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20 Relato de Caso - Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva

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Rev Bras Cardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.Ortencio FA, et al. Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto do Miocárdio e Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Rev BrasCardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto doMiocárdio e Púrpura Trombocitopênica IdiopáticaFelipe Augusto Ortencio 1 , Ieda Maria Liguori 1 , Mauro Guimarães Albuquerque 1 ,Ana Rita <strong>de</strong> Araujo Burgos 1 , Rosa Maria Santos Tabosa do Egito 1 , Enilton Sergio Tabosa do Egito 1 ,Leopoldo Soares Piegas 1,2 , Edson Renato Romano 1 , Adriana Moreira 1 ,J. Ribamar Costa Jr. 1,2 , J. Eduardo Sousa 1,2 <strong>Relato</strong> <strong>de</strong> <strong>Caso</strong>RESUMOA púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é um distúrbioautoimune, caracterizado clinicamente por plaquetopeniae sangramentos mucocutâneos. Trata-se <strong>de</strong> doençarara na população geral e a ocorrência <strong>de</strong> infarto agudodo miocárdio (IAM) em pacientes com PTI é ainda menosfrequente. Neste artigo os autores <strong>de</strong>screvem um casocom PTI no qual foi praticada angioplastia coronária transluminalna fase evolutiva do IAM.ABSTRACTCoronary Angioplasty in a Patientwith Myocardial Infarction andIdiopathic Thrombocytopenic PurpuraIdiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an autoimmunedisor<strong>de</strong>r characterized by the presence of thrombocytopeniaand mucocutaneous bleeding. It is a rare condition andthe occurrence of an acute myocardial infarction (AMI) inpatients with ITP is even less common. In the presentmanuscript the authors report a patient with ITP who un<strong>de</strong>rwentpercutaneous transluminal coronary angioplasty inthe follow-up phase of an AMI.DESCRITORES: Púrpura trombocitopênica idiopática. Angioplastiatransluminal percutânea coronária. Infarto domiocárdio.KEY-WORDS: Purpura, thrombocytopenic, idiopathic. Angioplasty,transluminal, percutaneous coronary. Myocardialinfarction.Apúrpura trombocitopênica idiopática, tambémconhecida como púrpura trombocitopênica imuneou doença <strong>de</strong> Werlhof 1 , é uma doença rara,com incidência na população geral variando <strong>de</strong> 1,6caso a 15,5 casos por 100 mil pessoas por ano. Suaetiologia é autoimune e caracterizada pela presença<strong>de</strong> autoanticorpos que se ligam na superfície das plaquetas,levando a seu sequestro no sistema reticuloendotelial.Manifesta-se clinicamente por baixa contagem<strong>de</strong> plaquetas e tendência a sangramentos mucocutâneos.2-41Hospital do Coração da Associação do Sanatório Sírio – SãoPaulo, SP, Brasil.2Instituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> <strong>Cardiologia</strong> – São Paulo, SP, Brasil.Correspondência: Ieda Maria Liguori. Rua Desembargador Eliseu Guilherme,123/147 – Paraíso – São Paulo, SP, Brasil – CEP 04004-030E-mail: iliguori@hcor.com.brRecebido em: 30/8/<strong>20</strong>10 • Aceito em: 27/9/<strong>20</strong>10A coexistência <strong>de</strong> púrpura trombocitopênica idiopáticacom doença aterosclerótica é possível, porémsua associação com infarto agudo do miocárdio éincomum, em <strong>de</strong>corrência do papel <strong>de</strong>cisivo que asplaquetas <strong>de</strong>sempenham nos eventos trombóticos. Otratamento nesse cenário é um <strong>de</strong>safio, uma vez quea antiagregação e a anticoagulação aumentam o risco<strong>de</strong> sangramento nesses pacientes, e o uso <strong>de</strong> trombolíticosé contraindicado. 5-7RELATO DO CASOPaciente com 62 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, do sexo masculino,com história pregressa <strong>de</strong> revascularização do miocárdioem <strong>20</strong>01, com enxertos da artéria mamáriainterna esquerda para a artéria <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte anterior equatro enxertos <strong>de</strong> veia safena para as artérias diagonal,marginal, ventricular posterior da circunflexa e coronáriadireita. Apresentava como fatores <strong>de</strong> risco para aterosclerosehipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemiae diabetes. O diagnóstico <strong>de</strong> púrpura trombocitopênica354


