor de um compromisso, a lealdade ao trabalho, a fidelidade ao que se prega, em<br />
fim o “valor da palavra proferida”.<br />
COMO ANDA SEU FIDES ET LABOR MAÇÔNICO?<br />
AGRADECIMENTO: Agradecemos aos fidedignos e laboriosos membros da Ordem<br />
dos Cavaleiros da Inconfidência Mineira - OCIM, em especial aos Irmãos Celso Rafael<br />
de Oliveira e Murilo César de Alvarenga pelo carinho em ter me agraciado com o<br />
Colar Alferes Tiradentes. A Ordem dos Cavaleiros da Inconfidência Mineira é uma<br />
instituição cívica, filantrópica e cultural, que tem como pilar do seu objetivo social<br />
um dos mais importantes movimentos sócio/culturais e históricos do Estado de Minas<br />
Gerais, a INCONFIDÊNCIA MINEIRA.<br />
A OCIM é seguidora dos tradicionais princípios da Ordem dos Cavaleiros Hospitalares<br />
de Vila Rica, criada na antiga capital de Minas Gerais, por volta de 1779,<br />
possivelmente pelo inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, atuando naquela vila, na<br />
época da colônia. Paralelamente às práticas de atividades assistenciais, foi também o<br />
berço do movimento que mais tarde veria ser conhecida por Inconfidência Mineira.<br />
A OCIM, ao longo de sua história, desenvolve importante trabalho pela cultura<br />
levando o seu prestígio aos quatro cantos do país, intercedendo, organizando,<br />
apoiando e premiando iniciativas culturais. Em sua filantropia, arrecada e distribui<br />
roupas, remédios, cestas básicas, apoio residencial, apoio a deficientes e operações<br />
emergenciais. Ela figura entre as Ordens Cavalheirescas e Humanitárias de caráter<br />
liberal e atua independente do controle de qualquer autarquia ou organização<br />
religiosa ou filosófica. A entidade se põe como uma das mais antigas do território<br />
Nacional atendendo ao terceiro setor do governo. A OCIM tem como patrimônio sua<br />
sede em Belo Horizonte/MG e o sítio da Varginha (tombado pelo patrimônio histórico<br />
de Minas Gerais), local onde está sendo implantado o projeto do Centro Cultural<br />
“Estalagem dos Inconfidentes”.
10<br />
TFA<br />
Quirino<br />
Para refletir
11<br />
5 - Schröeder Maçom - IrRui Jung<br />
Ir. Rui Jung<br />
Porto Alegre<br />
texto editado e revisado<br />
<strong>SC</strong>HRÖDER MAÇOM<br />
Resumo do trabalho a partir da Ata de iniciação de F. L.<br />
Schröder em 08/09/1774:<br />
Como F. L Schröder chegou a Maçonaria? Desde 1773, o<br />
Ir. Bode, que foi, durante muitos anos, o Venerável Mestre da<br />
Loja Absalom, e simultaneamente o Grão-Mestre Adjunto da<br />
Grande Loja Provincial de Hamburgo e Baixa Saxônia, o fez<br />
conhecer à Maçonaria e, em 8 de setembro de 1774, Schröder<br />
foi iniciado na Loja “Emanuel zur Maienblume” sem que fosse<br />
escrutinado, sinal do grande prestígio que ele possuía em meio à população de<br />
Hamburgo. ...<br />
Em 1775, ele recebeu o Grau de Mestre e foi eleito Venerável Mestre da Loja<br />
Emanuel em 28 de junho de 1787, apesar de ter residido na cidade de Viena de<br />
1781 até 1785, época em que pouco se dedicou à Loja. Em 1779, aconteceu a sua<br />
eleição para Grão-Mestre Provincial Adjunto e, em 1814, para Grão-Mestre da<br />
Grande Loja de Hamburgo.<br />
Na época da iniciação de F. L Schröder, a Maçonaria na Alemanha caiu em um<br />
dos períodos mais obscuros de sua história. Com o Rito da Estrita Observância<br />
Templária, o caráter simples da Maçonaria Inglesa foi perdido, sendo substituído por<br />
misticismo, alquimia, rosacrucianismo, iluminismo (1) e os altos graus vindos da<br />
França. Em Hamburgo também apareceram estas ideias fantasmagóricas.<br />
Não há dúvida que Schröder, um homem tão sério e simples, queria através<br />
da Maçonaria a educação para uma Moral verdadeira, não compactuando com tais<br />
futilidades.<br />
Em 1782, no Congresso de Wilhelmsbad, O Rito da Estrita Observância foi<br />
substituído pelo Rito Escocês Retificado.<br />
No ano seguinte em Hamburgo foi escolhida uma Comissão de Irmãos e foi lhe<br />
dada a determinação para restabelecer novamente a legislação das Lojas e refazer a<br />
Maçonaria segundo o modelo Inglês.<br />
Cinco anos se passaram sem que nada de substancial fosse realizado. Em<br />
1788, Schröder foi eleito para esta Comissão e no final do ano, ele apresentou o seu<br />
trabalho totalmente concluído.<br />
Segundo os fundamentos do Livro das Constituições de 1723 (2), Schröder<br />
organizou a Maçonaria em três graus, abolindo o quarto (grau) da Loja Escocesa.
