neurogênicas, em especial a ELA. Outra importante aplicação clínica é determinar a perda deneurônios motores com a evolução da doença e correlacionar este resultado com a progressãoclínica. Como a velocidade de progressão da ELA varia grandemente entre os pacientes, aENUM pode estratificar pacientes segundo a velocidade de progressão clínica, sendo um forteindicador de sobrevida. 21,22Estudos seriados de ENUM na ELA mostram que a redução do número de unidadesmotoras é exponencial, e mais acentuado <strong>no</strong> início da doença. Aproximadamente, 70% dasunidades motoras são perdidas <strong>no</strong> primeiro a<strong>no</strong> de doença. 23,24 Em modelos animais de ELAestudos com ENUM mostram que a perda de unidades motoras acontece antes do início dossinais clínicos aparecerem. 15 Recentemente, várias publicações e apresentações em simpósiosinternacionais demonstram que a ENUM é mais sensível para detectar o declínio mensal deunidades motoras comparando com outros biomarcadores,. 25-29 o que justifica, também, <strong>sua</strong>utilização para monitorar o efeito de <strong>no</strong>vos medicamentos. 20,30Ainda, não há um consenso sobre qual a melhor técnica de ENUM. Os diversosmétodos mostram resultados similares. Fatores práticos tais como o conforto, a duração doexame e dificuldade técnica são importantes em determinar o método a ser utilizado. Algumastécnicas necessitam de software específicos. Entretanto outras técnicas, de incremento e a deestímulos em múltiplos pontos, são realizadas em qualquer máquina de eletromiografia.Espera-se, <strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s, que a utilização das técnicas de ENUM saia doslaboratórios de pesquisas para a prática clínica diária.32Referências Bibliográficas1.Shaw PJ. Molecular and cellular pathways of neurodegeneration in motor neurone disease. J NeuroNeurosurg Psychiatr 2005;76:1046-1057.2.Brooks BR. El Escorial World Federation of Neurology criteria for the diag<strong>no</strong>sis of amyotrophiclateral sclerosis. J Neurol Sci 1996;124:96-107.3.Cudkowicz M, Qureshi M, Shefner J. Measures and markers in amyotrophic lateral sclerosis.NeuroRx 1 2004;273-283.4.McComas AJ, Fawcett PRW, Campbell MJ, Sica REP. Electrophysiological estimation of thenumber of motor units within a human muscle. J Neuro Neurosurg Psychiat 1971;34:121-131.5.Sica R, McComas A. Review of MUNE over 30 years. Suppl clin neurophysiol 2003;55:3-13.<strong>Revista</strong> Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006.
6.Brown WF. A method for estimating the number of motor units in thenar muscles and the changes inmotor unit count with ageing. J Neurol Neurosurg Psychiatr 1972;35:845-852.7.Sica RE, McComas AJ, Upton AR, Longmire D. Motor unit estimations in small muscles of thehand. J Neurol Neurosurg Psychiatr 1974;37:55-67.8.Doherty TJ, Brown WF. The estimated numbers and relative sizes of thenar motor units as selectedby multiple point stimulation in young and older adults. Muscle Nerve 1993;16:355-366.9.Santo Neto H, Mecia<strong>no</strong> Filho J, Passini R, Marques MJ. Number and size of motor units in thenarmuscles. Clin Anat 2004;17:308-311.10.Winhammar JMC, Rowe DB, Henderson RD, Kiernan MC. Assesssment of disease progression inmotor neuron disease. Lancet Neurol 2005;4:229-238.11.Doherty TJ, Stashuk DW, Brown WF. Multiple point stimulation and F-response MUNEtechniques. Suppl clin neurophysiol 2003;55:31-40.12.Wang FC, Delwaide PJ. Number and relative size of thenar motor units estimad by an adaptedmultiple point stimulation method. Muscle Nerve 1995;18:969-979.13.Wang FC, Bouquiaux O, De Pascua V, Maertens de Noordhout A, Delwaide PJ. Adapted multiplepoint stimulation MUNE technique. Suppl clin neurophysiol 2003;55:41-45.14.Stashuk DW, Doherty TJ, Kaasam A, Brown WF. Motor unit number estimates based on theautomated analysis of F- responses. Muscle Nerve 1994;17:881-890.15.Shefner JM. Motor unit number estimation in human neurological diseases and animal models. ClinNeurophysiol 2001;112:955-964.16.Tandan R, Bromberg M, Foshew D, Fries T, Badger G, Carpenter J, et al. A controlled trial ofami<strong>no</strong> acid therapy in amyotrophic lateral sclerosis: I. clinical, functional, and maximum isometrictorque data. Neurology 1996;47:1220-1226.17.Bromberg MB. Spike triggered averaging MUNE technique. Suppl clin neurophysiol 2003;55:99-107.18.Daube JR. Estimating the number of motor units in a muscle. J Clin Neurophysiol 1995;12:585-594.19.Daube JR. MUNE by statistical analysis. Suppl clin neurophysiol 2003;55:51-71.20.Shefner JM, Cudkowicz ME, Schoenfeld D, Conrad T, Taft J, Chilton M, et al. A clinical trial ofcreatine in ALS. Neurology 2004;63:1656–1661.21.Olney R, Yuen E, Engstrom J. The rate of change in motor unit number estimates predicts survivalin patients with amyotrophic lateral sclerosis. Neurology 1999;52(suppl 2): A3.22.Wang FC, Gerard P, Bouquiauxo O, Maertens de Noordhout A. Prog<strong>no</strong>stic value of AMPS methodin ALS patients. Amyotrophic <strong>Lateral</strong> Sclerosis 2005; 6(Suppl 1):127–137.33<strong>Revista</strong> Neurociências V14 N2 (supl-versão eletrônica) –abr/jun, 2006.