Ortencio FA, et al. Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto do Miocárdio e Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Rev BrasCardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.idiopática foi realizado no pós-operatório tardio e,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, o paciente estava em uso da terapiapreconizada, corticoterapia (prednisona 5 mg/dia),mantendo-se com contagem <strong>de</strong> plaquetas estável emtorno <strong>de</strong> 100.000/mm³.O paciente foi admitido no Hospital do Coraçãoda Associação do Sanatório Sírio em maio <strong>de</strong> <strong>20</strong>10,com quadro clínico <strong>de</strong> infarto agudo do miocárdiocom supra<strong>de</strong>snivelamento do segmento ST, com alteraçõesdo eletrocardiograma em <strong>de</strong>rivações da pare<strong>de</strong>inferior e precordiais direitas. A creatinina sérica eranormal (1,1 mg/dl) e o ecocardiograma transtorácico<strong>de</strong>monstrou hipocinesia grave da pare<strong>de</strong> inferosseptaldo ventrículo esquerdo, hipocinesia mo<strong>de</strong>rada lateroapicaldo ventrículo direito e fração <strong>de</strong> ejeção <strong>de</strong> 43%. Opico <strong>de</strong> creatina quinase fração MB (CK-MB) massafoi <strong>de</strong> 52,2 ng/ml (normal < 5,1) e <strong>de</strong> troponina I, <strong>de</strong><strong>20</strong> ng/ml (normal < 0,2).A cinecoronariografia realizada logo após a admissãoevi<strong>de</strong>nciou oclusão das artérias <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nteanterior, circunflexa e coronária direita e dos enxertos<strong>de</strong> veia safena para as artérias marginal e ventricularposterior da circunflexa. Os enxertos da artéria mamáriainterna esquerda para a artéria <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte anteriore <strong>de</strong> veia safena para a artéria diagonal estavampérvios, com bom fluxo. A ponte <strong>de</strong> safena para aartéria coronária direita, entretanto, exibia obstrução<strong>de</strong> 80% na porção proximal do segmento venoso efluxo TIMI III.O paciente foi mantido em uso <strong>de</strong> nitroglicerinapor via endovenosa, ácido acetilsalicílico (100 mg/dia),clopidogrel (dose <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> 600 mg e manutenção<strong>de</strong> 75 mg/dia), atenolol (50 mg/dia), captopril (75 mg/dia),atorvastatina (40 mg/dia) e insulina regular por via subcutânea.A dose diária <strong>de</strong> prednisona foi aumentada<strong>de</strong> 5 mg para <strong>20</strong> mg, no segundo dia <strong>de</strong> internação.Em nenhum momento foi utilizada anticoagulação préprocedimentocom heparina.A contagem <strong>de</strong> plaquetas manteve-se em torno <strong>de</strong>100.000/mm³ e no quarto dia o paciente foi submetidocom sucesso a intervenção coronária percutânea,com utilização <strong>de</strong> filtro <strong>de</strong> proteção distal e implante<strong>de</strong> dois stents não-farmacológicos Liberté 4 x 12 mmnos terços proximal e médio na ponte <strong>de</strong> safena paraa coronária direita (Figura 1). Nenhum sangramentoocorreu e o paciente recebeu alta assintomático, trêsdias após a intervenção coronária percutânea.DISCUSSÃOSão poucos os casos publicados <strong>de</strong> associação <strong>de</strong>púrpura trombocitopênica idiopática e infarto agudodo miocárdio, e até o momento não existem recomendaçõespara o manuseio <strong>de</strong>sses pacientes, <strong>de</strong>vendoser realizada cuidadosa escolha <strong>de</strong> antiplaquetários eanticoagulantes e utilizada a melhor estratégia <strong>de</strong> revascularização.A trombólise, um dos pilares do tratamento doinfarto agudo do miocárdio com supra<strong>de</strong>snivelamentodo segmento ST, está contraindicada em <strong>de</strong>corrênciada diátese hemorrágica. Já os antiplaquetários po<strong>de</strong>mser administrados, nas doses <strong>de</strong> ataque e <strong>de</strong> manutençãousuais. 