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<strong>Jornal</strong>DE LEIRIAClube francêstreina à borlano estádio<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Prémio ÑH9<strong>Jornal</strong> commelhor <strong>de</strong>signda PenínsulaIbéricaSemanário RegionalDirector <strong>de</strong> MéritoJosé Ribeiro VieiraDirector João NazárioAno XXVIIIEdição 148817 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013€ 1,00www.jornal<strong>de</strong>leiria.ptPUBLICIDADERICARDO GRAÇAContradição Os clubes do concelhotêm <strong>de</strong> pagar para utilizar asinstalações municipais, mas oLusitanos <strong>de</strong> Saint-Maur utilizou oestádio gratuitamente Pág. 29RICARDO GRAÇA/ARQUIVOMaioria reposta na Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Martinho volta atrás ereintegra equipa <strong>de</strong> CastroMarinha Gran<strong>de</strong>Moradores<strong>de</strong>sesperados comsessões <strong>de</strong> cultoreligioso Pág. 13❚ Seis meses após ter entregue os pelouros,o eleito do CDS-PP protagonizaum volte-face e volta a integrara equipa <strong>de</strong> Raul Castro. AntónioMartinho assumiu, na semana passada,as funções <strong>de</strong> vereador a tempointeiro na Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, garantindo<strong>de</strong> novo a maioria a Castro.Martinho ficará com a tutela dasáreas do Património, Plano Municipal<strong>de</strong> Segurança Rodoviária e Segurança,Higiene e Saú<strong>de</strong>. Pág. 12Pedrógão Gran<strong>de</strong>Concelho commelhor qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida está nointerior Pág. 14Primeira patente nacional do sector avícolaDerovo surpreen<strong>de</strong> ministracom ovo estrelado pronto a comer❚ Um ovo estrelado pronto a comervai ser a primeira patente portuguesado sector avícola. Nasceudo <strong>de</strong>safio colocado pela Derovo àUniversida<strong>de</strong> do Minho e foi apresentadosegunda-feira à ministrada Agricultura, numa cerimónianas instalações da empresa, emPombal. Assunção Cristas admitiuestar “curiosíssima” relativamenteao produto e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> o conhecer,mostrou-se “admirada” edisse tratar-se <strong>de</strong> um exemplo <strong>de</strong>que “não há limites para a inovação”.Pág. 21PUBLICIDADEEMPRÉSTIMO SOBRE PENHORES244 046 680 - 912 252 165 . AV. MARQ. POMBAL - ED. ARCADAS . www.creditolusitano.comCOMPRAMOSOURO=29€/GR 19,2KTLIBRA=260€/CADA


2 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013RadarA <strong>de</strong>mocracia não se sustentasem as condições que a tornemcredível ante a maioria dapopulaçãoBoaventura <strong>de</strong> Sousa Santos,sociólogo, VisãoCrise traz bons filmesMário Dorminsky, ex-director doFantasporto, Correio da ManhãComentário enigmático João dos SantosOlho clínicoWilson RibeiroA foto <strong>de</strong> Garrett McNamarana maior cavalgada<strong>de</strong> sempre fez história, correuMundo e valeu um prémio a WilsonRibeiro nos óscares do surf <strong>de</strong>ondas gigantes. O fotógrafo daMarinha Gran<strong>de</strong> não se quis ficarpor aí e já está outra vez nomeadopara os Billabong XXL, com umaonda apanhada por Shane Dorianna Praia do Norte no passado sábado.Um prémio para a paixão epersistência <strong>de</strong> um jovem <strong>de</strong> 25anos.Amândio Santos“Foi o primeiro a acreditare apoiou incondicionalmente”o projecto da Doce Reina, fábrica<strong>de</strong> sobremesas que o GrupoDerovo abriu em parceria com os espanhóisda Postres e Dulces Reina.O espírito empreen<strong>de</strong>dor, a visão ea estratégia <strong>de</strong> Amândio Santos,administrador executivo da Derovo,foram publicamente reconhecidospor vários participantes da sessão <strong>de</strong>inauguração daquela fábrica, segunda-feira,em Pombal.João FaustinoEstão <strong>de</strong> parabéns as indústrias<strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s da MarinhaGran<strong>de</strong>, sector representadopela Associação Nacional da Indústria<strong>de</strong> Mol<strong>de</strong>s, presidida por JoãoFaustino. A competência <strong>de</strong>stes empresários,que sabem antecipar tendênciasdo mercado global e trabalharem parceria com os clientes,mereceram rasgados elogios do presi<strong>de</strong>nteda Agência para o Investimentoe Comércio Externo <strong>de</strong> Portugal,durante a visita a várias unida<strong>de</strong>sdo concelho.Passado e FuturoFMI – Economia <strong>de</strong> Dona <strong>de</strong> CasaHá tempo escrevi que a tentação para aasneira do Governo <strong>de</strong> Passos Coelhonão se ficaria pela Taxa Social Única:(TSU), e que, mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo, adose seria repetida. Não me enganei e aí está ochamado relatório do FMI para o atestar e com omesmo resultado: conseguir colocar todos ossectores da socieda<strong>de</strong> portuguesa, incluindo osque apoiam o Governo, contra o documento econtra o primeiro-ministro. Concor<strong>de</strong>mos que éobra.Na verda<strong>de</strong> não se trata <strong>de</strong> um relatório doFMI, que a ser real seria sempre melhor do queeste, mas <strong>de</strong> um frete feito por alguns sectoresdo FMI aos <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> um Governo sem i<strong>de</strong>ias esem coragem para, por si só, assumir as medidasque preten<strong>de</strong> impor a sectores muito concretosdo trabalho nacional. De facto, não é sequer umrelatório, mas uma mera listagem <strong>de</strong> medidas<strong>de</strong>stinadas a compensar no Orçamento doEstado os sucessivos erros <strong>de</strong> previsão doMinistério das Finanças. Aliás, não mesurpreen<strong>de</strong>ria que a hierarquia do FMI se viessea distanciar daquilo que supostamente tem a suachancela. A UGT viu isso mesmo e apressou-se,em boa hora, a fazer intervir na questão ospresi<strong>de</strong>ntes do FMI e da Comissão Europeia,Christine Laggar<strong>de</strong> e Durão Barroso.A inexistência <strong>de</strong> uma estratégia nacional paraa economia está a minar a recuperaçãoeconómica e o relatório do FMI revela bem a<strong>de</strong>sorientação do Governo que não consegue sairdo ciclo vicioso <strong>de</strong> mais austerida<strong>de</strong> para reduziro défice do Orçamento do Estado, <strong>de</strong> queresultam maiores dificulda<strong>de</strong>s para as empresas,menos produção, menos exportações e menosconsumo, que o mesmo é dizer menos receitasfiscais e maior défice.A política do Governo e o relatório do FMI vãono mesmo sentido e seguem aquilo o que euchamo uma economia <strong>de</strong> dona <strong>de</strong> casa, em quesendo as receitas um valor fixo, a dona <strong>de</strong> casaHenriqueNetosó po<strong>de</strong> comprimir as <strong>de</strong>spesas para evitar odéfice, que é como quem diz a falta <strong>de</strong> dinheirono final do mês. Ora, não é isso que acontecenas empresas e não <strong>de</strong>veria acontecer noEstado, porque nestes casos as receitas não sãofixas e o Governo po<strong>de</strong> actuar em ambos oslados da equação: ven<strong>de</strong>ndo mais, aumentandoas receitas e reduzindo as <strong>de</strong>spesas, tudo issonum equilíbrio virtuoso.O que é espantoso é que o FMI nada digasobre como po<strong>de</strong> a economia portuguesaaumentar a produção e, naturalmente, fazercrescer as exportações. O relatório limita-se aenumerar os sucessivos cortes a fazer na<strong>de</strong>spesa, principalmente no factor trabalho,reduzindo por essa via o número <strong>de</strong>trabalhadores activos, ou seja, a produçãonacional, fazendo crescer o <strong>de</strong>semprego e,claro está, os subsídios respectivos. Trata-se <strong>de</strong>uma receita para o <strong>de</strong>sastre, com a nota <strong>de</strong> quemuitas das medidas propostas no relatório ousão completamente tolas ou <strong>de</strong>senquadradasda realida<strong>de</strong> nacional. O facto do Governo as terelogiado só revela o grau <strong>de</strong> infantilida<strong>de</strong> quehabita em São Bento e particularmente natría<strong>de</strong> constituída pelo primeiro-ministro, oministro das Finanças e o Ministro dosAssuntos Parlamentares.Infelizmente, o problema não acaba aqui e asoposições na Assembleia da República nãofazem melhor, porque se limitam a clamarcontra o relatório do FMI, mas nada dizemsobre a estratégia nacional para vencer a crise epara conseguir o progresso e o<strong>de</strong>senvolvimento do País. Em particular, épenoso ver alguns jovens do PS a <strong>de</strong>bitardiariamente alguns lugares comuns contra oGoverno, mas também sem nada dizerem <strong>de</strong>consequente sobre a recuperação da economia.Empresário


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 3Estar constantemente a trabalharpo<strong>de</strong> matar um actorDalila Carmo, actriz, Diário <strong>de</strong>NotíciasNão nos vamos transformar em agências <strong>de</strong>empregoAntónio Nóvoa, reitor da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, PúblicoNa RTP Internacional que chega aTimor só a minha mãe, que temquase 90 anos, é que estáinteressadaJosé Ramos-Horta, ex-Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>Timor-Leste, conferência dos 40anos do ExpressoTenho um pacemaker colocadopelo Estado que não me custounada. Não admito issoAlexandre Soares dos Santos,Administrador da Jerónimo Martins,ExpressoFórumdasemanaNovas taxas <strong>de</strong> IRS levarão a maior incumprimentonos créditos?Conhecidas as novas tabelas <strong>de</strong> IRS, osportugueses ficaram a saber o impacto que vai ter oaumento <strong>de</strong>sse imposto nos seus rendimentos.Apesar <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> contribuintescontinuarem isentos <strong>de</strong> pagar este imposto muitosverão os seus rendimentos ser severamenteamputados.Perante este novo cenário fiscal, muitosEugénio Rosa,economistaConceiçãoAnastácio, vice--presi<strong>de</strong>nte daConferência <strong>de</strong>São Vicente <strong>de</strong>Paulo <strong>de</strong> PombalEduardoRego, professorQue fique claro que as tabelas nãoincluem a sobretaxa <strong>de</strong> 3,5%, quevai ser calculada à parte. O aumento<strong>de</strong> impostos é, portanto, maior. Esteaumento é muito maior nosescalões mais baixos e vai agravarainda mais a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>. O po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> compra <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dapopulação já estava no limite e comestes cortes vai haver maisincumprimento. A redução dopo<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra terá impactos nasempresas, com mais falências eaumento do <strong>de</strong>semprego. É umciclo vicioso.Estou convencida <strong>de</strong> que asnovas taxas <strong>de</strong> IRS levarão amaior incumprimento noscréditos, à perda das habitações,e mais do que isso. Haverá maisfome. Terá <strong>de</strong> existir maissolidarieda<strong>de</strong> da parte daquelesque ainda vão mantendo os seuspostos <strong>de</strong> emprego e vãopo<strong>de</strong>ndo honrar os seuscompromissos.É evi<strong>de</strong>nte que vai agravar oincumprimento, inevitavelmente. Etal como as previsões do Governoem relação à recessão se<strong>de</strong>monstraram inferiores aosnúmeros reais, julgo que tambémas percentagens relativas aoincumprimento serão maiores doque prevêem os governantes.Quecomentárioslhe mereceeste assunto?Mário Frota,Associação <strong>de</strong>Direito doConsumidorAntónio JoséCorreia,presi<strong>de</strong>nte daCâmara <strong>de</strong>PenicheJorge Vala,bancárioquestionam-se sobre o que acontecerá aos milhares<strong>de</strong> portugueses que já viviam <strong>de</strong> forma sofrível,com salários que para pouco mais davam do quepagar os créditos da habitação e do carro. Há quemantecipe um incumprimento massivo junto dabanca, aumentando os problemas <strong>de</strong>ssasinstituições e levando muitas pessoas a per<strong>de</strong>remas suas casas.É óbvio que a situação excepcional que o País vivepo<strong>de</strong>rá, eventualmente, <strong>de</strong>terminar umreequacionamento das finanças pessoais e conduzira uma inevitável e significativa redução dos réditosdas famílias, com consequências absolutamenteinevitáveis quer no cumprimentos doscompromissos assumidos até então quer comreflexos na conjuntura em geral, levando aoagravamento <strong>de</strong> insolvências das empresas, do<strong>de</strong>semprego e da recessão. O próprio Banco <strong>de</strong>Portugal, nas suas últimas projecções, prevê umagravamento substancial da recessão em Portugal.O novo roubo <strong>de</strong> quase três mil milhões <strong>de</strong> euros queo Governo está a fazer aos portugueses por via dasalterações em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> IRS é o maior ataque fiscalfeito aos contribuintes portugueses na História danossa <strong>de</strong>mocracia. Este novo assalto vai agravarainda mais as gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s já existentes,penalizando <strong>de</strong> forma mais acentuada osrendimentos do trabalho, e vai continuar a criarcondições para um aumento significativo dassituações <strong>de</strong> incumprimento das mais diversasfrentes do quotidiano <strong>de</strong> endividamento dosportugueses.As pessoas já estão com dificulda<strong>de</strong> dado o aumento dacarga fiscal que começou há três anos para ostrabalhadores por contra <strong>de</strong> outrem. Associado aoaumento da carga fiscal vem o aumento doincumprimento por falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>liqui<strong>de</strong>z dos cidadãos. As empresas continuam a pagaro mesmo salário (algumas) e o dinheiro que ostrabalhadores levam para casa é menor. Tudo o que erasupérfluo já foi cortado, mesmo os hábitos alimentaresjá foram alterados. A carga <strong>de</strong> impostos é brutal e fazpensar se vale a pena trabalhar, porque se está atrabalhar meio ano para o Estado e no restante ainda seestá a pagar impostos indirectos.EditorialPatamares <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>1. Em Julho último, António Martinho abandonava ospelouros que tinha na Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e apresidência da Leirisport acusando Castro <strong>de</strong> lhe tertentado “passar um atestado <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong>” e <strong>de</strong>ter ignorado o “respeito institucional” entre os membrosda coligação, referindo ainda que “há patamares <strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> abaixo dos quais não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scer”.Passados seis meses, como se nada se tivesse passadoe sido dito, António Martinho reassume pelouros noexecutivo referindo-se à causa da sua saída como “umaquestão específica <strong>de</strong> diferença <strong>de</strong> opinião” quanto aofuturo da Leirisport. “Não vale a pena estar a falar dopassado”, rematou.Não estando em causa a legitimida<strong>de</strong> da sua <strong>de</strong>cisão,que até po<strong>de</strong>rá ser benéfica para o concelho ao darestabilida<strong>de</strong> ao executivo nos meses que restam até àseleições, António Martinho fica mal na fotografia ao daro dito por não dito nas suas explicações ao eleitorado,ficando algumas questões por esclarecer.Se, como referiu na altura, o comportamento <strong>de</strong> RaulCastro foi <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> suficiente para o forçar à<strong>de</strong>missão e pôr em causa a estabilida<strong>de</strong> governativa doconcelho num período tão conturbado, não se percebecomo aceita agora voltar à equipa sob o seu comando.Por outro lado, se, como tenta agora fazer crer, nada <strong>de</strong>muito relevante se passou para além <strong>de</strong> uma divergência<strong>de</strong> opinião, fica a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong> ânimo levenuma questão sensível que exigiria outra pon<strong>de</strong>ração.De qualquer forma, qualquer que seja a versão maisaproximada da verda<strong>de</strong>, não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> haver duasversões proferidas pela mesma pessoa relativamente aomesmo assunto no espaço <strong>de</strong> seis meses, o que nãopo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser reprovável. Não é que nãoestejamos sobejamente habituados a esse tipo <strong>de</strong>actuação por parte <strong>de</strong> muitos políticos, mas são sempresituações que <strong>de</strong>scredibilizam uma classe em que seriaimportante acreditar.Analisando este caso sob outra perspectiva, fica asensação <strong>de</strong> que, mais do que a estabilida<strong>de</strong> política dospróximos meses, este reatar da coligação prepara já aseleições <strong>de</strong> Outubro próximo por forma a garantir umanova maioria para os quatro anos seguintes. Castro joga,assim, pelo seguro e, na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não conseguira maioria para a sua lista, leva na manga o trunfoMartinho para jogar após as eleições.2. Se há cerca <strong>de</strong> duas décadas os 70 avicultores que sejuntaram para formar a Derovo não o tivessem feito hoje,muito provavelmente, muitos já teriam encerrado a suaactivida<strong>de</strong> e os restantes não teriam gran<strong>de</strong> expressão.Eventualmente, um ou outro po<strong>de</strong>ria ser interessanteempresarialmente, mas muito dificilmente teria atingidoo êxito que o grupo sediado em Pombal alcançou. Êxitopelo volume <strong>de</strong> negócios, pela dimensão, pela quota <strong>de</strong>mercado ibérico, pela inovação, pelas exportações, peladiferenciação. Um exemplo, sem dúvida, para o tecidoempresarial português, muito individualista,normalmente avesso a fusões e parcerias que retirempo<strong>de</strong>r <strong>de</strong>cisório. Per<strong>de</strong>-se, assim, escala e capacida<strong>de</strong>financeira para melhor competir com as gran<strong>de</strong>sempresas internacionais.João NazárioPUBLICIDADE


4 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013AberturaCâmaras emagrecemorçamentosem ano <strong>de</strong> eleiçõesEvolução dos orçaValores em milhões <strong>de</strong> euros74,9 71,965,9107,9Contenção Em ano <strong>de</strong> eleições autárquicas, a maioria das câmarasda região reduziu significativamente os seus orçamentos. EmCastanheira <strong>de</strong> Pera a diminuição foi <strong>de</strong> quase 70%. Os cortes serãofeitos, sobretudo, à custa <strong>de</strong> novas obrasMarinhaGran<strong>de</strong>35,5 34,930,1<strong>Leiria</strong>94,769,9Pombal56,0 544,6 40,843,8BatalhaMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Ano <strong>de</strong> eleições autárquicas é, tradicionalmente,ano <strong>de</strong> obra...<strong>de</strong> muitaobra. Mas 2013 será diferente. Aconjuntura económica, que está aprovocar uma redução drástica das receitasmunicipais, e o fim do QREN(Quadro <strong>de</strong> Referência EstratégicoNacional), que, nos últimos anos, foiuma das principais fontes <strong>de</strong> financiamentodas autarquias, obrigarama maioria das câmaras a reduzir significativamenteos seus orçamentos.Na região, apenas Óbidos, Nazaré ePedrógão Gran<strong>de</strong> viram crescer as verbasinscritas nos documentos previsionais.Os restantes municípios baixaramos valores, com <strong>de</strong>staque paraCastanheira <strong>de</strong> Pera, on<strong>de</strong> o corte chegouquase aos 70%. Em Alvaiázere aredução foi <strong>de</strong> 44%, enquanto em <strong>Leiria</strong>,Alcobaça, Batalha e Bombarral oscortes oscilaram entre os 26 e os30%. Mais comedidas foram as reduçõesdos orçamentos <strong>de</strong> Caldasda Rainha (3%), Figueiró dos Vinhos(4,2%), Pombal (8%) e Marinha Gran<strong>de</strong>(13,7%).Os cortes foram feitos, sobretudo,à custa <strong>de</strong> novos investimentos. Masnão foi apenas o fim do QREN a ditara redução <strong>de</strong> obras inscritas nos orçamentosdas câmaras, os primeiroselaborados <strong>de</strong>pois da entrada em vigorda Lei dos Compromissos, queveio condicionar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> asautarquias assumirem novos compromissosà existência dos <strong>de</strong>nominados“fundos disponíveis”. “Nuncamais será possível assumir compromissoscom base em perspectivas irrealistasdas receitas”, frisa AntónioJosé Correia, presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong>Peniche. Face ao novo enquadramentolegal, algumas autarquias retiraramdos mapas das receitas valoresque, ano após ano, figuravamnos orçamentos, mas cuja concretizaçãose apresentava como muitoduvidosa, sobretudo em época <strong>de</strong>crise.A atribuição <strong>de</strong> subsídios, as transferênciaspara as juntas e empresasmunicipais, os encargos com pessoale com outras <strong>de</strong>spesas correntes(combustíveis, electricida<strong>de</strong> e funcionamentodos serviços) são algumasdas áreas on<strong>de</strong> as câmaras prometemcortar.Batalha: apostana área socialFoi pela via da redução do investimentoque a Câmara da Batalha encolheuo seu orçamento para este ano,cujo valor global caiu 29% face a2012. Uma diminuição que o executivojustifica com a “drástica redução”das receitas municipais e a “exigênciaao nível da consolidação das contaspúblicas”, a par dos condicionalismosda conjuntura actual. Do totaldo orçamento, que ascen<strong>de</strong> a 11 milhões<strong>de</strong> euros, 7,1 milhões serão canalizadospara <strong>de</strong>spesas correntes e3,8 milhões para investimentos. Aárea que sofrerá maiores reduçõesserá a dos investimentos, por “estarmosna ponta final do QREN e aindapelo facto das pequenas gordurasterem sido cortadas ao longo dosanos”, explica António Lucas, presi<strong>de</strong>nteda autarquia. A conclusão do31,2 28,332,0Peniche37,8 33,727,8Óbidospavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo da Golpilheiraserá uma das obras <strong>de</strong> maiorrelevo no orçamento da Câmara daBatalha para este ano, que irá tambéma apostar na área da acção social,com a continuação <strong>de</strong> programas emcurso nesta área e a criação <strong>de</strong> outros.<strong>Leiria</strong>:<strong>de</strong>spesascorrentes commenos 12 milhõesBombarral19,1 20,514,4NazaréC. RainhaAlcobaça57,5 56,638,9 38,8 37,8Em 2013, a Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> terá o orçamentomais magro da última década,com um total <strong>de</strong> 69,9 milhões<strong>de</strong> euros, ou seja, quase meta<strong>de</strong> dodocumento orçamental apresentadono primeiro ano <strong>de</strong> mandato <strong>de</strong> RaulCastro, que ultrapassava os 127 milhões<strong>de</strong> euros. O corte no orçamentoserá feito, em parte, pelo lado das<strong>de</strong>spesas correntes, que baixarãoquase 12 milhões <strong>de</strong> euros. Os subsídios,por exemplo, passarão <strong>de</strong> quatromilhões <strong>de</strong> euros para pouco mais<strong>de</strong> 350 mil (menos 91%). As <strong>de</strong>spesascom pessoal <strong>de</strong>scerão cerca <strong>de</strong> 260 mileuros e a aquisição <strong>de</strong> bens e serviçosterá uma quebra <strong>de</strong> 24% (menos 6,6milhões <strong>de</strong> euros). Os investimentos(<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital) serão reduzidosem 12,8 milhões <strong>de</strong> euros (menos36%). A rubrica relativa a transportes41,6Porto<strong>de</strong> Mós20,715,511,026,323,218,42011 2012 2013rodoviários, on<strong>de</strong> se insere a re<strong>de</strong> viária,será aquela que terá maior redução,com um corte <strong>de</strong> quase 50%. Segue-sea área do <strong>de</strong>sporto, com umadiminuição <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 5,4 milhões <strong>de</strong>euros. A educação, que no ano passadotinha uma verba prevista <strong>de</strong>13,2 milhões <strong>de</strong> euros, baixa para 8,3milhões, uma quebra justificada coma redução dos investimentos em centrosescolares fruto do fim do QREN.Ansião:fimdo QREN impõemenos obraO orçamento da Câmara <strong>de</strong> Ansiãopara 2013 sofreu um corte <strong>de</strong> 15% faceao <strong>de</strong> 2012 (menos 2,8 milhões <strong>de</strong> euros),rondando os 15,2 milhões. Essa


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 54,2mentos municipais13,8 11,8 3,7Castanheira<strong>de</strong> PêraOurém42,9AnsiãoAlvaiázere26,6 23,716,4diminuição será, em parte, conseguidaatravés da redução das <strong>de</strong>spesascorrentes, área on<strong>de</strong> a autarquiaespera cortar perto <strong>de</strong> 1,5 milhões <strong>de</strong>euros. Com o fim do QREN, haverátambém menos obras, uma vez queo município tem dado priorida<strong>de</strong> a investimentosfinanciados com apoioscomunitários.Porto <strong>de</strong> Mós:emagrecimentoà custa das obrasFigueiródos Vinhos15,4 11,1 10,7PedrogãoGran<strong>de</strong>8,6 7,2 7,4O fim do QREN e a redução dos impostosdirectos e das transferênciasdo Orçamento do Estado são as principaisrazões para o emagrecimentodo orçamento da Câmara <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong>Mós para 2013, que rondará os 18,4milhões <strong>de</strong> euros, o que representauma diminuição <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20%face ao <strong>de</strong> 2012 (menos 4,8 milhões<strong>de</strong> euros). Sendo que o município“tem um conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas fixasque não consegue reduzir mais,como os encargos relativos à educaçãoe à recolha e tratamento <strong>de</strong> resíduos”,o presi<strong>de</strong>nte da autarquia dizque os cortes serão feitos ao nível doinvestimento. É que, apesar <strong>de</strong> a situaçãofinanceira da câmara “permitir”,por exemplo, avançar com reconversãoda antiga central termoeléctricaem museu e arquivo municipais,João Salgueiro enten<strong>de</strong> que épreferível “<strong>de</strong>ixar uma folga paraacudir às muitas situações <strong>de</strong> emergênciasocial” que vão aparecendo.“Essa obra, cujo projecto já está aprovado,po<strong>de</strong> esperar pelo novo quadrocomunitário”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o autarca.Caldas da Rainha:menos gastoscom serviçosÉ <strong>de</strong> aproximadamente um milhão <strong>de</strong>euros a redução do orçamento da Câmara<strong>de</strong> Caldas da Rainha para esteano em relação a 2012. Esse <strong>de</strong>svio <strong>de</strong>ver-se-áessencialmente à diminuição<strong>de</strong> investimentos em áreas como are<strong>de</strong> viária, a sinalização, o saneamentobásico e o turismo. As verbasafectas à assembleia municipal e aosserviços gerais da autarquia tambémserão cortadas. Por outro lado, o municípioassegura que está previsto oreforço financeiro <strong>de</strong> áreas como asaú<strong>de</strong>, acção social, cultura e educação.“Regista-se uma ligeiríssima redução<strong>de</strong>ste orçamento [<strong>de</strong> 2013],havendo áreas on<strong>de</strong> há diminuição <strong>de</strong>verbas, sobretudo em áreas on<strong>de</strong> osprincipais investimentos estão maioritariamenteconcretizados, e noutrashá aumento”, refere a autarquia.Bombarral:menos obrae menos <strong>de</strong>spesascom pessoalO orçamento da Câmara do Bombarralpara 2013 é o mais reduzido dosúltimos cinco anos, sofrendo umcorte <strong>de</strong> 30% (menos 6,1 milhões <strong>de</strong>euros) face ao ano passado. Essecorte será conseguido, em parte, coma diminuição das <strong>de</strong>spesas correntes,que o executivo li<strong>de</strong>rado pelo social<strong>de</strong>mocrataJosé Manuel Vieira prevêbaixar em 23%, nomeadamente nas<strong>de</strong>spesas com pessoal (menos cerca<strong>de</strong> 390 mil euros) e na aquisição <strong>de</strong>bens e serviços (menos 1,9 milhões <strong>de</strong>euros). A restante redução do orçamentoserá alcançada com a diminuiçãodas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital (investimentos),com uma estimativa <strong>de</strong>queda a rondar os 39%. Só na aquisição<strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital, a previsão dacâmara é que haja uma redução <strong>de</strong> 3,3milhões <strong>de</strong> euros em relação ao orçamento<strong>de</strong> 2012.Figueiró dosVinhos: cortestransversais atodas as áreasCom um processo <strong>de</strong> saneamento financeiroem curso, a Câmara <strong>de</strong> Figueiródos Vinhos tem vindo, nos últimosanos, a reduzir o seu orçamento.Dos 17,7 milhões <strong>de</strong> euros inscritosnos documentos previsionais<strong>de</strong> 2009, o município passou para os10,7 milhões incluídos no orçamento<strong>de</strong> 2013, o que representa uma diminuição<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 40% em cincoanos. No entanto, em relação ao anopassado, o corte ronda os 4% e étransversal a todas as áreas <strong>de</strong> actuaçãodo município, com <strong>de</strong>staquepara o investimento, não se prevendoobras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> monta para 2013fruto do fim do QREN.Marinha Gran<strong>de</strong>:conjunturaemagreceorçamentoQuando apresentou o orçamento àAssembleia Municipal, o presi<strong>de</strong>nteda Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong>, Álvaro Pereira, sublinhavao facto <strong>de</strong> os documentos previsionaisestarem “claramentecondicionados” pela conjunturaeconómica actual, o que se reflectianuma redução em 13,7% dovalor global, que se ficou pelos30,1 milhões <strong>de</strong> euros, ou seja, omontante mais baixo dos últimoscinco anos. Entre as rubricas quetiveram uma maior redução estãoas <strong>de</strong>spesas com pessoal, que <strong>de</strong>verãosofrer um corte superior a717 mil euros face a 2012, e a aquisição<strong>de</strong> bens e serviços, uma áreaon<strong>de</strong> o executivo socialista esperagastar menos 875 mil euros doque no ano passado. As <strong>de</strong>spesas<strong>de</strong> capital (investimentos) cairãotambém, uma redução que seaproximarádos três milhões <strong>de</strong>euros. Apesar disso, a câmara esperacanalizar cerca <strong>de</strong> “35% doorçamento” para apostar do <strong>de</strong>senvolvimentodas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água,saneamento e vias <strong>de</strong> comunicação.Alcobaça: cortespara acompanharredução <strong>de</strong> receitasA redução “significativa” dastransferências do Estado e das receitaspróprias levaram a Câmara<strong>de</strong> Alcobaça a encolher o orçamento<strong>de</strong> 2013 para os 41.6 milhões<strong>de</strong> euros, o que dá um corte<strong>de</strong> 27% (menos 15 milhões) emrelação ao ano transacto.Esta diminuição será, segundo aautarquia, conseguida através daredução das <strong>de</strong>spesas com pessoal,que <strong>de</strong>verão baixar cerca <strong>de</strong>20%, e da aquisição <strong>de</strong> serviços,com uma estimativa <strong>de</strong> corte naor<strong>de</strong>m dos 22%. O investimentotambém cairá, em cerca <strong>de</strong> 31%.Em contra-cicloÓbidosaumentainvestimentos❚ Ao contrário do que acontece nosrestantes municípios da região, asCâmaras <strong>de</strong> Óbidos, Nazaré e PedrógãoGran<strong>de</strong> terão orçamentosmais gordos em 2013, mas por razõesdiferentes.No caso da Nazaré, o presi<strong>de</strong>nte domunicípio, Jorge Barroso, explicaque o aumento do orçamento, emcerca <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> euros, se<strong>de</strong>ve à inclusão da verba a receber doPAEL (Programa <strong>de</strong> Apoio à EconomiaLocal) para pagar dívidasd afornecedores e <strong>de</strong> investimentos jáexecutados mas ainda não pagos.“Este será um orçamento <strong>de</strong> transição.Quando a candidatura do PAELestiver executada, haverá necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> ajustes”, diz o autarca doPSD, sublinhando que, em 2013, haveráuma redução do investimentoe das <strong>de</strong>spesas correntes.O aumento do orçamento da Câmara<strong>de</strong> Óbidos, que, em 2013, terámais 3,7 milhões do que no ano passado,resulta da inclusão <strong>de</strong> três investimentosavultados a executarainda com recurso a fundos comunitários.Uma <strong>de</strong>ssas obras é a construçãodos edifícios centrais do parquetecnológico, que custarão 4,7 milhões<strong>de</strong> euros e que já têm 85% dofinanciamento assegurado. Na mesmasituação estão as obras na EscolaSecundária Josefa <strong>de</strong> Óbidos, queascen<strong>de</strong>m a seis milhões <strong>de</strong> euros. Aaguardar o <strong>de</strong>sfecho da candidaturaao QREN encontra-se o investimento<strong>de</strong> 1,3 milhões milhões <strong>de</strong> eurosna remo<strong>de</strong>lação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento.“Conseguimos assegurar um conjunto<strong>de</strong> financiamento extraordinário,que nos permite, em ano <strong>de</strong>crise, avançar com investimentos<strong>de</strong>sta envergadura”, afirma TelmoFaria. O autarca <strong>de</strong> Óbidos frisa quea estratégia do município passa por“aproveitar ao máximo os fundos comunitários”e, ao mesmo tempo,“racionalizar e controlar” a dívida,um trabalho que “tem vindo a ser <strong>de</strong>senvolvidonos últimos três anos”.Nesse sentido, o município apresentoutambém uma candidatura aoPAEL, no valor <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> euros,que permitirá que a dívida a fornecedoresno valor <strong>de</strong> 4,6 milhões <strong>de</strong>euros “fique a zero no final do primeirotrimestre” <strong>de</strong>ste ano.Telmo Faria explica que, frutodos investimentos feitos com fundoscomunitários e dos atrasos dos pagamentosdo QREN, houve um “pico<strong>de</strong> dívida” em 2009 e 2010, mas asseguraque a situação está “perfeitamentecontrolada”. “Temos obrae estamos a acabar com a dívida”,afirma.Em Pedrógão Gran<strong>de</strong>, o aumentodo orçamento rondará os 200 mil euros.>>>


PUBLICIDADE6 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Socieda<strong>de</strong>Castanheira <strong>de</strong>Pera: 'troikamunicipal' impõeredução <strong>de</strong> 70%Em Castanheira <strong>de</strong> Pera, o orçamentomunicipal sofreu um corteradical. Dos 11,8 milhões <strong>de</strong> eurosinscritos nos documentos previsionais<strong>de</strong> 2012, passou-se para umaverba que não chega aos 3,7 milhões<strong>de</strong> euros previstos para 2013. Ouseja, uma redução <strong>de</strong> quase 70%, oque representa o maior corte nos orçamentosdas câmaras da regiãopara o ano em curso. É nas <strong>de</strong>spesas<strong>de</strong> capital (investimento) que a diminuiçãoé mais acentuada: quaseseis milhões <strong>de</strong> euros. “Com a reduçãodas receitas, é obrigatórioque sejamos mais comedidos nasobras. Temos uma espécie <strong>de</strong> troikamunicipal”, diz o presi<strong>de</strong>nte dacâmara, Fernando Lopes, que reconheceque a redução do orçamentoé “abismal”. A par dos cortesnas obras, a autarquia preten<strong>de</strong>também emagrecer as <strong>de</strong>spesas correntes,cortando mais <strong>de</strong> 1,4 milhões<strong>de</strong> euros na aquisição <strong>de</strong> bens e serviços.A atribuição <strong>de</strong> subsídios,nomeadamente para colectivida<strong>de</strong>s,sofre também um corte. Dequase 300 mil euros, não <strong>de</strong>verá ultrapassar,em 2013, os 175 mil euros.Nas <strong>de</strong>spesas correntes apenas osencargos com pessoal subirão (mais18.405 euros).Ourém: cortes nosinvestimentose no pessoalDurante a discussão do documentona Assembleia Municipal,que o aprovou, o presi<strong>de</strong>nte daCâmara <strong>de</strong> Ourém referiu-se aoorçamento da autarquia para 2013como “o mais realista” <strong>de</strong> que selembra. Em termos absolutos, odocumento emagreceu 11.4 milhões<strong>de</strong> euros (21%) face a 2012,com <strong>de</strong>staque para a redução dosinvestimentos directos do município,que cairão 45% (menos 10.6milhões), não <strong>de</strong>vendo ultrapassaros 12,6 milhões <strong>de</strong> euros. Tambémos apoios concedidos a terceiros serãoreduzidos em um milhão <strong>de</strong> euros,fixando-se em 4,2 milhões. Aautarquia prevê ainda diminuir as<strong>de</strong>spesas com pessoal em cerca <strong>de</strong>460 mil euros, assim como a atribuição<strong>de</strong> subsídios e a aquisição <strong>de</strong>bens e serviços. Haverá, no entanto,áreas que contarão com um reforço<strong>de</strong> verbas em comparaçãocom o orçamento <strong>de</strong> 2012. É o casoda acção social, que terá mais 190mil euros, um aumento justificadocom a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “almofadarsituações sociais graves” que vãosurgindo fruto da conjuntura. Tambémas juntas <strong>de</strong> freguesia receberãomais 115 mil euros, com o municípioa prever transferir para essasautarquias 1.1 milhão <strong>de</strong> euros.Alvaiázere:obras municipais“<strong>de</strong>saceleradas”Depois dos investimentos “avultados”feitos nos últimos anos, a Câmara<strong>de</strong> Alvaiázere vai <strong>de</strong>sacelerarem 2013, com um orçamento reduzidoquase a meta<strong>de</strong> (44%) do valorinscrito para 2012. Alegando que aautarquia “não tem capacida<strong>de</strong>para diminuir mais” os custos como pessoal, “reduzido ao mínimo” <strong>de</strong>uma centena <strong>de</strong> colaboradores incluindoos membros do executivo,o presi<strong>de</strong>nte da câmara, Paulo TitoMorgado, explica que haverá uma“<strong>de</strong>saceleração” no investimentoem novas obras. “Há áreas com asquais não po<strong>de</strong>mos con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>r,como a educação, a acção social, oabastecimento <strong>de</strong> água ou a recolha<strong>de</strong> lixo. Temos <strong>de</strong> cortar nas obras”,afirma o autarca, adiantando que,em termos <strong>de</strong> investimentos, o ano<strong>de</strong> 2013 servirá para dar continuida<strong>de</strong>a obras em curso, como os trabalhos<strong>de</strong> regeneração urbana navila e no parque industrial. “Alvaiázereregistou o dobro da médiado volume <strong>de</strong> investimentos comrecurso a fundos comunitários entre13 os municípios do Pinhal InteriorNorte”, diz Paulo Tito Morgado,que reconhece que a conjunturaobriga a um “menor ímpeto”em termos <strong>de</strong> investimentos.Pombal: atribuição<strong>de</strong> subsídioscai 67%A verba <strong>de</strong>stinada a subsídios foiuma das que sofreu maiores cortesno orçamento da Câmara <strong>de</strong> Pombalpara 2013, com uma redução <strong>de</strong>401 mil euros (menos 67% do queem 2012). No global, o orçamentoda autarquia 'emagreceu' cerca <strong>de</strong>seis milhões <strong>de</strong> euros (menos 8%face ao último), com uma redução<strong>de</strong> 1,1 milhão <strong>de</strong> euros nas <strong>de</strong>spesascom a aquisição <strong>de</strong> bens e serviços,que, segundo as previsõesdo executivo li<strong>de</strong>rado por NarcisoMota (PSD), cairão mais <strong>de</strong> 13%.Entre essas <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>staquepara os cortes nos encargos comtransportes escolares e com a recolhae tratamento <strong>de</strong> resíduos.Nesta última rubrica, a estimativado município aponta para uma redução<strong>de</strong> 600 mil para 200 mileuros. As transferências para aempresa municipal PMUGest, através<strong>de</strong> contrato-programa, serãoreduzidas <strong>de</strong> 350 mil para 60 mileuros. Em relação a investimentos,a priorida<strong>de</strong> passar por dar continuida<strong>de</strong>às obras em curso.Peniche: reduçãoem combustíveise electricida<strong>de</strong>A 'receita <strong>de</strong> emagrecimento' doorçamento da Câmara <strong>de</strong> Penichepara 2013 está também assentena redução dos investimentos,que, segundo o presi<strong>de</strong>ntedo município, António JoséCorreia (CDU), resulta <strong>de</strong> duasrealida<strong>de</strong>s. A primeira, pren<strong>de</strong>secom o facto <strong>de</strong> estarmos na fasefinal <strong>de</strong> um quadro comunitário<strong>de</strong> apoios, “cada vez mais restritivo”para as autarquias, e a segundacom a nova realida<strong>de</strong> impostapela Lei dos Compromissos,que “veio condicionar a capacida<strong>de</strong>dos municípios po<strong>de</strong>rem assumirnovos compromissos à existênciados <strong>de</strong>nominados fundosdisponíveis”, pelo que “nuncamais será possível assumir compromissoscom base em perspectivasirrealistas das receitas”, frisao autarca. Além do corte nos investimentos,a Câmara <strong>de</strong> Penichevai reduzir os gastos com a aquisição<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados bens e serviços(combustíveis, electricida<strong>de</strong> e<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> funcionamento), masreforçou as verbas para educação(refeições escolares) e acção social.