- Page 1 and 2: Neurociências1Volume 14 - no 2 - s
- Page 3 and 4: Neurociências3ÍndiceEpidemiologia
- Page 5 and 6: 5V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DNM/ELAE
- Page 7 and 8: 7Módulo 3 - ETIOPATOGENIA14:00 -14
- Page 9 and 10: 9Epidemiologia: ELA no MundoEpidemi
- Page 11 and 12: Um estudo recente realizado na Irla
- Page 13 and 14: 5. Preux PM, Druet-Cabanac M, Coura
- Page 15 and 16: Tratava-se de paciente do sexo masc
- Page 17 and 18: alienada, portadora de tuberculose
- Page 19 and 20: A média de Idade foi de 48,38 anos
- Page 21 and 22: 3 - Atuação da Associação Brasi
- Page 23 and 24: 19.Moraes L, Goldbaum M, Silva HCA,
- Page 25 and 26: iopsia muscular, estimulação magn
- Page 27 and 28: Para assumir que a resposta obtida
- Page 29 and 30: análise de 30 potenciais o sistema
- Page 31: 31Gráfico 3: amplitude média dos
- Page 35 and 36: Etiopatogenia da ELA: causa única
- Page 37 and 38: O acúmulo da enzima SOD resulta de
- Page 39 and 40: de radicais livres. A resultante cl
- Page 41 and 42: 14. Lesão inicialA definição do
- Page 43 and 44: 43Aspectos genéticos da Esclerose
- Page 45 and 46: envolvida com o tráfego de molécu
- Page 47 and 48: 3.Yang Y, Hentati A, Deng HX, Dabba
- Page 49 and 50: mdx, apresenta uma mutação de pon
- Page 51 and 52: 4.Drachman DB, Frank K, Dykes-Hober
- Page 53 and 54: pelo FDA (Food and Drug Administrat
- Page 55 and 56: Em estudos pré-clínicos foi encon
- Page 57 and 58: Avaliação das atividades da ABREL
- Page 59 and 60: facilitação neuromuscular proprio
- Page 61 and 62: Os entrevistados receberam por corr
- Page 63 and 64: 11.Siddique T, Hentati A. Motor neu
- Page 65 and 66: Fisioterapia Motora na Esclerose La
- Page 67 and 68: A hidroterapia é uma forma de tera
- Page 69 and 70: 19.Williams D, Windebank A. Motor N
- Page 71 and 72: O terapeuta ocupacional deve propor
- Page 73 and 74: Dos poucos estudos realizados, pode
- Page 75 and 76: Na vigência de alimentação por v
- Page 77 and 78: 77Em 2004 foram atendidos pelo seto
- Page 79 and 80: 4.Degen R. O Empreendedor. 8ºed. S
- Page 81 and 82: 81Mecanismo neuroimunohumoralAtualm
- Page 83 and 84:
83Características:❧ Aplicada em
- Page 85 and 86:
18.Maciocia G. A Prática da Medici
- Page 87 and 88:
muito baixa, porém, o tamanho das
- Page 89 and 90:
Outra estratégia, proposta por Xia
- Page 91 and 92:
91SESSÃO DE POSTERSEstudo comparat
- Page 93 and 94:
orientações foi de 44,4% (5,9% de
- Page 95 and 96:
suas bonecas sendo que algumas se t
- Page 97 and 98:
na visão de como concebiam tal doe
- Page 99 and 100:
Fisiopatologia. Alterações da fis
- Page 101 and 102:
101Concluindo 2 anos de trabalho, p
- Page 103 and 104:
SCORE3530252015FIGURE - 01FRSFATIGU
- Page 105 and 106:
105Gráfico 1 - IMC262524Resposta23
- Page 107 and 108:
O suplemento alimentar foi o veícu
- Page 109 and 110:
109Resultados:Atendimentos Período
- Page 111 and 112:
foram sendo devolvidos à medida qu
- Page 113 and 114:
Introdução: Iniciado em Fevereiro
- Page 115 and 116:
115ATENDIMENTO AMBULATORIAL DO ANO
- Page 117 and 118:
117Tabela. Relação das correlaç
- Page 119 and 120:
depressão leva ao distúrbio do so
- Page 121 and 122:
121Tabela 1. Valores de FA de difer
- Page 123:
123NORMAS PARA PUBLICAÇÃOA Revist