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Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ

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Em 1996, a norma européia, EC 3 (1996), propõe um método para estimar a<br />

flambagem distorcional em colunas <strong>de</strong> seção U enrijecida, consi<strong>de</strong>rando a restrição<br />

produzida pela alma e a mesa na flambagem do enrijecedor. O método consi<strong>de</strong>rou as<br />

<strong>de</strong>formações <strong>de</strong> distorção da alma e da mesa, mas utiliza uma curva <strong>de</strong> resistência <strong>de</strong><br />

coluna para o colapso do enrijecedor, não levando em conta a reserva <strong>de</strong> resistência<br />

após a flambagem no modo distorcional.<br />

Na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sydney, KWON (1992) realizou experimentos com colunas<br />

<strong>de</strong> seção do tipo U com e sem enrijecedores intermediários na alma. Os ensaios<br />

mostraram que a interação entre a flambagem distorcional com outros modos é muito<br />

pequena. Foi também observado experimentalmente que o modo distorcional tem menor<br />

capacida<strong>de</strong> pós-flambagem do que o modo local <strong>de</strong> placa, e que as imperfeições globais<br />

tem pouca influência no modo <strong>de</strong> flambagem <strong>de</strong> colunas com comprimento médio. O<br />

resultado <strong>de</strong>stas investigações foi resumido numa curva <strong>de</strong> resistência <strong>de</strong> colunas para o<br />

colapso, segundo o modo distorcional, sugerida por HANCOCK et al. (1994). As<br />

investigações continuaram com o estudo da interação entre a flambagem local e a<br />

flambagem global. RASMUSSEN e HANCOCK (1991) mostraram a importância da<br />

influência das condições <strong>de</strong> extremida<strong>de</strong>s restritas, as quais evitam que a flambagem<br />

local induza flambagem global no comportamento pós-flambagem, pois neste caso se<br />

produz um balanceamento entre as linhas <strong>de</strong> ação das forças internas e externas. Em<br />

YOUNG (1997) <strong>de</strong>monstrou experimentalmente que as colunas <strong>de</strong> comprimentos curtos<br />

e médios, com apoios totalmente restringidos nas extremida<strong>de</strong>s, não sofrem o problema<br />

<strong>de</strong> interação entre os modos local e global típico nas colunas com extremida<strong>de</strong>s<br />

simplesmente apoiadas YOUNG (1997). YOUNG (1997) também observou que a<br />

interação da flambagem distorcional com outros modos <strong>de</strong> flambagem é muito discreta.<br />

Nos anos 90, na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Strathcly<strong>de</strong>, as investigações são diretamente<br />

direcionadas ao estudo da flambagem distorcional. Baseado em estudo <strong>de</strong> seções do tipo<br />

cartola e seções U enrijecidas (SEAH, 1989, SEAH et al., 1991, SEAH e RHODES,<br />

1993) foi <strong>de</strong>senvolvido um método que possibilita estimar a tensão <strong>de</strong> flambagem<br />

distorcional <strong>de</strong> maneira manual, similar aos propostos por LAU e HANCOCK (1987) e<br />

SHARP (1966). Para força última, SEAH e RHODES (1993) trataram o modo<br />

distorcional <strong>de</strong> maneira similar à flambagem local e propõe o método aproximado <strong>de</strong><br />

larguras efetivas, em lugar da curva aproximada <strong>de</strong> coluna, proposta anteriormente<br />

pelos pesquisadores <strong>de</strong> Sydney.<br />

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