8 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013EntrevistaCarlos Silva O director do Instituto Superior <strong>de</strong> Línguas eAdministração (ISLA) consi<strong>de</strong>ra que Portugal tem “bons”licenciados e lamenta que o País esteja a reforçar os quadros<strong>de</strong> outros países com os jovens emigrantes“Arriscamos estara formar os quadros<strong>de</strong> outros países”Elisabete Cruzelisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Há instituições do ensino superiorque se queixam <strong>de</strong> dívidas dosalunos no pagamento das propinas.No ISLA essa também é uma realida<strong>de</strong>?Des<strong>de</strong> há três anos, que temos sentidoque há um número <strong>de</strong> alunoscom crescentes dificulda<strong>de</strong>s emmanter os seus pagamentos. Contactamosesses alunos, ou eles, antevendoessa situação, procuram--nos no sentido <strong>de</strong> encontrar soluções.Procuramos sempre, até ao limite,que o aluno não abandone osestudos. Há situações que po<strong>de</strong>mser proporcionadas, que não implicama quebra do percurso escolar,como planos <strong>de</strong> pagamento ou acordoscom cada aluno, no sentido <strong>de</strong>que façam o seu estudo <strong>de</strong> formaparcial. Ou seja, pagam o valor proporcionalao número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>scurriculares que escolhem. Isto significaque o aluno <strong>de</strong>mora maistempo a concluir o curso, mas obtémo seu grau sem parar <strong>de</strong> estudar.Existe também a possibilida<strong>de</strong>do aluno se inscrever isoladamentenuma unida<strong>de</strong> curricular. Temosuma taxa reduzida <strong>de</strong> anulação<strong>de</strong> matrículas. Dos 340 alunos quefrequentam a instituição, entre 10%a 13%, estarão com dificulda<strong>de</strong> empagar as propinas.Com os mega-agrupamentos e turmas<strong>de</strong> 30 alunos a qualida<strong>de</strong> doensino fica em causa?Temos uma população a envelhecer,uma taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> bastantereduzida e, embora as taxas<strong>de</strong> escolarização sejam mais elevadas,o número <strong>de</strong> alunos a chegaraos vários níveis <strong>de</strong> educação écada vez mais reduzido. Portanto,se a socieda<strong>de</strong> mudou, a escolatambém <strong>de</strong>ve ter a coragem <strong>de</strong>mudar. Ainda que o mo<strong>de</strong>lo dosmega-agrupamentos possa serquestionável, temos <strong>de</strong> olhar paraaquilo que são as condições mínimaspara ter uma sala on<strong>de</strong> sejamotivante e interessante ensinar eapren<strong>de</strong>r. O mo<strong>de</strong>lo, se calhar, requerajustamentos pontuais em<strong>de</strong>terminadas regiões, mas é ummo<strong>de</strong>lo que tem <strong>de</strong> olhar <strong>de</strong> formainteligente para aquilo que são asrespostas que a socieda<strong>de</strong> está dispostae é capaz <strong>de</strong> dar.Como classifica o nível dos alunosque chegam ao ISLA?Aquilo que nos interessa é quequando o aluno sai esteja muitomais enriquecido do que quandoentrou. Se ao fim <strong>de</strong>sses anos aindapreten<strong>de</strong>r investigar, óptimo. Significaque criámos uma predisposiçãoforte para que o aluno procureconstantemente o conhecimento,porque só assim é que uma socieda<strong>de</strong>avança. Não há nenhumasocieda<strong>de</strong> que se tenha <strong>de</strong>senvolvidocom ausência <strong>de</strong> conhecimento.O vir bem ou mal preparado...Hoje acreditamos muito noesforço que o aluno faz fora da sala<strong>de</strong> aula. Quando percebe que parafazer aquela unida<strong>de</strong> curricular tem<strong>de</strong> ir buscar mais conhecimento, elevai encontrar o espaço on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> irbuscar informação para suprir essalacuna.Nuno Crato tem <strong>de</strong>stacado a importânciano ensino tecnológico eEm <strong>de</strong>staqueCom a crise, omercadodistingue muitopouco um alunoque tem o 12.º anodaquele que temuma licenciatura,em termossalariais e <strong>de</strong>expectativasprofissional. Há excesso <strong>de</strong> licenciaturas?Mais <strong>de</strong> 93% da nossa economiaestá entregue a pequenas e médiasempresas, que têm até <strong>de</strong>z trabalhadorese que precisam <strong>de</strong> pessoasflexíveis, com gosto e interesse porconhecer e com domínio técnico.Portanto, o ensino profissional pré--superior e o ensino superior comum domínio mais pragmático e tecnológiconão po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scurado.Nos anos 90 houve uma proliferação<strong>de</strong> cursos, com <strong>de</strong>signações diferentes,que levou à criação <strong>de</strong>um conjunto <strong>de</strong> licenciaturas, cujomercado <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>pois nãocorrespon<strong>de</strong>u às expectativas criadasnos alunos. A legislação que estáem vigor obriga à actualização <strong>de</strong> níveis<strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> dos cursos.Com a crise, o mercado distinguemuito pouco um aluno que tem o12.º ano daquele que tem uma licenciatura,em termos salariais e <strong>de</strong>expectativas, porque há coisas quea licenciatura não dá, como a vonta<strong>de</strong>,o risco, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazerempreen<strong>de</strong>r, a capacida<strong>de</strong> criativa


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 9e <strong>de</strong> pensar as situações. Estas sãoda própria pessoa e que tem a vercom a sua personalida<strong>de</strong>.Os jovens estão preparados paraaceitarem um trabalho que fiqueaquém das suas expectativas enquantolicenciados?Há pessoas que tiram o seu grauacadémico e estão dispostas a aceitarquase tudo como forma <strong>de</strong> entrarno mercado para <strong>de</strong>pois fazeremo seu percurso; há outras queabaixo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado nível nãoaceitam nada. Estamos numa épocaem que as pessoas constroem ereconstroem os seus percursos sucessivamente.Per<strong>de</strong>u-se a noção<strong>de</strong> linearida<strong>de</strong>, em que se entravacomo colaborador <strong>de</strong> uma organizaçãoe daí a <strong>de</strong>z anos ter-se-ia umafunção <strong>de</strong> gestão elevada. Isso hojepo<strong>de</strong> não acontecer. As pessoasvêem o chão que pisam pouco fixoe necessitam <strong>de</strong> saber que hojeestão nesta organização, mas amanhãpo<strong>de</strong>m estar noutra ou fora domercado, e que este <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> terfronteiras.A emigração tem <strong>de</strong> estar presenteDoutorandoUma vida ligadaao ensinoO percurso profissional <strong>de</strong> CarlosSilva é extenso. Licenciado emRelações Internacionais, navertente económica, o director doISLA possui ainda o mestrado emEconomia Internacional e está aterminar o doutoramento emGestão – Ramo <strong>de</strong> Estratégia.Docente e coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> cursosno ISLA, tem ainda uma vastaformação profissional, on<strong>de</strong> se<strong>de</strong>staca a formação em Marketing,na Brighton School of Business andManagement, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Sussex, Ética e Deontologia, naOr<strong>de</strong>m dos Avaliadores, Plano <strong>de</strong>Marketing e Comportamento doConsumidor, na Socieda<strong>de</strong>Portuguesa <strong>de</strong> Inovação. Aos 42anos, é apaixonado pela fotografia,mas lamenta a falta <strong>de</strong> tempo paradisponibilizar a este seu hobby.Filatelia e leitura <strong>de</strong> livros técnicossão outros interesses.RICARDO GRAÇAno pensamento dos jovens licenciados?Sem dúvida nenhuma. No séculoXV éramos dois milhões, não tínhamoso conhecimento que temoshoje, e <strong>de</strong>scobrimos novosmundos. No século passado, nosanos 50 e 60, as pessoas não sabiamler nem escrever e aventuraramsepara outros mercados. Hoje aspessoas têm medo. Ou tinham,porque vemos que, <strong>de</strong> repente, háuma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas quepercebeu que a solução tambémestá lá fora.O País per<strong>de</strong> com a saída dos seusactivos?Obviamente. Neste momento, arriscamosestar a formar os quadros<strong>de</strong> outros países. Um aluno quetermine a sua licenciatura no sectorpúblico vê o seu esforço chegar abom termo, mas tem <strong>de</strong> se ter a noçãoque foi o Estado que financiouo seu esforço e, neste sentido, estamosa financiar as empresas e osquadros das empresas que são potencialmenteconcorrentes no nossomercado.Os empregadores estrangeiros elogiamos nossos licenciados.Porque são bons. Porque encontramo ambiente on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m florescer, amotivação e outros pares que os levama <strong>de</strong>safios que aqui não encontram.É importante a pessoa sentirque tem espaço para evoluir, paramostrar e errar, ou seja, ganhar experiência.Até ao final do seu percurso<strong>de</strong> vida estará sempre a apren<strong>de</strong>r,logo estará sempre na iminência<strong>de</strong> errar. Se estiver numa organizaçãoque motive e que consiga perceberque há uma aposta em si, é excelente.Não duvido da competência dosalunos que se licenciam em Portugal,temos é que encontrar o paradigmacerto para eles ficarem ao serviço danossa economia para reconstruiraquilo que é preciso.O ISLA tem um forte concorrenteem <strong>Leiria</strong> chamado IPL. Como sãoas relações?Não consi<strong>de</strong>ramos o politécnicocomo uma entida<strong>de</strong> concorrente,porque é uma instituição financiadapelo Estado e que tem um preçoentregue ao aluno que é mais baixodo que aquele que é real. Seria umsinal <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> muito forte seum dia a tutela enten<strong>de</strong>sse que nasregiões on<strong>de</strong> há esta convivência,pu<strong>de</strong>sse haver uma gestão daquiloque é a mera repetição da oferta <strong>de</strong>cursos idênticos ou similares, sendouns financiados e outros não.A nível nacional, a maioria dos cursoschumbados foram das escolasprivadas. Será que é uma forma<strong>de</strong> condicionar a entrada <strong>de</strong> novosalunos no privado?Todos nós já enten<strong>de</strong>mos que existeuma pressão do sector público<strong>de</strong>vido à quebra <strong>de</strong> alunos, que setraduz em dificulda<strong>de</strong>s do ponto <strong>de</strong>vista <strong>de</strong> tesouraria e do ponto <strong>de</strong>vista financeiro para manter as instituiçõesabertas. Há instituiçõesque equacionam fechar. Não queroacreditar que haja um condicionamentodo sector privado no sentido<strong>de</strong> alimentar o sector público, porqueo País merece melhor. Fica nodomínio da especulação acreditarou não que isso acontece.De que forma o nome Lusófona foiprejudicado com as notícias sobrea licenciatura <strong>de</strong> Miguel Relvas?A forma como foi tratado levou aque as pessoas olhassem um bocadinho<strong>de</strong> lado para a situação. A licenciaturado senhor ministro Miguel Relvas,e não estou por <strong>de</strong>ntro do processo,é obtida por um sistema <strong>de</strong>acreditação que está previsto na lei.Obviamente que situações <strong>de</strong>stas,que têm necessariamente <strong>de</strong> ser muitobem explicadas, po<strong>de</strong>m levar a quese olhem as instituições com um armais <strong>de</strong>sconfiado. Também percebemosque existem outros interessesque estão para lá da licenciatura.Quando temos o nome <strong>de</strong> um grupo,ao qual pertencemos há cerca <strong>de</strong> umano, associado a uma situação quenão nos é nada favorável, obviamenteque as pessoas ficam preocupadas.O ISLA está <strong>de</strong>ntro do grupo, mas tema sua autonomia científica e pedagógicae trabalha a questão da acreditação<strong>de</strong>ntro da lei, mas com uma metodologiaum pouco diferente.ApostaExiste umreforço dainvestigaçãonos cursos❚ O número <strong>de</strong> alunos do ISLA <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> já foi muito superior? A quese <strong>de</strong>ve a diminuição?Já tivemos pouco mais <strong>de</strong> 1000,hoje são cerca <strong>de</strong> 340 alunos. Estadiminuição tem muito a ver comfactores externos à instituição eque assentam na autorização <strong>de</strong>cursos idênticos na região ou quevão ao encontro da expectativasdos alunos e dos agregados familiares.Todas as instituições foramadoptando estratégias <strong>de</strong> proliferação<strong>de</strong> cursos. Nós optámos porconsolidar aqueles que já tínhamose fomos fazendo os <strong>de</strong>vidos ajustamentos,percebendo que o mercadotem também os seus ciclos eque os alunos têm mais opções <strong>de</strong>escolha. O ISLA vai centrar toda asua activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro das ciênciassociais, no sentido do largo espectro.Ou seja, todas as ciências ligadasàs pessoas, na área da gestão,na segurança das pessoas nas organizações,como segurança e higieneno trabalho. Continuaremosa fazer uma aposta na área da Psicologia,que teve um interregno.Qual a razão do interregno?Recebemos a menção <strong>de</strong> não acreditaçãopor parte da Agência <strong>de</strong>Avaliação, o que significa que esteano não pu<strong>de</strong>mos aceitar novosalunos. Temos <strong>de</strong> ter as condiçõespara que os actuais alunos possamterminar o curso e fazer o seu percurso.Mas, fazemos ponto <strong>de</strong> honraem voltar a oferecer Psicologia aomercado.Em que se baseou a Agência paraa não acreditação?Os aspectos que foram mencionadosrelacionam-se com o corpodocente, com o plano <strong>de</strong> estudos –que nos propusemos <strong>de</strong> imediato afazer as alterações sugeridas, masque não consi<strong>de</strong>raram – e o reforçona investigação, que é algo queestamos a fazer em todos os cursosem que temos registados crescimentosanuais. Mesmo na área daPsicologia tivemos um crescimentoanual acima <strong>de</strong> 100%, em termosmédios.De que forma o ISLA preten<strong>de</strong> recuperarmais alunos?Enten<strong>de</strong>mos a nossa missão centradanos 1.º e 2.º ciclos <strong>de</strong> estudo.Neste momento, temos a funcionarquatro licenciaturas e dois mestrados.Há cerca <strong>de</strong> 12 anos procurámosenquadrar outros públicos.Estamos a falar <strong>de</strong> formações <strong>de</strong>curta duração ou <strong>de</strong> actualização,para licenciados e não licenciados,e também pós-graduações. Arecuperação <strong>de</strong> alunos tem muitoa ver com a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>manter os cursos atractivos.


10 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Socieda<strong>de</strong>Cantinas sociais da região jáserviram mais <strong>de</strong> 120 mil refeiçõesSolidarieda<strong>de</strong> No distrito, on<strong>de</strong> existem actualmente 24 cantinas sociais, foram servidas, em seismeses, quase 98 mil refeições a pessoas carenciadas. Em Ourém foram entregues 26 mil refeiçõesMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Em cerca <strong>de</strong> seis meses <strong>de</strong> funcionamento,as cantinas sociais daregião já serviram quase 124 milrefeições gratuitas a pessoas carenciadas.No distrito, o programaarrancou em Julho com a a<strong>de</strong>são<strong>de</strong> 18 IPSS (Instituições Particulares<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social), masfoi entretanto reforçado com entradaem funcionamento <strong>de</strong> maisseis cantinas. No total, estas 24instituições já disponibilizaram97.804 refeições.No concelho <strong>de</strong> Ourém, on<strong>de</strong> oprograma <strong>de</strong> emergência alimentarconta com quatro espaços, asrefeições servidas entre Maio eOutubro rondam as 26 mil. Um númeroque, segundo o presi<strong>de</strong>nteda câmara, é “motivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>preocupação”. “São dados quenos <strong>de</strong>vem fazer reflectir”, afirmouPaulo Fonseca, durante a últimaAssembleia Municipal, on<strong>de</strong>o autarca <strong>de</strong>stacou a importânciado projecto que, “através <strong>de</strong> umare<strong>de</strong> discreta” que envolve instituiçõessociais, autarquias e SegurançaSocial, permite garantir“condições alimentares a um conjuntoenorme <strong>de</strong> pessoas a viversérias dificulda<strong>de</strong>s”.Em todo o País estão em funcionamento cerca <strong>de</strong> 500 cantinas sociaisto <strong>de</strong> fornecimento diário <strong>de</strong> refeiçõespor cantina e da celebração<strong>de</strong> novos protocolos”, acrescentaaquele organismo.A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cantinas sociais fazparte do programa <strong>de</strong> emergênciaalimentar <strong>de</strong>senvolvido pelo Governo,através <strong>de</strong> parcerias cominstituições sociais já no terreno,como misericórdias ou centrosO número24No distrito existem 24 cantinassociais, que, até ao final do ano,tinham servido 97.804 refeiçõesRICARDO GRAÇAAlargamentoda re<strong>de</strong> em estudoDepois do aumento do número <strong>de</strong>cantinas sociais registado em Outubro,o Instituto da Segurança Socialadianta que está a ser feita aavaliação da re<strong>de</strong> no distrito, paraaveriguar se há ou não necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> a alargar. “Sempre que se afiguranecessário, o Instituto da SegurançaSocial tem vindo a reforçara resposta, através do aumenparoquiais.Para prestar esta valência,essas entida<strong>de</strong>s recebemverbas da Segurança Social, mediantea assinatura <strong>de</strong> protocolos.Para 2013, o Ministério da Solidarieda<strong>de</strong>e da Segurança Social,tem reservada uma quantia <strong>de</strong> 50milhões <strong>de</strong> euros para o projecto,mas a tutela já admitiu a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong>ssa verba ser reforçada,em função das necessida<strong>de</strong>s queforem i<strong>de</strong>ntificadas.Actualmente, existem cerca <strong>de</strong>500 cantinas sociais no País que,na maioria dos casos, funcionamem regime take away, permitindoque as refeições possam ser consumidasnas próprias habitaçõesdas pessoas.Ministério Público pe<strong>de</strong> pena <strong>de</strong> 11 anos <strong>de</strong> prisão para alegado 'cabecilha'Advogados pe<strong>de</strong>m absolvição <strong>de</strong> arguidos da 'máfia do Oeste'❚ Os advogados dos arguidos dojulgamento da <strong>de</strong>nominada 'máfiado Oeste', acusados <strong>de</strong> associaçãocriminosa e burlas, pediram aocolectivo <strong>de</strong> juízes do Tribunal Judicial<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a absolvição dosseus clientes, por falta <strong>de</strong> provas.Durante as alegações finais, os advogados<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ram a "absolvição"dos arguidos, salientandoa "inocência" dos mesmos.Na primeira parte das alegações, oprocurador do Ministério Público(MP) pediu a con<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> todos osarguidos, consi<strong>de</strong>rando que o principalarguido, o italiano Giovanni LoRe, <strong>de</strong>ve cumprir uma pena <strong>de</strong> 11anos <strong>de</strong> prisão, pelos crimes <strong>de</strong> burlaqualificada, falsificação <strong>de</strong> documentos,associação criminosa, receptaçãoe abuso <strong>de</strong> confiança. Segundoo procurador, o crime <strong>de</strong> receptaçãopo<strong>de</strong>rá ser substituído pelo<strong>de</strong> branqueamento <strong>de</strong> capitais.O magistrado consi<strong>de</strong>rou aindaque os arguidos Danielle Cammaratae Vicenzo Parasieite <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>rpelos mesmos crimes e cumprirpenas <strong>de</strong> nove e sete anos, respectivamente.Relativamente ao arguidoJoão Pedro, o magistrado <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>uuma pena <strong>de</strong> três anos eoito meses, suspensos por igual período,pelos crimes <strong>de</strong> associação criminosae receptação. Para o arguidoJosé Vitorino foi pedido uma con<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> três anos <strong>de</strong> prisão efectivae um ano <strong>de</strong> pena suspensapara Nuno. A empresa Luzes Riachos<strong>de</strong>verá pagar uma multa única <strong>de</strong>300 mil euros, a pedido do MP. Emjulgamento estão quatro italianos etrês portugueses <strong>de</strong>tidos numa operaçãoda Polícia Judiciária a 21 <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> 2010, na zona <strong>de</strong> Bombarrale Torres Vedras, acusados <strong>de</strong> crimes<strong>de</strong> associação criminosa e burlasqualificadas, que terão lesado 20empresas em cerca <strong>de</strong> 1,5 milhões <strong>de</strong>euros. EC


Socieda<strong>de</strong><strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 11Cavaco Silva promulga lei das freguesiasO Presi<strong>de</strong>nte da República promulgou a lei daReorganização Administrativa do Território dasFreguesias. Em mensagem à presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República, Cavaco Silva apela a que sejamtomadas medidas para que as eleições autárquicas<strong>de</strong>corram com “normalida<strong>de</strong>”.Quatro <strong>de</strong>scargas em três dias levam comissão a endurecer lutaMilagres ameaça com boicote à carne <strong>de</strong> porcoMaria Anabela Silvaanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.ptNo sábado foram <strong>de</strong>tectadas duas <strong>de</strong>scargas❚ A última semana foi “dramática”para a Ribeira dos Milagres. Em trêsdias, registaram-se quatro <strong>de</strong>scargaspoluentes “violentas” naquelecurso <strong>de</strong> água, com a Comissão <strong>de</strong>Ambiente e Defesa da Ribeira dosMilagres a apresentar várias queixasjunto da GNR. Só no sábado forami<strong>de</strong>ntificadas duas <strong>de</strong>scargas,uma <strong>de</strong> madruga e outra à noiteA comissão promete agora “endurecera luta pela <strong>de</strong>fesa da ribeira”,com o seu porta-voz, Rui Crespo,a revelar que está a ser preparadauma campanha <strong>de</strong> boicote àcarne <strong>de</strong> porco produzida na região.Em reacção a este anúncio,David Neves, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Suinicultores <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>(ASL), diz tratar-se <strong>de</strong> “um perfeitodisparate, que em nada ajudaráa resolver os problemas” da poluiçãosuinícola da região.“A manter-se esta pouca vergonha,com <strong>de</strong>scargas diárias na ribeira,temos <strong>de</strong> tomar uma posiçãomais forte e musculada”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>Rui Crespo, lamentando que asautorida<strong>de</strong>s policiais “não actuemARQUIVO/JL<strong>de</strong> forma preventiva”. O dirigentefrisa que as <strong>de</strong>scargas efectuadasna semana passada eram “previsíveis”e que, por isso, <strong>de</strong>veria tersido reforçada a fiscalização. “Émais do que sabido que, quando háum período mais ou menos alargadosem chover e, perante as previsões<strong>de</strong> chuva, as <strong>de</strong>scargas sãocertas”, frisa o dirigente.Lamentando as <strong>de</strong>scargas, o presi<strong>de</strong>nteda ASL pe<strong>de</strong> “<strong>de</strong>cisão” aoMinistério da Agricultura e do Ambiente.“A ministra já anuncioupublicamente a disponibilida<strong>de</strong>do Governo para ajudar a resolvero problema. É chegado o tempo <strong>de</strong>passar da palavra à prática”, <strong>de</strong>safia.Segundo David Neves, a candidaturada ETES (Estação <strong>de</strong> Tratamento<strong>de</strong> Efluentes Suinícolas) aPIN (Projecto <strong>de</strong> Interesse Nacional)foi aprovada há cerca <strong>de</strong> doismeses, mas “há ainda questõescruciais à espera <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão”. Uma<strong>de</strong>las pren<strong>de</strong>-se com a <strong>de</strong>finiçãodas tarifas <strong>de</strong> venda da energia aproduzir a partir dos efluentes,que funcionará como elementoimportante na sustentabilida<strong>de</strong>económica do projecto.A partir <strong>de</strong> hojeJornadasambientaisem <strong>Leiria</strong>❚ Começam hoje as XX JornadasPedagógicas <strong>de</strong> Educação Ambiental,que irão <strong>de</strong>correr até sábado,no Teatro Miguel Franco, em<strong>Leiria</strong>. Organizada pela AssociaçãoPortuguesa <strong>de</strong> Educação Ambientale pela câmara, a iniciativapreten<strong>de</strong> divulgar estudos e investigaçõesnos domínios da educaçãoambiental e sustentabilida<strong>de</strong>e <strong>de</strong>bater as implicações das alteraçõesclimáticas na sustentabilida<strong>de</strong>local e global.Paralelamente às conferências egrupos <strong>de</strong> trabalho, existe umconjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s abertas aopúblico em geral, a realizar noátrio do Mercado <strong>de</strong> Sant`Ana,entre as 16 e as 20h30, com <strong>de</strong>staquepara as oficinas Gastronomiaecológica, Cuidados básicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,através das plantas, Energiasrenováveis e Reutilização <strong>de</strong> materiais.Juntas e câmara chegam a acordoArrabal e Bajouca assumemgestão <strong>de</strong> pavilhões❚ As juntas do Arrabal e da Bajouca assumiram,no início do mês, a gestãodos pavilhões municipais localizadosnas suas freguesias. O protocolocom a Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> foi assinadono final <strong>de</strong> Dezembro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>,numa primeira fase, as duas autarquiasse terem recusado a subscrevero acordo, por discordarem das condiçõesoferecidas pela câmara, que, noentanto, se mantiveram. “O municípionão alterou uma vírgula às condiçõesque apresentou, mas por pressãoda população acabamos por assumira gestão do pavilhão”, confirmaHilário Estrada, presi<strong>de</strong>nte daJunta da Bajouca, frisando, no entanto,que “nunca disse que não iriaaceitar” essa competência. “Não concor<strong>de</strong>icom os termos em que o municípioquis entregar os pavilhões,porque entendo que as juntas serãoprejudicadas. Mas, por enten<strong>de</strong>r, quea vertente <strong>de</strong>sportiva e social da freguesiaficava a per<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>i a mão à palmatória”,acrescenta. Até ao fecho <strong>de</strong>edição não foi possível contactar opresi<strong>de</strong>nte da Junta do Arrabal.Veja maisanúnciosna página25PUBLICIDADESábado em <strong>Leiria</strong>Manifestação pela segurançadas bicicletas❚ Como forma <strong>de</strong> recordar as últimasvítimas <strong>de</strong> atropelamento eque o actual Código da Estrada é“inimigo” para as bicicletas, a Fe<strong>de</strong>raçãoPortuguesa <strong>de</strong> Cicloturismoe Utilizadores <strong>de</strong> Bicicletaestá a organizar uma manifestação,no próximo sábado, que contajá com 22 cida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>rentes. Em<strong>Leiria</strong>, os ciclistas vão concentrar-sena Praça Rodrigues Lobo, apartir das 15 horas.A manifestação será marcadapor diversas comunicações, seguidas<strong>de</strong> uma marcha em silêncio,em memória das vítimas <strong>de</strong>atropelamento. “Trata-se <strong>de</strong> umamanifestação pacífica, dirigida àsocieda<strong>de</strong> em geral, para que sepense qual o caminho a seguir,para que se escolha um futuromais promissor, on<strong>de</strong> as pessoaspossam usufruir do espaço públicosem medo e com mais segurança”,salienta o comunicado daquelafe<strong>de</strong>ração.Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400


12 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Socieda<strong>de</strong>In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes apresentam-se na Marinha Gran<strong>de</strong>O movimento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes “+ Concelho daMarinha”, que tenciona concorrer às próximasautárquicas na Marinha Gran<strong>de</strong>, fará a suaapresentação pública amanhã, numa sessão arealizar na sala <strong>de</strong> exposições do Sport OperárioMarinhense, a partir das18:30 horas.Seis meses após ter rompido a coligação, vereador do CDS-PP volta a garantir maioria a CastroAntónio Martinho volta atráse reassume pelouros em <strong>Leiria</strong>Autárquicas em <strong>Leiria</strong>Fernando CostarecomendaTelmo Fariaa Passos CoelhoMaria Anabela Silva com ECanabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Seis meses após ter entregue os pelourose rompido com a coligação,António Martinho volta a assumirfunções <strong>de</strong> vereador a tempo inteirona Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Esta <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>“comum acordo” entre o presi<strong>de</strong>nteda autarquia e o eleito do CDS-PPacontece num momento em queambos já assumiram as suas recandidaturas,Raul Castro pelo PS e AntónioMartinho pelo CDS-PP.Antes responsável pelas pastas dotrânsito e do <strong>de</strong>sporto, o eleito doCDS-PP fica agora com a tutela do património,do Plano Municipal <strong>de</strong> SegurançaRodoviária e <strong>de</strong> Segurança,Higiene e Saú<strong>de</strong> no Trabalho.Recusando a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que tenhavoltado atrás na posição que assumiuem Julho, Martinho diz que não saiuem ruptura mas sim <strong>de</strong>vido a uma“questão <strong>de</strong> diferença <strong>de</strong> opinião”em relação à Leirisport. Ora, comoesta “questão específica está sanadapor lei, já não há questão”, diz o vereador,que confirma ter sido ele adisponibilizar-se para reassumir pelouros.“No <strong>de</strong>correr do trabalho que venho<strong>de</strong>senvolvendo, manifestei aminha disponibilida<strong>de</strong>, como aliássempre tive, para assumir responsabilida<strong>de</strong>s,o que não é mais do que ocompromisso que assumi na campanhaeleitoral <strong>de</strong> contribuir para aresolução dos problemas do concelho”,explica António Martinho.Para Raul Castro esta reentrada doeleito do CSD-PP na sua equipa, maisdo que “uma questão <strong>de</strong> pazes”, representauma “maior estabilida<strong>de</strong>”para o executivo e uma “contribuiçãoAntónio Martinho e Raul Castro retomam coligação rompida em JulhoRICARDO GRAÇAadicional” em alguns dossiês que estavamaté agora com o presi<strong>de</strong>nte,como é o caso do património. “Claroque é importante ter mais umapessoa. Havia estabilida<strong>de</strong>, mas dásempre mais estabilida<strong>de</strong> voltar a terpelouros. O vereador dará um contributoimportante no trabalho quepreten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver na área dopatrimónio”, alega Raul Castro.Apesar <strong>de</strong> dizer que “não esperavaesse namoro”, o presi<strong>de</strong>nte daconcelhia do CDS-PP, Manuel Gaspar,assegura que a estrutura “aceita eapoia a <strong>de</strong>cisão do vereador Martinho,se isso for para o bem <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>”.Recandidatura do presi<strong>de</strong>nte foi aprovada com uma abstençãoConsenso no PS para a candidatura <strong>de</strong> Castro“Dois discursos distintos em seis meses”"O respeito institucional que<strong>de</strong>ve existir entre membros <strong>de</strong>uma coligação foi ignorado paraalém <strong>de</strong> tentar passar umatestado <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> aovereador. (…) Existe uma claradificulda<strong>de</strong> do presi<strong>de</strong>nte emdialogar com a coligação que osuporta ou aten<strong>de</strong>r às suaspropostas e iniciativas. (…) Hápatamares <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> abaixodos quais não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scer”9 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2012Houve uma questão <strong>de</strong>específica <strong>de</strong> diferença <strong>de</strong>opinião [Leirisport], que estásanada por lei. (...) Não vale apena estar a falar do passado. Asituação foi resolvida emconsonância com o presi<strong>de</strong>nteda câmara. No <strong>de</strong>correr dotrabalho que venho<strong>de</strong>senvolvendo, manifestei aminha disponibilida<strong>de</strong> paracontribuir para a resolução dosproblemas do concelho.14 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013❚ É com o objectivo <strong>de</strong> garantiruma “vitória inequívoca”, que opresi<strong>de</strong>nte da Comissão PolíticaConcelhia (CPC) do PS <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,António Sales, apresentou ocabeça-<strong>de</strong>-lista às próximaseleições autárquicas, na segunda--feira. Raul Castro, actual lí<strong>de</strong>r daCâmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, reuniu o consensodos socialistas, queaprovaram o seu nome em reunião<strong>de</strong> CPC. O candidato recolheu 32votos a favor e uma abstenção.Raul Castro está <strong>de</strong>terminadoem reconquistar a câmara para“dar continuida<strong>de</strong>” ao projectoque iniciou em 2009. Consi<strong>de</strong>randoo convite do PS como um “sinalinequívoco <strong>de</strong> confiança”, o candidatoapontou duas priorida<strong>de</strong>s,caso seja eleito. “Queremos concluira re<strong>de</strong> <strong>de</strong> centros educativose dotar 94% do concelho com re<strong>de</strong><strong>de</strong> saneamento”, anunciou,referindo serem obras que terãoapoios comunitários.Sem revelar nomes, o autarca admitemanter na lista <strong>de</strong> recandidaturaalguns dos elementos quefazem parte do actual executivo enão afasta a hipótese <strong>de</strong> uma novacoligação, caso não obtenha amaioria. “Ainda é cedo. Quandochegar a altura logo se vê. O importanteé estar disponível para trabalharem benefício do município.”Em jeito <strong>de</strong> balanço, Raul Castroenumerou alguns resultados, queservem para “avaliar” o seu <strong>de</strong>sempenho.“Passámos <strong>de</strong> um prazomédio <strong>de</strong> licenciamentos <strong>de</strong>oito para dois meses e o prazo médio<strong>de</strong> pagamentos passou <strong>de</strong> 270para 60 dias. Realizámos 73quilómetros <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong>estradas e 90 quilómetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>saneamento, estando em cursomais 44.”O presi<strong>de</strong>nte da CPC justificou aaposta em Raul Castro, <strong>de</strong>vido ao“mandato bem sucedido” e com“consequências positivas” para oconcelho. “Muitos <strong>de</strong>safios foramultrapassados e a maioria dos objectivosforam cumpridos”, salientouAntónio Sales, consi<strong>de</strong>randoque “merece toda a confiança eempenho do PS”, pois é o “homemcerto para li<strong>de</strong>rar o concelho” e “relança-lona senda <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimentomais sustentável”. Opresi<strong>de</strong>nte da CPC frisou a importância<strong>de</strong> combater o “adversário”chamado abstenção, peloque pediu a todos para que motivemquem está perto para votarnas autárquicas.❚ “Continuo a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r que TelmoFaria é um bom candidato à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, assim ele reconsi<strong>de</strong>rea sua recusa. Transmiti issomesmo recentemente ao Dr. PassosCoelho, como já o tinha dito aocoor<strong>de</strong>nador nacional das autárquicas,Jorge Moreira da Silva”,revela o presi<strong>de</strong>nte da distrital doPSD, Fernando Costa. Com o processo<strong>de</strong> escolha do candidato à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ro<strong>de</strong>ado ainda <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> in<strong>de</strong>finição, o lí<strong>de</strong>r da distritalvolta a garantir o seu apoio aoautarca <strong>de</strong> Óbidos, o nome indicado,numa primeira fase, pela concelhia<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, mas que recusouo convite. Entretanto, a reuniãoagendada para a semana passada,em Lisboa, on<strong>de</strong> estariam representantesda concelhia, da distritale da nacional do PSD para discutiro processo autárquico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, foiadiada para amanhã.Marinha Gran<strong>de</strong>João Pereiracandidatoà concelhiado PSD❚ O advogado João Pereira presi<strong>de</strong> àcomissão administrativa criada, nasegunda-feira, para preparar as eleiçõespara a Comissão Política Concelhiado PSD da Marinha Gran<strong>de</strong>,que irão ser convocadas para 22 <strong>de</strong>Março. Daquela comissão fazem aindaparte João Cruz, ex-presi<strong>de</strong>nte daconcelhia, e António Cabeço, que integrouas últimas listas do PSD à Assembleiada República. Em <strong>de</strong>claraçõesao JORNAL DE LEIRIA, João Pereiraassume ainda a sua candidaturaà li<strong>de</strong>rança da concelhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>vários anos afastado da política partidária.“Perante as dificulda<strong>de</strong>s actuaisdo PSD, há muita gente a fugirdo barco. Isso não é valentia. Valentiaé aguentar o barco durante atempesta<strong>de</strong>”, afirma o advogado.A concelhia do PSD da MarinhaGran<strong>de</strong> está sem quórum <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Outubro,na sequência <strong>de</strong> várias <strong>de</strong>missõesna estrutura.


