11.07.2015 Views

Esclerose Lateral Amiotrófica: sua manifestação no Brasil - Revista ...

Esclerose Lateral Amiotrófica: sua manifestação no Brasil - Revista ...

Esclerose Lateral Amiotrófica: sua manifestação no Brasil - Revista ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O desenvolvimento de ferramentas moleculares possibilitou a geração de animaistransgênicos que expressam a proteina gfp, proteína naturalmente presente em um tipo deágua viva marinha. Desta forma todas as células (somáticas e tronco-embrionárias) geradas apartir destes animais expressam esta proteína, e podem ser identificadas por <strong>sua</strong> fluorescênciaverde. Esta é uma ferramenta poderosa <strong>no</strong> rastreamento destas células, quando injetadas emanimais com doenças genéticas diversas.A identificação e caracterização de modelos animais com deficiências muscularessemelhantes às descritas nas doenças humanas constituem importante ferramenta para aavaliação fisiopatológica do respectivo defeito molecular primário. Além disso, podem ter umpapel significativo como modelo bioquímico e clínico para ensaios terapêuticos. Nestesentido, estudos em andamento visam testar o potencial de diversas células-tronco adultas eembrionárias de se diferenciar nas células do tecido afetado, e produzir a proteína neledeficiente. Desta forma, espera-se que a reposição da proteína ausente ou deficiente possacorrigir o quadro decorrente do processo degenerativo.Quanto à <strong>Esclerose</strong> <strong>Lateral</strong> Amiotrófica (ELA), até o momento foram criados portécnicas de transgenia pelo me<strong>no</strong>s tres modelos muri<strong>no</strong>s diferentes. Duas linhagenstransgênicas apresentam mutações diferentes <strong>no</strong> gene SOD1 (G93A e G37R), e o terceiromodelo consiste em camundongo com superexpressão da proteína dinamitina, que tambémresulta em quadro típico de ELA. Estes modelos vem sendo utilizados em diferentestentativas terapêuticas, dentre elas o tratamento com inibidor de ciclooxigenase-2 (COX2),superexpressão de SOD1, injeção de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) eutilização de RNAi inibindo o alelo mutado do gene SOD1.50Referências Bibliográficas1.Allamand V, Campbell KP. Animal models for muscular dystrophy: valuable tools for thedevelopment of therapies. Human Mol Genet 2000; 9:2459-2467.2.Barone V, Bertocchini F, Bottinelli R, Protasi F, Allen PD, Franzini Armstrong C, et al. Contractileimpairment and structural alterations of skeletal muscles from k<strong>no</strong>ckout mice lacking type 1 andtype 3 rya<strong>no</strong>dine receptors. FEBS Lett 1998; 422:160-164.3.Cooper BJ, Winand NJ, Stedman H, Valentine BA, Hoffman EP, Kunkel LM, et al. The homologueof the Duchenne locus is defective in X-linked muscular dystrophy of dogs. Nature 1988; 334: 154-156.<strong>Revista</strong> Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!