(Estônia) por 100.000/a<strong>no</strong> fora da Europa. Outros países e regiões com estudos de ELA <strong>no</strong>mundo (Tabela 1).10RegiõesTabela 1. Países países e regiões com estudos de ELA.Incidência(por 100.000 habitantes)PrevalênciaA<strong>no</strong>(por 100.000 habitantes) PublicaçãoGuam 3,9 2004Líbia 3,4 2005Austrália 2,9 2005Irlanda 2,8 4,7 1999Japão * 2,5 11,31 * Wakayama 2005Finlândia 2,4 2006EUA * 2,0 3 - 8 2004Canadá * 2,0 6,7 2005Estônia 1,9 2006Noruega 1,9 2005Inglaterra 1,7 2001Itália * 1,7 4,03 2005<strong>Brasil</strong> 1,5 1998França * 1,5 2000Grécia 1,3 2005Polônia 0,8 2005Chile 0,5 2005México 0,4 2005China 0,3 2006* Média da incidência dos trabalhos realizados <strong>no</strong> país.Nos EUA dois trabalhos de incidência e três em mortalidade sugerem um risco maiorpara ELA entre brancos quando comparados aos brancos lati<strong>no</strong>-america<strong>no</strong>s e aos afroamerica<strong>no</strong>s,entretanto, 0,61 maior em negros do que em brancos, 2,08 maior em espa<strong>no</strong>s easiáticos em relação a outros brancos.Outros fatores chamam a atenção, como a exposição ao choque elétrico severo,atividade física extenuante, soldados que serviram na primeira guerra do Golfo, e jogadoresde futebol profissional (soccer).<strong>Revista</strong> Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006.
Um estudo recente realizado na Irlanda discutindo a relação da ELA com a atividadefísica extenuante, identificou nas maratonas na cidade de Dublin (1980-2002) maratonistasirlandeses com diagnóstico de ELA. Num total de 59.604 maratonistas, 14.443 eramirlandeses, destes 661 eram acometidos com ELA, diag<strong>no</strong>sticados entre os a<strong>no</strong>s de 1993 –2002. Esse trabalho, ainda em continuidade, representa o primeiro estudo epidemiológico afim de determinar o risco de ELA entre um largo “cohort” de indivíduos envolvidos emexercícios vigorosos não-profissionais.Em relação aos vetera<strong>no</strong>s da guerra do Golfo, o risco relativo de morrer de ELA é de1,5 vezes maior que <strong>no</strong>s homens que não serviram. O aumento na mortalidade de ELA foiobservado entre os homens que serviram o exército ou a guarda nacional (RR = 1.54),marinha (RR = 1.87), força aérea (RR = 1.54), e guarda costeira (RR = 2.24); nenhumaumento <strong>no</strong> risco foi encontrado <strong>no</strong>s homens que serviram o corpo de fuzileiros navais,embora houvesse somente 13.670 homens neste grupo. Os números mostraram que 281.874homens que serviram as forças armadas dos EUA, 217 morreram de ELA, comparado a 63dos 126.414 que não serviram.Quanto aos jogadores de futebol profissional na Itália, 18 casos com ELA foramidentificados dentre 7.000 jogadores. Cientistas sugerem diversas explanações, nenhuma delascom certeza. Talvez a ELA esteja relacionada ao exercício físico pesado, e conseqüentementenão relacionado particularmente ao futebol, ou talvez envolvendo o trauma principal emcabecear a bola, ou a repetição dos traumas que envolvem os membros inferiores, sejam osfatores relacionados. As drogas terapêuticas ilegais ou legais podem também estar envolvidas,e é possível que as toxinas ambientais como os fertilizantes ou os herbicidas usados <strong>no</strong>scampos de futebol tenham a <strong>sua</strong> influência.A mortalidade mundial da ELA ainda não está bem definida, todavia, pode-se destacaros principais dados encontrados na literatura.Nos EUA as taxas totais da mortalidade de Doença do Neurônio Motor (DNM)aumentaram de 1.25 para 1.82/100.000, representando um aumento de 46% durante o períodode 30 a<strong>no</strong>s (1969-1998). As taxas entre as mulheres aumentaram 60% e continuamaumentando. As taxas entre homens cresceram 35% durante esse período. As taxas demortalidade entre afro-america<strong>no</strong>s e hispânicos foi aproximadamente 50% mais baixas do que11<strong>Revista</strong> Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006.
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