Socieda<strong>de</strong><strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 13Inquilinos queixam-se <strong>de</strong> ruído “fora <strong>de</strong> horas”, na Marinha Gran<strong>de</strong>Culto religioso leva moradores ao “<strong>de</strong>sespero”Daniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ “É um <strong>de</strong>sespero”, aponta umamoradora <strong>de</strong> um prédio situado naRua D. João Pereira Venâncio, naMarinha Gran<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> uma loja, norés-do chão, tem servido <strong>de</strong> templopara a Igreja Maná. As celebraçõesreligiosas, com recurso ainstrumentos musicais, que se realizam“fora <strong>de</strong> horas”, motivaramvárias queixas junto da PSP e da câmaramunicipal, mas a situação arrasta-sehá cerca <strong>de</strong> um ano, incomodandoinquilinos do prédio edos edifícios adjacentes, expõe amoradora.Outra inquilina, cujo apartamentofica sobre a loja, explicaque o barulho é tanto no interior dasua casa, que a família nem consegueconversar enquanto <strong>de</strong>corremas celebrações. O som da bateria,do órgão, da guitarra e os cânticos“fazem vibrar o prédio”, explicaa moradora, que, para evitaro barulho, tem <strong>de</strong> passar os fins-<strong>de</strong>--semana fora <strong>de</strong> casa.Um inquilino diz que no prédiovive uma trabalhadora-estudante,que é obrigada a tomar medicaçãopara conseguir dormir aofim-<strong>de</strong>-semana, e que ele próprio,enervado “com a falta <strong>de</strong> respeito”,já esteve perto da confrontação físicacom membros do culto.A empresa que gere o condomínioexplica que em causa estãoIgreja Maná funciona numa loja na Rua D. João Pereira Venânciocelebrações realizadas às sextas--feiras, a partir das 21 horas, e tambémaos domingos, a partir das7.30, num prédio on<strong>de</strong> moramtrabalhadores por turnos e crianças.A empresa critica a “incapacida<strong>de</strong>da câmara e da PSP” para resolveremo problema, mas reconheceque seria mais fácil se oproprietário da loja quisesse tomarmedidas quanto ao arrendatário.A câmara informa que enviouum oficio à Associação Maná -Igreja Cristã, em Abril <strong>de</strong> 2012,“para cessar as fontes <strong>de</strong> ruído, nasequência <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias”, tendosido <strong>de</strong>terminado, em Maio, aoresponsável pela igreja, a cessaçãodas activida<strong>de</strong>s causadoras do in-DANIELA FRANCO SOUSAcómodo. Já em Agosto, a câmaraconce<strong>de</strong>u ao proprietário da fracçãoo prazo <strong>de</strong> 10 dias para “cessaras activida<strong>de</strong>s ilegais ruidosas e repora legalida<strong>de</strong>”.Dada a “inexistência <strong>de</strong> soluçãopor parte da Igreja Maná, a câmara<strong>de</strong>terminou, em Outubro, aopresi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> administraçãoda igreja que, no prazo <strong>de</strong>10 dias, “<strong>de</strong>veria cessar as activida<strong>de</strong>sruidosas na fracção e apresentaro pedido <strong>de</strong> licenciamentoda alteração do uso da fracção queestava fixado no alvará para comércio”.A 7 <strong>de</strong> Novembro – prossegue aautarquia- “a PSP remeteu para omunicípio duas participações relativasa <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong>ruído causado durante a prática doculto religioso” e, por fim, a 15 <strong>de</strong>mesmo mês, “a Associação Manácomunicou à câmara que não iriacumprir as <strong>de</strong>terminações anteriormentecomunicadas”. Por essarazão, “a autarquia instaurou umprocesso <strong>de</strong> contraor<strong>de</strong>nação, poralteração ao uso da fracção semprévio licenciamento municipal”,esclarece ainda o município.Também contactada, a PSP informaque registou “algumas reclamaçõesacerca <strong>de</strong>sta situação”,que foram encaminhadas para aautarquia, “entida<strong>de</strong> que tem po<strong>de</strong>res<strong>de</strong> licenciamento do espaçoe activida<strong>de</strong>s efectuadas no mesmo,bem como da instrução <strong>de</strong>processos e aplicação <strong>de</strong> coimasprevistas no Regulamento Geraldo Ruído, se for caso disso”. Sempreque chamada a intervir, a PSP“tem conseguido repor a normalida<strong>de</strong>da situação, continuando aexercer vigilância preventiva”,acrescenta a fonte. Até ao fim daedição não foi possível ouvir o responsávelpela igreja.Novo Plano Director Municipal estará pronto em 2016Marinha Gran<strong>de</strong> investiu 100milhões durante 17 anos <strong>de</strong> PDMPUBLICIDADEDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Des<strong>de</strong> que aprovou o actual PlanoDirector Municipal (PDM), em 1995,o município da Marinha Gran<strong>de</strong> investiu99.662.344 euros para concretizaros objectivos a que se propôsnaquele documento. Incrementaracessibilida<strong>de</strong>s; promover o <strong>de</strong>senvolvimentoindustrial, turístico, <strong>de</strong>negócios e cultural; promover o or<strong>de</strong>namentodas áreas urbanas; melhorara re<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviçose infra-estruturas <strong>de</strong> saneamentobásico e energia; promovera animação <strong>de</strong>sportiva, recreativae cultural do concelho; esalvaguardar a qualida<strong>de</strong> ambientaleram as principais metas daquelePDM, cuja taxa <strong>de</strong> concretizaçãomédia se situou nos 74%.A trabalhar sobre a revisão doPDM, a autarquia apresentou, na úl-DANIELA FRANCO SOUSAMunicípio da Marinha Gran<strong>de</strong>tima reunião <strong>de</strong> câmara, os investimentose os resultados obtidos noâmbito do documento, ainda em vigor,e <strong>de</strong>lineou também os objectivospara alcançar com o novo plano, que<strong>de</strong>verá estar pronto em 2016.Assim, <strong>de</strong> acordo com o estudo <strong>de</strong>senvolvidopela Divisão do Or<strong>de</strong>namento,Planeamento e Projectos, apromoção do <strong>de</strong>senvolvimento e or<strong>de</strong>namentoindustrial, a promoção do<strong>de</strong>senvolvimento turístico do Litoral,<strong>de</strong> negócios e cultural foi, até agora,o objectivo com maior taxa <strong>de</strong> concretização(93,3%). Já a incrementaçãoda acessibilida<strong>de</strong> concelhia no espaçonacional, ficou-se pelos 62,5%,o que, esclarece a autarquia, ficou a<strong>de</strong>ver-se a factores externos, quecondicionaram os propósitos do município.A construção <strong>de</strong> uma variante,a requalificação da Linha doOeste ou a abertura da Base Aérea <strong>de</strong>Monte Real ao tráfego civil foram algunsdos projectos inviabilizados.Com recurso a uma cartografia actualizadae a 21 sessões públicas on<strong>de</strong>foi auscultada a população, foram traçadasi<strong>de</strong>ias gerais para o próximoPDM, através das quais a MarinhaGran<strong>de</strong> quer afirmar-se como Concelhodinâmico virado para o futuro.Reforçar o concelho como territórioindustrial, inovador, tecnológico emultifuncional é uma das propostas.


14 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Socieda<strong>de</strong>Concelho oferece a melhor qualida<strong>de</strong> d e vida do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Pedrógão Gran<strong>de</strong> li<strong>de</strong>ra ranking <strong>de</strong> bem-estarDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.ptMunicípio <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>ARQUIVO/JL❚ Entre todos os concelhos dodistrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Pedrógão Gran<strong>de</strong>é aquele que mais qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida oferece à sua população,situando-se em 28ª posição, numranking composto por 308 municípiosdo País. Os dados pertencemao estudo Os Municípios e aQualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vida (2012), realizadopor José Pires Manso, professorcatedrático da Universida<strong>de</strong>da Beira Interior.A sua investigação me<strong>de</strong> o bemestarou a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dosmunicípios portugueses, combase na análise nos dados disponibilizadospelo Instituto Nacional<strong>de</strong> Estatística referentes a2010.Para chegar até esta or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong>concelhos foi examinado um extensoconjunto <strong>de</strong> variáveis, <strong>de</strong>âmbito económico, social e material,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> estabelecimentoshoteleiros e sua capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> alojamento, índice <strong>de</strong>longevida<strong>de</strong>, número <strong>de</strong> hospitais,população servida por sistema<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água epor estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>águas residuais, taxa <strong>de</strong> emprego,taxa <strong>de</strong> analfabetismo, entre outrosindicadores.Além <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>, o rankingconsi<strong>de</strong>ra ainda outros municípiosdo distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>: Nazaré(44ª posição), <strong>Leiria</strong> (49ª), MarinhaGran<strong>de</strong> (60ª), Óbidos (66ª), Caldasda Rainha (118ª), Peniche (123ª),Batalha (130ª), Figueiró dos Vinhos(132ª), Castanheira <strong>de</strong> Pera (138ª), Alcobaça(145ª), Pombal (165ª), Bombarral(172ª), Porto <strong>de</strong> Mós (179ª), Alvaiázere(183ª), e Ansião (207ª).Quanto a Ourém, ocupa a 37ª posiçãodo ranking, que é li<strong>de</strong>rado pelomunicípio <strong>de</strong> Lisboa.João Marques, presi<strong>de</strong>nte daCâmara <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>, vêcom “satisfação” o lugar “honroso”alcançado nesta lista, resultado<strong>de</strong> “um estudo que se crê rigorosoe objectivo”, e que “mostrao trabalho que o municípiotem <strong>de</strong>senvolvido, assim como asconsequências positivas que temtrazido para a população”.Mira <strong>de</strong> AireGNR a caminhodo CirculoCultural❚ Parte da se<strong>de</strong> do Circulo CulturalMirense po<strong>de</strong> vir a acolher o efectivoda GNR <strong>de</strong> Mira <strong>de</strong> Aire, instaladohá anos num espaço cedidopela Junta <strong>de</strong> Freguesia, a necessitar<strong>de</strong> obras urgentes. O espaço foivisitado recentemente por representantesdo comando distrital daGNR e da Direcção <strong>de</strong> Infra-Estruturasda GNR, tendo a câmara enviado,na semana passada, a plantado edifício àquela força <strong>de</strong> segurançapara serem estudadaseventuais alterações ao espaço.“Se os custos não forem avultados,como acreditamos, a câmara estádisponível para custear as obras <strong>de</strong>adaptação do edifício”, assegura opresi<strong>de</strong>nte do município, João Salgueiro,adiantandoque o orçamentoda autarquia para 2013 teminscrita uma verba <strong>de</strong> 25 mil euros<strong>de</strong>stinada a essa intervenção.PUBLICIDADEVeja maisanúnciosna página24Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400Candidatura à Câmara <strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>PS pon<strong>de</strong>ra expulsãodo presi<strong>de</strong>nte da concelhia❚ A guerra continua aberta entre opresi<strong>de</strong>nte da concelhia do PS <strong>de</strong>Pedrógão Gran<strong>de</strong>, Diogo Coelho, eo presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (FDL), João Paulo Pedrosa,que revela ao JORNAL DELEIRIA estar a ser pon<strong>de</strong>rada a“expulsão do militante”, <strong>de</strong>vido a“várias irregularida<strong>de</strong>s”.Diogo Coelho garante que é oúnico candidato socialista à Câmara<strong>de</strong> Pedrógão Gran<strong>de</strong>, contrariandoa <strong>de</strong>cisão da FDL, queconsi<strong>de</strong>rou o processo <strong>de</strong> escolha“irregular”. João Paulo Pedrosaexplica que a Comissão PolíticaDistrital “aprovou os argumentospara avocar o processo”, tendoreunido 96% dos votos dos militantesque “ouviram os argumentosdas duas partes”, explica osocialista.“A Comissão Política Distrital<strong>de</strong>cidiu avocar o processo por razõesprocedimentais, <strong>de</strong>vido a umconjunto <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s cometidasno âmbito <strong>de</strong> violaçãodos estatutos, e por razões políticas.Face a esta matéria vai pon<strong>de</strong>raro processo <strong>de</strong> expulsão domilitante”, revelou João Paulo Pedrosa.Em comunicado, o presi<strong>de</strong>nteda concelhia, que li<strong>de</strong>ra tambéma Fe<strong>de</strong>ração Distrital da Juventu<strong>de</strong>Socialista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, consi<strong>de</strong>raque a Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong>signaroutro candidato “em claro<strong>de</strong>srespeito pelas normas e regras”e “em manifesta oposiçãocom a candidatura regularmenteaprovada”. O socialista lembraque “86% dos militantes subscreverama sua candidatura”.Face às <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> João PauloPedrosa, que acusou o presi<strong>de</strong>nteda concelhia <strong>de</strong> ter forjadouma acta para ser ele o candidato,Diogo Coelho refere que o presi<strong>de</strong>nteda FDL “bem sabia e sabe”que tais afirmações “são falsas” eque apenas foram feitas “com o firmepropósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>negrir” o seu“bom nome e imagem”, visandoassim não só atingi-lo na sua “honrae consi<strong>de</strong>ração” mas também“vexá-lo junto dos seus possíveiseleitores”. Por isso, adianta já terapresentado uma queixa-crimejunto do tribunal competente.ECDiogo Coelho


Socieda<strong>de</strong> Educação<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 15Ticha Penicheiro treina alunos em Monte RedondoA estrela da liga norte-americana <strong>de</strong> basquetebol(WNBA), Ticha Penicheiro, esteve durante toda amanhã <strong>de</strong> sexta-feira no Colégio Dr. Luís Pereira daCosta, em Monte Redondo, para treinar jovensalunos. A <strong>de</strong>sportista <strong>de</strong>ixou uma mensagem:acreditem sempre nos vossos sonhos.Movimento Em Defesa da Escola Pública do OesteDocentes pe<strong>de</strong>m investigaçãoao GPS por suspeita <strong>de</strong> corrupçãoElisabete Cruzelisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Deu entrada no DepartamentoCentral <strong>de</strong> Investigação e Acção Penal(DCIAP) uma queixa subscritapor vários professores do movimentoEm Defesa da Escola Públicado Oeste, a pedir que sejam investigados“indícios <strong>de</strong> corrupção”,em torno do financiamento acolégios do grupo GPS com contrato<strong>de</strong> associação.O documento, dirigido à coor<strong>de</strong>nadorado DCIAP, Cândida Almeida,com conhecimento da procuradoraGeral da República, JoanaMarques Vidal, refere que “existemfortes indícios <strong>de</strong> que dinheirospúblicos na or<strong>de</strong>m dos milhões<strong>de</strong> euros (pertencentes a todosnós, contribuintes) têm sido entreguesao longo dos últimos anosa colégios privados para seremaplicados no ensino, segundo critériosaltamente lesivos para osinteresses patrimoniais do Estado”.Um dos docentes que subscrevea queixa revelou ao JORNAL DELEIRIA que têm sido negadas “novasturmas” às escolas públicas<strong>de</strong> Caldas da Rainha, sendo, logoem seguida, “autorizadas” no colégio,para on<strong>de</strong> são encaminhadosos alunos que não tiveram vaga noensino público.“Há professores suficientes, comhorário zero ou incompleto, peloque não seria um custo acrescidoao Estado se houvesse mais uma ouduas turmas na escola.”, salienta adocente. Pelo contrário, “o Estadopaga 85 mil euros por cada turmanos colégios com contrato <strong>de</strong> associação”.Havendo mais turmas,“é mais dinheiro que é gasto”. Segundoa professora, este financiamentoleva a “uma duplicação <strong>de</strong>gastos”, traduzindo-se em “dolo”para o Estado.A queixa baseia-se na reportagemda TVI Dinheiros Públicos, VíciosPrivados, exibida no passadomês <strong>de</strong> Dezembro. ~A própria reportagem é apresentadacomo meio <strong>de</strong> prova.Professores acusam colégio <strong>de</strong> retirar alunos ao ensino públicoGPS <strong>de</strong>sconhece queixaOportunida<strong>de</strong> para conhecer a verda<strong>de</strong>O Conselho <strong>de</strong> Administração (CA)do Grupo GPS – Educação eFormação <strong>de</strong>sconhece a queixa,mas consi<strong>de</strong>ra que, se é baseada nareportagem da TVI, “não po<strong>de</strong> terfundamento”, uma vez que esta“estava pejada <strong>de</strong> falsida<strong>de</strong>s”. Noentanto, consi<strong>de</strong>ra ser “umaexcelente oportunida<strong>de</strong> para averda<strong>de</strong> vir ao <strong>de</strong> cima e cessaremas manipulações e acusações quetêm vindo a ser feitas ao Grupo GPSpor esse conjunto <strong>de</strong> professores”.Aliás, “o CA já <strong>de</strong>u instruções aosseus advogados para participaremcriminalmente contra todas aspessoas e entida<strong>de</strong>s que difamem ecoloquem em causa a honra e arespeitabilida<strong>de</strong> do grupo, dos seusmembros dos corpos sociais, dassuas escolas e professores,processo que está já em curso”.Será também uma maneira <strong>de</strong>“relançar o <strong>de</strong>bate sobre o ensinopúblico e os contratos <strong>de</strong>associação, centrado na qualida<strong>de</strong>e nos interesses dos alunos e doPaís, tendo em conta os custos <strong>de</strong>cada um <strong>de</strong>les, e não nos interessescorporativos da parte <strong>de</strong> umaclasse profissional que parece nãoter capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perceber quetodos sofremos as consequências<strong>de</strong> uma gravíssima retracção<strong>de</strong>mográfica e <strong>de</strong> uma situaçãofinanceira do País severíssima”.Para o CA, a reportagem televisiva“teve como fontes, <strong>de</strong>claradas e/ouanónimas, esse grupo <strong>de</strong>professores e alguns sindicalistas,que estão comprovadamente aBRUNO GASPARfazer uma guerra ao ensino privadocom contrato <strong>de</strong> associação”. E istoporque “há cada vez menos alunose cada vez são necessários menosprofessores”. O GPS consi<strong>de</strong>ratratar-se <strong>de</strong> uma “reacçãocorporativa, não em <strong>de</strong>fesa doensino e dos alunos, mas em <strong>de</strong>fesado emprego estatal dosprofessores”. O grupo acrescentaque a “diminuição do número <strong>de</strong>alunos e as alterações curriculares”obrigaram-no a “dispensar cerca <strong>de</strong>três centenas <strong>de</strong> professores”.“Os factos relatados nesta reportagem,e que importa investigarexaustivamente, têm tido lugarnos concelhos <strong>de</strong> Caldas da Rainha(Colégio Rainha D. Leonor e Colégio<strong>de</strong> Frei S. Cristóvão), <strong>de</strong> Mafra(Colégio <strong>de</strong> Santo André e Colégio<strong>de</strong> Miramar) e da Batalha (Colégio<strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong>)”, salienta a queixaapresentada.Situação <strong>de</strong>nunciadaem Assembleia MunicipalNo concelho das Caldas da Rainha,esta situação foi já <strong>de</strong>nunciadapublicamente pelo movimentocívico Em Defesa da Escola Públicano Oeste, em Assembleia Municipal,uma vez que estes factos se verificam<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano lectivo <strong>de</strong>2005/2006. “No ano em que foramconstruídos os dois colégios dogrupo GPS já não se verificaria a sobrelotaçãodas escolas públicas doconcelho”, pois os estabelecimentos<strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> “Óbidos e <strong>de</strong> S.Martinho do Porto abriram ensinosecundário, absorvendo alunos doconcelho”.Por outro lado, “a alegada sobrelotaçãoreferia-se ao 2.º ciclo eestava prevista a construção <strong>de</strong>uma escola pública EB 2,3 ou 1,2,3,chegando a ser adjudicada a obra<strong>de</strong> construção”. Entretanto, “o Estado<strong>de</strong>sistiu da construção da escolapública, o empreiteiro foi in<strong>de</strong>mnizadoe, pouco tempo <strong>de</strong>pois,o grupo GPS obteve autorizaçãopara a construção <strong>de</strong> dois colégios,sendo um construído namesma zona para on<strong>de</strong> estiveraprevista a escola pública e comoferta <strong>de</strong> ensino secundário (ColégioRainha D. Leonor)”, <strong>de</strong>nunciam.O movimento Em Defesa da EscolaPública do Oeste foi criado emJulho do ano passado, por cerca <strong>de</strong>400 professores dos concelhos doBombarral, Cadaval, Óbidos, Peniche,Alcobaça e Caldas da Rainha.Após a exibição da reportagemtelevisiva, a Inspecção-Geral daEducação confirmou ao JORNALDE LEIRIA estar a investigar a situação.PUBLICIDADENOVALOJARua dos Mártires, nº 31 G | 2400-186 <strong>Leiria</strong>Tm: 916 632 106 | 913 029 290 | Email: loja.dodinac@gmail.com. FABRICO DE TODO O TIPO DE MOBILIÁRIO POR MEDIDA. REMODELAÇÃO E DECORAÇÃO DE INTERIORES (PROJECTOS CHAVE NA MÃO) . PAVIMENTOS


16 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013LeitoresA direcção do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebe com agradopara publicação a correspondência dos leitores quetratem <strong>de</strong> questões do interesse público. Reserva-seo direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos maisimportantes das Cartas ao Director, <strong>de</strong>vidamentei<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção.direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCrianças mortaspor cães <strong>de</strong> raçaperigosaEm nome do Instituto <strong>de</strong> Apoioà Criança (IAC) e em meupróprio nome, e em profundasolidarieda<strong>de</strong> com as famíliasque têm sofrido o drama <strong>de</strong> assuas crianças terem sido mortaspor cães <strong>de</strong> raça perigosa,pedimos ao Governo que, com amaior urgência, sejam tomadasmedidas para que não voltem aacontecer situações tãochocantes e <strong>de</strong> tanto sofrimentocomo as que têm acontecido nosúltimos tempos.Manuela Ramalho Eanes,presi<strong>de</strong>nte da direcção da IACiac-se<strong>de</strong>@iacrianca.ptRetirada <strong>de</strong>marcos do correioem diversascida<strong>de</strong>s do PaísNos últimos meses, váriosmarcos dos CTT foram retiradosdas ruas em diversos pontos doPaís. Segundo a própriaempresa, já foram removidos349 pontos <strong>de</strong> recolha nosúltimos dois anos, sendo Lisboae Porto as cida<strong>de</strong>s maisafectadas. Além das remoções jáefectuadas, segundo acomunicação social, estaráprevista a retirada <strong>de</strong> maismarcos do correio nestas duascida<strong>de</strong>s: 159 em Lisboa e 83 noPorto, o que representará umaredução <strong>de</strong> 30,3% e <strong>de</strong> 37%,respectivamente.A <strong>de</strong>cisão dos CTT tem sidocontestada por parte <strong>de</strong> algunspresi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong>freguesia, pois foi tomadaunilateralmente e apresentadacomo um facto consumado, nãotendo havido possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>discutirem o assunto ouapresentarem alternativas. Estasituação traz consequênciasprincipalmente para apopulação envelhecida e comfraca mobilida<strong>de</strong> que, em<strong>de</strong>terminadas situações, nãotem alternativas viáveis, pois oponto <strong>de</strong> recolha mais próximofica a uma distânciaconsi<strong>de</strong>rável e num local poucoacessível.Assim, ao abrigo dasdisposições constitucionais eregimentais aplicáveis, solicito aS. Exª a Presi<strong>de</strong>nte daAssembleia da República queremeta ao Governo a seguintepergunta, para que o Ministérioda Economia e o Emprego mepossa prestar os seguintesesclarecimentos:Consi<strong>de</strong>ra o Governo que, comesta medida dos CTT, está a serDose <strong>de</strong> loucura para andar<strong>de</strong> bicicletaHoje, para andar <strong>de</strong> bicicleta nas nossas estradas, épreciso ter uma boa dose <strong>de</strong> "loucura". O JORNALDE LEIRIA <strong>de</strong> dia 11/1 veio confirmá-lo. A falta <strong>de</strong>cultura cívica, para além dos impon<strong>de</strong>ráveis erroshumanos, multiplicam os casos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes fatais.Há tempos, um leitor falou na ciclovia queacompanha o Danúbio e sugeria a construção <strong>de</strong>uma, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> até à Praia da Vieira, pela beira doLiz. É uma boa i<strong>de</strong>ia, mas na nossa cida<strong>de</strong> construiuseum estádio <strong>de</strong>sproporcionado, sob a batuta daUEFA, que é utilizado por escassas centenas; existe orisco <strong>de</strong> algo semelhante acontecer com essaeventual ciclovia.prestado um serviço universal atodos os cidadãos, indo aoencontro das necessida<strong>de</strong>s edireitos das populações? Tem oGoverno conhecimento daposição dos presi<strong>de</strong>ntes dasCâmaras Municipais <strong>de</strong> Lisboa ePorto, e dos presi<strong>de</strong>ntes dasjuntas <strong>de</strong> freguesia afectadas?Pon<strong>de</strong>ra o Governo diligenciarjunto dos CTT no sentido <strong>de</strong> seencontrar uma solução que váMesmo assim, a Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> po<strong>de</strong>riapedir a voluntários que fizessem uma sondagemjunto das pessoas, a indagar se utilizariam ainfraestrutura, se fosse construída. Se ela poupassenem que fosse uma única vida dos amantes do<strong>de</strong>sporto e do ciclismo, para além dos da beira-mar eda natureza, e ainda dos do ambiente, já valeria apena. Com pena não se escreve já, hoje é com ocomputador. Mas faz penaver como nos tornámos escravos <strong>de</strong> máquinas quenem sempre são nossas amigas...Anti<strong>de</strong>s Santo, Barosa, <strong>Leiria</strong>anti<strong>de</strong>s.santo906@gmail.comDRao encontro das necessida<strong>de</strong>sdos cidadãos?José Luís Ferreira,Grupo ParlamentarOs Ver<strong>de</strong>sEsclarecimento -Artigo publicadoa 11-1-2013Relativamente ao artigo que o<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> publicou, na suaedição <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro último,intitulado “Ex-candidata do PS àBarosa escapa a <strong>de</strong>spedimentosna Leirisport”, a administraçãoda LEIRISPORT, EM vem, poreste meio, efectuar o presenteesclarecimento: A administraçãoda LEIRISPORT, EM rejeita que oprocesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedimentocolectivo em curso tenhaquaisquer motivações pessoais eDRpolíticas. Os critérios <strong>de</strong> selecçãodos trabalhadores a <strong>de</strong>spedir sãomuito objectivos e foram<strong>de</strong>finidos tendo em conta asfunções e categorias areestruturar, só <strong>de</strong>pois sendoaplicados a cada pessoa emconcreto. Tão legítimo comoquestionar as ligações políticopartidáriasdos trabalhadores a<strong>de</strong>spedir seria perguntar quecritérios foram seguidos pelossucessivos responsáveis daLEIRISPORT, EM norecrutamento dos trabalhadoresque estão ou passaram pelaempresa, ao longo <strong>de</strong> 12 anos.Todavia, essa é uma abordagemque não acrescenta nada aoprocesso nem prestigia ninguém.O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> não consultoua administração da LEIRISPORT,EM acerca do caso específico datrabalhadora <strong>de</strong>stacada no artigoem apreço, não dando aoportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esclarecer quese trata <strong>de</strong> uma situaçãoenquadrada por um contratoresolutivo, <strong>de</strong> duração in<strong>de</strong>xadaao mandato da administração,pelo que não po<strong>de</strong>ria ser incluídanum processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedimentocolectivo comum. A diferençaentre a sua situação e a dos<strong>de</strong>mais trabalhadores é, pois,exclusivamente jurídica, e nessabase será tratada.Pela LEIRISPORT, EM, oadministrador, João Carlos <strong>de</strong>Matos PereiraNota do JORNALDE LEIRIAO esclarecimento daadministração da Leirisport não<strong>de</strong>smente nada do que foi escritono artigo em causa que, <strong>de</strong> resto,apenas refere matéria factual.Objectivamente, a ex-candidatapelo PS à Junta <strong>de</strong> Freguesia daBarosa, Clara Paulo, foicontratada pela Leirisport apÓs aseleições, apesar da extinção daempresa municipal fazer parte doprograma eleitoral socialista, eficou <strong>de</strong> fora do lote <strong>de</strong> 28funcionários dispensados por<strong>de</strong>spedimento colectivo. Sãofactos e não análises.O caso particular <strong>de</strong>stafuncionária foi discutido emreunião <strong>de</strong> câmara por iniciativados vereadores do PSD. O <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> apenas <strong>de</strong>u conta <strong>de</strong>ssefacto.O artigo em causa refere asexplicações do actual presi<strong>de</strong>ntedo Conselho <strong>de</strong> Administração daLeirisport, o vereador GonçaloLopes, proferidas na reunião <strong>de</strong>câmara on<strong>de</strong> o assunto foilevantado, assim como a versãodo presi<strong>de</strong>nte em funções à datada contratação, Leonel Pontes.Sobre o mesmo assunto, foiouvida também a Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, único accionista daempresa, através do seupresi<strong>de</strong>nte Raul Castro.


Opinião<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 17Reforma “inteligente” do Estado???PontoJ. M.Amadoda SilvaMeu Caro Zé,Na sequência da nossa última conversa,quero dizer-te que estou cada vez mais“baralhado”. E essa confusão chegou, agora,ao ponto <strong>de</strong> me lembrar vivamente do tristementefamoso grito do General Milan Astray – “Morte àinteligência” - numa reação intempestiva e corajosa efirme posição <strong>de</strong> Miguel Unamuno no quadro daGuerra Civil <strong>de</strong> Espanha, no chamado dia daHespanida<strong>de</strong>.Não! Claro que não estou a dizer que isso resulta <strong>de</strong>eu achar que estamos a viver uma situação paralela.Nada disso! É que a inteligência po<strong>de</strong> “matarse” <strong>de</strong>modo mais sofisticado, em ambiente dito <strong>de</strong>mocrático.De facto, esta ligação foi-me suscitada por umanotícia do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios Online que, mesmo antesda multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reacções suscitadas, indicava que“o FMI diz que chegou a hora <strong>de</strong> reformas (do Estado)“inteligentes”.O FMI, li<strong>de</strong>rado pela Senhora Christine Lagar<strong>de</strong>,apresenta, então, uma longa lista <strong>de</strong> recomendaçõesalegadamente <strong>de</strong>stinadas a reformar o Estado. O artigotinha “inteligentes” (assim, entre aspas) e ainda bem!Porque com “inteligentes” daqueles não vamos longe.Se repararmos bem o que lá está é reformar = cortar<strong>de</strong>spesas. Está bem! Há que reconhecer que quandonão há dinheiro… paciência! Não se po<strong>de</strong> gastar o quenão se tem! (é verda<strong>de</strong> que o correcto é dizer: “Não se<strong>de</strong>ve gastar o que não se tem” porque po<strong>de</strong>r parece quese po<strong>de</strong>, como a crise a que chegámos bem mostra!).Reformar o Estado é outra coisa, completamentediferente e tem a ver com o repensar criticamente asfunções do Estado, o que tem <strong>de</strong> estar umbilicalmenteligado à busca do aprofundamento da vivência<strong>de</strong>mocrática. Cortar por cortar não só não contribuipara este aprofundamento, como até o po<strong>de</strong>envenenar.Curiosamente, na primeira meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 90Mundo concretoCerto dia, parti à boleia e <strong>de</strong> mochila às costas,com o objectivo <strong>de</strong> percorrer o país. Tinha 19anos e uma enorme vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir econhecer, um <strong>de</strong>sejo simultâneo <strong>de</strong> busca e <strong>de</strong>fuga, uma curiosida<strong>de</strong> ilimitada, uma voraznecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estar noutro sítio qualquer. Ainda nãosabia que a pulsão <strong>de</strong> fugirmos ao que somos po<strong>de</strong> serirresistível, um <strong>de</strong>sejo tão sedutor quanto avassaladormas, tantas vezes, inconsequente; não sabia como étentador acreditar que é lá longe, algures, que estão asrespostas que procuramos e ambicionamos. Aindaera suficientemente ingénuo para acreditar que afelicida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da geografia.Percorri oitenta por cento do país, <strong>de</strong>scobrindomuito; e entre esse muito, algo <strong>de</strong>sconcertante: éterrível termos liberda<strong>de</strong> e não sabermos bem o quefazer com ela. É terrível ser livre para escolher um <strong>de</strong>diversos caminhos e, na verda<strong>de</strong>, não querer optarpor nenhum. Partir numa viagem sem <strong>de</strong>stino nemcalendário po<strong>de</strong>rá parecer uma possibilida<strong>de</strong>libertadora, uma aventura e uma oportunida<strong>de</strong>, umasorte; e foi. De certa forma, encontrei tudo o que<strong>de</strong>sejava e não encontrei nada do que procurava (ouvice-versa); cheguei igual ao que fora mas, também,muito diferente. Mas foi preciso ir, para o perceber.Tive sorte, portanto.Há uns meses estive numa escola secundária, on<strong>de</strong>calhou contar esta aventura remota. A audiência,composta por jovens <strong>de</strong> quinze ou <strong>de</strong>zasseis anos,ouviu com certo entusiasmo e incredulida<strong>de</strong>,tentando imaginar um mundo sem telemóveis neminternets, um mundo em que se podia andarPauloKellermando século XX, houve em Portugal uma primeirapreocupação com o estudo do papel do Estado (muitoligado, é certo, a uma lógica <strong>de</strong> Desintervenção, talcomo agora), muito motivada por um famoso relatóriodo então VicePresi<strong>de</strong>nte dos EstadoUnidos da América,Al Gore, que se intitulava (na tradução portuguesa)“Reinventar a Administração Pública”. Só que, talrelatório, como se evi<strong>de</strong>ncia no seu Prefácio, “centrouprimacialmente a sua atenção no modo como aAdministração Pública <strong>de</strong>veria funcionar e não no que<strong>de</strong>veria fazer”. O objectivo era, confessadamente,realizar “duas missões indissociáveis: fazerem com quea Administração Pública funcione melhor e gastemenos.”Como escrevemos em estudo colectivo realizado em1995 “Este é claramente um problema exclusivo <strong>de</strong>organização interna da Administração Pública que,afinal, não respon<strong>de</strong> cabalmente, à proposta feita que éa <strong>de</strong> avaliação da <strong>de</strong>sintervenção do Estado.”Como vês, Zé, dizse que a história não se repete, mashá coisas que continuam muito parecidas ao longo dotempo.Já agora <strong>de</strong>ixa-me revelar o que escrevemos no finalem 1995: “Se alguma conclusão há a tirar dos<strong>de</strong>senvolvimentos apresentados, ela é,indubitavelmente, a <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>sintervenção não po<strong>de</strong>ser uma mera operação <strong>de</strong>stinada a diminuir as<strong>de</strong>spesas do Estado. É que o problema fundamentalque <strong>de</strong>ve estar em discussão não é a discussão daintervenção do Estado em si mesma, mas se as<strong>de</strong>spesas por ele efectuadas são, <strong>de</strong> facto, escolhidaspelos cidadãos e, sendo-o, se foram feitas <strong>de</strong> modoeficiente, isto é, atingindo os objetivos ao menor custo.”Em 1995!Até à próxima Zé,Zé AmadoReitor da Universida<strong>de</strong> Autónoma <strong>de</strong> Lisboalivremente à boleia durante dias e dias, sem <strong>de</strong>stinonem verda<strong>de</strong>iro objectivo, sem regresso marcado,sem obrigações concretas além <strong>de</strong> todos os dias lápelas 19 horas procurar uma cabine telefónica e usarum daqueles cartões que antes existiam paratelefonar e dar notícias à família.Ter-lhes-á parecido uma possibilida<strong>de</strong>entusiasmante: partir sem <strong>de</strong>stino e com a sensação<strong>de</strong> guardar o mundo inteiro <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mochila,partir tendo pela frente uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> opções, <strong>de</strong>caminhos, <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> acasos, <strong>de</strong> surpresas.Mas pergunto-me quantos <strong>de</strong>stes jovens po<strong>de</strong>rãoconcretizar projectos semelhantes. Quantos terãooportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cometer disparates <strong>de</strong>aprendizagem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> envergadura na altura<strong>de</strong>vida? Quantos po<strong>de</strong>rão partir porque o <strong>de</strong>sejam(regressando se e quando lhes apetecer) e não porquesão empurrados? Quantos po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>scobrir por sipróprios (à boleia num camião <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong>rações com um motorista chamado Marco Paulo quefala continuamente dos filhos ou a jogar às cartasnum café <strong>de</strong> parque <strong>de</strong> campismo com um grupo <strong>de</strong>reformados da CP que disputam estórias sobre netos)que a felicida<strong>de</strong> está em nós e em quem amamos enão na geografia? Quantos conseguirão <strong>de</strong>scobrir porsi próprios, no mundo concreto e não no facebook ounuma aplicação <strong>de</strong> telemóvel, que muitas vezes serlivre não é fazer aquilo que queremos mas quereraquilo que po<strong>de</strong>mos fazer (como dizia Jean-PaulSartre)?EscritorPatríciaErvilhaHá poucas horas RaulCastro apresentou asua recandidatura àCamara Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Avaliando o estado <strong>de</strong>infelicida<strong>de</strong> que se instalou noPSD local, ou muito meengano ou Castro é, logo napartida, o candidato vencedor.Não me vou alongar. Espero,<strong>de</strong>sta candidatura, uma sócoisa: ambição. Castro jáconhece a CML, já conhece adívida, o passivo, o activo, obom e o mau. Passado. Sejaambicioso caro candidatoRaul Castro e faça tudo por<strong>Leiria</strong>. Como nós, nos nossostrabalhos, fazemos tudo pelasempresas que representamos.Neste caso, a escolha foi suapor isso, bom trabalho! Ponto.“Em <strong>Leiria</strong> passa-se poucoou não se passa nada…” estána moda usar esta frase comoinício <strong>de</strong> qualquer coisa. Voufazer o mesmo e lembrar quenasceu a “Preguiça”. Comodizem os outros “so far, sogood”! Parabéns aos autorespor mais uma iniciativa.Parabéns pela coragem <strong>de</strong> sedarem ao trabalho! Assimcontinuem por muito tempo.Bem hajam todos os quelevantam o traseiro do sofápara construir “coisas”! Ponto.Na Marinha Gran<strong>de</strong>, no mêspassado, que é como quemdiz, no ano passado, realizouseo 2º Help Portrait. Esteevento tem uma dimensãomundial muito relevante.Participei, com o mesmo gostoque o fiz em 2011. Pena que osmedia não lhe tenham aindadado a relevância merecida.Aos organizadores, obrigada!Ponto.Não consigo evitar, ao canilque é e que não é, com todorespeito pelas associaçõeszoófilas e outras que tal, <strong>de</strong>u--se todo o tempo <strong>de</strong> antena.Não consigo preferir animais apessoas. Só esta afirmação jáme vai valer uma boaquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> insultos maspara mim, uma pessoa,sempre teve muito maisinteresse que um cão oumesmo um gato. Ponto.Pessoas ainda somos masmuitos estamos a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>ser. Todos os dias mais alguémper<strong>de</strong> a dignida<strong>de</strong> e isso sim,fere-me a alma. Gente quenunca comprou as vivendas,os carros, as férias, <strong>de</strong> quetanto nos acusam. Gente quesempre cumpriu com os<strong>de</strong>veres face ao estado,<strong>de</strong>sprovida da sua dignida<strong>de</strong>,por esse mesmo estado.Ponto.E consegui não mencionar oGoverno! Ponto.Socióloga


