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Nr 1081 - GOB-SC

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falta do fluxo vital. Permite também indicar qual a musculatura necessita ser<br />

trabalhada para que o movimento vórtico seja restabelecido, e além disto indica a<br />

forma de se trabalhar tais músculos interativos.<br />

Modo homeopático no sentido de indicar através de espelhos como nos encontramos.<br />

Aceitar que estamos em desequilíbrio não implica em sinal de fraqueza.<br />

Não devemos fugir aos problemas com subterfúgios, sempre nos colocando como<br />

vítimas das situações injuriosas, mas percebermos que somos os artífices destas<br />

mesmas situações desfavoráveis. Encontrar em si a ausência de virtude que nos<br />

permitiu o movimento adequado e que redundou em desequilíbrio.<br />

O movimento interativo é necessário e essencial ao existir. Quanto mais interagirmos<br />

em sinergia mais ampliaremos nosso patamar de existência. Ao interagirmos em<br />

sinergia ativamos internamente nossos potenciais. Sem sinergia volvemos ao estado<br />

de latência. Simples assim.<br />

Somos qual eixo que persiste não obstante as mudanças constantes em que<br />

vivemos. De fato tais mudanças representam a interatividade de nossos passos com<br />

cada ponto da linha sucessiva de continuidade. Interagir é seguir existente. Permitirse<br />

as mudanças sem deixar de manter-se em harmonia. Equilíbrio é o respirar<br />

harmônico. O movimentar-se em sinergia garantido pelas simetrias e adequações<br />

que estabelecemos.<br />

Podemos nos adaptar a diferentes cômodos externos, sempre buscando dentro de<br />

nós o ponto de harmonia.<br />

Não é uma situação externa que nos dá felicidade, mas nossa capacidade de bem<br />

viver em situações mil, sem, no entanto se degradar ou fragmentar. Surfar as ondas<br />

da vida com maestria, mantendo-se em pé na prancha da continuidade. Mantendose<br />

em equilíbrio dinâmico e interativo, como vórtices vivos que somos. Não esperar<br />

uma onda específica, mas estar pronto para qualquer onda que seja passível de ser<br />

sinergicamente percorrida e que nos leve a frente na existência. Que nos agregue<br />

significado e sentido. Utilizar asas de simetria que nos permitam o voar em qualquer<br />

plano. O adequar harmônico e equilibrado, que garante o continuar e a estabilidade<br />

da interação. Reverberações do sentido symanente.<br />

Naturalmente é necessário um credo em um sentido verdadeiro e profundo dando<br />

consistência a qualquer movimento de nossa existência. Não falo simplesmente da<br />

religião humana, que é sempre particular à determinada cultura ou de seus símbolos<br />

adaptativos; mas sim de uma espiritualidade mais profunda e sem rótulos. Uma fé<br />

sem fronteiras e universal, baseada na certeza da existência de matriz de significado<br />

pleno a dar coerência e nexo a tudo que existe. Tal matriz ainda é símbolo, pois é a<br />

parte apreensível Do que costumamos chamar de Criador, impossível, no entanto de<br />

ser definido por nossas conceituações.<br />

Natural que não há impeditivos de consubstanciarmos tais abstrações intuitivas, por<br />

demais voláteis (para a compreensão de nossa mente atual), em símbolos religiosos,<br />

mais fáceis de serem utilizados e trabalhados para o nosso entendimento do nexo<br />

etéreo. Podemos sim ter religiões particulares compreendendo, entretanto a<br />

conotação de forma ou modo que elas possuem, e não confundindo meio com fim.<br />

Não há necessidade absoluta de abdicarmos de nossos credos particulares por<br />

percebermos que são limitados ao nosso grau evolutivo. Podemos até se desejarmos<br />

mudar de lentes, mas nunca jogar fora os óculos.<br />

Nos tempos materialistas atuais, o ser, por não compreender sua verdadeira<br />

essência se permite de forma prática à fé negativa, ou seja se entrega ao medo,<br />

como que certo de sua finitude, e assim se prende as ilusões do controle, do<br />

hedonismo, e dos sentimentos de ódio e estagnação, alegando a necessidade de<br />

sobrevivência. Porém não sobrevivemos, ou seja, não vivemos não obstante o que<br />

nos entorna, mas sim graças justamente a boa interatividade com o que nos cerca.<br />

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