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Recursos humanos - Canal : O jornal da bioenergia

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Atento ao futuroPotencial HumanoDa formação de trainees ao desenvolvimentode lideranças. Essa é uma <strong>da</strong>s filosofias <strong>da</strong> UsinaSão Francisco, do Grupo USJ, localiza<strong>da</strong> emQuirinópolis (GO), a 293 quilômetros de Goiânia(GO). Segundo o gerente Administrativo e deGestão de Pessoas <strong>da</strong> Usina, Celso Silveira, ogrupo sempre investe na capacitação e requalificaçãode seus colaboradores, pois entende quepessoas capacita<strong>da</strong>s têm mais condições deexercer bem o trabalho, crescer na vi<strong>da</strong> profissionale encontrar mais satisfação. “As pessoassão os maiores ativos de uma empresa. Todoinvestimento realizado na qualificação e capacitaçãodesses profissionais resulta no aperfeiçoamentodo ser humano como pessoa e profissional”,acrescenta.A uni<strong>da</strong>de em Quirinópolis possui, atualmente,2,3 mil colaboradores. A seleção desses profissionaisé feita de acordo com o perfil comportamentalque deve se enquadrar com os valores doGrupo USJ. De acordo com Célio, devido à cultura<strong>da</strong> região ser extremamente agrícola, as pessoasain<strong>da</strong> estão se a<strong>da</strong>ptando a trabalhar emcorporações de grande porte, por isso a soluçãoencontra<strong>da</strong> pela Usina foi suprir as necessi<strong>da</strong>descom maciço investimento na qualificação ecapacitação dos recursos <strong>humanos</strong> <strong>da</strong> região.Um dos programas desenvolvidos pela SãoFrancisco é o Líder do futuro. Célio informa queo programa visa a requalificação dos líderesagrícolas, voltados a treinamento comportamentaise técnicos ministrados no campo e emsala de aula. “No fim <strong>da</strong> requalificação osmelhores colocados recebem pacotes de qualificaçãoque vão de término dos estudos (fun<strong>da</strong>mentale médio) até bolsas de graduação”,assegura. Outro programa voltado ao colaboradoré o de qualificação e capacitação de sol<strong>da</strong>dorese caldeireiros. É destinado a capacitarauxiliares, aju<strong>da</strong>ntes sem experiência em sol<strong>da</strong>e caldeiraria para se tornarem sol<strong>da</strong>dores e caldeireiros,sendo desenvolvido em três módulos(básico, intermediário e avançado).Um acordo firmado entre o Sindicato Ruraldo município e o Grupo USJ também garante arealização do programa trainee para operadorde máquina, no qual os trabalhadores interessadose com o perfil desejado se capacitam emum programa de 12 meses para se tornaremoperadores de máquina, sendo aproveitados nafunção posteriormente.FormaturaPor estar em um processo de crescimento, aETH investe em capacitação e na requalificaçãodos seus integrantes em todos os municípiosonde possui uni<strong>da</strong>de. “Ao começar a indústriaem um lugar, a gente abre perspectivas de carreira.Em ca<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de nós temos programasde treinamento que ultrapassam 4 a 5anos. As pessoas vão treinando e mu<strong>da</strong>ndo deposição dentro <strong>da</strong> própria empresa”, garante oresponsável por Pessoas e Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>empresa, Luiz Pereira de Araújo Filho.Um reflexo desse investimento pôde ser vistoem janeiro deste ano, na formatura de 54 integrantes<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des Alcídia e Conquista doPontal, localiza<strong>da</strong>s em Teodoro Sampaio (SP) eMirante do Paranapanema (SP), no Programa deQualificação de Operadores Industriais porProcesso. Realizado em parceria com o CentroPaula Souza, o curso qualifica operadores que jáatuam na empresa, transformando-os em profissionaiscom visão de todo o processo industrialde uma usina e preparados para atuar emto<strong>da</strong>s as etapas do sistema de operação. Oinvestimento realizado pela ETH neste programaé de R$ 150 mil.O treinamento foi composto por 600 horas deaulas teóricas e práticas, nos módulosFun<strong>da</strong>mentos do Processo, Sistema de Utili<strong>da</strong>des,Extração, Caldeira/ETA e Co-Geração de Energia eFabricação de Etanol e Açúcar. “Como atuamosem um setor carente de mão-de-obra qualifica<strong>da</strong>,entendemos que é imprescindível