12<br />
Sobre suas intenções F. L. Schröder escreve: “Logo após minha eleição para<br />
Venerável Mestre eu me dediquei intensamente à Maçonaria, não economizando nem<br />
esforços e nem dinheiro para conhecer o assim chamado Sistema e todas as peças<br />
que eram praticadas sob o nome de Maçonaria e para tornar públicas as minhas<br />
ideias sobre a origem da Maçonaria, as quais eu já havia comunicado ao Ir. Bode em<br />
1787, através de vários documentos que foram apresentados aos maçons em 1723”.<br />
Diversas dessas foram publicadas através de impressos; porém felizmente, há<br />
um exemplar do Antigo Ritual que havia sido usado em uma Loja na Alemanha, e<br />
que acabou com todas as minhas dúvidas... agora eu possuía documentos para a<br />
elaboração. A Maçonaria não é uma Ordem, o Livro da Constituição Inglesa e os<br />
nossos, nunca usam esta expressão, mas sim uma Corporação de Profissionais,<br />
Guilda, Fraternidade.<br />
Os antigos maçons alemães as chamavam de Corporações, isto é, Guildas<br />
Unidas, ou seja, corporações constituídas através de Estatutos e Regimentos. Daí<br />
também na Maçonaria o uso do termo “Irmão”, pois a Associação é uma<br />
Fraternidade.<br />
Como tal, ela tem assumido os símbolos da Profissão de Pedreiro, ela não<br />
poderá ter mais que três Graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre. Assim é em todos<br />
os países onde existem Corporações; com o Grau de Mestre se fecha o círculo; quem<br />
depois dele exige alguma coisa não é Mestre, isto é, ele não entende que sua<br />
obrigação de Mestre e a habilidade da verdadeira Maestria exige o máximo e<br />
somente um ingênuo pode imaginar que depois do Grau de Mestre ainda exista um<br />
Cavaleiro, um Espiritualista ou Adepto de uma Ordem. Mas as indefinições e as<br />
insatisfações dos rituais falsificados, onde sempre permanecem lacunas, deu (junto a<br />
outros maus motivos) causa para que fosse procurada através da Maçonaria a<br />
Teosofia, a Ordem de Cavaleiros, a Alquimia e a Magia.<br />
Nada foi mais prejudicial à Maçonaria do que confundi-la com uma Ordem, ela<br />
é uma Fraternidade para um Trabalho, uma Construção com os necessários<br />
Estatutos, provas e habilidade para atingir as virtudes do Grau de Mestre. Isto é o<br />
máximo que um ser humano pode alcançar.”<br />
Quem conhece a inacreditável confusão que foi introduzida na Maçonaria no<br />
final do Século XVIII, deve compreender a luta de F. L. Schröder contra estes altos<br />
graus e entende que ele rejeitava antes de tudo a influência dos altos graus sobre os<br />
graus de São João (i. é, as Lojas Simbólicas). Somente três anos após Schröder ter<br />
apresentado sua proposta, ela foi definitivamente aceita e elevada à condição de lei.<br />
Que trabalho profundo está atrás desta obra?<br />
Disso, Schröder deu o testemunho em suas principais obras: “Materialen zur<br />
Geschichte der Freimaurerei seit ihrer Entstehung bis 1723” (Materiais para História<br />
da Franco-Maçonaria desde a sua origem até 1723), Jena. 1815. 4ª ed., 314 páginas<br />
e “Materialen zur Geschichte der Freimaurerei seit der Wiederherstellung der Großen<br />
Loge in London, 1717” (Materiais para a História da Franco-Maçonaria desde o<br />
restabelecimento da Grande Loja em Londres, 1717) 4 Volumes, 8ª ed., com 1.547<br />
páginas.<br />
Estas volumosas obras de Schröder foram impressas numa gráfica secreta em<br />
Jena, por Johann Karl Wesselhöft. Com certeza, Schröder assumiu os custos, que
13<br />
não foram pequenos tanto para a fundação como para o funcionamento desta gráfica<br />
secreta.<br />
Desta saíram seus trabalhos históricos, uma coleção dos rituais para o<br />
Engbund (Associação restrita), livros de canções, listas de Lojas, e pequenos<br />
