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ISSN 0<strong>10</strong>4-1843REVISTA BRASILEIRA DEÓrgão Oficial da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista • ANO 17 - Nº 2 - SUPLEMENTO 1 - ABR/MAI/JUN <strong>2009</strong>XV Congresso da Socieda<strong>de</strong>Latino Americana <strong>de</strong>Cardiologia IntervencionistaXXXI Congresso da Socieda<strong>de</strong>Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica eCardiologia IntervencionistaXIV Jornada Brasileira <strong>de</strong>Enfermagem em Hemodinâmicae Cardiologia Intervencionista<strong>10</strong> a <strong>12</strong> <strong>de</strong> <strong>junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2009</strong>Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, Brasilwww.rbci.org.brÓrgão Oficial da Socieda<strong>de</strong>Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica eCardiologia Intervencionista


Órgão Oficial daSocieda<strong>de</strong> Brasileira<strong>de</strong> Hemodinâmica eCardiologia IntervencionistaREVISTA BRASILEIRA DEPUBLICAÇÃO TRIMESTRAL • Órgão Oficial da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica e Cardiologia IntervencionistaCarlos Augusto Cardoso PedraInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> Cardiologia, São Paulo, SPEduardo MisselInstituto <strong>de</strong> Neurologia e Cardiologia <strong>de</strong> Curitiba, Curitiba, PRAssessoria EditorialRosangela MonteiroAdriano M. CaixetaInstituto do Coração – Fundação ZerbiniBrasília, DFAlci<strong>de</strong>s J. ZagoHospital <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> Porto Alegre, Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina,Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do SulPorto Alegre, RSAlexandre AbizaidInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> CardiologiaSão Paulo, SPAlexandre Schaan <strong>de</strong> QuadrosInstituto <strong>de</strong> Cardiologia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,Fundação Universitária <strong>de</strong> CardiologiaPorto Alegre, RSAmanda G. M. R. SousaInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> CardiologiaSão Paulo, SPCarísi A. PolanczykHospital <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> Porto Alegre, Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina,Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do SulPorto Alegre, RSCarlos A. C. PedraInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> Cardiologia;Hospital do Coração – Associaçãodo Sanatório SírioSão Paulo, SPCarlos A. M. GottschallInstituto <strong>de</strong> Cardiologia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,Fundação Universitária <strong>de</strong> CardiologiaPorto Alegre, RSClaudia M. Rodrigues AlvesEscola Paulista <strong>de</strong> Medicina – UNIFESPSão Paulo, SPCostantino R. F. CostantiniHospital Cardiológico CostantiniCuritiba, PRDomingo M. BraileHospital <strong>de</strong> Base,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> São José do Rio PretoSão José do Rio Preto, SPEdgar Guimarães VictorUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco;Real Hospital Português <strong>de</strong> Beneficência emPernambucoRecife, PEDaniel BerrocalHospital Italiano <strong>de</strong> Buenos AiresBuenos Aires, ArgentinaDaniel I. SimonCase Western Reserve University Schoolof MedicineCleveland, OH, USADarío EcheverriFundação CardioInfantil, Instituto <strong>de</strong> CardiologiaBogotá, ColombiaDavid KandzariScripps ClinicLa Jolla, CA, USAEberhard GrubeHELIOS Heart Center SiegburgSiegburg, GermanyEditoraÁurea Jacob ChavesInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> Cardiologia, São Paulo, SPTraduçãoLivia BurdmanCo-EditoresEulógio E. MartinezInstituto do Coração do Hospital dasClínicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPExpedito E. RibeiroInstituto do Coração do Hospital dasClínicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPFabio B. JateneInstituto do Coração do Hospital das Clínicas daFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPFábio S. Brito Jr.Hospital Israelita Albert EinsteinSão Paulo, SPFrancisco ChamiéHospital dos Servidores do Estado, MS-RJRio <strong>de</strong> Janeiro, RJFrancisco R. M. LaurindoInstituto do Coração do Hospital dasClínicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPGilberto Lahorgue NunesHospital São FranciscoPorto Alegre, RSGilson Soares FeitosaHospital Santa Izabel da Santa Casa <strong>de</strong>Misericórdia da BahiaSalvador, BAHans J. F. DohmannHospital Pró-CardíacoRio <strong>de</strong> Janeiro, RJHelio Roque FigueiraClínica São Vicente;Hospital CardioTrauma IpanemaRio <strong>de</strong> Janeiro, RJJ. Eduardo SousaInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> Cardiologia;Hospital do Coração – Associaçãodo Sanatório SírioSão Paulo, SPJorge Pinto RibeiroHospital <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> Porto Alegre, Faculda<strong>de</strong><strong>de</strong> Medicina,Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do SulPorto Alegre, RSEmerson C. PerinTexas Heart Institute atSt. Luke’s Episcopal HospitalHouston, TX, USAManel SabatéSaint Paul University HospitalBarcelona, SpainMarco A. CostaCase Western ReserveUniversity School of MedicineCleveland, OH, USAMichael LincoffCleveland Clinic Foundation,Cleveland, OH, USAGráfica e EditoraIpsis Gráfica e Editora S.A.Conselho Editorial NacionalConselho Editorial InternacionalCristiano <strong>de</strong> Oliveira CardosoInstituto <strong>de</strong> Cardiologia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,Fundação Universitária <strong>de</strong> Cardiologia, Porto Alegre, RSJosé <strong>de</strong> Ribamar Costa JuniorInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> Cardiologia, São Paulo, SPJosé Antonio Marin-NetoHospital das Clínicas,Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPRibeirão Preto, SPJosé Armando MangioneHospital <strong>de</strong> Beneficência Portuguesa<strong>de</strong> São PauloSão Paulo, SPJosé Klauber R. CarneiroHospital do Coração <strong>de</strong> SobralSobral, CELuis Henrique GowdakInstituto do Coração do Hospital das Clínicas daFaculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPLuiz Alberto MattosInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> CardiologiaSão Paulo, SPMaurício Rezen<strong>de</strong> BarbosaHospital BiocorBelo Horizonte, MGPaulo Ricardo A. CaramoriHospital São Lucas, PUCRS;Hospital Mãe <strong>de</strong> DeusPorto Alegre, RSPedro A. LemosInstituto do Coração do Hospital dasClínicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USPSão Paulo, SPRogério Eduardo G. Sarmento-LeiteInstituto <strong>de</strong> Cardiologia do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,Fundação Universitária <strong>de</strong> CardiologiaPorto Alegre, RSSamuel Silva da SilvaUniversida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> LondrinaLondrina, PRValmir Fernan<strong>de</strong>s FontesInstituto Dante Pazzanese <strong>de</strong> CardiologiaSão Paulo, SPValter C. LimaHospital São Paulo –Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São PauloSão Paulo, SPWilson A. Pimentel FilhoHospital <strong>de</strong> Beneficência Portuguesa<strong>de</strong> São PauloSão Paulo, SPMyeog K. HongAsan Medical Center, University of UlsanCollege of MedicineSeoul, KoreaPim <strong>de</strong> FeyterThoraxcenter, Erasmus Medical CenterRotterdam, The NetherlandsRicardo Seabra-GomesHospital <strong>de</strong> Santa CruzLisboa, PortugalRevisãoCEV - Casa Editorial VenturaRon WaksmanWashington Hospital CenterWashington, DC, USA


Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica e Cardiologia IntervencionistaDiretoria(2006-<strong>2009</strong>)Presi<strong>de</strong>nteLuiz Alberto P. Mattos, SPSecretárioMarcelo A. C. Queiroga Lopes, PBTesoureiroHélio Roque Figueira, RJDiretor CientíficoPedro Alves Lemos Neto, SPDiretor <strong>de</strong> ComunicaçõesRogério Eduardo G. Sarmento-Leite, RSDiretor <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> ProfissionalLuiz Antônio Gubolino, SPDiretor <strong>de</strong> Educação Médica ContinuadaJosé Antônio Marin-Neto, SPDiretor <strong>de</strong> Intervenções ExtracardíacasMarcos Antônio Marino, MGDiretor <strong>de</strong> Intervenção em Cardiopatia CongênitaCésar Augusto EstevesConselho ConsultivoCarlos Antonio M. Gottschall, RSHeitor Ghissoni <strong>de</strong> Carvalho, BAJamil Abdalla Saad, MGJosé Armando Mangione, SPJosé Eduardo M. R. Sousa, SPJosé Nogueira Paes Junior, CEPaulo Sérgio <strong>de</strong> Oliveira, RJPierre Labrunie, RJRonaldo Rocha L. Bueno, PRWilson Albino Pimentel Filho, SPConselho DelibertativoAlexandre do Canto Zago, RSAntonio José Muniz, MGBruno Moulin Machado, ESEduardo Lucio Nicolella Junior, SPEsmeralci Ferreira, RJFlávio Roberto A. <strong>de</strong> Oliveira, PEMarcelo <strong>de</strong> Freitas Santos, PRRicardo Cesar Cavalcanti, ALRoberto José A. Freire, GOSalvador André B. Cristovão, SPConselho FiscalItamar Ribeiro <strong>de</strong> Oliveira, RNJoão Paulo Zouvi, RSViviana <strong>de</strong> Mello G. Lemke, PRMembros SuplentesHelmam Campos Martins, PBJúlio César M. Andréa, RJMaria do Rosário B. Leite, PE


Mensagem do Presi<strong>de</strong>nteda SBHCIPrezado Colega,Com satisfação e renovado entusiasmo, que completamos mais um eventocientifico da nossa entida<strong>de</strong>, este ano em associação a socieda<strong>de</strong> latinoamericana,a SOLACI.Nosso evento, sediado no Rio <strong>de</strong> Janeiro, promoveu elevado interesse dospesquisadores latino-americanos, que associado aos colegas que atuam noBrasil, atingiram um número muito expressivo <strong>de</strong> submissões inéditas. Salientamosque próximo <strong>de</strong> 30% originadas <strong>de</strong> outros países, e com crescimentoexpressivo no temário <strong>de</strong>dicado aos procedimentos extracardíacos.O processo <strong>de</strong> submissão e julgamento seguiu as regras da <strong>de</strong>vida isenção,premiando as melhores pesquisas, por meio <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong> três distinguidoscomponentes <strong>de</strong> ambas as entida<strong>de</strong>s. O número <strong>de</strong> discrepâncias, isto é,diferencial entre uma das três notas superior a cinco pontos, foi muito reduzido,o que robustece os resultados.Parabéns aos colegas premiados, que po<strong>de</strong>m assim veicular suas pesquisas na<strong>Revista</strong> Brasileira <strong>de</strong> Cardiologia Invasiva (www.rbci.org.br), órgão oficial <strong>de</strong>publicação cientifica da SBHCI, cada vez mais fortalecida e renovada, composta<strong>de</strong> 48 artigos originais anuais.Desejo a todos que participem da apresentação e discussão <strong>de</strong>stas mais <strong>de</strong>cento e cinquenta pesquisas a serem exibidas durante os quase 3 dias doevento, mesclados com a programação cientifica, e em duas sessões <strong>de</strong>dicadas,uma <strong>de</strong> temas extracardíacos e outra, composta dos candidatos à premiaçãodo “Intervencionista do Ano <strong>2009</strong>".Conclamo a todos que não lograram aprovação, que aprimorem ainda maisseus trabalhos, e sigam com o espírito elevado da pesquisa básica e clínica,submetendo-as para o XXXII Congresso da SBHCI, a ser realizado em BeloHorizonte, em Julho <strong>de</strong> 20<strong>10</strong>. A pesquisa estará sempre a amparar os avançosdo conhecimento, permeando a nossa prática clínica com fundamentos econceitos sólidos, benfeitoria para o nosso bem maior, a assistência aos nossospacientes.Saudações e abraço do3Luiz Alberto P. MattosPresi<strong>de</strong>nte da SBHCI


Mensagem da Comissão<strong>de</strong> Temas LivresPrezados colegas,4Foi com gran<strong>de</strong> expectativa que aguardamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do ano a realização do XVCONGRESSO SOLACI - XXXI CONGRESSO SBHCI, na cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro.Com a submissão <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> temas livres provenientes <strong>de</strong> toda America Latinae inclusive <strong>de</strong> países da Europa, pu<strong>de</strong>mos constatar, com uma enorme satisfação, a importância<strong>de</strong>ste evento para a toda a Cardiologia Intervencionista, além dos limites do próprio continente.Foram quase 300 trabalhos científicos submetidos para apresentação ao nosso Congresso, sendo193 relacionados às intervenções percutâneas em doenças Cardíacas Adquiridas, 36 em doençaExtra Cardíacas, 16 em Cardiopatias Congênitas, além <strong>de</strong> 42 na área <strong>de</strong> Enfermagem e Técnicos.Todo o processo <strong>de</strong> submissão e julgamento foi totalmente eletrônico, sendo cada tema livreavaliado <strong>de</strong> forma cega e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, por três julgadores distintos, sem vínculos com o autore/ou instituição. Para tal, participaram <strong>de</strong>ste julgamento 85 cardiologistas intervencionistas,todos sócios da SOLACI e/ ou da SBHCI. Ao final do julgamento, cada trabalho submetidoao Congresso recebeu três notas distintas, resultando em uma média aritmética final, que foiclassificatória. A discrepância entre as notas (nota diferencial maior ou igual a cinco) foi muitopequena (2,8%), mas quando presente, um novo julgamento foi realizado.Deste processo, foram selecionadas para apresentação ao Congresso 167 pesquisas científicasoriginais, ou seja, aquelas que obtiveram as maiores notas médias finais no processo eletrônico<strong>de</strong> classificação. Destas, 130 foram selecionadas para apresentação no formato pôster e 37para apresentação oral, sendo 24 temas relacionados às intervenções percutâneas em doençascardíacas adquiridas, <strong>10</strong> pesquisas sobre intervenções extra cardíacas e cinco trabalhos emcardiopatias congênitas.Lembramos ainda que todos os trabalhos da área médica submetidos ao Congresso concorreramà premiação, já na etapa do julgamento eletrônico ("Melhor Tema livre - Julgamento eletrônico")e, os aprovados para apresentação durante o Congresso, na forma oral e/ou pôster, aindairão concorrer á segunda etapa da premiação ("Melhor Tema livre - Congresso SOLACI/SBHCI).Ao todo, serão 24 prêmios, anunciados em sessão formal, ao final do evento, na sala Copacabana,a partir das 17h00min. As regras estão disponíveis no en<strong>de</strong>reço: www.solaci-sbhci<strong>2009</strong>.org.De forma especial, não po<strong>de</strong>ríamos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a todos os pesquisadores que contribuíramcom sua produção científica original para o enriquecimento científico <strong>de</strong>ste Congresso,assim como aos colegas da SOLACI/SBHCI, que sem hesitar, aceitaram o convite daComissão Científica e participaram <strong>de</strong>ste complexo processo <strong>de</strong> avaliação dos Temas livres.Com uma excelente programação e a exibição <strong>de</strong> trabalhos científicos <strong>de</strong> elevado nível,estamos certos <strong>de</strong> que este Congresso irá contribuir <strong>de</strong> forma inequívoca para o almejadocrescimento e <strong>de</strong>senvolvimento da nossa especialida<strong>de</strong>.Um gran<strong>de</strong> abraço,Fernando Stucchi DevitoCoor<strong>de</strong>nador dos Temas Livres <strong>2009</strong>


Comissão <strong>de</strong> Julgamentodos Temas LivresAlberto Suarez Nitola, ColômbiaAlci<strong>de</strong>s José Zago, BrasilAlejandro Martínez Sepulveda, ChileAlexandre Antônio C. Abizaid, BrasilAlexandre do Canto Zago, BrasilAlexandre Schaan Quadros, BrasilAmanda Guerra M. R. Sousa, BrasilAndre Labrunie, BrasilAníbal Agustín Damonte, ArgentinaAntonio Carlos C. Carvalho, BrasilAri Mandil, BrasilAriel C. Durán Reyes, UruguaiÁurea Jacob Chaves, BrasilCarlo Benatti Pilla, BrasilCarlos Antonio M. Gottschall, BrasilCarlos Augusto C. Pedra, BrasilClaudia M. Rodrigues Alves, BrasilDaniel Horacio Berrocal, ArgentinaDarío Echeverri, ColômbiaDavid Vetcher, ArgentinaDécio Salvadori Júnior, BrasilEdgard Pozo Valdivia, BolíviaEduardo José Picabea, ArgentinaEfraín Gaxiola López, MéxicoErnesto Ban Hayashi, MexicoEugenio Marchant Díaz, ChileExpedito E. Ribeiro da Silva, BrasilFábio Sândoli Brito Júnior, BrasilFausto R. Buitrón Aguilar, UruguaiFernando Stucchi Devito, BrasilFrancisco Chamié, BrasilFrancisco J. Ayala Riquelme, ChileGastón Dussaillant Nielsen, ChileGilberto Lahorgue Nunes, BrasilGilvan Oliveira Dourado, BrasilHélio Roque Figueira, BrasilHugo Francisco Lon<strong>de</strong>ro, ArgentinaJamil Abdalla Saad, BrasilJorge Atílio Belardi, ArgentinaJorge Mayol, UruguaiJosé Antonio Marin-Neto, BrasilJosé Armando Mangione, BrasilJosé Eduardo M. R. Sousa, BrasilJosé Klauber R. Carneiro, BrasilJose Manuel Gabay, ArgentinaJosé Nogueira Paes Jr, BrasilJuan A. Gaspar García, UruguaiJuan M. Palacios Rodríguez, MéxicoJuan Muñoz, VenezuelaJúlio César M. Andréa, BrasilLeonardo Cogo Beck, BrasilLuis A. Mercado, BolíviaLuis Antonio F. Carvalho, BrasilLuis Carlos N. Simões, BrasilLuis Virgen, MéxicoLuiz Alberto Cristiani, BrasilLuiz Alberto P. Mattos, BrasilLuiz Antonio Gubolino, BrasilMarcelo A. C. Queiroga Lopes, BrasilMarcelo Freitas Santos, BrasilMarcelo Omar Bettinotti, ArgentinaMarcelo Ruda Vega, ArgentinaMarco Vugman Wainstein, BrasilMarcos Antônio Marino, BrasilMarcos Flávio M. Ribeiro, BrasilMarcos Ibarra Flores, MéxicoMaria do Rosário B. Leite, BrasilMaurício <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> Barbosa, BrasilMiguel Antonio N. Rati, BrasilOmar Aníbal Santaera, ArgentinaOscar Alfredo Mendiz, ArgentinaPablo Cár<strong>de</strong>nas, PerúPaulo Ricardo A. Caramori, BrasilPaulo Sérgio <strong>de</strong> Oliveira, BrasilPedro Alves Lemos Neto, BrasilPlínio Obregón Herácli<strong>de</strong>s, PerúRaimundo Furtado, BrasilRaul Ivo Rossi Filho, BrasilRicardo Lluberas, UruguaiRogério Eduardo G. Sarmento-Leite, BrasilSamuel Silva da Silva, BrasilValmir Fernan<strong>de</strong>s Fontes, BrasilValter Correia <strong>de</strong> Lima, BrasilWilson Albino Pimentel Filho, BrasilXavier Escu<strong>de</strong>ro Cañedo, México5


Prêmio Melhor Tema LivreJulgamento Eletrônico <strong>2009</strong>Doenças Cardiovasculares AdquiridasApresentação Oral


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico <strong>2009</strong> - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral001EXPERIENCIA INCIAL CON LA PRÓTESIS AÓRTICA COREVALVE EN ELTRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS AÓRTICA SEVERA SINTOMÁTICAJOSE MARIA HERNANDEZ-GARCIA, MUÑOZ-GARCÍA, AJ (1), ALONSO-BRIALES, JH (1),JIMÉNEZ-NAVARRO, MF (1), DOMÍNGUEZ-FRANCO, AJ (1), RODRÍGUEZ-BAILÓN, I (1),HERNÁNDEZ, P (2), OLALLA-MERCADE, E (1), DE TERESA-GALVÁN, E (1),1. AREA DEL CORAZÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIA. MÁLAGA. ESPAÑA2. SERVICIO DE ANESTESIA Y REANIMACIÓN. H.C.U. VIRGEN DE LA VICTORIAMÁLAGA, ESPAÑA8La prevalencia <strong>de</strong> estenosis aórtica (EA) severa está creciendo <strong>de</strong>bido al aumento<strong>de</strong> la esperanza <strong>de</strong> vida. Hay pacientes (p) que no son subsidiarios <strong>de</strong>l tratamientoquirúrgico por la comorbilidad asociada. Presentamos los resultados inciales <strong>de</strong>nuestra experiencia en el tratamiento percutáneo <strong>de</strong> la EA como alternativa a lacirugía en p <strong>de</strong> alto riesgo.Material: Entre abril 08 hasta febrero <strong>de</strong> <strong>2009</strong> hemos tratado a 31 p con EA severasintomática que presentaban alto riesgo quirúrgico con implante <strong>de</strong> la prótesisaórtica CoreValve. Todos los procedimientos se realizaron con anestesia local ysedación. En 29 casos la vía <strong>de</strong> acceso fue la arteria femoral, con introductor 18 F,cerrándose la punción femoral con Prostar <strong>10</strong> F y en 2 p a través <strong>de</strong> la arteriasubclavia izquierda. Se realizo control ecocardiográfico tras el procedimiento y alas 72 horas. Se mantuvo monitorización con telemetría durante 4 días.Resultados: La edad y EuroSCORE logístico medio fue <strong>de</strong> 77,8 ± 8,9 años y 17,49 ±<strong>12</strong>,6 (7-62,6) respectivamente. 19 p eran mujeres. El éxito <strong>de</strong>l implante fue <strong>de</strong>l<strong>10</strong>0%. El gradiente pico-pico tras el implante <strong>de</strong>sapareció. El gradiente transvalvularaórtico máximo <strong>de</strong>scendió <strong>de</strong> 76,6 ± 18 mmHg a 15,8 ± 6,9 mmHg. Ningún ppresento insuficiencia aórtica residual >2 grados <strong>de</strong> Sellers. Hubo un caso <strong>de</strong> infarto<strong>de</strong> miocardio periprocedimiento secundario a disección <strong>de</strong>l injerto <strong>de</strong> arteriamamaria y dos p presentaron complicaciones vasculares que precisaron cirugíavascular. La mortalidad intrahospitalaria fue <strong>de</strong>l 3.2%. El 31% <strong>de</strong> los p requiriómarcapasos <strong>de</strong>finitivo. Tras un seguimiento medio <strong>de</strong> 154 ± 90 días hubo 4 muertes(1 muerte súbita y 3 por causas no cardiacas).Conclusiones: La prótesis aórtica CoreValve como tratamiento alternativo <strong>de</strong> la EAsevera en p con alto riesgo quirúrgico es factible y segura, con una alta tasa <strong>de</strong>éxito en el procedimiento y un porcentaje <strong>de</strong> complicaciones por <strong>de</strong>bajo <strong>de</strong>lesperado en función <strong>de</strong>l riesgo quirúrgico estimado con el EuroScore.


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)002MITRALIGN PERCUTANEOUS MITRAL ANNULOPLASTY FOR MITRALREGURGITATION IN CHD PATIENTS. FIRST IN MAN EXPERIENCESANTIAGO FELIPE GALLO MERINO, EBNER, A., ALVAREZ, E., SILVA, E.,HOSPITAL PRIVADO FRANCESASUNCION, PARAGUAYBackground: Untreated Mitral regurgitation results in increased mortality in patientswith Cardiac Heart Failure (CHF). Mitralign Percutaneous Annuloplasty Systemprovi<strong>de</strong>s a treatment option for these patients without the use of surgery in selectedcases with mitral annulus dilation.Methods: This is a First in Man single cohort study. The procedure was performedthrough a single 14 F femoral artery puncture “pre close” with a double suture<strong>de</strong>vice. Fluoroscopy and TEE are both used for visualization. The gui<strong>de</strong> cathetermaneuvered into the left ventricle and positioned at the posterior mitral annulus.A catheter system placed sutured pledgets into the posterior mitral annulus, theseimplants are pulled together to remo<strong>de</strong>l the mitral valve annulus. Once the <strong>de</strong>sire<strong>de</strong>ffects are achieved, the suture is locked and cut.Results: The procedure was well tolerated by patients who have advanced CHF.Procedure times are generally un<strong>de</strong>r 2 hours and in most of the cases (4/6) immediatereduction of the Mitral Regurgitation is achieved. Six patients have been implantedthus far with up to <strong>12</strong> month follow up. All the patients are alive and the NYHAclass is 4 patients in class I, one in class II and one in class III. There is a significantreduction in the left ventricular diameters, and also in left atrium size after the first90 days of follow up.Conclusions: The percutaneous direct mitral annuloplasty is achievable and reproducible.This is a technique that can be performed safely and show a consi<strong>de</strong>rable benefitfor selected patients in whom surgery is not a good option. A more important numberof patients treated will bring in the future a better un<strong>de</strong>rstanding about the limitsof the percutaneous mitral annuloplasty approach.Doenças Cardiovasculares Adquiridas9


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico <strong>2009</strong> - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral003PERFIL DEMOGRÁFICO E RESULTADOS AGUDOS (30 DIAS) APÓS INTER-VENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO INFARTO AGUDODO MIOCÁRDIO, RESULTADOS DO REGISTRO SOLACIAMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, COSTA, JR, ABIZAID, A, BUITRÓN, F,COSTANTINI, C, MARCHANT, E, BELARDI, J, SUÁREZ, A, LONDERO, H, SOUSA, JE,SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTASÃO PAULO, BRASILFundamento: Des<strong>de</strong> o início <strong>de</strong>sta década, metaanálises comprovaram a superiorida<strong>de</strong>da Intervenção Coronária Percutânea primária (ICP) sobre as outras formas<strong>de</strong> tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O Registro documentou osaspectos evolutivos <strong>de</strong> utilização e <strong>de</strong> resultados da aplicação <strong>de</strong>sta estratégia noIAM, <strong>de</strong> 95-97 para 2000-03. Não se sabe contudo se, a partir <strong>de</strong> então, houveprogresso adicional <strong>de</strong>sta abordagem, em nosso continente.Métodos: No banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> 2007 foi reaberta a investigação sobre a ICPprimária no IAM, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compará-la aos dados das fases anteriores(95-97 e 2000-03).Resultados: tabela abaixo.<strong>10</strong>Resultados até 30 dias 1995-97 2000-03 2007-08Pacientes (n) / Ida<strong>de</strong> (m) 6.793 / NR 23.007 / 62,5 7.475 / 60,6Sexo Feminino (%) 23,7 31,2 34,1Diabetes (%) 16,0 26,2 27,0IAM Anterior (%) 43,9 42,9 45,5Killip Class III/IV (%) 28,9 27,3 20,3Doença Multiarterial (%) 45,8 45,7 44,9FE ≤ 40% (%) 14,5 29,5 29,3Uso <strong>de</strong> BMS/DES (%) 15,1 86,9 96,3Uso <strong>de</strong> Inib. GP IIb-IIIa (%) 0 40,0 22,7Reinfarto (%) 4,1 2,6 2,8Cirurgia <strong>de</strong> Urgência (%) 3,5 0,7 0,6Mortalida<strong>de</strong> (%) 9,1 5,3 4,9Conclusões: A complexida<strong>de</strong> clínica e angiográfica das populações submetidas à ICPprimária no IAM, na Ámérica Latina, aumentou do 1º para o 2º período, permanecendoestável a partir <strong>de</strong> então. Os stents coronários foram progressivamente mais incorporados(com ainda baixa taxa <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> stents farmacológicos), enquanto o uso dosinibidores <strong>de</strong> GPIIb-IIIa sofreu uma redução do 2º para o 3º período (40% x 22,7%).Os resultados clínicos mantiveram-se semelhantes, a partir <strong>de</strong> 2000 (mortalida<strong>de</strong> 5,3%no 2º período x 4,9% no 3º período), sinalizando que as conquistas <strong>de</strong>sta forma <strong>de</strong>tratamento do IAM são sólidas, reprodutíveis e mantidas no tempo.


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)004SUBSTITUIÇÃO PERCUTÂNEA DA VALVA AÓRTICA COM O SISTEMACOREVALVE PARA O TRATAMENTO DA ESTENOSE AÓRTICA,RESULTADOS DO SEGUIMENTO DE MÉDIO PRAZOFABIO SANDOLI DE BRITO JUNIOR, PERIN, MA, ALMEIDA, BO, PEREIRA, MAM,ABIZAID, A, TARASOUTCHI, F, GRUBE, E,HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEINSÃO PAULO, BRASILFundamentos: A substituição percutânea da valva aórtica (SPVAo) é um novoprocedimento que po<strong>de</strong> ser empregado em pacientes (pts) selecionados, portadores<strong>de</strong> estenose aórtica (EAo) com alto risco cirúrgico. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foiavaliar os resultados <strong>de</strong> médio prazo da SPVAo.Métodos: Pts portadores <strong>de</strong> EAo acentuada e sintomática, com alto risco cirúrgicopela ida<strong>de</strong> avançada ou pela presença <strong>de</strong> comorbida<strong>de</strong>s, foram submetidos à SPVAoutilizando-se o sistema CoreValve, em um único centro.Resultados: Entre 01-<strong>12</strong>/2008, incluíram-se 9 pts consecutivos, com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><strong>de</strong> 85,1 ± 5,4 anos, sendo 5 (55,6%) do sexo feminino. Oito (88,9%) apresentavamsintomas <strong>de</strong> insuficiência cardíaca (ICC) classe funcional III/IV e o risco cirúrgicoestimado pelo EuroScore foi 18,7 ± <strong>10</strong>,6%. Todos os procedimentos foram realizadoscom sucesso. Após as intervenções, notou-se ampliação da área valvar <strong>de</strong> 0,68 ±0,<strong>12</strong> para 1,35 ± 0,15 cm 2 e queda do gradiente transvalvar <strong>de</strong> pico <strong>de</strong> <strong>10</strong>1,4 ±21,5 para 21,8 ± <strong>10</strong>,7 mmHg. Não ocorreram complicações maiores durante a fasehospitalar. Seis (67%) pts necessitaram implantar marcapasso <strong>de</strong>finitivo por terem<strong>de</strong>senvolvido distúrbio na condução átrio-ventricular. O tempo médio <strong>de</strong> seguimento<strong>de</strong>stes pts foi 8,1 ± 4,5 meses (3-14 meses). Dois pts faleceram, 1por rotura <strong>de</strong>aneurisma <strong>de</strong> aorta e outro por broncopneumonia, respectivamente 1 mês e 1 anoapós a SPVAo. Todos os <strong>de</strong>mais apresentaram melhora dos sintomas <strong>de</strong> ICC paraclasse funcional I/II. A avaliação ecocardiográfica no seguimento mostrou a manutençãodos benefícios obtidos imediatamente após as intervenções.Conclusão: A SPVAo com o sistema CoreValve é eficaz para o tratamento <strong>de</strong> ptsselecionados com EAo sintomática e <strong>de</strong> alto risco cirúrgico, <strong>de</strong>terminando melhorados parâmetros hemodinâmicos e clínicos no seguimento <strong>de</strong> médio prazo. Por essemotivo, a SPVAo <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada como uma boa alternativa ao tratamentocirúrgico para essa população.Doenças Cardiovasculares Adquiridas11


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico <strong>2009</strong> - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral005O GRAU DE COLATERAIS PARA A ARTÉRIA RELACIONADA AO INFARTOESTÁ ASSOCIADO À MENOR FREQUÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACAPÓS INFARTO, ANÁLISE DO ESTUDO OCCLUDED ARTERY TRIAL (OAT)HELIO JOSE CASTELLO JUNIOR, MARCELO CANTARELLI, SILVIO GIOPATTO,ROSALY GONÇALVES, JOÃO BATISTA GUIMARÃES, EVANDRO PRACCHIA RIBEIRO,ANTONIO CARLOS CARVALHO, GERVASIO LAMAS, JUDITH HOCHMAN, GABRIEL STEG,HOSPITAL BANDEIRANTES/EPM – UNIFESPSÃO PAULO, BRASIL<strong>12</strong>Fundamentos: O Estudo OAT (n=2201) mostrou que a Intervenção Coronária Percutânea(ICP) da artéria culpada após o infarto recente em paciente sem evidência <strong>de</strong> isquemianão apresentou resultados clínicos superiores à terapia clínica isolada (CLIN).Objetivos: Avaliar o impacto da presença <strong>de</strong> circulação colateral (CC) para a áreainfartada sobre os resultados clínicos e a sua relação com o tratamento CLIN ou ICP.Métodos: O Estudo OAT avaliou o grau <strong>de</strong> CC pela escala TIMI em <strong>10</strong>87 e <strong>10</strong>86pacientes nos grupos <strong>de</strong> ICP e CLIN respectivamente. O número <strong>de</strong> pacientes semCC para a artéria culpada visíveis à angiografia nos dois grupos foi semelhante(<strong>12</strong>,3% ICP e <strong>10</strong>,8 CLIN). Estes pacientes foram comparados àqueles com CC grau I(71,6% PCI e 70,9% CLIN) ou grau II CC (16,1% ICP e 18,3 CLIN).Resultados: Na comparação evolutiva dos pacientes com e sem CC, houve tendência<strong>de</strong> menor frequência <strong>de</strong> eventos primários naqueles que apresentavam CC (16.9%vs 22.7%, p=0.014), porém sem interferência do tratamento, assim como os pacientessem CC tiveram mais ICC classe III ou IV que os <strong>de</strong>mais (11.6% vs 5.2%,p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)006INTERVENTIONAL CARDIOLOGY PROFILE IN LATIN AMERICA,SOLACI REGISTRY DATA COLLECTED IN THE LAST DECADEAMANDA GUERRA MORAES REGO SOUSA, GONGALEZ, R, GRINFELD, L, LEGUIZAMON, J,LLUBERAS, R, MANGIONE, JA, MENDIZ, O, PIMENTEL, W, ROMÃO, N, SOUSA, JE,SOCIEDAD LATINOAMERICANA DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTASAO PAULO, BRAZILBackground: The increase in Percutaneous Coronary Interventions (PCI) all over theworld has been exponential during the last 11 years. The purpose of Registry is tocollect data on trends of PCI done in Latin America (LA) to <strong>de</strong>tect the inci<strong>de</strong>nceand the distribution of invasive procedures in the continent.Methods: The Registry started in 1998. Consecutive yearly surveys were sent to 685registered sites (20 countries).Results: So far the Registry received data from 405 sites (20 countries). In this elevenyearperiod (1/1998-2/2008) 1,880.226 diagnostic and 681,139 therapeutic procedureswere reported. The mean number of diagnostic and therapeutic procedures permillion of inhabitants are respectively 366 and 115. The yearly distribution accordingto the type of interventions are in the table.Doenças Cardiovasculares AdquiridasProcedure 1998-2000 2001-03 2004-06 2007-08Invasive Diagnostic Procedures - IDP 551,643 483,295 550,5<strong>10</strong> 294,778Percutaneous Pediatric Interventions 6,444 7,149 8,462 4,183Percutaneous Coronary InterventionsPOBA 57,893 22,522 18,668 9,8<strong>12</strong>Stent <strong>10</strong>2,498 <strong>10</strong>3,528 <strong>12</strong>7,<strong>12</strong>6 64,085DES - 5,847 43,278 28,854Others 3,028 1,521 1,251 639Total 163,419 52,884 190,323 <strong>10</strong>3,390Percutaneous Extracardiac Interventions 8,490 <strong>10</strong>,862 20,692 13,467Percutaneous Valvular Procedures 3,870 2,935 2,549 84913Conclusions: The increasing number of invasive procedures in LA meets the internationaltrends for percutaneous diagnostics and therapeutic interventions, although theinci<strong>de</strong>nce of procedures per million of inhabitants remains still low throughout thelast 11 years. Better implementation strategies associated to Public Health Systemreimbursement are required to increase the number of percutaneous cardiac procedures.


