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rastreabilidade de radiômetros para medição da energia solar no ...

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<strong>de</strong> on<strong>de</strong>[( µ V ) ( µ V ) ] I cosγk = (4)G −Dbn2.2.Método <strong>da</strong> com<strong>para</strong>ção com piranômetro <strong>de</strong> referênciaEste método baseia-se na com<strong>para</strong>ção dos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> radiaçãomedidos com o piranômetro a ser calibrado, com <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>radiação, medidos com um piranômetro calibrado pelométodo (2.1). No presente caso o padrão <strong>de</strong> referência é opiranômetro Kipp&Zonen CM22, instrumento que produzum <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> off-set mínimo.2.3 Ilustrações dos diferentes processos <strong>de</strong> calibraçãoA figura (5) ilustra o pirheliômetro HF montado sobre umrastreador <strong>solar</strong> SM3 <strong>da</strong> Eppley Co., enquanto que a figura(6) mostra a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controle e o sistema <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>sinais do pirheliômetro mencionado. A figura (7) ilustra abanca<strong>da</strong> <strong>de</strong> calibração pelo método (2.1), enquanto a figura(8) ilustra o operador alinhando o disco <strong>de</strong> sombreamento naoperação sha<strong>de</strong>-unsha<strong>de</strong>.Fig. 7. Banca<strong>da</strong> <strong>de</strong> calibração <strong>de</strong> piranômetros pelo método<strong>da</strong> soma, mostrando o piranômetro Kipp&Zonen CM22.Fig. 8. Operação manual “sha<strong>de</strong>-unsha<strong>de</strong>” do anel <strong>de</strong>sombreamento <strong>da</strong> banca<strong>da</strong> <strong>de</strong> calibração.Fig. 5. Pirheliômetro <strong>de</strong> Hickey Frie<strong>de</strong>n montado sobre orastreador <strong>solar</strong> SM3 <strong>da</strong> Eppley Co., com <strong>de</strong>talhe <strong>da</strong> caixa<strong>de</strong> conexão <strong>de</strong> calibração.Fig. 6. Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controle e <strong>medição</strong>Fig. 9. Piranômetros PSP Eppley (primeiro pla<strong>no</strong>), SP LITE(segundo pla<strong>no</strong>) e Kipp&Zonen CM 3B e CM21 (terceiropla<strong>no</strong>).