18 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013EconomiaMudança no mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> negócio colocaindústrias tradicionaisna vanguardaRICARDO GRAÇAInovação Passaram por sérias dificulda<strong>de</strong>s, masconseguiram “dar a volta” e hoje são apontadas como bonsexemplos. Inovação, <strong>de</strong>sign e tecnologia estão na base damudança das indústrias tradicionaisRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Os sapatos portugueses são hojeos segundos mais caros do mundo,a seguir aos italianos. Mas nemsempre assim foi. O sector do calçadoatravessou sérias dificulda<strong>de</strong>se temeu-se mesmo pelo seu futuro,<strong>de</strong>vido à concorrência dos fabricanteschineses. Em vez <strong>de</strong> continuarfocalizado num segmentoem que o preço é rei, a indústriaportuguesa do calçado “alterou oseu mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio e apostouem factores imateriais”, como o <strong>de</strong>signe a inovação, almejando competircom os melhores.Paulo Gonçalves, porta voz da associaçãoApiccaps, frisa que asempresas do sector estão hoje muitobem apetrechadas tecnologicamentee, <strong>de</strong> modo geral, apresentamaté vantagens face às concorrentesitalianas, em relação às quaisconseguem respon<strong>de</strong>r “melhor emais rapidamente” quando se trata<strong>de</strong> produzir pequenas séries.Em pouco mais <strong>de</strong> 15 anos osector conseguiu reposicionar--se, mas tal implicou um “investimentocontinuado”, frisa o responsável,lembrando que “nadaacontece por acaso” e que o sectortem planos estratégicos há décadase marca presença em feiras noexterior “há mais <strong>de</strong> 20 anos”.A existência <strong>de</strong> uma “associaçãomuito forte, que tem promovidofortemente o calçado portuguêsno exterior”, foi apontadapor Nicolau Santos como um dosfactores que contribuíram paraque este sector tivesse conseguido“dar a volta” <strong>de</strong>pois das “sériasdificulda<strong>de</strong>s” por que passou. Noprograma Contas do Dia, na Antena1, na segunda-feira, o director-adjuntodo Expresso apontouo exemplo do calçado, das conservase dos têxteis para contrariara i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que “os sectores tradicionaisvão acabar todos pormorrer e que as empresas sãoatrasadas, porque não inovam,não investem em tecnologia oumarketing”.Aposta no <strong>de</strong>sign e inovação, especializaçãoe conjugação <strong>de</strong> esforçosna promoção foram outrosaspectos que referiu a propósito docalçado e dos têxteis, on<strong>de</strong> há segmentos,como o têxtil-lar, on<strong>de</strong>Portugal tem uma posição “<strong>de</strong> <strong>de</strong>staquea nível internacional”.Augusto Mateus frisa que não sepo<strong>de</strong>m confundir mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negóciocom indústrias como umtodo. Admite que nas chamadasindústrias tradicionais, como ocalçado, o têxtil, a cerâmica ou aagricultura, subsistiram durantedécadas mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio centradosnos baixos custos, em quea activida<strong>de</strong> estava muitas vezes“<strong>de</strong>sligada” da lógica das ca<strong>de</strong>ias<strong>de</strong> valor. Estes mo<strong>de</strong>los “colapsaram”e, com eles, as empresasque não souberam evoluir paramo<strong>de</strong>los assentes na competiçãopela qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sign e criativida<strong>de</strong>,entre outros aspectos, apontao ex-ministro da Economia e Indústria.Para Jaime Quesado, “a basepara os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio das indústriastradicionais, e outras, teremsucesso na economia global<strong>de</strong> hoje” assenta naquilo a quechama inteligência competitiva(e nas acções a ela associadas). Oeconomista, especialista em estratégiae inovação, explica que ainteligência competitiva pressu-to da quota não se fez à custa <strong>de</strong>inovação e <strong>de</strong>sign mas <strong>de</strong> concorrência<strong>de</strong>sleal”, frisa o dirigente.Entretanto, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> várias queixas<strong>de</strong> associações, entre as quaisa Apicer, a Comissão Europeia investigou,“provou a existência <strong>de</strong>práticas <strong>de</strong> dumping” e foram introduzidastaxas aduaneiras (variamentre os 15 e os 59%) aosprodutos <strong>de</strong> cerâmica utilitáriaprovenientes da China. Para já amedida vai ser aplicada duranteseis meses, durante os quais seavaliarão os efeitos da <strong>de</strong>cisão nomercado.Durante estes anos, “aquilo quepermitiu às empresas do sector cerâmicosobreviverem e estarem àfrente foi a aposta em processospara baixar custos, tornando-semais competitivas”, aponta MarceloSousa. A eficiência energéticaconseguida foi igualmente“muito importante” e permitiureforçar a competitivida<strong>de</strong>. TudoRICARDO GRAÇACerâmica,calçado eagriculturasão algunsdos sectoresque estão adar cartasnos mercadosinternacionaispõe cinco conceitos – novas re<strong>de</strong>scolaborativas, novos processos <strong>de</strong>intermediação, gestão dinâmica<strong>de</strong> fluxos, novo marketing institucionale gestão do valor partilhado– e diz que as empresas que“estão a ter sucesso são as queadoptaram estes princípios”.Também na agricultura, duranteanos apontada como parentepobre da economia, as exportaçõestêm crescido 12% ao ano. Osecretário <strong>de</strong> Estado da Agriculturadisse recentemente ao Expressoque Portugal po<strong>de</strong> ser competitivoem todos os segmentos eque em todos eles “há exemplos<strong>de</strong> sucesso”. Ter a “abordagemcerta”, ganhos <strong>de</strong> eficiência e umaclara orientação para o mercadosão as estratégias que fazem a diferença.Também no distrito oagro-alimentar tem ganho protagonismo,sendo frequentementeapontados como bons exemplos aPera Rocha do Oeste e as empresasDerovo e Lusiaves, entre outras.“É com tradição que se faz o futuro”,consi<strong>de</strong>ra Marcelo Sousa,lembrando que os sectores que“mais contribuem para o saldo dabalança comercial são os tais ditostradicionais”, prejudicados por <strong>de</strong>cisõesda União Europeia. No casoda cerâmica, o vice-presi<strong>de</strong>nte daassociação Apicer diz que as opçõespolíticas <strong>de</strong> comércio externo daUE permitiram a eliminação dasquotas à importação <strong>de</strong> produtosoriundos da China, em 2005, situaçãoque “se veio a verificar terum efeito <strong>de</strong>vastador para a indústriaeuropeia”.A quota <strong>de</strong> mercado daquelepaís era na altura <strong>de</strong> 20%, tendosubido para os actuais 70%. “Omercado não cresceu e o aumenistosem esquecer a qualida<strong>de</strong>,requisito “essencial”, e o <strong>de</strong>sign.“Aqui foi on<strong>de</strong> houve um saltomuito gran<strong>de</strong>”, diz o dirigente,lembrando que a cerâmica portuguesaé hoje reconhecida em todoo mundo. “Temos serviços <strong>de</strong> louçada Porcel na Casa Branca”,exemplifica.A “gran<strong>de</strong> evolução <strong>de</strong> produtoe <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign” permitiu a muitasempresas vingarem e serem hojereferências no mercado internacional.Mas nem todas o conseguiram,apesar do esforço que fizeram,<strong>de</strong>vido ao “nível <strong>de</strong> concorrênciabrutal” a que se chegou,lamenta o vice-presi<strong>de</strong>nteda Apicer, que espera que as taxas<strong>de</strong> importação agora introduzidaspossam vir repor regras nomercado. “Sendo a cerâmica umsector exportador, naturalmenteque é a favor da livre circulação.Mas em condições justas, o quenão tem acontecido”.


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 19PUBLICIDADERICARDO GRAÇAARQUIVO/JLApesar <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> apoiosVidro soprado <strong>de</strong>sapareceu da MarinhaFoi conhecida como a terra dovidro, numa alusão à importânciada cristalaria, indústria comlongos anos <strong>de</strong> tradição e quechegou a empregar milhares <strong>de</strong>pessoas. Hoje, a Marinha Gran<strong>de</strong>já não é se<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> vidrosoprado: as poucas que resistiramestão em zonas como aMartingança ou Alcobaça. Em2006 o sector já tinha recebidomilhões <strong>de</strong> euros para a suareconversão, mas o fecho <strong>de</strong> duasempresas emblemáticas nesseano – Marividros e Dâmaso – fez<strong>de</strong> novo soar os alertas daquelesque temiam o fim do sector. Aconjuntura internacional<strong>de</strong>sfavorável e o aumento“brutal” dos preços doscombustíveis ditavam asdificulda<strong>de</strong>s da indústria, que játinha visto encerrar empresascomo a Manuel Pereira Roldão e aIvima, num processo iniciado como fecho da Fábrica Escola IrmãosStephens. Entre 1992 e 2010fecharam 20 empresas <strong>de</strong>cristalaria manual: hoje restamseis. Para estas, resistir e crescer sófoi possível graças a uma estratégiafirme, baseada no aumento dasexportações, na diversificação dosmercados, e numa aposta naqualida<strong>de</strong> e no <strong>de</strong>sign, <strong>de</strong> forma acontornar a concorrência chinesa,mais barata, mas menosconhecedora. Nalguns casos,sobreviver passou também porjuntar à componente artesanaluma produção automatizada,capaz <strong>de</strong> reduzir custos e aumentara competitivida<strong>de</strong>, conformeexplicaram os seus responsáveisao JORNAL DE LEIRIA em meadosdo ano passado.


20 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Economia<strong>Leiria</strong> foi o quinto distrito em número <strong>de</strong> empresas distinguidasUma centena <strong>de</strong> empresas da regiãocom estatuto PME Excelência 2012Daniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.ptO sector agroalimentar,uma janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>sOpiniãoNunoMorgadoComércio e indústria são as activida<strong>de</strong>s com mais empresas <strong>de</strong>stacadasAté agora a nossa economia assentavaessencialmente na produção <strong>de</strong> serviços ebens não transaccionáveis como o turismo,um dos principais elementos exportadores.Neste momento já percebemos que temos que alteraro mo<strong>de</strong>lo do sistema produtivo. Tirando alguns casos<strong>de</strong> sucesso como a indústria dos mol<strong>de</strong>s, do vidro,dos sapatos e mais recentemente os vinhos, aprodução industrial não incorpora no<strong>de</strong>senvolvimento valor acrescentado que permitacompetir e colocar produtos em qualquer parte domundo. Alguns factores concorrem para estasituação. Agora, para além da tão falada falta <strong>de</strong>produtivida<strong>de</strong> dos trabalhadores, já se analisam oscustos <strong>de</strong> produção no seu todo, como o custo daenergia, os encargos financeiros e a carga fiscal.Insisto em dizer que facilmente se conclui que estesúltimos factores são os que mais estrangulam acompetitivida<strong>de</strong> da nossa indústria, condicionando o<strong>de</strong>senvolvimento da economia. Neste cenário, on<strong>de</strong>po<strong>de</strong>mos encontrar janelas <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s?Recentemente foram publicados pelo INE (InstitutoNacional <strong>de</strong> Estatística) indicadores referentes àevolução das entrada e saídas <strong>de</strong> produtostransformados e produtos alimentares entre 2011 e2012. No período referenciado constatamos que ovalor das entradas e saídas dos produtos industriaistransformados é quase igual, existindo uma pequenadiminuição das entradas, muito pela contracção daprocura interna. No que se refere aos produtosalimentares existe uma gran<strong>de</strong> diferença,importamos mais do que exportamos, pela mesmaRICARDO GRAÇA❚ Juntos, os territórios <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e <strong>de</strong>Ourém alcançaram a fasquia dascem empresas distinguidas comoPME Excelência 2012, estatuto criadopela Agência para a Competitivida<strong>de</strong>e Inovação (IAPMEI), que sinalizao mérito <strong>de</strong> pequenas e médiasempresas com perfis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhosuperiores.Com 89 empresas <strong>de</strong>stacadas,<strong>Leiria</strong> é o quinto distrito commaior concentração <strong>de</strong> PME Excelência2012, <strong>de</strong>pois do Porto (227),Lisboa (202), Aveiro (149) e Braga(136). Os concelhos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (32empresas distinguidas), Pombal(14) e Marinha Gran<strong>de</strong> (12) foramos que mais PME viram reconhecidascom este estatuto. Castanheira<strong>de</strong> Pera e Peniche foram,por oposição, os concelhos on<strong>de</strong>nenhuma empresa conquistou a<strong>de</strong>signação.Ao todo, foram 1239 as PME <strong>de</strong>todo o País que receberam o galardão,na semana passada, numa cerimóniarealizada em Braga, presididapelo ministro da Economia edo Emprego. A distinção teve emconsi<strong>de</strong>ração as PME que apresentaramos melhores <strong>de</strong>sempenhoseconómico-financeiros e <strong>de</strong>gestão no exercício <strong>de</strong> 2011.De acordo com o IAPMEI, “estasrazão que nos primeiros <strong>de</strong>z maiores importadoresestão as principais ca<strong>de</strong>ias alimentares, como o PingoDoce, o Continente e o Lidl. O que pretendo salientarcom estes dados é que o scetor agroalimentar éclaramente a janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong>mosproduzir mais, com qualida<strong>de</strong>, com valoracrescentado, através <strong>de</strong> uma indústriatransformadora, dinâmica e mo<strong>de</strong>rna, quer naspescas quer na agricultura, que satisfaça o mercadointerno, mas que claramente se focalize no mercadointernacional, fomentando as exportações,invertendo os sentidos apontados por estes dados.Esta será uma nova era. Andámos a receber fundoscomunitários para acabar com a nossa agricultura epescas mas está na hora <strong>de</strong> nos voltarmos para estessectores on<strong>de</strong>, nomeadamente nas pescas, <strong>de</strong>moscartas ao mundo - lembrem-se da indústriaconserveira. Está na hora <strong>de</strong> confrontar os nossosparceiros da EU para esta nossa realida<strong>de</strong>, eeventualmente reformular as ajudas comunitáriaspara estes sectores. A região Litoral Centro temcaracterísticas invulgares para o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong>stes dois sectores em conjunto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong>costa, com portos marítimos e zonas agrícolas já comresultados dados, como a do Oeste. Importa por issoestarmos atentos às novas reestruturações territoriaisdas NUT III, para que a nossa sobranceria regional emvários sectores, em particular o agroalimentar, semantenha e ganhe dimensão crítica nacional, comoforma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional.Presi<strong>de</strong>nte da Assoc. <strong>de</strong> Acção para a Internacionalizaçãosão as empresas que apresentamrácios <strong>de</strong> soli<strong>de</strong>z financeira e <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong> acima da média nacional,que têm sabido manter altospadrões competitivos numcontexto particularmente exigentee que estão a conseguir ultrapassara crise com crescimento,consolidação <strong>de</strong> resultados, e contributosactivos na criação <strong>de</strong> riquezae <strong>de</strong> emprego das regiõeson<strong>de</strong> se inserem”.Em conjunto, as PME Excelência2012 representam mais <strong>de</strong> 45 milpostos <strong>de</strong> trabalho directos e foramresponsáveis por um volume<strong>de</strong> negócios superior a 6,3 milmilhões <strong>de</strong> euros em 2011, que representouum crescimento médio<strong>de</strong> 5%, face ao exercício anterior.Quanto ao seu contributo para asexportações, foi <strong>de</strong> 1,6 mil milhões<strong>de</strong> euros em 2011, valor querepresentou um crescimento <strong>de</strong>21% relativamente ao ano anterior.Por sectores, indústria e comérciosão as activida<strong>de</strong>s mais representadasno grupo das PME Excelência2012.Veja maisanúncios<strong>de</strong>imobiliáriona página24Para sabercomoanunciar nasecção <strong>de</strong>classificadosdo <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ligue244 800400Marinha Gran<strong>de</strong>Semana<strong>de</strong> Mol<strong>de</strong>sdistinguidapelo Governo❚ A Semana <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong>s, iniciativa daCefamol, Centimfe e Pool Net, quese realiza normalmente em Outubrona Marinha Gran<strong>de</strong> e em Oliveira <strong>de</strong>Azeméis, foi segunda-feira distinguidaem Coimbra pelo secretário<strong>de</strong> Estado do Empreen<strong>de</strong>dorismo,Competitivida<strong>de</strong> e Inovação com oselo do Programa +e+I “pelo seucontributo para a inovação e empreen<strong>de</strong>dorismonacional”. O ProgramaEstratégico para o Empreen<strong>de</strong>dorismoe a Inovação (+e+i)é coor<strong>de</strong>nado pelo Ministério daEconomia e do Emprego, aberto àsocieda<strong>de</strong> civil, e tem como objetivoso aumento da competitivida<strong>de</strong>da economia nacional, e a dinamizaçãodo tecido empresarial.<strong>Leiria</strong>Centro logísticoda Compalescapa a<strong>de</strong>spedimentos❚ “O impacto conjugado da crise económicae do agravamento da carga fiscalnos hábitos dos consumidores”,que provocou nos primeiros novemeses <strong>de</strong> 2012 uma quebra <strong>de</strong> 14% nasvendas da Sumol +Compal em Portugal”,está por trás da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>avançar com um processo <strong>de</strong> reestruturaçãoque implicará o <strong>de</strong>spedimentocolectivo <strong>de</strong> 70 pessoas. Fonteligada à empresa revelou ao JOR-NAL DE LEIRIA que entre os postos <strong>de</strong>trabalho a extinguir está apenas um naunida<strong>de</strong> industrial <strong>de</strong> Pombal. Nocentro <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ninguémserá dispensado. Com esta medidapreten<strong>de</strong>-se “garantir a sustentabilida<strong>de</strong>económica da empresa”,dotando-a <strong>de</strong> “melhores condiçõespara que possa voltar a crescer numfuturo próximo”. Em comunicado, aempresa garante que “preten<strong>de</strong> levara cabo este processo <strong>de</strong> forma a garantira todas as pessoas envolvidasum tratamento com respeito, lisura edignida<strong>de</strong>, salvaguardando a <strong>de</strong>fesados seus interesses”. Assim, apresentou“condições in<strong>de</strong>mnizatóriasacima do mínimo legal e contratouuma empresa <strong>de</strong> outplacement paraapoiar a reintegração no mercado <strong>de</strong>trabalho”. A marca tem um centro <strong>de</strong>distribuição em <strong>Leiria</strong> e uma fábricaem Pombal, on<strong>de</strong> são produzidosmais <strong>de</strong> 200 milhões <strong>de</strong> litros/ano <strong>de</strong>refrigerantes e cerveja, e que empregacerca <strong>de</strong> 250 pessoas, segundo osite da empresa.


Economia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 21ACSIA <strong>de</strong>bate marketing na internacionalizaçãoA Associação Comercial, <strong>de</strong> Serviços e Industrial <strong>de</strong>Alcobaça e Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (ACSIA) promove napróxima quarta-feira, a partir das 9 horas, umworkshop sobre marketing estratégico para ainternacionalização, no âmbito do projeto “SerInternacional”. Decorre no Your Hotel & SPA.Projecto da Derovo em parceria com a Universida<strong>de</strong> do MinhoOvo estrelado pronto a comer éprimeira patente nacional do sector<strong>Leiria</strong>IMT vai darformação emterapêuticas nãoconvencionaisRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Um ovo estrelado pronto a comer,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aquecido no micro-ondas,vai ser a primeira patenteportuguesa no sector dosovos. O projecto Eggready nasceudo <strong>de</strong>safio colocado pela Derovoà Universida<strong>de</strong> do Minho eenvolveu ainda a Valinox. Depois<strong>de</strong> quatro anos <strong>de</strong> trabalho, foi segunda-feiraapresentado à ministrada Agricultura e outras personalida<strong>de</strong>so protótipo funcionalpara a produção em contínuo <strong>de</strong>ovos estrelados, que implicou uminvestimento na or<strong>de</strong>m dos 400mil euros. O próximo passo é ainstalação industrial do equipamento,no edifício da Gemadouro,em Pombal.“É uma tecnologia pioneira”,aponta Amândio Santos, administradorda Derovo, acrescentandoque o produto <strong>de</strong>verá começara ser distribuído no canalHoreca no início do Verão. O ovoestrelado pronto a comer serávendido no mercado nacional eexportado.Na cerimónia realizada segunda-feira,<strong>de</strong> homenagem aos 50anos da avicultura em Portugal,António Vicente, da Universida<strong>de</strong>do Minho, explicou o projecto Eggreadye os vários <strong>de</strong>safios que colocou,já que era preciso não sóencontrar um processo para produzire conservar o ovo mas também<strong>de</strong>linear a construção <strong>de</strong> umequipamento para o fazer. O professordo Departamento <strong>de</strong> EngenhariaBiológica frisou que, entreoutros aspectos, tiveram <strong>de</strong> ser estudadastemperaturas, formas <strong>de</strong>embalamento e a maneira <strong>de</strong> preservaro ovo para “garantir que teriaa sua qualida<strong>de</strong> intacta” até aofinal do processo.Assunção Cristas admitiu estar“curiosíssima” para saber <strong>de</strong>talhesdo projecto e após a apresentaçãomostrou-se “admirada” com oproduto, consi<strong>de</strong>rando-o “umexemplo <strong>de</strong> que não há limitespara a inovação”. Lembrou que aDerovo, ao ganhar escala, ganhatambém capacida<strong>de</strong> crítica e consegueinovar.Sobre a avicultura, a ministra daAgricultura apontou o seu dinamismoe empenho. “Este sector,como outros no nosso país, é daqueleson<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos estar optimistas,porque há uma clara evolução”.Lembrou a capacida<strong>de</strong><strong>de</strong>monstrada pelo sector na adopçãoda directiva <strong>de</strong> bem-estar animal,apesar das piores previsões.Não foi necessário abater gali-Protótipo <strong>de</strong> equipamento implicou investimento <strong>de</strong> 400 mil eurosnhas poe<strong>de</strong>iras e hoje o efectivo é<strong>de</strong> 6,2 milhões <strong>de</strong> animais, porcomparação com os 6,6 milhões<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2011, apontou odirector da Direcção Geral <strong>de</strong> Agriculturae Veterinária.Em resposta à intervenção <strong>de</strong>Amândio Santos, sobre a importância<strong>de</strong> haver maior agilida<strong>de</strong>nos processos <strong>de</strong> licenciamento, aministra disse que o assunto nãoFábrica <strong>de</strong> Pombal ven<strong>de</strong>u 15 milhões <strong>de</strong> euros em 2012Doce Reina já produziu 11 mil toneladas <strong>de</strong> sobremesasResultado <strong>de</strong> uma parceria entreo Grupo Derovo e os espanhóis daPostres e Dulces Reina, implicouum investimento <strong>de</strong> 11 milhões<strong>de</strong> euros, apoiado pelo Quadro <strong>de</strong>Referência Estratégico Nacional.A Doce Reina, em Pombal, foiiniciada em 2009 e o ano passadojá produziu cerca <strong>de</strong> 11 miltoneladas <strong>de</strong> sobremesas, ocorrespon<strong>de</strong>nte a 100 milhões <strong>de</strong>unidoses, fabricadas na suamaioria a partir <strong>de</strong> matéria-primanacional. Foi inauguradaRICARDO GRAÇARICARDO GRAÇAO número60milhões <strong>de</strong> euros é o volume <strong>de</strong>negócios do Grupo Derovo. Sãoseis as empresas que compõemeste grupo <strong>de</strong> Pombal (Derovo,DDO, Gemadouro, Doce Reina,Ovofoods e Derovo 2), cujahistória remonta há 18 anos,quando um grupo <strong>de</strong> 70avicultores se juntou numprojecto que pretendia serinovador e diferenciador. Hoje élí<strong>de</strong>r na produção <strong>de</strong>ovoprodutosestá esquecido e que a curto prazo<strong>de</strong>verá haver “licenciamentosmais ágeis” em todas as áreas sobsua tutela. “Sempre dando garantias<strong>de</strong> que os valores e aspreocupações que têm que estarpresentes estão, mas <strong>de</strong> formaamiga dos investidores e da economia.Creio que este casamentoé possível fazer-se, noutros paísesfaz-se e nós também seremos capazes<strong>de</strong> o fazer”.Criada em 1994, a Derovo evoluiupara um grupo empresarialque tem sido apontado como lí<strong>de</strong>rna inovação. Em 2002 foi distinguidacom o prémio <strong>de</strong> melhorempresa <strong>de</strong> ovoprodutos do mundo.Voltou a ser reconhecida em2008 ao receber das mãos do Presi<strong>de</strong>nteda República o prémioPME Inovação Cotec BPI.segunda-feira, numa cerimóniapresidida por Paulo Portas, que<strong>de</strong>stacou a força doagroalimentar (e também doagrícola e florestal) nasexportações portuguesas, para oqual contribuem 20%. Para oministro dos NegóciosEstrangeiros, “a crise vence-secom actos como este, abrindoempresas” e exportando. Aoresponsável da Postres e DulcesReina, o ministro agra<strong>de</strong>ceu, emespanhol, a aposta feita. “Bemvindosa todos aqueles queinvestem no nosso país, nestemomento, quando é mais difícil”.Paulo Portas disse ainda que ogoverno tem tentado captarinvestimento estrangeiro, “país apaís, mercado a mercado, missãoa missão, visita a visita”.Destacando ainda a “novageração” <strong>de</strong> empresáriosagrícolas, o governante disse queno PRODER (Plano <strong>de</strong>Desenvolvimento Rural) “porcada euro que o Estado põe, osprivados põem quatro ou cinco”.“É um programa altamentereprodutivo”, sustentou. Com 43trabalhadores e um volume <strong>de</strong>negócios <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong> euros,o ano passado, a Doce Reinaproduz pudins em banho-maria,gelatinas, leite creme, arroz docee flan <strong>de</strong> baunilha. Produz aindanatas do céu e serradura, docesnacionais que acaba <strong>de</strong> introduzircomo “primeiras sobremesasportuguesas em Espanha”. Porcá, as sobremesas produzidas naDoce Reina também já estão àvenda em algumas das principaisca<strong>de</strong>ias.❚ Será inaugurada sábado a <strong>de</strong>legação<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> MedicinaTradicional (IMT), situado narua Machado Santos. O IMT “assume-secomo a entida<strong>de</strong> nacional <strong>de</strong>referência na formação <strong>de</strong> profissionaisda medicina tradicional,complementar/alternativa (terapêuticasnão convencionais)” e apostouem <strong>Leiria</strong> por se tratar <strong>de</strong> uma“zona nevrálgica”, com “bastantepotencial ainda por explorar”. Oinstituto ministra formação <strong>de</strong> longaduração, “organizada em mol<strong>de</strong>sidênticos a cursos superiores na áreada saú<strong>de</strong>”, cursos profissionais <strong>de</strong>média e curta duração, pós-graduações,workshops, cursos livres e seminários.Em <strong>Leiria</strong> vão estar disponíveis,numa primeira fase, cursos<strong>de</strong> reflexologia, shiatsu, massoterapiae técnicas auxiliares <strong>de</strong> fisioterapia,massagem ayurvédica e <strong>de</strong>sportiva,entre outros cursos-livres.Mais tar<strong>de</strong> haverá osteopatia, acupuncturae técnicas manipulativas,revela Fânia Gomes, responsávelpela <strong>de</strong>legação. “Estes cursos são ministradospor especialistas em cadauma <strong>de</strong>stas áreas. Todos os formadoresdo IMT estão <strong>de</strong>vidamente certificadospara este efeito, tendo largaexperiência pedagógica, formativae clínica”, acrescenta. Não foi reveladoo valor do investimento, quecriará três empregos directos.AlcobaçaCredoreschumbamrecuperação daFaria & Bento❚ Os credores da Faria & Bento, <strong>de</strong>Alcobaça, recusaram o plano <strong>de</strong>viabilização apresentado pela administração,tendo a unida<strong>de</strong> fechadoas portas na passada quinta--feira. A dívida da empresa produtora<strong>de</strong> cerâmica era ligeiramentesuperior a cinco milhões <strong>de</strong> eurose gran<strong>de</strong> parte estava relacionadacom a banca, revelou fonte ligadaà administração <strong>de</strong> insolvência.Criada em 1982, a empresa <strong>de</strong> Alcobaça,que chegou a ter 120 trabalhadoresnos seus quadros, começoupor produzir faianças, mashá cerca <strong>de</strong> 12 anos fez um gran<strong>de</strong>investimento que a dotou <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>para produzir grés cerâmico.Segundo os últimos dados,mais <strong>de</strong> 90% da produção da Faria& Bento <strong>de</strong>stinava-se à exportação.


22 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013EconomiaEmpresa <strong>de</strong> Lisboa <strong>de</strong>ixou o espaço em DezembroRestaurante Tromba Rijaregressa à família RealNa zona <strong>de</strong> ParisLeiriense constróiParis-AsiaBusiness CenterDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Mário Nobre e Francisco SaturninoCunha, empresários <strong>de</strong> Lisboaque compraram a marca TrombaRija, em 2011, e que constituíramuma socieda<strong>de</strong> – a TR7 - com o objectivo<strong>de</strong> internacionalizar a insígnia,<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> explorar o restauranteTromba Rija (Marrazes) ea Quinta do Fidalgo (Batalha). Comeste afastamento, a gestão dos doisespaços regressa às mãos <strong>de</strong> investidoresda região.Os empresários <strong>de</strong> Lisboa irãomanter apenas o negócio d'O Paço,restaurante do mesmo grupo, localizadoem <strong>Leiria</strong>, adianta FernandoReal, que lhes ven<strong>de</strong>ra a marca.De acordo com o empresário <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, a empresa <strong>de</strong> Lisboa abandonouo negócio dos Marrazes nofinal <strong>de</strong> Dezembro, libertando asinstalações do restaurante, quenunca <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser proprieda<strong>de</strong>da família Real.“As coisas não lhes correrambem, mas gostaria que o restaurantenão morresse assim”, notaFernando Real, razão pela qualpropôs ao filho, João Paulo Duarte,a manutenção do negócio, que“ele conhece bem” e on<strong>de</strong> tem largaexperiência enquanto cozinheiro.“Assim ele aceite” e o espaçotem condições para reabrir no próximodia 25, como negócio familiar,num formato “mais simples”, queTromba Rija <strong>de</strong> Marrazes <strong>de</strong>verá abrir este mêsretoma a tradição da antiga Tabernado Repolho, como era anteriormenteconhecido aquele restaurante<strong>de</strong> Marrazes.Quanto à exploração da Quintado Fidalgo, passou para Tiago Vindima,empresário da Batalha, responsávelpor uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>animação, e conta com o serviço <strong>de</strong>consultoria <strong>de</strong> Fernando Real, noapoio à restauração, área na qual anova empresa não tinha aindaRICARDO GRAÇAgran<strong>de</strong> experiência.O JORNAL DE LEIRIA sabe queentre os dois accionistas da TR7existe “um litígio a <strong>de</strong>correr nos tribunais<strong>de</strong> Lisboa”, que terá contribuídopara este <strong>de</strong>sfecho.Apreensão com extinção dos pólos turísticosTrabalhadores querem igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamentoRaquel <strong>de</strong> Sousa Silvaraquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Vai ser construído pelo GroupeSaint Germain, li<strong>de</strong>rado por um leiriense,o centro <strong>de</strong> negócios Paris--Asia Business Center, junto ao aeroportoCharles <strong>de</strong> Gaulle, na zona <strong>de</strong>Tremblay-en-France. Apresentadohá duas semanas, o empreendimentopromovido por aquele grupoinsere-se num projecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentomais alargado, <strong>de</strong>signadoAérolians. E po<strong>de</strong>rá ser umaoportunida<strong>de</strong> para empresas portuguesase leirienses.Carlos <strong>de</strong> Matos explicou ao JOR-NAL DE LEIRIA que 80% das empresasque trabalharão no projecto <strong>de</strong>verãoser portuguesas. O emigrantenatural do concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> referiuque, sempre que possível, dá preferênciaa empresas lusas, mas frisa queestas têm <strong>de</strong> ter “provas dadas”.Além disso, terão <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> trabalho, apresentar preçoscompetitivos e qualida<strong>de</strong>.O Groupe Saint Germain investiu24 milhões <strong>de</strong> euros nos terrenoson<strong>de</strong> nascerá o centro <strong>de</strong> negócios<strong>de</strong> 200 mil metros quadrados, queterá três hotéis, cinco restaurantes,um banco, uma clínica Maló, 1200show rooms e um centro <strong>de</strong> congressos/exposições,entre outrasvertentes. Será “a maior área <strong>de</strong>trocas comerciais e profissionaisentre a França, a Europa e a China,on<strong>de</strong> também vamos ter empresasportuguesas a promoverem os seusprodutos”, apontou o empresário.A construção do empreendimentotem um orçamento estimado<strong>de</strong> 200 milhões <strong>de</strong> euros. A primeirapedra <strong>de</strong>verá ser colocadaentre Setembro e Outubro <strong>de</strong>steano e a obra será feita em três fases,<strong>de</strong>morando no total 36 meses.❚ Os funcionários dos seis pólos turísticosenten<strong>de</strong>m que o projecto<strong>de</strong> lei sobre a reorganização dosector prevê um “tratamento <strong>de</strong>sigual”entre eles e os colegas dasEntida<strong>de</strong>s Regionais <strong>de</strong> Turismo.Numa moção remetida à Assembleiada República alegam mesmoque o número 2 do artigo 38º“evi<strong>de</strong>ncia inconstitucionalida<strong>de</strong>,pois não trata por igual todos os trabalhadores”das 11 estruturas areorganizar.No total, os seis pólos (Douro, Serrada Estrela, <strong>Leiria</strong>-Fátima, Oeste, LitoralAlentejano e Alqueva) empregam56 pessoas. Destas, 17 estãoafectas a <strong>Leiria</strong>-Fátima, “todas comvínculo há Função Pública há váriosanos”, e oito ao Oeste (seis nos quadrosmais duas nos postos <strong>de</strong> turismo).No documento, os signatárioslembram que o projecto <strong>de</strong> lei “relegatodos os trabalhadores dos pólospara o sistema <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> especial”e que estes procedimentos “prefiguram,a prazo, <strong>de</strong>spedimento ecortes salariais”, alegando que tal estáem “<strong>de</strong>sacordo com a norma constitucional<strong>de</strong> equida<strong>de</strong> e igualda<strong>de</strong><strong>de</strong> direitos”.Os trabalhadores dos seis pólos<strong>de</strong> turismo enten<strong>de</strong>m que, <strong>de</strong>vidoà sua experiência e muitos anos <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>, serão “úteis e necessários”nas novas estruturas, queabrangerão mais território e terãocompetências mais vastas. Insistem,portanto, na “harmonizaçãodos procedimentos, prevalecendoa situação <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> e igualda<strong>de</strong><strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> todos os trabalhadorese não apenas as garantias<strong>de</strong> alguns”.Carlos <strong>de</strong> MatosPUBLICIDADE