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico <strong>2009</strong> - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral007SEGUIMENTO CLÍNICO TARDIO (3 ANOS) DE PACIENTESNÃO-SELECIONADOS TRATADOS COM STENT FARMACOLÓGICOLIBERADOR DE ZOTAROLIMUS ENDEAVOR ®RICARDO ALVES DA COSTA, FAUSTO FERES, DIMYTRI SIQUEIRA, RODOLFO STAICO,ALEXANDRE ABIZAID, J. RIBAMAR COSTA JR., LUIZ FERNADO TANAJURA,MARINELLA CENTEMERO, AMANDA SOUSA, J. EDUARDO SOUSA,INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIASÃO PAULO, BRASIL14Fundamentos: O stent farmacológico liberador <strong>de</strong> zotarolimus En<strong>de</strong>avor <strong>de</strong>monstrouexcelente segurança e eficácia clínica no tratamento <strong>de</strong> pacientes com doençaarterial coronária incluídos em estudos controlados envolvendo lesões não-complexas.No entanto, o impacto do stent En<strong>de</strong>avor na evolução tardia <strong>de</strong> pacientes do“mundo-real” permamece <strong>de</strong>sconhecido.Métodos: Entre Janeiro e Março <strong>de</strong> 2006, <strong>10</strong>0 pacientes com indicação <strong>de</strong> intervençãocoronária percutânea <strong>de</strong> rotina ou urgência foram incluídos <strong>de</strong> formaprospectiva e consecutiva num registro unicêntrico on<strong>de</strong> o stent En<strong>de</strong>avor foiutilizado como estratégia inicial <strong>de</strong> tratamento.Resultados: 39% dos pacientes eram diabéticos, e 81% das lesões eram <strong>de</strong> altacomplexida<strong>de</strong> (tipo B2/C). Um total <strong>de</strong> 140 lesões foram tratadas com sucesso com174 stents En<strong>de</strong>avor, e o sucesso do procedimento foi <strong>de</strong> 98% (2 pacientes apresentaramIAM não-Q). Pela angiografia quantitativa, o diâmetro médio do vaso foi2.69 mm, e a extensão da lesão 16.0 mm; no reestudo angiográfico aos 6 meses(96%), a perda luminal tardia foi <strong>de</strong> 0.66 mm, e a taxa <strong>de</strong> reestenose no segmentotratado foi <strong>de</strong> 8,2%. A reestenose foi aumentada em diabéticos (15,5 vs. 2,6%,p=0,009), e a presença <strong>de</strong> diabetes foi o único preditor in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> reestenoseangiográfica [RR=15,27 (95%IC 2,45-95,04), p=0,003]. No seguimento clínico <strong>de</strong> 1ano (<strong>10</strong>0%), a taxa cumulativa <strong>de</strong> eventos cardícos adversos maiores (ECAM) foi<strong>de</strong> 6% (4% <strong>de</strong> revascularização do vaso alvo, RVA); aos 2 anos (96%), a taxacumulativa <strong>de</strong> ECAM foi <strong>de</strong> 8,3% (6,3% RVA). Finalmente, aos 3 anos (91%), a taxacumulativa <strong>de</strong> ECAM foi 11%, incluindo 7,7% RVA e 1 morte cardíaca.Conclusão: Nesse estudo prospectivo envolvendo pacientes não-selecionados do“mundo-real” com lesões coronárias complexas, o stent liberados <strong>de</strong> zotarolimusEn<strong>de</strong>avor <strong>de</strong>monstrou excelente segurança e eficácia clínica sustentadas no seguimentotardio até 3 anos, incluindo taxa <strong>de</strong> RVA


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)008IMPACTO DAS DIMENSÕES FINAIS NO INTERIOR DO STENT NOSRESULTADOS À MÉDIO PRAZO DO STENT FARMACOLÓGICO ENDEAVOR ® ,UMA ANÁLISE COM ULTRASSOM SERIADOANDRE FARINELLI LIMA BRITO, J RIBAMAR COSTA, MARCELO NAKASHIMA,DIMYTRI SIQUEIRA, RICARDO COSTA, FAUSTO FERES, ANDREA ABIZAID,ALEXANDRE ABIZAID, AMANDA SOUSA, J EDUARDO SOUSA,INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIASÃO PAULO, BRASILHistórico: A área luminal mínima (ALM) ao USIC ≥4,0 mm 2 tem se correlacionadocom sobrevida livre <strong>de</strong> eventos cardíacos no seguimento clínico. Portanto, i<strong>de</strong>ntificarum valor <strong>de</strong> ALM ao final do implante do stent que predissesse ALM ≥4,0 mm 2no seguimento tardio, seria importante para reduzir eventos clínicos. Estudos prévioscom SNF e SF Cypher ® <strong>de</strong>monstraram que ALM ≥6,5 e 5,0 mm 2 , respectivamente,ao final do implante, correlacionar-se-iam com uma ALM ≥4,0 mm 2 em 65% e 90%dos casos, respectivamente. Na presente análise objetivamos <strong>de</strong>terminar qual valor<strong>de</strong> ALM pós-implante do SF En<strong>de</strong>avor ® melhor se correlacionaria com ALM ≥4,0 mm 2no seguimento <strong>de</strong> médio prazo.Métodos: Entre 01/2006 e <strong>10</strong>/2006, 47 pts do registro E-5, portadores <strong>de</strong> 50 lesõesem artérias coronárias nativas, foram submetidos ao implante <strong>de</strong> 61 SF En<strong>de</strong>avor ®e realizaram USIC após o procedimento e aos 6 meses. Determinamos a ALM nointerior do stent ao final do procedimento e no seguimento, e por meio do teste<strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson e com análise da curva ROC, buscamos <strong>de</strong>terminar oponto on<strong>de</strong> a sensibilida<strong>de</strong> (S) e especificida<strong>de</strong> (E) alcançassem seus valores pareadosmáximos a fim <strong>de</strong> predizer a ALM ≥4 mm 2 no reestudo <strong>de</strong> 6 meses.Resultados: A maioria dos pts era do sexo masculino (56%) com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><strong>de</strong> 60,6±<strong>10</strong> anos, sendo 38% diabéticos. O DR e a extensão das lesões tratadasforam <strong>de</strong> 2,7±0,1 mm e 16,7±8,4 mm. A ALM foi, em média, <strong>de</strong> 6,0±2,1 mm 2 pósimplantee <strong>de</strong> 4,6±2,4 mm 2 aos 6 meses, evi<strong>de</strong>nciando-se uma importante correlaçãoentre ambas(r 2 =0,64; p


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico <strong>2009</strong> - Doenças Cardiovasculares Adquiridas - Apresentação Oral009ESCORE DE RISCO PREDIZ ADERÊNCIA AOS TIENOPIRIDÍNICOSAPÓS O IMPLANTE DE STENTS CORONARIANOSDULCE I WELTER, ALEXANDRE QUADROS, FERNANDA CAMOZZATO, JULIANA SEBBEN,NICOLI HENN, DENISE ROVINSKI, ROGÉRIO SARMENTO-LEITE, CARLOS GOTTSCHALL,INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUCPORTO ALEGRE, BRASIL16Introdução: A suspensão prematura dos antiplaquetários após o implante <strong>de</strong> stentscoronarianos (SC) está associada a aumento significativo <strong>de</strong> eventos adversos. Oobjetivo <strong>de</strong>ste estudo foi <strong>de</strong>senvolver um escore <strong>de</strong> risco para avaliar a<strong>de</strong>rênciaaos tienopiridínicos em pacientes (pts) tratados com SC.Métodos: Os 400 pts foram prospectivamente incluídos entre Dezembro/2007 eMarço/2008. Todos pts foram entrevistados 1 mês após os procedimentos, e questionadosse haviam suspenso o tienopirídinico, suas razões, e foi aplicado oQuestionário <strong>de</strong> Morisky. Análise multivariada foi usada para i<strong>de</strong>ntificar os preditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> suspensão. Os pontos foram atribuídos a cada variável <strong>de</strong> acordocom as razões <strong>de</strong> chance, e a estatística c do escore foi calculada.Resultados: A ida<strong>de</strong> média foi 60,99±<strong>10</strong>,35 anos, e 66 pts (16,5%) suspen<strong>de</strong>ram otienopiridínico em 1 mês. As razões para suspensão foram custo (62%), falta <strong>de</strong>informação (17%), e recomendação <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r a droga por outro médico (15%).O escore <strong>de</strong> risco variou <strong>de</strong> 0 a 14 pontos, e as seguintes variáveis foram incluídas:solteiro (1 ponto), síndrome coronariana aguda (1 pt), não-diabético (1 pt), ausência<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> privado (4 pts), e salário (até 2 salários mínimos= 7 pts; 2-3 saláriosmínimos= 3 pts). O escore foi fortemente associado com a taxa <strong>de</strong> suspensão dotienopiridínico: 0-4 pontos= 0% dos pts suspen<strong>de</strong>ram a droga; 5-8= 7%; 9-<strong>12</strong>= 20%;≥13= 37% (p


Temas LivresDoenças Cardiovasculares AdquiridasApresentação Oral


Temas Livres - Apresentação OralDoenças Cardiovasculares Adquiridas011USO DE TROMBOASPIRACIÓN EN ANGIOPLASTIA CORONARIA PRIMARIAEN EL MUNDO REAL. REGISTRO MULTICÉNTRICO ARGENTINO DE INFARTOAGUDO DE MIOCARDIO CON SUPRADESNIVEL DEL STGERARDO NAU, CURA F, ALBERTAL M, BEROCAL D, MENDIZ O, DAMONTE A,PADILLA L, JOZAMI S, BELARDI JA,INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES / SANATORIO ANCHORENA– BUENOS AIRES, ARGENTINAIntroducción: El componente trombótico en la angioplastia primaria está asociadoa un éxito menor. La tromboaspiración manual(TM) ha <strong>de</strong>mostrado un beneficioclínico en esta población. Objetivo: Analizar tasa <strong>de</strong> utilización, selección yresultados en pacientes sometidos a TM en angioplastia primaria. Método: 183pacientes consecutivos cursando infarto agudo <strong>de</strong> miocárdio con supra<strong>de</strong>snivel<strong>de</strong>l ST (IAMST) > a 24 hrs, ingresados en 8 centros <strong>de</strong> la Argentina a partir <strong>de</strong>l7/08 hasta 2/09. Se recolectaron datos clínicos, angiográficos y ecocardiográficos.Seguimiento clínico a 30 días. Resultados: Se utilizó TM en un 20,8%. La edadpromedio 61,8 ± 13,4, sexo masculino 80,3%, diabéticos 13,6%, tabaquista 35,5%,IAM previo <strong>12</strong>%, vaso cupable <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte anterior 43,8% no varió entre lospacientes con y sin TM. TM se realizó en pacientes con menor tiempo isquémicototal (TM: 236,7 vs 332,1min; p=0,079), sin embargo presentaron mayor <strong>de</strong>terioro<strong>de</strong> la función renal (Filtrado glomerular: TM 68,4±24,2 vs 77,3±27,3ml/min; p=0,003),sumatoria <strong>de</strong>l STpre (TM: <strong>12</strong>,2±7,7 vs <strong>10</strong>,2±8,6; p=0,062), clase killip 2-3-4(TM:37,8vs 25,2% p=0,<strong>12</strong>), balón <strong>de</strong> contrapulsación intraaórtico (TM:11,8% vs 3,4; p=0,07).Angiograficamente el grupo TM evi<strong>de</strong>nció mayor trombo 3-4 (TM:97,4 vs 49,2%;p=0,001), TIMI basal 0 ( TM: 71,1 vs 40,8 p=0,03), mayor diámetro <strong>de</strong> vaso(TM:3,46±0,5 vs 3,<strong>12</strong>±0,5 p=0,01), utilización <strong>de</strong> filtro distal (TM:14,7 vs 0,8%p=0,03) y 2B3A (TM:39,5 vs 15,6% p=0,024). Se evi<strong>de</strong>nció rescate macroscópicoen un 79%. A pesar <strong>de</strong> una mayor creatinin kinasa pico (TM: 3195±2598 vs1757±1806UI; p=0,02), el porcentaje <strong>de</strong> resolución <strong>de</strong> ST, el flujo TIMI 3 final ylos eventos mayores no evi<strong>de</strong>nciaron diferencias significativas entre los pacientescon y sin TM. Conclusión: El empleo <strong>de</strong> TM en la práctica diaria en pacientescursando IAMST está dirigido a pacientes con mayor compromiso clínico. Supotencial beneficio se manifiesta por una similar evolución clínica con respectoal resto <strong>de</strong> la población.0<strong>12</strong>FIRST-IN-MAN STUDY WITH THE LOWEST KNOWN LIMUS DOSE ON THEELIXIR MYOLIMUSTM ELUTING CORONARY STENT SYSTEM WITH A DURABLEPOLYMER, <strong>12</strong>-MONTH CLINICAL AND 6 MONTH ANGIOGRAPHIC AND IVUSFOLLOW-UPWOLFGANG RUTSCH, WOLFGANG RUTSCH, MD, PHD, BERNHARD WITZENBICHLER,MD, PHD, HELMUT SCHÜHLEN, MD, PHD,CHARITÉ, UNIVERSITY CLINIC BERLIN, CAMPUS MITTE – CAMPUS BENJAMINFRANKLIN BERLIN, GERMANYAims: To evaluate the feasibility and clinical safety of the lowest known limus doseloa<strong>de</strong>d on the novel Elixir Medical Myolimus-Eluting Coronary Stent System (CSS)with durable polymer in a First-in-Man clinical study. Method and Results: Fifteenpatients with an average age of 65±9.8 years and single, <strong>de</strong> novo, native coronaryartery lesions received the Elixir Myolimus-eluting CSS loa<strong>de</strong>d with 40mcg ofMyolimus (a macrocyclic lactone) eluted via a durable methacrylate polymer.Patients were evaluated clinically 1, 6, 9, and <strong>12</strong> months and angiographicallywith intravascular ultrasound (IVUS) at 6 months. Acute success with the <strong>de</strong>vicewas <strong>10</strong>0% and clinical follow-up at 30 days did not result in any major adversecardiac events (MACE). The primary endpoint of 6-month late lumen loss byquantitative coronary analysis (QCA) was 0.15±0.11 mm, IVUS percent neointimalvolume was 1.4±1.2. At the 9-month clinical follow-up, the cumulative MACE ratewas 6.7% (1 non-q-wave myocardial infarction). Twelve month clinical results willbe presented. Conclusion: The Elixir Medical Myolimus-eluting CSS loa<strong>de</strong>d withthe lowest known dose of a limus drug <strong>de</strong>monstrated excellent QCA and IVUS resultsat 6 months with a low MACE rate at 9 months.013SEGUIMIENTO ALEJADO DE LA ANGIOPLASTIA CON STENT AL TRONCODE LA CORONARIA IZQUIERDA NO PROTEGIDOLEV GUSTAVO ALEJANDRO, VALDIVIESO L, FAVA C, VILLAGRA L, CAPONI G,TORREZ E, SEMIGLIA A, MENDIZ O,FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo, analizar los resultados intra y extrahospitalarios <strong>de</strong> la angioplastia altronco no protegido. Material y Métodos, se incluyeron 87 pacientes (ptes) a losque se les efectuaron angioplastia con Stent al tronco <strong>de</strong> la coronaria izquierda(TCI) no protegido. La edad promedio fue <strong>de</strong> 68±14 años, sexo masculino (70%),pacientes diabéticos15%, angina crónica estable en el 33%, síndrome coronarioagudo no ST 52%, isquemia silente <strong>12</strong>% e insuficiencia cardíaca 3%. El Euroscorefue <strong>de</strong> 9.1±4 y el Parsonnet 13.3±7. (equivalente a 21.2% mortalidad perioperatoria).Se implantaron 2.2 Stents por paciente con un 38% <strong>de</strong> Stents liberadores <strong>de</strong> drogas.Se efectuó seguimiento clínico extrahospitalario a 81 ptes (93%) <strong>de</strong> la poblaciónen un período <strong>de</strong> 30±27 meses. Resultados, el éxito angiográfico fue <strong>de</strong>l <strong>10</strong>0%y el clínico intrahospitalario en 84 ptes (97%). La mortalidad a 30 días ocurrióen 6 ptes (7%). En el seguimiento alejado el 68% <strong>de</strong> la población se encontróasintomática. Revascularización 9 ptes (11%), 6 (8%) cirugías <strong>de</strong> revascularizaciónmiocárdica y 3 (4%) angioplastias y mortalidad global 11 ptes (13.6%), 7 ptes norelacionados (9%) y 4 ptes (5%) <strong>de</strong> causas cardiovasculares (angioplastia-muerte6±4 meses). Conclusiones: La angioplastia al tronco <strong>de</strong> la coronaria izquierdano protegido es factible con una tasa <strong>de</strong> eventos menores (p=0.015) a lo predichopor los Scores <strong>de</strong> riesgo perioperatorio.014PERCUTANEOUS CORONARY INTERVENTION FOR UNPROTECTED LEFT MAINCORONARY ARTERY DISEASE, ONE YEAR RESULTSRUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS, LINO PATRÍCIO, ANA ABREU, ALEXANDRATOSTE, ANA LOUSINHA, ANTÓNIO FIARRESGA, DUARTE CACELA, LÍDIA SOUSA,CRISTINA SOARES, RUI CRUZ FERREIRA,HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA, PORTUGALObjectives: The purpose of this study is to evaluate the 1 year outcomes of PCI ofunprotected LMCA disease. Methods: All consecutive unprotected LMCA PCIsperformed between 2002 and 2007 were retrospectively collected. <strong>12</strong> monthsfollow-up was completed for every patient. Population, 68 consecutive unprotectedleft main PCI were analyzed. Results: Indications for PCI were primary angioplastyin <strong>12</strong> P, non ST elevation acute coronary syndrome in 27 P and stable coronaryartery disease in 29 P. Lesions were distributed to LMCA ostium 35%, body 31%and bifurcation 34% (n=23). The procedural success rate was 95,6%. DES wereused in 53 P (78%). 18 P (28%) were treated with double stent strategy. There were5 (7,3%) in-hospital <strong>de</strong>aths, 4 of which in the context of primary angioplasty andcardiogenic shock. In-hospital mortality of non-emergent LMCA PCI was 1,7%(n=1). In the one year follow-up of the 63 survivors, major adverse cardiac eventsoccurred in 13 P (19,7%), including 4 cardiac <strong>de</strong>aths (6,3%), 4 myocardial infarction(6,3%) and 5 (8%) LM revascularization by repeated PCI (n=1) or CABG (n=4). Globalannual cardiac mortality was 16% (n=11) or 5,3% (n=3) if emergent PCI patientswere exclu<strong>de</strong>d from the analysis. Outcomes of bifurcation treated lesions were notsignificantly different from the body and ostial lesions, in-hospital and annual MACEof 30 vs 23%, p=0,7, respectively. Multivariate analysis revealed cardiogenic shockas the single in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt predictor for MACE occurrence (hazard ratio = 3,4,p=0,04). Conclusions: Our results showed that PCI with stenting was an acceptablerevascularization strategy for patients with unprotected LMCA disease. EmergentPCI in the context of cardiogenic shock is the main <strong>de</strong>terminant of unfavorableoutcome.20


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)015SEGURANÇA, EFICÁCIA E ACOMPANHAMENTO CLÍNICO TARDIO (5 ANOS)DO PRIMEIRO ESTUDO BRASILEIRO UTILIZANDO STENTS COM ELUIÇÃO DEBIOLIMUS A9VINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES, MARINELLA CENTEMERO, RICARDO COSTA,RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, FAUSTO FERES, AMANDA SOUZA,EDUARDO SOUZA,INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Novos stents farmacológicos(SF) foram <strong>de</strong>senvolvidos com o objetivo<strong>de</strong> melhorar a eficácia e segurança a longo prazo <strong>de</strong>sses dispositivos,particularmentequanto à ocorrência <strong>de</strong> trombose tardia (TT).Dentre eles <strong>de</strong>staca-se o Biomatrix,SF <strong>de</strong> aço inoxidável,com polímero bio<strong>de</strong>gradável e revestido com Biolimus A9(BA9). Objetivo: Avaliar segurança e eficácia a longo prazo (5 anos) <strong>de</strong> pacientes(P) tratados pelo BA9. Metodologia: Estudo unicêntrico,prospectivo, envolvendo32 P tratados pelo BA9 entre 11/2003 e 03/2004. Foram incluídos P submetidosà intervenção coronária percutânea (ICP) portadores <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> novo,com extensão< 24 mm e diâmetro entre 2.75-4.0 mm.Todos realizaram reestudo aos 6 meses comangiografia coronária quantitativa(ACQ) e ultra-som (US) e foram acompanhadospor 5 anos. Resultados: Dos 32 P, 50% eram homens, com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 59anos,72% hipertensos,22% diabéticos e 56% tabagistas. A extensão média dos SFfoi <strong>de</strong> 14,5mm e o diâmetro <strong>de</strong> 2,95 mm. O sucesso imediato da ICP foi <strong>de</strong><strong>10</strong>0%.Nenhum P apresentou morte,IAM,AVE na fase hospitalar. Os P receberam AASin<strong>de</strong>finidamente e tienopiridínico por 3 meses.No reestudo <strong>de</strong> 6 meses 97% apresentavamresultado mantido e em apenas 1 P (3%) houve reestenose. A perda luminal tardia foi<strong>de</strong> 0,24 mm,o volume <strong>de</strong> obstrução pelo US <strong>de</strong> 2,2% e sem má-aposição tardia.Aofinal <strong>de</strong> 5 anos,3 P(9,3%) necessitaram nova ICP e 2(6,25%) apresentaram mortecardíaca. Não foram <strong>de</strong>tectados casos <strong>de</strong> TT <strong>de</strong>finitiva /provável pelos critérios doARC. Conclusão: Nesta série, o BA9 apresentou excelentes resultados no tratamento<strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> novo, <strong>de</strong>monstrando segurança e eficácia no acompanhamentoclínico tardio (5 anos).Esta pesquisa confirma os resultados <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s estudosprospectivos e randomizados utilizando o BA9, justificando a incorporação <strong>de</strong>stenovo SF na prática clínica.016A 2-YEAR FOLLOW-UP REPORT FROM THE TITAX-AMI TRIALPASI P KARJALAINENDEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL – PORI, FINLANDIntroduction: The aim of this study was to evaluate the long-term effects of titaniumnitri<strong>de</strong>-oxi<strong>de</strong>-coated(TITANOX) stent and paclitaxel-eluting stent (PES) in patientswho had un<strong>de</strong>rgone a percutaneous coronary intervention for acute myocardialinfarction (MI). Methods: The TITAX-AMI trial randomly assigned 425 patients withMI to receive either TITANOX stent or PES. The primary end point was a compositeof MI, TLR or <strong>de</strong>ath from cardiac causes. Results: After two years of follow-up, asignificantly lower rate of primary end point was observed in the TITANOX stentgroup compared with the PES group (11.2% versus 21.8%, HR 2.2, 95% CI 1.3-3.8,P=0.004). This difference was driven by a reduced rate of MI (5.1% versus 15.6%,P


Concorrentes ao PrêmioAbbott Cardiovascular"Intervencionistas do Ano <strong>2009</strong>"


Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano <strong>2009</strong>"MENÇÃO HONROSA - TEMA LIVRE COM APRESENTAÇÃO EM DESTAQUE017A NOVEL HOMOZYGOUS LDL RECEPTOR DEFICIENT SWINE PREDICTSEFFICACY FOLLOWING DES IMPLANTATION, A PROSPECTIVEOCT-HISTOLOGY CORRELATION STUDYARMANDO TELLEZ, WALLACE-BRADLEY D, HUIBREGTSE B, WINSOR-HINES D, SEIFERT P,KRUEGER CG, CRENSHAW T, REED JD, KALUZA GL, GRANADA JF,SKIRBALL CENTER FOR CARDIOVASCULAR RESEARCH, CARDIOVASCULAR RESEARCH FOUNDATION,NEW YORK, DEPARTMENT OF ANIMAL SCIENCES, UNIVERSITY OF WISCONSIN,NEW YORK, UNITED STATES24Background: To date, most of coronary DES technology has been tested using thenormal juvenile swine mo<strong>de</strong>l. Although reliable in <strong>de</strong>monstrating the safety profileof these <strong>de</strong>vices, this mo<strong>de</strong>l is not useful in <strong>de</strong>monstrating <strong>de</strong>vice efficacy. In thisstudy, we compared the vascular response following DES implantation in novelhomozygous LDL receptor <strong>de</strong>ficient swine (FHS) to that of weight-matched domesticswine controls (DS).Methods: A total of 25 coronary stents (11 Taxus and 14 bare metal control stents) wereimplanted in <strong>12</strong> swine (6 DS and 6 FHS) using a <strong>10</strong>% overstretch ratio. All animalswere maintained on a regular cholesterol diet until study completion. At 28 days offollow-up, IVUS and OCT analysis were performed and all stents harvested and sentfor histological processing and analysis.Results: The mean LDL cholesterol levels were 415±45mg/dl in the FHS group and<strong>10</strong>0±14 mg/dl in the DS group (p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)018EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM ÚNICO CENTRO COM ANGIOPLASTIACORONÁRIA COM IMPLANTE DE STENTS FARMACOLÓGICOS EM LESÕESNÃO PROTEGIDAS DE TRONCO DE CORONÁRIA ESQUERDACOSTANTINO ORTIZ COSTANTINI, TARBINE, SG, SANTOS, MF, ZANUTTINI, DA,SIPRAKI, R, DUARTE, E, BELLEMER, A, FRANÇA, D, DENK, M, COSTANTINI, CR,Prêmio AbbottHOSPITAL CARDIOLOGICO COSTANTINI / FUNDAÇÃO FRANCISCO COSTANTINICURITIBA, BRASILIntrodução: A revascularização cirúrgica (CRM) é a indicação primaria para otratamento da lesão obstrutiva do tronco <strong>de</strong> coronária esquerda não protegido(TCENP). Porém a ICP com implante <strong>de</strong> stents farmacológicos (SF) do TCENP temse mostrado uma opção aceitável quando a CRM é contra-indicada ou rejeitadapelo paciente.Objetivo: O objetivo <strong>de</strong>sta analise é avaliar a evolução clínica há um ano <strong>de</strong> 61pctsconsecutivos com lesões <strong>de</strong> TCENP tratados com ICP e implante <strong>de</strong> SF.Métodos: De 11/03 até 8/08,61pcts consecutivos com lesões <strong>de</strong> TCENP foram tratadoscom implante <strong>de</strong> SF. 70% apresentavam contra-indicação cirúrgica. Todos os pctsforam seguidos por contato telefônico após a alta. Apresentamos evolução intrahospitalar,há 30 dias e um ano.Resultados: Homens predominaram (78%). 35% eram diabéticos 80% dislipidêmicos.Angina estável prevaleceu em 75%. Em 13,3% isquemia silente. A lesão foi maisfrequente no terço distal do TCE (74%). 65% apresentavam outro segmento lesionadoque não o TCE. O Escore <strong>de</strong> SYNTAX foi 29,3±<strong>12</strong>,7, sendo que 69 % apresentavamum Escore médio ou alto. Foram implantados 168 stents (2,75 stents/pct) sendo 141 SF.O IVUS foi usado em 88% dos casos. A reintervenção após IVUS, apesar <strong>de</strong> um resultadoangiográfico a<strong>de</strong>quado, ocorreu em <strong>10</strong>,5%. Na evolução hospitalar não houve mortesporem um paciente (1,7%) apresentou TSA com IAM e TLR/TVR. Aos 30 dias, dois óbitos(3,5%) ocorreram sendo uma morte subita e o outro após trombose <strong>de</strong>finitiva do stentdo tronco com infarto e TLR/TVR. Há um ano, a taxa <strong>de</strong> óbito foi <strong>12</strong>% sendo que 5%por causa cardíaca. A trombose <strong>de</strong> stent foi 1,7% enquanto a taxa <strong>de</strong> revascularizaçãodo vaso tratado foi 16%.Conclusão: Nesta experiência inicial <strong>de</strong> um centro único <strong>de</strong> ICP <strong>de</strong> TCENP comimplante <strong>de</strong> SF, a evolução há um ano apresentou-se com taxas comparáveis comvalores históricos da CRM em quanto a mortalida<strong>de</strong> cardíaca (5%). No entanto, anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revascularização do vaso tratado (16%) se mantém elevada a pesarda utilização <strong>de</strong> SF.25


Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano <strong>2009</strong>"019SEGURANÇA E EFICÁCIA MUITO TARDIA DOS STENTS FARMACOLÓGICOSNO TRATAMENTO DE REESTENOSE DE STENTS NÃO-FARMACOLÓGICOSE FARMACOLÓGICOS, UMA SUBANÁLISE DO REGISTRO DESIREJOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR, AMANDA SOUSA, ADRIANA MOREIRA, RICARDO COSTA,MANUEL CANO, GALO MALDONADO, CANTÍDIO CAMPOS NETO, MARIANA CARBALLA,OTÁVIO BERWANGER, J EDUARDO SOUSA,INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA – HCORSÃO PAULO, BRASIL26Fundamentos: Os stents farmacológicos (SF) representam a primeira linha <strong>de</strong>tratamento percutâneo da reestenose <strong>de</strong> stents não-farmacológicos (SNF). Emboramenos frequentemente, a reestenose <strong>de</strong> SF representa uma situação real da práticadiária e vem sendo tratada com implanta <strong>de</strong> outro SF, a <strong>de</strong>speito da escassez <strong>de</strong>evidências sobre a eficácia e segurança <strong>de</strong> tal conduta.Objetivos: Comparar a evolução clínica no longo prazo <strong>de</strong> pacientes com reestenose<strong>de</strong> SF e SNF tratados com outro SF.Métodos: Entre Maio <strong>de</strong> 2002 e Outubro <strong>de</strong> 2008 um total <strong>de</strong> 158 pacientes (pts)com reestenose <strong>de</strong> SNF e 58 pts com reestenose <strong>de</strong> SF foram consecutivamentetratados e incluídos neste registro <strong>de</strong> centro único. O seguimento clínico foi obtidocom 1, 6 e <strong>12</strong> meses e então anualmente. O objetivo primário foi a ocorrência<strong>de</strong> eventos cardíacos maiores e trombose na evolução <strong>de</strong> longo prazo.Resultados: As características clínicas <strong>de</strong> base não diferiram entre os dois grupos,exceto pela mais frequente presença <strong>de</strong> DM entre os pts com reestenose <strong>de</strong> SF (36%vs. 33%, p=0,04). Angina instável foi a apresentação inicial em 36% dos pts comreestenose <strong>de</strong> SNF e 42% daqueles com SF (p=0,09). O intervalo entre o procedimentoíndice e a reestenose foi mais 38 dias, p=0,02). Todos os ± 61 dias vs. 140 ± prolongadono grupo SF (178 procedimentos foram realizados com sucesso. O seguimento clínicofoi obtido <strong>de</strong> todos os pacientes (média = 2,6 anos). A ocorrência <strong>de</strong> ECAM foi superiorno grupo SF (13,7% vs. 8,6%, p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)020SEGURANÇA E EFICÁCIA DA ICP AD HOC EM PACIENTESCOM ANGINA ESTÁVELJOSE KLAUBER ROGER CARNEIRO, JOAQUIM DAVID CARNEIRO NETO,JOSÉ ANTONIO DE LIMA NETO, FABIENE LIMA PARENTE, LARA SILVA AGUIAR,BRUNO ANDERSON MAGALHÃES ROCHA, NATÁLIA TOMAZ BEZERRA,MARIA CHRISTIANY MACEDO SARAIVA, ÉRICO SÁ BRITO,JOSÉ MARIA BEZERRA FILHO,Prêmio AbbottHOSPITAL DO CORAÇÃO DE SOBRALSOBRAL, BRASILIntrodução: A realização do cateterismo cardíaco diagnóstico e da intervençãocoronária percutânea (ICP) no mesmo procedimento (ICP ad hoc) tem sido umaprática crescente. Estudos têm apontado como vantagens <strong>de</strong>sta estratégia a reduçãodos custos hospitalares, a maior comodida<strong>de</strong> para o paciente e a diminuição nascomplicações vasculares.Métodos: Estudo randomizado com 651 pacientes com angina estável submetidosa cinecoronariografia e com indicação <strong>de</strong> ICP. Os pacientes foram randomizadospara ICP ad hoc ou ICP estagiada. O <strong>de</strong>sfecho primário do estudo foi a composição<strong>de</strong>, morte cardíaca, infarto agudo do miocárdio (IAM), cirurgia cardíaca <strong>de</strong> urgência,aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral (AVC) ou complicações hemorrágicas relacionadas aolocal do acesso vascular.Resultados: O <strong>de</strong>sfecho primário ocorreu em 2,9% na ICP ad hoc versus 4,4% naICP estagiada, p=0,406. A análise isolada dos eventos clínicos não evi<strong>de</strong>nciadiferenças significativas entre os grupos, morte por causa cardíaca ocorreu em 1,0%na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada (p=0,354), infarto agudo do miocárdioocorreu em 1,3% na ICP ad hoc versus 1,2% na ICP estagiada (p=1,000) e AVCocorreu em 0,3% na ICP ad hoc versus 0,3% na ICP estagiada, (p=1,000). A taxa<strong>de</strong> complicações hemorrágicas foi significativamente maior na ICP estagiada (3,5%versus 1,0%, p=0,035). Os preditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do <strong>de</strong>sfecho primário foram,infarto do miocárdio prévio (OR=6,287, IC95% 1,62 – 24,36, p=0,008), vasculopatiaperiférica (OR=16,97, IC95% 6,39 – 45,01, p=0,0001) e doença coronariana multiarterial(OR=13,97, IC95% 3,65 – 53,50, p=0,0001).Conclusões: O estudo <strong>de</strong>monstrou que a ICP ad hoc é tão segura e eficaz quantoa ICP estagiada em pacientes com angina estável, e está associada a uma taxasignificativamente menor <strong>de</strong> complicações hemorrágicas relacionadas ao acessovascular.27


Concorrentes ao Prêmio Abbott Cardiovascular - "Intervencionistas do Ano <strong>2009</strong>"021ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS VIAS DE ACESSO RADIAL EULNAR NA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CORONÁRIOSDIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOSPEDRO BERALDO DE ANDRADE, MARDEN ANDRÉ TEBET,MÔNICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE,LUIZ ALBERTO PIVA E MATTOS, ANDRÉ LABRUNIE,SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINAMARÍLIA, BRASIL28Introdução: O acesso radial, além <strong>de</strong> propiciar maior conforto ao paciente e redução<strong>de</strong> custos hospitalares, promove inequívoca redução <strong>de</strong> complicações vascularesquando comparado ao acesso femoral, com possível implicação prognóstica. Séries<strong>de</strong> casos <strong>de</strong>monstram que, na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu uso, o acesso ulnar apresentasecomo alternativa viável e eficaz.Métodos: Registro prospectivo <strong>de</strong> avaliação da segurança e eficácia da técnicaulnar, comparada à radial, na realização <strong>de</strong> procedimentos coronários diagnósticose terapêuticos.Resultados: Entre maio <strong>de</strong> 2007 e janeiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, <strong>12</strong>2 pacientes submetidos aprocedimentos coronários pelo acesso ulnar, sendo 91 coronariografias, 18 intervençõescoronárias percutâneas (ICP), oito coronariografias seguidas <strong>de</strong> ICP ad hoce cinco cateterismos direito e esquerdo, foram comparados a uma coorte histórica<strong>de</strong> 158 pacientes submetidos a procedimentos similares pelo acesso radial. Osgrupos não diferiram quanto às características clínicas basais, exceto pela maiorproporção <strong>de</strong> mulheres no grupo ulnar (58,2% vs. 44,9%, p=0,03), sendo a média<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 61 anos e 30% <strong>de</strong> diabéticos. Embora exibindo maior tempo <strong>de</strong> duraçãototal do procedimento (21,4 vs. 16,9 min., p=0,01), mas com utilização equiparável<strong>de</strong> fluoroscopia (3,3 vs. 3,4 min., p=0,80), o acesso ulnar, comparado ao radial,apresentou semelhantes taxas <strong>de</strong> sucesso e <strong>de</strong> complicações vasculares relacionadasao sítio <strong>de</strong> punção (Tabela).Conclusões: A artéria ulnar é uma via <strong>de</strong> acesso alternativa exequível e eficaz paraa realização <strong>de</strong> procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Na impossibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> utilização do acesso radial, exibe semelhante perfil <strong>de</strong> segurança, comocorrência virtualmente nula <strong>de</strong> complicações hemorrágicas.Variáveis Ulnar (n=<strong>12</strong>2) Radial (n=158) pSucesso do procedimento,% 96,1 96,8 0,75Oclusão arterial assintomática,% 1,6 2,5 0,69Sangramento maior,% 0,8 0 0,43Transfusão sanguínea,% 0 0 -Cirurgia vascular,% 0 0 -Mortalida<strong>de</strong> hospitalar,% 1,6 0,6 0,58


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)022RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE PROTEÍNA C-REATIVA E DA ELEVAÇÃO DETROPONINA COM A COMPOSIÇÃO DE PLACAS ATEROSCLERÓTICAS EMPACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS,ANÁLISE PELA HISTOLOGIA VIRTUALDIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA, J. RIBAMAR COSTA JR, RICARDO A. COSTA,RODOLFO STAICO, ALEXANDRE ABIZAID, LUIZ F. TANAJURA, LUIZ A. MATTOS,FAUSTO FERES, AMANDA G.M.R. SOUSA, J. EDUARDO M.R. SOUSA,Prêmio AbbottINSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIASÃO PAULO, BRASILFundamentos: Estudos prévios <strong>de</strong>monstram o papel fundamental da inflamação naprogressão e instabilização da aterosclerose, bem como o valor prognóstico <strong>de</strong>marcadores laboratoriais inflamatórios. Contudo, a correlação entre tais marcadorese as características da placa <strong>de</strong> ateroma ainda não é bem estabelecida. O ultrasomintracoronário com radiofrequência (Histologia Virtual - HV ) permite a diferenciaçãoe quantificação dos componentes da placa aterosclerótica.Objetivo: Investigar a correlação entre os níveis <strong>de</strong> proteína C-reativa, magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>elevação da troponina e a composição da placa ”culpada” em pacientes com síndromescoronárias agudas sem supra <strong>de</strong> ST (SCASSST).Métodos: Vinte e sete pts com SCASSST e com indicação <strong>de</strong> ICP foram submetidos adosagens séricas <strong>de</strong> proteína C-reativa ultra-sensível e troponina I antes e após aintervenção. Análise por ultra-som com HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP.Resultados: A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 61±7,8 anos, sendo 76% homens e 29%diabéticos. A área luminal mínima foi <strong>de</strong> 3,9±1,3 mm 2 , e carga <strong>de</strong> placa foi <strong>de</strong>69±11,3%. Componentes da placa culpada i<strong>de</strong>ntificados: fibrótico (55,02±13,6%),fibrolipídico (8,83±11,7%), calcio (<strong>12</strong>,62±9,1%), necrótico (23,50±11,1%). Fracacorrelação entre os níveis basais <strong>de</strong> PCR t (média <strong>de</strong> 15,82±13,47 mg/L) e a % <strong>de</strong>conteúdo necrótico foi observada (r=0,46, p=NS). Pacientes que apresentaram elevação<strong>de</strong> troponina >5x o valor basal após o procedimento <strong>de</strong>monstravam previamenteplacas com maior conteúdo necrótico (19,98±9,80 vs 13,66±2,08%, p=0.007).Conclusões: Neste estudo preliminar, a composição das placas obtidas com o ultrasomcom HV foi predominantemente fibrótica. Não foi encontrada correlação entreos valores <strong>de</strong> PCR ultra-sensível e o conteúdo necrótico <strong>de</strong> lesões culpadas empacientes com SCA. Indivíduos com elevação <strong>de</strong> troponina após ICP apresentavamlesões com maior conteúdo necrótico.29


Prêmio Melhor Tema LivreJulgamento EletrônicoIntervenção ExtracardíacaApresentação Oral


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - Intervenção Extracardíaca - Apresentação Oral023ENDOVASCULAR TREATMENT OF TYPE B AORTIC DISSECTION,LATE FOLLOW-UPCLAUDIA M. R. ALVES, JOSÉ HONÓRIO PALMA DA FONSECA,JOSÉ AUGUSTO M. SOUZA, HYUNG CHUN KIM, GUILHERME ESHER,DIEGO GAIA, ANTONIO CARLOS C. CARVALHO, ENIO BUFOLLO,ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIFESP / HOSPITAL DO CORAÇÃOASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIOSAO PAULO, BRAZIL32Background: Thoracic endovascular aortic repair (TEVAR) of type B-aortic dissection(TBAD) is a therapeutic option for selected patients. However, late outcomes of thisintervention are virtually unknown.Methods: From 1999 to 2004, <strong>10</strong>6 patients exclusively with classic complicated orsymptomatic TBAD (excluding variants, ulcer or intra mural hemathoma) weretreated with TEVAR, using the same <strong>de</strong>vice. We present in-hospital outcomes andlate follow-up for 73 patients.Results: Technical success was 99% and clinical success rate was 83%.In-hospital<strong>de</strong>ath occurred in 5 patients, two of them after surgical conversion. Three patientsrequired urgent surgical conversion. Neurologic complications occurred in 5 patients(1 case of paraplegia). The average time of follow-up was 35.9±28.5 months and37% of those patients initially successfully treated reached a failure criterion.Kaplan-Meier curve showed late survival rates above 80% in 2 years.Conclusion: Patients with both acute and chronic TBAD had excellent initial resultswith TEVAR. Although event-free survival rates <strong>de</strong>creased gradually with time dueto the frequent need of new interventions, survival curves were comparable to thoseof less complex patients submitted to clinical or surgical treatment.