capacitarcontinuamente nossos integrantes, nivelando osconhecimentos <strong>da</strong>s equipes e garantindo a qualificaçãonecessária para o crescimento profissionalde todos,” destaca Luiz Pereira, vice-presidentede Pessoas e Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa.A ETH já aplicou R$ 3 milhões em cursos decapacitação e aprimoramento de profissionaisque já atuam em suas sete uni<strong>da</strong>des e nasoutras duas a serem inaugura<strong>da</strong>s no segundosemestre deste ano.Celso Silveira, <strong>da</strong> USJ: “Aspessoas são os maioresativos de uma empresa".ary pimenta filho/grupo pedra agroindustrialLucas de Carvalho Silva, <strong>da</strong> Usina <strong>da</strong>Pedra, investe em capacitação para setornar mecânico agrícolaLucas de Carvalho Silva, de 25 anos, sempre teve o sonhode crescer profissionalmente. Para tornar isso possível, essebaiano, que hoje vive em Serrana (SP), tem investido emrequalificação profissional. Com apenas o 1º ano do ensinomédio, o caminho traçado por ele para alcançar esse objetivofoi o curso de Mecânico de Colhedora, um dos váriosoferecidos pelo Programa Renovação, maior programa detreinamento e requalificação profissional já implantado pelosetor sucroenergético no mundo. O projeto é desenvolvidono Estado de São Paulo pela União <strong>da</strong> Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), junto com a Federação dos EmpregadosRurais Assalariados do Estado de São Paulo (Fesraesp) eempresas <strong>da</strong> cadeia produtiva – Syngenta, John Deere e CaseIH, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) e Fun<strong>da</strong>ção Soli<strong>da</strong>ri<strong>da</strong>d.Para o jovem, que começou a trabalhar exercendo to<strong>da</strong>s asfunções de serviços gerais na Usina <strong>da</strong> Pedra, o curso foi aoportuni<strong>da</strong>de que faltava para esse crescimento. “Fiquei deolho no amanhã e a área de manutenção de colhedoras, comcerteza, será a profissão do futuro”, completa. Atualmenteatuando como auxiliar de Manutenção Agrícola na mesmausina, Lucas diz que o próximo passo será tornar-se um mecânicoagrícola. “Espero me aperfeiçoar na profissão que escolhie sempre progredir. Até porque as empresas que fabricam asmáquinas estão sempre inovando. Desta forma, os mecânicostambém devem renovar seus conhecimentos”, relata.Lucas é um dos exemplos de profissionais que buscaram acapacitação e requalificação por meio do ProgramaRenovação. Somente em 2010, mais de 2500 pessoas participaramde cursos do projeto voltados ao setor sucroenergético,como operadores de colhedoras, mecânicos, eletricistase sol<strong>da</strong>dores, além de outros setores <strong>da</strong> economia comocorte e costura, inclusão digital, produção de mu<strong>da</strong>s etc.Segundo a Unica, para os próximos anos a ideia é continuarcom os cursos e ampliar o número de pessoas participantes.Criado exatamente pela necessi<strong>da</strong>de de requalificar profissionaisque ficaram sem função por causa <strong>da</strong> antecipação dofim <strong>da</strong> queima nos canaviais para 2014, na maior parte <strong>da</strong>sáreas cultiva<strong>da</strong>s em São Paulo, o programa foi dividido em seisregiões onde são oferecidos os cursos, ministrados pelo ServiçoNacional <strong>da</strong> Indústria (Senai). As regiões são de Ribeirão Preto,Piracicaba, Bauru, Presidente Prudente, Araçatuba e São JoséRio Preto. O Projeto tem como meta capacitar e requalificarcerca de sete mil trabalhadores do corte manual <strong>da</strong> cana-de--açúcar anualmente, por meio de treinamentos tanto em ativi<strong>da</strong>desdo setor sucroenergético quanto em outras áreas <strong>da</strong>economia. Estas últimas, aliás, são escolhi<strong>da</strong>s pelos própriostrabalhadores beneficiários, com base na identificação de oportuni<strong>da</strong>desde trabalho e emprego.Próxima ediçãoPrevenção de doenças ocupacionais,assistências e benefícios aoscolaboradores. Esse será o foco <strong>da</strong>terceira matéria <strong>da</strong> série sobrerecursos <strong>humanos</strong> no setorsucroenergético produzi<strong>da</strong> pelo<strong>Canal</strong> Bioenergia desde a edição 53.divulgação24 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia 25

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