trabalhos gráficos. A gráfica secreta continuou existindo anos após a morte de<br />
Schröder.<br />
Junto a este trabalho existe a reedição do Ritual no qual explica os<br />
significados dos símbolos da Arte Real. Estes materiais permanecem ainda como<br />
fonte de pesquisa para historiadores maçônicos.<br />
Schröder não se deixou aborrecer pelo esforço e pelos custos para ter as<br />
cópias dos rituais de diferentes Sistemas (Ritos) existentes na época e elaborou o<br />
projeto de um Ritual muito próximo do Antigo Ritual Inglês (i. é, da G.L. de Londres<br />
de 1717).<br />
Este tinha como objetivo não servir somente as Lojas de Hamburgo, mas<br />
Schröder esperava que também pudesse ser adotado por outras Lojas.<br />
Por isso, ele se aproximou de outros (maçons) que entendiam do assunto para<br />
servirem como conselheiros, sobretudo, o Diretor do Ginásio de Weimar e o<br />
pesquisador de antiguidade Böttinger e, através, deste Herder, e mais tarde Bode e<br />
Fessler (alguns dos mais cultos e proeminentes maçons do seu tempo). ...<br />
Schröder também agiu como verdadeiro Maçom relativamente à caridade. Ele<br />
constituiu uma Caixa de Pensão para os atores em Hamburgo, que até hoje leva o<br />
seu nome e, quando não havia hospital público em Hamburgo, ele estimulou em<br />
1793, a fundação de um instituto para os empregados doentes, o qual no decorrer<br />
de algumas décadas se desenvolveu no Hospital Maçônico (Elisabeth) que não é<br />
somente reservado a maçons, mas a todo doente e goza de muito boa reputação.<br />
Schröder pertence ao rol dos maiores que estiveram na Maçonaria. Enquanto<br />
tivermos uma Maçonaria ele jamais será esquecido. “F. L. Schröder: O Reformador<br />
da Maçonaria e do Teatro Alemão, o Fundador do Hospital (maçônico) de<br />
Hamburgo”.<br />
Tradução do trecho “Der Freimaurer” do livro “Friedrich Ludwig Schröder – Der<br />
Schauspieler – Der Freimaurer”<br />
– do Ir. Wilhelm Hintze – Bauhütten Verlag GMBH, Hamburg. 1974 - pelos<br />
Irmãos Antonio Gouveia Medeiros e Friedrich Carl Franzke. Revisão e edição do Ir.<br />
Rui Jung Neto, do Colégio de Estudos do Rito Schröder de Florianópolis - <strong>SC</strong>.<br />
(1) Refere-se aos “Iluminados da Baviera” ou “Iluminatti”, ordem mística<br />
muito ativa na época de Schröder.<br />
(2) Refere-se a “Constituição de Anderson”, aprovada pela Grande Loja de<br />
Londres em 1723.
14<br />
6 - Perguntas & Respostas<br />
Ir Pedro Juk<br />
O presente bloco<br />
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.<br />
Loja Estrela de Morretes, 3159<br />
Morretes - PR<br />
leitura do livro da lei<br />
Questão que faz o Respeitável Irmão Paulo Afonso Fernandes de Carvalho, Loja<br />
Abolição, nº 6, GLUPI, REAA, Oriente de Teresina, Estado do Piauí.<br />
paafc2010@hotmail.com<br />
Venho a solicitar que me ajudem a conhecer algo que julgo inusitado, pois,<br />
nunca me fora perguntado sobre o presente fato que passarei a relatar.<br />
1 Numa Loja de Companheiro Maçom, sendo aberto o Livro da Lei deverá estar numa<br />
determinada passagem específica do mesmo. Isso ocorre no mundo ocidental.<br />
Imaginemos no mundo oriental, primeiramente, num país mulçumano. No caso<br />
citado, o Livro da Lei será o Al Corão ou simplesmente o Corão. Pergunto: qual a<br />
passagem que o Livro da Lei (Corão) será aberto? A que se refere à dita<br />
passagem?<br />
Em seguida, vamos para outra colocação.<br />
2 Nas mesmas condições do item 1; Imaginemos, também, no mundo oriental, no<br />
país Judaico, onde o Livro da Lei será o Torá. Pergunto: qual a passagem que o<br />
Livro da Lei (Torá) será aberto? A que se refere à dita passagem?<br />
Considerações:<br />
É rara, mais rara mesmo a prática do Rito Escocês em países que não sejam<br />
latinos.