Tema LivreIntervenção ExtracardíacaApresentação Oral


Temas Livres - Apresentação OralIntervenção Extracardíaca024ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA Y CIRUGÍA CARDIOVASCULAR SIMULTÁNEA.EVOLUCIÓN HOSPITALARIA Y SEGUIMIENTOCARLOS M FAVA, GUSTAVO LEV, LEON VALDIVIESO, LORENA VILLAGRA,GASPAR CAPONI, ANTONIO SEMIGLIA, EDUARDO TORRES, OSCAR MENDIZ,HOSPITAL UNIVERSITARIO FUNDACIÓN FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo: Evaular los resultados hospitalarios, a 30 días y en el seguimiento <strong>de</strong>los pacientes (ptes) que se les realizó <strong>de</strong> manera simultánea angioplastia carotí<strong>de</strong>ay cirugía cardiovascular <strong>de</strong>bido a que la condición clínica no permitía realizarloen dos tiempos. Material y Métodos: Entre Junio <strong>de</strong> 1998 y Marzo <strong>de</strong>l <strong>2009</strong> serealizaron 525 procedimientos consecutivos <strong>de</strong> angioplastia carotí<strong>de</strong>a, <strong>de</strong> ellosen el 8.2% (43 procedimientos) se realizó angioplastia carotí<strong>de</strong>a y cirugíacardiovascular en forma simultánea. Se <strong>de</strong>finió Éxito Técnico (ET), lesión residual, < o TIA. Seguimiento: Se obtuvo en todos los ptes a 25±15 meses (7-72), 33 <strong>de</strong>ellos cumplieron más <strong>de</strong> <strong>12</strong> meses <strong>de</strong> seguimiento. A 30 días y <strong>12</strong> meses ningúnpte. presentó eventos neurológicos ni muerte ni reestenosis. En el seguimientoalejadoa, muerte 2 ptes, un pte reestenosis, ningún ptes presentó ACV. Conclusión: Enesta serie <strong>de</strong> ptes, realizadas en un solo Centro, la realización <strong>de</strong> angioplastiacarotí<strong>de</strong>a y cirugía cardiovascular <strong>de</strong> manera simultánea fue factible con resultadosaceptables en este grupo <strong>de</strong> ptes <strong>de</strong> alto riesgo025HEMOPTISE MACIÇA,TRATAMENTO POR EMBOLIZAÇÃO PERCUTÂNEA-EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA DO HOSPITAL CENTRALDO EXÉRCITO E SEGUIMENTO DOS CASOS APÓS TRÊS ANOSMARCIO ANDRADE DE OLIVEIRA, SANTOS,JC,HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: Hemoptise é expectoraçâo <strong>de</strong> sangue do trato respiratório, através daglote, acompanhado <strong>de</strong> tosse. A hemoptise maciça é uma emergência médica,que po<strong>de</strong> levar à morte mais pela asfixi, do que pela perda sanguínea. Caracterizasepor um sangramento que varia <strong>de</strong> 300/600 ml ou mais, durante um período <strong>de</strong>24/48h. A experiência apresentada pelo paciente é dramática, pela angústia<strong>de</strong>corrente do sufocamento e sensação <strong>de</strong> morte iminente. O tratamento visainterromper a hemorragia, melhorando suas condições clínicas para que, possaser tratada a patologia <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ante <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>finitiva. A intervençãocirúrgica é catastrófica,na vigência <strong>de</strong> hemoptise maciça, por sua alta mortalida<strong>de</strong>.Enquanto que na embolização não chega à 1%. Suas principais causas são:tuberculose pumonar, bronquiectasia, bronquite crônica, pneumonia bacteriana,câncer, abcesso, infarto e contusão pulmonar. Métodos: Foram tratados <strong>10</strong> pacientes,com hemoptise maciça; seis do sexo feminino e 4 do masculino porembolização com mola vortex, com ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 60/80 anos; 9 por acesso por artériafemural; um por veia femural direita; 4 pacientes apresentavam tuberculose, 5bronquiectasias e um câncer <strong>de</strong> pulmã (metástase). Resultados: Todos ospacientes apresentaram interrupção imediata da hemorragia, com alta 48/72hapós o procedimento, sem intercorrência ou recidivas. Um paciente do sexomasculino com 80 anos, apresentou evolução surpreen<strong>de</strong>nte, havendo regressãototal da lesão tumoral, com exclusão na arteriografia pulmonar 3 anos após oprocedimento. Permanece assintomático. Conclusões: A embolização percutâneaé excelente tratamento para hemoptise, uma vez que a morte por asfixia é um <strong>de</strong>sfechocomum nesta complicação. Permite a interrupção do sangramento, estabilizandoo quadro <strong>de</strong> forma dramática, afastando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> morte permitindo queo tratamento clinico ou cirúrgico avance viabilizando a cura.026ANGIOPLASTIA EN EL TRATAMIENTO DE LA ESTENOSIS DE LA ARTERIA RENALTRASPLANTADABIROLLO OSCAR MOLES V DALURZO J, MOLES VICTOR, DALURZO JULIAN,UNIDAD DE INTERVENCIONES CARDIOVASCULARES, CLÍNICA DE NEFROLOGÍAY ENFERMEDADES CARDIOVASCULARES – SANTA FÉ, ARGENTINAIntroducción: La estenosis <strong>de</strong> la arteria <strong>de</strong>l injerto renal es causa <strong>de</strong> hipertensión(HTA) con una inci<strong>de</strong>ncia que varía <strong>de</strong> 1 a 25%. Se presenta un análisis <strong>de</strong> lospacientes tratados con angioplastia transluminal percutanea (ATP) en pacientescon diagnostico <strong>de</strong> estenosis en arteria renal trasplantada (EART). Material ymétodo: Se analizaron los pacientes con sospecha <strong>de</strong> EART <strong>de</strong> <strong>10</strong>33 Tx renales<strong>de</strong>s<strong>de</strong> diciembre <strong>de</strong> 1986. Se <strong>de</strong>tectaron <strong>12</strong> pacientes (1.16%) con EART. Ocho(66.6%) fueron hombres, uno (8.3%) diabético, la edad promedio fue <strong>de</strong> 46.5 años.La presentación clínica fue, HTA <strong>12</strong> (92.3%), soplo en el área <strong>de</strong>l injerto 11 (84.6%)y disfunción renal 7 (53.8%). El diagnostico <strong>de</strong> EART se realizo con ecodopplerarterial en todos los pacientes, confirmándose con angiografía en 11 (84.6%) yen 1 con angiotomografia multicorte. Todos los pacientes fueron dados <strong>de</strong> altahospitalaria a las 24 hs <strong>de</strong> la ATP y controlados por consultorio externo cada tresmeses. Resultados: Se realizaron 13 procedimientos, con una tasa <strong>de</strong> éxito técnico<strong>de</strong>l <strong>10</strong>0%. Se realizó ATP con implante <strong>de</strong> stent en 11 (84.6%) y solo ATP en 2(16.6%). El sitio <strong>de</strong> la estenosis fue a nivel <strong>de</strong> la anastomosis en 6 casos (46.1%),en la arteria renal en 5 (38.4%). El seguimiento medio <strong>de</strong> los pacientes fue <strong>de</strong>36.3 meses. En dos casos se <strong>de</strong>tecto recidiva <strong>de</strong> HTA, uno <strong>de</strong>bido a restenosisintastent que se le realizó ATP, en el otro caso se constato <strong>de</strong>splazamiento <strong>de</strong>lstent sin compromiso <strong>de</strong>l flujo arterial. Se registró un caso que el paciente volvióa diálisis. Se constato una muerte al año <strong>de</strong>l procedimiento. Conclusiones: La ATPes la primera opción terapéutica en el tratamiento <strong>de</strong> la HTA cuando la causaes la EART, con una alta tasa <strong>de</strong> éxito y con mínimo riesgo y /o complicaciones.027“CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY” (CBA) VERSUS CONVENTIONAL BALLOONANGIOPLASTY (PTA) IN SHORT FEMORO-POPLITEAL ARTERIAL STENOSISSANTORO MARCO, ANTONIO RAFFAELE COTRONEO, DANIELA GIANCRISTOFARO,MARCO SANTORO,DIPARTIMENTO DI SCIENZE CLINICHE E BIOIMMAGINI OSPEDALE – CHIETI, ITALYPurpose: To compare middle-term results of “cutting” balloon angioplasty (CBA)with PTA for the treatment of short femoro-popliteal arterial stenosis (TASC A).Materials and Methods: 55 consecutive patients with 61 focal (70%) stenosis un<strong>de</strong>rwent endovascular treatment: 27patients (29 lesions) were treated with PTA (Group A) whereas the last 28 patients(32 lesions) un<strong>de</strong>rwent “cutting” balloon angioplasty (Cutting-Balloon Ultra; IVT/Boston Scientific, USA; 3.5-5-mm diameter/<strong>10</strong>-15-mm length) (Group B). Baselinepatient <strong>de</strong>mographic data, pre- and post-procedural patient clinical data, andprocedural results of Group A and B were recor<strong>de</strong>d. Follow-up consisted of clinicalcheck-up and color duplex ultrasonography (CDU) examination 1, 3 and every threemonths after procedure. Results: All treatments were successfully performed viaanterogra<strong>de</strong> approach with a technical success rate of <strong>10</strong>0%, without any majorcomplications. In two treated lesions of Group A (2/29, 6.9%) were implanted astent due to a dissection, whereas no patient of Group B required placement ofa stent because of recoil, dissection, or arterial tears. In Group A (PTA) primaryand secondary patency rates were 85.2% and 93% at 6-months and 73.8% and77.9% at <strong>12</strong>-months, respectively. In Group B (CBA) was obtained a primary andsecondary patency rate of 90% and 96.8% at 6-months and 80.5% and 87.7% at<strong>12</strong>-months, respectively. Conclusions: Although limited to a small number ofpatients, CBA seems to be a valuable tool in the endovascular treatment of shortfemoro-popliteal stenotic lesions allowing an increased patency and a bettermiddle-term results compared to conventional PTA.34


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)028ANGIOPLASTY OF INFRAPOPLITEAL ARTERY OCCLUSIONS IN THE TREATMENTOF CRITICAL LIMB ISCHAEMIA. SHORT-TERM RESULTSFLORIO FRANCESCO, GIOVANNI CICCARESEINTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTE HOSPITAL CASASOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO, ITALYAim: To evaluate the feasibility and efficacy of infrapopliteal angioplasty (IA) inthe treatment of critical limb ischaemia (CLI). Materials and methods: BetweenJanuary 2007 and September 2008, 43 patients with CLI were submitted to IA, ofthese, 42 had diabetes mellitus. All patients had foot ulceration or gangrene andten had rest pain. All patients were treated with IA of one or more vessels of thepopliteal district.. Pain relief and healing of foot ulceration, without abovethe-anklemajor amputation (limb salvage), were <strong>de</strong>fined as clinically successful. During thefollow-up (mean, 9 months, range, 5-21 months) all patients were checked 6 monthsafter the procedure by clinical examination and colour-Doppler ultrasound. Results:The technical success rate of IA in the revascularization of the infrapopliteal vesselswas 85%. In the 37 technically successful cases, trophic lesions of the foot healedin 31/37 cases. In this group, 9 patients un<strong>de</strong>rwent minor amputation; 2 un<strong>de</strong>rwentmajor above-theankle amputation; one un<strong>de</strong>rwent to surgery 20 days after the IAand required a femoro-tibial by-pass. In the 6 cases of technical failure (15%),revascularization of the entire occlu<strong>de</strong>d tract could not be achieved. Of these,one patient subsequently un<strong>de</strong>rwent major amputation. Nine months after IA, thecumulative limb salvage rate was 85% (37/43 clinically successful cases) and thesurvival rate was 90%. Colour-Doppler US at 6 months showed 70% primary patency.No complication occurred during the procedure. Conclusions: IA is a feasible an<strong>de</strong>ffective technique for foot revascularization in patients with CLI. Technical failuredoes not preclu<strong>de</strong> conventional surgery. In patients treated with SIA, the risk ofmajor amputation is low and mortality rate is nil.029CUTTING BALLOON ANGIOPLASTY IN PERCUTANEOUS CAROTID INTERVENTIONSESTEVAO CARVALHO DE CAMPOS MARTINS, CASTRIOTA F., SETACCI C., MANETTIR, SPAGNOLO B, FURGIERI A., GIEOWARSINGH S., SETACCI F., DE DONATO G.,CREMONESI A.,INTERVENTIONAL CARDIO-ANGIOLOGY UNIT, VILLA MARIA CECILIA HOSPITAL,COTIGNOLA, ITALY. DEPARTMENT OF VASCULAR AND ENDOVASCULAR SURGERY,UNIVERSITY OF SIENA – RIO DE JANEIRO, BRAZILIntroduction: Highly calcified carotid lesion has been consi<strong>de</strong>red a contraindicationto carotid artery stenting (CAS) due to lesion resistance. A prospective feasibilitystudy was un<strong>de</strong>rtaken to evaluate the use of cutting balloon angioplasty (CBA)during CAS in highly calcified carotid lesion. Methods: From January 2003 toFebruary 2007, 178 consecutive patients (<strong>10</strong>9 men, mean age 73.1 ± 7.3 years)with highly calcified carotid lesions un<strong>de</strong>rwent CAS with CBA applied as a prespecifiedstrategy in the predilation phase of the procedure. All procedure stepswere performed un<strong>de</strong>r cerebral protection. The cutting balloon (CB) ranged indiameter from 3 to 4 mm. Pre-CBA dilation with a low-profile coronary balloon wasperformed only when the CB was not able to cross the lesion. Primary endpointswere the all stroke and <strong>de</strong>ath rates at 30 days and 6 months. Secondary endpointsinclu<strong>de</strong>d CB success (positioning and full CB inflation), CAS technical success(residual angiographic stenosis


Temas Livres - Apresentação OralIntervenção Extracardíaca032DEZ ANOS DE EXPERIÊNCIA NA OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE PSEUDOANEURISMASFEMORAIS COM BAIXAS DOSES DE TROMBINA HUMANA, SIMPLICIDADE,SEGURANÇA E EFICÁCIACONSTANTINO GONZALEZ SALGADO, FEIJÓ, ALF, SOUZA, ALS, FALCÃO, CHE,ASSAD, JAR, VERNEY, RCB, MATTOS, NFG, RABICHOWSKY, A, CARVALHO, LAF,NOGUEIRA, ACS,LABORATÓRIO DE INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR/HOSPITAL PRÓ CARDÍACO– RIO DE JANEIRO, BRASILFundamentos: Os pseudoaneurismas <strong>de</strong> artérias femorais (PA) correspon<strong>de</strong>m ascomplicações mais freqüentes <strong>de</strong> acesso após intervenções percutâneas, sendoresponsáveis por maior morbida<strong>de</strong> e tempo <strong>de</strong> hospitalização. A oclusão do PAcom injeção <strong>de</strong> altas doses (±<strong>10</strong>00 UI) <strong>de</strong> trombina humana (TH) guiada por ecoDoppler (ECD) <strong>de</strong>monstrou eficácia em diversas séries <strong>de</strong> casos. Objetivo: Avaliaros resultados (segurança e eficácia) e a experiência obtida em <strong>10</strong> anos naabordagem percutânea <strong>de</strong> PAs a beira do leito com injeção <strong>de</strong> baixas doses <strong>de</strong>TH. Material e Métodos: Análise retrospectiva <strong>de</strong> série casos <strong>de</strong> PAs após procedimentosintervencionistas, sem êxito ou com contra-indicações a compressão. Excluídos ospacientes com PA <strong>de</strong> colos largos (> 3 mm) e/ ou curtos (< 2 mm) e história <strong>de</strong>alergia a trombina. Utilizado ultra-som Vivid 7, com sonda linear 7/<strong>10</strong> MHz, Dopplerpulsado e colorido e solução <strong>de</strong> TH na diluída a <strong>10</strong>0 UI/ml associada a Ca ++ .Todos foram tratados à beira do leito, sob anestesia local. A série é constituída<strong>de</strong> 40 pacientes, com PA <strong>de</strong> 1 a 4 lojas. As injeções foram efetuadas preferencialmentena primeira loja. Consi<strong>de</strong>rado sucesso o <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> fluxo no interior daloja. Realizadas injeções <strong>de</strong> TH na loja do PA (por visualização direta atravésdo ECD), em doses <strong>de</strong> 25 UI a 300 UI, sendo interrompidas com o término do fluxo.Realizamos ECD <strong>de</strong> controle após <strong>12</strong> h. Resultados: Sucesso na oclusão inicialdos PA em 39 pacientes (97,5%), 1 caso <strong>de</strong> resolução parcial (ráfia cirúrgica após). 2recidivas (5%) por anticoagulação sistêmica após- tratadas por compressão. Nãohouve complicações trombóticas, isquêmicas ou infecciosas. Nos casos <strong>de</strong> êxito,todos os pacientes encontravam-se em condições <strong>de</strong> alta hospitalar 24h após.Conclusão: Nesta série o tratamento percutâneo dos PA com injeção TH <strong>de</strong>monstrouseseguro e eficaz, obtendo-se êxito elevado com doses inferiores as <strong>de</strong>scritasna literatura.36


Prêmio Melhor Tema LivreJulgamento Eletrônico <strong>2009</strong>Intervenções em Cardiopatias CongênitasApresentação Oral


Prêmio Melhor Tema livre - Julgamento Eletrônico - <strong>2009</strong> - Intervenções em Cardiopatias Congênitas - Apresentação Oral033ATRIOSSEPTOSTOMIA POR CATETER BALÃO GUIADA PELAECOCARDIOGRAFIA BIDIMENSIONAL EM UNIDADEDE TERAPIA INTENSIVA NEONATALEDUARDO ERUDILHO, DAVID GABBAY, GRACE CAROLINE VAN LEEUW, LILIAN M. LOPES,CHRISTIANE KAWANO, SALVADOR ANDRE BAVARECO CRISTÓVÃO, GUILHERME ALVES LAPA,GLAUCIO FURLANETTO, JOSÉ PEDRO DA SILVA, JOSÉ ARMANDO MANGIONE,HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULOSÃO PAULO, BRASIL38Introdução: É conhecido o efeito benéfico do procedimento <strong>de</strong> Rashkind em pacientesportadores <strong>de</strong> cardiopatias congênitas cianogênicas. Objetivo: Avaliar osresultados clínicos e laboratoriais em pacientes portadores <strong>de</strong> cardiopatias congênitascianogênicas, submetidos ao procedimento <strong>de</strong> Rashkind guiado por ecocardiografiaà beira do leito. Métodos: Efetuou-se análise retrospectiva do banco <strong>de</strong> dados noperíodo <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997 à julho <strong>de</strong> 2008, on<strong>de</strong> foram realizados <strong>10</strong>2 casos <strong>de</strong>Rashkind guiados por ecocardiografia. As variáveis analisadas foram, ida<strong>de</strong> nomomento do procedimento, peso, sexo, tipo <strong>de</strong> cardiopatia, diâmetro da comunicaçãopré e pós procedimento, saturação pré e pós procedimento, eficácia do procedimentobaseada no grau <strong>de</strong> abertura da comunicação e na melhora clínico-laboratorial,complicações relacionadas ao procedimento, tipo <strong>de</strong> cirurgia e evolução. Resultados:Predominou o sexo masculino (75%). A ida<strong>de</strong> mediana foi <strong>de</strong> 4 dias e o peso tevemediana <strong>de</strong> 3300 g. A Transposição das gran<strong>de</strong>s artérias foi a cardiopatia maisfreqüente, diagnosticada em 74 pacientes (82,2%). O diâmetro da comunicaçãointeratrial aumentou <strong>de</strong> 2,3±1,0 para 5,5±1,3 (p


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Temas Livres - Apresentação OralIntervenções em Cardiopatias Congênitas034PRELIMINARY EXPERIENCE WITH FETAL CARDIAC INTERVENTIONS IN BRAZILCARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA, SIMONE R. F. PEDRA, FABIO PERALTA,MARINA ZAMITH, MARIA FERNANDA SILVA, VERA AIELLO, RENATO ASSAD,HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO – INSTITUTO DANTEPAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZILIntroduction: Because few centers in the world perform fetal cardiac interventions,its reproducibility worldwi<strong>de</strong> is unknown. We report a preliminary experience fromBrazil. Methods: From 07/07 to 08/08, 6 fetuses un<strong>de</strong>rwent fetal interventions forHLHS and restrictive/absent ASD (3 cases), critical AS and impending HLHS (2cases) and PA and IVS with small RV (1 case) between 27-34 weeks of gestation.Procedures were performed un<strong>de</strong>r maternal sedation/regional blocka<strong>de</strong> and fetalanesthesia. Cardiac access was achieved with Chiba needles through the maternalabdominal/uterine walls and fetal chest wall un<strong>de</strong>r echocardiography guidance.Coronary artery balloons and wires were used for dilation. Results: New ASDs weresuccessfully created in the 3 HLHS cases and the AV was successfully dilatedin the 2 AS cases. The PV was perforated and crossed in the PA case but couldnot be dilated because the RV was punctured too close to the PV. Complicationsinclu<strong>de</strong>d successfully drained tampona<strong>de</strong> (3 cases), bradycardia (2), thrombusformation in the LA (1) and fetal <strong>de</strong>mise the following day (1 case of HLHS donetransplacentary). One HLHS neonate died after a hybrid procedure due to wet lungsand the other after stage II operation due to pulmonary vein obstruction. One ASfetus was born premature (32 weeks) and died and the other required a Norwoodoperation due to a small LV. The PA patient un<strong>de</strong>rwent successful neonatal RFperforation/dilation. Conclusions: Fetal interventions were feasible in our hands<strong>de</strong>spite some complications. Although they were immediately successful, they maynot alter the natural history of some <strong>de</strong>fects.035IMPLANTE DE STENT NÃO-VALVADO NA VIA DE SAÍDA DO VENTRÍCULO DIREITO,FORMA SIMPLES E EFETIVA DE RETARDAR NOVA INTERVENÇÃO CIRÚRGICARAUL IVO ROSSI FILHO, JOÃO L L MANICA, MÔNICA S BORGES, PAULO R MMACHADO,INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASILFundamento: A ampliação da via <strong>de</strong> saída do ventrículo direito (VSVD), com ousem condutos, é frequente no tratamento <strong>de</strong> doenças cardíacas congênitas. Entretanto,a durabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses condutos é restrita e o implante <strong>de</strong> stent se tornauma boa opção para <strong>de</strong>sobstrução da VSVD. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo é relatara experiência <strong>de</strong> um centro terciário no implante <strong>de</strong> stent não-valvado e seusresultados a curto e médio prazos. Método: Entre setembro <strong>de</strong> 2000 e janeiro <strong>de</strong><strong>2009</strong>, 11 pacientes com indicação <strong>de</strong> reintervenção cirúrgica receberam stentspara <strong>de</strong>sobstrução da VSVD. A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> no momento do procedimento foi<strong>de</strong> <strong>12</strong>,5±8,3 anos (1-28 anos) e o peso médio foi <strong>de</strong> 35±20,9 kg (6-62 kg). A média<strong>de</strong> seguimento do estudo foi <strong>de</strong> <strong>12</strong>,5±6 meses (0-48 meses). Resultados: A médiada pressão sistólica no ventrículo direito diminuiu <strong>de</strong> 99±23 mmHg (pré-procedimento)para 57±<strong>12</strong> mmHg após o implante do stent (p


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Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)042REESTENOSE DE STENTS(RIS) NÃO-FARMACOLÓGICOS(SNF) E SÍNDROMESCORONÁRIAS AGUDAS(SCA): FREQUENTE APRESENTAÇÃO CLÍNICA NO "MUN-DO REAL"ERWIN ALEJANDRO TELLEZ GOMEZ; JOSÉ RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI A.SIQUEIRA; MARCOS ORTEGA; MARCELO NAKASHIMA DE MELO; RICARDO A.COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. DE SOUSA; J.EDUARDO SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: RIS após SFN ocorre em 20-50% dos indivíduos submetidos à ICP,conforme características clínicas basais, <strong>de</strong>terminantes anatômicos e predisposiçãogenética. Outrora consi<strong>de</strong>rada em ensaios clínicos como uma entida<strong>de</strong> benigna,estudos recentes apontam que importante proporção <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> RIS apresentamsecom SCA, atribuindo-se maior gravida<strong>de</strong> a esta patologia. Objetivos: Determinaras diversas formas <strong>de</strong> apresentação clínica da RIS e a evolução intra-hospitalarapós nova ICP em população <strong>de</strong> "mundo real". Métodos: No período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z <strong>de</strong>2007 a nov <strong>de</strong> 2008,selecionamos todos os pctes submetidos à ICP em razão <strong>de</strong>RIS <strong>de</strong> SFN. Dados clínicos relacionados ao procedimento e referentes a evoluçãointra-hospitalar foram analisados. Resultados: 1555 pctes tratados neste centroúnico, <strong>10</strong>1 (6,5%) apresentavam RIS. A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 60,2 anos,sendo72,3% homens e 29,7% DM. Destes, 56 pacientes (55.4%) apresentaram-se comangina estável antes da ICP, 30 (29,7%) com SCA s/SST,13(<strong>12</strong>,9%)encontravamseassintomáticos com isquemia em provas funcionais e 2 (1,98%) apresentavamIM c/SST. Pacientes com SCA s/SST foram classificados como <strong>de</strong> médio e altorisco em 60% e 30% dos casos, respectivamente, conforme escore <strong>de</strong> TIMI.Angiograficamente, RIS era focal em 40,6%,difusa em 38,4% e proliferativa em13,8%; 7 pacientes (6,9%) apresentavam reestenose oclusiva. SF foram utilizadosem 65% dos casos. Sucesso clínico foi obtido em 97%, e IM pós-procedimentoocorreu em 1,98%. Conclusão: SCA constituem apresentação comum <strong>de</strong> RIS empacientes nos quais a coronariografia foi requerida por razões clínicas. Talobservação po<strong>de</strong> constituir mais uma justificativa para a aplicação racional <strong>de</strong>SF em indivíduos propensos à RIS.043REESTENOSE APÓS INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA. ESTUDOCLÍNICO, ANGIOGRÁFICO E POLIMORFISMOROSEMARIA GOMES DUTRA DE ANDRADE; EDISON C S PEIXOTO; GEORGINA SRIBEIRO; RODRIGO T S PEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA;MARIO SALLES NETTO; RONALDO A VILLELA; PIERRE LABRUNIE;CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO / UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: Há fatores <strong>de</strong> risco (FR) para reestenose (reest) pós intervenção coronáriapercutânea (ICP). Po<strong>de</strong>riam fatores genéticos influir na reest? O objetivo foi avaliarcaracterísticas clínicas, angiográficas, <strong>de</strong> proc e evolução com reest, <strong>de</strong>terminandopossíveis FR. Métodos: Estudo prospectivo não randomizado <strong>de</strong> 226 proc em 184pacientes (p.), tratados <strong>de</strong> 01/07/2001 e 30/06/2008. Os polimorfismos (Polim)estudados foram: ECA e receptor I da angiotensina II (AT1R). Utilizou-se teste doQui-quadrado ou Fisher exact e t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt. Resultados: Foram 226 procedimentos(proc), 64 (28,3%) em mulheres e 162 (71,7%) em homens, com ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 60,7±<strong>10</strong>,4(39 a 85) anos e em 59 (26,1%) proc os p. eram diabéticos. O Polim AT1R foiAA em 168 (74,3%) dos proc, AC em 52 (23,03%) e CC em 6 (2,7%) e o Polimda ECA foi DD em 94 (41,6%) dos proc, DI em 92 (40,7%) e II em 40 (17,7%).Houve sucesso em 222 (98,2%) dos proc, sendo que em 1 (0,4%) proc o sucessofoi parcial, pois não se ultrapassou a 2ª lesão e insucesso em 4 (1,4%) proc. Otempo <strong>de</strong> evolução foi <strong>de</strong> 21,6±11,3 (2 a 60) meses. Excluídos os proc cominsucesso, houve reest em 30 (13,5%) proc. Utilizou-se em 27 proc stents farmacológicos(SF), 17 (66,7%) para tratamento <strong>de</strong> reest intra-stent (RIS), dos quais 2 para RISfarmacológico. Nos grupos com e sem reest encontrou-se: no vaso da 1ª lesão,diâmetro <strong>de</strong> referência (DR) <strong>de</strong> 2,76±0,58 e 2,75±0,52 mm (p=0,5095) e a extensãoda lesão (EL) 17,3±6,6 e 16,0±9,4 mm (p=0,1859) e no vaso da 2ª lesão DR <strong>de</strong>2,61±0,44 e 2,42±0,57 mm (p=0,3419) e EL <strong>de</strong> 14,7±7,3 e <strong>12</strong>,4±13,5 mm (p=0,6571).Os Polim já estudados: AT1R (p=0,1895) e ECA (p=0,9852), bem como o uso dosSF (p=0,5685) não mostraram diferença entre os grupos. Conclusões: A reest ocorreuem 30 (13,5%) dos proc. Nos grupos com e sem reest não houve diferençasignificativa para DR e EL, para o padrão genético e para SF, entretanto, essesforam utilizados em 17 (66,7%) proc para tratamento <strong>de</strong> RIS, on<strong>de</strong> nova RIS éfreqüente.044VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA: SEGUNDA E TERCEIRA DILATAÇÃOVINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; NÍSIA L GOMES; SÉRGIO LN BRAGA;AURISTELA IO RAMOS; FERNANDA A ESTEVES; ÂNGELA PAES; MERCEDESMALDONADO; ZILDA M MENEGHELO; CÉSAR A ESTEVES;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: A valvoplastia mitral percutânea (VMP) foi <strong>de</strong>scrita em 1984 por Inouee é consi<strong>de</strong>rada atualmente como método <strong>de</strong> escolha para o tratamento da estenosemitral (EM) grave em casos selecionados. Objetivo: comparar os resultados imediatose tardios dos pacientes (P) submetidos a duas ou mais VMP com P que fizeramapenas uma dilatação, para tratamento da EM grave. Materiais e métodos: OsP foram divididos em dois grupos: GRUPO A com 90 P que fizeram duas ou trêsdilatações e GRUPO B com 90 P selecionados por amostra aleatória simples quefizeram apenas uma. Os grupos foram comparados quanto a área valvar (AV),gradientes (GDs), tamanho do átrio esquerdo e grau <strong>de</strong> reestenose. Resultados: Aincidência <strong>de</strong> sucesso na primeira dilatação foi <strong>de</strong> 96,7% no grupo A, que apresentouAV menor do que no grupo B(1,97 ± 0,17 vs 2,30 ± 0,33cm 2 ), p=0.011; no entantonão houve diferença entre os gupos na redução dos GDs máximo e médio e dodiâmetro médio do AE. Após a segunda dilatação a taxa <strong>de</strong> sucesso foi <strong>de</strong> 85,5%nos P do grupo A. A AV média foi menor do que após a primeira VMP (1,97 ±0,17 vs 1,83 ± 0,28cm 2 ), p


Temas Livres - Apresentação Pôster046SISTEMA ELETRÔNICO VIA WEB PARA RANDOMIZAÇÃO, CAPTURA EGERENCIAMENTO DE DADOS: TECNOLOGIA NACIONAL ACESSÍVELPARA CONDUÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS MULTICÊNTRICOSALEXANDRE BIASI CAVALCANTI; BERWANGER O; BUEHLER A.M.; CARBALLO M;LOBATO J; MENDES A.L.; CARDOSO E.S.; KODAMA A.A.; SOUSA A.G.; SOUSA J.E.;HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: A utilização <strong>de</strong> sistemas eletrônicos <strong>de</strong> randomização e captura <strong>de</strong>dados (eCRF) é uma tendência mundial em Pesquisa Clínica. Entretanto, ossistemas disponíveis comercialmente apresentam altos custos, limitando sua utilizaçãona condução <strong>de</strong> pesquisas acadêmicas multicêntricas. Métodos: O sistema foi<strong>de</strong>senvolvido e conjunto por analistas <strong>de</strong> sistema, pesquisadores e estatísticos.As principais funcionalida<strong>de</strong>s do sistema são: randomização eletrônica, capturaeletrônica e gerenciamento <strong>de</strong> dados (entrada, controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, armazenamentoe exportação <strong>de</strong> dados). O sistema realiza randomização simples, por blocos eestratificada, além <strong>de</strong> garantir o sigilo <strong>de</strong> alocação da lista. É acessado via web,constituído <strong>de</strong> formulários dinâmicos, que permite a condução <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> umestudo simultaneamente, além do cadastro <strong>de</strong> um número ilimitado <strong>de</strong> centrosparticipantes. Suporte técnico é disponibilizado em horário comercial. Resultados:O tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da primeira versão foi <strong>de</strong> 14 meses. Atualmente,o sistema está sendo utilizado na condução <strong>de</strong> um ensaio clínico randomizadomulticêntrico nacional, que incluirá 2.300 pacientes em 58 Instituições. Entre 15/09/2008 e 08/03/<strong>2009</strong>, foram incluídos 661 pacientes em 33 centros brasileiros.Conclusões: O sistema eletrônico via web para randomização, captura e gerenciamento<strong>de</strong> dados é um sistema <strong>de</strong> custo acessível que po<strong>de</strong> ser utilizado para condução<strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte iniciados em Instituições brasileiras.047ESCORE CLÍNICO E ANGIOGRÁFICO PARA A AVALIAÇÃO DAS LESÕESMODERADAS NA AUSÊNCIA DO ULTRA-SOM INTRACORONARIANOANDRE LUIZ DA FONSECA FEIJO; SÉRGIO SALLES; RODRIGO VERNEY; CONSTANTINOGANZALES; ANDRÉ SOUSA; HANS F. DOHMANN; NELSON MATTOS; JOÃOASSAD; LUIZ ANTONIO CARVALHO;HOSPITAL PRÓ-CARDIACO / HUCFF - UFRJ – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: O ultra-som intracoronário(USIC) representa um avanço na cardiologiaintervencionista como auxiliar no diagnóstico e acompanhamento da intervençãopercutânea. Entretanto, a sua disponibilida<strong>de</strong> no dia-a-dia ainda é limitada. Objetivo:Estabelecer um escore diagóstico indicativo <strong>de</strong> lesão grave ao USIC baseado mfatores clínicos e angiográficos. Método: No período <strong>de</strong> setembro/1999 a março/2003, 80 pacientes com 86 lesões uniarteriais mo<strong>de</strong>radas submeteram-se à USIC.Foram coletados dados clínicos e angiográficos. Ficou estabelecida como critério<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong> na USIC, a presença da ALM


