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rastreabilidade de radiômetros para medição da energia solar no ...

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Deve-se ressaltar que as estações <strong>solar</strong>imétricas doLABSOLAR, a saber, <strong>de</strong> Chapecó-SC, Joinville-SC,Sombrio-SC, Lebon Regis_SC, BSRN_Florianópolis,BSRN-Balbina e Araras-RO, operam com <strong>radiômetros</strong> queserão calibrados segundo padrões <strong>de</strong> qualificação <strong>da</strong> BSRN.Preten<strong>de</strong>-se que tais estações, quando integra<strong>da</strong>s a re<strong>de</strong> <strong>de</strong>estações do projeto SONDA, venham a contribuir, em futuropróximo, <strong>para</strong> oferecer uma base confiável <strong>de</strong> <strong>da</strong>dosqualificados, em benefício <strong>da</strong>s ciências <strong>da</strong> atmosfera e <strong>da</strong>s<strong>energia</strong>s re<strong>no</strong>váveis <strong>no</strong> Brasil.Fig. 15. Funções <strong>de</strong> resposta dos piranômetros calibradospelo método <strong>da</strong> com<strong>para</strong>ção.Observa-se que o piranômetro CM11 apresenta resultadosum pouco melhores que aqueles dos outros instrumentos.Deve-se observar que os piranômetros Eppley PSP eKipp&Zonen CM11 são instrumentos <strong>de</strong> melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong>em relação aos outros instrumentos, uma vez que osprimeiros apresentam melhor estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e melhora<strong>de</strong>rência à lei do co-se<strong>no</strong> [7].Variação do fator <strong>de</strong>calibração [ % ]0.10.080.060.040.020-0.02-0.04-0.06-0.08-0.1PSPFig. 16. Intervalos <strong>de</strong> incerteza respectivos aos piranômetroscalibrados pelo método <strong>da</strong> com<strong>para</strong>ção.4. CONCLUSÕESCM3BCM11PiranômetrosO presente trabalho apresenta os resultados ilustrativos <strong>de</strong>calibração <strong>de</strong> diferentes <strong>radiômetros</strong> utilizados na<strong>solar</strong>imetria. Os resultados apresentados caracterizam asdiferenças <strong>no</strong>rmalmente encontra<strong>da</strong>s entre os diferentes<strong>radiômetros</strong> na operação <strong>de</strong> calibração. Particular atençãofoi dispensa<strong>da</strong> a com<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> pirheliômetros, com opropósito <strong>de</strong> apresentar a metodologia e também <strong>de</strong>monstrara capacitação do LABSOLAR <strong>para</strong> realizar a calibração<strong>de</strong>sses <strong>radiômetros</strong>. Os resultados apresentados não sãocompletos, na medi<strong>da</strong> em que uma <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> análise <strong>de</strong>erros e uma avaliação <strong>da</strong> <strong>rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong></strong> dos instrumentosem relação a referência radiômétrica internacional nãoforam apresentados.SP LITELICORLimite inferiorLimite inferiorLimite superiorAGRADECIMENTOSOs autores do presente trabalho manifestam seuagra<strong>de</strong>cimento ao apoio <strong>da</strong> BSRN / WMO, bem como aoapoio financeiro do MCT através do projeto SONDA, semos quais este trabalho não teria sido realizado. Agra<strong>de</strong>cemtambém ao Dr. Hamilton J. Vieira do CLIMERH / EPAGRI,pelo empréstimo dos piranômetros CM3B, SP LITE eLICOR.REFERÊNCIAS[1] Angström, A., “On the Computation of Global Radiationfrom Records of Sunshine”, Ark. Geofisik, vol. 2, <strong>no</strong>.5, pp.471-479, 1956.[2] Stuhlman, R., Rieland, M., and Raschke, E., “AnImprovement of the IGMK Mo<strong>de</strong>l to Derive Total andDiffuse Solar Radiation at the Surface from Satellite Data”,J. Appl. Meteor., vol. 18, pp. 586-603, 1990.[3] Pereira, E. B., Martins, F. R., Abreu, S. L., Beyer, H. G.,Colle, S., Perez, R., and Heinemann, D., “Cross Vali<strong>da</strong>tio<strong>no</strong>f Satellite Radiation Transfer Mo<strong>de</strong>ls During SWERAProject in Brazil”, Proocedings ISES 2003, Göteborg,Swe<strong>de</strong>n, June, 2003.[4] Perez, R., Kmiecik, M., Herig, C., and Renné, D., “RemoteMonitoring of PV Performance Using GeostationarySatellites”, Solar Energy, vol. 71, <strong>no</strong>. 4, pp.255-261, 2001.[5] Beyer, H. G., Costanzo, C., and Heinemann, D.,“Modifications of the Heliosat Procedure for IrradianceEstimates from Satellite Data”, Solar Energy, vol. 56, pp.121-207, 1996.[6] McArthur, L. J. B., “BSRN Operation Manual”, BSRNMeeting Report of the BSRN Workshop – Regina, Canadá,August, 2002.[7] Fröhlich, C., and London, J., (Editors) “Revised InstructionManual on Radiation Instruments and Measurments”, WCRPPublications Series No.7, WMO/TD, <strong>no</strong>. 149, October, 1986.[8] Norma ISO 9846, “Solar Energy – Calibration of aPyra<strong>no</strong>meter Using a Pyrheliometer”, 1993.[9] Norma ISO 9847, “Calibration of Field Pyra<strong>no</strong>meters byComparison to a Reference Pyra<strong>no</strong>meter”, 1992.[10] Forgan, B. W., “A New Method for Calibrating Referenceand Field Pyra<strong>no</strong>meters”, Journal of Atmospheric andOceanic Tech<strong>no</strong>logy, vol. 13, pp. 638-645, 1996.[11] Norma ISO 9059, “Calibration of Field Pyrheliometers byComparison to a Reference Pyrheliometer”, 1990.

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