4-6,8 Entre os tienopiridínicos, o clopidogrelé consi<strong>de</strong>rado mais seguro que a ticlopidina, pelamenor incidência <strong>de</strong> efeitos hematológicos adversos.É importante monitorar o número <strong>de</strong> plaquetas nessespacientes, especialmente nos primeiros três meses, eacompanhar o aparecimento eventual <strong>de</strong> sangramentos,que po<strong>de</strong> acarretar a suspensão <strong>de</strong>sses fármacos. 5A utilização <strong>de</strong> heparina não-fracionada ou heparina<strong>de</strong> baixo peso molecular para pacientes com risco <strong>de</strong>sangramento é motivo <strong>de</strong> preocupação, pelo risco do<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> trombocitopenia induzida pelaheparina. O fondaparinux, um inibidor indireto do fatorXa, ao contrário da heparina não-fracionada e da heparina<strong>de</strong> baixo peso molecular, não tem efeito nasplaquetas e po<strong>de</strong> reduzir o risco <strong>de</strong> sangramentosnesses pacientes. Tem eficácia semelhante à da enoxaparinano que se refere à redução dos eventos isquêmicosna estabilização clínica da síndrome coronáriaaguda sem supra<strong>de</strong>snivelamento do segmento ST. Suautilização isolada, como terapêutica adjunta à intervençãocoronária percutânea, no entanto, po<strong>de</strong> aumentaras chances <strong>de</strong> aparecimento <strong>de</strong> trombos nocateter. Assim, heparina não-fracionada <strong>de</strong>ve ser acrescentadaao esquema antitrombótico dos pacientesencaminhados a angiografia e a intervenção coronáriapercutânea na síndrome coronária aguda sem supra<strong>de</strong>snivelamentodo segmento ST, estando o fondaparinuxcontraindicado na intervenção coronária percutâneaprimária. Alternativa ainda não disponível no Brasil é abivalirudina, um inibidor direto da trombina que po<strong>de</strong>ser utilizado isoladamente tanto na estabilização clínica<strong>de</strong> pacientes com síndrome coronária aguda semsupra<strong>de</strong>snivelamento do segmento ST como durante aintervenção coronária percutânea no infarto agudo domiocárdio com supra<strong>de</strong>snivelamento do segmento ST.A bivalirudina é superior à associação heparina nãofracionada/inibidorda glicoproteína IIb/IIIa na intervençãocoronária percutânea primária, por reduzir sangramentossem aumentar os eventos isquêmicos. 9Em relação à revascularização miocárdica, há relatosna literatura <strong>de</strong> revascularização cirúrgica bem-sucedidaem pacientes com púrpura trombocitopênicaidiopática, mas nenhum <strong>de</strong>les na vigência <strong>de</strong> infartoagudo do miocárdio com supra<strong>de</strong>snivelamento do segmentoST. Em situações eletivas, <strong>de</strong>ve ser realizadopré-tratamento com gamaglobulina endovenosa quatroa cinco dias antes do procedimento, para aumentaro número <strong>de</strong> plaquetas e diminuir as chances <strong>de</strong>sangramento. 3 Em nosso caso, o antece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> revascularizaçãocirúrgica prévia associado à i<strong>de</strong>ntificação<strong>de</strong> lesão com morfologia a<strong>de</strong>quada à intervenção coronáriapercutânea na cinecoronariografia fez com queessa opção terapêutica fosse escolhida. Na Tabela 1355