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)050EFICACIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS NA INTERVENÇÃOCORONÁRIA PERCUTÂNEA PRIMÁRIABRENO DE SIQUEIRA; ERUDILHO, E; MARQUES, L A; CAMARGO, S M; MAKSUD,D F O; DALL ORTO, C C; CRISTOVAO, S A B; SALMAN, A A; MAURO, M F Z;MANGIONE, J A;REAL BENEMÉRITA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA / EQUIPE DR.JOSÉ ARMANDO MANGIONE – SÃO PAULO, BRASILFundamento: O uso <strong>de</strong> stents farmacológicos (SF) permanece como indicação "offlabel"na intervenção coronária percutânea (ICP) primaria. Objetivo: Avaliar aeficácia e a segurança dos stents farmacológicos nas intervenções primariasquando comparados com stents não farmacológicos (SNF). Métodos: Entre janeiro<strong>de</strong> 2004 e janeiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, 286 pacientes submeteram-se a angioplastia primaria.Destes, 37 (<strong>12</strong>,9%) pacientes receberam 43 stents farmacológicos (11,5%) e 249(87,1%) receberam 332 SNF (88,5%). Analisaram-se os eventos cardíacos adversosmaiores (ECAM) no seguimento clinico <strong>de</strong> 437±416,74 dias. Resultados: O grupo<strong>de</strong> SF mostrou uma tendência a menores taxas <strong>de</strong> ECAM (Óbito, IAM e RevascularizaçãoMiocardica) (21,6% versus 30,9%; p=0,336) e <strong>de</strong> maior incidência <strong>de</strong> pacientesassintomáticos (87,9% versus 77,7%, p=0,252) no seguimento clínico comparadoao grupo SNF. A Revascularização do Vaso Alvo (TVR) ocorreu em 3,0% no grupoSF versus 6,6% do grupo SNF (p=0,680). A taxa <strong>de</strong> trombose do stent foi <strong>de</strong> 5,4%no grupo SF versus 1,7% no grupo SNF (p=0,350). Conclusão: Os stents farmacológicosmostraram-se seguros e eficazes no ICP primária, po<strong>de</strong>ndo ser utilizados na práticaclínica, principalmente nos pacientes com maior risco <strong>de</strong> apresentar reestenosecoronária.051REVASCULARIZACIÓN DE LA ARTERIA DESCENDENTE ANTERIOR: COMPARACIÓNDE STENT MEDICADOS CON INJERTO DE MAMARIA INTERNA IZQUIERDA. (DESIMA)DARIO ECHEVERRI; CABRALES J.; MEDINA L.; CORZO O.; PINEDA M;FUNDACION CARDIOINFANTIL – BOGOTA , COLOMBIAIntroducción: Uno <strong>de</strong> los argumentos empleados con mayor frecuencia en favor<strong>de</strong> la cirugía <strong>de</strong> revascularización miocárdica es la permeabilidad <strong>de</strong> los puentes<strong>de</strong> mamaria interna izquierda (LIMA) y su impacto en la revascularización <strong>de</strong> laDescen<strong>de</strong>nte Anterior (DA). Con la evolución <strong>de</strong> los stent medicados (DES) laangioplastia surge como una alternativa a la cirugía. Objetivo: Comparar losresultados inmediatos y a mediano plazo <strong>de</strong> la revascularización con LIMA a DAVs DES en DA. Metodología: Se incluyeron todos los pacientes sometidos a PCIcon DES en DA como vaso único intervenido, entre 2004 y 2007, los cuales secompararon con los pacientes que recibieron LIMA a DA como vaso único en elmismo periodo. Se evaluaron MACE tempranos y en el seguimiento. Resultados:159 pacientes recibieron PCI con DES y 63 puentes <strong>de</strong> LIMA a la DA. Para el grupo<strong>de</strong> DES la edad fue 61±9 años, 73% hombres, los factores <strong>de</strong> riesgo fueronhipertensión arterial (HTA) 72%, Dislipi<strong>de</strong>mia (DLP) 72%, Diabetes Mellitus (DM)30%, Tabaquismo (Tx) 25%, El seguimiento fue 24 meses, La sobrevidad total fue96%, libres <strong>de</strong> MACE el 89% y libres <strong>de</strong> síntomas el 83%. El riesgo <strong>de</strong> trombosis<strong>de</strong>finitiva o probable es <strong>de</strong>l 4% a 3 años, la mayoría <strong>de</strong> eventos ocurrieron enel primer año. El grupo <strong>de</strong> cirugía la edad fue similar, los factores <strong>de</strong> riesgo nomostraron diferencias HTA (p: 0.13), DLP (p: 0.87), DM (p: 0.24), Tx (0.04), Elseguimiento fue 28 meses, Se encontró una sobrevidad total <strong>de</strong>l 97% (p: 0.28),libres <strong>de</strong> MACE 90% (0.13) y libres <strong>de</strong> síntomas 88%.(p: 0.43). Las complicacionesmenores fueron más frecuentes en los pacientes sometidos a cirugía 14.2% vs 4.4%(p: 0.041). Conclusión: Los resultados <strong>de</strong> la revascularización quirúrgica con LIMAa la DA son similares a la angioplastia con DES, en cuanto a MACE o recurrencia<strong>de</strong> síntomas. La posibilidad <strong>de</strong> complicaciones menores es mayor en los pacientessometidos a cirugía.052EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL COM A TÉCNICADE INOUE VERSUS A DO BALÃO ÚNICOEDISON CARVALHO SANDOVAL PEIXOTO; IVANA P BORGES; RODRIGO T SPEIXOTO; RICARDO T S PEIXOTO; PAULO S OLIVEIRA; MARIO SALLES NETTO;PIERRE LABRUNIE; RONALDO A VILLELA; MARTA LABRUNIE;CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO / UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE,NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: O balão <strong>de</strong> Inoue (BI) é mundialmente utilizado. A técnica do balãoúnico (BU) obtém resultados semelhantes a custo menor. O objetivo foi estudarcomparativamente a evolução em longo prazo das técnicas. Métodos: Estudoprospectivo não randomizado. Foram estudados, entre 02/04/1990 e 31/<strong>12</strong>/2008,e seguidos em longo prazo 3<strong>10</strong> pacientes com evolução <strong>de</strong> 51±33 (1 a 174) meses.Foram 256 procedimentos com BU com evolução <strong>de</strong> 55±33 (1 a 174) meses e54 com BI com evolução <strong>de</strong> 33±27 (2 a 118) meses (p


Temas Livres - Apresentação Pôster054¿QUÉ PACIENTES SUFREN UNA MAYOR DEMORA EN LA RESOLUCIÓN DEL STEMI?REGISTRO MULTICÉNTRICO DE INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO CONSUPRADESNIVEL DEL STAGATIELLO CARLA ROMINA; BERROCAL D; ROJAS MATAS C; GABAY J; FERNANDEZA; CURA F; MENDIZ O; DAMONTE A; NAU G; GRINFELD L;HOSPITAL ITALIANO / CLUB DE DISTURBIOS CORONARIOS – BUENOS AIRES, ARGENTINALa reperfusión miocárdica obtenida mediante la angioplastia primaria estaninfluenciados por el tiempo <strong>de</strong> evolución <strong>de</strong> la isquemia. Objetivo: Analizar las<strong>de</strong>moras en la implementación <strong>de</strong> la angioplastia en su etapa pre e intrahospitalaria.Método: Se evaluaron 183 pacientes consecutivos cursando infarto agudo <strong>de</strong>miocárdio con supra<strong>de</strong>snivel <strong>de</strong>l ST (IAMST) < 24 hrs, ingresados en 8 centros<strong>de</strong> la Argentina a partir <strong>de</strong>l 7/08 hasta 2/09. Se analizaron los tiempos <strong>de</strong> evolucióna la angioplastia según diversas variables clínicas.Resultados:Off-hours (n=69) On-Hours (n=59)Tiempo isquémico (minutos) 314,4±230,6 259,2±2<strong>12</strong>,2**Tiempo dolor-centro (minutos) 230,6±216,0 206,1±204,9Tiempo centro -balon(minutos) 83,8±52,9 50,3±29,1**** P=0.045 ** p=0,054 *** p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)058ANGIOPLASTIA PRIMARIA EN EL INFARTO AGUDO DE MIOCARDIO COMPLICADOCON SHOCK CARDIOGENICOCHRISTIAN RODRIGO HANNA; LARGHI, R; MARTINEZ, M; CIGALINI, C;SANATORIO BRITÁNICO / SANATORIO LOS ARROYOS – ROSARIO, ARGENTINAIntroducción: El shock cardiogénico (SC) como complicación <strong>de</strong> infarto agudo<strong>de</strong> miocardio(IAM) es frecuentemente mortal. El objetivo <strong>de</strong> este estudio es evaluarlos resultados hospitalarios <strong>de</strong> la revascularización temprana, mediante angioplastia,en un grupo <strong>de</strong> pacientes con IAM en clase Killip Kimbal 4 (KK4) por insuficienciaventricular y la presencia <strong>de</strong> eventos en el seguimiento. Material y métodos: Seanalizan los resultados <strong>de</strong> un grupo consecutivo <strong>de</strong> 44 pacientes con diagnóstico<strong>de</strong> IAM, complicado con SC, tratados con angioplastia primaria (AP) como método<strong>de</strong> reperfusión. El objetivo primario fue <strong>de</strong>terminar la presencia <strong>de</strong> eventos duroscomo muerte, Cirugía <strong>de</strong> Revascularización Miocárdica (CRM) <strong>de</strong> urgencia yreinfarto; así como la necesidad <strong>de</strong> una nueva angioplastia durante el período<strong>de</strong> hospitalización. El objetivo secundario fue la evaluación <strong>de</strong> la sobrevida libre<strong>de</strong> eventos a 15 años y su relación con distintas variables clínicas y angiográficas.Se calcularon intervalos <strong>de</strong> confianza <strong>de</strong>l 95%, la sobrevida libre <strong>de</strong> eventos concurvas <strong>de</strong> Kaplan-Meier y el análisis <strong>de</strong> subgrupos con Log Rank Test. Resultados:n= 44 pacientes; Edad promedio 62,3 años (± <strong>12</strong>,8), Sexo masculino 79.5%. IAManterior (68%); diabetes (25%); IAM previo (34 %); lesión <strong>de</strong> múltiples vasos (68.1%);stenting (84%). Balón <strong>de</strong> Contrapulsación Intraaórtica (48%). Exito primario 79.5%( IC 95%: 64,2-97,7%), mortalidad hospitalaria (40.9%). No hubo necesidad <strong>de</strong> CRM<strong>de</strong> urgencia ni se registró ningún reinfarto. La sobrevida global al promedio<strong>de</strong> 15 años fue <strong>de</strong>l 56.9%. La sobrevida libre <strong>de</strong> eventos duros: re IAM/re Angioplastia//CRM fue <strong>de</strong>l 93.3%. Conclusiones: La AP fue un procedimiento efectivo en estegrupo <strong>de</strong> pacientes con IAM KK 4. Se <strong>de</strong>staca la baja inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> eventosintrahospitalarios y en el seguimiento teniendo en cuenta el alto riesgo <strong>de</strong> lapoblación tratada.059ARSTASIS APPROACH FOR ARTERIAL ACCESS AND SEALING: FIRST IN MANCLINICAL TRIALSANTIAGO FELIPE GALLO MERINO; EBNER, A.; ALVAREZ, E.; SILVA, E;HOSPITAL PRIVADO FRANCES – ASUNCION, PARAGUAYBackground: Angiographic Diagnostic and Coronary Artery Interventions througha femoral approach will continue to grow. Patients needs comfort and safety forearly ambulation and discharge from the Hospital. The Arstasis system achievesarterial access sealing by modifying the initial access of the intravascular spaceby uncoupling the arterial wall puncture and the lumen entry. This permits closureof the arteriotomy site without a foreign body implant. Methods: We studied 194patients / 213 procedures in patients un<strong>de</strong>rgoing either a diagnostic or interventionalprocedure using a 6 French sheath. Preprocedure Vascular Ultra Sound was performedas well as postprocedure Common Femoral Artery angiogram and Ultra Sound anda final additional Ultra Sound at 24 hours. The endpoints were time to hemostasisand one hour ambulation in the absence of major complications. Patient characteristicsinclu<strong>de</strong>d predominance of males (68%), BMI mean was 26.1±5.1, Common femoralartery mean diameter was 7.4±1.4mm. 62 % had Peripheral Vascular Disease ataccess site. 88% of the procedures were diagnostic and <strong>12</strong>% interventional procedures.Results: Device success overall was 93%. Time to haemostasis was 3.9±2.5 overall,with haemostasis times post intervention with an ACT of 331±141sec, 6.6±3.1minutes. There were no major complications. There were two minor complications,subclinical pseudoaneurysm that self resolved and a transient loss of ipsilaterallower extremity pulse due to a transient spasm around the sheath. Conclusion:Arstasis provi<strong>de</strong>s an unique approach focusing on the access of the artery to achievefinal hemostasis. This early data supports safety and efficacy in this small populationand will have to be further tested in a larger pool of patients.060ASSOCIAÇÃO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO DE PAREDE ANTERIOR DO VENTRÍCULOESQUERDO CONCOMITANTE COM INFARTO DE VENTRÍCULO DIREITO ETROMBOANGEÍTE OBLITERANTE EM PACIENTE PORTADOR DE ANOMALIACORONÁRIAPAULO HENRIQUE JORGE; BARBOSA, MF; EBAID, HIA; PACHECO, FC; ROSA, D;INSTITUTO DO CORAÇÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE/INSTITUTO DE RADIOLOGIADE PRESIDENTE PRUDENTE – PRESIDENTE PRUDENTE, BRASILIntrodução: Anomalias congênitas <strong>de</strong> artérias coronárias acontecem em pelomenos 0,3 a 1,2% da população e artéria coronária única só acontece emaproximadamente 0,024% da população. Tromboangeíte obliterante (TAO) ouDoença <strong>de</strong> Buerger é doença vascular oclusiva, inflamatória, não aterosclerótica,<strong>de</strong> etiologia <strong>de</strong>sconhecida, que afeta principalmente as pequenas e médias artérias,veias e nervos. Há casos relatados envolvendo as artérias cerebrais, coronárias,renais, mesentéricas, pulmonares, ilíacas e a aorta. Os autores relatam pelaprimeira vez a ocorrência <strong>de</strong> infarto do miocárdio (IM) em portador <strong>de</strong> TAO eanomalia coronária - coronária direita (CD) <strong>de</strong> origem anômala a partir da artériacoronária <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte anterior (DA). Documentação angiográfica a partir dacoronariografia e tomografia computadorizada multislice (TCM) <strong>de</strong> 64 canais eanálise da viabilida<strong>de</strong> miocárdica com ressonância nuclear magnética (RNM).Relato do Caso: AJS, masc., 39 anos, tabagista, sem outros fatores <strong>de</strong> risco paradoença aterosclerótica, apresentou IM <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> anterior. Realizado coronariografia:sem lesões obstrutivas aparentes e origem anômala da CD a partir do terço proximalda DA. A ventriculografia esquerda <strong>de</strong>monstrou aneurisma ântero-apical. A TCMconfirmou os achados angiográficos e complementou o estudo <strong>de</strong>monstrando aorigem anômala da CD a partir da DA com trajeto entre a aorta e tronco pulmonar.Realizado RNM que <strong>de</strong>monstrou realce tardio em pare<strong>de</strong> ântero-septal do ventrículoesquerdo e <strong>de</strong> ventrículo direito, o que possibilitou concluir que a obstruçãoocorrera em segmento proximal da DA antes do origem da CD, uma vez que ambosos ventrículos foram comprometidos. Conclusão: A revisão bibliográfica mostrouexcepcionalida<strong>de</strong> do relato, por tratar-se da associação <strong>de</strong> TAO, anomalia coronarianae IM <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> anterior associado á IM <strong>de</strong> ventrículo direito a partir <strong>de</strong> trombosecoronariana <strong>de</strong> vaso único (segmento proximal da DA).061DESFECHOS CLÍNICOS DE STENTS ELUIDORES DE EVEROLIMUS EM LESÕESCORONÁRIAS COMPLEXAS: ANÁLISE PROSPECTIVA E NÃO RANDOMIZADA DEUMA POPULAÇÃO DO "MUNDO REAL"DANIEL CHAMIE; J. RIBAMAR COSTA JR.; DIMYTRI SIQUEIRA; RICARDO A. COSTA;FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFOSTAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: Os stents Xience V e Promus liberam everolimus a partir <strong>de</strong> fluoropolímerobiocompatível, sobre uma plataforma <strong>de</strong> hastes finas <strong>de</strong> cromo-cobalto. Estudosrandomizados já mostraram a eficácia e segurança dos stents eluidores <strong>de</strong> everolimus(SEE) no tratamento <strong>de</strong> pacientes (pts) e lesões <strong>de</strong> baixa/mo<strong>de</strong>rada complexida<strong>de</strong>.Ainda não está claro o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>ste novo stent em pts não selecionadosdo "mundo real". Métodos: Análise prospectiva, não randomizada e unicêntrica<strong>de</strong> pts não selecionados submetidos à ICP com implante apenas <strong>de</strong> SEE, <strong>de</strong> Jan/08 a Jan/09. Excluíram-se pts em fase aguda <strong>de</strong> IAM e lesões em pontes <strong>de</strong> safena.Desfecho primário é a ocorrência <strong>de</strong> eventos cardíacos adversos maiores (ECAM)na fase hospitalar e aos 6, <strong>12</strong>, 24 e 36 meses. Trombose dos stents foi <strong>de</strong>finidasob critérios do ARC. Resultados: 167 pts (287 lesões) foram incluídos. Média dasida<strong>de</strong>s foi 61,3 anos; 56,3% dos pts eram mulheres e 40,7% tinham diabetes. SCAsem supra <strong>de</strong> ST foi apresentação inicial em 15% da população (80% <strong>de</strong> médio/alto risco). O vaso mais acometido foi a DA (54,3%). Acometimento bi e triarterialocorreu em 45,5% e 16,7% respectivamente e a morfologia basal das lesões mostroualta complexida<strong>de</strong> (B2/C) em 70,5%, incluindo: 35,1% <strong>de</strong> bifurcações, 17,2% <strong>de</strong>calcificação mo<strong>de</strong>rada/severa e 4% <strong>de</strong> reestenose <strong>de</strong> stent não farmacológico.Utilizou-se média 2,22 stents/ pt, com diâmetro <strong>de</strong> 2,8±0,3mm e extensão <strong>de</strong>19,2±5,3mm. Não houve nenhum ECAM na fase hospitalar e até 30 dias. Resultadosdo seguimento <strong>de</strong> 6 meses, estão sob análise do comitê <strong>de</strong> eventos e, serãoapresentados no momento do congresso em conjunto com análise multivariadapara <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> preditores <strong>de</strong> eventos adversos. Conclusões: O uso <strong>de</strong> SEEem população não selecionada <strong>de</strong> alta complexida<strong>de</strong> clínica e angiográfica,mostrou-se factível e seguro no curto prazo, sem ocorrência <strong>de</strong> ECAM até 1 mês.Dados <strong>de</strong> médio e longo prazo fazem-se necessários para corroborar estes entusiásticosresultados preliminares.47


Temas Livres - Apresentação Pôster062DRUG-ELUTING STENT FOR UNPROTECTED LEFT MAIN WITH LESION LOCALIZEDON ITS' DISTAL PART OF THE NONAGENARIANSWILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; FLÁVIOARAUJO CANEDO; THIAGO NÓBREGA DE OLIVEIRA; THIAGO MENDONÇA LOPES;MILTON MACEDO SOARES NETO; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MARCELO DEPELEGRINI; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN;BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SAO PAULO, BRAZILAims: We studied the clinical outcomes of nonagenarians' patients with unprotectedleft main coronary artery (ULMCA) stenosis localized on its' distal part compromisingthe bifurcation and treated with drug-eluting stent (DES). Methods and results: Weevaluated 26 nonagenarian-patients who un<strong>de</strong>rwent percutaneous coronary intervention(PCI) with DES-implantation for the treatment of distal bifurcation of ULMCA betweenJanuary 2000 and December 2008. We studied major adverse cardiovascular events(MACE) outcomes. We also evaluated the five-year clinical follow-up. Patients withacute ST-myocardial infarction were exclu<strong>de</strong>d. However, most (96%) had acutecoronary syndrome at presentation such: instable angina, enzymatic myocardialinfarction and acute pulmonary e<strong>de</strong>ma. Clinical and angiographically successfulresults were achieved in 24 patients (92%), and double coronary DES was implantedin <strong>10</strong>0%. Tree patients (11.5%) died during the PCI and for the period of hospitalization.In-hospital mortality was consi<strong>de</strong>rably superior in patients with Killip class IV atpresentation and in the presence of angiographic failure of the PCI (<strong>10</strong>0% vs 3.8%,p=0.022). In-hospital <strong>de</strong>ath was 0% taking into account excluding of the 3-patientsin pulmonary e<strong>de</strong>ma (Killip class IV). At follow-up of 5-years, MACE occurred inten patients (43.4%) with cardiac <strong>de</strong>ath in 4-patients (17.3%). Target vesselrevascularization (TVR) was not possible to consi<strong>de</strong>ration for logistic reason (ageof the patients). Conclusions: Accordingly, the nonagenarians who un<strong>de</strong>rgo PCIfor treat the ULMCA with lesion on its distal part, compromising both vessels, havea high-risk clinical profile. However, PCI achieves a successful angiographic resultin most patients. The long follow-up MACE was high but concentrated especiallyin patients with co-morbidities.063É DESFAVORÁVEL A EVOLUÇÃO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEAELETIVA (ICPE) DA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA NA MULHER?MARIA FERNANDA Z. MAURO; CRISTÓVÃO,S; SALMAN,A; DALL ORTO,C;CARNIETO,N; PRETTI,R; LAPA,G; OLIVEIRA NETO,JB; MANGIONE,JA;HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO /HOSPITAL ALEMÃOOSWALDO CRUZ - SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Estudos prévios <strong>de</strong>monstravam que apesar do sucesso angiográficoda ICPE ser similar para os sexos feminino e masculino, as mulheres apresentavammaiores taxas <strong>de</strong> óbito e complicações na evolução hospitalar e piores resultadostardios, <strong>de</strong>vido a presença <strong>de</strong> artérias finas e <strong>de</strong> elevada incidência <strong>de</strong> comorbida<strong>de</strong>s.O surgimento dos stents ajudou a equalizar os resultados entre artérias <strong>de</strong> menore maior diâmetro, contribuindo para quebrar este paradigma. Objetivo: Avaliara evolução hospitalar e tardia <strong>de</strong> pacientes (P) submetidos à ICP eletiva comimplante <strong>de</strong> stents, diferenciando-os pelo sexo. Material e métodos: Análiseretrospectiva <strong>de</strong> dados colhidos prospectivamente <strong>de</strong> julho/1997 a <strong>de</strong>z/2008,<strong>de</strong> acordo com características clínicas e angiográficas, resultados hospitalares etardios. Utilizou-se teste Q quadrado para variáveis categóricas e teste t para ascontínuas. Resultados: No período, 7.927 P foram submetidos à ICPE sendo 33,8%do sexo feminino, com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 65±11,25 anos (vs 60±11,18 p 70%/vaso 90 90 90VPN = valor preditivo negativoConclusão: A AT-64 proporcionou a realização da IP sem adição <strong>de</strong> mais umprocedimento.065EFECTOS DETERMINISTAS SOBRE EL CRISTALINO EN CARDIOLOGIA INTER-VENCIONISTA. ESTUDIO RELIDARIEL DURAN; DURÁN, A; DURÁN, G; VAÑO, E; RAMÍREZ, R; KLEIMAN, NJ;ECHEVERRI, D;HOSPITAL DE CLÍNICAS DE LA FACULTAD DE MEDICINA DE MONTEVIDEO-URUGUAY / FUNDACIÓN CARDIO INFANTIL – BOGOTÁ, COLOMBIAFundamentos: Son conocidos los efectos <strong>de</strong>terministas <strong>de</strong> la radiación ionizante(RI) sobre el cristalino. Sin embargo no está <strong>de</strong>terminada exactamente su prevalenciaen el personal médico y no médico que realiza procedimientos en cardiologíaintervencionista. Métodos: En el marco <strong>de</strong> las VI Jornadas <strong>de</strong> la Sociedad Latinoamericana<strong>de</strong> Cardiología Intervencionista (SOLACI) llevada a cabo en Bogotá-COLOMBIA 43 Cardiólogos Intervencionistas (CI) y 34 miembros <strong>de</strong>l personalauxiliar (PA) que circula en la sala <strong>de</strong> cateterismos accedieron voluntariamentea respon<strong>de</strong>r a un cuestionario que <strong>de</strong>tallaba sus antece<strong>de</strong>ntes patológicos, suvolumen <strong>de</strong> trabajo, equipo que utilizan, métodos <strong>de</strong> radioprotección y dosimetría.Se sometieron a<strong>de</strong>más a dilatación pupilar para examen con lámpara <strong>de</strong> hendiduray la catalogación <strong>de</strong> ausencia o presencia <strong>de</strong> lesiones en el cristalino realizadapor 3 oftalmólogos in<strong>de</strong>pendientes. El rango <strong>de</strong> eda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> la muestra osciló entre30 y 69 años (a) para CI (46,7±7,8) y entre 22 y 47 a para el PA (32,2±6,8). Losa <strong>de</strong> trabajo oscilaron entre 1 y 40 a (media <strong>de</strong> 14,2 para CI y <strong>de</strong> 4,3 a para PA).Sus resultados se compararon con los <strong>de</strong> un grupo control (GC) <strong>de</strong> 41 personasnunca expuestas profesionalmente a RI con eda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 20 a 58 a(40.5±9,2).Resultados: Se observaron OSP en 19 CI mientras que las OSP <strong>de</strong>l PAfueron observadas en 3 casos (9%) y en 4 (<strong>10</strong>%) <strong>de</strong>l GC. Conclusiones: Las OSP<strong>de</strong>l cristalino fueron observadas en el 44% <strong>de</strong> los CI, en un 9% <strong>de</strong>l PA y en el<strong>10</strong>% <strong>de</strong>l GC lo que fue estadísticamente significativo como daño RI para los CI.Aunque históricamente se ha aceptado que el umbral acumulativo <strong>de</strong> dosis parael <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> cataratas se encuentra entre 2 y 5 Sieverts, este y otros hallazgosrecientes sugieren una re-evaluación <strong>de</strong> estos umbrales. La formación en protecciónradiológica así como el uso <strong>de</strong> LP y <strong>de</strong> VP <strong>de</strong>bería formar parte <strong>de</strong> la rutina <strong>de</strong>trabajo en los laboratorios <strong>de</strong> cateterismo para prevenir el <strong>de</strong>sarrollo <strong>de</strong> OSP enlos CI.48


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)066EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENT FARMACOLÓGICOS EM PACIENTES COMDOENÇA RENAL CRÔNICA: REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTOVITOR OSORIO GOMES; BLAYA,P.; OLIVEIRA,D.; SMIDT,L.; BARCELLOS,C.;HICKMANN,P; BODANESE,R.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; CARAMORI,P.;HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS-PORTOALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASILIntrodução: Pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) submetidos à angioplastiacoronariana (ACTP) apresentam maiores taxas <strong>de</strong> revascularização do vaso alvo(RVA) e mortalida<strong>de</strong>. Os dados sobre a eficácia e segurança <strong>de</strong> stents farmacológicos(DES) a longo prazo em pacientes com IRC são limitados. Métodos: Essa é umasub-análise <strong>de</strong> um registro <strong>de</strong> 611 pacientes consecutivos submetidos à ACTP comDES. Um total <strong>de</strong> 504 pacientes que apresentavam creatinina sérica disponívelforam incluídos nessa análise.Os resultados foram estratificados em função dapresença <strong>de</strong> IRC, <strong>de</strong>finida como uma taxa <strong>de</strong> filtração glomerular (TFG)


Temas Livres - Apresentação Pôster070EVOLUÇÃO CLÍNICA E ANGIOGRÁFICA APÓS IMPLANTE DE STENTS FARMACO-LÓGICOS EM LESÕES CORONÁRIAS OSTIAIS: ANÁLISE COMPARATIVA COMSTENTS CONVENCIONAISJOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA;CLÍNICA SÃO VICENTE / HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASILFundamento: Lesões ostiais estão associadas a resultado angiográfico subótimo<strong>de</strong>vido à rigi<strong>de</strong>z e retração elástica da placa. O implante ostial <strong>de</strong> stent farmacológico(SF) não tem sido a<strong>de</strong>quadamente avaliado, pois esses pacientes são excluídosou pouco representados nos estudos multicêntricos (recomendação IIa, nível <strong>de</strong>evidência C). Objetivo: Avaliar a evolução dos pacientes tratados com implante<strong>de</strong> SF em lesões aorto ostiais e ostiais <strong>de</strong> ramos. Materiais e métodos: De Jun/02 a Dez/08, realizadas 172 ATCs <strong>de</strong> lesões ostiais "<strong>de</strong> novo". Excluídos choquecardiogênico, IAM e ATC <strong>de</strong> ponte <strong>de</strong> safena. 55 pts com SF e 117 com SC.Masculino (67,3 vs 49,6%, p=0,02) e ida<strong>de</strong> >70a (41,8 vs 50,4%, p=0,1). Estável(56,4 vs 21,4%, p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)074IMPACTO A LONGO PRAZO (3,2 ANOS) DO IMPLANTE DE STENTS CORONÁRIOSREVESTIDOS COM FÁRMACOS NO DIABETES MELLITUSJOSE ARY BOECHAT; JULIO ANDREA; LEANDRO CORTES; HELIO FIGUEIRA;CLÍNICA SÃO VICENTE/HOSPITAL CARDIOTRAUMA – RIO DE JANEIRO, BRASILFundamentos: O diabetes mellitus (DM) é o principal preditor <strong>de</strong> eventos adversosapós angioplastia, com os DM1 apresentando os piores resultados a longo prazo.Os stents farmacológicos (SF) são eficientes nos diabéticos, porém sua evoluçãotardia ainda não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a evolução tardia dosDM tratados com SF, analisando a ocorrência <strong>de</strong> eventos naqueles insulino <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesou não com os SF revestidos com sirolimus e paclitaxel. Materiais e métodos:Entre Jun/2002 e Dez/08, 607 pts com lesões "<strong>de</strong> novo" foram tratados exclusivamentecom SF. 237 pts com DM -grupo I e 370 pts não diabéticos SC-grupoII. Masculino (62 vs 69,5%, p=0,06) e >65 anos (48,5 vs 34,9%, p=0,001). Quadroclínico semelhante entre os grupos. Insuficiência renal (<strong>10</strong>,5 vs 2,4%, p50%. Entre Maio/02-Janeiro/09, 2.855pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. No total, 1.199 pts que apresentaramDCE com seguimento >6 meses foram incluídos nessa análise. Eventos cardíacosadversos maiores (ECAM) foram <strong>de</strong>finidos como morte cardíaca, IAM e revascularizaçãoda lesão-alvo (RLA). Resultados: A média das ida<strong>de</strong>s foi 64 anos; 21% erammulheres, 78% tinham hipertensão, 30% diabetes, 20% IAM prévio, e 53%revascularização prévia. Em relação as características angiográficas, 56% tinhamdoença multiarterial, a DA foi o vaso mais tratado (43%), e 66% das lesõesapresentavam alta complexiada<strong>de</strong> (tipo B2/C). No total, foram implantados 1.815SF (1,5 stents/pt). Pela angiografia quantitativa, as médias da extensão da lesãoe diâmetro <strong>de</strong> referência do vaso foram, respectivamente, 16,2±8,3 mm e 2,7±0,4mm. Na fase intra-hospitalar, a taxa <strong>de</strong> ECAM foi 1,5%. No seguimento tardio(mediana 3,4 anos), a taxa <strong>de</strong> ECAM foi <strong>de</strong> 7,3% (3,3% <strong>de</strong> RLA), e taxa <strong>de</strong> trombose<strong>de</strong> stent foi <strong>de</strong> 1.2%. Conclusão: Nesta série, pts complexos do "mundo-real" comDCE tratados com SF apresentaram baixa taxa <strong>de</strong> ECAM no seguimento tardio até6 anos (20mm (37,5% x 4,6% p


Temas Livres - Apresentação Pôster078INJEÇÃO PERCUTÂNEA INTRACORONÁRIA DE CÉLULAS TRONCO ASSOCIADAÀ OCLUSÃO DO SEIO CORONÁRIO NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOROBERTO FERNANDEZ VINA; ANTONIO MANOEL OLIVEIRA; NEISON MARQUES;ROGERIO MOURA; NATALIA OLIVETTI; CHRISTIANE WIEFELS; PAULO IRINEU;RICARDO BRAZ; LEONARDO MOURA; LUIZ ROMEO FILHO;FUNDAÇÃO FERNANDEZ VINA - ARGENTINA/PRODIAGNÓSTICO/UNIVERSIDADEFEDERAL FLUMINENSE - BRASIL – RIO DE JANEIRO, BRASILFundamento: A interrupção do fluxo coronário por oclusão simultânea do seiocoronário durante a injeção anterógrada <strong>de</strong> células tronco aumentaria o tempo<strong>de</strong> permanência e a eficácia do implante <strong>de</strong>stas células nas áreas isquêmicas.Objetivo: Demonstrar a segurança e eficácia da injeção percutânea anterógradaintra coronária <strong>de</strong> células tronco autólogas <strong>de</strong>rivadas da medula óssea (CTADMO),com oclusão simultânea do seio coronário,em pacientes (pct) com infarto agudodo miocárdio(IAM). Pacientes e Método: Análise prospectiva <strong>de</strong> 30 pc com IAM< <strong>12</strong>h e > 3h ,submetidos a ATC com stent. Quinze pct receberam implanteanterógrado <strong>de</strong> CTADMO (em torno do <strong>10</strong>º dia pós IAM) e quinze pct não receberam.Foram injetadas via anterógrada 40 ml <strong>de</strong> células CD 34+(22x<strong>10</strong>-6).Os pcts ficaraminternados 48h pós-implante, com realização <strong>de</strong> holter e dosagens enzimáticas.No acompanhamento por dois meses, foram submetidos a ecocardiograma(semanal),estudo perfusional e ventriculografia(VE) esquerda. Resultados: Ausência <strong>de</strong>complicações no procedimento. Diminuição da área infartada no grupo CTADMOem relação ao controle pela VE. Melhora do volume sistólico final (p=0,01) emelhora da fração <strong>de</strong> ejeção > 20% pelo eco no grupo CTADMO, assim com melhoradas áreas <strong>de</strong> hipocinesia e discinesias ( p=0,005). Em oito pcts do grupo CTADMOe seis do controle foram feitos estudos <strong>de</strong> perfusão pela cintilografia, on<strong>de</strong> seevi<strong>de</strong>nciou diminuição das áreas isquêmicas (Bull"s eye) no grupo CTADMO.Conclusão: A técnica <strong>de</strong> injeção percutânea <strong>de</strong> CTADMO com oclusão simultâneado seio coronário no IAM mostrou-se segura e eficaz, com melhora estatisticamentesignificativas das áreas isquêmicas, do volume sistólico final, fração <strong>de</strong> ejeçãoe contratilida<strong>de</strong> regional do VE. Estes efeitos terapêuticos po<strong>de</strong>m ser atribuídosao implante <strong>de</strong> CTADMO associado a regeneração miocárdica e neovascularização.079INSUFICIÊNCIA CORONARIANA CRÔNICA. ANÁLISE CLÍNICA, ANGIOGRÁFICA E DOSRESULTADOS HOSPITALARES DA INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEAMARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIOGIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; JOÃO BATISTA GUIMARÃES; EVANDRO PRIBEIRO; THOMAS CONFORTI ; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA; RIZZIERIGOMES;HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: A intervenção coronária percutânea (ICP) tem agregado benefíciosaos pacientes (p) com insuficiência coronariana crônica (ICO). Muitos p encaminhadosà ICP no entanto são assintomáticos. Analisamos se há diferenças clínicas, angiográficase <strong>de</strong> resultados entre estes e os p sintomáticos. Métodos: Foram analisados1661 pacientes (p) com ICO consecutivos submetidos à ICP entre janeiro <strong>de</strong> 2002e outubro <strong>de</strong> 2008 e divididos em 2 grupos: Sintomático (S) 1158 p e Assintomático(A) 503 p. Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato <strong>de</strong> Fischer e Razão<strong>de</strong> Verossimilhança (G). Resultados: Não houve diferenças com relação a ida<strong>de</strong>,sexo, diabetes, tabagismo, cirurgia e ICP prévia, grau <strong>de</strong> circulação colateral,TIMI pré procedimento, lesões extensas ou com trombos e extensão da doençacoronária. No grupo A foi mais freqüente hipertensão arterial (21,6% x 14,4%p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)082INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM MULHERES NO SÉCULO XXI.ANÁLISE DOS RESULTADOS HOSPITALARESMARCELO JOSE DE CARVALHO CANTARELLI; HÉLIO CASTELLO JR; SILVIOGIOPPATO; ROSALY GONÇALVES; EVANDRO P RIBEIRO; JOÃO BATISTA GUI-MARÃES; JULIO VARDI; THOMAS CONFORTI; PATRICIA SILVA; HIGO NORONHA;HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: É progressivo o aumento da ocorrência <strong>de</strong> doença coronária e <strong>de</strong> suamorbi-mortalida<strong>de</strong> entre as mulheres. A intervenção coronária percutânea (ICP)tem importante papel no tratamento da doença coronária. Procuramos saber sehá diferenças entre os resultados hospitalares da ICP em mulheres e homens.Métodos: 4788 pacientes foram submetidos consecutivamente a ICP no período<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 a outubro <strong>de</strong> 2008, sendo 3199 do sexo masculino (SM) e 1589do sexo feminino (SF). Análise Estatística pelos testes: Qui-quadrado, Exato <strong>de</strong>Fischer e Razão <strong>de</strong> Verossimilhança (G). Resultados: A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi maiorno SF (68,1% x 63,3% p


