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PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - Revista O Papel

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Technical Article / Peer-reviewed ArticleO PAPEL vol. 73, num. 4, pp. 65 - 73 APR 2012Figura 7. Comparação dos rendimentos de bio-óleo obtidos a partir da pirólise da serragem, do resíduo do digestor e do lodo da ETEsobre massa seca obtidos para a serragem foram superiores àquelesobtidos para o resíduo do digestor e para o lodo, conformeFigura 7. O resultado obtido para a serragem é superior ao dolodo, e este é maior do que o reportado para o resíduo do digestor,indicando perspectivas promissoras para o emprego desses bio--óleos. O rendimento em bio-óleo depende da técnica de piróliseutilizada, dos parâmetros operacionais e da origem/tipo de biomassa(Dandik, L. et al., 1998; Fu, P. et al., 2010; Demiral, I. et al., 2011).Em relação à variedade de compostos identificados em cada bio--óleo (Figura 8), pode-se notar que cada resíduo apresenta umgrupo de compostos em maior proporção. A serragem e o resíduo dodigestor destacam-se pela maior quantidade de compostos fenólicos,indicando o potencial desses bio-óleos para produção de resinas fenólicas.Nesse caso, é interessante considerar o upgrade desses pirolisadosa fim de se obter uma fração mais rica em tais compostos ou,ainda, considerar a modificação do processo pirolítico para o mesmofim. Este tipo de prática simplificaria a destinação desses materiaispara um mesmo sítio industrial.Assim como a presença de hidrocarbonetos na fração volátil do resíduodo digestor remete ao seu uso como combustível, a predominânciadesses mesmos compostos no bio-óleo do lodo da ETE sugereo mesmo tipo de aplicação (Meier, D. et al., 1999; Santos, A.L.F., etal., 2010; Dandik, L.H. et al., 1998). Porém, a presença de oxigênionesse bio-óleo torna suas propriedades químicas bastante diferentesdos combustíveis comumente empregados. Por esse motivo, bio-óleoscontendo compostos oxigenados possuem baixa densidade energética(poder calorífico), imiscibilidade com os combustíveis convencionaise, ainda, baixa estabilidade (Bridgwater, A.V., 2004; Mohan, D. et al.,2006). A estabilidade do bio-óleo foi discutida em artigo de Zhange colaboradores, onde se afirma que os precursores da polimerizaçãoFigura 8. Grupos funcionais observados nos bio-óleos da serragem, do resíduo do digestor e do lodo da estação de tratamento de efluentesabril/April 2012 - <strong>Revista</strong> O <strong>Papel</strong>71

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