15<br />
Dai a assertiva de que o Trabalho Maçônico mais praticado no mundo é o do<br />
Craft inglês e deste os Trabalhos de Emulação. É então oportuno salientar<br />
nesses costumes não existe leitura na abertura dos trabalhos.<br />
É bom salientar que existem espalhados pelo mundo inúmeros ritos<br />
maçônicos o que sugere a sua prática conforme a cultura e a religião dos<br />
povos.<br />
Nos países latinos geralmente o Livro da Lei tem sido a Bíblia e se por<br />
ocasião um Iniciando não seja cristão, ele prestará obrigação sobre o seu<br />
próprio Livro. Ademais, no juramento não existe leitura do Livro da Lei.<br />
Quando raramente possa existir iniciação no Rito Escocês em países<br />
muçulmanos pode ser adaptado um texto de leitura, já que a raiz cristã e<br />
muçulmana é hebraica.<br />
Nessa concepção também está no judaísmo e a genuflexão. Não sendo<br />
permitida essa nessa cultura, existe adaptação para não ferir costumes<br />
religiosos.<br />
Para cada situação o bom senso reflete no andamento das coisas.<br />
Finalizando. Essas questões nos auxiliam a compreender e refletir,<br />
sobretudo aqui no Brasil, que o Rito Escocês Antigo e Aceito é quase<br />
unânime apenas no nosso País, todavia o universo maçônico é composto por<br />
inúmeros ritos e rituais. Maçonaria não é apenas o Rito em questão.<br />
T.F.A.<br />
PEDRO JUK<br />
jukirm@hotmail.com<br />
MAIO/2013.<br />
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )<br />
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )<br />
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
16<br />
7 - destaques jb<br />
Lojas Aniversariantes da GL<strong>SC</strong><br />
Data Nome Oriente<br />
20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú<br />
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul<br />
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte<br />
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis<br />
Encerrado o 46º Encontro do Dia do Maçom<br />
Encerraram-se ontem as festividades do 46º Encontro do Dia do Maçom em<br />
Chapecó. Uma organização primorosa, proporcionou aos participantes muita<br />
confraternização, alegria e satisfação, finalizando condignamente esse evento<br />
que registrou cerca de 1400 inscrições.<br />
Foi uma festa bonita, organizada, que contou com várias equipes<br />
competentes e determinadas.<br />
Parabéns Chapecó.<br />
De outra parte, a cidade de Criciúma, localizada no Sul do Estado catarinense,<br />
será a anfitriã do próximo ano, com as seguintes Lojas organizadoras:<br />
Presidente Roosevelt nr. 2; Fraternidade Criciumense nr. 33; Liberdade<br />
Criciumense nr. 55 e Igualdade Criciumense nr. 66.<br />
A programação foi antecipadamente divulgada ontem e praticamente segue o<br />
mesmo padrão da realizada em Chapecó.<br />
A programação divulgada e distribuída ontem é a seguinte:<br />
Sexta-feira, 15 de agosto de 2014.<br />
14 horas – Abertura da Secretaria.
17<br />
18 horas – Recepção dos participantes.<br />
19h30 – Abertura oficial do Encontro.<br />
21 horas – Jantar de Confraternização<br />
Sábado, 16 de agosto de 2014.<br />
10 horas – Assembléia geral da GL<strong>SC</strong>.<br />
12 horas –Almoço de confraternização<br />
18 horas Sessão Branca<br />
21horas - Jantar de Gala<br />
23h00 - Baile de Gala<br />
Domingo, 18 de agosto de 2013.<br />
12 horas – Almoço de encerramento.<br />
Acompanhe no link abaixo, os últimos registros fotográficos de<br />
ontem.<br />
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/102___08?authkey=Gv1<br />
sRgCMXnoavt4-qLYQ#<br />
Agradecimento<br />
A Rádio Sintonia 33 & JB News agradecem a<br />
Comissão Organizadora do XLVI Encontro do Dia<br />
do Maçom,<br />
pela receptividade, assistência e atendimento que<br />
tiveram, principalmente na pessoa do Irmão<br />
Julio Sudbrack,<br />
E parabéns pelo belo espetáculo que proporcionaram<br />
aos 1400 participantes.<br />
www.radiosintonia33.com.br
18<br />
1 - GOSTEI E REPASSO...A ALEMANHA QUE NÃO ABANDONA SUAS<br />
TRADIÇÕES, INCLUSIVE NA MÚSICA FOLCLÓRICA. NOTA 10.<br />
Clik e assista um belo espetáculo!<br />
http://www.youtube.com/embed/TA-vURGvMA0?feature=player<br />
2 - O anel Maçônico:<br />
http://www.youtube.com/watch?v=pQMkUZm1MF4&feature=youtu.be<br />
3 - O Fenômeno: (agora está entendido o apelido)<br />
19<br />
fechando a cortina<br />
O Pôr do sol em Porto Alegre, vendo-se ao fundo a Arena do Grémio e as<br />
águas do Rio Guaíba. (do Irmão Abtino)