Temas Livres - Apresentação Pôster086LESÃO DO TRONCO DESPROTEGIDO DA CORONÁRIA ESQUERDA: INDICAÇÕESDO TRATAMENTO PERCUTÂNEO NO "MUNDO REAL"WILSON ALBINO PIMENTEL FILHO; WELLINGTON BORGES CUSTÓDIO; MARCELODE PELEGRINI; CAIO AUGUSTO CARVALHO; MILTON MACEDO SOARES NETO;THIAGO MENDONÇA LOPES; THIAGO TEIXEIRA MATSUDA; THIAGO NÓBREGADE OLIVEIRA; JORGE R BÜCHLER; EGAS ARMELIN;BENEFICÊNCIA PORTUGUESA – SÃO PAULO, BRASILObjetivo: Avaliar o nosso banco <strong>de</strong> dados , as indicações da intervenção percutânea(IP) comparando com as da cirurgia <strong>de</strong> pacientes (P) portadores <strong>de</strong> tronco <strong>de</strong>sprotegidoda coronária esquerda (LTDCE) <strong>de</strong> acordo com o escore dos recentes dadosapresentados do SYNTAX Trial, o que consi<strong>de</strong>ramos o "mundo real" da nossa práticadiária até a data <strong>de</strong>sse estudo. Material e Métodos: Foram analisados 42 pacientes(P) no período <strong>de</strong> 4- anos (2004-7) consecutivos antes dos resultados do estudoSYNTAX Trial que foram submetidos a uma das duas formas <strong>de</strong> tratamento, angioplatia,grupo (G)-1, <strong>12</strong>P ou cirurgia, G-2, 30P. Houve semelhança nos dois grupos quantosaos dados <strong>de</strong>mográficos clínicos a exceção <strong>de</strong> maior contingente <strong>de</strong> diabéticosno G-2.Resultados: ver tabela.PACIENTES G-1 G-2 Valor <strong>de</strong> pEscore 1-22 <strong>12</strong> <strong>12</strong> 9 NSEscore 22-32 0 11 33 0 <strong>10</strong>


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)090PRIMARY PCI IN A HIGH VOLUME EUROPEAN CENTER. IN-HOSPITAL RESULTSRUBEN ALMIR BAPTISTA RAMOS; LINO PATRÍCIO; LUIS BERNARDES; DUARTECACELA; LÍDIA SOUSA; ANTÓNIO FIARRESGA; JOSÉ MARIA GONÇALVES; ALE-XANDRA TOSTE; VALESKA ANDREOZI; RUI CRUZ FERREIRA;HOSPITAL DE SANTA MARTA – LISBOA , PORTUGALContext: Primary angioplasty is accepted as the preferred treatment for acutemyocardial infarction in the first <strong>12</strong> hours. However, outcomes <strong>de</strong>pend largely onthe volume and experience of the centers. Therefore, continuous monitorizationof methods and results obtained may be crucial to quality control. Purpose: Describethe <strong>de</strong>mographic, clinical and angiographic characteristics as well as in hospitalevolution of the primary PCI performed in a high volume single centre. Moreover,we aimed to i<strong>de</strong>ntify variables associated with in hospital mortality in this population.Methods: retrospective registry of consecutive primary PCIs performed betweenJanuary 2001 and August 2007. Demographic, clinical, angiographic characteristicsand in hospital evolution were analyzed. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt predictors of in hospitalmortality were i<strong>de</strong>ntified by multivariate logistic regression analysis. Results: 1157patients were i<strong>de</strong>ntified; mean age 61± <strong>12</strong>, males 76%. Mean door to balloon timewas 7.6 hours and primary angiographic success was 88%. Overall in hospitalmortality was 6.9% or 5.5% if patients presenting in cardiogenic shock wereexclu<strong>de</strong>d of the analysis. Previous history of heart failure, cardiogenic shock onadmission, invasive ventilation support, major hemorrhage, age superior to 75 yearsold were found to be associated with increased risk to in hospital <strong>de</strong>ath. Conclusions:In this centre primary PCI is effective and safe. Angiographic success rates, inhospital mortality and morbidity are similar to other international registries. Patientsat increased risk for adverse outcome can be i<strong>de</strong>ntified by simple clinical characteristicsas advanced age, cardiogenic shock on admission, mechanical ventilation or majorhemorrhage during hospitalization.091REGISTRO BICOKA. USO REAL DEL STENT BIONERT EN EL HOSPITAL GALDAKAOJOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; JOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; MIRENTELLERIA ARRIETA; MARIO SADABA SAGREDO; ASIER SUBINAS ELORRIAGA; JOSEJUAN ONAINDIA GANDARIAS; ALITZ ROMERO PEREIRO; SONIA VELASCO DELCASTILLO; EVA LARAUDOGOITIA; IÑAKI LEKUONA GOYA;CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA/HOSPITAL GALDAKAO-USANSOLO – VIZCAYA,ESPANHAAntece<strong>de</strong>ntes: El % <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> stents fármaco-activos (SFA) en nuestro medio es60%. Se analizó una serie don<strong>de</strong> se implantó el stent Bionert con tratamiento <strong>de</strong>superficie mediante bombar<strong>de</strong>o con átomos <strong>de</strong> Oxigeno que bloquea la liberación<strong>de</strong> metales pesados.Objetivos: % TLR y MACE (mortalidad, infarto <strong>de</strong> cualquierorigen y revacularización <strong>de</strong> lesión responsable) tras implantación <strong>de</strong> stent Bionert.Método: Análisis <strong>de</strong> 222 pacientes con stent Bionert sin exclusiones.El seguimientoclínico se realizó mediante contacto telefónico.Endpoint primario:TLR clínico.Endpointsecundario: MACE valorados como combinación <strong>de</strong> TLR, Infarto con onda Q ymuerte cardiaca. Resultados: Seguimiento 17 meses. Edad media 70,4 años. 17%Diabétes Mellitus. 80% <strong>de</strong> los casos en el seno <strong>de</strong>l SCA, con carga trombóticaelevada.Diámetro medio <strong>de</strong>l stent 3,2±0,54 mm, longitud media <strong>de</strong> 17,4±4,02mm.17% <strong>de</strong> los pacientes eran diabéticos. El nº <strong>de</strong> vasos afectados fue 1,7±0,86.Stents/pac 1,71±0,96,diametro 3,2±0,54 y longitud 17,4±4,02 mm.TLR 4,8% <strong>de</strong> los casos.La tasa <strong>de</strong> trombosis es 1% (trombosis subaguda).La mortalidad 3,4% (edad media80 años),(no hubo exclusión <strong>de</strong> pacientes-all comers), representando la activida<strong>de</strong>n el mundo real <strong>de</strong>l intervencionismo <strong>de</strong> nuestra Unidad. MACE global 9,7%.Conclusión: El stent Bionert tiene una baja tasa <strong>de</strong> eventos clínicos a largoplazo,TLR <strong>de</strong> 4,8% en un grupo <strong>de</strong> pacientes con SCA cuando la lesión coronariaimplica el implante <strong>de</strong> un stent con medida media <strong>de</strong> 3,2 mm <strong>de</strong> diámetro y 17,4mm <strong>de</strong> longitud. En la era <strong>de</strong>l SFA el uso <strong>de</strong>l stent Bionert <strong>de</strong>be consi<strong>de</strong>rarse comoarma terapeútica <strong>de</strong> primera elección.092RESINCRONIZACION CARDIACA, INVASIVA, NUEVA TÉCNICA HIBRIDA, PARAENFERMOS PORTADORES DE INSUFICIENCIA CARDIACA AVANZADAJUAN CARLOS GAC PAVEZHOSPITAL SAN JUAN DE DIOS, CARDIOLOGÍA – SANTIAGO, CHILEObjetivo: Evaluar la factibilidad <strong>de</strong>l uso <strong>de</strong> una nueva técnica epicardica parael implante <strong>de</strong>l electrodo ventricular izquierdo en pacientes con indicación <strong>de</strong>resincronizaciôn cardiaca, combinada con la endocardica <strong>de</strong> cámaras <strong>de</strong>rechas.Metodo: Un nuevo electrodo, Stingray, se esta evaluando en varios centros mundialespara su uso por técnica epicardica, con un novedoso sistema <strong>de</strong> anclaje, por vacío,a la pared cardiaca, en forma segura y efectiva, quedando el cable en un sitiooptimo para estimular el ventrículo izquierdo. Se tabularon todos los enfermosincluidos en el protocolo, sin excepción, todos los pacientes se encontrabansintomáticos en etapa III y IV, bajo óptimo tratamiento medico <strong>de</strong> insuficienciacardiaca y tenían parámetros ecocardiograficos <strong>de</strong> asincronía inter e intraventricularcon QRS ancho. En total se instalaron 16 electrodos epicardicos en un total <strong>de</strong>15 enfermos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> enero a septiembre <strong>de</strong> 2008, con seguimiento hasta enero<strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Resultados: Se realizaron 15 pacientes, 14 (94%) hombres y 1 (6%) mujer.Los enfermos se hospitalizaron el mismo día <strong>de</strong> la intervención y permanecieroninternados por 48 horas posteriores al procedimiento, Se registro solo 1 caso <strong>de</strong>muerte intrahospitalaria por insuficiencia cardiaca terminal, refractaria, el resto<strong>de</strong> los enfermos no presento complicaciones hasta enero <strong>de</strong> <strong>2009</strong> Hubo una claramejoría clínica con disminución <strong>de</strong> la disnea en todos los enfermos y se objetivopor el test <strong>de</strong> marcha. El total <strong>de</strong> los pacientes tenía estimulación <strong>de</strong> ambosventrículos superior al 90%. Hubo dos casos que a<strong>de</strong>más <strong>de</strong> la resicronizacionfue necesaria el <strong>de</strong>sfibrilador. Conclusiones: Nuestros resultados <strong>de</strong>l primer año,son alentadores y seguiremos controlando a los enfermos ya hechos y realizandomas procedimientos combinados <strong>de</strong>l cardiólogo y cirujano, hidrido, que son <strong>de</strong>gran resulatdo tecnico.093TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DOS PSEUDOANEURISMAS DE GEOMETRIASIMPLES E COMPLEXA APÓS ACESSO VASCULAR ARTERIAL FEMORAL.COMPARAÇÃO DA COMPRESSÃO VS. INJEÇÃO DE TROMBINA GUIADAS PORULTRA-SOM COM DOPPLERMARCO AURELIO DE MAGALHAES; BRITO JR., F S; GOMES, I; ALMEIDA, B;ABIZAID, A; GOBBO, R; MAURANO, A; PERIN, M;HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: O pseudoaneurisma é uma das principais complicações após acessovascular femoral. Sua ocorrência eleva os custos, prolonga a hospitalização eproporciona alta morbida<strong>de</strong>, principalmente ao se optar pela correção cirúrgica.Os pseudoaneurismas <strong>de</strong> geometria simples são <strong>de</strong> fácil resolução. Entretanto, otratamento não cirúrgico dos pseudoaneurismas complexos não é estabelecido.Métodos: O diagnóstico e a geometria dos pseudoaneurismas foram estabelecidosatravés do ultra-som doppler. Definiu-se complexo quando da presença <strong>de</strong> pelomenos um dos critérios (diâmetro > 3,5 cm, colo > 0,5 cm ou multilobulações).A injeção <strong>de</strong> trombina (Beriplast ® ) foi realizada com agulha <strong>de</strong> raquianestesia.Definiu-se sucesso como a trombose do pseudoaneurisma. Resultados: Entre 01/2004 e 01/<strong>2009</strong>, i<strong>de</strong>ntificamos 57 pseudoaneurismas consecutivos (n=56 pacientes).A média das ida<strong>de</strong>s foi 71±11 anos e 68% do sexo masculino. A compressão foiutilizada em 40% e a injeção <strong>de</strong> trombina em 47% dos casos. Os complexosocorreram em 51% dos casos (n=29), apresentavam a média dos diâmetros maiorem comparação aos simples (4,2 ± 2,0 cm vs. 2,2 ± 0,7 cm; p


Temas Livres - Apresentação Pôster094TRATAMENTO PERCUTANEO DE ANEURISMA CORONÁRIO COM COILS DE GDC:PROPOSTA DE TÉCNICA INEDITAANTONIO CARLOS BOTELHO DA SILVA; PAULA, JET; MOZER, GW; MARANHA,S; TOLEDO, LF; LEAL, APS; LEMOS, P;HOSPITAL SÃO JOSE DO AVAI – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: Doença coronariana aneurismática (DCA) é uma dilatação anormal,que po<strong>de</strong> ser difusa ou localizada em qualquer segmento da árvore coronariana.Otratamento (trat.) do aneurisma coronariano (AC) é baseado na presença ou ausência<strong>de</strong> isquemia. Como terapia tem stent recoberto com PTFE e a cirurgia <strong>de</strong> revasc.seguido <strong>de</strong> ligadura do mesmo. Materiais e métodos: Entre 03/07 a 03/09 foramtratados 5 pacientes, sendo 4 masc 1 fem, a ida<strong>de</strong> 51 a 79 anos, tendo comoindicação: lesão estenótica mais aneurisma 1, pós intervenção percutânea 1,aneurisma sem lesão estenótica, porém, com isquemia 3. O trat. <strong>de</strong>ve sempre serguiado com IVUS. Todos os casos foram realizados sob consentimento informado.Descrição da Técnica PropostaAneurisma <strong>de</strong> colo estreito bem <strong>de</strong>finido: Cateterização do aneurisma com microcateterespecífico para embolização <strong>de</strong> aneurisma cerebral guiado com micro guia e entãopreenchimento do saco aneurismático com coils.Aneurisma <strong>de</strong> colo largo e/ou acompanhado <strong>de</strong> lesão aterosclerótica obstrutiva:Implante <strong>de</strong> stent através do colo do aneurisma (quando angulação ruim primeiroposicionamos o micro cateter no aneurisma, evitando assim cruzar as hastes dostent) e a seguir cruzamos suas hastes para <strong>de</strong>ntro do saco aneurismático commicrocateter, apos reposicionamos o balão frente ao colo e insuflamos com aintenção <strong>de</strong> não permitir o recuo do microcateter e prolapso dos coils para luzdo vaso.Resultado: Todos os casos foram realizados com sucesso e no seguimento até omomento sem nenhuma intercorrência. Conclusão: Esta nova técnica queapresentamos, permite a exclusão dos aneurismas com precisão e segurança,técnica esta <strong>de</strong>rivada do tratamento dos aneurismas cerebrais.095USE OF BARE METAL STENTS IN THE REAL WORLD OF THE DRUG ELUTING STENTS ERAJOSE RAMON RUMOROSO CUEVAS; RUMOROSO CUEVAS, JOSE RAMON; SADABASAGREDO, MARIO; SUBINAS ELORRIAGA, ASIER; TELLERIA ARRIETA, MIREN;ONAINDIA GANDARIAS, JOSE JUAN; ROMERO PEREIRO, ALAITZ; CACICEDOFERNANEZ-BOBADILLA, ANGELA; LARAUDOGOITIA, EVA; LEKUONA GOYA, IÑAKI;CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA / HOSPITAL GALDAKAO – VISCAYA, ESPANHABackground: There are few data about the use of Bare Metal Stents (BMS) in theDrug Eluting Stents (DES) era. In our center the DES penetration was still 56% in2008. Objetives: To analyze the profile of patients in whom we implanted a BMS.To know more data about a longer clinical follow-up in these patients, with a specialinterest in the group of diabetic patients. Primary end-point was clinical driven TargetVessel Revascularization (TLR) in both groups. Second end-points were Mortalityand Mayor Adverse Events (MACE). MACE inclu<strong>de</strong>d TLR, Q wave Myocardial Infarction(Q-MI), Cardiovascular Mortality and Thrombosis. Methods: We <strong>de</strong>signed a retrospectivestudy of all patients in whom a percutaneous coronary intervention was performedwith only Bare Metal Stents (BMS). 303 patients were revascularized with only BMSWe did not exclu<strong>de</strong> neither Myocardial infarction nor cardiogenic shock.ClinicalCharacteristics. There were no diferences between both series in clinical aspects.Mean age was 70,3 for all patients. 54% of the cases were Acute Coronary Syndromes.All Non Diabetic DiabeticDiseased vessels 1,7±0,84 1,6±0,82 1,7±0,98 p=0,58Stents/patient 1,7±0,84 1,71±0,96 1,77±0,96 p=0,61Stent Diameter 3,2±0,5 3,2±0,52 3,2±0,49 p=0,92Stent length 17,9±5,5 17,7±4,07 16,9±4,15 p=0,229Results: Follow-up mean time 15,6 mo.Clinical driven TLR Non Diabetic (ND) 4,9%Diabetic (D) 4,7%. Subacute Trombosis ND 0,82% and D 0%. Mortality ND 3,3%D: 7,1%.Mean age of <strong>de</strong>ath 80,5 y. Conclusión: BMS use in the Real World PCIoffers a low TLR. Clinical driven TLR in real world PCI shows acceptable resultsin selected cases, comparable to DES. It is feasible to perform a percutaneouscoronary intervention with a BMS in the DES era. BMS can be safely used in ACSwhen the stent to be implanted is about 3 mms of diameter and less than 20 mmsof length, even in diabetic patients. Cardiac mortality is very high in diabeticancient patients. There is still a hole for the BMS.096A MULTICENTER EXPERIENCE WITH PERVENTRICULAR CLOSURE OF MUSCULARVENTRICULAR SEPTAL DEFECTS IN SOUTH AMERICACARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SIMONE R. FONTES PEDRA; PAULO CHACCUR;MARCELO JATENE; MARIA VIRGINIA SANTANA; JOSE JUSTO SANTIAGO; ISACTUETI; GUILLERMO VILLORIA; IGOR DONIS;HOSPITAL DO CORAÇÃO - ASSOCIAÇÃO SANATÓRIO SÍRIO/INSTITUTO DANTEPAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SAO PAULO, BRAZILIntroduction: Perventricular closure of muscular VSDs (MVSDs) has become anattractive treatment modality for infants. However, its reproducibility worldwi<strong>de</strong>remains to be seen. We report a multicenter experience in South America. Methods:From 07/ 2007 to 01/<strong>2009</strong>, 8 non-consecutive patients (median age and weight:9 months and 6 kgs, respectively) un<strong>de</strong>rwent the procedure in the OR un<strong>de</strong>r TEEguidance using Amplatzer <strong>de</strong>vices. All pts but one were in CHF and had PAH.One patient was status post PA banding and 3 also had CoA, which were all repairedat the same session. Seven pts had single <strong>de</strong>fects (6 mid-muscular, 1 apical)measuring <strong>10</strong>.1 ± 3.7 mm and 1 patient had multiple apical <strong>de</strong>fects that required2 <strong>de</strong>vices. Results: Nine <strong>de</strong>vices were all implanted successfully (median size:<strong>12</strong> mm), with 2 having to be fixed in the RV wall with a surgical suture. One patienteach <strong>de</strong>veloped R and LBBB. In 1 patient with a 14 mm <strong>de</strong>fect, the inferior portionof a 16 mm <strong>de</strong>vice prolapsed through the inferior rim of the <strong>de</strong>fect towards theLV, requiring surgical removal with patch closure of the mid-muscular VSD. Aftera median follow-up of 9 months, all the 7 remaining patients, including the onewith 2 <strong>de</strong>vices, had complete closure of the <strong>de</strong>fects with normal LV size. Conclusions:Perventricular closure of muscular VSDs seems to be reproducible, feasible,relatively safe and effective in our hands. Large <strong>de</strong>fects may need <strong>de</strong>vice oversizing> 3 mm or suture fixation for a<strong>de</strong>quate stabilization. More patients and longer followup are nee<strong>de</strong>d for stronger conclusions.097CORREÇÃO PERCUTÂNEA DE COMUNICAÇÃO INTERATRIAL: ESTUDO RETROS-PECTIVOLUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO ; RODRIGO BARRETO;MARIA HELENA MORAES ANTUNES;SOS CARDIO – FLORIANÓPOLIS, BRASILIntrodução: A abordagem percutênea CIA OS configura-se, cada vez mais, comouma alternativa mais segura e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico. Métodos:Levantamento <strong>de</strong> todos os casos <strong>de</strong> correção percutânea <strong>de</strong> CIA entre fevereiro<strong>de</strong> 2004 e janeiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, no SOS Cárdio, em Florianópolis. Diâmetro estiradofoi rotina em todos. Resultados: Dos 41 pacientes, 73,2% eram mulheres. A média<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 38 anos, variando <strong>de</strong> 11 a 85 anos. Hipertensão pulmonar em <strong>12</strong>,2%dos casos; e diâmetro do VD maior que 2,8cm em 34,15% dos casos. <strong>12</strong>,2% eram<strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos múltiplos no septo interatrial, e em apenas 5% necessitou-se 2 próteses.O diâmetro médio das CIAs foi <strong>de</strong> 18,9 ± 7,27mm pela ETE. As próteses implantadasmediam 23,59 ± 6,9 mm, variando <strong>de</strong> 8mm a 38mm, seus tipos: Amplatzer em68,29%, Ocluteck em 21,95%, Cardia em 7,32% e Helex 2,44%. O sucesso foi<strong>de</strong> 97,53% (40/41). Em um caso houve embolização da prótese para a artériapulmonar, com necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cirurgia. Shunt residual imediato ocorreu em34,15% dos casos mantendo-se em apenas 24% (discretos) Em longo prazo nãohouve óbitos, novas intervenções percutâneas ou cirúrgicas ou AVC. Conclusão:A correção percutânea <strong>de</strong> CIA em nosso meio tem raras complicações, alta taxa<strong>de</strong> sucesso, e resultados a<strong>de</strong>quados em longo prazo.56


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)098IMPLANTE DE STENTS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE FONTANLEANDRO ALENCAR MARQUES; CARNEIRO NETO, J D; SIQUEIRA, B; ERUDILHO,E; CAMARGO, S M; SALMAN, A A; CRISTOVÃO, S A B; MAURO, M S Z; BICHARA,G C V L; MANGIONE, J A;HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Apesar dos avanços obtidos na cirurgia <strong>de</strong> Fontan,obstruções nos TubosExtracardíacos nessa estruturas po<strong>de</strong>m ocorrer e causar piora clínica nesses pacientes.Uma opção terapêutica seria o implante <strong>de</strong> stents nesses condutos,que tem semostrado cada vez mais seguro e eficaz. Método: De<strong>10</strong>/05/2007a16/09/2008 foramrealizados 5 procedimentos em 3 Crianças. Três implantes <strong>de</strong> Stent em Cirurgia<strong>de</strong> Fontan em Pacientes com fisiologia univentricular, com 2 crianças necessitando<strong>de</strong> Redilatação com Balão. O tempo médio entre o diagnóstico da estenose e acirurgia foi <strong>de</strong> 1 ano. E<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> MMII foi evi<strong>de</strong>nciado em 2 pcts e ascite em 3à internação. Todos receberam medicação para o quadro congestivo. Resultados:A pct 1 foi submetida a implante <strong>de</strong> Stent 39<strong>10</strong> em conduto VCI-AP liberado comBalão <strong>de</strong> 18mm e pós dilatado com Balão <strong>de</strong> 20mm.Diâmetro pré=11,3mm epós=16,3mm sem gradiente residual. A pct 2 recebeu um Stent Palmaz-Shatz emBalão Max LD14x40mm na VCI-AP e pós dilatação com Balão <strong>de</strong> alta pressãoXXL<strong>12</strong>x20mm com sucesso parcial <strong>de</strong>vido a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dilatar completamentea lesãocom gradiente residual <strong>de</strong> 6mmHg. Houve uma redilatação com BalõesPower Flex 9x20mm e <strong>10</strong>x20mm simultaneamente, com ausência <strong>de</strong> gradienteresidual.No pct 3 foi implantado Stent CP 8 ZIP 39mm com Balão BIB 14x45mme pós dilatação com Balão 18x40mm sem gradiente residual.Porém, <strong>10</strong> meses<strong>de</strong>pois foi encontrado uma estenose <strong>de</strong> 6mm sendo redilatada com Balão 15x40mmobtendo diâmetro <strong>de</strong> 9mm.Durante o seguimento clínico imediato os Pacientestiveram resposta sintomatológica satisfatória, tendo Alta Hospitalar com resoluçãototal da congestão sistêmica. Conclusão: O tratamento percutâneo das estenosesno conduto cirúrgico no pós-operatório <strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong> Fontan mostrou-se seguroe eficaz,com bons resultados imediatos e melhora da sintomatologia.099OCLUSÃO PERCUTÂNEA DO FORAME OVAL PATENTE COM PRÓTESE PREMERE:RESULTADOS PRELIMINARES DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA NO BRASILVINICIUS BORGES CARDOZO ESTEVES; CARLOS A C PEDRA; SÉRGIO L N BRAGA;SIMONE PEDRA; SÉRGIO PONTES; RODRIGO N COSTA; FERNANDA A ESTEVES;CÉSAR A ESTEVES;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: O Forame Oval Patente (FOP) inci<strong>de</strong> em 27-30% da população e estáassociado a eventos embólicos, <strong>de</strong>ntre eles o aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral criptogênico(AVCC). Dos dispositivos disponíveis para a oclusão do FOP, a prótese Premerefoi especialmente <strong>de</strong>senvolvida para a correção <strong>de</strong>sta patologia. Apresenta comoprincipais características o baixo perfil, reduzida quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metal e ausência<strong>de</strong> material tipo dacron ou poliéster no disco do AE, o que po<strong>de</strong>ria diminuir aincidência <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> trombos e portanto <strong>de</strong> embolização para a circulaçãosistêmica. Objetivos: Avaliar a segurança no implante da prótese; <strong>de</strong>monstrar osresultados imediatos e aos 3 meses pós-implante através do acompanhamentoclínico e ecocardiográfico(ETE). Materiais e Métodos: Em Mai/08 a prótese foiimplantada em 6P portadores <strong>de</strong> FOP que apresentaram eventos embólicos cerebraisprévios comprovados por TC e/ou RNM <strong>de</strong> crânio. O diagnóstico do FOP foirealizado pelo ETE com passagem <strong>de</strong> microbolhas do AD para o AE com ou semManobra <strong>de</strong> Valsalva(MV). Foram excluídos P portadores <strong>de</strong> FOP com aneurismado septo interatrial ≥ 2 cm, P com FA e portadores <strong>de</strong> outras patologias que nãoo FOP que pu<strong>de</strong>ssem ser as causadoras do AVCC. Resultados: A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>dos P foi <strong>de</strong> 48 ± 7,5 anos. 4(66,6%) P eram do sexo masculino e 2(33,3%) portadores<strong>de</strong> HAS. Observou-se sucesso do implante em <strong>10</strong>0% dos casos. O ETE após oprocedimento evi<strong>de</strong>nciou passagem <strong>de</strong> microbolhas com MV em 50% dos casos.Todos os P receberam alta hospitalar no dia seguinte e retornaram com 3 mesespara acompanhamento clínico e ecocardiográfico. Em 5 (83,3%) P o ETE nãoevi<strong>de</strong>nciou fluxo residual pelo FOP, mesmo com MV. Nenhum dos P apresentoueventos cardiovasculares durante o período <strong>de</strong> observação. Conclusão: A prótesePremere <strong>de</strong>monstrou ser um dispositivo seguro e eficaz na oclusão do FOP. A taxa<strong>de</strong> oclusão nesta experiência inicial, foi elevada para um período <strong>de</strong> observação<strong>de</strong> 3 meses.<strong>10</strong>0THE USE OF THE NEW COVERED ADVANTA V<strong>12</strong> STENT FOR THE TREATMENTOF COARCTATION OF THE AORTA. AN INITIAL INTERNATIONAL MULTICENTEREXPERIENCECARLOS AUGUSTO CARDOSO PEDRA; SANTIAGO RAUL ARRIETA; JULIANA R.NEVES; SERGIO L. N. BRAGA; CESAR A. ESTEVES; E BIRK; T DAGAN; ELCHANANBRUCKHEIMER;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/SCHNEIDER CHILDREN'S MEDICALCENTER ISRAEL – SAO PAULO, BRAZILStenting of coarctation of the aorta has become an acceptable treatment modalityfor ol<strong>de</strong>r children, adolescents and adults. However it may be fraud with technicallimitations and risk of aortic wall complications. It has been suggested that theuse of covered stents may avoid some complications. We report an initial internationalmulticenter experience with the new Advanta V<strong>12</strong> LD stent (Atrium). It is a newcovered stainless steel stent with an open-cell <strong>de</strong>sign. A highly stretchable ultrathindouble ePTFE layer covers the stent on its outer and inner portions. The stent comespre-mounted in low-profile <strong>12</strong>, 14 and 16 mm diameter balloons that run over 0.035"wires. It comes in 29, 41 and 60 mm in length. The <strong>12</strong> mm balloon requires an8 Fr sheath and the 14 and 16 mm balloons require an 11 Fr sheath for implantation,respectively. Eighteen patients with native and tight CoA (median age 15 years)un<strong>de</strong>rwent the procedure un<strong>de</strong>r general anesthesia. Two patients had an associatedPDA and another had an adjacent aneurysm. All implantations were successful.There was a significant increase in the CoA diameter (5.2±2.9 to 14.4±2.9 mm[p


Temas Livres - Apresentação Pôster<strong>10</strong>2CIERRE DE DEHISCENCIAS DE PRÓTESIS MITRÁLICAS, CON DISPOSITIVOSAMPLATZER, VÍA TRANSAPICAL POR TORACOTOMÍA IZQUIERDA MÍNIMAJOSE ALEJANDRO MARTINEZ SEPULVEDA; LINDEFJELD, D; HEUSSER, F; CÓRDOVA,S; ZALAQUETT, R; MÉNDEZ, M; GARAY, F; BECKER, P; IRARRÁZABAL, MJ; ALCAYAGA,A;CENTRO DE TERAPIA ENDOVASCULAR / PONTIFICIA UNIVERSIDAD CATÓLICADE CHILE – SANTIAGO, CHILEIntroducción: Existen reportes <strong>de</strong> cierre percutáneo <strong>de</strong> <strong>de</strong>hiscencias <strong>de</strong> prótesismitrales (DPM) con distintos dispositivos. En algunos casos, las vías endovascularestanto retrógrada o anterógrada se ven limitadas por coexistencia <strong>de</strong> otras prótesisvalvulares o por la localización <strong>de</strong> la DPM. Para estos casos proponemos el accesopor punción transapical a través <strong>de</strong> una toracotomía izquierda mínima (PATM).Métodos: Serie <strong>de</strong> 4 casos, con DPM, anemia hemolítica e insuficiencia periprotésica.Todos tenían múltiples cirugías cardiacas previas y alto riesgo quirúrgico actual.Tres casos tenían prótesis valvular aórtica asociada. La localización <strong>de</strong> las DPMera posterior o medial. La PATM se hizo con anestesia general, intubación selectivay toracotomía izquierda mínima, exponiendo el ápex cardiaco. Con visiónecocardiográfica transesofágica se efectuó la punción <strong>de</strong>l ápex <strong>de</strong>l ventrículoizquierdo, colocando un vaina 6 French (Seldinger), previa sutura miocárdica enjareta. Se avanzó un catéter multipropósito 4 French Gli<strong>de</strong>cath, y se atravesóel <strong>de</strong>fecto con una guía Gli<strong>de</strong> 0.035, a la aurícula izquierda. Se dispuso el sistema<strong>de</strong> entrega y se implantó el dispositivo. Posteriormente se retiró la vaina, se cerróla jareta y la toracotomía por planos. Resultados: en 3 casos se instalaron dispositivosVascular Plug III En un caso, no se logró una buena retención <strong>de</strong>l VascularPlug III siendo necesario implantar un Amplatzer para <strong>de</strong>fectos <strong>de</strong> septum interventricular.En todos se logró una disminución significativa <strong>de</strong> la insuficiencia valvula. Enun caso hubo interferencia entre el dispositivo y la prótesis valvular, sin efectohemodinámico significativo. Conclusión: La PATM es un acceso alternativo enel cierre <strong>de</strong> DPM con dispositivos Amplatzer.<strong>10</strong>3REPEAT AORTIC BALLOON VALVULOPLASTY: GOOD STRATEGY TO SELECTPATIENTSFOR PERCUTANEOUS AORTIC VALVE IMPLANTATIONAGATIELLO CARLA ROMINA; NERCOLINI D(2); ELTCHANINOFF H(2); TRON C(2);FERNANDEZ AD(1); GABAY JM(1); ROJAS MATAS C(1); BERROCAL D(1); GRINFELDL(1); CRIBIER A(2);(1)HOSPITAL ITALIANO DE BUENOS AIRES,ARGENTINA / (2)HOSPITALUNIVERSITARIO CHARLES NICOLLE, ROUEN,FRANCIA – BUENOS AIRES, ARGENTINAIntroduction: Balloon aortic valvuloplasty (BAV) knows a regain of interest sincethe onset of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) where it can be redoneas a bridge to TAVI and a good tool for selection of cases. Materials and Methods:From January 2001 to January <strong>2009</strong>, 174 consecutive patients (pts) with severesymptomatic AS and high surgical risk calculate by Euroscore/STS score un<strong>de</strong>rwentBAV in France and Argentina. 21(<strong>12</strong>%)pts un<strong>de</strong>rwent repeat BAV for restenosis whichresults were compared with the primary procedure (153 pts). The mainly techniquewas retrogra<strong>de</strong> by femoral approach, using <strong>10</strong>,<strong>12</strong> or 14Fr introducer, with balloonsizing from 20 to 23mm. Results: Mean patients age was 80.36 ± 9.7 y-old. Thelogistic EuroScore was: 21± 2 %.The retrogra<strong>de</strong> femoral approach was used in 95%of cases. The results of the primary procedure were as follows: AVA increased from0.59±19 cm² to 1.02±0.2 cm² (p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)<strong>10</strong>6RESULTADOS INICIAIS DO REGISTRO BRASILEIRO DE IMPLANTE DE STENT NILECROCO: STENT DEDICADO PARA TRATAMENTO DE LESÕES CORONÁRIAS EMBIFURCAÇÕESLUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C.FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES;GEORGE C. X. MEIRELES;HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – SÃOPAULO, BRASILFundamentos: O tratamento percutâneo <strong>de</strong> lesões em bifurcações é um dos maiores<strong>de</strong>safios para os cardiologistas intervencionistas. Os stents <strong>de</strong>dicados para lesõesem bifurcações foram <strong>de</strong>senvolvidos para facilitar o procedimento e melhorar osresultados. Os objetivos <strong>de</strong>ste estudo foram avaliar a taxa <strong>de</strong> sucesso e a segurançado implante do stent Nile Croco. Métodos: Registro prospectivo seqüencial, multicêntrico,em pacientes com doença arterial coronária submetidos a implante <strong>de</strong> stent NileCroco para o tratamento <strong>de</strong> lesões em bifurcações. Inclusão:Lesões <strong>de</strong> novo localizadasem bifurcações em artérias coronárias com diâmetro entre 2,5 e 3,5 mmno vaso principal, com extensão