A figura (9) mostra a banca<strong>da</strong> <strong>de</strong> calibração pelo método(2.2), com os piranômetros Kipp&Zonen CM11 e CM3B,SP LITE, LICOR, Eppley PSP e o piranômetro <strong>de</strong> referênciaCM22. A figura (10) mostra o piranômetro <strong>de</strong> referênciaCM22 ventilado.WMO. A incerteza do fator <strong>de</strong> calibração calculado <strong>para</strong> esteradiômetro é <strong>de</strong> 0,25%.3.3. Calibração do piranômetro CM22 pelo método <strong>da</strong>somaA seguir são mostrados os resultados <strong>de</strong> calibração dopiranômetro <strong>de</strong> referência CM22 pelo método <strong>da</strong> soma<strong>de</strong>scrito na seção 2.1. Os resultados <strong>da</strong> calibração sãoapresentados na figura (14). O fator <strong>de</strong> calibração calculado<strong>para</strong> este instrumento é k = 9,432 e o <strong>de</strong>svio percentual emrelação ao fator <strong>de</strong> calibração fornecido pelo fabricante é <strong>da</strong>or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> -0,4%.920Fig. 10. Calibração dos piranômetros pelo método <strong>da</strong>com<strong>para</strong>ção, tendo como referência o piranômetroKipp&Zonen CM22 ventilado (à esquer<strong>da</strong>).3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS3.1. Com<strong>para</strong>ção do pirheliômetro <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong>Angström com o pirheliômetro HFAs figuras (11) – (a) e (b) ilustram os resultados <strong>de</strong>medições realiza<strong>da</strong>s com os dois pirheliômetros <strong>de</strong>referência, a saber, HF e Angström. Estes instrumentosforam com<strong>para</strong>dos <strong>para</strong> avaliar as diferenças dos mesmos nacondição <strong>de</strong> dia claro.As figuras (12) – (a) e (b) ilustram o resultado <strong>de</strong> outraamostra <strong>de</strong> medições, <strong>de</strong>sta vez em outro horário diferente<strong>da</strong>quele correspon<strong>de</strong>nte a primeira com<strong>para</strong>ção. Verifica-seque mesmo com um erro aleatório elevado na <strong>medição</strong>manual com o radiômetro <strong>de</strong> Angström, este instrumentoapresenta resultados médios coerentes, em relação aoradiômetro HF. O <strong>de</strong>svio entre o instrumnto <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>Angström e o instrumento HF, associado a alta incerteza doinstrumento <strong>de</strong> Angström, <strong>de</strong>monstra que estepirheliômetro, na presente situação, não cumpre asexigências <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estabelici<strong>da</strong>s pela WMO.3.2. Calibração do pirheliômetro Eppley NIP No. 2804através do pirheliômetro HFNesta secção são apresentados os resultados <strong>de</strong> calibração <strong>de</strong>um pirheliômetro <strong>de</strong> primeira classe (NIP) com umpirheliômetro <strong>de</strong> referência (HF), utilizando o método <strong>da</strong>com<strong>para</strong>ção. A Figura 13-(a) mostra o resultado <strong>de</strong> umacalibração <strong>para</strong> a qual os ensaios foram executados emdiferentes dias. A figura 13-(b) mostra os resultados <strong>de</strong>calibração <strong>para</strong> a<strong>no</strong>s diferentes, como recomen<strong>da</strong>do pelaRadiação[W/m²]910900890880870AngströmHF86010.60 10.65 10.70 10.75 10.80hora <strong>de</strong>cimalFigura 11 (a). Dados com<strong>para</strong>tivos <strong>de</strong> radiação <strong>solar</strong>medidos com os pirheliômetros <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> Angström eHF.Radiação [ W/m²]905900895890885880875870865Incerteza +- 1,32 %N= 9AngströmInstrumentoIncerteza +- 0.08 %N= 21Limite inferiorMEDIALimite superiorFigura 11 (b). Intervalos <strong>de</strong> incerteza respectivos aospirheliômetros <strong>de</strong> referência(a diferênça entre as médias dosresultados é <strong>de</strong> 0,5%)HF