Economia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 23Aniversário <strong>de</strong> Ferreira&FilhosSábado, dia 19, a Ferreira&Filhos, representanteoficial e oficina da marca Iveco – e multimarca –celebra 21 anos <strong>de</strong> existência nas suas instalaçõesna Marinha Gran<strong>de</strong>, a partir das 12 horas, com umevento comemorativo especial.Sector competente entusiasma presi<strong>de</strong>nte da AICEPBiomédica e aeronáutica seduzemindústrias <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s da MarinhaDaniela Franco Sousadaniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ A biomédica e a aeronáutica sãonichos <strong>de</strong> mercado que atraem cadavez mais indústrias <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s daMarinha Gran<strong>de</strong>. O objectivo dosempresários é respon<strong>de</strong>r às novas necessida<strong>de</strong>sdos clientes internacionais,ao mesmo tempo que diversificamnegócios, na maioria doscasos, ainda muitos centrados nosector automóvel. Esta foi uma dasconstatações <strong>de</strong> Pedro Reis, presi<strong>de</strong>nteda Agência para o Investimentoe Comércio Externo <strong>de</strong> Portugal(AICEP), no âmbito da visita avárias indústrias <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s, que<strong>de</strong>correu segunda-feira, na MarinhaGran<strong>de</strong>.A Mol<strong>de</strong>s RP, por exemplo, emprega72 pessoas e regista uma facturaçãoanual <strong>de</strong> 8,2 milhões, sendoque a indústria automóvel representacerca <strong>de</strong> 70% da produção.Brasil, México, Estados Unidos eAlemanha são alguns dos <strong>de</strong>stinosdos seus produtos. Mas o objectivo,nota o proprietário, Rui Pinho, écontinuar a crescer, apostando emnichos como a indústria médica. Dia15 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong>verá estar pronta umanova área <strong>de</strong>sta empresa, on<strong>de</strong>“queremos fazer algo novo emmatéria <strong>de</strong> precisão”.João Faustino, presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoNacional da Indústria <strong>de</strong>Mol<strong>de</strong>s, reconhece que este é “umdos nichos <strong>de</strong> mercado para o qual anossa indústria já está vocacionadae on<strong>de</strong> está a tentar penetrar”.Pedro Reis visita TJ Mol<strong>de</strong>sRICARDO GRAÇACaetano Auto quer 5% do mercado do segmento CNova Geração Auris apresentada no PortoJacinto Silva Durojacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ O JORNAL DE LEIRIA esteve naapresentação da Nova Geração ToyotaAuris, no Porto, e experimentouo mo<strong>de</strong>lo da marca nipónicapara o segmento C, que, em conjuntocom o Yaris, assume a responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong>do volume <strong>de</strong> vendas do fabricanteem Portugal. No mercado a partir<strong>de</strong>ste mês <strong>de</strong> Janeiro em Portugal,a expectativa da Caetano Auto(Centro Sul - <strong>Leiria</strong>), que gentilmenteconvidou o JORNAL DE LEI-RIA e que representa a marca emPortugal, é <strong>de</strong> que, apesar da crise,a Toyota consiga ganhar quota <strong>de</strong>mercado em 2013, muito graças aestes novos mo<strong>de</strong>los.Pedro Reis, presi<strong>de</strong>nte da AICEPSaber antecipar tendências mundiais“O objectivo da visita éconhecer melhor estasindústrias, que estão por <strong>de</strong>trás<strong>de</strong>ste sector tão interessante,que construiu um projecto aolongo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 70 anos,envolvendo mais <strong>de</strong> 500empresas, que exportam mais<strong>de</strong> 400 milhões <strong>de</strong> euros”,explicou Pedro Reis ao JORNALDE LEIRIA.“Estas empresas são um bomindicador para toda a indústria,em particular para a indústriaexportadora, porque souberamintegrar o <strong>de</strong>senvolvimento doproduto em parceria com osclientes”, prosseguiu opresi<strong>de</strong>nte.“Apesar <strong>de</strong> estar sentado sobreuma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valorabsolutamente crítica, como é aautomóvel, o sector dos mol<strong>de</strong>smostra-se atento às tendênciasda indústria mundial, e colocaseem novas ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> valorpor antecipação”.A aposta pelo segmento C assentanum reposicionamento inspiradopelo mercado actual e seusconstrangimentos. Sem pudor, aToyota assume a sua vocaçãocomo marca generalista e apontaa sua aposta à maior fatia <strong>de</strong> potenciaisclientes disponíveis: aclasse média.Segundo as previsões da CaetanoAuto, reveladas na apresentação<strong>de</strong>ste fim-<strong>de</strong>-semana, Portugal<strong>de</strong>verá comprar cerca <strong>de</strong>24.224 carros <strong>de</strong>ste segmento,num volume <strong>de</strong> negócios aproximado<strong>de</strong> 508 milhões <strong>de</strong> euros,dos quais a Toyota quer chegar auma quota <strong>de</strong> 5%.No Porto, uma das vantagens referidas,perante a concorrência, éa introdução <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo hí-Quanto à Famol<strong>de</strong>, emprega cerca<strong>de</strong> 90 colaboradores, trabalha essencialmentecom o sector electrónico,exportando sobretudo para a Europa.No ano passado, registou umvolume <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> 5 milhões <strong>de</strong>euros. Diversificar áreas <strong>de</strong> actuaçãoé um dos objectivos da empresa.Neste caso, “o transporte para aárea da biomédica” chegou há quatroanos com a integração da tecnologia<strong>de</strong> polimento através <strong>de</strong>electrões, expõe Joaquim Martins.Presentemente, <strong>de</strong>senvolve produtospara análises e para cirurgiaslaboratoriais.Embora o ramo automóvel seja osector <strong>de</strong> maior peso para a Iberomol<strong>de</strong>s,“não significa que estejamosdistraídos com outrosdomínios”, como a aeronáutica, expõeo presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ste grupo, queemprega cerca <strong>de</strong> 1400 pessoas eregista um volume <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong>90 milhões <strong>de</strong> euros. Na aeronáutica,nota Joaquim Menezes, “interessa-nosa inovação e a exigência”.No caso da TJ Mol<strong>de</strong>s, quatro empresascomplementam a oferta dogrupo, vocaccionado para o ramoautomóvel. A TJ Mol<strong>de</strong>s emprega140 trabalhadores e regista um volume<strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong>euros, nota o representante, JoãoFaustino.Pedro Reis visitou ainda o grupoVangest, apostado no <strong>de</strong>sign e na engenharia,com forte ligação à ciênciae à tecnologia, assim como oCentimfe, estrutura <strong>de</strong> suporte docluster.brido a gasolina e electricida<strong>de</strong>por 25.455 euros, bastante apetecívelpara as bolsas dos portugueses.A primeira geração do ToyotaAuris foi apresentada em Janeiro<strong>de</strong> 2007 tendo sido vendidos emPortugal 16.206 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong>essa data. É o segundo mo<strong>de</strong>lo daToyota mais vendido a seguir aoYaris.A oferta dos mo<strong>de</strong>los Auris nomercado nacional começa nos18.160 euros para as versões a gasolinae nos 21.770 euros nas opçõescom propulsor a diesel. Todasas versões do Auris estão jádisponíveis em território nacional,com excepção do formato carrinha,que chegará apenas em Julho.<strong>Leiria</strong> inCenteaapresenta livro comhistória da empresaViagem à Essência é o nome dolivro que a inCentea vai lançar napróxima quinta-feira, dia 24,pelas 18 horas, na Arquivo, em<strong>Leiria</strong>. Editado pela Jorlis, o livro“é o registo para memória futurados principais acontecimentos epessoas que ao longo <strong>de</strong>stes 25anos fizeram a inCentea <strong>de</strong> hoje”.“Sem a pretensão <strong>de</strong> ser um livro<strong>de</strong> gestão, não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong>apresentar as práticas eestratégias adoptadas, a essênciaque continuará a fazer a inCenteado futuro”, lê-se na notaintrodutória.Marinha Gran<strong>de</strong>Supermercado Aldi naAvenida Vitor GalloUm supermercado Aldi,superfície comercial <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>900 metros quadrados, vainascer na Avenida Vítor Gallo, aprincipal artéria da cida<strong>de</strong> daMarinha Gran<strong>de</strong>. O projecto<strong>de</strong>sta ca<strong>de</strong>ia multinacional,sediada na Alemanha, inclui acriação <strong>de</strong> 81 lugares <strong>de</strong>estacionamento na área dosupermercado, além <strong>de</strong> outros16 lugares a criar no exterior,para utilização pública. Esta éuma das condições impostas aogrupo para se instalar numa daszonas <strong>de</strong> maior tráfego dacida<strong>de</strong>.Caldas Centro Bordaloadiado <strong>de</strong>vidoà criseO empreendimento CentroBordalo, previsto para Caldas daRainha, não <strong>de</strong>verá serinaugurado este ano, conformenoticiado na edição passada. Ainformação, fornecida pelaconsultora imobiliária AguirreNewman, que além daqueleapontava a inauguração <strong>de</strong>outros cinco espaços do géneroeste ano, está “incorrecta”. AImago, agência <strong>de</strong> comunicaçãoda Sonae Sierra, promotora doinvestimento, esclarece que aconstrução ainda não começou eque o início do projecto “está<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da evolução dasituação económica” no País.


24 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Condomínio privado Praia da VieiraApartamentos tipo T1 e T2com preços a partir <strong>de</strong> 95.000,00€“Venha conhecer estase outras oportunida<strong>de</strong>s emwww.nevesterlouw.com”Festas Felizes são os votosda Neves & Terlouw, Lda.Ven<strong>de</strong>-se•Parque infantil;•Piscina coberta;•Jacuzzi;•Banho Turco;•Sauna;•Ginásio;•Portaria comguarda permanenteAPARTAMENTO T1Com garagemSão Pedro <strong>de</strong> MoelPreço 125.000,00€Arrenda-seRef. MR-945 Moradia individual T3 <strong>de</strong> r/c com piscinaimplantada em terreno c/ cerca <strong>de</strong> 1450m2. Zona <strong>de</strong> Monte RedondoMORADIAJunto ao largoRainha Stª IsabelPreço 650,00€/mêsVendas:A. Victor Gallo, 103 - r/chão esq.2430 -172 Maringa Gran<strong>de</strong>Tm. 963 230 424 . Tel.: 244573450Fax: 244573459geral@imaimobiliaria.ptwww.imaimobiliaria.ptLOJA NO BAIRRODOS CAPUCHOSCom cerca <strong>de</strong> 200m2Preço 600,00€/mêsRef. MR-921 Moradia gem.T4c/ jardim, garagem e alpendre c/ churrasqueira. Zona <strong>de</strong> Monte Redondo.Praia da VieiraONDE REINA O MAR EA TRANQUILIDADE!info@nevesterlouw.comwww.nevesterlouw.comTel.:244 689 160 . Tm: 919 047 762Fax 244 689 169Travessa da Feiranº 10-Loja A2425-617Monte Redondo<strong>Leiria</strong>R. Dr. António Costa Santos, 27 - R/C . 2410-084 LEIRIATel.: 244823904 . Fax: 244814371E-mail: predil@predil.pt . www.predialleiriense.ptPraiaÚltima horaFoz do Arelho (-40%)OurémARRENDA - T4com mobília, tv cabo gratuita,churrasqueira, terraço,excelente exposição solar250,00 €FátimaARRENDA - T1com mobília, excelenteexposição solarm,Zona Central250,00 €Impacto Ver<strong>de</strong> - Mediação Imobiliária, Lda.Ourém: 249 540 740 * Fátima: 249 540 745Tm. 937 501 581 * 939 079 970Mail: comercial@impactover<strong>de</strong>.comAMI: 3470


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Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro<strong>de</strong> Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta <strong>de</strong> emprego.Alerta-se para a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> situações em que a oferta <strong>de</strong> emprego publicada já foi preenchida <strong>de</strong>vido ao tempo que me<strong>de</strong>ia a sua disponibilização ao<strong>Jornal</strong> e a sua publicação.PRECISA-SECOZINHEIRO/Apara Restaurante/Churrasqueira <strong>de</strong> comidatradicional portuguesaem FrançaDá-se alojamentoContactos:Tel. +33777346649ou +33614099449Cátia SantosPsicóloga e Psicoterapeutaestrada <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, n.º 212 .ed. pinus park, fracção t2430-091 Marinha Gran<strong>de</strong>tlm. 969 463 631catiasantos.psi@gmail.comJOÃO FILIPEMÉDICO ESPECIALISTA DE OFTALMOLOGIAMédico do Hospital dos Covões em CoimbraUrgência todos os diasConsultas . 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26 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013LAVAGENS MANUAISLavagens completas(Interior e Exterior)✓ Estofos ✓ Motor✓ Chassis ✓ ParafinarFAZEMOS A RECOLHAE ENTREGA DA SUAVIATURA NO SEULOCAL DE TRABALHOOU RESIDÊNCIAABERTOS AOS SÁBADOS ATÉ ÀS 13H00244 103 077/962 546 463Rua Heróis do Ultramar, Armaz. “D”2410-287 LEIRIA GARE - LEIRIAORAÇÃO INFALÍVELAo divino Espírito Santo, ao menino Jesus e a sua Santíssima Mãe e Santo António. Oh!Jesus que disseste : Pe<strong>de</strong> e receberás, procura e acharás, bate e a porta se abrirá. Por intermédio<strong>de</strong> Maria Vossa Mãe Santíssima, eu bato, procuro e vos rogo que minha preceseja atendida. Menciona-se o pedido. Oh! Jesus que disseste: Tudo o que pedires ao Paiem meu nome, Ele aten<strong>de</strong>rá. Com Maria Vossa Santa Mãe humil<strong>de</strong>mente rogo ao Pai, emvosso nome, minha prece seja ouvida (menciona-se o pedido). Oh! Jesus que disseste : o céue a terra passarão, mas a minha palavra não passará. Com Maria Vossa Mãe Bendita, euconfio que a minha oração seja ouvida. Rezar 3 Avé-Marias e 1 Salvé-Rainha. Em casos urgentesesta novena <strong>de</strong>verá ser feita em 9 horas seguidas. Publicar a oração assim que recebera graça.Agra<strong>de</strong>ço a graça recebida.O.C.ImobiliárioVendaCasa móvel T2, mobilada e equipada,i<strong>de</strong>al para férias. €12.500. (ref.MR-958) AMI 6357. Tm: 919 047762. www. neves terlouw.com.Casa individual T3 <strong>de</strong> rés-do-chãoe sótão, implantada em terrenocom cerca <strong>de</strong> 610m2. Souto daCarpalhosa-<strong>Leiria</strong>. € 48.000 (ref.MR-936) AMI 6357. Tm: 919 047762. www.neves terlouw.com.Casa <strong>de</strong> campo para restauro, compátio e terreno com cerca <strong>de</strong> 3000m2. Boa localização e boa exposiçãosolar. Zona do Souto daCarpalhosa - <strong>Leiria</strong>. (ref. MR-828)AMI 6357 . 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DL269/98(superior Alçada 1ªInstª)N/Referência: 3176586Data: 11-09-20121.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Autor: Pombalconta – Contabilida<strong>de</strong>, Organizaçãoe Fiscalida<strong>de</strong>, Lda.Réu: Leonel <strong>de</strong> Jesus Oliveira e outro(s)...Ficam os Réus: Leonel <strong>de</strong> Jesus Oliveira, NIF-190283734, domicílio: Rua Pinhal Leitão, nº 10,Charneca, 3100-399 Pombal e Réu: CidáliaGameiro Moreira Oliveira, NIF- 216081262,domicílio: Rua Pinhal Leitão, nº 10, Charneca,3100-399 Pombal, com última residência conhecidana morada indicada, citados para contestarem,querendo, no prazo <strong>de</strong> 20 dias contadosda data da publicação do último anúncio, a acçãoacima i<strong>de</strong>ntificada, com a advertência <strong>de</strong> que nafalta <strong>de</strong> contestação po<strong>de</strong>rá ser conferida forçaexecutiva à petição. Ficam ainda advertidos <strong>de</strong>que as provas <strong>de</strong>vem ser oferecidas na audiência<strong>de</strong> julgamento, po<strong>de</strong>ndo apresentar até 5 testemunhase que é obrigatória a constituição <strong>de</strong>mandatário judicial.O pedido consiste no pagamento <strong>de</strong> €5.841,12,proveniente <strong>de</strong> contrato, tudo como melhor constado duplicado da petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição do citando.A Juíza <strong>de</strong> Direito,Rosa Maria Cardoso SaraivaO Oficial <strong>de</strong> Justiça,José Cor<strong>de</strong>iro VintémMI AMOREAgência Matrimonial.ENCONTRE A SUA ALMA GÉMEA<strong>Leiria</strong>.Tel. 910 023 783/ 969 352 765/244 825 743ANDREIA SUSETE F. BARCELOSR. D. José Alves Correia da Silva, 109Cruz da Areia - <strong>Leiria</strong> Tel. 244 835 103andreia_susete@hotmail.comASSOCIAÇÃORECREATIVA ANDRIENSECONVOCATÓRIA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Nos termos do Art.º 3.º dos Estatutos, convocam-seos Exmos. Sócios <strong>de</strong>sta Colectivida<strong>de</strong>,a participar na Assembleia Geral Ordinária, arealizar na sua se<strong>de</strong>, no próximo dia 25 <strong>de</strong> Janeiro<strong>de</strong> 2013, pelas 21.00 horas.A Or<strong>de</strong>m dis trabalhos é a seguinte:1. Apresentação e votação das contas do últimoExercício;2. Aprovação do Plano <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s para 2013;3. Debate sobre outros assuntos <strong>de</strong> interessepara a Colectivida<strong>de</strong>;4. Eleição dos Corpos Gerentes para 2013.Se à hora marcada para o início da Sessão nãoestiverem presentes número suficiente <strong>de</strong> sócios,começará esta 30 minutos <strong>de</strong>pois com qualquernúmero.O Presi<strong>de</strong>nte da Mesa da Assembleia GeralFernando Rodrigues Antunes


CERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Que neste Cartório <strong>de</strong> Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar,foi outorgada em doze <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e doze, <strong>de</strong> folhas 55 a folhas 56 verso do livro <strong>de</strong> notas para escrituras diversas número 307,uma escritura <strong>de</strong> justificação na qual Carlos Miguel Alves <strong>de</strong> Almeida Motta, casado, natural da freguesia <strong>de</strong> São Julião (Gouveia), concelho <strong>de</strong>Gouveia, com domicilio profissional na se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> sua representada, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PROCURADOR da socieda<strong>de</strong> comercial anónimaque usa a firma “CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.”, com o número único <strong>de</strong> matrícula e <strong>de</strong> pessoa colectiva 502.802.995,com se<strong>de</strong> em Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com o capital social <strong>de</strong> oitenta e cinco milhões trezentos e setenta e cincomil euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>clarou que, a sua representada, com exclusão <strong>de</strong> outrem é dona elegítima possuidora do prédio urbano sito em Campos, na Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, composto <strong>de</strong> pedreira afectaà indústria <strong>de</strong> cimento com a área <strong>de</strong> quatrocentos metros quadrados, confrontando <strong>de</strong> norte com Jacinto Dionisio, <strong>de</strong> sul e nascente com Empresa<strong>de</strong> Cimentos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e <strong>de</strong> poente com António da Silva, não <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz predial respectivasob o artigo 2.461, com o valor patrimonial <strong>de</strong> 127,08€ e ao qual atribui igual valor.Que o indicado imóvel foi adquirido por compra verbal e a justificante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados em mil novecentos e noventa e dois entrou na possedo imóvel.A posse foi sempre exercida pela referida socieda<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinício, posse que sempre exerceu à vista <strong>de</strong> todos e sem interrupção, usufruindo as utilida<strong>de</strong>s possíveis, sendo por isso uma posse pacífica,contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> conservação, proce<strong>de</strong>ndo às manutenções necessárias, <strong>de</strong>smatandoe limpando pelo que os adquiriu por usucapião, não tendo todavia, consi<strong>de</strong>rando o modo <strong>de</strong> aquisição, documentos que lhe permitamfazer a prova do seu direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> perfeita.Lisboa, 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2012.O Notário,Pedro Alexandre Barreiros Nunes RodriguesCERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Que neste Cartório <strong>de</strong> Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar,foi outorgada em doze <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e doze, <strong>de</strong> folhas 61 a folhas 62 verso do livro <strong>de</strong> notas para escrituras diversas número 307,uma escritura <strong>de</strong> justificação na qual Carlos Miguel Alves <strong>de</strong> Almeida Motta, casado, natural da freguesia <strong>de</strong> São Julião (Gouveia), concelho <strong>de</strong>Gouveia, com domicilio profissional na se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> sua representada, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PROCURADOR da socieda<strong>de</strong> comercial anónimaque usa a firma “CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.”, com o número único <strong>de</strong> matrícula e <strong>de</strong> pessoa colectiva 502.802.995,com se<strong>de</strong> em Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com o capital social <strong>de</strong> oitenta e cinco milhões trezentos e setenta e cincomil euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>clarou que, a sua representada, com exclusão <strong>de</strong> outrem é dona elegítima possuidora do prédio rústico situado em Dálvora ou D’Alvora – Maceirinha, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>scrito naSegunda Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o número quatro mil seiscentos e sessenta e cinco, da dita freguesia, inscrito na matrizpredial respectiva sob o artigo 8.158, com o valor patrimonial <strong>de</strong> 17,98€ e ao qual atribui igual valor.Que se encontra registada a aquisição a favor da sua representada quanto a um quarto do i<strong>de</strong>ntificado imóvel pela inscrição correspon<strong>de</strong>nteà apresentação vinte e um <strong>de</strong> vinte e oito <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e quatro.Que os restantes três quartos do prédio foram adquiridos por compra verbal e a justificante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> mil novecentos e noventa edois entrou na posse do imóvel.A posse foi sempre exercida pela referida socieda<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinício, posse que sempre exerceu à vista <strong>de</strong> todos e sem interrupção, usufruindo as utilida<strong>de</strong>s possíveis, sendo por isso uma posse pacífica,contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> conservação, proce<strong>de</strong>ndo às manutenções necessárias, <strong>de</strong>smatandoe limpando pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo todavia, consi<strong>de</strong>rando o modo <strong>de</strong> aquisição, documentos que lhe permitamfazer a prova do seu direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> perfeita.Lisboa, 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2012.O Notário,Pedro Alexandre Barreiros Nunes RodriguesCERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Que neste Cartório <strong>de</strong> Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar,foi outorgada em doze <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e doze, <strong>de</strong> folhas 63 a folhas 64 verso do livro <strong>de</strong> notas para escrituras diversas número 307,uma escritura <strong>de</strong> justificação na qual Carlos Miguel Alves <strong>de</strong> Almeida Motta, casado, natural da freguesia <strong>de</strong> São Julião (Gouveia), concelho <strong>de</strong>Gouveia, com domicilio profissional na se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> sua representada, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PROCURADOR da socieda<strong>de</strong> comercial anónimaque usa a firma “CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.”, com o número único <strong>de</strong> matrícula e <strong>de</strong> pessoa colectiva 502.802.995,com se<strong>de</strong> em Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com o capital social <strong>de</strong> oitenta e cinco milhões trezentos e setenta e cincomil euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>clarou que, a sua representada, com exclusão <strong>de</strong> outrem é dona elegítima possuidora do prédio rústico situado em Campos, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>scrito na Segunda Conservatória doRegisto Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o número quatro mil oitocentos e <strong>de</strong>zasseis, da dita freguesia, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo7.698, com o valor patrimonial correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 10,94€ e ao qual atribui igual valor.Que se encontra registada a aquisição a favor da sua representada quanto a meta<strong>de</strong> do i<strong>de</strong>ntificado imóvel pela inscrição correspon<strong>de</strong>nteà apresentação nove <strong>de</strong> vinte cinco <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e cinco.Que a restante meta<strong>de</strong> do indicado imóvel foi adquirida por compra verbal e a justificante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> mil novecentos e noventa edois entrou na posse do imóvel.A posse foi sempre exercida pela referida socieda<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinício, posse que sempre exerceu à vista <strong>de</strong> todos e sem interrupção, usufruindo as utilida<strong>de</strong>s possíveis, sendo por isso uma posse pacífica,contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> conservação, proce<strong>de</strong>ndo às manutenções necessárias, <strong>de</strong>smatandoe limpando pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo todavia, consi<strong>de</strong>rando o modo <strong>de</strong> aquisição, documentos que lhe permitamfazer a prova do seu direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> perfeita.Lisboa, 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2012.O Notário,Pedro Alexandre Barreiros Nunes RodriguesCERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Que neste Cartório <strong>de</strong> Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar,foi outorgada em doze <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e doze, <strong>de</strong> folhas 65 a folhas 66 verso do livro <strong>de</strong> notas para escrituras diversas número 307,uma escritura <strong>de</strong> justificação na qual Carlos Miguel Alves <strong>de</strong> Almeida Motta, casado, natural da freguesia <strong>de</strong> São Julião (Gouveia), concelho <strong>de</strong>Gouveia, com domicilio profissional na se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> sua representada, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PROCURADOR da socieda<strong>de</strong> comercial anónimaque usa a firma “CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.”, com o número único <strong>de</strong> matrícula e <strong>de</strong> pessoa colectiva 502.802.995,com se<strong>de</strong> em Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com o capital social <strong>de</strong> oitenta e cinco milhões trezentos e setenta e cincomil euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>clarou que, a sua representada, com exclusão <strong>de</strong> outrem é dona elegítima possuidora do prédio rústico situado em Terra Boa, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>scrito na Segunda Conservatória doRegisto Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o número quatro mil oitocentos e sessenta e três, da dita freguesia, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo7.254, com o valor patrimonial correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 4,90€ e ao qual atribui igual valor.Que um quarto do imóvel foi adquirido por escritura <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital e que se encontrava registada a aquisição a favor da sua representadapela inscrição correspon<strong>de</strong>nte à apresentação <strong>de</strong>zoito <strong>de</strong> três <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e cinco, cuja caducida<strong>de</strong> já seencontra anotada.Que os restantes três quartos foram adquiridos por compra verbal e a justificante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e dois entrouna posse do imóvel.A posse foi sempre exercida pela referida socieda<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinício, posse que sempre exerceu à vista <strong>de</strong> todos e sem interrupção, usufruindo as utilida<strong>de</strong>s possíveis, sendo por isso uma posse pacífica,contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> conservação, proce<strong>de</strong>ndo às manutenções necessárias, <strong>de</strong>smatandoe limpando pelo que os adquiriu por usucapião, não tendo todavia, consi<strong>de</strong>rando o modo <strong>de</strong> aquisição, documentos que lhe permitamfazer a prova do seu direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> perfeita.Lisboa, 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2012.O Notário,Pedro Alexandre Barreiros Nunes RodriguesCERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1488 - 17.01.2013Que neste Cartório <strong>de</strong> Lisboa, do Notário Pedro Alexandre Barreiros Nunes Rodrigues, sito na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 32, 1º andar,foi outorgada em doze <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e doze, <strong>de</strong> folhas 67 a folhas 68 verso do livro <strong>de</strong> notas para escrituras diversas número 307,uma escritura <strong>de</strong> justificação na qual Carlos Miguel Alves <strong>de</strong> Almeida Motta, casado, natural da freguesia <strong>de</strong> São Julião (Gouveia), concelho <strong>de</strong>Gouveia, com domicilio profissional na se<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> sua representada, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PROCURADOR da socieda<strong>de</strong> comercial anónimaque usa a firma “CMP – CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS, S.A.”, com o número único <strong>de</strong> matrícula e <strong>de</strong> pessoa colectiva 502.802.995,com se<strong>de</strong> em Maceira, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com o capital social <strong>de</strong> oitenta e cinco milhões trezentos e setenta e cincomil euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>clarou que, a sua representada, com exclusão <strong>de</strong> outrem é dona elegítima possuidora do prédio rústico situado em Campos - Maceirinha, na freguesia <strong>de</strong> Maceira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>scrito na Segunda Conservatóriado Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sob o número cinco mil seiscentos e quatro, da dita freguesia, inscrito na matriz predial respectiva sob oartigo 7.947, com o valor patrimonial <strong>de</strong> 4,40 € e ao qual atribui igual valor.Que se encontra registada a aquisição a favor da sua representada quanto a meta<strong>de</strong> pela inscrição correspon<strong>de</strong>nte à apresentação quatromil quinhentos e cinco <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> dois mil e nove.Que a meta<strong>de</strong> do indicado imóvel foi adquirida por compra verbal e a justificante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> mil novecentos e noventa e dois entrouna posse do imóvel.A posse foi sempre exercida pela referida socieda<strong>de</strong> por mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menor oposição <strong>de</strong> quem quer que seja, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinício, posse que sempre exerceu à vista <strong>de</strong> todos e sem interrupção, usufruindo as utilida<strong>de</strong>s possíveis, sendo por isso uma posse pacífica,contínua e pública, tendo sempre suportado todos os encargos e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> conservação, proce<strong>de</strong>ndo às manutenções necessárias, <strong>de</strong>smatandoe limpando pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo todavia, consi<strong>de</strong>rando o modo <strong>de</strong> aquisição, documentos que lhe permitafazer a prova do seu direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> perfeita.Lisboa, 17 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2012.O Notário,Pedro Alexandre Barreiros Nunes RodriguesFichaTécnicaJORLIS, LDA.GerênciaMaria Alexandra Vieira,João NazárioDirecção EditorialMaria Alexandra Vieira,Arnaldo Sapinho, Orlando Cardoso,Anabela FrazãoDirectorJoão Nazário(direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)RedacçãoRaquel <strong>de</strong> Sousa Silva (coor<strong>de</strong>nação)(raquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Damião Leonel, Daniela Franco Sousa,Elisabete Cruz, Graça Menitra, JacintoSilva Duro, Maria Anabela Silva, MiguelSampaio, Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaFotografiaRicardo Graça(ricardo.graca@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Copy<strong>de</strong>skOrlando Cardosoorlandocardososter@gmail.comColaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Joaquim Paulo, LuciPais, Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong>, Orlando Cardoso,Paula LagoaDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisPaginação e ProduçãoIsil da Trinda<strong>de</strong> (coor<strong>de</strong>nação)(isilda.trinda<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Rita Carlos (rita.carlos@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Serviços Administrativos/AssinantesCília Ribeiro(cilia.ribeiro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)(assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)TesourariaPatrícia Carvalho(patricia.carvalho@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Serviços ComerciaisMaria Nunes(maria.nunes@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Rui Pereira (rui.pereira@movicortes.pt)Proprieda<strong>de</strong>/EditorJorlis - 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| | | | Localida<strong>de</strong> | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |País | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Telefone | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |Profissão | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Habilitações Literárias | | | | | | | | | | | | | |N.º Elementos agregado familiar | | | NIF | | | | | | | | | | Data <strong>de</strong> nascimento | | | - | | | - | | | | |Junto envio cheque/vale postal n.º | | | | | | | | | | no valor <strong>de</strong> 35€ (Portugal), 65€ (Europa), 93€ (outros paísesdo Mundo) emitido à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jorlis, Lda., para pagamento da minha assinatura anual do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (renovável anualmente,salvo indicações em contrário). Para pagamento por transferência bancária para o NIB 003503930008317863056(anexar comprovativo). Para mais informações contactar pelo Tel. 244 800 400 - E-mail: assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.ptAssinaturaPalavras cruzadasHorizontais: 1 – Leio por sílabas. Má vonta<strong>de</strong>, aborrecimento. 2 – Asinha. Coloca.3 – Abalava. Terrosa. Item (abrev.). 4 – Arca. Cofre. Ontem (Arc.). Adicione.5 – Aumenta, adiciona. 6 – Ruténio (s.q.). Preposição e artigo (Contr.).7 – Vestimenta para usar sobre uma saia. 8 – O que é o próprio <strong>de</strong> cada um.Amálgama (abrev.). Televisão Italiana (sigla). 9 – Rei <strong>de</strong> Bazan. O m. q. melro.Milivolt (abrev.). 10 – Cercar com valas. Camponesas. 11 – Falar em tomoratório. Tesouro (Fig.).Verticais: 1 – Tenham a certeza. Dou uma sova. 2 – Filho <strong>de</strong> Abraão salvo porum anjo no momento em que seu pai ia sacrificá-lo. Ceifar, cortar. 3 – Estu<strong>de</strong>i.Deu erros. Além. 4 – Gaivota (Bras.). Estados Unidos do Brasil (abrev.).Abismo (Fig.). 5 – Derrotes, venças (Fig). O m. q. rer. 6 – Divertir. 7 – Tratamentoque se dava aos reis <strong>de</strong> França. Tiro ou livro <strong>de</strong> um perigo. 8 – Criada <strong>de</strong> quarta.Naquelas. Organização Internacional do Trabalho (abrev.). 9 – Duas consoantes.Levar à toa, à sirga, a reboque. Espécie <strong>de</strong> escumilha. 10 – Trata <strong>de</strong>alguém. Figuravamos. 11 – Canoa <strong>de</strong> casca <strong>de</strong> árvore com a proa e a popa achatadas(Bras.). Indígena dos Vaivais, tribo caraíba das cabeceiras do rio Essequibo(Bras.).Solução do problema anterior: Horizontais: 1 –EFEDRA. ADAM. 2 – AR. AARON-ICO. 3 – CAA. LÃS. ATE. 4 – ODRE. OCULAR. 5 – EOLO. IV. SI. 6 – M. SIMULAI. A. 7 – UF.DI. EIDO. 8 – SACANA. AERA. 9 – IVA. ASS. SOC. 10 – CONTRAEM. BE. 11 – ORAR. MI-ADOR.Verticais: 1 – EACO. MUSICO. 2 – FRADE. FAVOR. 3 – E. AROS. CANA. 4 – DA. ELIDA.TR. 5 – RAL. OMINAR. 6 – ARÃO. U. USAM. 7 – OSCILE. SEI. 8 – NA. UVAIA. MA. 9 –DIAL. IDES. D. 10 – ACTAS. OROBO. 11 MOERIA. ACER.Sudoku


28 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013DesportoCaçador <strong>de</strong> ondas recoloca a Praiado Norte nos óscares do surf mundialFotografiaDepois <strong>de</strong> vencer os Billabong XXL Global Big Wave Awards com a foto <strong>de</strong> Garrett McNamara,Wilson Ribeiro está <strong>de</strong> novo nomeado, com uma imagem captada no passado sábado a Shane DorianMiguel Sampaiomiguel.sampaior@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Eram oito e vinte da manhã <strong>de</strong> sábadopassado. Wilson Ribeiro chegouà Praia do Norte com a sua máquinafotográfica. O nevoeiro impediu-o<strong>de</strong> escolher o spot i<strong>de</strong>alpara tirar fotografias. O único localque permitia a recolha <strong>de</strong> imagensera no farol e foi para lá que se dirigiu.Era dia <strong>de</strong> ondas épicas, mas avisibilida<strong>de</strong> não era a i<strong>de</strong>al.No local está Shane Dorian, <strong>de</strong> 40anos, talvez o extreme waveri<strong>de</strong>rmais famoso do Mundo, que quer,também ele, entrar no GuinnessBook of Records com uma onda apanhadana Nazaré. Só que quer fazêloà força dos seus braços, sem o auxílio<strong>de</strong> uma moto <strong>de</strong> água, o quetorna a aventura ainda mais radical.“Soube que vinham surfistas, masnem sabia que era o Shane Dorian,porque ficaria ainda mais em pulgas”,revela o fotógrafo.Dorian apareceu em Portugal comtrês das mais impressionantes guns[pranchas <strong>de</strong> ondas gran<strong>de</strong>s] algumavez vistas no País. O havaianofez-se aos vagalhões, mas se entrouno Guinness só mais tar<strong>de</strong> irmossaber. O que já sabemos é que o fotógrafoda Marinha Gran<strong>de</strong>, que oano passado recebeu o prémio nosBillabong XXL Global Big WaveAwards com a foto <strong>de</strong> Garrett McNamaraa surfar a onda <strong>de</strong> 23 metros,está já nomeado para voltar a vencero troféu. “Man<strong>de</strong>i a candidaturapara a Billabong no domingo enem comentaram: puseram logono Facebook do concurso XXL.”Pesem as más condições, WilsonRibeiro, <strong>de</strong> 25 anos, captou uma série<strong>de</strong> 17 imagens em que se po<strong>de</strong> vero havaiano surfar uma massa <strong>de</strong>água gigantesca, sequência escolhidacomo a melhor da semana nomaior website <strong>de</strong> surf do mundo, aSurfline.com.O fotógrafo teve <strong>de</strong> esperar cincohoras, ao frio e à chuva, com a namoradaa segurar o chapéu-<strong>de</strong>chuva,mas é esse o preço a pagarpela paixão pelo surf e pela fotografia.“Digo sempre que a Praia do Norteé o meu estúdio”, diz Wilson Ribeiro.De facto, poucos conhecerãotão bem aquele anfiteatro quantoele. “Aquela praia é especial. Temângulos infinitos.” Tem <strong>de</strong> se termaterial apropriado, é certo, mas“não é preciso uma objectiva muitogran<strong>de</strong>”. O que é necessários é “sensibilida<strong>de</strong>”,pois claro. “Aquela praiaShane Dorian fotografado por Wilson Ribeiro no passado sábado, na NazaréA paixão <strong>de</strong> Wilson Ribeiro“Não há hipótese, não há onda como a da Praia do Norte”Wilson Ribeiro começou a fazerbodyboard aos 16 anos, mas hojeadmite que tem mais prazer emfotografar do que em curtir asondas. Entretanto, começou apegar na máquina do pai parafazer umas fotos e ficou viciado.Pouco tempo <strong>de</strong>pois estava apublicar fotos na Vert, a únicarevista portuguesa <strong>de</strong>dicada aobodyboard. No surf, começou acolaborar com a On Fire. Comosempre fez da Praia do Norte oseu estúdio, ofereceu-se em2010 para fotografargratuitamente o North CanyonProject. “Quando soube que oGarrett McNamara ia testar asondas da Nazaré impingi-me eacabei por ficar ligado aoprojecto. Só pedi que mepagassem as <strong>de</strong>slocações para aMarinha Gran<strong>de</strong>, mas mesmoque não o fizessem ia aceitar.” Iaquase todos os dias para aNazaré, <strong>de</strong>ixando para trás alicenciatura em Design Gráficonas Caldas da Rainha, queentretanto concluiu. No entanto,é aí que se dá a viragem e aaposta na fotografia passou a sertotal. “Como a foto <strong>de</strong> surf ebodyboard não dá para viver,estava quase esquecida, mas<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> recomeçar nunca maisquis parar.” Sobretudo naNazaré, a sua gran<strong>de</strong> paixão.“Não há hipótese, não há ondacomo a da Praia do Norte”JORGE LEALWILSON RIBEIROtem duna, vegetação e animais: dápara fazer tanta coisa que é importanteestar com condições versáteis,até porque tanto po<strong>de</strong> surgir umaonda muito perto do farol como aofundo e os surfistas tanto po<strong>de</strong>mapanhá-la num local como noutro.”Conseguir uma boa foto até po<strong>de</strong>ser sorte, mas quando os prémioscomeçam a chover tem <strong>de</strong> havermais do que isso. Palavra-chave?Teimosia. “Conseguimos a ondagigante do Garrett por carolice e teimosia,minha e do Jorge Leal [quefazia o ví<strong>de</strong>o para o North CanyonProject]. É esse o segredo, nunca estarsatisfeito e procurar semprecoisas nossas. Em 2011, foi isso quefizemos. Optámos por um ânguloque ainda não tínhamos experimentadoe arriscámos. Contrariámosaté uma or<strong>de</strong>m do Garrett nessedia. Queria que fotografássemosdo farol e nós, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> duasou três ondas, <strong>de</strong>cidimos que nãopodíamos continuar ali. É isso quefaz a diferença.” Quantos a prémios,em Maio se saberá se a sagacontinua.