Temas Livres - Apresentação Pôster1<strong>10</strong>ESTUDO RANDOMIZADO E COMPARATIVO DA INTERVENÇÃO CORONÁRIAPERCUTÂNEA COM STENTS RECOBERTOS POR TITÂNIO-ÓXIDO NÍTRICO OU DEAÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA - ESTUDO RIOFERNANDO MENDES SANTANNA; MARCELO BASTOS BRITO; LEONARDO ALVESBATISTA; SÉRGIO MENEZES; LEONARDO BUCZYNSKI; CARLOS ALLBERTO MUSSELBARROZO;HOSPITAL SANTA HELENA – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: O stent recoberto por titânio-óxido nítrico (Titan) mostrou-se eficazpara redução da hiperplasia neoíntima comparado ao stent convencional emanimais e seres humanos. Foi elaborado um estudo clínico prospectivo e randomizadodo stent Titan versus stent <strong>de</strong> aço inoxidável cujo objetivo foi comparar o índice<strong>de</strong> eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) após 3 anos nos dois grupos.Métodos: Duzentos pacientes (228 lesões) foram submetidos à implante <strong>de</strong> stenteletivo no período <strong>de</strong> Out/2005 a Mai/2006 e randomizados para dois grupos: I)Stent metálico: <strong>10</strong>0; II) Stent Titan: <strong>10</strong>0. O follow-up foi realizado através <strong>de</strong>consulta clínica. ECAM foram <strong>de</strong>finidos como: morte, infarto agudo do miocárdioou nova revascularização da lesão alvo. As curvas <strong>de</strong> sobrevida livres <strong>de</strong> ECAMe angina após 3 anos foram construidas pelo método <strong>de</strong> Kaplan-Meier e comparadas(entre os dois grupos) pelo teste <strong>de</strong> log-rank. Resultados: Foi obtido sucesso emtodos os procedimentos. As características clínicas e angiográficas foram similaresnos dois grupos. O período médio <strong>de</strong> seguimento foi <strong>de</strong> 647 ± 424 dias. Aos 30dias, o índice <strong>de</strong> ECAM foi <strong>de</strong> 2% no grupo I e 1% no grupo II (p = 0,32). Após3 anos, a sobrevida livre <strong>de</strong> ECAM foi melhor no grupo Titan do que no grupostent metálico (93,7% x 80,9%, p = 0,02), assim como a sobrevida livre <strong>de</strong> angina(84% x 71%, p = 0,04). Conclusões: O implante do stent Titan em pacientes cominsuficiência coronariana crônica é seguro e efetivo, e cursa com índices <strong>de</strong> ECAMe angina após 3 anos menores do que os do stent <strong>de</strong> aço inoxidável.111FATORES DE RISCO PARA ÓBITO E EVENTOS MAIORES NA EVOLUÇÃO ALONGO PRAZO DA VALVOPLASTIA MITRAL POR BALÃOIVANA PICONE BORGES; EDISON C S PEIXOTO; RODRIGO T S PEIXOTO; PAULOS OLIVEIRA; MARTA LABRUNIE; MARIO SALLES NETTO; RICARDO T S PEIXOTO;MAURICIO B F RACHID;CINECOR HOSPITAL EVANGÉLICO, RIO DE JANEIRO/UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE, NITERÓI – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: Diferentes populações têm diferentes evoluções a longo prazo e po<strong>de</strong>mter diferentes fatores <strong>de</strong> risco (FR). O objetivo foi analisar a evolução <strong>de</strong> pacientessubmetidos à valvoplastia mitral por balão (VMB) e i<strong>de</strong>ntificar FR, para óbito eeventos maiores (EM) (óbito, nova VMB ou cirurgia valvar mitral) e a evolução<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> risco segundo o escore <strong>de</strong> Wilkins (EW). Métodos: Estudo prospectivonão randomizado. Foram avaliados 316 pacientes no grupo total (GT) submetidosa VMB <strong>de</strong> 1987 à 31/<strong>12</strong>/2008, 266 do GA (EW


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)114DETERMINACION DE LA EXPANSION DEL STENT POR UNA NUEVAHERRAMIENTA ANGIOGRAFICA: EL STENT BOOSTALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S;SZTEJFMAN M; BELARDI J;INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINAIntroduccion: La infraexpansion <strong>de</strong>l stent se ha asociado tanto a trombosis intrastentcomo a restenosis. el uso <strong>de</strong> Stent Boost (SB) permite una <strong>de</strong>tallada evaluacion<strong>de</strong> los diametros <strong>de</strong>l stent implantado luego <strong>de</strong> la angioplastia. Objetivo: Compararel % <strong>de</strong> expansion <strong>de</strong>l stent (%SE) por dos metodos diferentes: el SB y la angiografiacoronaria cuantitativa (QCA). Metodos: A 45 pacientes sometidos a Angioplastiacoronaria con stent se <strong>de</strong>termino por SB y QCA los diametros <strong>de</strong>l stent en su porcionproximal, media y distal. se obtuvieron para el analisis 135 segmentos. tambiense analizo el diametro <strong>de</strong> referencia <strong>de</strong>l vaso tratado por QCA para <strong>de</strong>terminarel % <strong>de</strong> SE. Con ambas tecnicas el %SE se <strong>de</strong>finio como: diametro <strong>de</strong>l stent/QCA- diametro <strong>de</strong> referencia X <strong>10</strong>0. Resultados: SB tiene mayor %SE <strong>de</strong>mostrando unadiferencia significativa en la porcion prox 15.7%, media<strong>10</strong>.2%y distal <strong>de</strong>l stent<strong>10</strong>% (todas medianas con p0.99*Por sangramentos menores61


Temas Livres - Apresentação Pôster118RESISTÊNCIA A ASPIRINA E ESTENOSE CORONARIANA: EXISTE RELAÇÃO ENTREESTES ACHADOS?ANDRE LUIZ LANGER MANICA; ROGÉRIO SARMENTO-LEITE; CLARA B M GALINATI;LA HORE C R JUNIOR; ALEXANDRE S QUADROS; CARLOS A M GOTTSCHALL;INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/ FUC – PORTO ALEGRE, BRASILFundamentação: Aspirina (AAS) é a principal droga no tratamento das cardiovascularespor apresentar a melhor custo-efetivida<strong>de</strong>. Entretanto, estudos tem <strong>de</strong>monstradoa existência <strong>de</strong> resistência à ação <strong>de</strong>ste fármaco <strong>de</strong>terminando um maior riscocardiovascular a estes indivíduos.. Objetivo: Determinar a prevalência da resistênciaao AAS em uma população <strong>de</strong> pcts submetida à cineangiocoronariografia. Materiale Métodos: 115 pcts, usuários <strong>de</strong> AAS há 2 semanas, encaminhados para estudohemodinâmico. Avaliação da agregação plaquetária por turbidimetria óptica comreagentes ADP e colágeno, sendo resistentes os pcts que apresentaram agregaçãomaior que 70% com ambos os reagentes. A a<strong>de</strong>rência foi aferida pela medida dosalicilato sanguíneo. Estudo transversal, sendo as variáveis contínuas <strong>de</strong>scritaspor média e <strong>de</strong>svio padrão e comparadas através do teste t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt. Paracorrelação entre os resultados dos reagentes foi utilizado o coeficiente <strong>de</strong> correlação<strong>de</strong> Pearson e para variáveis categóricas o teste exato <strong>de</strong> Fisher, consi<strong>de</strong>radossignificativos p70% com ambos reagentes.Quando avaliada a presença <strong>de</strong> salicilato sérico, apenas 7 pcts (6,5%) utilizavamAAS regularmente, sendo consi<strong>de</strong>rados resistentes à aspirina. Observou-se correlaçãosignificativa entre o achado <strong>de</strong> estenose coronariana a coronariografia e a presença<strong>de</strong> resistência à aspirina. Conclusão: Nesta amostra <strong>de</strong> aproximadamente 6,5%apresentaram evidência <strong>de</strong> resistência à aspirina apesar do uso regular <strong>de</strong> AAS,principalmente nos pcts com estenose coronariana significativa, sendo estesachados semelhantes aos <strong>de</strong>scritos na literatura.119EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PERFIL DE RISCO DE PACIENTES E RESULTADOS DAINTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA NO BRASIL: DADOS DA CENTRALNACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES (CENIC)CRISTIANO DE OLIVEIRA CARDOSO; ALEXANDRE SCHAAN DE QUADROS; RO-GÉRIO E. G. SARMENTO-LEITE; CARLOS A. M. GOTTSCHALL; LUIZ ALBERTO PIVAMATTOS; J. ANTÔNIO MARIN-NETO;CENTRAL NACIONAL DE INTERVENÇÕES CARDIOVASCULARES – PORTO ALEGRE,BRASILIntrodução: Pacientes com risco mais elevado seriam os que mais se beneficiariam<strong>de</strong> revascularização miocárdica (CRM) como forma <strong>de</strong> revascularização. Se essebenefício também po<strong>de</strong> ser alcançado através das intervenções coronárias percutâneasé menos claro. O objetivo foi avaliar o perfil geral <strong>de</strong> risco e os resultados imediatosda ICP realizada em pacientes com disfunção ventricular esquerda (DVE). Métodos:Com base no registro Central Nacional <strong>de</strong> Intervenções Cardiovasculares (CENIC),da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, foramanalisados todos os procedimentos <strong>de</strong> ICP realizados em pacientes com DVE entre1999 e 2007. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (antes <strong>de</strong>2002) e grupo B (<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 2002). Características clínicas, angiográficas e <strong>de</strong>sfechosda fase hospitalar foram comparados. Análise estatística comparando os dois gruposfoi realizada com teste qui-quadrado ou ANOVA, sendo significativo um p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)<strong>12</strong>2CORRELAÇÃO ENTRE O CLEARANCE DE CREATININA, CREATININA SÉRICA E AEVOLUÇÃO INTRA-HOSPITALAR DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃOCORONÁRIA PERCUTÂNEADIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR; RICARDO A.COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; RODOLFO STAICO; LUIZ A. MATTOS; GALO A.MALDONADO; FAUSTO FERES; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO M.R. SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: A doença renal crônica (DRC) constitui importante fator prognósticoapós a ICP: diversos estudos <strong>de</strong>monstram correlação linear entre o grau <strong>de</strong> disfunçãorenal (<strong>de</strong>terminado pela taxa <strong>de</strong> filtração glomerular - TFG, medida mais fi<strong>de</strong>digna),e a ocorrência <strong>de</strong> NIC , infarto e óbito. Na prática, a mensuração da creatininasérica (CreatS) é a mais utilizada para se <strong>de</strong>cidir por estratégias <strong>de</strong> prevenção<strong>de</strong> NIC, bem como em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> risco pós-ICP. Objetivos: Determinar a prevalência<strong>de</strong> DRC conforme a mensuração <strong>de</strong> CreatS vs o clearance <strong>de</strong> creatinina (ClCreat),e comparar a evolução intra-hospitalar <strong>de</strong> pts submetidos a ICP. Métodos: EntreDez 2007 e fev <strong>2009</strong>, 1795 pts consecutivos foram submetidos a dosagem <strong>de</strong> CreatSantes da ICP. A TFG foi estimada através da fórmula <strong>de</strong> Cockcroft-Gault. DRCfoi <strong>de</strong>finida como ClCreat


Temas Livres - Apresentação Pôster<strong>12</strong>6SIGNIFICANT ASSOCIATION BETWEEN CORONARY PLAQUE COMPOSITION BY64-SLICE MULTIDETECTOR COMPUTED TOMOGRAPHY AND INTRAVASCULARULTRASOUND VIRTUAL HISTOLOGY: RESULTS FROM A PROSPECTIVE MATCHEDCOMPARISONJOAO LUIZ DE ALENCAR ARARIPE FALCAO; SWAMINATHA V. GURUDEVAN;AFONSO A SHIOZAKI; OTAVIO R COELHO-FILHO; BRENO A A FALCÃO; EXPEDITOE RIBEIRO; EULOGIO E MARTINEZ-FILHO; CARLOS E ROCHITTE; JAGAT NARULA;PEDRO A. LEMOS;HEART INSTITUTE - USP MEDICAL SCHOOL/UCI SCHOOL OF MEDICINE – SAOPAULO, BRAZILIntroduction: Little is known about the comparative results of coronary plaqueassessment by multi<strong>de</strong>tector computed tomography (MDCT) against the novelintravascular ultrasound Virtual Histology (IVUS-VH). Methods: Three-vessel IVUS-VH and 64-slice MDCT were prospectively obtained from 21 patients. Each vesselwas divi<strong>de</strong>d into 4-mm subsegments, which were used as the basic unit for analysis.The 4-mm subsegments at IVUS-VH and MDCT were carefully matched by theiraxial location. Lumen and outer vessel boundaries were traced for IVUS-VH witha <strong>de</strong>dicated software and for MDCT with a <strong>de</strong>nsity-based automatic software. Thepercent contribution of each IVUS-VH plaque tissue type was quantified (<strong>de</strong>nsecalcium, fibrous, fibrofatty, or necrotic core), as well as the ratio of necrotic tissueto calcium. The MDCT plaque composition was evaluated through its average<strong>de</strong>nsity, in Hounsfield units (HU). Results: A total of 633 matched subsegments werecomputed from 70 vessels. Overall, the average IVUS-VH tissue composition was:fibrous=64%; fibrofatty=20%; necrotic tissue=11%; <strong>de</strong>nse calcium=5%; calcium/necrosis ratio=5.1. MDCT average plaque attenuation ranged from 44 to 440 HUand was divi<strong>de</strong>d into three groups of similar size (1 st tertile: 44-<strong>12</strong>8 HU; 2 nd tertile:<strong>12</strong>9-178 HU; 3 rd tertile: 178-440 HU). There was an inverse relationship betweenIVUS-VH necrotic/<strong>de</strong>nse calcium ratio and MDCT plaque <strong>de</strong>nsity(1 st tertile:4.1,2 nd tertile:2.9,3 rd tertile:2.3;p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)130RESULTADOS TARDIOS (>1 ANO) DO ESTUDO VESTASYNC I COM UM STENTFARMACOLÓGICO DE TERCEIRA GERAÇÃO, COM SIROLIMUS E SEM POLÍMEROJOSE DE RIBAMAR COSTA JUNIOR; ALEXANDRE ABIZAID; FAUSTO FERES; RICARDOCOSTA; LUIZ FENANDO TANAJURA; RODOLFO STAICO; DIMYTRI SIQUEIRA;GALO MALDONADO; AMANDA SOUSA; J EDUARDO SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA/CARDIOVASCULAR RESEARCHCENTER – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: A presença <strong>de</strong> polímeros duráveis em stents farmacológicos (SF)<strong>de</strong> 1ª geração tem sido associada a reações inflamatórias locais levando aremo<strong>de</strong>lamento vascular positivo e má-aposição tardia das hastes dos stents, oque eventualmente po<strong>de</strong>ria resultar em trombose tardia e muito tardia dos SF.Objetivamos investigar o <strong>de</strong>sepenho do novo SF VESTAsync, que combina umaplataforma <strong>de</strong> aço com uma camada porosa <strong>de</strong> hidroxiapatita impregnada combaixa dose <strong>de</strong> sirolimus (55 μg). O sirolimus é <strong>10</strong>0% liberado nos primeiros 3 mesesdo procedimento. Métodos: Foram incluídos 15 pacientes com lesões únicas, dotipo <strong>de</strong> novo, ≤14mm em extensão e situadas em coronárias nativas <strong>de</strong> diâmetroentre 3,0 e 3,5mm. O objetivo primário consiste na avaliação da perda luminaltardia no interior do stent aos 4 e 9 meses. Objetivos secundários incluem taxa<strong>de</strong> eventos cardíacos combinados até 2 anos e % <strong>de</strong> obstrução do stent aos 4e 9 meses. Resultados: A média da ida<strong>de</strong> dos pacientes incluídos foi <strong>de</strong> 63 anos,com 33% <strong>de</strong> diabéticos. As lesões tratadas tinham diâmetro <strong>de</strong> referência médioe extensão <strong>de</strong> 2,7±0,3 mm e <strong>10</strong>±2,0 mm, respectivamente. Sucesso angiográficoe clínico ocorreu em todos os casos. Terapia antiplaquetária dupla (AAS+clopidogrel)foi prescrita por 6 meses e a partir <strong>de</strong> então os pacientes foram mantidos somentecom AAS. Aos 4 meses <strong>de</strong> evolução, a perda luminal intra-stent e % <strong>de</strong> obstruçãodo stent foram <strong>de</strong> 0,3±0,25 mm e 2,6±2,2%,com um discreto, não-significativoincremento aos 9 meses (0,36±0,23 mm e 4,0±2,2%, p=0,6 e 0,8 respectivamente).Até18 meses <strong>de</strong> seguimento não ocorreu nenhum evento clínico adverso. Resultados<strong>de</strong> 2 anos estarão disponíveis durante o congresso. Conclusão: O novo stentVESTAsync mostrou-se efetivo em reduzir a perda luminal e % <strong>de</strong> obstrução dostent aos 4 meses, com manutenção dos resultados aos 9 meses. Estudos compopulações mais complexas fazem-se necessários para confirmar estes excelentesresultados preliminares.131EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS EM PACIENTESDIABÉTICOS: UM REGISTRO COM 5 ANOS DE SEGUIMENTOLUIS FELIPE SILVA SMIDT; BODANESE,R.; OLIVEIRA,D.; BARCELLOS,C.; MORAIS,M.;GOMES,V.; LASEVITCH,R.; POLANCZYK,C.; BODANESE,L.C.; CARAMORI,P.;HOSPITAL SÃO LUCAS-PUCRS-PORTO ALEGRE/HOSPITAL MÃE DE DEUS - PORTOALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASILIntrodução: Pacientes diabéticos possuem um risco aumentado para recorrência<strong>de</strong> eventos cardiovasculares. Existem informações limitadas sobre o impacto doDiabetes Mellitus (DM) em eventos cardiovasculares <strong>de</strong> pacientes submetidos aimplante <strong>de</strong> DES na prática clínica <strong>de</strong> rotina. Nosso objetivo foi avaliar os <strong>de</strong>sfechosclínicos <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong>ssa população <strong>de</strong> alto risco. Métodos: Um total <strong>de</strong> 611pacientes consecutivos submetidos a intervenção coronariana com DES <strong>de</strong> 2002a 2007 em 2 hospitais <strong>de</strong> Porto Alegre foram incluídos em um registro e acompanhadosdurante 5 anos. Resultados: Os pacientes apresentavam ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 63,5±11,23 anos, sendo 63,6% do sexo masculino. O tempo médio <strong>de</strong> seguimento foi<strong>de</strong> 22,7 meses (máximo: 63,5 meses). Os pacientes diabéticos (n=204, 34,3%) quandocamparados aos não-diabéticos, eram mais propensos a apresentar hipertensão,insuficiência renal crônica e menor diâmetro <strong>de</strong> referência coronário (todos p


Temas Livres - Apresentação Pôster134EVOLUÇÃO CLÍNICA TARDIA DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO(IAM) TRATADOS COM STENTS FARMACOLÓGICOS (SF) - UMA SUBANÁLISE DOREGISTRO DESIRERICARDO ALVES DA COSTA; AMANDA SOUSA; ADRIANA MOREIRA; J. RIBAMARCOSTA JR.; GALO MALDONADO; MANUEL CANO; RODOLFO STAICO; FAUSTOFERES; LUIZ A. MATTOS; J. EDUARDO SOUSA;HOSPITAL DO CORAÇÃO-ASSOCIAÇÃO DO SANATÓRIO SÍRIO–SÃO PAULO, BRASILFundamentos: Apesar dos SF terem <strong>de</strong>monstrado benefícios globais nos maisvariados cenários clínicos incluindo subgrupos <strong>de</strong> alto risco, sua utilização noIAM permanece controversa. Métodos: O Registro DESIRE é um estudo prospectivo,não-randomizado, realizado em centro único, com inclusão consecutiva <strong>de</strong> ptssubmetidos a ICP eletiva ou <strong>de</strong> urgência com implante <strong>de</strong> SF. Entre 05/02-01/09,2.855 pts (4.142 lesões) foram tratados com 4.500 SF. O seguimento clínico (98%)foi realizado aos 1, 6 e <strong>12</strong> meses, e anualmente até 6 anos (mediana = 3,4 anos).Nós comparamos pts com apresentação clínica <strong>de</strong> IAM recente


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)138LA REALIZACION DE UNA ANGIOGRAFÍA POR VÍA RADIAL SIN VASOESPASMOES POSIBLE?ALEJANDRO GOLDSMIT; DELUCA CARLOS; GOMES M. RAMON; CHIMINELAFERNANDO; BAUCERO GUILLERMO; SZTEJFMAN CARLOS; BETTINOTTI MARCELO;SANATORIO GUEMES – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo: Evaluar la eficacia en prevención <strong>de</strong>l espasmo arterial utilizando 3 Mg<strong>de</strong> Clorhidrato <strong>de</strong> Nalbufina (N) en pacientes sometidos a una angiografía por víaradial. Materiales y Métodos: En forma prospectiva y consecutiva efectuada porun mismo operador, se analizaron los primeros 500 procedimientos. Como terapéuticapreventiva <strong>de</strong>l vasoespasmo se administró por vía endovenosa, previo a la punción,3 Mg (N). Se anestesió con 1ml <strong>de</strong> lidocaína al 2% subcutánea pre punción,posteriormente se colocó un Introductor 6 Fr radial Terumo, heparina 5000 UI intraarterial en el <strong>10</strong>0% <strong>de</strong> los casos. Se incluyeron a todos los pacientes que fueransometidos a angiografía diagnóstica (coronaria, <strong>de</strong> vasos <strong>de</strong> cuello) y ATC, entodos los casos con catéteres 6 Fr.El espasmo se lo consigno como "atrapamientoy/o dificultad en la movilización <strong>de</strong>l catéter y/o manifestación clínica <strong>de</strong> dolorlocal".Criterios <strong>de</strong> exclusión: Test <strong>de</strong> Allen+, Fístula AV, shock cardiogénico, pulsoradial no palpable. Resultados: De manera prospectiva y consecutiva <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 01<strong>de</strong> enero <strong>de</strong>l 2007 al 31 octubre <strong>de</strong> 2008 se incluyeron 500 pacientes.370/500sexo masculino, la media <strong>de</strong> la edad 60 años ± 23 (37-83), el 82% estudiosdiagnósticos y el 18%ATC. La inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> espasmo (solo dolor local) fue <strong>de</strong>1.2% (6/500) que revirtió con dosis <strong>de</strong> rescate <strong>de</strong> 2mg <strong>de</strong> (N) e.v., el atrapamiento<strong>de</strong> catéter fue <strong>de</strong>l 0%, y tan solo 70/500 pacientes refirió una leve molestia, queno requirió dosis <strong>de</strong> rescate, el resto 424/500 no refirió molestias. Ninguno presentócomplicaciones inherentes a la técnica local, (hematomas > 5 cm, sangrados,pseudoaneurismas, fístula AV, neuralgias, isquemia local, embolia distal).Conclusiones: En el análisis <strong>de</strong> los 500 casos consecutivos efectuados por víaradial y con (N)e.v., ningún paciente presento atrapamiento <strong>de</strong> catéter, el 1,2%manifestó dolor local no invalidante, que no imposibilitó continuar con elprocedimiento.139RESULTADOS INICIAIS DE STENT ELUIDOR DE SINVASTATINA PARA O TRATA-MENTO DE LESÕES CORONÁRIAS DE NOVO EM HUMANOS - SIMVASTENT TRIALALEXANDRE DO CANTO ZAGO; LUCIANA REGINATO; BRUNO MATTE; ANA KREPSKY;LETÍCIA KRAMER PEREIRA; MÁRCIA FLORES RAUDALES; ALCIDES JOSÉ ZAGO;HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – PORTO ALEGRE, BRASILIntrodução: As estatinas apresentam proprieda<strong>de</strong>s anti-inflamatórias e anti-proliferativasin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seus efeitos sobre a redução dos níveis séricos <strong>de</strong> colesterol.Estudos experimentais mostram que as estatinas são capazes <strong>de</strong> reduzir tanto aresposta inflamatória quanto a hiperplasia neointimal. Os resultados <strong>de</strong> um stenteluidor <strong>de</strong> sinvastatina para o tratamento <strong>de</strong> lesões coronárias <strong>de</strong> novo foramavaliados neste primeiro estudo em humanos. Metodologia: Oito pacientesconsecutivos com lesões coronárias <strong>de</strong> novo, extensão ≤14mm e localizadas emcoronárias com diâmetro entre 3,0 a 3,8mm foram submetidos a implante <strong>de</strong> stenteluidor <strong>de</strong> sinvastatina seguido <strong>de</strong> avaliação com ultrassom intracoronário. Seismeses após o implante, foi realizado angiografia coronária (QCA) e ultrassomintracoronário <strong>de</strong> controle. Também foram avaliados eventos cardiovascularesadversos, como óbito, IAM e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revascularização do segmento-alvo.Resultados: A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> dos pacientes foi 60 anos, sendo 87,5% dos pacientesdo sexo masculino e 37,5% diabéticos. A angiografia coronária <strong>de</strong> controle (QCA)evi<strong>de</strong>nciou perda tardia intra-stent <strong>de</strong> 1,1mm e percentual <strong>de</strong> estenose <strong>de</strong> 35,6%.O ultrassom intracoronário mostrou percentual médio <strong>de</strong> obstrução intra-stent <strong>de</strong>29,2% e volume <strong>de</strong> hiperplasia neointimal <strong>de</strong> 2,35mm3/mm <strong>de</strong> stent. Não houveóbito, IAM, trombose, aposição incompleta tardia e reestenose intra-stent. Conclusões:O stent eluidor <strong>de</strong> sinvastatina mostrou-se seguro e eficaz, visto que não houveeventos cardiovasculares adversos, trombose ou reestenose. Os dados angiográficose ultrassonográficos evi<strong>de</strong>nciaram resultados semelhantes aos dos stents convencionais,com proliferação neointimal mais intensa quando comparada à dos stentsfarmacológicos eluidores <strong>de</strong> fármacos antiproliferativos celulares. Estudos adicionais- randomizados, controlados e com maior po<strong>de</strong>r estatístico - são necessários paraa validação <strong>de</strong>stes resultados.140FRECUENCIA DE APOSICION INCOMPLETA DETERMINADA POR STENT BOOST:UNA NUEVA HERRAMIENTA ANGIOGRAFICAALFONSINA CANDIELLO; ALBERTAL M; CURA F; PADILLA L; NAU G; JOZAMI S;BELARDI J;INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE BUENOS AIRES – BUENOS AIRES, ARGENTINAIntroduccion: La presencia <strong>de</strong> Aposicion Incompleta (AI) se asocia con una riesgoaumentado <strong>de</strong> trombosis intrastent temprana y tardia.El Stent Boost (SB) es unanueva herramienta angiografica que permite:mejorar la visualizacion <strong>de</strong>l stentimplantado,un a<strong>de</strong>cuado posicionamiento <strong>de</strong>l balon para postdilatar el stent,un<strong>de</strong>tallado posicionamiento <strong>de</strong> nuevos stents en relacion con otros previamenteimplantados. Objetivos: Determinar la frecuencia <strong>de</strong> AI por SB y AngiografiaCoronaria Cuantitativa (QCA) luego <strong>de</strong>l implante <strong>de</strong>l stent. Metodos: Un total <strong>de</strong>46 pacientes sometidos a angioplastia con stent se les midio el diametro <strong>de</strong>l stentcon SB y QCA en su porcion media y en la porcion proximal y distal <strong>de</strong>l stentinmediatamente luego <strong>de</strong> implantado. AI se <strong>de</strong>finio como SB


Temas Livres - Apresentação Pôster142EVENTOS HEMORRÁGICOS EM PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDASSEM SUPRADESNÍVEL DE ST SUBMETIDOS À INTERVENÇÃO CORONÁRIAPERCUTÂNEA: EXPERIÊNCIA CONTEMPORÂNEA DE UM CENTRO TERCIÁRIO DEREFERÊNCIADANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; FAUSTO FERES; J. RIBAMAR COSTA JR.;RICARDO A. COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFOSTAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: Ensaios clínicos e registros internacionais recentes, com utilização<strong>de</strong> regimes antitrombóticos potentes, mostraram altas taxas <strong>de</strong> sangramento maiorem pacientes (pts) com síndromes coronárias agudas sem supra <strong>de</strong> ST (SCA SSST)submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP). Nestes estudos, ocorrência<strong>de</strong> sangramento associou-se com as características clínicas da população, aoregime farmacológico instituído e aos aspectos técnicos da ICP. Visamos <strong>de</strong>terminara incidência e preditores dos eventos hemorrágicos na fase hospitalar, em ptsportadores <strong>de</strong> SCA SSST, submetidos à ICP em centro terciário <strong>de</strong> referência.Métodos: Entre Dez/07 a Nov/08, pts com SCA SSST, consecutivamente tratadospor ICP, tiveram seus dados <strong>de</strong>mográficos, clínicos, relacionados ao procedimentoe referentes à evolução intra-hospitalar coletados e analisados. Os eventoshemorrágicos foram classificados conforme critérios GUSTO e TIMI. Comissãoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte foi instituída para adjudicação dos eventos. Resultados: 305 pts foramselecionados para análise. A média das ida<strong>de</strong>s foi 62 anos, com 69,5% do sexomasculino, 25,8% portadores <strong>de</strong> diabetes e 36% <strong>de</strong> insuficiência renal (IR). SCASSST <strong>de</strong> médio/alto risco foi observada em 62,6% dos pts. Pré ICP aspirina foiadministrada em 97% e clopidogrel em 92,1% dos pts. A via femoral foi utilizadaem 89,2%. Durante a ICP, heparina <strong>de</strong> baixo peso molecular e inibidores daglicoproteína IIb/IIIa foram utilizados em 15,8% e 9,5% respectivamente. Sucessoclínico foi obtido em 97,4% dos pts. Houve 3,3% <strong>de</strong> eventos hemorrágicos, sendoa maioria TIMI mínimo (2,6%) ou GUSTO leve (2,3%); TIMI maior/GUSTO severoocorreu em 0,33% dos pts. Ida<strong>de</strong>, sexo, IR e farmacologia pré e peri-ICP não forampreditores das complicações hemorrágicas. Conclusões: Nesta população <strong>de</strong> pts<strong>de</strong> médio/elevado risco tratada conforme diretrizes atuais, a incidência <strong>de</strong> sangramentofoi baixa e não associada à ocorrência <strong>de</strong> eventos cardiovasculares maioresdurante a fase hospitalar.143IMPACTO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NOS DESFECHOS DA INTERVENÇÃOCORONÁRIA PERCUTÂNEA NA ERA DOS STENTS FARMACOLÓGICOS: ANÁLISEPROSPECTIVA DE PACIENTES NÃO SELECIONADOS DE CENTRO TERCIÁRIO DEREFERÊNCIADANIEL CHAMIE; DIMYTRI SIQUEIRA; J. RIBAMAR COSTA JR.; RICARDO A. COSTA;FAUSTO FERES; ALEXANDRE ABIZAID; LUIZ ALBERTO P. MATTOS; RODOLFOSTAICO; AMANDA G.M.R. SOUSA; J. EDUARDO SOUSA;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: Insuficiência renal crônica (IRC) está associada com piores <strong>de</strong>sfechosimediatos e tardios após intervenção coronária percutânea (ICP). Na era atual comemprego <strong>de</strong> stents farmacológicos (SF) e mo<strong>de</strong>rna farmacologia adjunta, a influênciada IRC sobre a evolução <strong>de</strong> pacientes (pts) submetidos à ICP não está bem <strong>de</strong>finida.Visamos <strong>de</strong>terminar o impacto da IRC na evolução clínica <strong>de</strong> pts submetidos àICP com SF e não farmacológicos (SNF). Métodos: Dados <strong>de</strong>mográficos, clínicos,relacionados ao procedimento e da evolução clínica em curto e longo prazo foramcoletados <strong>de</strong> todos pts submetidos consecutivamente à ICP, <strong>de</strong> Jan/08 a Jan/09.Os pts foram divididos em 4 grupos <strong>de</strong> acordo com a presença ou não <strong>de</strong> IRC(ClCr < ou ≥60mL/min) e quanto ao tipo <strong>de</strong> stent utilizado (SF ou SNF). Desfechoprimário foi a ocorrência <strong>de</strong> sangramento e eventos cardíacos adversos maiores(ECAM) na fase hospitalar e ECAM com 1 e 6 meses. Trombose dos stents foicaracterizada <strong>de</strong> acordo com os critérios ARC. Resultados: 2333 pts foram incluídos:155 (IRC-SF), 530 (IRC-SNF), 460 (sem IRC-SF) e 1188 (sem IRC-SNF). Pts com IRC,eram mais idosos (67,7±9,7 vs 57,9±<strong>12</strong> anos, p


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)146HEART FAILURE IMPROVEMENT BY MINIMALLY INVASIVE DELIVERY OFAUTOLOGOUS BONE MARROW MONONUCLEAR CELLS (ABMMC) TRANS-PLANTATION. LONG TERM FOLLOW-UPJORGE TUMA; CASTILLO J.; ERCILLA J.; CARRILLO A.; CARRASCO A.;YARLEQUE C.; CUNZA J.; INGA L.; CHIRINOS S.; GUERRA J.;CLINICA SAN FELIPE / CLINICA MAISON DE SANTE CENCOR – LIMA, PERUBackground: Randomized studies suggest that transcoronary transplantation ofunselected ABMMC cells may improve Left Ventricular Ejection Fraction (LVEF)in heart failure (HF). Methods: Eighteen patients were enrolled and completed 1year follow up. Patients un<strong>de</strong>rwent SPECT evaluation, all had ejection fraction