Ortencio FA, et al. Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto do Miocárdio e Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Rev BrasCardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.ABCDFigura 1 - Paciente com púrpura trombocitopênica idiopática tratado com stent não-farmacológico na fase aguda do infarto do miocárdio. EmA, lesão na ponte <strong>de</strong> safena para a artéria coronária direita. Em B, implante dos stents com colocação prévia do filtro <strong>de</strong> proteção. Em Ce D, aspecto da ponte <strong>de</strong> safena após o implante dos stents não-farmacológicos. PS AO-CD = ponte <strong>de</strong> safena para a artéria coronária direita.listamos os poucos relatos <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> intervençãocoronária percutânea no infarto agudo do miocárdiocom supra<strong>de</strong>snivelamento do segmento ST em pacientescom púrpura trombocitopênica idiopática.A escolha do tipo <strong>de</strong> stent a ser implantado <strong>de</strong>veser objeto <strong>de</strong> cuidadosa consi<strong>de</strong>ração. A utilização <strong>de</strong>um stent não-farmacológico nos pareceu a melhoropção nesse caso, em <strong>de</strong>corrência da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>utilizar terapêutica antiplaquetária dupla por apenasum mês. Adicionalmente, no manuseio dos enxertosdurante o procedimento, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas tambémas abordagens que diminuem as chances <strong>de</strong> embolizaçãodistal <strong>de</strong> <strong>de</strong>bris, como os filtros <strong>de</strong> proteçãodistal e os stents <strong>de</strong>dicados, revestidos por malhas poliméricas,classes <strong>de</strong> recomendação I e IIb no Gui<strong>de</strong>lineson Myocardial Revascularization do ESC/EACTSGui<strong>de</strong>lines, respectivamente. 11Por fim, a utilização do acesso radial tem mostradoreduzir a incidência <strong>de</strong> sangramentos. Meta-análiserecente <strong>de</strong>monstrou que a via radial reduz sangramentosmaiores, quando comparada à via femoral, em73% [0,05% vs. 2,3%, odds ratio (OR) 0,27, intervalo<strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95% (IC 95%) 0,16-0,45; P < 0,001],apesar <strong>de</strong> maior chance <strong>de</strong> insucesso do procedimentopor não se conseguir ultrapassar a lesão por meio<strong>de</strong> guia, balão ou stent durante a intervenção coronária356


Ortencio FA, et al. Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto do Miocárdio e Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Rev BrasCardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.TABELA 1Angioplastia coronária na fase aguda do infarto do miocárdioem pacientes com púrpura trombocitopênica idiopáticaIda<strong>de</strong> Sangramento Antipla-Autor (anos)/sexo Plaquetas Esteroi<strong>de</strong> Acesso maior IE quetários HeparinaFuchi 4 72/F 59.000 Sim Femoral Sim Sim Não NFStouffer 5 77/M 70.000 Sim Femoral Sim Não A + C NFYildiz 6 23/F 35.000 Sim Femoral Não Não A + C NFKim 7 47/F 21.000 Sim Femoral Não Sim A + C NFKikuchi 8 68/F 22.000 Não Femoral Não Não T NFGracia 9 37/M 39.000 Não Femoral Não Não A + C NFFong 10 71/F 30.000 Não Radial Não Sim C NãoA = ácido acetilsalicílico; C = clopidogrel; F = feminino; IE = imunoglobulina endovenosa; M = masculino; NF = não-fracionada;T = ticlopidina.percutânea (4,7% vs. 3,4%, OR 1,29, IC 95% 0,87-1,94;P = 0,21). 12CONFLITO DE INTERESSESOs autores <strong>de</strong>clararam inexistência <strong>de</strong> conflito <strong>de</strong>interesses relacionado a este manuscrito.REFERÊNCIAS1. Marques LGM, Furukawa MK, Leitão TP, Quiñones JLA,Queiroz FC, Tiossi RF, et al. Angioplastia transluminal coronarianaem portador <strong>de</strong> púrpura trombocitopênica idiopática.Arq Bras Cardiol. <strong>20</strong>05;84(4):337-9.2. Segal JB, Powe NR. Prevalence of immune thrombocytopenia:analyses of administrative data. J Thromb Haemost. <strong>20</strong>06;4(11):2377-83.3. Cines DB, Blanchette VS. Immune thrombocytopenic purpura.N Engl J Med. <strong>20</strong>02;346(13):995-1008.4. Fuchi T, Kondo T, Sase K, Takahashi M. Primary percutaneoustransluminal