Desporto<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 29Selecção <strong>de</strong> futsal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> na fase finalA selecção <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sub-20 <strong>de</strong> futsal masculinoapurou-se para a fase final do Torneio Nacional Inter--associações, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter vencido o seu grupo, quese disputou em Beja no fim-<strong>de</strong>-semana. <strong>Leiria</strong> venceuo Algarve (6-4), Portalegre (1-0) e Santarém, após amarcação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s (5-4).Lusitanos é <strong>de</strong> Saint-Maur-<strong>de</strong>s-Fossés, cida<strong>de</strong> geminada com <strong>Leiria</strong>Clube francês treina à borlano Estádio Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Surf em PenicheCapítulo Perfeitona água aqualquermomentoMiguel Sampaiomiguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.ptJá na temporada passada o Lusitanos treinou no Estádio MunicipalRevista Evasões <strong>de</strong>staca infra-estrutura <strong>de</strong>sportiva da BatalhaCentro <strong>de</strong> BTT da Pia do Ursoentre as 100 melhores i<strong>de</strong>ias do País“Há muito que os amantes do todoo-terreno(em bicicleta), ansiavampor uma infra-estrutura assim.” OCentro <strong>de</strong> BTT da Pia do Urso foi escolhidopela revista Evasões comouma das 100 melhores i<strong>de</strong>ias em Portugalna área do lazer e no sector específicoda bicicleta. A publicação,uma das principais a nível nacionalnas áreas do Turismo, Viagens e Lazer,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que existe uma nova tendênciasobre a bicicleta no País, o quetem feito com que surjam conceitosinovadores, como é o caso <strong>de</strong>sta iniciativada Câmara da Batalha.O Centro <strong>de</strong> BTT da Batalha – Pia doUrso foi inaugurado em Março <strong>de</strong> 2012e é a primeira infra-estrutura do géneroem Portugal homologada pelaO número150euros + IVA é o que o clube União<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> paga à autarquia porcada treino no Magalhães PessoaInfra-estrutura foi inaugurada em Março <strong>de</strong> 2012RICARDO GRAÇARICAERDO GRAÇA❚ Numa altura em que não há borlasaos clubes do concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> pelautilização das instalações <strong>de</strong>sportivasmunicipais, o Lusitanos <strong>de</strong> Saint--Maur, equipa francesa <strong>de</strong> futebolprofissional, estagiou na região, comovem sendo hábito nos últimos anos,e utilizou <strong>de</strong> forma gratuita o EstádioMunicipal Dr. Magalhães Pessoa. Porsua vez, a União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, clube da cida<strong>de</strong>que faz daquele recinto suacasa nos jogos do campeonato distrital,tem <strong>de</strong> pagar 530 euros + IVA porcada jogo e 150 euros + IVA por cadatreino que lá realiza.“No âmbito das relações <strong>de</strong>correntesdo acordo <strong>de</strong> geminaçãoentre <strong>Leiria</strong> e Saint-Maur-<strong>de</strong>s-Fossés, foi <strong>de</strong>terminada a utilizaçãogratuita do Estádio Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> para a realização <strong>de</strong> dois treinos(7 e 8 <strong>de</strong> Janeiro), que terá igualreciprocida<strong>de</strong> quando for o caso”,revelou Raul Castro, presi<strong>de</strong>nte daCâmara Municipal, ao JORNAL DELEIRIA. “O Lusitanos <strong>de</strong> Saint-MaurUnion Sportife é não só o clube dosportugueses como é presidido peloempresário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> Arthur Machado”,salientou ainda o autarca.Mário Cruz, presi<strong>de</strong>nte da União <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, não quis entrar em polémicas.“É normal que haja pessoas que saibamnegociar melhor do que nós. Sóqueremos cumprir com o acordo quefizemos com a Câmara. Des<strong>de</strong> quenão interfira com o que está protocolado,a autarquia tem o direito <strong>de</strong> fazero que quiser do espaço.”A equipa sénior do clube União <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> fez, <strong>de</strong> resto, um jogo com oemblema francês no Magalhães Pessoafora dos horários a que tem direitoe pelo qual nada pagou. O Lusitanosjogou ainda com o Outeirenseno campo <strong>de</strong>ste, na freguesia<strong>de</strong> Carvi<strong>de</strong>. A presença da toda a comitivafrancesa na região permitiuainda, segundo Raul Castro, “ocupaçãohoteleira em Monte Real, a expensaspróprias.”“É, sem dúvida, um segmento<strong>de</strong> turismo interessante”, diz o lí<strong>de</strong>rda Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, queacumula com o pelouro do Desporto,que revela estar <strong>de</strong> braçosabertos para iniciativas semelhantes.“Estaremos sempre disponíveispara acolher clubes <strong>de</strong> futebol,nos mol<strong>de</strong>s em que ocorreu o estágiodo Lusitanos <strong>de</strong> Saint-Maur.”UVP/Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Ciclismo.Dispõe <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 250 quilómetros<strong>de</strong> trilhos sinalizados, divididosem quatro níveis <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>– fácil, mo<strong>de</strong>rado, difícil e muito difícil- e associa mais <strong>de</strong> 25 parceiros (hotéis,restaurantes e lojas <strong>de</strong> bicicletas).Um edifício, em módulos, on<strong>de</strong> obttista recebe toda a informação sobreo Centro e sobre as activida<strong>de</strong>s turísticada região, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> tomar banho,lavar a bicicleta e fazer reparaçõesrápidas. É isto o Centro <strong>de</strong> BTT,num investimento <strong>de</strong> 125 mil euros.“A tendência mundial, neste momento,é na aposta no Turismo <strong>de</strong> Naturezae foi esse o caminho que traçámos”,revelou António Lucas, presi<strong>de</strong>nteda autarquia, na inauguração.❚ O período <strong>de</strong> espera para a realizaçãodo Capítulo Perfeito começou nopassado domingo e vai esten<strong>de</strong>r-seaté 13 <strong>de</strong> Março, po<strong>de</strong>ndo a prova terlugar a qualquer momento, com avisoprévio <strong>de</strong> 72 horas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se verifiquemcondições <strong>de</strong> excelênciapara a prática da modalida<strong>de</strong>: ondasgran<strong>de</strong>s, tubulares e vento off-shoremo<strong>de</strong>rado. O evento vai reunir osmelhores tube ri<strong>de</strong>rs nacionais, escolhidospelo público, na praia <strong>de</strong> Supertubospara uma competição on<strong>de</strong>os atletas serão avaliados em funçãoda habilida<strong>de</strong> para concretizar a manobramais espectacular do surf: otubo. Com um prize money total <strong>de</strong>10.000 euros, o maior já atribuídonuma competição nacional <strong>de</strong> surf, oevento será integralmente transmitidoem HD e contará com a presença<strong>de</strong> atletas como Tiago Pires, Vasco Ribeiro,Nicolau Von Rupp e o jovem localGuilherme Fonseca.CiclocrosseIsabel Caetanoconquista18.º títuloda carreira❚ Foi o 18.º título em 18 anos <strong>de</strong> ciclismoe o terceiro na disciplina. IsabelCaetano, <strong>de</strong> 33 anos, sagrou-se nosábado campeã nacional <strong>de</strong> ciclocrossena categoria <strong>de</strong> elite, vencendoa prova disputada na al<strong>de</strong>ia daCampeã, em Trás-os-Montes. “Todasas corridas são difíceis e esta foi muitodura, sobretudo nas zonas emque o vento batia <strong>de</strong> frente. Quandochegar aos 20 títulos nacionais talvezcomece a pensar em <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> correr”,disse no final a atleta <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>que representa a equipa francesaCSM Epinay, e que já sabe o que é sercampeã <strong>de</strong> estrada – <strong>de</strong> fundo e contra-relógio-, cross country olímpico,pista e ciclocrosse. Também o atletaMarco Sousa, da Benedita, concelho<strong>de</strong> Pombal, se sagrou campeão nacional,mas na categoria veteranos A


30 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013DesportoMeninas do Operário já não chegam à 2.ª DivisãoA equipa feminina <strong>de</strong> voleibol do Sport OperárioMarinhense per<strong>de</strong>u, no passado sábado, quaisquerhipóteses <strong>de</strong> se apurar para a fase final da 3.ª Divisão,ao ser <strong>de</strong>rrotado, em casa, pelo Lousã Volley Clube,por 3-2. A equipa <strong>de</strong> Armando Agostinho e JoãoEsteves <strong>de</strong>sloca-se no domingo à Cova da Pieda<strong>de</strong>.Futebol2.ª Divisão – Zona SulResultadosCasa Pia-Carregado 1-1CD Fátima-Oriental 1-0Futebol Benfica-Torreense 2-5Louletano-1.º Dezembro 0-2Pinhalnovense-Oeiras 1-1Ribeira Brava-Quarteirense 3-0Sertanense-Mafra 0-1União <strong>Leiria</strong> SAD-Farense 1-0ClassificaçãoP J V E D GMafra 36 15 11 3 1 30-12Farense 29 15 8 5 2 20-13Torreense 28 15 8 4 3 23-16União <strong>Leiria</strong> SAD 28 15 8 4 3 18-11Oriental 26 15 8 2 5 36-21Sertanense 24 15 7 3 5 22-15CD Fátima 23 15 7 2 6 18-16Casa Pia 21 15 4 9 2 14-10Carregado 17 15 4 5 6 22-271.º Dezembro 16 15 3 7 5 16-21Futebol Benfica 16 15 4 4 7 20-28Quarteirense 15 15 3 6 6 14-21Pinhalnovense 13 15 3 4 8 15-27Louletano 11 15 1 8 6 11-21Oeiras 10 15 1 7 7 14-21Ribeira Brava 9 15 2 3 10 20-33Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroCasa Pia-1.º Dezembro, Futebol Benfica-Farense,Louletano-Mafra, Oeiras-Oriental, Pinhalnovense-Torreense, Ribeira Brava-Carregado, Sertanense-CD Fátima, União <strong>Leiria</strong> SAD-Quarteirense3.ª Divisão – Série DResultadosAlcanenense-Vitória Sernache 1-0Beneditense-Penelense 1-1Mortágua-Caldas SC 2-1Oliveira Hospital-Ginásio Alcobaça 1-2Sporting Pombal-Sourense 2-0Torres Novas-AC Marinhense 2-2ClassificaçãoP J V E D GSporting Pombal 31 14 10 1 3 27-14Sourense 27 14 7 6 1 22-12Caldas SC 26 14 7 5 2 20-12Oliveira Hospital 26 14 8 2 4 23-12Vitória Sernache 26 14 8 2 4 26-13Alcanenense 22 14 7 1 6 17-17Penelense 18 14 5 3 6 13-19AC Marinhense 16 14 4 4 6 18-24Torres Novas 15 14 4 3 7 18-31Ginásio Alcobaça 12 14 3 3 8 16-24Mortágua 8 14 2 2 10 15-25Beneditense 8 14 2 2 10 10-22Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroCaldas SC-Beneditense, Ginásio Alcobaça-Mortágua,AC Marinhense-Sporting Pombal, Penelense-Alcanenense , Sourense-Oliveira Hospital, VitóriaSernache-Torres Novas3.ª Divisão – Série EResultadosAmora-Sacavenense 1-0Barreirense-Sintrense 1-1Lourinhanense-Real SC 0-1GD Peniche-Fabril Barreiro 1-0SL Cartaxo-Eléctrico P. Sôr 0-1União Tires-Pêro Pinheiro 1-0ClassificaçãoP J V E D GEléctrico P. Sôr 25 14 7 4 3 22-8Sintrense 25 14 7 4 3 25-11Barreirense 24 14 6 6 2 24-20Fabril Barreiro 23 14 6 5 3 26-14Sacavenense 23 14 7 2 5 22-13União Tires 22 14 6 4 4 15-15Amora 21 14 6 3 5 17-21Real SC 19 14 5 4 5 19-14Lourinhanense 18 14 5 3 6 21-18Pêro Pinheiro 17 14 5 2 7 16-20GD Peniche 14 14 4 2 8 13-30SL Cartaxo 1 14 0 1 13 6-42Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroEléctrico P. Sôr-Barreirense, Fabril Barreiro-Amora,Pêro Pinheiro-Lourinhanense, Real SC-SL Cartaxo,Sacavenense-União Tires, Sintrense-GD PenicheDivisão <strong>de</strong> Honra – AF <strong>Leiria</strong>ResultadosAlvaiázere-Meirinhas 0-3Atouguiense-Guiense 2-5Avelarense-Figueiró Vinhos 0-3GRAP-<strong>Leiria</strong> e Marrazes 4-1Nazarenos-Pataiense 4-2Portomosense-Bombarralense 6-0Lisboa e Marinha-Pelariga 1-3Vieirense-Pousaflores 0-2ClassificaçãoP J V E D GPelariga 30 14 9 3 2 32-18GRAP 28 14 8 4 2 34-10<strong>Leiria</strong> e Marrazes 28 14 8 4 2 29-15Pousaflores 27 14 8 3 3 25-17Portomosense 26 14 8 2 4 25-15Figueiró Vinhos 24 14 7 3 4 24-11Guiense 24 14 7 3 4 32-17Lisboa e Marinha 20 14 6 2 6 17-26Nazarenos 18 14 5 3 6 17-18Atouguiense 17 14 5 2 7 26-25Meirinhas 17 14 4 5 5 21-18Pataiense 17 14 4 5 5 23-22Avelarense 13 14 4 1 9 17-37Vieirense 10 14 2 4 8 11-25Alvaiázere 8 14 2 2 10 10-34Bombarralense 5 14 1 2 11 5-40Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroBombarralense-Avelarense, Figueiró Vinhos-Atouguiense, Guiense-GRAP, <strong>Leiria</strong> e Marrazes-Nazarenos, Meirinhas-Lisboa e Marinha,Pataiense-Vieirense, Pelariga-Portomosense,Pousaflores-Alvaiázere1.ª Divisão AF <strong>Leiria</strong> – Zona NorteResultadosCC Ansião-Alegre e Unido 1-1GD Ilha-ARCUDA 2-0Moita Boi-AD Ranha 3-0Motor Clube-Mata Mourisca 2-4Recreio Pedroguense-Caseirinhos 3-0ClassificaçãoP J V E D GMoita Boi 15 5 5 0 0 15-1CC Ansião 9 5 2 3 0 16-5Motor Clube 9 5 3 0 2 12-9ARCUDA 8 5 2 2 1 10-9GD Ilha 7 5 2 1 2 9-6AD Ranha 7 5 2 1 2 6-12Mata Mourisca 6 5 1 3 1 8-7Alegre e Unido 5 5 1 2 2 6-6R. Pedroguense 3 5 1 0 4 4-9Caseirinhos 0 5 0 0 5 1-23Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroAD Ranha-Motor Clube, Grupo Alegre e Unido-GD Ilha, ARCUDA-Moita Boi, Caçadores Ansião-Recreio Pedroguense, Mata Mourisca-Caseirinhos1.ª Divisão AF <strong>Leiria</strong> – Zona SulResultadosAlfeizerense-Santo Amaro 0-3GDRC Unidos-Nadadouro 3-0Os Vidreiros-Maceirinha 2-1Outeirense-Alqueidão Serra 3-3União <strong>Leiria</strong>-GDR Boavista 4-0ClassificaçãoP J V E D GUnião <strong>Leiria</strong> 15 5 5 0 0 21-1Alqueidão Serra 13 5 4 1 0 14-5Outeirense 10 5 3 1 1 12-5GDRC Unidos 9 5 3 0 2 11-9GDR Boavista 9 5 3 0 2 5-5Nadadouro 4 5 1 1 3 6-11Os Vidreiros 4 5 1 1 3 3-12Santo Amaro 3 5 1 0 4 6-11Maceirinha 3 4 1 0 3 3-11Alfeizerense 0 4 0 0 4 1-12Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroAlfeizerense-GDR Cultural Unidos, CCR AlqueidãoSerra-União <strong>Leiria</strong>, GDR Boavista-Os Vidreiros,ACR Maceirinha-Nadadouro, GD SantoAmaro-Outeirense1.ª Divisão <strong>de</strong> juniores – Zona SulResultadosEstoril Praia-Belenenses 3-2Olhanense-Vitória Setúbal 0-2Portimonense-Nacional 0-3Sacavenense-Benfica 0-2Sporting-Real SC 3-0União <strong>Leiria</strong>-União Coimbra 3-0ClassificaçãoP J V E D GBenfica 49 20 15 4 1 66-10Sporting 48 20 15 3 2 57-18Vitória Setúbal 44 20 14 2 4 38-19Nacional 38 20 11 5 4 41-15União <strong>Leiria</strong> 36 20 11 3 6 39-32Real SC 29 20 9 2 9 27-36Sacavenense 24 20 7 3 10 21-36Estoril Praia 22 20 6 4 10 25-37União Coimbra 17 20 5 2 13 19-42Belenenses 16 20 4 4 12 26-33Olhanense 11 20 2 5 13 13-42Portimonense 6 20 1 3 16 13-65Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroBelenenses-União <strong>Leiria</strong>, Benfica-Sporting, Nacional-Olhanense,Portimonense-União Coimbra,Real SC-Estoril Praia, Vitória Setúbal-Sacavenense1.ª Divisão femininaResultados1.º Dezembro-Vilaver<strong>de</strong>nse 0-0Clube Albergaria-Atlético Ouriense 1-1Escola FF Setúbal-Cesarense 0-4F. Laura Santos-Boavista 1-0Futebol Benfica-Leixões 1-2ClassificaçãoP J V E D G1.º Dezembro 30 13 9 3 1 30-14Atlético Ouriense 29 13 9 2 2 29-11Clube Albergaria 25 13 7 4 2 28-14Vilaver<strong>de</strong>nse 20 13 5 5 3 23-18Boavista 18 13 5 3 5 20-19Cesarense 17 13 4 5 4 17-16F. Laura Santos 15 13 5 0 8 16-30Leixões 14 13 4 2 7 15-23Escola FF Setúbal 9 13 2 3 8 12-26Futebol Benfica 4 13 1 1 11 6-25Próxima jornada 20 <strong>de</strong> JaneiroAtlético Ouriense-Escola FF Setúbal, Boavista-Vilaver<strong>de</strong>nse,Cesarense-F. Laura Santos, Futebol Benfica-1.ºDezembro, Leixões-Clube AlbergariaHóquei em patins1.ª DivisãoResultadosAc. Espinho-Tigres Almeirim 7-2Can<strong>de</strong>lária-Paço Arcos 4-3FC Porto-Oliveirense 9-8HA Cambra-HC Turquel 2-8Limianos-HC Braga 7-4Óquei Barcelos-Gulpilhares 18-0Sporting-Benfica 3-4Valongo-Física T. Vedras 2-3ClassificaçãoP J V E D GFC Porto 37 14 12 1 1 101-42Benfica 35 14 11 2 1 88-45Valongo 29 14 9 2 3 69-38Oliveirense 29 14 9 2 3 84-56Paço Arcos 27 14 8 3 3 57-39Física T. Vedras 27 14 9 0 5 60-45Can<strong>de</strong>lária 23 14 7 2 5 70-44Óquei Barcelos 21 14 7 0 7 64-55HA Cambra 18 14 6 0 8 48-62HC Turquel 16 14 4 4 6 49-63Sporting 12 14 3 3 8 45-64HC Braga 11 14 3 2 9 46-74Limianos 10 14 3 1 10 52-85Ac. Espinho 10 14 3 1 10 42-61Tigres Almeirim 10 14 3 1 10 39-94Gulpilhares 9 14 3 0 11 45-92Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroBenfica-HA Cambra, Can<strong>de</strong>lária-FC Porto, Física T.Vedras-Óquei Barcelos, HC Braga-Valongo, HC Turquel-Ac.Espinho, Oliveirense-Sporting, PaçoArcos-Gulpilhares, Tigres Almeirim-Limianos2.ª Divisão – Zona SulResultadosAD Oeiras-HC Sintra 6-1Alcobacense-Campo Ourique 2-7Alenquer Benfica-Grândola 5-2Biblioteca IR-HC Vasco Gama 5-5GD Sesimbra-Ac. Coimbra 5-6HC Mealhada-Nafarros 3-1Santa Cita-Sporting Tomar 5-7Entroncamento-Juv. Salesiana 5-9ClassificaçãoP J V E D GSporting Tomar 37 14 12 1 1 73-47HC Mealhada 34 14 11 1 2 65-31Alenquer Benfica 29 14 9 2 3 86-49Campo Ourique 29 14 9 2 3 59-39Alcobacense 28 14 9 1 4 74-60HC Sintra 25 14 8 1 5 73-61Biblioteca IR 25 14 7 4 3 62-52Grândola 25 14 8 1 5 64-52AD Oeiras 20 14 6 2 6 64-62Santa Cita 16 14 4 4 6 49-56Juv. Salesiana 14 14 4 2 8 53-61GD Sesimbra 11 14 3 2 9 55-67HC Vasco Gama 9 14 2 3 9 40-78Entroncamento 7 14 2 1 11 57-84Ac. Coimbra 7 14 2 1 11 38-73Nafarros 5 14 1 2 11 48-88Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAc. Coimbra-AD Oeiras, Campo Ourique-AlenquerBenfica, Grândola-Santa Cita, HC Sintra-Biblioteca IR,HC Vasco Gama-Entroncamento, Juv. Salesiana-Alcobacense,Nafarros-GD Sesimbra, Sporting Tomar-HC Mealhada3.ª Divisão – Zona CentroResultadosAC Sismaria-Juv. Ouriense 0-3HC Mealhada B-Oliveira Hospital 4-3Sp. Marinhense-Cucujães 2-6ClassificaçãoP J V E D GAC Sismaria 22 9 7 1 1 38-20Cucujães 18 9 6 0 3 46-33Juv. Ouriense 15 9 5 0 4 40-35Sp. Marinhense 13 9 4 1 4 32-37HC Mealhada B 10 9 3 1 5 27-40Oliveira Hospital 1 9 0 1 8 20-38Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroCucujães-AC Sismaria, Juv. Ouriense-HC MealhadaB, Oliveira Hospital-Sp. MarinhenseNacional feminino – Zona SulResultadosAC Tojal-Os Lobinhos 1-6HC Turquel-FC Alverca 4-1Benfica-Araze<strong>de</strong> 4-2ClassificaçãoP J V E D GHC Turquel 13 5 4 1 0 27-8Os Lobinhos 12 5 4 0 1 19-9Benfica 10 5 3 1 1 24-12Ac. Coimbra 9 5 3 0 2 23-7FC Alverca 6 5 2 0 3 12-17Araze<strong>de</strong> 3 5 1 0 4 7-16AC Tojal 0 6 0 0 6 3-46Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAraze<strong>de</strong>-HC Turquel, FC Alverca-Ac. Coimbra, OsLobinhos-BenficaVoleibol1.ª DivisãoResultadosAcadémica Espinho-Vilacon<strong>de</strong>nse 0-3Castêlo Maia-Sporting Caldas 2-3Clube K-Sporting Espinho 0-3Fonte Bastardo-Vitória Guimarães 3-0Leixões-Esmoriz 0-3Marítimo-Benfica 0-3Clube K-Vitória Guimarães 1-3Fonte Bastardo-Sporting Espinho 0-3ClassificaçãoP J V D GBenfica 54 19 18 1 56-7Sporting Espinho 49 19 17 2 53-14Fonte Bastardo 46 18 15 3 48-11Castêlo Maia 41 20 14 6 47-25Vitória Guimarães 33 19 11 8 37-32Esmoriz 32 19 11 8 33-35Vilacon<strong>de</strong>nse 27 19 9 10 32-34Sporting Caldas 25 20 8 12 32-44Académica Espinho 18 19 6 13 27-43Clube K 8 18 2 16 17-51Marítimo 6 19 2 17 14-53Leixões 0 17 0 17 4-51Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroEsmoriz-Académica Espinho, Fonte Bastardo-Clube K, Marítimo-Leixões, Sporting Espinho-Vilacon<strong>de</strong>nse,Vitória Guimarães-BenficaBasquetebolDivisão CNB2 – Zona CentroResultadosACER Ton<strong>de</strong>la-CAD Coimbra 54-60Lousanense-Sp. Marinhense 77-66UF Buarcos-Unidos Tortosendo 59-53Náutico Abrantes-Gumirães 66-61ClassificaçãoP J V E GGumirães 14 8 6 2 519-433Sp. Marinhense 14 8 6 2 533-483UF Buarcos 13 8 5 3 494-450Náutico Abrantes 13 8 5 3 514-476ACER Ton<strong>de</strong>la 11 8 3 5 445-448CAD Coimbra 11 7 4 3 400-429Lousanense 11 8 3 5 486-516Unidos Tortosendo 10 8 2 6 480-513Chamusca Basket 8 7 1 6 410-533Próxima jornadaACER Ton<strong>de</strong>la-Unidos Tortosendo, Lousanense-Chamusca Basket, UF Buarcos-Sp. Marinhense,Náutico Abrantes-CAD CoimbraFutsal2.ª Divisão – Série BResultadosOs Vinhais-Amarense 1-1ClassificaçãoP J V E D GSportivo Loures 24 10 8 0 2 58-38Belenenses 24 10 8 0 2 60-33Quinta Lombos 22 10 7 1 2 33-26Vila Ver<strong>de</strong> 18 10 6 0 4 42-31AMSAC 18 10 6 0 4 44-34Os Vinhais 16 10 5 1 4 38-32Amarense 15 10 4 3 3 31-28UP Venda Nova 14 10 4 2 4 34-31Albufeira Futsal 13 10 4 1 5 38-42Burinhosa 13 10 4 1 5 39-43Portela 12 10 4 0 6 28-37Matraquilhos FC 9 10 3 0 7 26-51Os Torpedos 4 10 1 1 8 28-45Rangel 2 10 0 2 8 30-58Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAMSAC-Amarense, Belenenses-Albufeira Futsal,Burinhosa- Os Vinhais, Matraquilhos FC-Vila Ver<strong>de</strong>, Os Torpedos-Sportivo Loures,Rangel- Quinta Lombos, UP Venda Nova-PortelaAn<strong>de</strong>bol2.ª Divisão – Zona SulResultadosMarienses-AC Sismaria 23-24Ginásio Sul-Boa-Hora FC 28-18Passos Manuel-Vela Tavira 25-16Vitória Setúbal-Samora Correia 25-23ClassificaçãoP J V E D GAC Sismaria 33 12 10 1 1 336-289Passos Manuel 31 12 9 1 2 330-294Marítimo 26 11 7 1 3 340-304Ginásio Sul 24 12 6 0 6 338-328Vitória Setúbal 23 12 5 1 6 322-324Benavente 22 11 5 1 5 299-290Marienses 18 10 4 0 6 255-271Samora Correia 17 11 3 0 8 260-286Vela Tavira 17 11 3 0 8 281-324Boa-Hora FC 17 12 2 1 9 282-333Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAC Sismaria-Vitória Setúbal, Boa-HoraFC-Marienses, Ginásio Sul-Benavente,Samora Correia-Passos Manuel, Vela Tavira-Marítimo3.ª Divisão – Série 3ResultadosAc. Coimbra-Batalha AC 18-25Almeirim-NDA Pombal 17-25Empregados Comércio-Albicastrense 18-19SIR 1.º Maio-Juventu<strong>de</strong> Lis 23-30ClassificaçãoP J V E D GBatalha AC 25 9 8 0 1 234-183Juventu<strong>de</strong> Lis 25 9 8 0 1 285-200SIR 1.º Maio 20 9 5 1 3 259-223Ac. Coimbra 18 9 4 1 4 224-209Albicastrense 17 9 4 0 5 216-221Emp. Comércio 15 9 3 0 6 200-205NDA Pombal 15 9 3 0 6 206-229Almeirim 9 9 0 0 9 156-310Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAlbicastrense-SIR 1.º Maio, Batalha AC-Almeirim, Juventu<strong>de</strong> Lis-Ac. Coimbra, NDAPombal-Empregados Comércio1.ª Divisão femininaResultadosCA Leça-Santa Joana 22-18Col. João Barros-Alavarium 21-22JAC Alcanena-Juventu<strong>de</strong> Mar 35-24Juventu<strong>de</strong> Lis-Colégio Gaia 31-22Passos Manuel-Maiastars 20-32Sports Ma<strong>de</strong>ira-Ma<strong>de</strong>ira SAD 21-34ClassificaçãoP J V E D GAlavarium 33 11 11 0 0 339-277Col. João Barros 30 11 9 1 1 331-245Juventu<strong>de</strong> Lis 28 12 7 2 3 316-269Ma<strong>de</strong>ira SAD 27 10 8 1 1 314-206JAC Alcanena 23 11 5 2 4 307-286Colégio Gaia 23 11 6 0 5 299-301Maiastars 20 10 4 2 4 276-259CA Leça 18 12 3 0 9 270-310Juventu<strong>de</strong> Mar 17 11 3 0 8 248-302Sports Ma<strong>de</strong>ira 16 10 3 0 7 252-302Passos Manuel 15 11 2 0 9 249-349Santa Joana 14 12 1 0 11 274-369Próxima jornada 19 <strong>de</strong> JaneiroAlavarium-Colégio Gaia, Juventu<strong>de</strong> Lis-Col.João Barros, Juventu<strong>de</strong> Mar-Sports Ma<strong>de</strong>ira,Maiastars-Ma<strong>de</strong>ira SAD, Passos Manuel-JAC Alcanena


Desporto<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 31Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro completaram a África Eco Race na 13.ª posiçãoAté os atascanços têm magiana corrida africana pelo <strong>de</strong>sertoMiguel Sampaiomiguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.ptDR❚Entraram nas competições <strong>de</strong> todo--o-terreno há apenas quatro anos,mas resolveram arriscar uma presençana África Eco Race, a corrida quemantém viva as memórias <strong>de</strong> umParis-Dakar em território africano.Depois <strong>de</strong> um arranque memorável,a falta <strong>de</strong> experiência fez Paulo RuiFerreira e seu navegador, Jorge Monteiro,vítima das impiedosas dunas daMauritânia. Per<strong>de</strong>ram horas e horasem penalizações e atascanços, mas nofinal a chegada ao Lago Rosa simbolizoua sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver cumprido.A África Eco Race tem como objectivoseguir os passos do histórico Paris-Dakardo malogrado Thierry Sabine.Começou em França, a 29 <strong>de</strong> Dezembro,e terminou no Lago Rosa, noSenegal, no passado dia 9 <strong>de</strong> Janeiro.São seis mil duros quilómetros em 12dias e 11 etapas. Ao volante <strong>de</strong> umaNissan Navara Off Road, Paulo RuiFerreira começou em alta rotação eenquanto o rali <strong>de</strong>correu em Marrocos,o piloto <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> manteve-se nosprimeiros lugares, fruto do conhecimentoque tem daqueles terrenos,pois já participou por duas vezes noRali <strong>de</strong> Marrocos. Só que <strong>de</strong>pois...“A nossa participação divi<strong>de</strong>-se emdois tempos”, diz o piloto. “Até entrarnas dunas da Mauritânia éramosquintos, passámos por pisos e locaisque já conhecíamos, divertimo-nos eandámos bem. Depois, há os doisprimeiros dias nas dunas da Mauritânia,que foram absolutamente trágicos.No primeiro dia ficámos atascadosvárias vezes, na última dasquais caímos num buraco entre duasdunas e ficámos lá várias horas sozinhos,on<strong>de</strong> não passa ninguém, atentar tirar o carro do sítio.”Essa foi a primeira gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>cepção,mas no dia seguinte surgiu outra,ainda mais <strong>de</strong>smoralizadora. “Estávamosa rolar bem e damos <strong>de</strong> carascom uma série <strong>de</strong> carros e camiões parados:as dunas eram intransponíveis.O director da corrida apareceu <strong>de</strong>helicóptero, disse que estávamos enganadose que <strong>de</strong>víamos contornar asdunas. Optámos por seguir a indicação,o que se revelou uma soluçãopéssima, pois fomos parar a locais <strong>de</strong>on<strong>de</strong> era muito difícil <strong>de</strong> sair. Quandoacabámos <strong>de</strong> tirar os carros já eranoite e não havia condições para fazeros 350 quilómetros que faltavam.Optámos por não completar essa etapae sofremos 12 horas <strong>de</strong> penalização.”Foi a maior lição que Paulo Rui Ferreirae Jorge Monteiro retiraram <strong>de</strong>staparticipação. A experiência é fundamentalpara sair por cima do confrontocom a natureza. ”As pistas en-Os números5.796quilómetros percorridos pelosconcorrentes da África Eco Race13a dupla <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> foi 13.ª entre osautomóveis e 17.ª naclassificação conjunta com oscamiõescaminhavam-se todas para a direitae nós optámos por nos encaminharmospara esquerda. Quem tem maisexperiência percebe que quando sevêem as cristas das dunas daquelamaneira não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong> todo ir por ali.Há dois pontos que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m esta maratona:a navegação e saber andar nasdunas da Mauritánia. O facto <strong>de</strong> estarmosno grupo da frente em Marrocosvalia muito pouco.”Dentro da Nissan, houve períodos<strong>de</strong> tensão. “Há alguns momentos<strong>de</strong> preocupação com a navegação”,revela Jorge Monteiro. “Quando temosnotas muito longas, com muitotempo sem pontos <strong>de</strong> referência ealgo não bate tão certo, vamos tensos,à espera da próxima nota, a ver se correbem.” No entanto, Paulo Rui Ferreirasalienta que têm uma relação“brilhante”, mesmo em momentos<strong>de</strong> erro.DRPaulo RuiFerreira eJorgeMonteiro emacção nastraiçoeirasdunas daMauritânia e<strong>de</strong>ntro daNissan NavaraOff RoadA verda<strong>de</strong> é que a inexperiênciacustou um lugar no top 10. “Houve sítiosem que se <strong>de</strong>satascava o carro eele enterrava-se um metro <strong>de</strong>pois.Com muito calor, a parte psicológicafica afectada, é uma situação quemexe muito connosco. A verda<strong>de</strong>tem <strong>de</strong> ser dita. Acreditámos que podíamosficar numa classificação melhor,mas aquela penalização acaboucom as nossas esperanças.“No entanto, o objectivo inicial foi alcançado.“Queríamos por tudo chegara Dakar. Foi isso que fizemos.“ O13.º lugar entre os carros e 17.º da classificaçãoconjunta entre automóveise camiões acaba por ser, ainda assim,uma “classificação óptima”. A chegadaao lago Rosa foi, pois, momento<strong>de</strong> euforia. “Superámos as dificulda<strong>de</strong>sque enfrentámos e fizemosalgo que muitos tentaram, mas poucosconseguiram.”