Temas Livres - Apresentação Pôster150ESTUDO COMPARATIVO DO IMPLANTE DE STENT DE CROMO COBALTO VERSOSTENT DE AÇO INOXIDÁVEL EM PACIENTES COM DOENÇA MULTIARTERIALCORONÁRIALUCIANO MAURICIO DE ABREU FILHO; MARCOS K. SUMITA; ANTONIO A.C.FORTE; DESIDÉRIO FAVARATO; FLÁVIO A. CANEDO; CARLOS E. M. DOMINGUES;GEORGE C.X. MEIRELES;HOSPITAL STELLA MARIS/HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SP –SÃO PAULO, BRASILFundamentos: No Brasil, apesar das recomendações da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong>Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, o Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS)ainda não aprovou o uso dos stents farmacológicos. Nas intervenções coronáriaspercutâneas realizadas no sistema público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e parte do privado sãoutilizados os stents convencionais como única opção. Portanto, novas informaçõessobre os stents convencionais são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância. O objetivo <strong>de</strong>ste estudofoi comparar a perda tardia e a taxa <strong>de</strong> reestenose aos seis meses pós-implanteentre os stents <strong>de</strong> cromo cobalto e os stents <strong>de</strong> aço inoxidável em pacientes comdoença multiarterial coronária. Métodos: Estudo unicêntrico, randomizado, prospectivo,comparativo do implante <strong>de</strong> stents <strong>de</strong> aço inoxidável verso cromo cobalto em 164pacientes com doença multiarterial coronária, submetidos a implante <strong>de</strong> pelomenos um stent <strong>de</strong> cromo cobalto e um stent <strong>de</strong> aço inoxidável por paciente.Resultados: A ida<strong>de</strong> média foi 59,6±<strong>10</strong>,2 anos com predomínio do sexo masculino(68,3%). As características clínicas basais foram semelhantes por tratar-se domesmo paciente, com hipertensão arterial em <strong>12</strong>8(78%), dislipi<strong>de</strong>mia em 77(47%)e diabetes em 62(37,8%). Foram implantados 200 stents <strong>de</strong> cromo cobalto e 254stents <strong>de</strong> aço inoxidável. As características angiográficas são apresentadas natabela abaixo. O seguimento angiográfico aos seis meses pós-implante mostrouperda tardia e taxa <strong>de</strong> reestenose semelhantes. Conclusão: O resultado do implante<strong>de</strong> stents <strong>de</strong> cromo cobalto em comparação com stents <strong>de</strong> aço inoxidável nãomostrou diferenças em relação a perda tardia e a taxa <strong>de</strong> reestenose.151EVOLUTION OF RENAL ARTERY ANEURYSMS REPAIRFLORIO FRANCESCO; GIOVANNI CICCARESE, MD; VINCENZO STRIZZI, MD; MICHELEFALCONE, MD;¹INTERVENTIONAL RADIOLOGY UNIT, SCIENTIFIC INSTITUTEHOSPITAL CASA SOLLIEVO DELLA SOFFERENZA – SAN GIOVANNI ROTONDO,ITALYPurpose: To review retrospectively our institution experience on indications, typeof treatment and clinical outcome of renal artery aneurysms (RAAs). To evaluatethe possible modification of the type of treatment during time. Methods: Aretrospective review was un<strong>de</strong>rtaken of 34 patients (Pts) with RAAs who hadun<strong>de</strong>rgone angiography at our institution over a 18 year-period from January 1988to December 2006. Pts' age, sex, symptoms and risk factors and RAAs dimension,number, site, morphology and type of treatment were evaluated. 80% of Pts weresymptomatic. Fibromuscolar dysplasia (FDM) was the most frequent etiology (29%).Iatrogenic RAAs had a high inci<strong>de</strong>nce (18%). Pts were divi<strong>de</strong>d in two groupsaccording to the time of diagnosis: 1st from 1988 to 1997 and 2nd from 1998to 2006. Results: 38% of Pts un<strong>de</strong>rwent invasive therapy: 24% endovascular treatment(ET), 14% surgery. 62% received medical treatment (MT). Among ETs parent vesselocclusion was performed in 6/8 cases, coiling (with <strong>de</strong>tachable ones) and stentcoilingin the remaining 2/8 cases. Among surgical interventions aorto-renal bypasswas performed in 3/5 cases, aneurysmectomy and nephrectomy in the remaining2/5. 92% Pts had excellent response to invasive treatment, 8% partial. Re-interventionwas never nee<strong>de</strong>d. Percentage of ETs was greatly higher in the 2nd than in the1st group (42% vs 0%), surgical procedures were stable (16% vs 13%) and MTsreduced markedly (42% vs 87%). Conclusions: Evolution of ET techniques hasconsi<strong>de</strong>rably increased possibilities of mini-invasive treatment of RAAs, leavingto surgical procedures those cases when ET is not practicable.Stent Diâm. (mm) Exten. (mm) Esten. (%) Perda tardia Reest. (%)Cromo cob. 2,8±0,5 13±4,8 81±<strong>10</strong>,7 0,99±1 62(32,5)Aço Inoxid. 2,9±0,5 15,4±4,7 82±<strong>10</strong>,8 0,98±0,99 85(33,5)p 0,11 0,0004 0,09 0,94 0,9152RESULTADOS CLÍNICOS A 5 AÑOS TRAS EL TRATAMIENTO DEL TRONCO PRINCIPALCORONARIO IZQUIERDO NO PROTEGIDO CON STENT FARMACOACTIVOS ENUNA COHORTE DE <strong>10</strong>0 PACIENTESLUIS DIAZ DE LA LLERAHOSPITAL VIRGEN DEL ROCIO – SEVILLA, ESPAÑAAntece<strong>de</strong>ntes y Objetivos: El intervencionismo coronario percutáneo (ICP) <strong>de</strong>ltronco principal coronario izquierdo (TCI) con stent farmacoactivos (SFA) se haincrementado con unos resultados a largo plazo no conocidos. El objetivo <strong>de</strong> esteestudio es <strong>de</strong>finir los predictores <strong>de</strong> los resultados clínicos a cinco años <strong>de</strong> estacohorte <strong>de</strong> pacientes. Método: Se estudiaron <strong>10</strong>0 pacientes consecutivos conenfermedad <strong>de</strong> TCI que fueron tratados con ICP y SFA entre 2003 y 2005 yanalizamos y correlacionamos las variables entre dos grupos <strong>de</strong> pacientes cony sin la existencia <strong>de</strong> eventos cardiacos mayores adversos (ECAM) a largo plazo.Resultados: De los <strong>10</strong>0 pacientes incluidos un 47% eran inoperables o <strong>de</strong> alto riesgoquirúrgico. El éxito <strong>de</strong>l procedimiento fue <strong>de</strong> un 98%. En la mayoría <strong>de</strong> los casos(n=66) la localización <strong>de</strong> la lesión estaba en el tronco distal (incluyendo labifurcación) optándose por un abordaje con stent doble en 55 pacientes. Hubo3 muertes intrahospitalarias y el resto <strong>de</strong> pacientes tuvieron un seguimiento medio<strong>de</strong> 54 meses. Hubo 15 muertes tras el alta hospitalaria, siendo <strong>de</strong> un 82 % la tasa<strong>de</strong> supervivencia a largo plazo. El análisis <strong>de</strong> las variables revelo que la edad(p=0.001), la diabetes mellitus (p=0.0079) y la fracción <strong>de</strong> eyección (p=0.0037)son predictores <strong>de</strong> muerte a largo plazo en pacientes con ICP por enfermedad<strong>de</strong> TCI. Conclusiones: En nuestra serie <strong>de</strong> pacientes la edad, la diabetes mellitusy la fracción <strong>de</strong> eyección son predictores <strong>de</strong> muerte a largo plazo en pacientessometidos a ICP con stent farmacoactivo por enfermedad <strong>de</strong> TCI no protegido.153É POSSÍVEL TRATAR LESÕES CORONÁRIAS COMPLEXAS COM STENT FARMACO-LÓGICOS EM UM HOSPITAL COMUNITÁRIO?MANUEL NICOLAS CANO; CANO MN; OLIVEIRA DC; CANO SJF; MAZZARO CL;JACCOUD E; ALEXANDER I; FERRARI MC; ABUJAMRA PA; BORELLI FA;HOSPITAL E MATERNIDADE BRASIL/DEPARTAMENTO DE HEMODINÂMICAE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA E ENDOVASCULAR – SÃO PAULO, BRASILObjetivos: Avaliar o impacto clínico e complicações do tratamento com stentsfarmacológicos em pacientes com lesões complexas, num seguimento <strong>de</strong> 1 anoem um hospital comunitário. Métodos: No período <strong>de</strong> MAI/2002 a FEV/2008, 168pacientes (p) consecutivos, com lesões complexas em artérias coronárias nativas,foram tratados com stents farmacológico. Os stents implantados foram: Sirolimus146p (89,90%), Paclitaxel 18p (<strong>10</strong>,71%), TITAN 2p (1,19%), ENDEAVOR 2 (1,19%).Foi utilizado mais <strong>de</strong> um stent por lesão quando necessário. Realizamos seguimentopor um ano.Resultados: A ida<strong>de</strong> média foi 61.9±<strong>10</strong>.3 anos, 77p (45,83%) eramdiabéticos; 58p (34,52%) tinham IAM prévio e <strong>10</strong>3p (61,31%) multiarteriais comdisfunção ventricular mo<strong>de</strong>rada ou grave; em 43 casos (25,60%) houve restenoseintra-stent (<strong>de</strong> stent convencional). A média <strong>de</strong> stent implantado por paciente foi<strong>de</strong> 1,47. Não houve complicações imediatas nem hospitalares.30 DIAS 1 ANOIAM 0 (0%) 1 (0,60%)RLA-Percutânea 0 (0%) 0 (0%)RLA-Cirúrgica 0 (0%) 0 (0%)RVA 0 (0%) 0 (0%)Óbito 1 (0,60%) 0 (0%)Conclusões: Nesta análise consecutiva <strong>de</strong> pacientes, num hospital comunitário,observamos como os stents farmacológicos ampliaram as indicações do tratamentointervencionista para lesões coronárias complexas, que no passado tinham indicação<strong>de</strong> revascularização cirúrgica. Estes dispositivos tornaram o procedimento percutâneoseguro e eficaz, apresentando baixos índices <strong>de</strong> eventos no seguimento a médioprazo.70


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)154IMPACTO EN LA FUNCIÓN RENAL POR LA SUPERPOSICIÓN DE LA ENDOPRÓTESISCON FIACIÓN SUPRARRENAL Y EL STENT P4014 PARA EL TRATAMIENTO DELLEAK TIPO 1 PROXIMALLEV GUSTAVO ALEJANDRO; VALDIVIESO L; FAVA C; VILLAGRA L; SEMIGLIA A;CAPONI G; TORREZ E; MENDIZ O;FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo: Determinar si la superposición <strong>de</strong> un Stent P4014 sobre una endoprótesisaórtica a nivel <strong>de</strong> las arterias renales influye a corto y mediano plazo en la funciónrenal. Material y Métodos: Se incluyeron 11 pacientes (ptes) con aneurisma <strong>de</strong>aorta abdominal infrarrenal tratados con Endoprótesis (Zenith TM 8 ptes (73%) oBraile 3 ptes (27%)) y Stent P4014 (<strong>10</strong>0%) para el tratamiento <strong>de</strong> leak tipo 1proximal. La edad promedio fue <strong>de</strong> 79±7 años, sexo masculino <strong>10</strong> ptes (91%) ehipertensos <strong>10</strong> ptes (91%). El período <strong>de</strong> internación fue <strong>de</strong> 5±2 días. Se efectuóseguimiento extrahospitalario a <strong>10</strong> ptes (91%) en un período <strong>de</strong> 9±15 meses.Resultados: Intrahospitalario: urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 56±29 (p0.7)y creatinina (mg%) basal vs pre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.6 (p0.9). Extrahospitalario:urea (mg%) basal vs pre alta 51±22 / 51±17 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vspre alta 1.2±0.4 / 1.2±0.4 (p0.8). Pacientes con insuficiencia renal crónica: urea(mg%) basal vs pre alta 81±28 / 68±2 (p0.6) y creatinina (mg%) basal vs pre alta1.8±0.4 / 1.6±0.3 (p0.6). Conclusión: Los pacientes que recibieron implante <strong>de</strong>endoprótesis <strong>de</strong> aorta abdominal infrarrenal con fijación suprarrenal y superposición<strong>de</strong> Stent P4014 por leak tipo 1, no presentaron <strong>de</strong>terioro significativo <strong>de</strong> la funciónrenal tanto en la población global como en los que poseían insuficiencia renalprevia.155COMPARACIÓN DE LOS ACCESOS RADIAL Y CUBITAL EN EL INTERVENCIONISMOCORONARIOMARCELO AGUERO; LIVA, PD; BACCARO, JA; LOPEZ CAMPANHER GA;APTECAR, E; ARCE JL, BAEZ MA; QUEVEDO, R; LOPEZ, J; PARRAS, JI;INSTITUTO DE CARDIOLOGÍA DE CORRIENTES. "JUANA F. CABRAL" – CORRIENTES,ARGENTINAAntece<strong>de</strong>ntes: El acceso Radial, al permitir una menor estadía hospitalaria y porcontar con baja tasa <strong>de</strong> complicaciones locales, se ha convertido en una alternativaal acceso femoral, siendo la vía <strong>de</strong> elección en muchos centros. El acceso Cubitalha sido menos estudiado y es raramente utilizado en las salas <strong>de</strong> hemodinamia.Objetivos: Comparar factibilidad técnica y seguridad <strong>de</strong> los accesos cubital y radialen pacientes sometidos a coronariografías (CCG) y angioplastias coronarias (ATC).Material y métodos: Se randomizaron <strong>12</strong>0 pacientes <strong>de</strong>rivados para CCG y/o ATCa la intervención por vía Radial (G1: n=61) o por vía Cubital (G2: n=59). Seconsignaron casos <strong>de</strong> fracaso <strong>de</strong>l acceso. Se registraron tiempos <strong>de</strong> obtención <strong>de</strong>lacceso, total <strong>de</strong>l procedimiento y <strong>de</strong> fluoroscopía. Se consignaron las complicaciones.Resultados: El procedimiento fue llevado a cabo con éxito en el 95 % <strong>de</strong>l G1 yen el 93.2% <strong>de</strong>l G2 (p:ns). Los fracasos se <strong>de</strong>bieron a incapacidad <strong>de</strong> obtener elacceso (3 pacientes), espasmo radial (2 pacientes) y tortuosidad <strong>de</strong> los vasossupraaórticos (2 pacientes). No existieron diferencias en el tiempo medio <strong>de</strong>obtención <strong>de</strong>l acceso (G1: 3.7 min. vs G2: 3.92 min; p: ns), tiempo total <strong>de</strong>procedimiento (G1: 28.8 min vs G2: 30.7 min; p:ns) y tiempo <strong>de</strong> fluoroscopía (G1:5.9 min vs G2: 5.1 min; p:ns). Las complicaciones registradas fueron: ausencia<strong>de</strong> pulso al alta (G1: 4.9% vs G2: 6.8%; p:ns), dolor local <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada a mayorintensidad (G1: 8.1% vs G2 6.8%; p:ns) y hematoma ( 1 paciente en cada grupo).Conclusiones: El acceso cubital para el diagnóstico e intervención coronaria esuna alternativa válida al acceso radial ya que comparte con esta una alta tasa<strong>de</strong> éxito técnico y baja tasa <strong>de</strong> complicaciones locales.156SEGURIDAD Y EFICACIA DE LA ANGIOPLASTIA CAROTIDEA CON STENT EN MÁSDE CIEN PACIENTES CONSECUTIVOS DE ALTO RIESGO QUIRÚRGICO Y DE UNÚNICO CENTRO, Y SU SEGUIMIENTO ALEJADO Y A LARGO PLAZOLAURA VERONICA DE CANDIDO; ESTEBAN MENDARO; LAURA VERÓNICA DECANDIDO; SERGIO SHINZATO; CLAUDIO SCHÖNHOLZ;HOSPITAL NAVAL BUENOS AIRES DR PEDRO MALLO – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo: Evaluar la seguridad y eficacia <strong>de</strong> la angioplastia ATP caroti<strong>de</strong>a enpacientes (p) <strong>de</strong> alto riesgo quirúrgico (ARQ). Métodos: Entre <strong>10</strong>/98 a <strong>12</strong>/08 seintervinieron 113 p, 77 hombres, con edad <strong>de</strong> 71,1± 8,6 años, 20 p diabeticos.Se consi<strong>de</strong>raron criterios <strong>de</strong> ARQ: Comorbilida<strong>de</strong>s cardiovasculares (CV) 85p,enfermedad pulmonar crónica 5p, carótida única 14p, ATP o endarterectomíaprevia 15p, edad mayor a 80 años 16p. Las indicaciones para la ATP fueron:Sintomática 43p (38%), <strong>de</strong> las cuales sólo 5 p tenían lesión menor al 70%, y elresto (62%) asintomáticas, 23 <strong>de</strong> ellas en p en plan <strong>de</strong> cirugía CV. Resultados:El S fue <strong>de</strong> 51,6 +/- 35,1 meses. El éxito <strong>de</strong>l procedimiento fue <strong>de</strong>l 98,2%. Seimplantaron stent autoexpandibles en 1<strong>10</strong> p (97,3%) y se utilizó filtro <strong>de</strong> proteccióndistal en 72 p (64%) . No se registraron eventos mayores en la sala <strong>de</strong> hemodinamia.La inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> stroke durante la internación fue <strong>de</strong> 1,7% (2p), uno <strong>de</strong> ellos sele realizo cirugía <strong>de</strong> revascularización miocárdica a las 48 hs <strong>de</strong> la ATP, razónpor la cual se le suspendió clopidogrel, y el segundo, cardioembólico, en p portador<strong>de</strong> fibrilación auricular, con eco doppler que confirmaba la correcta permeabilidad<strong>de</strong>l stent caroti<strong>de</strong>o. No se registraron muertes ni infartos durante la internación.A los 30 días no se registraron nuevos casos <strong>de</strong> stroke, y la mortalidad fue <strong>de</strong>bidoa p cursando postoperatorio inmediato <strong>de</strong> cirugía CV (4%). En el S a largo plazono se registraron nuevos casos <strong>de</strong> stroke y la mortalidad estuvo en relación directacon las características <strong>de</strong> ARQ <strong>de</strong> los p (20%). Conclusión: La ATP caroti<strong>de</strong>a conimplante <strong>de</strong> stent autoexpnadibles representa una alternativa terapéutica seguray eficaz en p <strong>de</strong> ARQ.157O EMPREGO IRRESTRITO DOS STENTS FAMACOLÓGICOS NO UNIVERSO DA PRÁTICACLÍNICA DIÁRIAMARCO ANTONIO PERIN; ABIZAID, A; ALMEIDA, BA; MAGALHÃES, MA; NASCI-MENTO, T; GOMES, I; BRITO JR., FS;HOSPITAL ALBERT EINSTEIN – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: Os estudos randomizados que avaliaram a segurança e eficáciados stents farmacológicos <strong>de</strong>monstraram a redução sistemática na taxa <strong>de</strong>revascularização do vaso alvo em pacientes selecionados. Entretanto, a vigilânciado impacto tardio dos stents farmacológicos em pacientes pertencentes à práticaclínica diária ainda é necessária. Métodos: De 05/02 a 02/2008, 1305 pacientesconsecutivos foram tratados com stents farmacológicos. Avaliaram-se a taxa global<strong>de</strong> eventos adversos maiores (óbito cardiovascular, infarto e revascularização dovaso alvo) bem como seus preditores e a incidência <strong>de</strong> trombose do stent <strong>de</strong> acordocom os critérios ARC. Resultados: No total, a ida<strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> 65 ± <strong>12</strong> anos,79% eram do sexo masculino e 30% diabéticos. A média do seguimento clínicofoi <strong>de</strong> 3,0 ± 1,6 anos. Angina estável/isquemia silenciosa e síndrome coronarianaaguda foram as apresentações clínicas em 37% e 39% dos pacientes, respectivamente.Interveção em múltiplos vasos em ocorreu em 34% dos casos. A taxa <strong>de</strong> eventosadversos maiores combinados cumulativa foi <strong>de</strong> 14,1%. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>revascularização do vaso alvo ocorreu em 8,3% dos pacientes e a taxa <strong>de</strong> trombosedo stent (<strong>de</strong>finitiva+provável) ocorreu em 2,1%. Os preditores in<strong>de</strong>pe<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>eventos adversos combinados foram:a presença <strong>de</strong> diabetes (OR:2,0 IC 95%[1,3-3,1]; p


Temas Livres - Apresentação Pôster158ACETILCISTEÍNA NA PREVENÇÃO DA NEFROPATIA INDUZIDA POR CONTRASTEEM PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS ANGIOGRÁFICOS CORONÁRIOSE PERIFÉRICOS: META-ANÁLISE DE ESTUDOS RANDOMIZADOSOTAVIO BERWANGER DA SILVA; BRESSEL M; BUEHLER A.M.; CARBALLO M;CAVALCANTI A.B.; CASTELLO H; CANTARELLI M; SÃO THIAGO L.E.; VIGO A;INVESTIGADORES ESTUDO ACT;HOSPITAL DO CORAÇÃO – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Muito conhecimento científico é produzido diariamente. São cerca<strong>de</strong> 20 milhões <strong>de</strong> artigos em 20.000 periódicos, anualmente. Entretanto, nem todosos artigos publicados possuem qualida<strong>de</strong> metodológica satisfatória para respon<strong>de</strong>ruma questão <strong>de</strong> pesquisa corretamente. O objetivo <strong>de</strong>sta revisão sistemática foiavaliar se as evidências disponíveis para esta questão <strong>de</strong> pesquisa são robustase conclusivas do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> metodológica e po<strong>de</strong>r estatístico.Métodos: Busca sistemática no MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library e referências<strong>de</strong> meta-análises prévias. Incluímos ensaios clínicos randomizados que avaliarama eficácia da acetilcisteína na prevenção da nefropatia induzida por contraste(NIC). Resultados: Foram incluídos 37 estudos (N=4343 pacientes). Somente 25%dos estudos implementaram randomização <strong>de</strong> forma sigilosa, 40,4% eram duplocegose 16,4% analisaram os dados pelo princípio <strong>de</strong> intenção <strong>de</strong> tratar. A metaanálisedos 37 estudos <strong>de</strong>monstrou redução <strong>de</strong> NIC (risco relativo (RR) 0,67 [95%IC 0,50 a 0,88]), mas com heterogeneida<strong>de</strong> entre os estudos (I2= 55%). Quandorestringimos a meta-análise apenas para os estudos cm qualida<strong>de</strong> metodológicasatisfatória, não houve benefício da acetilcisteína na incidência <strong>de</strong> NIC (RR 0,91[95% IC 0,59 a 1,40]). Conclusões: Estes dados evi<strong>de</strong>nciam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>estudos com qualida<strong>de</strong> metodológica e po<strong>de</strong>r estatístico a<strong>de</strong>quados para umaresposta conclusiva. Neste sentido, o estudo ACT - A N-acetilcisteína na Prevençãoda Nefropatia Induzida por Contraste esta sendo conduzido, envolvendo 2.300pacientes em 58 Instituições participantes. Ele é metodologicamente completo,com alocação sigilosa, esquema <strong>de</strong> cegamento e análise por intenção <strong>de</strong> tratare que, <strong>de</strong> 15/09/2008 a 08/03/<strong>2009</strong>, ja incluiu 661 pacientes. Quando finalizado,proverá uma resposta <strong>de</strong>finitiva para esta questão <strong>de</strong> pesquisa.159FOUR-YEAR CLINICAL OUTCOME WITH TITANIUM NITRIDE OXIDE-COATEDSTENTS AND PACLITAXEL-ELUTING STENTS FOR CORONARY REVASCULARIZATIONIN AN UNSELECTED POPULATIONPASI P KARJALAINEN1DEPARTMENT OF CARDIOLOGY, SATAKUNTA CENTRAL HOSPITAL, SAIRAALANTIE3, FIN-28<strong>10</strong>0 – PORI, FINLANDIntroduction: The aim of this study was to evaluate long-term clinical events inpatients treated with titanium-nitri<strong>de</strong>-oxi<strong>de</strong>-coated bio-active stents (BAS) andpaclitaxel-eluting stents (PES) in routine clinical practice. Methods: All patientsun<strong>de</strong>rgoing percutaneous coronary intervention (PCI) were eligible for this singlecentreregistry between May 2003 and November 2004. The primary end point ofthe study was major adverse cardiac events (MACE) at 4 years including myocardialinfarction (MI), cardiac <strong>de</strong>ath and target vessel revascularization (TVR). Results:A total of 201 patients received BAS and 204 patients PES. Complete follow-updatasets were available in all patients. After 4 years of follow-up, the rate of MACEwas 15.9% for BAS and 25.0% for PES (adjusted HR 1.8, 95% CI 1.1-2.9, p=0.03).This difference was mainly driven by a higher inci<strong>de</strong>nce of myocardial infarctionin the PES group (20.6%) compared with the BAS (9.0%) group (adjusted HR 2.6,95% CI 1.5-4.8, p=0.001). In addition, similar rates of TLR (5.5% for BAS, 9.8%for PES, p=0.1) and cardiac <strong>de</strong>ath (1.5% for BAS, 3.9% for PES, p=0.2) were observedin both study groups. At 4 years, stent thrombosis occurred in 16 patients in thePES (7.8%) group. There was no ST in the BAS group. Conclusions: After 4 yearsfollow-up, BAS resulted in better long-term clinical outcome compared with PESwith infrequent need for TVR.160PACIENTES DO MUNDO-REAL TRATADOS COM O NOVO STENT FARMACOLÓGICO(SF) SUPRALIMUS LIBERADOR DE SIROLIMUS - RESULTADO PRELIMINARES DOREGISTRO E-SERIESRICARDO ALVES DA COSTA; ALEXANDRE ABIZAID; ANDREA ABIZAID; FAUSTO FERES;J. RIBAMAR COSTA JR.; JOSÉ AIRTON ARRUDA; MAURÍCIO PRUDENTE; FÁBIO SÂNDOLIDE BRITO JR.; COSTANTINO COSTANTINI; EXPEDITO RIBEIRO;CARDIOVASCULAR RESEARCH CENTER – SÃO PAULO, BRASILFundamentos: O SF Supralimus (Sahajanand Med, Índia) é uma nova tecnologiaque inclui um polímero bio<strong>de</strong>gradável e um agente antiproliferativo potente (sirolimus).O SF Supralimus <strong>de</strong>monstrou eficácia e segurança clínica em estudos préviosincluindo lesões selecionadas e não-complexas (Dani, EuroIntervention 2008;4:59-63). No entanto, o <strong>de</strong>sempenho do SF Supralimus em pts do mundo-real permanece<strong>de</strong>sconhecida. Métodos: O Registro E-SERIES é um estudo prospectivo, nãorandomizado,multicêntrico (51 centros clínicos), com inclusão consecutiva <strong>de</strong>pts submetidos a intervenção coronária percutânea eletiva ou <strong>de</strong> urgência comimplante do SF Supralimus. Entre 05/07-<strong>12</strong>/08, 1.146 pts (1.200 lesões) foramincluídos, e o seguimento clínico foi realizado aos 1, 6 e <strong>12</strong> meses. Resultados:No geral, a média das ida<strong>de</strong>s era 64 anos, 39% tinham diabetes, 23% IAM prévio,50% revascularização prévia, 4,5% insuficiência renal, e 37% apresentavam-secom SCA. No total, 43% das lesões estava localizadas na porção prox/média daartéria DA, e a maioria das lesões apresentavam alta complexida<strong>de</strong> (63% tipo B2/C), incluindo 29% calcificação grave, 16% reestenose intra-stent, <strong>12</strong>% bifurcação,6% oclusão, 5% localização ostial, e 4% trombo. O inibidor da glicoproteína IIb/IIIa foi usado em 11% dos casos, prédilatação foi realizada em 67%, e pósdilataçãoem 48%. A média da extensão da lesão e diâmetro do vaso foram, respectivamente,23.26±<strong>10</strong>.39 mm e 2.92±0.77 mm, e o fluxo final TIMI 3 foi atingido em 97%. Nafase intra-hospitalar, a mortalida<strong>de</strong> foi 0,3% e 1,7% tiveram IAM. Aos 6 meses(n=662), morte foi 2,4%, IAM 1,2%, revascularização da lesão-alvo (RLA) 2,2%,e trombose <strong>de</strong> stent 0,8%. Conclusões: Resultados preliminares <strong>de</strong> médio prazodo Registro E-SERIES <strong>de</strong>monstram segurança e excelente performance do SFSupralimus em pacientes do mundo-real, incluindo RLA


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)162¿ES SEGURO EL CIERRE DEL FORAMEN OVAL PERMEABLE A MEDIO PLAZO?MARIA ROSARIO ORTAS ; JOSE RAMON RUIZ; PILAR PORTERO; JUAN CASANOVA;JOSE LINARES; ISAAC PASCUAL; BORJA SIMO;HOSPITAL UNIVERSITARIO ARNAU DE VILANOVA DE LLEIDA / HOSPITALUNIVERSITARIO LOZANO BLESA DE ZARAGOZA – LEIDA, ESPANHAObjetivo: Conocer el resultado y la evolución clínica <strong>de</strong> los pacientes jóvenessometidos a cierre percutáneo <strong>de</strong>l foramen oval permeable mediante dispositivoAmplatzer tras sufrir un ictus criptogénico. Material y métodos: Estudiamos 9pacientes jóvenes (menos <strong>de</strong> 55 años) ingresados en nuestro hospital tras sufrirun ictus criptogénico y con estudio positivo para persistencia <strong>de</strong> foramen ovalpermeable. A todos ellos se les realizó un cierre percutáneo <strong>de</strong> dicho foramenoval con dispositivo Amplatzer en nuestra unidad <strong>de</strong> Hemodinámica durante losúltimos 4 años. Se analizaron características epi<strong>de</strong>miológicas <strong>de</strong> los pacientesy también aspectos <strong>de</strong>l procedimiento percutáneo. Por último, se telefoneó a todoslos pacientes con el propósito <strong>de</strong> conocer su evolución clínica posterior. Resultados:De los 9 pacientes, 5 eran mujeres. La edad media fue <strong>de</strong> 38 años. Los motivos<strong>de</strong>l cierre <strong>de</strong> dicho foramen oval permeable fueron: Ictus criptogénico en el 44.4%<strong>de</strong> los casos, embolismos arteriales en el 44.4% y ataques isquémicos transitorioseen el 11.1%. En el 66.6% el foramen oval permeable se asoció a aneurisma <strong>de</strong>lsepto interatrial y en estos casos, la clínica neurológica más frecuente fue laexistencia <strong>de</strong> un ictus previo. En ningún caso hubo complicaciones durante elprocedimiento con el cierre Amplazter, ni inmediatamente <strong>de</strong>spués. Posteriormente,todos fueron tratados con doble antiagregación (AAS a dosis bajas y clopidogrel)durante un perido <strong>de</strong> 3 a 6 meses, tiempo necesario para la epiteliación <strong>de</strong>ldispositivo. Tras ponernos en contacto con los pacientes mediante llamada telefónica,como mínimo 1 año <strong>de</strong>spués <strong>de</strong>l cierre, todos se encontraban asntomáticos sinnuevos episodios isquémicos neurólogicos ni otro tipo <strong>de</strong> eventos. Conclusions:El cierre percutáneo <strong>de</strong>l foramen oval permeable mediante dispositvo Amplatzer,parece un procedimiento seguro a corto y medio plazo en pacientes jóvenes conictus criptgénico en nuestro medio.163OCLUSÃO DE FOP ATRAVÉS DE PUNÇÃO TRANS-SEPTALASTON MARQUES DA SILVA JUNIOR; MERCULE P. PAULISTA CAVALCANTE;ADRIANA CORREIA LIMA;CLINICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASILIntrodução: A oclusão percutânea <strong>de</strong> FOP em pacientes com indicação clÍnicapara o seu tratamento , apresenta-se como uma técnica segura, eficaz, <strong>de</strong> baixorisco e <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> complicações relativamente raras na sua realização.Material e métodos: Descrevemos dois casos <strong>de</strong> pacientes que foram encaminhadospara a oclusão percutânea <strong>de</strong> FOP após AVC criptogenicos que apresentavamcaracterísticas anatômicas peculiares ( FOP tuneilizado ) que não permitiriam oimplante das próteses <strong>de</strong> forma segura. Nestes dois casos optamos pela técnica<strong>de</strong> punção trans-septal orientados pelo ecocardiograma transesofágico, amplamenteutilizada no laboratório <strong>de</strong> exames invasivos para valvoplastias mitrais por CB eestudos eletrofisiológicos. Obtivemos sucesso no implante das próteses com oclusãodos FO imediatamente avaliada através do teste <strong>de</strong> microbolhas, sem complicaçõese com pequeno aumento na duração total do procedimento, em comparação comaqueles pacientes que não necessitaram esta via <strong>de</strong> acesso. Conclusão: Empacientes que presentam indicação clínica para oclusão <strong>de</strong> FOP mas com característicasanatômicas <strong>de</strong>sfavoraveis para o implante das próteses através dasimples passagem do FO, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a punção trans-septal para o sucessoe segurança do procedimento.164OCLUSÃO PERCUTÂNEA DE CIA EM OCTOGENÁRIALUIZ EDUARDO SANTHIAGO; LUIZ CARLOS GIULIANO; MARIA HELENA ANTUNES;SOS CARDIO – SÃO JOSÉ DO AVAÍ, BRASILA comunicação interatrial é uma anomalia freqüente, que correspon<strong>de</strong> <strong>de</strong> 7% a<strong>10</strong>% <strong>de</strong> todas as cardiopatias congênitas.A indicação do tratamento intervencionista<strong>de</strong>ve se basear nos sintomas,na sobrecarga volumétrica do ventrículo direito,estando geralmente associada à presença Qp/Qs maior que 1,5:1 no cateterismocardíaco. N.C.V., 86anos, com CIA tipo ostium secundum diagnosticada aos83anos, em ecocardiograma para avaliação <strong>de</strong> insuficiência cardíaca; apresentavaseem classe funcional (CF) III, pela classificação da NYHA.O ECO TE <strong>de</strong> 26/02/2007 evi<strong>de</strong>nciava: PSAP = 96mmHg CIA ostio secundum com 1,8cm <strong>de</strong> diâmetrocom bordos a<strong>de</strong>quados para implante <strong>de</strong> prótese. Shunt E-D. Após otimizaçãoterapêutica, sem melhora da classe funcional, optou-se por oclusão percutâneada CIA, com prótese Amplatzer. Em 19/03/2007 foi realizado o procedimento viafemural, guiado por ecocardiograma transesofágico, com implantação <strong>de</strong> Amplatzernúmero 28; o controle evi<strong>de</strong>nciou prótese bem posicionada no septo interatriale "shunt" residual central, discreto.A paciente evoluiu com melhora importante dossintomas, já encontrando-se em CF I pela NYHA, na consulta <strong>de</strong> acompanhamento<strong>de</strong> 6 meses, com pressão sistólica <strong>de</strong> artéria pulmonar em 45mmHg. Está bemestabelecido que os portadores <strong>de</strong> CIA têm uma menor expectativa <strong>de</strong> vida e umamaior morbimortalida<strong>de</strong> quando comparados à população geral. O fechamentopercutâneo da CIA é uma alternativa mais segura (menor percentual e complicações:7% x 24%) e tão eficaz quanto o tratamento cirúrgico, com boa função ventricularesquerda e com diâmetros menores que 35mm.A melhora da classe funcional apósa oclusão percutânea está bem estabelecida, e correlaciona-se principalmentea melhora na performance do ventrículo direito e redução da hipertensão pulmonar;com o envelhecimento da população este procedimento torna-se uma alternativasegura, mesmo nos pacientes <strong>de</strong> maior risco.165TRANSCATHETER CLOSURE OF ATRIAL SEPTAL DEFECT WITHOUT GENERALANESTHESIA - ANALYSIS OF COMPLICATIONS AND SHORT-TERM FOLLOW-UP- SINGLE-CENTER EXPERIENCEMAREK GRYGIER; OLGA TROJNARSKA; MACIEJ LESIAK; STEFAN GRAJEK;CHAIR AND 1 ST DEPARTMENT OF CARDIOLOGY/POZNAN UNIVERSITY OF MEDICALSCIENCES, POLAND – POZNAN, POLANDAim: The aim of the study was to assess the safety and efficacy of transcatheterclosure of atrial septal <strong>de</strong>fect (ASD) without general anesthesia in single-centerexperience. Methods: A total of 91 adult patients, median age 40±15 years weresubjected to ASD closure with septal occlu<strong>de</strong>rs between December 2004 andJanuary <strong>2009</strong>. Inclusion criteria for ASD closure were left-to-right shunt >1.5 andthe presence of technical conditions allowing <strong>de</strong>vice stabilization. Procedures werecarried out un<strong>de</strong>r combined fluoroscopy and transesophageal echocardiographicguidance without general anesthesia. Results: The procedure was done successfullyun<strong>de</strong>r local anesthesia in all except one patients (98.9% patients), in whom generalanesthesia was required. ASD closure was done successfully in 87 patients (95.6%)using Amplatzer septal occlu<strong>de</strong>rs (ASO). The diameters of the <strong>de</strong>vice ranged between14 and 40mm (median 28mm). We were not able to close <strong>de</strong>fects in 3 patients (3.3%)due to large <strong>de</strong>fect dimensions (over 38mm) with <strong>de</strong>ficient rims. We had one (1.1%)serious procedural complication - ventricular tampona<strong>de</strong> caused by excessive <strong>de</strong>liverysheath maneuvers before <strong>de</strong>vice <strong>de</strong>livery. One patient (1.1%) suffered from the largeocclu<strong>de</strong>r (36mm) migration to the left atrium 4 hours after the procedure - the <strong>de</strong>vicewas removed and the <strong>de</strong>fect closed by cardiac surgeons. Among 91 patients therewere 7 patients (7.7%) - with multiple ASD. Two occlu<strong>de</strong>rs were implanted in 4 patients(4.4%) and cribriform ASO in the remaining 3 patients (3.3%) without complications.Two patients (2.2%) had local complications - femoral haematoma. Atrial fibrillationwas observed in 4 patients (4.4%). Average duration of in-hospital stay was 3 days.Conclusions: Transcatheter ASD closure without general anesthesia is a safe an<strong>de</strong>ffective procedure leading to shortening of the procedure and hospitalization time.73


