Anais <strong>do</strong> CELSUL 2008Movimento IIIRetificar a informação publicadaMovimento IVCriticar o trabalho <strong>de</strong> apuração da informaçãoMovimento VFornecer da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> autor da <strong>carta</strong><strong>de</strong>sejo esclarecer queo aeroporto <strong>de</strong> Macapá é construí-<strong>do</strong> com recursos da Infraero, semparticipação <strong>de</strong> emendas <strong>de</strong> minhaautoria. Foi a primeira o<strong>br</strong>a <strong>do</strong> go-verno Lula na Amazônia.Data da publicação: 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007Lamento não haver recebi<strong>do</strong> achamada da Folha, porque a teriaatendi<strong>do</strong> e esclareci<strong>do</strong>.”JOSÉ SARNEY, Sena<strong>do</strong>r – PMDB – AP(Brasília, DF)A ocorrência <strong>de</strong>sses movimentos num total <strong>de</strong> 8 <strong>carta</strong>s analisadas foram <strong>de</strong>:100% para os movimentos I, II, III, V; e, 37,5% para o movimento IV, aparecen<strong>do</strong> emapenas 3 textos.5. Consi<strong>de</strong>rações FinaisOs resulta<strong>do</strong>s da análise, até o momento, indicam que os <strong>exemplares</strong> <strong>do</strong> gênero <strong>carta</strong> <strong>do</strong><strong>leitor</strong> publica<strong>do</strong>s no jornal Folha <strong>de</strong> S. Paulo se constituem <strong>de</strong> missivas com objetivos epropósitos diversos. Representam uma prática social bastante recorrente no meiojornalístico, estão sempre atreladas a notícias veiculadas na mídia ou a matérias,reportagens e <strong>carta</strong>s publicadas anteriormente. São divulgadas diariamente em umaseção fixa <strong>do</strong> jornal, agrupadas pelo seu conteú<strong>do</strong> e dispostas em duas colunas.As 49 <strong>carta</strong>s analisadas apresentaram cinco variantes, caracterizadas pelos seusmovimentos retóricos.A <strong>carta</strong> <strong>do</strong> <strong>leitor</strong>, por apresentar uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong> interessesocial, po<strong>de</strong> ser um recurso textual bastante valioso para o ensino da linguagem naescola.6. ReferênciasASKEHAVE, I.; SWALES, J. M. Genre i<strong>de</strong>ntification and communicative purpose:a problem and a possible solution. Applied Linguistics, v. 22, n. 2 p. 195- 212, 2001.(texto traduzi<strong>do</strong>).BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. Org. por DIONÍSIO,Ângela P.; HOFFNAGEL, Judith C. São Paulo: Cortez, 2005.BONINI, Adair. Projeto Gêneros <strong>do</strong> Jornal (as relações entre gênero textual esuporte). Florianópolis, 2002.GT – Gêneros textuais jornalísticos em suportes diversos: análise e ensino.14
Anais <strong>do</strong> CELSUL 2008_____________. Os gêneros <strong>do</strong> jornal: o que aponta a literatura na área <strong>de</strong> comunicaçãono Brasil? Linguagem em (Dis)curso. v. 4, n. 1, p. 205-231.Tubarão: Ed. UNISUL,2003.CHAPARRO, Manuel Carlos. Sotaques d’aquém e d’além mar: percursos e gêneros<strong>do</strong> jornalismo português e <strong>br</strong>asileiro. Santarém: Jortejo, 1998.MELO, José Marques <strong>de</strong>. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo<strong>br</strong>asileiro. 3.ed. Campos <strong>do</strong> Jordão: Mantiqueira, 2003._____________. A opinião no jornalismo <strong>br</strong>asileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.SWALES, J. M. Genere analysis: English in aca<strong>de</strong>mic and settings. NEW york:Cam<strong>br</strong>idge University Press, 1990.GT – Gêneros textuais jornalísticos em suportes diversos: análise e ensino.15