32 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013ViverCasa “nova” e futuroà porta para o AteneuPergaminhos O Ateneu Desportivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> encontrou asua casa num palacete do século XIX. Des<strong>de</strong> que foifundado, a 1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1947, tem sido palco <strong>de</strong> diversasactivida<strong>de</strong>s culturais e <strong>de</strong>sportivas. Agora, prepara-se paraembarcar em novos rumosJacinto Silva Durojacinto.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ No final dos anos 50, as festas <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong> ano noAteneu <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> eram acompanhadas com música aovivo, ao som <strong>de</strong> uma banda <strong>de</strong> metais, com muito glamoure num estilo “à americana”. Naqueles dias, as elites dapequena cida<strong>de</strong> que era <strong>Leiria</strong>, juntavam-se no primeiroandar do edifício cor-<strong>de</strong>-rosa, adjacente à Praça RodriguesLobo, numa breve fogueira <strong>de</strong> vaida<strong>de</strong>s. Essas“gran<strong>de</strong>s noites <strong>de</strong> prata”, como eram chamadas pela organizaçãoda época, enchiam <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong> cor e não dispensavamo tradicional caldo ver<strong>de</strong>, acompanhado do caseirochouriço, on<strong>de</strong> não faltava sequer a “eleição da misse”das noites <strong>de</strong> São Silvestre.Hoje, as festas continuam a realizar-se e a marcar a tradição.A associação já não tem o fôlego <strong>de</strong> outros tempos,é certo, mas o sentimento e o lugar que o Ateneu tem nocoração <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> continuam a ser muito especiais.A se<strong>de</strong> do clube acaba <strong>de</strong> sofrer obras <strong>de</strong> conservaçãoque lhe <strong>de</strong>volveram muita da cor e do brilho <strong>de</strong> outrasépocas. Com a cara lavada, os responsáveis queremaproveitar o balanço para voltar a colocar o espaço na agendae na vida <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Por outras palavras, 2013 será o ano <strong>de</strong> uma “nova partida”.“Estamos a ganhar balanço e vamos criar novos projectos.Limpámos e agora vamos reconstruir tudo”, afirmao professor <strong>de</strong> ioga e presi<strong>de</strong>nte Jaime Pereira Oliveirada Silva. Em tempos <strong>de</strong> crise e <strong>de</strong> ausência <strong>de</strong> verbas <strong>de</strong>apoio público, será a criativida<strong>de</strong> e o dinheiro que o Ateneuconseguir amealhar que servirão para dar o pontapé<strong>de</strong> saída <strong>de</strong>ste novo jogo a que a associação se compromete.Ausência <strong>de</strong> fundos e <strong>de</strong> “matéria humana” têm sido,aliás, os maiores “emperros” ao relançamento <strong>de</strong>stehistórico clube cultural e <strong>de</strong>sportivo. Mas o cenário estáa mudar, asseguram-nos. Cada vez mais conhecidas, e namoda, as festas <strong>de</strong> Réveillon, com e sem traje <strong>de</strong> gala a condizer,e os bailes <strong>de</strong> Carnaval são mais que uma tradição.São uma forma <strong>de</strong> criar sustento para o Ateneu. “Há umcarinho muito gran<strong>de</strong> pelo clube e estes eventos servemtambém para a sua divulgação”, refere o presi<strong>de</strong>nte.Não sendo propriamente um <strong>de</strong>sconhecido para os leirienses,o Ateneu goza <strong>de</strong> um “estatuto” semelhante aodo Castelo. Todos sabem que existe, já ouviram falar nele,mas muito poucos subiram já a escadaria monumentale entraram nas salas <strong>de</strong> infinito pé direito on<strong>de</strong> se respirauma atmosfera saída <strong>de</strong> um filme a preto e branco, dosanos <strong>de</strong> ruptura com o neo-realismo, tão bem ilustradaem 8 ½ , <strong>de</strong> Fellini.“Queremos que o nome da associação seja muitomais ouvido e espalhado”, diz Ana Gama, uma das responsáveispela secção <strong>de</strong> ginástica do Ateneu. Por isso,este ano, a 9 <strong>de</strong> Fevereiro, o Carnaval vai ser celebrado sobo lema <strong>de</strong> Alice no País das Maravilhas e o traje é a condizercom a obra <strong>de</strong> Lewis Carrol. O 24 <strong>de</strong> Abril tambémvai ser celebrado. Sim, o 24. Leu bem. Será uma versão<strong>de</strong> E <strong>de</strong>pois do A<strong>de</strong>us, à sombra do castelo.“Noites <strong>de</strong> fados e <strong>de</strong> Jazz, exposições <strong>de</strong> novos artistase outros tipos <strong>de</strong> eventos que enriqueçam a cida<strong>de</strong> estãoprogramados. As pessoas vão perceber que o Ateneuestá aqui para seu proveito. Po<strong>de</strong>m entrar e encontrar umambiente agradável”, diz Jaime Oliveira da Silva. O Ateneucontinua a contar com um professor <strong>de</strong> teatro, masjá <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ter um grupo <strong>de</strong>ssa arte <strong>de</strong> palco há meia dúzia<strong>de</strong> anos. “Des<strong>de</strong> que o actor e encenador Quiné faleceuque nunca mais se conseguiu voltar a ter aquele espíritopuro do teatro”, admite o presi<strong>de</strong>nte da associação.“Era um dom que ele tinha.” O amor, presença e personalida<strong>de</strong>do antigo responsável pelo grupo são ainda sentidoscom gran<strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>.Cultura em <strong>Leiria</strong> é uma coisa complicadaFotografia e pintura têm sido também apostas, <strong>de</strong> modoa aproveitar a imensa e pura luz que inva<strong>de</strong> as janelas encaixilhadasdo imóvel. Numa das salas, pincéis estão dispostosa secar. No ar, o aroma a tintas a óleo e a terebentinadão-nos uma bofetada e fazem-nos recordar distantesgalerias <strong>de</strong> arte, ao mesmo tempo que, se se fechar osolhos, quase escutamos notas <strong>de</strong> música vindas dos ensaiosdo grupo coral resi<strong>de</strong>nte. “Em termos culturais, <strong>Leiria</strong>é uma cida<strong>de</strong> algo complicada. As pessoas não a<strong>de</strong>remfacilmente às coisas. A nível <strong>de</strong>sportivo, é diferente”, contaAna Gama.O salão nobre do velho palacete, a sua sala mais emblemática,continua à espera <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> restauro, masisso não lhe retira o brilho e a beleza <strong>de</strong> outros tempos.As pinturas do tecto, agora, estão apenas um pouco mais...sujas, <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma patina que não as <strong>de</strong>ixa respirar.Mas é ali que se realizam os gran<strong>de</strong>s eventos: os bailes eas festas temáticas. Gran<strong>de</strong> parte do que é o Ateneu reflecte-senesta sala nobre <strong>de</strong> tectos altos, lustres, pinturasno tecto e quase 100 metros quadrados.Jaime Oliveira da Silva conduz a visita para a sala polivalenteon<strong>de</strong> <strong>de</strong>correm, à vez, várias activida<strong>de</strong>s culturais.Um pouco mais ao lado, uma biblioteca compostapor centenas <strong>de</strong> volumes antigos e valiosos espera porquem os queiram ler. Estrategicamente colocada a meio<strong>de</strong>sta sala, uma lareira ver<strong>de</strong>-ja<strong>de</strong> domina. Dizem que alareira é o coração <strong>de</strong> um lar, contudo, <strong>de</strong>pois das obras<strong>de</strong> restauro, o fogo não voltará a ar<strong>de</strong>r furiosamente nesterecanto. A chaminé, que dificultava o escoamento <strong>de</strong>águas do telhado, foi retirada. Ficaram os ver<strong>de</strong>s tonscomo perpetuação <strong>de</strong> uma memória <strong>de</strong> noites <strong>de</strong> dominó,bacará e bingo, perfumadas pela ma<strong>de</strong>ira crepitantea ar<strong>de</strong>r.O bar, ali ao lado, é uma novida<strong>de</strong>. Serve para dar apoioàs festas, mas também para os programados cafés-teatro,café-concerto e jam sessions. O presi<strong>de</strong>nte até já equacionoufazer concertos e peças <strong>de</strong> teatro nas varandas doedifício. “Para que se perceba que estamos aqui e nos venhamvisitar.”


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 33FOTOS: RICARDO GRAÇAMens sanaUnião entreintelectual e físicoO salão nobredo velhopalacete, a suasala maisemblemática,continua àespera <strong>de</strong> obras<strong>de</strong> restauro,mas isso nãolhe retira obrilho e abeleza <strong>de</strong>outros tempos.As pinturas dotecto, agora,estão apenasum poucomais... sujasJaime PereiraOliveira daSilva e AnaGama, opresi<strong>de</strong>nte eprofessor <strong>de</strong>ioga e aresponsávelpela secção <strong>de</strong>ginástica , emcima, à direitaNo ar, o aromaa tintas a óleo ea terebentinadão-nos umabofetada efazem-nosrecordardistantesgalerias <strong>de</strong> arte❚ As alvas letras no exterior <strong>de</strong>ste ex--libris da Praça Rodrigues Lobo e dacida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sapareceram da varanda,mas o Ateneu ainda mora ali. Acabado<strong>de</strong> celebrar 65 anos e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>décadas <strong>de</strong> adormecimento, a instituiçãosediada na rua Vasco daGama, volta a dar sinal <strong>de</strong> si. O imóvel,saído <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> recuperação erestauro, oferece agora maiores condiçõespara acolher activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>índole cultural e não só.A vertente <strong>de</strong>sportiva, actualmente,talvez mais que a cultural,impulsionam o sexagenário clube.Dez técnicos e 90 ginastas que treinamno “Pavilhão dos Silvas”, todosos dias a partir das 18:30 horas, fazemcom que o Ateneu continuehoje, como ontem, a ser uma casaon<strong>de</strong> o <strong>de</strong>sporto é palavra <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m.Mens sana in corpore sano. A activida<strong>de</strong>intelectual e a <strong>de</strong>streza físicasempre estiveram <strong>de</strong> mãos dadas aolongo da sua história, mesmo nãotendo as melhores condições naquelacasa emprestada. “Temos atletasdos 2 aos 20 anos”, explica AnaGama, responsável pela secção <strong>de</strong> ginástica.Este ano, o Ateneu até aumentouo número <strong>de</strong> praticantes. A responsávelque <strong>de</strong>u os primeiros passos naginástica, precisamente no Ateneuhá 17 anos, quando o número <strong>de</strong> ginastasatingia a centena e meia, explicaque há pais que têm dois e trêsfilhos inscritos e eles próprios já foramatletas do Ateneu. “É uma modalida<strong>de</strong>muito envolvente”, sublinha.O Ateneu Desportivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, oficialmente,conta com 650 associados,mas a lista é antiga e muitos dossócios não participam activamentena vida do clube. Pelo relevante papel<strong>de</strong>sempenhado no plano social,cultural e <strong>de</strong>sportivo ao longo <strong>de</strong> 50anos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, o Ateneu foidistinguido com o Galardão do Município<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, em 1997.Sporting Leiriense, Coliponense eAteneu Desportivo foram os trêsclubes que colaboraram para, em 6<strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1966, criar a União Desportiva<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O Ateneu comprometeu-sea não voltar a ter umasecção <strong>de</strong> futebol, em negociaçõesque <strong>de</strong>correram nas antigas instalaçõesdo Orfeão, no centro histórico.Nos primeiros anos, houve um crescimentoexponencial com milhares<strong>de</strong> pessoas a assistir aos jogos e o entusiasmoera evi<strong>de</strong>nte. Treze anos<strong>de</strong>pois da fundação, o clube chegariapela primeira vez ao principal escalãodo futebol português.Ioga, pintura, coro, festas e bailes,o Ateneu quer ressurgir como umafénix e, por isso, fica uma sugestão.Quando um dia <strong>de</strong>stes visitar <strong>Leiria</strong>e a sua praça mais emblemática,suba as escadas do palacete cor-<strong>de</strong>rosae visite o Ateneu Desportivo <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>.


34 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013CurtasPatrimónio Museu <strong>de</strong> rendas<strong>de</strong> Bilros nasce em Peniche❚ Peniche vai iniciar as obras para a criação do Museu<strong>de</strong> Rendas <strong>de</strong> Bilros. A assinatura do auto <strong>de</strong>consignação da empreitada <strong>de</strong>correu na terça-feira, noSalão Nobre do edifício dos Paços do Concelho. Oequipamento será instalado no edifício António daConceição Bento que data da década <strong>de</strong> 40 do séculoXX , <strong>de</strong>pois da conclusão das obras, avaliadas em 422mil euros, que <strong>de</strong>correrão nos próximos seis meses. Omuseu será instalado no piso térreo do imóvel, emcondições que a autarquia, em comunicado, asseguraserem “<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>”. Os pisos superiores serão<strong>de</strong>stinados à instalação <strong>de</strong> vários serviços domunicípio. “Queremos potenciar a imagem <strong>de</strong> Penicheligada à tradição e à sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>", explica opresi<strong>de</strong>nte da autarquia, António José Correia.Cinema Festa da 7.ª arte <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>internacionaliza-se❚ O festival internacional <strong>de</strong> cinema <strong>de</strong> curtas--metragens <strong>de</strong> ficção <strong>Leiria</strong> Film Fest que <strong>de</strong>corre a 16 <strong>de</strong>Março, no Museu da Imagem em Movimento, em <strong>Leiria</strong>,conta já com duas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> películas a concurso. Ostrabalhos estão a chegar não apenas <strong>de</strong> Portugal mas <strong>de</strong>países como o Brasil, Índia, Alemanha, Venezuela,Argentina e Espanha. O <strong>Leiria</strong> Film Fest tem comogran<strong>de</strong> objectivo a divulgação do cinema documental,curtas-metragens e vi<strong>de</strong>oclips, “com enfoque no cinemaleiriense”. É organizado pela Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cinema<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e conta com o apoio da autarquia local.Dirigido a profissionais e amadores, o certame contacom participação gratuita nesta primeira edição. Asinscrições para o festival terminam a 31 <strong>de</strong> Janeiro. Maisinformações em www.leiriafilmfest.pt.vu.Alcobaça Sistema que levava águaao Mosteiro restaurado❚ A água do rio Alcoa vai voltar a fluir pela majestosacozinha dos monges cistercienses <strong>de</strong> Alcobaça. Aindadurante Janeiro, a autarquia promete lançar umconcurso público para a requalificação e restauro dosistema que transportava a água. A obra está orçadaem 350 mil euros e <strong>de</strong>verá estar concluída nospróximos seis meses. Com o o dispositivo hidráulico afuncionar, uma das mais interessantes atracçõespráticas do Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Alcobaça voltaa estar visível ao público, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> anos <strong>de</strong>abandono, <strong>de</strong>vido à danificação da levada <strong>de</strong> águaque alimentava aquele imóvel Património daHumanida<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong> o ano passado que a reposiçãodo sistema estava a ser estudado. Os trabalhos<strong>de</strong>verão estar concluídos em final <strong>de</strong> Junho.Nuno Costa,“touradas,touros e bestas”Com narração dos cantores e letristas AdolfoLuxúria Canibal e Rui Reininho, UmDocumentário Bestial é o nome <strong>de</strong> um filmedocumental que pega, literalmente pelos cornos,uma tradição enraizada na socieda<strong>de</strong> portuguesaque, se para alguns, é um símbolo inalienável danossa cultura para outros – em cada vez maiornúmero - não passa <strong>de</strong> uma “aberraçãocivilizacional”. Foi apresentado ao públicoontem, no Cineclube do Porto. O realizador, NunoCosta, tem raízes em Reguengo do Fètal, Batalhae é autor das curtas-metragens Lucy, vencedora<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2010 no Shortcutz Lisboa, e <strong>de</strong>Gerações à Rasca. É ainda o responsável pelolivro <strong>de</strong> investigação Parapsicologia, Entre aCrença e a Ciência.Caveman Jorge Mouratoé o homem das cavernas❚ As mulheres não seguem pela lógica, são“recolectoras”. Os homens são mais objectivosdistraídos e pragmáticos. De volta aos palcos com apeça Caveman, o actor da Marinha Gran<strong>de</strong> JorgeMourato disserta no Teatro do Bairro, até finais <strong>de</strong>Março, todas as terças-feiras e durante 80minutos, sobre as formas <strong>de</strong> pensar, olharo Mundo e o outro e a diferença queisso é em homens e mulheres. Apenas“um gajo que gosta <strong>de</strong> ser gajo” é oponto <strong>de</strong> partida para este trabalho<strong>de</strong> Mourato que foi visto pormilhares <strong>de</strong> pessoas. Longe <strong>de</strong> seruma “peça machista”, como diz oactor, este é um trabalho que reflectesobre assuntos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>conflituosida<strong>de</strong> como a razão pela qualos homens esquecem-se sempre <strong>de</strong>colocar para baixo a tampa da sanita.Designer <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>na colecção <strong>de</strong> livrosLogoLoungeO artista gráfico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> Paulo Fuentez foi um dosescolhidos para integrar o sétimo volume da colecção <strong>de</strong> livros norteamericanosRockport LogoLounge Master Library, que conta com duasmil i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s e logótipos <strong>de</strong>senhados por alguns dos maisconsagrados <strong>de</strong>signers gráficos e talentos promissores, <strong>de</strong> todo oMundo. Neste volume, foram publicados, por exemplo, os logos doClube Suite, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e outras três i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s gráficas criadaspor si. Além dos trabalhos <strong>de</strong> Fuentez, é possível encontrar nacolecção <strong>de</strong> sete volumes criações <strong>de</strong> empresas como aPentagram, Lippincott, Turner Duckworth, e The BrandUnion, bem como a Dragon Rouge e a CarboneSmolan, e <strong>de</strong> artistas em nome individualcomo Louise Fili e Chris Mitchell.


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 35Desaparecimento Feliz NatalNagisa Oshima san❚ Antes <strong>de</strong> realizar o polémico Império dos Sentidos, ojaponês Nagisa Oshima já era consi<strong>de</strong>rado um dosmaiores nomes da 7.ª arte mundial. Morreu, na terçafeira,<strong>de</strong>vido a uma pneumonia, aos 80 anos numhospital <strong>de</strong> Kanagawa, no sul <strong>de</strong> Tóquio. Nos anos 60do século passsado, tornou-se num dos mais emblemáticosrealizadores da chamada "nova vaga" japonesa.Nascido em Okayama, em 1932, estudou Direito,na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Kyoto e, ao longo da sua carreira, osseus filmes criticaram a socieda<strong>de</strong> e a política compersonagens rebel<strong>de</strong>s e criminosos como protagonistas.Para a história ficarão Feliz Natal Mr. Lawrence,com David Bowie e Takeshi Kitano e música <strong>de</strong> RyuichiSakamoto, O Império dos Sentidos, Império da Paixão eCerimónia Solene, entre muitos outros filmes.Porto Editoraedita este ano MECe Valter Hugo-MãeAs crónicas do escritor, ensaísta, professor, comentador e umdos fundadores do extinto semanário O In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte Miguel EstevesCardoso vão ser editadas pela Porto Editora. Esta será uma das novida<strong>de</strong>s doprograma editorial da casa para 2013. Aparecendo sob o título Como é Linda aPuta da Vida, colige os últimos sete anos <strong>de</strong> escritos na imprensa <strong>de</strong> MEC.Miguel Esteves Cardoso admitiu, durante a apresentação pública doprograma da editora, no fim da semana passada, que precisou escolherbem entre quatro mil textos. “É espantosa a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> merda quese escreve. Há um texto em 20 que se aproveita", disse, sublinhandoque a vida é má e imprevisível. “É uma puta. Mas, por outro lado,é linda e vive-se assim, na sua ambiguida<strong>de</strong>”. O resultadofinal é um best off com 100 <strong>de</strong>sses textos. A publicação<strong>de</strong> obras da autoria <strong>de</strong> Luís Miguel Rocha,Francisco José Viegas e Valter Hugo-Mãetambém está nos planos daPorto Editora.Óbidos Ca<strong>de</strong>ira Marsupial venceconcurso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign❚ O Parque Tecnológico <strong>de</strong> Óbidos atribuiu o PrémioIndústrias Criativas, no âmbito do Concurso Arrisca C,a Diogo Pereira, <strong>de</strong>signer que criou a Ca<strong>de</strong>iraMarsupial, uma peça <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign orgânico, que,segundo o <strong>de</strong>signer, “fomenta a contemplação dapaisagem circundante, símbolo do regresso ao pátiomediterrânico, como local <strong>de</strong> convívio e espaço <strong>de</strong>apreciação <strong>de</strong> estrelas, em oposição ao lazer atravésdas re<strong>de</strong>s sociais digitais”. A peça foi <strong>de</strong>senhada comas novas tecnologias <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação 3D e esculpidaatravés <strong>de</strong> um ficheiro digital. Esta é a primeira peça<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> produtos já em <strong>de</strong>senvolvimento eque irá contar com o apoio do Parque Tecnológico <strong>de</strong>Óbidos. Nesta edição do Arrisca C, concorreram 361<strong>de</strong>signers com 156 projectos.Em 2012 Madagáscar 3 foio mais visto❚ Balas & Bolinhos 3 – O último capítulo, nãoconseguiu <strong>de</strong>stronar Madagáscar 3 o filme mais vistonas salas nacionais em 2012, mesmo assim, conseguiuo primeiro lugar entre as produções portuguesas, <strong>de</strong>acordo com dados estatísticos divulgados pelo ICA. Écerto que o filme <strong>de</strong> animação li<strong>de</strong>rou com 632.069espectadores e 3,7 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> receita, e oúltimo capítulo da saga Crepúsculo, no segundo lugar,somou 524.944 espectadores e 2,7 milhões <strong>de</strong> euros,mas Balas & Bolinhos alcançou os 256.158espectadores e 1,29 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> receita.Números à frente do adolescente Morangos comAçúcar, O cônsul <strong>de</strong> Bordéus, sobre Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> SousaMen<strong>de</strong>s, Tabu, <strong>de</strong> Miguel Gomes, e Operação Outono,<strong>de</strong> Bruno <strong>de</strong> Almeida.Materiais Diversos Tiago Gue<strong>de</strong>sregressa a França❚ O coreógrafo natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> Tiago Gue<strong>de</strong>s vaiconvidar o público infanto-juvenil francês a mergulharna sua peça Matrioska, a partir <strong>de</strong> Fevereiro, no ThéâtreLe Quai, em Angers, França. A Associação CulturalMateriais Diversos, que o jovem criativo li<strong>de</strong>ra,esten<strong>de</strong>, neste início <strong>de</strong> ano, as suas activida<strong>de</strong>s paraFrança e leva até lá várias criações <strong>de</strong> Gue<strong>de</strong>s. SofiaDias & Vítor Roriz, por exemplo, apresentam trabalhosem Espanha, França e Suíça emquanto ElizabeteFrancisca & Teresa Silva sugerem criações artísticasbaseadas em lengalengas <strong>de</strong> <strong>de</strong>lírios no Théâtre <strong>de</strong> laBastille, em Paris, França. Por cá, a Materiais Diversos eFilipa Francisco constroem a peça A Viagem comgrupos <strong>de</strong> dança tradicional portuguesa em Abrantes eViseu, até ao final <strong>de</strong> Janeiro.


36 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013EntrevistaPedro Augusto mentor do projecto Yesterday“Há músicas que nunca são para sermostradas”ARQUIVO/JORNAL DE LEIRIATermómetroDe volta aoreconhecimentoPedro Augusto, 30 anos, énatural <strong>de</strong> Boa Vista, <strong>Leiria</strong>, ementor do projecto a soloYesterday. Vencedor doTermómetro Unplugged em2006, tem actuado por todo oPaís, em Espanha e EstadosUnidos (Las Vegas). You Are TheHarvest, o trabalho que integraa colectânea Novos TalentosFnac 2012 marca o fim <strong>de</strong> umlongo interregno afastado dospalcos e da composição. Em2012, venceu a secção <strong>de</strong> Músicado Prémio Jovens Criadores.Yesterday divi<strong>de</strong> o corpo e almacom Pedro Augusto, um técnicodo Museu <strong>de</strong> Etnologia, emLisboa e coleccionador <strong>de</strong>coisas antigas e pessoais. “Éimportante para mimo meu trabalho ser num localque tem objectos que foramimportantes para as pessoas.Temos, no acervo, coisas quedatam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX...muitas coisas ligadas à vidarural. É importantevalorizarmos as memórias dosoutros.”Jacinto Silva Durojacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ O que mudou em si, enquanto artista, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuprimeiro EP <strong>de</strong> 2006 e a recente compilação You arethe harvest?Mudou, essencialmente, a minha forma <strong>de</strong> compor amúsica. Depois <strong>de</strong> ter vencido o Festival TermómetroUnplugged, em 2006, fiquei um pouco assustadocom toda a componente da criação musical. Durantemuito tempo, <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong> perceber o que era compor.Antes <strong>de</strong>sse marco na minha vida, os temas apareciam-meinteiros na cabeça. Cá <strong>de</strong>ntro, ouvia baterias,violinos e arranjos... tudo. Tinha <strong>de</strong> andar a batucarem coisas para ver se encontrava o som que buscava.Para este último trabalho, as coisas foram diferentes.Sabia que tinha sons <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> mim, contudo, fiz umpouco mais <strong>de</strong> “jogo”. Ou seja, a partir <strong>de</strong> sons que mediziam alguma coisa, comecei a criar sonorida<strong>de</strong>s queme transmitiam conteúdos, sem que me <strong>de</strong>parassecom a música inteira, <strong>de</strong> chofre... De rompante na minhacabeça.Foi um período <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> crescimento e evolução emsi.É verda<strong>de</strong>. Isto permitiu-me trabalhar com outros sonse explorar, talvez, um lado mais electrónico das músicas,em vez <strong>de</strong> estar à espera daquele momento emque a música se revelava e vinha ter comigo. É um processoem que eu vou ter com a música em vez do contrário.Se trabalhar todos os dias um bocadinho ossons, consigo chegar a outros <strong>de</strong>stinos.Sempre que aminha músicatempossibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> serconhecida evingar, prefiroafastar-meum pouco eperco oentusiasmo.Não percebo a<strong>de</strong>pendênciaque aspessoasassumementre compore achar que asua música<strong>de</strong>ve sermostrada aopúblicoEm que momento sentiu que estava pronto a voltara compor?As minhas músicas mais recentes estão um pouco ligadasàs situações que vivo na minha vida. Antes disso,estavam muito ligadas ao passado e a frases queas pessoas me diziam... até a gente que nunca chegueia conhecer. Fiz uma interrupção. Deixei <strong>de</strong> me preocuparcom esse aspecto e <strong>de</strong>cidi fazer uma “queimada”com esse passado e com o que antes me fazia escrevermúsica. O próprio nome do álbum – You are theharvest – está ligado a isso; ao querer acabar com tudoe, com as cinzas daquilo que estava a ar<strong>de</strong>r, fazer algo<strong>de</strong> novo.O disco tem já dois vi<strong>de</strong>oclips, para os temas Themovement e You are the harvest. Escolheu-os comosingles <strong>de</strong> lançamento...São “mais ou menos singles”. Não tenho um álbum físicoeditado, mas como gosto <strong>de</strong> brincar com a noçãotradicional daquilo que é um álbum ou um single e oque eu escolheria, optei por esta forma <strong>de</strong> me dar a conhecer,não apenas ao público, mas também a potenciaispromotores.Dizem que Yesterday é uma “pedra preciosa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>à espera <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scoberta”. Está a trilhar o caminhopara a sua música vingar?Acontece-me um fenómeno estranho. Sempre que aminha música tem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser conhecida evingar, prefiro afastar-me um pouco e perco o entusiasmo.Não percebo a <strong>de</strong>pendência que as pessoas assumementre compor e achar que a sua música <strong>de</strong>veser mostrada ao público. Há músicas que nunca sãopara ser mostradas, a ninguém. Compor não está directamenteligado a fazer concertos, gravar CD e a serdivulgado. Quando esse lado começa a ser muito exigentepara mim, canso-me e já não estou disposto abrincar tanto com esse aspecto. Já tive várias oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> andar com o projecto para a frente massempre me opus a per<strong>de</strong>r o lado da composição <strong>de</strong> querealmente gosto e que nada tem a ver com concertos.Até porque tenho algum pavor <strong>de</strong> os dar. Contudo, tenhocertas fases em que me apetece “brincar” com estesconceitos e foi por isso que, este ano, concorri aoPrémio Jovens Criadores e ganhei na área da música.Isso trouxe-me algum mediatismo... também fiz partedos Novos Talentos FNAC 2012 e tudo isto me temaberto novas oportunida<strong>de</strong>s. Tenho fechado os olhosàs minhas razões e tenho aceite dar concertos <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Maio <strong>de</strong> 2012. Neste momento, afigura-se uma oportunida<strong>de</strong>concreta <strong>de</strong> as minhas músicas serem lançadas<strong>de</strong> uma forma mais séria.Existe realmente um “som <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>”?Existe o mito <strong>de</strong> que <strong>Leiria</strong> é um sítio on<strong>de</strong> aparecemmuitos projectos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.Não será a “Motown <strong>de</strong> Portugal”, mas existirá umaalma?O aparecimento dos Silence 4 po<strong>de</strong> ter influenciadopessoas e ter sido um momento em que um <strong>de</strong>terminadogénero musical surgiu com muita força... <strong>Leiria</strong>também está muito associada a um estilo <strong>de</strong> músicamais pesada. Muita gente, com quem tenho falado,pensa que é uma região on<strong>de</strong> aparecem bandas queproduzem um estilo algo negro.


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 37AlmanaqueDRSou português, esseespécime único!O<strong>de</strong>te João <strong>de</strong>putadaJantar com Ricardo Araújo Pereiraao som <strong>de</strong> Pavarotti❚ Se tivesse uma profissão ligada ao mundo do espectáculo,o que seria?Cenógrafa.O projecto que mais gosto lhe <strong>de</strong>u fazerTenho sempre expectativas elevadas em relação aopróximo projecto.O espectáculo, concerto ou exposição que mais lhe ficouna memóriaCarmen, <strong>de</strong> Georges Bizet interpretado pelo Ballet Flamenco<strong>de</strong> Madrid. E mais recentemente o concerto <strong>de</strong>Jamie Cullum, em Cascais.O livro da sua vida1984, <strong>de</strong> George Orwell, uma obra que não nos <strong>de</strong>ixaesquecer que o totalitarismo po<strong>de</strong> estar sempre presente.Um filme inesquecívelCinema Paraíso, <strong>de</strong> Giuseppe Tornatore. Para voltarsempre a ver.Se tivesse <strong>de</strong> escolher uma banda sonora para si, qualseria?A banda sonora do filme Amigos Improváveis (Les Intouchables),do pianista Ludovico Einaudi.Um artista que gostaria <strong>de</strong> ter visto no Teatro José Lúcioda Silva?Luciano PavarottiUma viagem inevitávelCosta Vicentina, sempre!Um vício que gostava <strong>de</strong> não terProcuro sempre não o recordar.Uma personalida<strong>de</strong> que admiraA cientista Elvira Fortunato. A sua invenção do transístorem papel vai revolucionar o Mundo.Um actor que gostasse <strong>de</strong> levar a jantarRicardo Araújo Pereira.Um restaurante da regiãoDepen<strong>de</strong> dos dias, das circunstâncias e do apetite.Um prato <strong>de</strong> eleiçãoCozido à portuguesa <strong>de</strong> preferência na companhia <strong>de</strong>toda a família. Sabe melhor.Um refúgio (no distrito)São Pedro <strong>de</strong> Moel.Um sonho para <strong>Leiria</strong>Uma cida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> construir o futuro.1984, <strong>de</strong> GeorgeOrwellAmigos Improváveis (Les Intouchables)Luciano PavarottiMesa <strong>de</strong>CabeceiraCarlosMatosRicardoAraújoDe repente, o Facebook, are<strong>de</strong> social mais activa doplaneta, transformou-se noespelho do nosso País: antro<strong>de</strong> insatisfação e campo <strong>de</strong> váriasbatalhas, algumas inócuas, outrasquase facínoras, capazes <strong>de</strong> elevaruma mentira escrita muitas vezes, àmais verosímil das verda<strong>de</strong>s. Este é,claro, um terreno pantanoso muitodado, também, ao enviesamento <strong>de</strong>interpretações. Três em cada <strong>de</strong>zposts do timeline com que me <strong>de</strong>paroactualmente [ainda assim prefiroestrangeirismos ao (<strong>de</strong>s)acordoortográfico] são vociferações mudasdisto e daquilo, bombas-relógio emgestação contra <strong>de</strong>sconhecidos,cocktails molotov dirigidos a A e a B,disparos em múltiplas direcções,alguns com alvos concretos, outroscom <strong>de</strong>stinatários aleatórios e quemais não são, felizmente, do querebentamentos <strong>de</strong> pólvora seca. Nãosou a favor da mordaça mas tambémnão me revejo nesta frenéticamovida <strong>de</strong> arbitrários julgamentos. Ahumilhação pública <strong>de</strong>veria sercastigada com a reciprocida<strong>de</strong>. Estaactual ira do nosso povo, potenciadapela circunstancial conjunturapolítico-social, focalizou-se numapermanente caça às bruxas, umcaudal lamacento <strong>de</strong> palavrasdirigidas a pessoas que, tal como eu etal como quem as escreve, sãopessoas. E às vezes esquecemo-nosdisso! A minha conduta não émoralista, e muito menos submissa auma qualquer doutrina divina - omeu credo não é religioso. Choca--me, sobretudo, o <strong>de</strong>srespeito que<strong>de</strong>votamos uns aos outros e o tempoque empreen<strong>de</strong>mos nesse“<strong>de</strong>sempreen<strong>de</strong>r”. Fazendo uso <strong>de</strong>mais um eufemismo militar, pareceque nos andamos aqui a matar com“fogo amigo”. O povo portuguêsanda zangado e tem motivos. Um<strong>de</strong>les é a política <strong>de</strong> uniformizaçãoeuropeia em que voluntariamentenos atirámos com tratadosvinculativos, e que nos tornoureféns <strong>de</strong> um “Inferno” que nos foivendido como “Céu”. O nossomaior erro foi não termospercebido atempada-mente quenós, os lusitanos, temos um códigogenético que nos diferencia,claramente, dos eslavos, dos anglosaxões,dos teutónicos e dosescandinavos, e que não temosnecessariamente <strong>de</strong> ser, pensar, eagir como eles. Está na hora <strong>de</strong> noslivrarmos, <strong>de</strong> vez, <strong>de</strong>ste castradorcomplexo <strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong> quecarregamos no dorso há séculos eque nos tolhe, permanentemente,da emancipação da nossaportugalida<strong>de</strong>. E há que fazê-lorapidamente, antes que aestandardização em curso nosextinga por completo.Presi<strong>de</strong>nte da Fa<strong>de</strong> In


38 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013ObrigatórioConcerto The Black Mambaao vivo no Texas Bar❚ O Texas Bar, em Barreiros, Amor, <strong>Leiria</strong>, recebe o trioThe Black Mamba, amanhã, 18, a partir das 23 horas. Abanda <strong>de</strong> It ain't you é formada por Pedro Tatanka, navoz e guitarra, Ciro Cruz, no baixo, e Miguel Casais, nabateria. A banda vai mostrar um pouco <strong>de</strong> The BlackMamba, o álbum homónimo editado em Maio do anopassado e que mistura a soul music com blues e funk.Reza a história que os Black Mamba reuniram-se pelaprimeira vez em 2010, quando iniciaram uma série <strong>de</strong>apresentações ao vivo em bares e clubes <strong>de</strong> Lisboa, ebebem a sua inspiração em artistas e bandas comoPolice, Michael Jackson, Bob Marley ou Ben Harper.Quando se trata <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir quais os temas a ser tocados,os The Black Mamba <strong>de</strong>ixam que sejam os fãs aescolher se estes têm “veneno”, tal como a serpenteque lhes empresta o nome.Maratona Arquivo recebe Mostra<strong>de</strong> Cinema Alemão❚ A Livraria Arquivo, em <strong>Leiria</strong>, recebe umamaratona <strong>de</strong> cinema alemão, quarta-feira, dia 23,entre as 12 e as 24 horas. O primeiro filme seráNosferatu, o Vampiro, realizado por F. W. Murnau, aque se segue, às 14 horas, As Lágrimas Amargas <strong>de</strong>Petra von Kant, <strong>de</strong> Fassbin<strong>de</strong>r. Herzog,acompanhado por Woyzeck, o Soldado Atraiçoadochegam quando o relógio marcar 16 horas.Realizado em 1986, por Werner Schroeter, O Rei dasRosas chega às 18 horas e, às 20:30, ce<strong>de</strong> o lugar aNas Asas do Desejo (1987), <strong>de</strong> Wim Wen<strong>de</strong>rs. Aencerrar a mostra, A<strong>de</strong>us, Lenine! (2003), <strong>de</strong>Wolfgang Becker. A maratona <strong>de</strong> cinema é umaorganização do Colectivo a9)))) e Livraria Arquivo.O anfitrião <strong>de</strong>stas 12 horas <strong>de</strong> cinema germânicoserá o cineasta Álvaro Romão.Ribeiro Tellesapresenta Plano Ccontra a criseDR❚ Gonçalo Ribeiro Telles vai estar na Arquivo Livraria,em <strong>Leiria</strong>, este sábado, 19, às 18 horas para a presentarPlano C – o Combate da Cidadania. O arquitecto (nafoto), juntamente com Francisco da Cunha Rêgo ePaulino Santos são alguns dos autores <strong>de</strong>ste livronascido da participação conjunta <strong>de</strong> vários associadosdo Instituto da Democracia Portuguesa (IDP). Preten<strong>de</strong>apresentar alguns conceitos numa perspectivadiferente, <strong>de</strong>monstrando que existem alternativas àspolíticas públicas que têm vindo a ser a implementadasno País. Trata-se <strong>de</strong> um repto contra o empobrecimento<strong>de</strong> Portugal e contra o Plano A, da Troika,como afirma o presi<strong>de</strong>nte da Direcção do IDP, MendoHenriques. “Planos B há vários. Dos partidos políticos esão globalmente muito parecidos. Plano C, é o <strong>de</strong> todosnós, da cidadania, da socieda<strong>de</strong> civil, das associaçõesmediadoras entre o indivíduo e o Estado.” GonçaloRibeiro Telles, em paralelo com a carreira <strong>de</strong> arquitectopaisagista, foi sempre um monárquico <strong>de</strong>stacado,primeiro na oposição a Salazar e, mais tar<strong>de</strong>, fundadordo Partido Popular Monárquico e do Partido da Terra.Paulino Brilhante Santos é advogado fiscalista econsultor internacional e Francisco Cunha Rêgo éespecialista em Relações Internacionais.LeiturasdasemanaGuia para um final felizMatthew QuickEditora: Editorial PresençaPela estrada foraJack KerouacEditora: Relógio d´ÁguaPat Peoples está <strong>de</strong> regresso à vida familiar em casa<strong>de</strong> seus pais após ter permanecido numainstituição psiquiátrica <strong>de</strong>vido a um traumatismograve. Da memória <strong>de</strong>ste fervoroso a<strong>de</strong>pto dosEagles <strong>de</strong> Phila<strong>de</strong>lphia <strong>de</strong>sapareceu umaparticipação do clube no Super Bowl e a <strong>de</strong>moliçãodo antigo estádio. Ninguém, lhe fala <strong>de</strong> Nikki, a suamulher, e até o seu novo terapeuta parece incitá-loao adultério. Como a pouco e pouco se vairevelando, anos da sua vida tinham-se pura esimplesmente apagado. Apesar disso, Pat não se<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong>sviar daquela que acredita ser a missão <strong>de</strong>autoaperfeiçoamento.Esta é a edição nunca antes publicada <strong>de</strong> PelaEstrada Fora, o texto que surgiu na forma original<strong>de</strong> rolo. Representa a primeira e mais genuínaforma <strong>de</strong> expressão das i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Kerouac, omomento em que a sua visão e voz narrativa sejuntaram sob a forma <strong>de</strong> um impulso contínuo <strong>de</strong>energia criativa. Esta versão é mais dura, crua esexualmente explicita do que o romance jápublicado. Kerouac utiliza também o nome real dosseus amigos.