coronary angioplasty performed for acute myocardialinfarction in a patient with idiopathic thrombocytopenicpurpura. Jpn Circ J. 1999;63(2):133-6.5. Stouffer GA, Hirmerova J, Moll S, Rubery B, Napoli M,Ohman EM, et al. Percutaneous coronary intervention in apatient with immune thrombocytopenia purpura. CatheterCardiovasc Interv. <strong>20</strong>04;61(3):364-7.6. Yildiz A, Coskun U, Batukan OE, Keskin K. Primary percutaneouscoronary intervention for acute myocardial infarction in ayoung female with idiopathic thrombocytopenic purpura: acase report and review. Case Report Med. <strong>20</strong>10;<strong>20</strong>10:854682.Epub <strong>20</strong>10 Mar 24.7. Kim JH, Park KU, Chun WJ, Kim SH, Nah DY. Primarypercutaneous coronary intervention for acute myocardialinfarction with idiopathic thrombocytopenic purpura: a casereport. J Korean Med Sci. <strong>20</strong>06;21(2):355-7.8. Kikuchi S, Hayashi Y, Fujioka S, Kukita H, Ochi N. A caseof intracoronary stent implanted for acute myocardial infarctionin an el<strong>de</strong>rly patient with idiopathic thrombocytopenic purpura.Nippon Ronen Igakkai Zasshi. <strong>20</strong>02;39(1):88-93. [Article inJapanese]9. Gracia MC, Cebollero IC, Lezcano JS, Osuna GG, Miguel JA,Peralta LP. Invasive treatment performed for acute myocardialinfarction in a patient with immune thrombocytopenic purpura.Int J Cardiol. <strong>20</strong>08;127(3):e183-5.10. Fong MC, Chen KC, Leu HB, Chen LC. Coronary revascularizationin a patient with immune thrombocytopenic purpura.J Chin Med Assoc. <strong>20</strong>06;69(9):436-8.11. European Association for Percutaneous Cardiovascular Interventions,Wijns W, Kolh P, Danchin N, Di Mario C, FalkV, et al. Gui<strong>de</strong>lines on myocardial revascularization: TheTask Force on Myocardial Revascularization of the EuropeanSociety of Cardiology (ESC) and the European Associationfor Cardio-Thoracic Surgery (EACTS). Eur Heart J. <strong>20</strong>10;31(<strong>20</strong>):2501-55.12. Jolly SS, Amlani S, Hamon M, Yusuf S, Mehta SR. Radialversus femoral access for coronary angiography or interventionand the impact on major bleeding and ischemic events: asystematic review and meta-analysis of randomized trials. AmHeart J. <strong>20</strong>09;157(1):132-40.357


Rev Bras Cardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):358.Ortencio FA, et al. Angioplastia Coronária em Paciente com Infarto do Miocárdio e Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Rev BrasCardiol <strong>Invasiva</strong>. <strong>20</strong>10;18(3):354-7.ErrataNa edição <strong>de</strong> abril/maio/junho <strong>de</strong> <strong>20</strong>10 da <strong>Revista</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Cardiologia</strong> <strong>Invasiva</strong> (RBCI 18-2), no artigo“Efeitos da Terapia Combinada Atorvastatina e Clopidogrel na Biodisponibilida<strong>de</strong> da Estatina e na FunçãoPlaquetária em Pacientes com Doença Coronária Estável” (Pinheiro et al. Rev Bras Cardiol <strong>Invasiva</strong>.<strong>20</strong>10;18(2):185-92), on<strong>de</strong> se lê:Luiz Fernando Muniz Pinheiro 1 , Maria Cristina <strong>de</strong> Oliveira Izar 1 , Soraia Kani Kasmas 1 , Carolina Nunes França 1 ,Simone Cristina Matheus Fischer 1 , Simone Pinto <strong>de</strong> Melo Barbosa 1 , Gilberto <strong>de</strong> Nucci 2 , Jaime Ilha 2 ,Lu Chi Chen 2 , Antonio Carlos Carvalho 1 , Rui Manoel dos Santos Póvoa 1 , Henrique Tria Bianco 1 ,Francisco Antonio Helfenstein Fonseca 1leia-se:Luiz Fernando Muniz Pinheiro 1 , Maria Cristina <strong>de</strong> Oliveira Izar 1 , Soraia Hani Kasmas 1 , Carolina Nunes França 1 ,Simone Cristina Matheus Fischer 1 , Simone Pinto <strong>de</strong> Melo Barbosa 1 , Gilberto <strong>de</strong> Nucci 2 , Jaime Ilha 2 ,Lu Chi Chen 2 , Antonio Carlos Carvalho 1 , Rui Manoel dos Santos Póvoa 1 , Henrique Tria Bianco 1 ,Francisco Antonio Helfenstein Fonseca 1358

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