Deve-se ressaltar que as estações <strong>solar</strong>imétricas doLABSOLAR, a saber, <strong>de</strong> Chapecó-SC, Joinville-SC,Sombrio-SC, Lebon Regis_SC, BSRN_Florianópolis,BSRN-Balbina e Araras-RO, operam com <strong>radiômetros</strong> queserão calibrados segundo padrões <strong>de</strong> qualificação <strong>da</strong> BSRN.Preten<strong>de</strong>-se que tais estações, quando integra<strong>da</strong>s a re<strong>de</strong> <strong>de</strong>estações do projeto SONDA, venham a contribuir, em futuropróximo, <strong>para</strong> oferecer uma base confiável <strong>de</strong> <strong>da</strong>dosqualificados, em benefício <strong>da</strong>s ciências <strong>da</strong> atmosfera e <strong>da</strong>s<strong>energia</strong>s re<strong>no</strong>váveis <strong>no</strong> Brasil.Fig. 15. Funções <strong>de</strong> resposta dos piranômetros calibradospelo método <strong>da</strong> com<strong>para</strong>ção.Observa-se que o piranômetro CM11 apresenta resultadosum pouco melhores que aqueles dos outros instrumentos.Deve-se observar que os piranômetros Eppley PSP eKipp&Zonen CM11 são instrumentos <strong>de</strong> melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong>em relação aos outros instrumentos, uma vez que osprimeiros apresentam melhor estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e melhora<strong>de</strong>rência à lei do co-se<strong>no</strong> [7].Variação do fator <strong>de</strong>calibração [ % ]0.10.080.060.040.020-0.02-0.04-0.06-0.08-0.1PSPFig. 16. Intervalos <strong>de</strong> incerteza respectivos aos piranômetroscalibrados pelo método <strong>da</strong> com<strong>para</strong>ção.4. CONCLUSÕESCM3BCM11PiranômetrosO presente trabalho apresenta os resultados ilustrativos <strong>de</strong>calibração <strong>de</strong> diferentes <strong>radiômetros</strong> utilizados na<strong>solar</strong>imetria. Os resultados apresentados caracterizam asdiferenças <strong>no</strong>rmalmente encontra<strong>da</strong>s entre os diferentes<strong>radiômetros</strong> na operação <strong>de</strong> calibração. Particular atençãofoi dispensa<strong>da</strong> a com<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> pirheliômetros, com opropósito <strong>de</strong> apresentar a metodologia e também <strong>de</strong>monstrara capacitação do LABSOLAR <strong>para</strong> realizar a calibração<strong>de</strong>sses <strong>radiômetros</strong>. Os resultados apresentados não sãocompletos, na medi<strong>da</strong> em que uma <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> análise <strong>de</strong>erros e uma avaliação <strong>da</strong> <strong>rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> dos instrumentosem relação a referência radiômétrica internacional nãoforam apresentados.SP LITELICORLimite inferiorLimite inferiorLimite superiorAGRADECIMENTOSOs autores do presente trabalho manifestam seuagra<strong>de</strong>cimento ao apoio <strong>da</strong> BSRN / WMO, bem como aoapoio financeiro do MCT através do projeto SONDA, semos quais este trabalho não teria sido realizado. Agra<strong>de</strong>cemtambém ao Dr. Hamilton J. Vieira do CLIMERH / EPAGRI,pelo empréstimo dos piranômetros CM3B, SP LITE eLICOR.REFERÊNCIAS[1] Angström, A., “On the Computation of Global Radiationfrom Records of Sunshine”, Ark. Geofisik, vol. 2, <strong>no</strong>.5, pp.471-479, 1956.[2] Stuhlman, R., Rieland, M., and Raschke, E., “AnImprovement of the IGMK Mo<strong>de</strong>l to Derive Total andDiffuse Solar Radiation at the Surface from Satellite Data”,J. Appl. Meteor., vol. 18, pp. 586-603, 1990.[3] Pereira, E. B., Martins, F. R., Abreu, S. L., Beyer, H. G.,Colle, S., Perez, R., and Heinemann, D., “Cross Vali<strong>da</strong>tio<strong>no</strong>f Satellite Radiation Transfer Mo<strong>de</strong>ls During SWERAProject in Brazil”, Proocedings ISES 2003, Göteborg,Swe<strong>de</strong>n, June, 2003.[4] Perez, R., Kmiecik, M., Herig, C., and Renné, D., “RemoteMonitoring of PV Performance Using GeostationarySatellites”, Solar Energy, vol. 71, <strong>no</strong>. 4, pp.255-261, 2001.[5] Beyer, H. G., Costanzo, C., and Heinemann, D.,“Modifications of the Heliosat Procedure for IrradianceEstimates from Satellite Data”, Solar Energy, vol. 56, pp.121-207, 1996.[6] McArthur, L. J. B., “BSRN Operation Manual”, BSRNMeeting Report of the BSRN Workshop – Regina, Canadá,August, 2002.[7] Fröhlich, C., and London, J., (Editors) “Revised InstructionManual on Radiation Instruments and Measurments”, WCRPPublications Series No.7, WMO/TD, <strong>no</strong>. 149, October, 1986.[8] Norma ISO 9846, “Solar Energy – Calibration of aPyra<strong>no</strong>meter Using a Pyrheliometer”, 1993.[9] Norma ISO 9847, “Calibration of Field Pyra<strong>no</strong>meters byComparison to a Reference Pyra<strong>no</strong>meter”, 1992.[10] Forgan, B. W., “A New Method for Calibrating Referenceand Field Pyra<strong>no</strong>meters”, Journal of Atmospheric andOceanic Tech<strong>no</strong>logy, vol. 13, pp. 638-645, 1996.[11] Norma ISO 9059, “Calibration of Field Pyrheliometers byComparison to a Reference Pyrheliometer”, 1990.


[12] Coleman, H. W. and Glenn Steele, Jr., W., “Experimentationand Uncertainty Analysis for Engineers”, John Wiley &Sons, 1989.Autor: Eng. Manfred G. Kratzenberg, Dr. Sergio Colle, Eng.Sylvio Luiz Mantelli Neto, Eng. Samuel Luna <strong>de</strong> Abreu e Dr. HansG. Beyer (Departamento <strong>de</strong> Engenharia Mecânica, UFSC, 88040-900 – Florianópolis, SC, Telefone: (48) 2342161, Fax: (48)3317615, e-mail: colle@emc.ufsc.br).Dr. Enio Bue<strong>no</strong> Pereira (INPE / DGE, Caixa Postal 515, 12201-970, São José dos Campos, SP, Telefone: (12) 39456741, e-mail:enio@dge.inpe.br).

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