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 39Concerto Esplendor da guitarraportuguesa em Ansião❚ A Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Ansianense <strong>de</strong> SantaCecília, <strong>de</strong> Ansião, promove este sábado, às 21 horasno Centro Cultural <strong>de</strong> Ansião, um espectáculo <strong>de</strong>guitarra portuguesa protagonizado por Rui Vinagre.Este guitarrista é dono <strong>de</strong> um currículoimpressionante, <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>stacam o projectoPare<strong>de</strong>s Meias, com o contrabaixista Miguel Calhaz, ea colaboração no disco A Montanha Mágica, <strong>de</strong>Rodrigo Leão, com quem actuou e gravou. Noespectáculo que leva a Ansião, Vinagre explora apotencialida<strong>de</strong> da guitarra portuguesa a partir dorepertório mais tradicional <strong>de</strong>ste instrumento, dassuas próprias composições e <strong>de</strong> improvisações. Do seureportório, constam temas celebrizados pelo mestre,Carlos Pare<strong>de</strong>s, e temas inéditos escritos por si.Humor As Mulheres NãoPercebem... Nunes, Unas e Lima❚ André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima são trêstrintões. Barriga, cabelos brancos e queda <strong>de</strong> cabeloobrigam-nos a pensar na vida. A pensar e a repensaralgumas coisas. Quando estes três amigos <strong>de</strong> longadata, se vêem forçados a passar cerca <strong>de</strong> uma hora,juntos, sozinhos, sem distracções do que será quefalam uns com os outros? Do que falam quando asmulheres não os ouvem? De futebol, condição física,vinho, cozinha ou <strong>de</strong>sempenho sexual? Apenas? Estábem. Basicamente, só falam disso... e pouco mais,mas já alguma vez ouviu esse discurso em todas assuas cambiantes e formas? Com encenação <strong>de</strong> JoséPedro Gomes, o espectáculo <strong>de</strong> comédia As mulheresnão percebem passa no dia 24 <strong>de</strong> Janeiro, pelas 21:30horas, no Teatro José Lúcio da Silva, em <strong>Leiria</strong>.CriançasPUBLICIDADETeatro As estrelas e tudo à voltapassam pel’ O Nariz❚ É <strong>de</strong> noite. E, porque é <strong>de</strong> noite, o Sol não está.Newton recebe no seu quarto-laboratório-cenárioestranhas visitas por engano. Os planetas vêm ver oSol, discutir com ele, expor-lhe os seus múltiplosproblemas e, à falta <strong>de</strong> melhor, vão <strong>de</strong>ixandorecado. Isaac Newton se encarregará <strong>de</strong> os entregar<strong>de</strong>pois, mais tar<strong>de</strong>, quando nascer o dia. O Pátio doJordão, em <strong>Leiria</strong>, se<strong>de</strong> do Grupo <strong>de</strong> Teatro O Nariz,acolhe, domingo, O Homem que via passar asEstrelas, espectáculo <strong>de</strong> teatro para a infância ejuventu<strong>de</strong> baseado num texto da autoria dodramaturgo Luís Mourão. Esta é uma proposta <strong>de</strong>teatro on<strong>de</strong> jovens em formação, seus pais eprofessores, se po<strong>de</strong>m envolver num profícuoambiente <strong>de</strong> convívio e trabalhos <strong>de</strong> grupo, e étambém um manual <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> matériascurriculares que abrangem a mitologia, as ciênciasnaturais e a física, entre outras. As sessões são às15 e às 22 horas.Improviso Textos para a infânciano CCC❚ O Teatro dos papás é um guião para improvisos etexto dialogado que <strong>de</strong>senvolve paralelamente duashistórias, a da família nuclear conjugal e história daHumanida<strong>de</strong>. A peça, da autoria do Teatro daRainha, estará até 8 <strong>de</strong> Fevereiro, em exibição diáriano Centro Cultural e <strong>de</strong> Congressos (CCC) <strong>de</strong> Caldasda Rainha. Na primeira história <strong>de</strong>paramo-nos comJojo, ainda bebé, <strong>de</strong> chucha, a olhar pai e mãe quedançam, brigam, discutem, choram baba e ranho,gritam e por fim se afastam. Na segunda e emflashes do tempo da Humanida<strong>de</strong>, várias versões davida na Terra suce<strong>de</strong>m-se. Pai e mãe fazem <strong>de</strong> Adãoe Eva, combate, soldados <strong>de</strong> todas as guerras daHistória, até que o filho, no meio da confusão,começa a falar.


40 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013AgendaArtesGravura <strong>de</strong>MarijaToskovic a verem Ourém até3 <strong>de</strong> FevereiroExposição <strong>de</strong> gravura StrangeAdvice, <strong>de</strong> Marija Toskovic, nagaleria municipal <strong>de</strong> Ourém, até 3<strong>de</strong> FevereiroIlustração <strong>de</strong> Susa Monteiro emexposição na galeria da LivrariaArquivo, <strong>Leiria</strong>, até dia 31História do Parlamentarismo,exposição itinerante do Museu daAssembleia da República, no foyerdo Teatro José Lúcio da Silva(TJLS), <strong>Leiria</strong>, até dia 31Exposição <strong>de</strong> fotografia(re)Conhecer <strong>Leiria</strong> – memórias eimagens do século XX, no m|i|mo– museu da imagem emmovimento, <strong>Leiria</strong>, até 15 <strong>de</strong>Junho1ª Bienal Fotografia <strong>de</strong> Ourém,sábado, 19, entre as 15 e as 19horas, no antigo Hospital SantoAgostinho e envolvente do MuseuMunicipal. Com a propostatemática O não lugar, participamum total <strong>de</strong> 17 artistas, entre elesSusana Anágua e Walter VinagreMo<strong>de</strong>lismo em exposição até dia20, <strong>de</strong> 2ª a 6ª feira das 14 às 18horas, na sala <strong>de</strong> exposições dosPaços do Concelho <strong>de</strong> Ourém. Ainiciativa é do Clube <strong>de</strong>Mo<strong>de</strong>lismo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Entrada livreAlves Redol (centenário do seunascimento 1911-2011) emexposição na Biblioteca Municipal<strong>de</strong> Ourém, numa iniciativa dosalunos da Escola <strong>de</strong> Artes <strong>de</strong>Ourém do Projecto Amarte, até dia31Cores <strong>de</strong> Portugal, exposição doartista plástico Chorro Manaia, atédia 14 <strong>de</strong> Março, na galeria doTeatro-Cine <strong>de</strong> PombalIda<strong>de</strong> com Arte, trabalhosrealizados pelos idosos do Centro<strong>de</strong> Dia João Costa da Fonseca, noArquivo Municipal <strong>de</strong> Pombal, atédia 31António Vidigal: A escultura comoinvenção e ofício (exposiçãoantológica), patente no CCC,Caldas da Rainha, até dia 20Brainstorm - Metáforas Poéticas éo título da exposição <strong>de</strong> SofiaRibeirinho, patente naBiblioteca Municipal <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong>Mós, até dia 31Cuidadosbásicos <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> atravésdas plantas,por FernandaBotelho, éuma dasmuitasoficinas <strong>de</strong>entrada livreque <strong>de</strong>corremem <strong>Leiria</strong> noâmbito dasXX JornadasPedagógicas<strong>de</strong> EducaçãoAmbientalEventosExposição Figuras do 18 <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 1934, no MuseuJoaquim Correia, Marinha Gran<strong>de</strong>,a propósito da revolta operáriaocorrida nesta data, a ver a partir<strong>de</strong> amanhã até 9 <strong>de</strong> FevereiroArte em Movimento é o título daexposição <strong>de</strong> pintura da brasileiraDjanira Costa, a ver na BibliotecaMunicipal da Nazaré até 3 <strong>de</strong>FevereiroO Museu da Cerâmica, em Caldasda Rainha, recebe a colecçãoFrancisco Coutinho Carreira(doação <strong>de</strong> José Coutinho Martinse Ilda da Pieda<strong>de</strong> FortunatoMartins), até 23 <strong>de</strong> MarçoNo Coração <strong>de</strong> Maria, escultura <strong>de</strong>Cristina <strong>Leiria</strong>, em exposição naBasílica da Santíssima Trinda<strong>de</strong>,Fátima, até 31 <strong>de</strong> OutubroO Centro Interpretativo <strong>de</strong>Atouguia da Baleia (igreja <strong>de</strong> S.José), Peniche, acolhe a exposição<strong>de</strong> arte sacra, Restaurando oPassado: Arte Sacra, até 2 <strong>de</strong>MarçoHoje, amanhã e sábado, no âmbitodas XX Jornadas Pedagógicas <strong>de</strong>Educação Ambiental, o MercadoSant`Ana, <strong>Leiria</strong>, recebe mostras <strong>de</strong>artesanato e <strong>de</strong> produtos biológicos,em colaboração com o NovoMercadinho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Destaquepara o projecto Leve um livro, <strong>de</strong>ixeum livro, que consiste na permutadirecta <strong>de</strong> bens culturais, livros, CD eDVD. Hoje ainda, entre as 16 e as20:30 horas, <strong>de</strong>correm as oficinasGastronomia ecológica, pela EscolaProfissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>; Cuidadosbásicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> através das plantas,por Fernanda Botelho; Sombras, porFernanda Dias; Do almofariz à tela,por Telma Fontes e Vânia Carvalho;Mo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> plástico, por SusanaVentura; Energias renováveis, pelaEnerdura, e Reutilização <strong>de</strong>materiais, pela ValorlisEscolas em cena, Projecto <strong>de</strong>Cidadania Juvenil, amanhã, 18, às19:30 horas, no TMF, <strong>Leiria</strong>, a cargoda EB1 Cortes, EB1 Agodim, Oásis eColégio Conciliar Maria Imaculada.Para o público em geralHistórias <strong>de</strong> fio a pavio, com umcesto <strong>de</strong> histórias para a populaçãosénior, dia 22, pelas 14:30 horas, naBiblioteca Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>CriançasPercursos reConhecer <strong>Leiria</strong>,Reabilitação <strong>de</strong> edifícios privados nocentro histórico, sábado, 19, a partirdas 10:30 horas, com ponto <strong>de</strong>encontro no Centro Cívico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Participação gratuita (até 30participantes), com visitaconduzida pelos arquitetos RuiAlves e Teresa Ro<strong>de</strong>iaVisita guiada ao Museu Rural <strong>de</strong>Agúda, Figueiró dos Vinhos,sábado, 19, a partir das 10 horas, noâmbito do programa Espaço <strong>de</strong>História e Memória, da Al-Baiäz-Associação <strong>de</strong> Defesa doPatrimónioSábado, 19, a partir das 14:45 horas,realiza-se a terceira visita aoPatrimónio Religioso Edificado naDiocese <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima, <strong>de</strong>sta vezà capela do Colégio <strong>de</strong> São Miguel,seguindo-se a capela das Irmãs <strong>de</strong>São José <strong>de</strong> Cluny, a igreja dosPadres Dominicanos e a antigaigreja dos Padres Monfortinos. Aorientação da visita é <strong>de</strong> MarcoDaniel Duarte, especialista emhistória da arteFestival <strong>de</strong> Patinagem Artística doHóquei Clube Caldas, sábado, 19, às21 horas, no Pavilhão da Mata,Caldas da Rainha. Entrada livre. Oespectáculo integra teatro Batman,com a presença <strong>de</strong> clubesconvidados <strong>de</strong> Setúbal, Coruche,Lousada e Pego, entre outrosHistórias com animais, nas 1ªs e 3ªsfeiras <strong>de</strong> cada mês, na BibliotecaMunicipal <strong>de</strong> Ourém, para criançasdos 3 aos 8 anos. Inscrição gratuitaClube <strong>de</strong> Leitura Arquivinho,sábado, 19, pelas 16 horas, naLivraria Arquivo, <strong>Leiria</strong>Bebeteca - Cantinho do Embalo,hoje, 17, às 10:15 e sábado, 19, às 16horas, na Biblioteca Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, com o conto A árvore dastocas, seguido <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>expressão plástica. Para bebés dos 6aos 36 meses, pais e agenteseducativos. Entrada livre cominscrição préviaLixoteca itinerante no MercadoSant`Ana, <strong>Leiria</strong>, amanhã e sábado,18 e 19, durante o dia, inserida nasXX Jornadas Pedagógicas <strong>de</strong>Educação Ambiental. Activida<strong>de</strong><strong>de</strong>stinada a crianças dos 5 aos 10anos. Entrada livreCinema


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 41Oficina musical e teatral OGigante Rabugento - umahistória barulhenta, sábado, 19,pelas 11 horas, na BiobliotecaMunicipal <strong>de</strong> Alcobaça. Paramaiores <strong>de</strong> 3 anos (crianças até 5anos têm que ser acompanhadaspor um responsável)O Museu Joaquim Correia,Marinha Gran<strong>de</strong>, promove oatelier infantil Histórias da nossaterra: o 18 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1934,hoje e amanhã, assim como nospróximos dias 22, 24, 25, 29 e 31.Para alunos entre os 8 e 10 anos.Inscrições gratuitasNeve em silêncio-A intoxicaçãoInvisível do Ártico, filmevencedor do Gran<strong>de</strong> Prémio <strong>de</strong>Ambiente do Cine Eco 2012-Seia,em sessão hoje, dia 17, pelas18:30 horas, no Teatro MiguelFranco (TMF), <strong>Leiria</strong> (no âmbitodas XX Jornadas <strong>de</strong> EducaçãoAmbiental). Entrada livre. Ofilme será comentado por MárioBranquinho, director do mesmocertame. Do realizador holandêsJan van <strong>de</strong>n Berg, estedocumentário retrata "asobrevivência nas gran<strong>de</strong>splanícies brancas do Ártico,on<strong>de</strong> um assassino invisível<strong>de</strong>stroi, silenciosamente, acomunida<strong>de</strong> Inuit naGronelândia". A película narratambém que "resíduos químicos<strong>de</strong> todo o mundo se vãoacumulando, invisivelmente, eenvenenando os in<strong>de</strong>fesoshabitantes", daquela zona dogloboALCOBAÇACine TeatroTel.262 840 197Domingo, às 15:30 e 21:30 horasSegunda-feira, às 21:30 horas007 - SkyfallCALDAS DA RAINHAVivacine Tel.262 840 197De quinta a quarta-feiraZambézia VP 2D Sala 1. 11:00,13:25, 15:40 e 18:00 horas; JackReacherSala 1. 21:15 e 23:55 horas; GuiaPara Um Final Feliz Sala 2. 13:10,15:50, 18:30, 21:20 e 00:05 horas;Os Miseráveis Sala 3. 15:10, 18:25e 21:35 horas; A Vida <strong>de</strong> PI 2DSala 4. 13:10, 15:55, 18:40, 21:15 e00:00 horas; Argo Sala 5. 13:15,15:45, 18:35, 21:25 e 00:10 horasLEIRIATeatro José Lúcio da SilvaTel: 244 823 600Terça-feira, às 10:30 horasImpy na Ilha da MagiaTeatro Miguel FrancoTel: 244 839 680Quinta-feira, às 21:30 horasNeve em Silêncio - A IntoxicaçãoInvisível do ÁrticoSegunda a quarta-feira,às 21:30 horasQuarta-feira, às 18:30 horasA Moral ConjugalCastello Lopes CinemasTel: 244845870De quinta a quarta-feiraGuia para um Final Feliz Sala 1.13:10, 16:10, 19:00, 21:50 e 00:20horas; Argo Sala 2. 13:20, 15:50,18:50, 21:20 e 23:50 horas; OHobbit: Uma Viagem Inesperada3D Sala 3. 14:40, 18:00 e 21:10horas; Zambezia VP - DigitalSala 3. 13:15 e 17:00 horas;Zambezia VP - 3D Sala 2. 15:00 e19:10 horas; A Vida <strong>de</strong> Pi Sala 4.12:55, 15:20, 18:10, 21:00 e 23:30horas; Jack ReacherSala 5. 13:00, 16:00, 18:30, 21:15 e00:00 horas; Decisão <strong>de</strong> RiscoSala 6. 12:50, 15:30, 18:20, 21:30 e00:10 horas; Os Miseráveis Sala7. 12:40, 15:40, 18:40 e 21:40horasCinema CityTel. 244845071De quinta a quarta-feiraSammy 2 VP Sala 1. 11:20 e 13:20horas; Os Miseráveis Sala 1.15:20, 18:20, 21:20 e 00:20 horas;? Sala 5-L. 13:20 horas; HotelTransylvânia VP Sala 2-k. 11:30,15:30 e 17:30 horas; Eu, AlexCross Sala 2-K. 13:30 e 18:50horas; Hobbit: Uma ViagemInesperada Sala 2-K. 15:30 e 21:30horas; Sininho E O Segredo DasFadas VP Sala 2-K. 19:30 horas;Decisão <strong>de</strong> Risco Sala 3. 13:30,16:15, 19:00, 21:45 e 00:30 horas;Sininho E O Segredo Das FadasVP Sala VIP 4. 11:45 horas; GuiaPara um Final Feliz Sala VIP 4.13:35, 15:55, 18:30 e 21:35horas; Hobbit: Uma ViagemInesperada Sala VIP 4. 23:55horas; A Origem Dos GuardiõesVP Sala 5-L. 11:35 horas; ArgoSala 5-L. 13:40 e 21:40 horas;Jack Reacher Sala 5-L. 16:05,18:40 e 00:00 horas; A Vida <strong>de</strong> Pi3D Sala 6-S. 13:20, 16:00 e 21:55horas. Hobbit: Uma ViagemInesperada Sala 6-S. 18:35 horas;Guia para um Final Feliz Sala 6-S.00:30 horas; Zambézia VP Sala 7.11:40, 15:40 e 21:40horas. Zambézia VP 3D Sala 7.13:40, 17:40 e 19:35 horas. CloudAtlas Sala 7. 23:50 horasPOMBALPombalcine Tel.236 218 801Sexta-feira, sábado e segundaEncomenda Armadilhada21:00 horas;Domingo EncomendaArmadilhada 16:00 e 21:00horas;LetrasMúsicaApresentação do livro Plano C - Ocombate da Cidadania, com aspresenças <strong>de</strong> Gonçalo Ribeiro Teles,Francisco Cunha Rêgo e <strong>de</strong> PaulinoBrilhantes dos Santos, sábado, 19,pelas 18 horas, na Livraria Arquivo,<strong>Leiria</strong>. A promoção da obra é doInstituto da DemocraciaPortuguesa, que reúne um grupo <strong>de</strong>cidadãos com intenção <strong>de</strong> lançari<strong>de</strong>ias para salvar o País da crise. Nomesmo espaço mas quarta-feira,24, à mesma hora, será apresentadoo livro Viagem à Essência (umaedição inCentea)Leitura em Voz Alta, atelier a<strong>de</strong>correr sábado, 19, a partir das10 horas, na Biblioteca Municipalda Nazaré, numa acção levada acabo por Cristina Paiva, daCompanhia <strong>de</strong> Teatro AndanteA banda <strong>de</strong> rock portuguêsseBENTA apresenta Grita PeloNosso Amor, domingo, 20, às 17horas, na Fnac <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Entradalivre. Este terceiro álbum incluiOn<strong>de</strong> Estás, Meia Conversa e EssaVoz Outra Vez, com letra <strong>de</strong> JoséLuís PeixotoMúsica hard/heavy com os gruposHolocausto Canibal (Gorefilia),Fungus, Alcoholocaust e Vizir, dia23, pelas 22 horas, no BlackBox -Centro da Juventu<strong>de</strong> das Caldas daRainhaConcerto <strong>de</strong> Ano Novo pela Bandada Socieda<strong>de</strong> FilarmónicaVestiariense Monsenhor JoséCacella, domingo, 20, pelas 16horas, nas instalações <strong>de</strong>stacolectivida<strong>de</strong> em Vestiaria,AlcobaçaRodrigo Leão apresenta o seu maisrecente espectáculo Songs Tour2013, hoje, 17, às 21:30 horas, noTJLS, <strong>Leiria</strong>, para comemorar o 47ºaniversário <strong>de</strong>ste espaçoTeatroConcerto para Olhos Vendados,amanhã, 18, às 22:30 horas, naigreja do Convento da Portela,<strong>Leiria</strong>, no âmbito das XXJornadas pedagógicas <strong>de</strong>Educação Ambiental. Entradalivre. Luís Antero parte dapremissa <strong>de</strong> que muitas vezesparamos para ver, masraramente o fazemos para ouvir,<strong>de</strong>safiando o público a "abrir" osouvidos para os sons doquotidiano da Beira SerraO auditório da BibliotecaMunicipal da Nazaré recebeamanhã, 18, às 18 horas, a peçaAdversus, numa produção daCompanhia <strong>de</strong> Teatro Andante eque promove a leitura, <strong>de</strong> váriosescritores. A encenação, pesquisae selecção <strong>de</strong> textos é <strong>de</strong> CristinaPaiva (que também interpreta) eFernando La<strong>de</strong>ira. Para maiores<strong>de</strong> 12 anosO Saloio <strong>de</strong> Alcobaça e Outrashistórias do teatro D. Roberto,em estreia, sábado, 19, às 21:30horas, no Cine-Teatro <strong>de</strong>Alcobaça, pelo S.A. Marionetas<strong>de</strong> AlcobaçaQueijadas Gourmet, revistamusical portuguesa para todas asida<strong>de</strong>s, pelo grupo <strong>de</strong> teatroJograis e Trovadores, sábado, 19,às 21:30 horas, no ClubeFigueiroense, Figueiró dosVinhos. A direcção musical é <strong>de</strong>Pedro Janela, com vozes <strong>de</strong>Miguel Portela, MargaridaHerda<strong>de</strong> Lucas e Patrícia Silva eparticipação <strong>de</strong> vários músicosconvidadosTeatro <strong>de</strong> Improviso <strong>de</strong>Comédia, pelo grupo XiqueMAT,domingo, 20, pelas 15:30 horas,na se<strong>de</strong> do Grupo Desportivo <strong>de</strong>Martingança, Alcobaça, comentrada livre. Os Jogadores(actores) têm que improvisarcompletamente com dicas ei<strong>de</strong>ias pedidas à plateia


42 <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013Gente&lustreDigressão Músico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> em orquestramundialTeatro Ricardo Paisapresenta Sombras naRússiaMérito Rotary Clube<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> distingueMário MatiasBolsa Escola Superiordistingue coreógrafo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Segurança SérgioGomes no comandoOperacional Distrital❚ Mickael Faustino, trompetistanatural <strong>de</strong> Cortes, <strong>Leiria</strong>, estáentre os 100 músicosseleccionados <strong>de</strong> todo o mundopara fazer uma digressão pelaÁfrica do Sul, em espectáculospara a promoção <strong>de</strong> valores comoa interculturalida<strong>de</strong> e asolidarieda<strong>de</strong> através da música.Este jovem é licenciado pelaEscola Superior <strong>de</strong> Música e dasArtes do Espectáculo do Porto.❚ Ricardo Pais, encenador natural<strong>de</strong> Maceira, <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>pois do Brasile França, apresenta o seuespectáculo Sombras - a nossatristeza é uma imensa alegria, noFestival <strong>de</strong> Teatro Tchékov, Rússia.As exibições finais em Portugalmarcaram o seu regresso ao TeatroSão João do Porto, on<strong>de</strong> foidirector mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos.Sombras já foi visto por cerca <strong>de</strong> 15mil pessoas.❚ Mário Matias, presi<strong>de</strong>nte doConselho <strong>de</strong> Administração daCaixa <strong>de</strong> Crédito Mútuo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,será homenageado comoProfissional <strong>de</strong> Mérito, pelo RotaryClub <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, no próximo dia 29(inscrições emrotary.club.leiria.presi<strong>de</strong>nte@gmail.com ou 929074966). O objectivoé reconhecer a sua <strong>de</strong>dicação àinstituição e o seu empenhamentoem causas culturais e sociais.❚ João Fernan<strong>de</strong>s, coreógrafo eprofessor do Studio k – arte emmovimento, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, ganhou aBolsa <strong>de</strong> Mérito <strong>de</strong> MelhorDiplomado da Escola Superior <strong>de</strong>Dança, ao terminar o mestradoem Criação CoreográficaContemporânea. Em 2010,também com este projecto Lado aLado, venceu a Bolsa <strong>de</strong> Mérito <strong>de</strong>Melhor Aluno Finalista da mesmaescola, no âmbito da licenciatura.❚ Sérgio Gomes, 41 anos,operacional municipal e comandantedos Bombeiros <strong>de</strong> Óbidos,assume o comando OperacionalDistrital <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Socorro<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Licenciado em ProtecçãoCivil e pós-graduado nesta área,integrou já o Regimento <strong>de</strong>Sapadores Bombeiros <strong>de</strong> Lisboa.Substitui José Manuel Moura,recentemente nomeado ComandanteNacional da Protecção Civil.História<strong>de</strong>Vida Manuel Gorjão HenriquesUm homem <strong>de</strong> paixões à terra e à arteGraça Menitragraca.menitra@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚Psicólogo, gestor, agricultor, pintor, escritor.Manuel Gorjão Henriques, 73 anos, nasceu em<strong>Leiria</strong> em 1939, on<strong>de</strong> viveu até aos 21 anos. Um dosseis filhos <strong>de</strong> Duarte Gorjão Henriques, (médicopediatra e <strong>de</strong>legado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública do distrito <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> durante quase 20 anos, daí a atribuição doseu nome a um centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da cida<strong>de</strong>,sobretudo por se ter envolvido no combate àepi<strong>de</strong>mia do tifo e da lepra), Manuel Henriquescedo se apaixonou pela agricultura e agro-pecuária.Além da Quinta <strong>de</strong> S. Bartolomeu, em <strong>Leiria</strong>, on<strong>de</strong>passou toda a sua infância, os pais tinham outra <strong>de</strong>80 hectares <strong>de</strong> regadio e 350 hectares <strong>de</strong> pinhal, emGaleota, Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Por isso, <strong>de</strong>pois doColégio Correia Mateus não quis ir para o Liceu e,aos 17 anos, estava a produzir arroz na Quinta daGaleota. Entusiamado mas insatisfeito, convenceuo pai a arrendar mais 60 hectares em Alfarelos paraa mesma cultura. Infelizmente, em 1953, aprodução do arroz foi <strong>de</strong>sastrosa, o que <strong>de</strong>ixou opai preocupado, ao ponto <strong>de</strong> se ver obrigado aven<strong>de</strong>r a Quinta da Galeota. Hoje, reconhece que acultura do arroz ao norte do Tejo não <strong>de</strong>via serpermitida, ou pelo menos não subsidiada, <strong>de</strong>vido àproximida<strong>de</strong> do mar e aos frequentes nevoeiros.Manuel Henriques fez a tropa (Cavalaria) emSantarém, on<strong>de</strong> foi forcado durante cinco anos, aque se seguiu a recruta na área dos comandos, emLamego. Em Fevereiro <strong>de</strong> 1961, com a guerra arebentar em Angola, a sorte bateu-lhe à porta.Como tirou a segunda melhor nota <strong>de</strong> um pelotão<strong>de</strong> 90 colegas, por um décimo <strong>de</strong> valor não foimobilizado para a Guiné. Depois <strong>de</strong> Castelo Branco,ainda fez tropa na Ajuda (Cavalaria 7), Lisboa, on<strong>de</strong>aliás a mãe e os irmãos já viviam, <strong>de</strong>pois da morteA aproximaçãoà terra que oviu nascerdá-se atravésda arte e daformaçãoGRAÇA MENITRAdo pai, aos 62 anos, vítima <strong>de</strong> enfarte do miocárdio.Ao contrário do pai (presi<strong>de</strong>nte da causamonárquica <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>), Manuel Henriques diz tersido sempre “bastante republicano” e sobretudohumanista. Não escapou por isso à prisão pelaPi<strong>de</strong>, por um dia, em pleno Café Colonial, <strong>Leiria</strong>,por ter criticado a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salazar relativamenteao Ultramar.Depois da tropa, inscreveu-se num curso <strong>de</strong>angariadores na Companhia Império, para po<strong>de</strong>rpagar o quarto alugado. A venda <strong>de</strong> seguros porta aporta correu-lhe bem e entrou para os quadros daempresa. No início <strong>de</strong> 1969, foi convidado aestudar o mercado em França, com o objectivo daimplantação <strong>de</strong> uma sucursal. Durante três mesesem Paris, conviveu com os emigrantes portuguesesna região parisiense (cerca <strong>de</strong> 750 mil), semesquecer os bidonvilles, como o <strong>de</strong> St Denis, on<strong>de</strong>residiam mais <strong>de</strong> 3 mil. O relatório foi <strong>de</strong>implantação imediata e, em finais <strong>de</strong> 69, já casado ecom três filhos, montou a Companhia Império portoda a França, num total <strong>de</strong> 14 escritórios, 100comerciais, sete chefes <strong>de</strong> vendas e 16 mil clientesem ficheiro. Ao fim <strong>de</strong> 3,5 anos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>intensida<strong>de</strong> profissional e com o esquema jámontado, inscreveu-se em regime nocturno naUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vincennes, on<strong>de</strong> fez o curso <strong>de</strong>Psicologia e também uma pós graduação emAnálise Transacional. Eis senão quando, em 1978,após nove anos em Paris e um total <strong>de</strong> 17 anos naempresa, <strong>de</strong>cidiu pôr o lugar à disposição eregressar a Lisboa. Uma situação complicada, a queatribui “ausência <strong>de</strong> ética” e critérios políticosduvidosos, com vozes a questionarem o seuprofissionalismo. Resta-lhe o consolo <strong>de</strong> ter ganhoa acção que interpôs em Tribunal. Dedica-se <strong>de</strong>poisaos recursos humanos, criando uma empresa que<strong>de</strong>teve durante 19 anos.Quando veio <strong>de</strong> França, com o bicho da terra e apaixão pela natureza e pelos animais sempre presente,comprou um terreno em Mafra, on<strong>de</strong> ainda vive e játeve bezerros <strong>de</strong> engorda, 140 ovelhas e 50 cabras.Montou até uma queijaria artesanal mas que tambémteve <strong>de</strong> fechar, <strong>de</strong>vido a constrangimentosburocráticos. Mas ainda faz queijos (que apren<strong>de</strong>ucom a mãe, em <strong>Leiria</strong>, quando tinha cinco anos).Apesar <strong>de</strong> nunca per<strong>de</strong>r a ligação a esta região,durante muitos anos não veio cá. Sobretudo pelassauda<strong>de</strong>s do pai. A recente aproximação <strong>de</strong>u-seatravés <strong>de</strong> um amigo e da sua exposição <strong>de</strong> pinturano Teatro José Lúcio da Silva (uma das suasrecentes paixões) e também porque vai iniciar embreve um Seminário <strong>de</strong> Desenvolvimento Pessoal(Contributo da Análise Transaccional), no Mimo.Manuel Gorjão Henriques adora igualmenteescrever poesia e prepara-se para publicar um livro,ainda no primeiro trimestre <strong>de</strong>ste ano.


<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 17 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013 43AconteceuPontoFuga Sal NunkachovMo<strong>de</strong>lo -Gabriela Forte(mood)Calções - Wethe knotFotografia - SalNunkachovRestauração Ex-alunos voltam à escolaProfissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> já como Chefs❚ Seis diplomados do curso <strong>de</strong>Técnico <strong>de</strong> Cozinha/Pastelaria, daEscola Profissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>estiveram, na passada semana,no restaurante Escola <strong>de</strong> Sabores,da Escola Profissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,para prepararem um almoçoespecial. Martinho Moniz, LisaPatrícia, João Pereira, LuísGaspar, Nuno Dinis e LilianaPedrosa, todos eles actualmente adar formação e a trabalhar emrestaurantes <strong>de</strong> renome, emPortugal e no estrangeiro,mostraram a razão do seusucesso. A iniciaitva preten<strong>de</strong>upromover a interacção com osactuais formandosEducação Sessão parlamentar jovemno colégio da Cruz da Areia❚ Integrada no âmbito doParlamento Jovem, o ColégioConciliar <strong>de</strong> Maria Imaculada, naCruz da Areia, realizou uma“sessão parlamentar”, que contoucom a presença da <strong>de</strong>putada LauraEsperança, eleita pelo círculo <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>; do padre Gonçalo Dinis,pároco <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e da Cruz daAreia; A<strong>de</strong>lino Simões,responsável do Banco Alimentarda região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e <strong>de</strong> FábioJoaquim, presi<strong>de</strong>nte da Juventu<strong>de</strong>Centrista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Caminhada Juventu<strong>de</strong> Vidigalensejunta 50 pessoas❚ Não obstante as condiçõesatmosféricas adversas, teve lugarmo passado domingo umacaminhada aberta à comunida<strong>de</strong>,que envolveu cerca <strong>de</strong> 50pessoas. Uma inicitiva ao abrigodo contrato--programa <strong>de</strong> DesenvolvimentoDesportivo, celebrado entre aCâmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e a Juventu<strong>de</strong> Vidigalense, noâmbito da cedência da gestão doCentro Nacional<strong>de</strong> Lançamentos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.


A fonte da felicida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nósJean-Jacques RousseauJorlis - Edições e Publicações, Lda.Parque Movicortes2404-006 Azoia - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 800 400 Fax 244 800 401geral@jornal<strong>de</strong>leiria.ptNazaréAntónio Trinda<strong>de</strong>vai a eleições comoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nteVeiga Simão presi<strong>de</strong> a conselho superiorNerlei homenageiaJosé Ribeiro VieiraViagens (fora)da minha terra❚ António Trinda<strong>de</strong> está a prepararuma lista <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e vaimesmo concorrer à Câmara da Nazarénas próximas autárquicas, repetindoa candidatura <strong>de</strong> 2005, quandorecolheu 23,9% dos votos e ficou àfrente do PS (21,7%). Há quatro anos,o antigo presi<strong>de</strong>nte da Junta da Nazaréintegrou as listas do PS, mas prepara--se para voltar ao figurino com que se<strong>de</strong>stacou na vida política local, ou seja,sem a chancela dos partidos e li<strong>de</strong>randoum grupo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Acumprir o segundo mandato comovereador, António Trinda<strong>de</strong> aceitoucoadjuvar o presi<strong>de</strong>nte da câmaraentre 2010 e 2012, mas nos últimosmeses <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> apoiar Jorge Barrosoe, tal como o seu ex-númerodois António Salvador, passou paraa oposição. Miguel Sousinha (PSD)e Walter Chicharro (PS) são os candidatosjá confirmados à Câmara daNazaré. JP❚ A Nerlei (Associação Empresarial daRegião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>) homenageia, na terça-feira,José Ribeiro Vieira, ex-presi<strong>de</strong>nteda associação falecido há umano. A data será assinalada com umaconferência subordinada ao tema Ensinoe economia: José Ribeiro Vieira revisitado,proferida por Amado da Silva.No mesmo dia, Veiga Simão, antigoministro da Educação, toma possecomo presi<strong>de</strong>nte do Conselho Superiorda D. Dinis Business School, umprojecto da Nerlei que teve em RibeiroVieira um dos seus principais impulsionadores.A sessão realiza-se no auditório daNerlei, a partir das 18 horas. Depois daintervenção do presi<strong>de</strong>nte do Conselho<strong>de</strong> Administração da D. Dinis BusinessSchool, Luis Malhó, haverá lugarà tomada <strong>de</strong> posse do ConselhoSuperior da escola <strong>de</strong> negócios. Segue--se a conferência proferida por Amadoda Silva, professor universitário eactual reitor da Universida<strong>de</strong> Autónoma<strong>de</strong> Lisboa. A sessão terminacom uma intervenção <strong>de</strong> Jorge Santos,presi<strong>de</strong>nte da Nerlei.Além <strong>de</strong> Veiga Simão, fazem partedo Conselho Superior da D. Dinis BusinessSchool Alzira Marques, Amadoda Silva, Ana Sargento, Gabriel Silva,Hél<strong>de</strong>r Roque, Henrique Neto, JoaquimMenezes, Jorge Santos, LuísAmado, Luís Reto, Nuno Mangas,Rosa Pedrosa e Rui Filinto.De acordo com o estatutos da D. DinisBusiness School, compete ao ConselhoSuperior colaborar na <strong>de</strong>finição<strong>de</strong> estratégias a adoptar pela Nerlei,emitir parecer sobre assuntos <strong>de</strong> naturezacientífica e pedagógica, proporou pronunciar-se sobre a criação,suspensão e extinção <strong>de</strong> cursos eaprovar os planos <strong>de</strong> estudos dos diferentescursos, bem como eventuaisalterações dos programas aprovados.PUBLICIDADEEstugardaAdrianaSantosO <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> convidaos seusleitores apartilharemi<strong>de</strong>ias para aregiãoobservadasnoutros locaisdo País ou doestrangeiro.Bastaenviaremduas ou trêsfotografias eum texto com1500caracteresparadireccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptEstugarda (Stuttgart em alemão), situadanas margens do rio Neckar, é a capital do estado<strong>de</strong> Ba<strong>de</strong>n-Württemberg, na Alemanha. É igualmentea maior cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste estado. É o berço daMerce<strong>de</strong>s-Benz e da Porsche que, além das fábricas,têm museus on<strong>de</strong> é possível ficar a conhecer ahistória daquelas marcas e da indústria automóvel.Também a Bosch tem aqui as suas raízes.É um distrito fortemente industrializado, mas on<strong>de</strong>o património (veja-se o belíssimo Neues Schloss e apraça circundante) e a vida citadina ocupam umespaço privilegiado. Em Estugarda, como aliás empraticamente toda a Alemanha, o eixo em torno doqual gira a vida da cida<strong>de</strong> são os transportespúblicos. O sistema está montado <strong>de</strong> forma muitoeficiente e a informação disponível é tão intuitivaque dificilmente um turista não consegue chegar ao<strong>de</strong>stino, mesmo que não fale alemão.Tanto os comboios como o metro são inclusivos,permitindo o seu uso mesmo por pessoas com<strong>de</strong>ficiência. Por exemplo, os cegos não correm orisco <strong>de</strong> sair na paragem errada, já que é anunciada<strong>de</strong>ntro da carruagem o nome da estação e asligações permitidas (nas zonas mais importantes,como a estação principal, o anúncio é feito tambémem inglês). E ainda nos é dito se <strong>de</strong>vemos sair pelaporta do lado esquerdo ou do lado direito.Esta primazia dos transportes colectivos permiteque o tráfego se faça com flui<strong>de</strong>z (não vi uma únicafila ou engarrafamento nos sete dias que lá estive) eque o centro da cida<strong>de</strong> esteja livre para oshabitantes e para os turistas. O comércio aproveitao fervilhar <strong>de</strong> gente nas ruas principais, on<strong>de</strong> aspessoas passeiam à vonta<strong>de</strong> com a família,empurrando carrinhos <strong>de</strong> bebé, sem carros nas ruas(e muito menos em cima dos passeios!).Portugal, e naturalmente também a região <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, teria tudo a ganhar se copiasse bonsexemplos como este. A existência <strong>de</strong> uma boa re<strong>de</strong><strong>de</strong> transportes públicos – e nem me atrevo a sugerirque fosse o metro (implicaria um gran<strong>de</strong>investimento em infra-estruturas), po<strong>de</strong>riam muitobem ser autocarros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que servissem asnecessida<strong>de</strong>s e não passassem apenas <strong>de</strong> hora ahora – em muito beneficiaria a região, e a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> em particular, ao mesmo tempo quepouparia o ambiente.

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