Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
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elástica da barra e da tensão <strong>de</strong> escoamento do material e, para obter resultados <strong>de</strong><br />
projeto seguros e precisos, está fundamentado em dois princípios básicos:<br />
(i) utilização <strong>de</strong> métodos racionais <strong>de</strong> análise na <strong>de</strong>terminação do comportamento<br />
<strong>de</strong> flambagem elástica; conseqüentemente, consi<strong>de</strong>rando a interação entre elementos <strong>de</strong><br />
pare<strong>de</strong>s finas que formam a seção transversal da barra e assegurando que a<br />
compatibilida<strong>de</strong> e o equilíbrio sejam mantidos nas junções entre elementos, ao invés <strong>de</strong><br />
elemento por elemento isolado;<br />
(ii) curvas <strong>de</strong> resistências calibradas por resultados experimentais;<br />
conseqüentemente, trazendo inclusos os efeitos <strong>de</strong> imperfeições geométricas, tensões<br />
residuais oriundas do dobramento a frio, forma da seção transversal, etc.<br />
O Método da Resistência Direta foi calibrado por uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
dados experimentais para vigas (SCHAFER e PEKÖZ, 1998) e colunas (SCHAFER,<br />
2000 e 2002), porém, para uma limitada faixa <strong>de</strong> seções pré-qualificadas, e sugere a<br />
utilização do programa computacional numérico <strong>de</strong> faixas finitas para análise <strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong>, CUFSM, <strong>de</strong> acesso livre no site www.ce.jhu.edu/bschafer/cufsm. No<br />
entanto, outros métodos <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> elástica po<strong>de</strong>m ser empregados<br />
baseados no MEF ou GBT, bem como o MRD po<strong>de</strong> ser aplicado fora dos limites <strong>de</strong><br />
seções pré-qualificadas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se majore os coeficientes <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração das ações ou<br />
se minore os coeficientes <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração das resistências, ou, ainda, se façam os <strong>de</strong>vidos<br />
estudos seguindo as orientações <strong>de</strong>scritas no capítulo F do AISI (1996), para justificar<br />
coeficientes <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> ações ou <strong>de</strong> e resistências menos conservadores.<br />
O método, no estado atual, prevê soluções para vigas e colunas apenas. No<br />
entanto, essas soluções po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem interagir para consi<strong>de</strong>rar outros esforços,<br />
quando for o caso, tais como: interação entre esforço cortante e momento fletor, e<br />
compressão e flexão (viga-coluna), por exemplo. O MRD foi incorporado recentemente<br />
às Especificações Americanas através dos Anexos A e B (AISI, 2004).<br />
Na presente apresentação do MRD, para nomear as forças <strong>de</strong> compressão,<br />
proce<strong>de</strong>-se à substituição da letra P, da formulação original, pela letra N, <strong>de</strong> modo a<br />
uniformizar com a simbologia adotada na norma brasileira NBR 14762 (2001).<br />
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