Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
Vitalino Venanci - Programa de Engenharia Civil - COPPE/UFRJ
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
0,5<br />
⎧<br />
2<br />
4 N<br />
ex et<br />
ex<br />
Net 1 (x<br />
o<br />
/r<br />
o<br />
)<br />
⎫<br />
N ⋅ N ⎪<br />
⎡ ⋅ ⋅ ⋅⎡<br />
− ⎤⎤<br />
⎪<br />
Next = 1 1<br />
⎣ ⎦<br />
2<br />
⎨ −⎢<br />
−<br />
⎥<br />
2 ⎬<br />
(2.14)<br />
21 ⎣<br />
⎡ − (x (N<br />
o<br />
/r)<br />
o ⎦<br />
⎤⎪<br />
⎢ ex<br />
+ N<br />
et<br />
)<br />
⎣ ⎦<br />
⎥ ⎪<br />
⎩<br />
⎭<br />
On<strong>de</strong>:<br />
N ø – Força crítica <strong>de</strong> flambagem global por torção pura, quando o carregamento está<br />
aplicado no centro <strong>de</strong> cisalhamento <strong>de</strong> seções monossimétricas (Caso particular). Pois,<br />
N et nunca será crítico na compressão centrada em seções monossimétricas, porém seu<br />
valor participa do cálculo <strong>de</strong> N ext em qualquer perfil e configuração <strong>de</strong> carregamento.<br />
N ext - Força crítica <strong>de</strong> flambagem global por flexo-torção.<br />
2.2.3 Flambagem Lateral <strong>de</strong> Vigas<br />
Do mesmo modo que a flambagem por flexo-torção <strong>de</strong> barras comprimidas, a<br />
flambagem lateral com torção <strong>de</strong> barras fletidas é um fenômeno <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> por<br />
bifurcação, sendo <strong>de</strong> fundamental importância o cálculo rigoroso da força crítica<br />
correspon<strong>de</strong>nte, pois condiciona a verificação em estado limite último.<br />
A flambagem lateral com torção em vigas representa um fenômeno <strong>de</strong> interação<br />
entre dois modos <strong>de</strong> flambagem: o modo <strong>de</strong> flambagem por flexão na direção ortogonal<br />
ao plano <strong>de</strong> flexão e o modo <strong>de</strong> flambagem por torção da barra. Conseqüentemente, a<br />
resistência a esse modo combinado <strong>de</strong> flambagem está diretamente associada às<br />
gran<strong>de</strong>zas que participam <strong>de</strong>sses modos, ou seja: (i) a rigi<strong>de</strong>z a flexão em relação ao<br />
eixo <strong>de</strong> inércia paralelo a reta formada pela intersecção do plano <strong>de</strong> flexão da viga com<br />
o plano da seção transversal e (ii) a rigi<strong>de</strong>z à torção da seção transversal. A parcela <strong>de</strong><br />
torção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> não apenas do termo correspon<strong>de</strong>nte à chamada torção <strong>de</strong> Saint Venant,<br />
GI t , mas igualmente da rigi<strong>de</strong>z ao empenamento da seção, EC w .<br />
Para ilustrar esse fenômeno, apresenta-se a viga da Figura 2.3, sujeita à<br />
flambagem lateral. Ao contrário das vigas em concreto armado, que possuem uma<br />
rigi<strong>de</strong>z consi<strong>de</strong>rável à torção, as vigas formadas por perfis <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s finas e<br />
seção aberta precisam ser verificadas à flambagem lateral, quando não são providas <strong>de</strong><br />
elementos <strong>de</strong> contenção lateral.<br />
Mesmo não sendo o objetivo direto o estudo <strong>de</strong> vigas submetidas à flexão pura, é<br />
necessário tratar do assunto da flambagem lateral com torção <strong>de</strong> vigas, visto que, no<br />
capítulo 5, tratar-se-á do cálculo da resistência teórica <strong>de</strong> vigas-colunas formadas por<br />
22