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Versão em PDF - sigrh - Governo do Estado de São Paulo

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11 INTRODUÇÃOO conhecimento das características das precipitações intensas, <strong>de</strong> curta duração, é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>importância para o dimensionamento <strong>de</strong> obras hidráulicas <strong>em</strong> geral, tais como: galerias <strong>de</strong> águaspluviais, canalizações <strong>de</strong> córregos, calhas <strong>de</strong> escoamento, bueiros, canais <strong>de</strong> irrigação e drenag<strong>em</strong>,verte<strong>do</strong>res <strong>de</strong> barragens.Em particular, para os córregos situa<strong>do</strong>s nas zonas urbanas, a previsão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> cheiasbaseada <strong>em</strong> medições diretas não é recomendável, <strong>em</strong> função <strong>do</strong>s extravasamentos erepresamentos muitas vezes verifica<strong>do</strong>s. Outrossim, observa-se que a execução <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>canalização <strong>de</strong> cursos d’água, assim como o processo <strong>de</strong> urbanização, proporcionam <strong>de</strong>scargascompletamente diferentes das anteriormente observadas, tornan<strong>do</strong> pouco significativas asenchentes já ocorridas para as previsões futuras.Para uma certa intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chuva, constante e igualmente distribuída sobre uma baciahidrográfica, a máxima vazão a ser verificada numa seção correspon<strong>de</strong> a uma duração <strong>de</strong> chuvaigual ao “t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> concentração da bacia”, a partir da qual a vazão é constante. Assim, odimensionamento das obras hidráulicas exige o conhecimento da relação entre a intensida<strong>de</strong>, aduração e a freqüência da precipitação.As relações entre intensida<strong>de</strong>, duração e freqüência das precipitações intensas, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser<strong>de</strong>duzidas a partir das observações <strong>de</strong> chuvas ocorridas durante um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po longo,suficient<strong>em</strong>ente gran<strong>de</strong> para que seja possível consi<strong>de</strong>rar as freqüências como probabilida<strong>de</strong>s.Essas relações se traduzirão por uma família <strong>de</strong> curvas intensida<strong>de</strong>- duração, uma para cadafreqüência, ou perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> retorno.Entre 1979 e 1982, uma equipe <strong>de</strong> técnicos <strong>do</strong> CTH <strong>de</strong>terminou as equações <strong>de</strong> chuvas intensaspara 11 postos pluviográficos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se as equações elaboradaspor outras entida<strong>de</strong>s e autores, pud<strong>em</strong>os i<strong>de</strong>ntificar, até 1998, a existência <strong>de</strong> equações para 27postos pluviográficos, situa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 21 municípios. Analisan<strong>do</strong>-se esses estu<strong>do</strong>s, constata-se que:- algumas das equações basearam-se num número pouco representativo <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> chuvas;- as equações existentes, até então, não cobriam satisfatoriamente to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>,haven<strong>do</strong> regiões para as quais elas não foram elaboradas.

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