Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
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enrijecedor (a tensão crítica <strong>de</strong> flambagem distorcional) é maior que a tensão crítica <strong>de</strong><br />
flambagem local. Utilizando resultados experimentais, esse autor formula expressões<br />
empíricas para o cálculo a<strong>de</strong>quado do enrijecedor <strong>de</strong> borda. Como o enrijecedor<br />
a<strong>de</strong>quado nem sempre correspon<strong>de</strong> à solução mais econômica, DESMOND et al.<br />
(1978b, 1981a) propõem uma solução empírica simples para o coeficiente <strong>de</strong><br />
flambagem local nos elementos com enrijecedor <strong>de</strong> borda, on<strong>de</strong> os casos <strong>de</strong> seções com<br />
enrijecedor <strong>de</strong> borda ineficientes são levados em conta. Isso conduz à redução do<br />
coeficiente <strong>de</strong> flambagem local do elemento <strong>de</strong> placa suportado pelo enrijecedor <strong>de</strong><br />
borda, para um valor inferior ao valor básico igual a 4,0. Como resultado, a flambagem<br />
distorcional foi incorporada nas especificações da norma americana AISI (1986) como<br />
um modo adicional <strong>de</strong> flambagem local, não sendo tratada explicitamente como um<br />
modo distinto do modo <strong>de</strong> flambagem local <strong>de</strong> placa, mas sim fornecendo recursos para<br />
evitá-lo.<br />
Na Suécia, THOMASSON (1978) realiza experimentos em perfis <strong>de</strong> seção U<br />
enrijecida com alma esbelta. Para elevar a tensão <strong>de</strong> flambagem local da alma enrijeceu<br />
a mesma com pequenas dobras intermediárias. O problema da flambagem local foi<br />
resolvido, porém foi criado um outro, chamado por MULLIGAN (1983), <strong>de</strong> problema<br />
local torcional isto é, a otimização da seção para remover o modo local criou um<br />
problema distorcional. THOMASSON (1978) consi<strong>de</strong>rou esse modo local-torcional<br />
in<strong>de</strong>sejável e assim colocou suportes espaçados unindo os enrijecedores, assegurando<br />
assim que a flambagem distorcional não ocorra e garantindo o modo local como<br />
dominante.<br />
BATISTA (1988) analisou o fenômeno da interação entre flambagem local e<br />
global por flexão ou flexo-torção, para perfis <strong>de</strong> seção U simples e enrijecida.<br />
Entre 1980 e 1987, na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Strathcly<strong>de</strong>, continuam as investigações<br />
sobre a interação entre a flambagem local e a flambagem global (RHODES e<br />
LOUGHLAN, 1980, ZARAS e RHODES, 1987) assim como os estudos do<br />
comportamento <strong>de</strong> placas isoladas com enrijecedor <strong>de</strong> borda ( LIM e RHODES, 1986).<br />
Em 1980, alguns investigadores começaram a dar mais atenção à flambagem<br />
distorcional, sendo essa tendência mais evi<strong>de</strong>nte na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sydney, na<br />
Austrália. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigar o comportamento <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> chapa<br />
dobrada a frio, utilizados como colunas em estruturas leves para estocagem <strong>de</strong> produtos,<br />
levou as investigações para a flambagem distorcional, conduzindo aos trabalhos<br />
<strong>de</strong>senvolvidos por HANCOCK (1985) e LAU (1988). A forma da seção transversal dos<br />
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