Temas Livres - Apresentação Pôster166TRATAMIENTO ENDOVASCULAR DE LA COARTACIÓN AORTICA DEL ADULTODE CARACTERÍSTICAS COMPLEJAS MEDIANTE IMPLANTE DE "CP-STENT"MARIA ROSA AYMAT; PADILLA GERARDO; RUFFALDI ARIEL; LUGONES SERGIO;SERVICIO DE HEMODINAMIA Y C.INTERVENCIONISTA / SANATORIO PARQUESA. – TUCUMÁN, ARGENTINAIntroducción: En el tratamiento con stent <strong>de</strong> la coartación aortica (CoA) <strong>de</strong>l adultose han reportado complicaciones como ruptura o disección <strong>de</strong> pared y migracióno fractura <strong>de</strong>l stent, especialmente en casos complejos. Objetivo: Analizar losresultados intra y extrahospitalarios <strong>de</strong>l tratamiento endovascular con CP stent <strong>de</strong>la CoA <strong>de</strong>l adulto con anatomía dificultosa o condiciones clínicas <strong>de</strong> riesgo.Métodos: 6 pacientes (p) con CoA <strong>de</strong> características complejas tratados entre 09/04 y 09/08. 5 p masculinos y uno femenino, edad 32±17 años. Diagnóstico: CoAnativa 3 p y recurrente 3 p (postcirugia). Datos clínicos: hipertensión arterial <strong>10</strong>0%,coronariopatía y aorta bicúspi<strong>de</strong> 1 p, insuficiencia cardíaca 2 p, hemorragiasubaracnoi<strong>de</strong>a (HSA) por ruptura aneurisma intracraneal 1 p, Edad > 60 años 1p. Angiografia: hipoplasia <strong>de</strong> arco 2 p, tortuosidad extrema 2 p, aneurisma asociado2 p, abundante circulación colateral 6 p y compromiso <strong>de</strong>l origen subclaviaizquierda 2 p. En el p con HSA se hizo marcapaseo a alta frecuencia para evitarhipertensión cerebrovascular durante el implante. Se realizó coaortoplastia constent CP montado en catéter balón BIB. Se utilizó CP-PTFE en 4 p. Longitud 38±6mm. Seguimiento clínico <strong>de</strong> 17±18 meses. Resultados: Exito técnico <strong>10</strong>0%, sincomplicaciones. Gradiente: 60±17mmHg a 1,6±1mmHg, diámetro mínimo: 5,95±2mma 17±1,7mm. Seguimiento: todos los p discontinuaron o redujeron medicaciónantihipertensiva, pulsos distales normales. No hubo <strong>de</strong> migración o fractura <strong>de</strong>lstent ni complicaciones <strong>de</strong> pared aortica por tomografía helicoidal. Conclusión:El tratamiento endovascular con stent CP en este grupo complejo fue seguro yefectivo, manteniéndose sus resultados durante el seguimiento.167MGUARD CORONARY STENT SYSTEM IN ST ELEVATION MYOCARDIAL INFARCTIONDARIUSZ DUDEKJAGIELLONIAN UNIVERSITY – KRAKOW, POLONBackground: Percutaneous coronary interventions (PCI) restore a high rate of TIMI3 flow in the infarct related artery in acute myocardial infarction, however aconsi<strong>de</strong>rable number of patients remain with sub-optimal myocardial reperfusion.MGuard Coronary Stent System is inten<strong>de</strong>d to prevent distal embolization byreducing thrombus and plaque fragments release during and post PCI. The systemcomprises of a bare metal stent wrapped externally with a micron level fiber netattached to the distal and proximal ends of the stent. The net captures and locksthrombus and plaque materials against the arterial wall. The purpose of this studyis to confirm the clinical feasibility, safety and performance of MGuard when usedduring Primary PCI in STEMI patients. Methods: A multicenter, prospective, singlearm study of 60 patients with STEMI. Primary endpoints are the inci<strong>de</strong>nce of TIMI3 flow post PCI and complete ST segment resolution (STR) measured 60 minutesafter PCI. Main secondary endpoints are myocardial blush gra<strong>de</strong> (MBG) and MACEat discharge, 30 days and 6 months. Results: To date, 30 patient are enrolled. Patientcharacteristics are: 79% males, age 59.3±7.8, 54% smoking, 38% hypertensive,and 46% with hyperlipi<strong>de</strong>mia. Mean time from angina pain to stent <strong>de</strong>ploymentis 4:28±2:35 hours. Mean procedure time is 42.2±19.8 minutes. During the procedure,predilataion was performed in 58% of the cases and GP IIa/IIIb was used in 63%.87% of lesions had thrombus and 17% were calcified. diameter stenosis was91±<strong>12</strong>%. Average stent diameter was 3.4±0.4 and length was 17.5±3.1. TIMI 3 flowwas achived in 93% of the patients, MBG 3 in 67% and STR in 65%. MBG 0/1 occuredonly in one patient (3%). After 30 days there is 0% MACE. Conclusion: Based onour initial experience, the MGuard stent implantation in STEMI patients is safe andmay be a promising therapeutic option based on the analysis of TIMI flow, MBGand STR.74


Temas LivresJornada <strong>de</strong> EnfermagemSOLACI/SBHCIApresentação Oral


Temas Livres - Apresentação OralJornada <strong>de</strong> Enfermagem SOLACI/SBHCI001REDUÇÃO DO TEMPO DE REPOUSO PARA TRÊS HORAS NÃO AUMENTAM ASCOMPLICAÇÕES APÓS-CATETERISMO CARDÍACO - ENSAIO CLÍNICO RAN-DOMIZADOVANETY SILVA ROCHA; GRAZIELLA B ALITI; MARIA ANTONIETA MORAES; ENEIDAR RABELO;PPG LATU SENSU - ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA - IC/FUC/HEMOCOR SMCARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA – SANTA MARIA, BRASILIntrodução: O tempo <strong>de</strong> permanência no leito após cateterismo cardíaco diagnósticotem sido objeto <strong>de</strong> vários estudos. Atualmente, em muitas instituiçõeso tempo <strong>de</strong> permanência no leito não obe<strong>de</strong>ce a um protocolo padrão. Imobilizaçãoprolongada po<strong>de</strong> gerar <strong>de</strong>sconforto ao paciente, além <strong>de</strong> aumentar oscustos hospitalares. Objetivos: Avaliar a segurança da redução do tempo <strong>de</strong>repouso no leito <strong>de</strong> seis para três horas após cateterismo cardíaco diagnósticovia femoral com cateteres e bainhas 6 French quanto às complicações vasculares.Métodos: Ensaio clínico randomizado (agosto-2007 a novembro-2008), realizadoem um Laboratório <strong>de</strong> Cardiologia Intervencionista, em uma cida<strong>de</strong> do interiordo Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismo cardíacodiagnóstico com ida<strong>de</strong> ≥ a 18 anos, ambos os sexos; excluiu-se pacientes usandoanticoagulantes orais (exceto aspirina), obesida<strong>de</strong> mórbida, história <strong>de</strong> sangramentoprévio, doença aórtica ou hipertensão grave. Os pacientes foram divididos emgrupo intervenção (GI), que <strong>de</strong>ambulou três horas após remoção da bainha egrupo controle (GC), <strong>de</strong>ambulou após seis horas <strong>de</strong> repouso no leito. Todos ospacientes foram monitorados a cada hora pela equipe <strong>de</strong> enfermagem e 24, 48e 72 horas após a alta por meio <strong>de</strong> contato telefônico. Resultados: Incluiu-se406 pacientes, com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 64±9,38 anos, (GI) n= 200, e (GC) n= 206.Ocorreu um caso <strong>de</strong> sangramento (0,5%) no GI e quatro (2%), no GC; três (1,5%)casos <strong>de</strong> hematoma no GI e quatro no GC (1,94%); quatro (1,94%) pacientesapresentaram reação vaso vagal no GI e sete (3,40%) reação vaso vagal no GC.Não houve diferença estatística significativa entre os grupos para todas ascomparações. Em nenhum dos grupos ocorreu à formação <strong>de</strong> pseudoaneurisma.Conclusão: A redução do tempo <strong>de</strong> repouso para três horas após cateterismocardíaco diagnóstico não aumentou as complicações vasculares, mostrando-sesegura quando comparada ao repouso <strong>de</strong> seis horas.002ARTÉRIA ULNAR: UMA NOVA VIA DE ACESSO PARA REALIZAÇÃO DE PROCE-DIMENTOS CORONÁRIOSMONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; PEDROBERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET; ANDRÉ LABRUNIE;SANTA CASA DE MARÍLIA/HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA,BRASILIntrodução: Comparada à técnica femoral, a técnica radial promove redução<strong>de</strong> complicações vasculares relacionadas ao sítio <strong>de</strong> punção, além <strong>de</strong> propiciarmaior conforto ao paciente, permitindo <strong>de</strong>ambulação e alta precoces. Entretanto,em 5-15% dos casos, o acesso radial não se encontra disponível <strong>de</strong>vido avariações anatômicas, espasmo ou negativida<strong>de</strong> do teste <strong>de</strong> Allen. Nesses casos,o acesso ulnar apresenta-se como alternativa viável à realização <strong>de</strong> procedimentoscoronários percutâneos. Métodos: Análise retrospectiva avaliando asegurança e eficácia da técnica ulnar como via <strong>de</strong> acesso na realização <strong>de</strong>procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos. Resultados: No período<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007 a fevereiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, 115 pacientes foram submetidos a procedimentoscoronários percutâneos pelo acesso ulnar, sendo 96 diagnósticose 26 terapêuticos. A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 61,3 anos, 58,2% pertenciam aosexo feminino e 31% eram diabéticos. A artéria ulnar direita foi utilizada em91,5% dos casos. O sucesso do procedimento, <strong>de</strong>finido como sua conclusão semnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança na via <strong>de</strong> acesso foi <strong>de</strong> 98,3%. Dentre as complicações,houve dois (1,6%) casos <strong>de</strong> oclusão assintomática da artéria ulnar, um (0,8%)hematoma grave, esten<strong>de</strong>ndo-se acima do cotovelo, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervençãocirúrgica ou transfusão e um (0,8%) óbito em paciente submetido àintervenção coronária percutânea primária, porém não relacionado à via <strong>de</strong>acesso. A técnica utilizada na realização dos procedimentos, bem como naconfecção do curativo, foram essencialmente idênticas à empregada para oacesso radial. Conclusão: A artéria ulnar apresenta-se como uma opção segurae eficaz para a realização <strong>de</strong> procedimentos coronários, exibindo reduzidastaxas <strong>de</strong> complicações vasculares e o mesmo conforto propiciados pelo acessoradial. Os cuidados <strong>de</strong> enfermagem não diferem daqueles <strong>de</strong>sprendidos para atécnica radial e não representam um <strong>de</strong>safio em serviços que a adotam rotineiramente.003ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TÉCNICAS DISTINTAS DE COMPRESSÃO FEMORALLUSANGELA LAGE NETTO MASSAGLI; CAVALCANTE, RS; KREIMER, S; GALON,M; SALOMÉ, LE; SORDERBERG, SK; LIGABÓ, W; GIOPATTO, S;INSTITUTO DR. JAIME RODRIGUES – JUNDIAÍ, BRASILFundamentos: Tradicionalmente a técnica <strong>de</strong> hemostasia mais utilizada é a compressãomanual, porém também se dispõe da compressão mecânica com a utilização <strong>de</strong>dispositivos específicos. Outra modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compressão é a combinação dasduas técnicas, manual e mecânica, que <strong>de</strong>finimos como técnica <strong>de</strong> compressãomista. Se há diferença <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> e segurança entre as técnicas ainda nãodispomos <strong>de</strong> dados sólidos na literatura. Objetivo: Comparar a efetivida<strong>de</strong> esegurança <strong>de</strong> três técnicas <strong>de</strong> compressão femoral após cateterização cardíaca(cc). Métodos: Estudo prospectivo, randomizado envolvendo 851 pacientes (pts)consecutivos submetidos à CC. Os pts foram distribuídos aleatóriamente por sorteio<strong>de</strong> envelopes fechados em três grupos. No grupo manual (G1) 226 pts receberamcompressão manual exclusiva por 30 minutos, no grupo mecânica (G2)311ptsreceberam compressão mecânica exclusiva por igual período <strong>de</strong> tempo e no Grupomista (G3) 314pts receberam combinação <strong>de</strong> 20 minutos <strong>de</strong> compressão mecânicaseguida <strong>de</strong> <strong>10</strong> minutos <strong>de</strong> compressão manual. Avalimos a efetivida<strong>de</strong> das técnicasatravés da obtenção da hemostasia completa <strong>de</strong>finida como ausência <strong>de</strong> qualquersinal <strong>de</strong> sangramento no sítio <strong>de</strong> punção ao final dos 30 minutos. As complicaçõesvasculares consi<strong>de</strong>radas foram a ocorrência <strong>de</strong> hematomas, ressangramentos nasprimeiras 24 horas e pseudoaneurismas no seguimento <strong>de</strong> 7 dias. Resultados: Ocritério <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> foi atingido em 97,4% no G1, 94,2% no G2 e 94,6% noG3 sem diferença estatística entre os grupos (p=0,203). A ocorrência <strong>de</strong> hematomasgran<strong>de</strong>s foi <strong>de</strong> 0,4% no G1, 0,3% no G2 e 0,9% no G3 (p=0,480). Não se observouocorrência <strong>de</strong> ressangramento significativo em nenhum dos grupos e pseudoaneurismase manifestou em um único caso do G3 significando uma ocorrência <strong>de</strong> 0,32%no grupo e <strong>de</strong> 0,11% na amostra global. Conclusão: Os resultados encontados nestaamostra indicam que não há diferença <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> e segurança entre as técnicas<strong>de</strong> compressão femoral testadas.004ADERÊNCIA MEDICAMENTOSA DE PACIENTES SUBMETIDOS A INTERVENÇÃOCORONARIANA PERCUTÂNEAANDREA CORNELIA AUGUSTIN; COSTA, SFS;HOSPITAL NSA. SRA. DA CONCEIÇÃO – PORTO ALEGRE, BRASILIntrodução: O sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> brasileiro não oferece o implante <strong>de</strong> stentsfarmacológicos à população. No entanto, diretrizes clínicas <strong>de</strong>finem o perfil dospacientes eleitos para este tratamento. Objetivo: O estudo objetivou analisar aqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência medicamentosa em pacientes após angioplastia comimplante <strong>de</strong> stent farmacológico em um hospital da re<strong>de</strong> pública. Metodologia:O método utilizado baseou-se em um estudo exploratório, <strong>de</strong> concepção qualitativa,por meio <strong>de</strong> entrevistas, com amostra aleatória <strong>de</strong> pacientes submetidos a esteprocedimento em 2008. Resultados: Os resultados preliminares indicam que amaioria dos pacientes tem nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> elementar, ida<strong>de</strong> entre 50 e 73anos; todos i<strong>de</strong>ntificam o clopidogrel como a medicação mais importante a serusada, após ICP; a maioria <strong>de</strong>monstra compreensão <strong>de</strong> seu uso e afirma ter recebidoinformação a<strong>de</strong>quada no momento da alta pelo médico, indica gastos com farmáciaentre 200 e 800 reais; refere sentir-se bem com o tratamento, mesmo apresentandoangina aos esforços; não tem lazer e os que fazem, citam as tarefas domésticascomo tal. Conclusões: Os pacientes apresentam total a<strong>de</strong>rência à medicaçãopreconizada após implante <strong>de</strong> stent farmacológico, mesmo que tratados na re<strong>de</strong>pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, apesar da baixa escolarida<strong>de</strong> e alto gasto com medicamentos,o que leva a serem discutidas as relações existentes entre a educação e oconhecimento na saú<strong>de</strong>.76


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)005RASTREABILIDADE DE MATERIAIS EM HEMODINÂMICA: UMA ANÁLISE PERIÓDICAANGELITA PAGANIN; PATRICIA MENEGAT; EMILIANE NOGUEIRA DE SOUZA;HOSPITAL UNIMED – CAXIAS DO SUL, BRASILIntrodução: Na assistência à saú<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico tem geradogran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> novos materiais na área <strong>de</strong> hemodinâmica, sendo que muitos<strong>de</strong>stes são classificados como <strong>de</strong> uso único. No entanto, os mesmos estão sendoreprocessados em diversos hospitais, inclusive em países <strong>de</strong>senvolvidos, porresultar em consi<strong>de</strong>rável redução <strong>de</strong> custos. Objetivo: Descrever os números <strong>de</strong>reusos <strong>de</strong> alguns materiais mais utilizados em um serviço privado <strong>de</strong> hemodinâmica.Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em um serviço privado <strong>de</strong>hemodinâmica em Caxias do Sul/RS, através da análise <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> dadosdo serviço, que contém informações acerca dos diversos materiais reprocessados.Para este estudo, foi i<strong>de</strong>ntificado o número <strong>de</strong> vezes <strong>de</strong> reutilização do introdutor5F, do cateter diagnóstico JL 5F e da guia teflonada 0,35 curva J. Os dados acercada reutilização <strong>de</strong> materiais referentes ao período <strong>de</strong> <strong>junho</strong> a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008foram analisados através <strong>de</strong> estatística <strong>de</strong>scritiva. Resultados: Foram avaliadas65 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> introdutores 5F, as quais apresentaram uma média <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong>4,25±1,36 vezes, sendo que o motivo principal para <strong>de</strong>scarte foi a danificaçãoda bainha (29,23%). Dos 25 cateteres diagnósticos JL 5F avaliados, a média <strong>de</strong>reuso foi 8,32±2,97 vezes, sendo que a danificação no corpo do cateter foi omotivo principal para <strong>de</strong>scarte (32%). Quanto as 73 guias 0,35 teflonadas curvaJ, obtivemos uma média <strong>de</strong> reuso 3,88±1,44 vezes, sendo o principal motivo<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte a ponta danificada (17,81%), seguida pela perda do teflon (15,07%).A Comissão <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> infecção hospitalar (CCIH) da instituição limita ematé 05 vezes o reuso dos introdutores e das guias, e em até <strong>10</strong> vezes o reuso<strong>de</strong> cateteres. Conclusão: A média <strong>de</strong> reuso entre os produtos analisados está<strong>de</strong>ntro do esperado, apresentando maior segurança em sua utilização. Outrosestudos se fazem necessários para obtenção <strong>de</strong> resultados ainda mais satisfatóriose evidências para novas condutas.006BUSCA ATIVA DE POSSÍVEIS CAUSAS DE PIROGENIA EM PROCEDIMENTOSCORONÁRIOS PERCUTÂNEOS: PAPEL DO ENFERMEIROMONICA VIEIRA ATHANAZIO DE ANDRADE; REGINA SILVEIRA SILVA; SILVANAMARTINS DIAS TONI; PEDRO BERALDO DE ANDRADE; MARDEN ANDRÉ TEBET;ANDRÉ LABRUNIE;SANTA CASA DE MARÍLIA / HOSPITAL DO CORAÇÃO DE LONDRINA – MARÍLIA,BRASILIntrodução: A reação pirogênica é <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada pela presença, na corrente sanguínea,<strong>de</strong> soluções contaminadas, infundidas no paciente, ou pela liberação <strong>de</strong> endotoxinase produtos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação proteica. Apesar <strong>de</strong> baixa incidência e fácil tratamento,seu foco <strong>de</strong>ve ser investigado e erradicado, pois essas ocorrências refletem naqualida<strong>de</strong> do serviço, já que a causa po<strong>de</strong> ser proveniente <strong>de</strong> fatores relacionadosao exame, soluções utilizadas ou do processo <strong>de</strong> esterilização. Métodos: Estudoprospectivo avaliando pacientes submetidos a procedimentos coronários percutâneosdiagnósticos ou terapêuticos que <strong>de</strong>senvolveram reação pirogênica. Essa amostrafoi comparada a um grupo controle <strong>de</strong> pacientes consecutivos que não apresentarama referida intercorrência. Resultados: No período <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008 a fevereiro<strong>de</strong> <strong>2009</strong> foram realizados 1.026 procedimentos, <strong>de</strong>ntre os quais 25 apresentaramreação pirogênica (2,4%). Em todos os casos, a via <strong>de</strong> acesso utilizada foi a radiale os procedimentos caracterizaram-se pelo uso <strong>de</strong> materiais reprocessados (RP).Foram investigados fatores técnicos, soluções utilizadas, condições <strong>de</strong> armazenamentoe embalagem dos materiais, possíveis alterações no processo <strong>de</strong> trabalho dosprestadores <strong>de</strong> serviços internos, não sendo i<strong>de</strong>ntificados fatores causais <strong>de</strong> pirogenia(Tabela). Assim, voltou-se o foco da busca à empresa <strong>de</strong> esterilização externa. Apóstroca <strong>de</strong> componentes do filtro da água <strong>de</strong> enxágue, cessou-se a ocorrência <strong>de</strong>pirogenia nos exames subsequentes. Conclusão: A busca ativa através da elaboração<strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> investigação pelo corpo <strong>de</strong> enfermagem mostra-se uma ferramentaútil na i<strong>de</strong>ntificação e erradicação do possível foco <strong>de</strong> pirogenia.Pirogenia CATEPirogenia CATE+ICPVariáveis Sim (n=20) Não (n=60) P Sim (n=3) Não (n=20) pProcedimento (min.) 15,5±6,7 18,4±8,4 0,06 38,3±11,5 50,1±21,7 0,11Fluoroscopia (min.) 4,2±3,3 3,6±2,2 0,22 <strong>10</strong>,1±2,3 14,2±8,1 0,04Cateter RP (n) 2,4±0,7 1,9±0,3 0,002 2,0±2,0 2,3±0,7 0,41Guia RP (n) 1,1±0,3 1,1±0,3 0,5 2,0±1,0 1,3±0,7 0,18007EXPOSIÇÃO DE PACIENTES EM PROCEDIMENTOS DE CARDIOLOGIA INTER-VENCIONISTAMAURO WILSON OLIVIERA DA SILVA; LUCÍA VIVIANA CANEVARO;SERVIÇO DE FÍSICA MÉDICA. INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA(IRD/CNEN) – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: A radiologia intervencionista (RI) é uma 'prática especial' que envolvealtas doses ao paciente, po<strong>de</strong>ndo superar os limiares para os efeitos <strong>de</strong>terminísticos.Para monitorar essas doses, diversos métodos dosimétricos têm sido testados,baseados em diferentes abordagens para obter a distribuição <strong>de</strong> dose na pele. NoBrasil ainda não existem regulamentações específicas relativas à proteção radiológica<strong>de</strong> pacientes em RI e não há protocolos para a monitoração das doses.Por estas razões, é mister estudar e implementar metodologias apropriadas paraavaliar a exposição dos pacientes. Método: O kerma <strong>de</strong> entrada na superfície (Ke)nas costas dos pacientes foi estimado utilizando filmes lentos Kodak EDR2, calibrados<strong>de</strong> antemão no aparelho <strong>de</strong> raios-X Siemens Polymat 50 do laboratório do SEFRI/IRD. As medições foram realizadas em uma sala <strong>de</strong> hemodinâmica com umaparelho Siemens COROSCOP HiP <strong>de</strong> um hospital <strong>de</strong> referencia em Cardiologiano Rio <strong>de</strong> Janeiro. O filme foi posicionado entre a mesa e o colchão em que opaciente fica <strong>de</strong>itado. Foram coletados também alguns dados como: kVp, mA,tempo total <strong>de</strong> exposição (T exp), número <strong>de</strong> séries e freqüência e número <strong>de</strong>imagens (N im). Após o processamento dos filmes, é possível <strong>de</strong>terminar o Ke ea distribuição das doses <strong>de</strong> radiação nas costas dos pacientes. Resultados: Adistribuição dos os campos <strong>de</strong> irradiação foram registradas nos filmes. A curva<strong>de</strong> calibração possibilitou <strong>de</strong>terminar o Ke. A analise dosimétrica em uma amostra<strong>de</strong> 54 pacientes mostrou que foram atingidos valores <strong>de</strong> Ke acima <strong>de</strong> 1Gy. O T expvariou <strong>de</strong> 2,0 min a 59,5 min e em alguns casos o N imfoi da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1800.Conclusão: O método utilizado para <strong>de</strong>terminar a distribuição do Ke nas costasdo paciente mostrou-se eficaz e seguro. Os resultados são satisfatórios, consi<strong>de</strong>randoos tipos <strong>de</strong> exames realizados e o cuidado dos médicos em não expor o paciente<strong>de</strong>snecessariamente. A gran<strong>de</strong> variação no tempo <strong>de</strong> exposição dos pacientes é<strong>de</strong>vido à complexida<strong>de</strong> dos procedimentos.008INDICADORES DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE HEMODINÂMICAERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; VIVIANEMARINHO PINTO BANDEIRA; SÔNIA FERREIRA BRINGEL FRANCO; FRANCISCOHELDER MIRANDA DE LACERDA; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETOHOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASILIntrodução: Observa-se nas últimas décadas, uma crescente preocupação einvestimento nos programas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para organizações hospitalares, tendocomo objetivo melhorar a eficiência dos seus serviços e facilitar o gerenciamento<strong>de</strong>stas instituições. Uma ferramenta importante neste contexto são os indicadores,números que exprimem os diversos resultados consi<strong>de</strong>rados importantes para osetor. No serviço <strong>de</strong> hemodinâmica em estudo, trabalhamos com indicadores queexprimem seu <strong>de</strong>sempenho, segurança, custos, satisfação dos clientes e moralda equipe. Estes indicadores são levantados e analisados mensalmente, visandoa elaboração <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> melhorias que são compiladas pelo núcleo <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> da instituição. A análise dos indicadores, após a implantação dasmedidas, nos permite avaliar a efetivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stas ações e, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do seucomportamento, programar novas ações ou melhorias e ajustes nas ações originais.Objetivo: Avaliar a efetivida<strong>de</strong> das ações adotadas a partir das avaliações dosindicadores da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hemodinâmica. Metodologia: Trata-se <strong>de</strong> um estudoexploratório retrospectivo em que são avaliados os impactos das ações <strong>de</strong> melhoriano comportamento dos indicadores. Foram monitorados 13 indicadores no período<strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 e traçada a relação entre seu comportamento eas ações <strong>de</strong> melhorias implantadas. Resultados: Observamos a implantação, aolongo do ano, <strong>de</strong> 05 ações orientadas pelos resultados dos indicadores. Destas,04 (80%) foram efetivas e 01 (20%) não apresentou resultado mensurável. Dos 13indicadores acompanhados, <strong>10</strong> (76,9%) alcançaram as metas estabelecidas e os<strong>de</strong>mais, 23,1%, não. Três indicadores não foram contemplados com ações por seapresentarem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> padrões consi<strong>de</strong>rados aceitáveis. Conclusão: Os indicadoressão ferramentas importantes por orientarem o trabalho dos gestores, permitindo umamelhor leitura das diversas dimensões analisadas e um planejamento mais efetivoda necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenções.77


Temas Livres - Apresentação OralJornada <strong>de</strong> Enfermagem SOLACI/SBHCI009INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES SUBMETIDOSA CATETERISMO CARDÍACO POR PUNÇÃO FEMORALANDREA FONTOURA; MARTA BOAZ; ENEIDA RABELLO; MARIA ANTONIETA MORAES;INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS/FUC/HOSPITAL DOM JOÃO BECKER,INSTITUTO DO CORAÇÃO – GRAVATAÍ, BRASILIntrodução: O cateterismo cardíaco permanece como procedimento padrão-ouropara diagnósticos <strong>de</strong> doenças cardiovasculares.As complicações associadas ápunção femoral envolvem manuseio local, retirada do introdutor arterial, uso <strong>de</strong>anticoagulantes, diabetes,obesida<strong>de</strong> e tabagismo. Objetivos: Descrever incidência<strong>de</strong> complicações no local <strong>de</strong> punção dos pacientes submetidos a cateterismocardíaco diagnósticos ou terapêuticos com punção femoral percutânea. Métodos:Estudo <strong>de</strong> coorte prospectivo. Incluiu-se pacientes submetidos a cateterismocardíaco com punção femoral percutânea e introdutores 5 e 6 F, no período <strong>de</strong>agosto/2007 à março/2008. Utilizou-se instrumento contendo variáveis <strong>de</strong>mográficas,clínicas e outras relacionadas ao procedimento. Resultados: Estudados 87 pacientescom ida<strong>de</strong> média 58,66±<strong>10</strong>,8, 66,7% hipertensos,30% obesos e diabéticos e 35,6%tabagistas, 78,2% utilizavam AAS ou anticoagulante, 70,1% tinham antece<strong>de</strong>ntefamiliar e 28,3% referiam infarto agudo do miocárdio prévio.Punções realizadascom introdutores 6F(88,3%), tempo médio <strong>de</strong> compressão pós-retirada 20 min.(86,7%). Registrados hematomas em 16,1%,equimoses em 20%.50% relataram dorno local <strong>de</strong> punção.; 25% eram agitados quanto ao repouso <strong>de</strong> 6 horas. Não houvesignificância estatística entre o grupo <strong>de</strong> casos complicados com diabéticos,obesos, hipertensos e utilizando anticoagulantes. Conclusão: A punção femoralpercutânea tem baixa incidência <strong>de</strong> complicações em nosso serviço, mesmoaten<strong>de</strong>ndo uma população <strong>de</strong> pacientes críticos.O uso <strong>de</strong> anticoagulantes eagitação dos pacientes são preditores <strong>de</strong> complicações.0<strong>10</strong>PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES SUBMETIDOS A ANGIOGRAFIACORONÁRIA NO SETOR DE HEMODINÂMICARENEE COSTA AMORIM; PINTO, LF; REGINATO, NFL; SILVA, EC; JUNIOR, JAF;BUCHALA, M; MACHADO, MN; HERNANDES, ME;SANTA CASA DE MISERICÓRDIA – VOTUPORANGA, BRASILIntrodução: A angiografia coronária é um método diagnóstico invasivo utilizadopara avaliar as coronárias, o funcionamento das válvulas e a contratibilida<strong>de</strong> domúsculo cardíaco. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epi<strong>de</strong>miológico<strong>de</strong> pacientes submetidos a angiografia coronária no setor <strong>de</strong> hemodinâmica.Metodologia: Análise retrospectiva <strong>de</strong> 443 instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados específicodo setor, contendo história clínica e fatores <strong>de</strong> risco para doença coronariana,<strong>de</strong> pacientes submetidos a angiografia coronária no setor <strong>de</strong> hemodinâmica <strong>de</strong>um hospital <strong>de</strong> médio porte no interior do Estado <strong>de</strong> São Paulo no período <strong>de</strong> janeiroa <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008. Resultados: De 443 pacientes, 260 eram do sexo masculino(58,7%) e 183 do sexo feminino (41,3%). A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> é <strong>de</strong> 59,3 (± 11,1),não havendo diferença estatística entre os sexos; entre os fatores <strong>de</strong> risco ahipertensão teve maior prevalência em ambos os sexos (71,5% masculino e 80,9%feminino), história <strong>de</strong> doença coronariana na família teve maior prevalência nasmulheres (75,4% vs 54,6% p < 0,0001), extabagismo teve menor prevalência nosexo feminino (13,1% vs 36,5%; p < 0,0001) e obesida<strong>de</strong> no sexo masculino (33,3%vs 18,5%; p = 0,0005),as variáveis diabetes, tabagismo, dislipi<strong>de</strong>mia, chagas,infarto, angioplastia e cirurgia cardíaca não houve diferença estatística. A maioriados pacientes era externo (92,3%) e a técnica mais utilizada foi à punção radial(62,5%). O sexo masculino teve maior <strong>de</strong> números <strong>de</strong> lesões (25,8% vs 14,8%,p = 0,005), e maior comprometimento da função do ventrículo esquerdo (25,8%vs 18,7%). Conclusão: Na população analisada o sexo masculino foi predominantecomo encontrado na literatura, não houve diferença na ida<strong>de</strong> entre os grupos;fatores <strong>de</strong> risco como hipertensão, obesida<strong>de</strong> e dislipi<strong>de</strong>mia foram mais prevalentesno sexo feminino e tabagismo no sexo masculino. Os pacientes do sexo masculinotiveram maior proporção <strong>de</strong> doença triarterial.011ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO SOBRE DEAMBULAÇÃO PRECOCE APÓSANGIOPLASTIA: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEMANDREA CORNELIA AUGUSTIN; QUADROS, AS; SARMENTO-LEITE, REG;IC-FUC – PORTO ALEGRE, BRASILObjetivos: O estudo apresenta dados sobre a diminuição do tempo <strong>de</strong> repousoapós intervenções coronarianas percutâneas (ICP). Objetivou-se avaliar a segurançada retirada imediata da bainha arterial e <strong>de</strong>ambulação precoce após ICP. Métodos:Ensaio clínico randomizado em pacientes (pts) submetidos a ICP pela via femoralcom bainha 6F em um hospital <strong>de</strong> referência, com volume >1500 ICPs/ano. Ogrupo intervenção (GI) teve a bainha retirada imediatamente após o final da ICP.No grupo controle (GC) a bainha foi retirada 4-6 horas após a ICP. O <strong>de</strong>sfechoprimário foi sangramento maior (sangramento arterial no sítio <strong>de</strong> punção,hematoma>5cm e pseudoaneurisma).Os secundários foram hematomas menores(


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)013IMPLANTE DE STENTS CAROTÍDEOS - INDICADORES DE QUALIDADE NAASSISTENCIA DE ENFERMAGEMADRIANA CORREIA DE LIMACLÍNICA DE CAMPO GRANDE E PROCARDIO – CAMPO GRANDE, BRASILIntrodução: Os aci<strong>de</strong>ntes vasculares cerebrais são a terceira causa <strong>de</strong> morte nospaíses industrializados, e a principal causa <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> física em adultos,com custo social e econômico altos. A angioplastia carotí<strong>de</strong>a extracraniana como uso <strong>de</strong> stent vem apresentando progressiva evolução técnica, tornando o métodomais seguro, aumentando o seu uso. Com a sua crescente utilização, contemplamosuma nova área para a atuação do enfermeiro no Laboratório <strong>de</strong> IntervençãoCardiovascular (LIC). Objetivos: Levantar os indicadores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da assistência<strong>de</strong> enfermagem na instituição no pré, trans e pós da angioplastia carotí<strong>de</strong>a, otimizandoa eficiência dos cuidados prestados a estes pacientes no LIC. Materiais e métodos:Foram estudados, <strong>de</strong> maneira retrospectiva e aleatória, 40 pacientes submetidosa procedimentos <strong>de</strong> angioplastia <strong>de</strong> carótidas com stent e filtro <strong>de</strong> proteçãoneuroembólica no LIC, no período <strong>de</strong> Novembro 2007 à Janeiro <strong>2009</strong>, cujosinstrumentos <strong>de</strong> pesquisa foram os prontuários dos pacientes, nossa experiênciadiária e curva <strong>de</strong> aprendizado. Resultados: Através do levantamento e análise dosdados foi possível o treinamento e adaptação da equipe, padronizando as etapasdos processos aministrativos e da assistência <strong>de</strong> enfermagem no pré, trans e pósimplantepara atendimento <strong>de</strong>sses pacientes no LIC. CONCLUSÃO: A análisepormenorizada dos indicadores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> revelaram aspectos importantes, queauxiliaram na interpretação das características da assistência <strong>de</strong> enfermagemprestada e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adaptação para otimização da mesma.014STENT PARA REVASCULARIZAÇÃO RENAL: ACOMPANHAMENTO CLINICO ÁLONGO PRAZOSIMONE CRISTINA GIRARDELLO RITTER; LUCIA PELLANDA; SILVIA GOLDMEIER;MARTA REGINA BOAZ;INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE PORTO ALEGRE - IC- FUC/HOSPITAL SÃO VICENTEDE PAULO – PASSO FUNDO, BRASILIntrodução: A doença renovascular é a principal causa <strong>de</strong> hipertensão arterialsistêmica (HAS) secundária e está associada à <strong>de</strong>terioração da função renal. Otratamento das estenoses arteriais renais possibilitam o controle da hipertensãoarterial renovascular (HAR) e a preservação da função renal. Objetivo: Avaliara evolução a longo prazo da pressão arterial e da creatinina sérica em pacientessubmetidos ao tratamento percutâneo <strong>de</strong> estenoses nas artérias renais. Métodos:Estudo <strong>de</strong> coorte arrolando <strong>12</strong>0 pacientes submetidos à intervenção percutâneapara tratamento <strong>de</strong> lesões obstrutivas nas artérias renais. As informações sobreeventos intra-hospitalares foram obtidos a partir da base <strong>de</strong> dados do serviço e,o seguimento, realizado através do contato com o médico assistente dos pacientes.Resultados: Foram estudados <strong>12</strong>0 pacientes, 64 (53,3%) eram do sexo masculinoe a ida<strong>de</strong> média era 64,5±16,0 anos. Dentre eles, <strong>10</strong>4 (86,7%) relatavam HAS,85 (70,8%) dislipi<strong>de</strong>mia, 41 (34,2%), história familiar <strong>de</strong> cardiopatia 20 (16,7%)e 30 (25,0%) IAM prévio. A pressão arterial sistólica e diastólica foi significativamentemenor no momento do seguimento tardio quando comparada ao período préprocedimento.O seguimento se <strong>de</strong>u por um período mediano <strong>de</strong> <strong>10</strong> (29) meses,tendo ocorrido óbito em <strong>10</strong> (8,3%) dos pacientes. Conclusão: Observou-se reduçãosignificativa da pressão arterial sistólica e diastólica no seguimento tardio, semhaver alteração significativa da creatinina sérica.015EXPERIENCIA EN CIERRE PERCUTÁNEO DE PERSISTENCIA DEL CONDUCTOARTERIOSOS CON DISPOSITIVO DUCT OCCLUDER VS NIT OCCLUDER EN ELHOSPITAL CARDIOLÓGICO INFANTIL LATINOAMERICANO DR. GILBERTORODRÍGUEZ OCHOAYUDELKA VALENTINA PEREZ ABAD; LIC.FREDDY MENDEZ; LIC. AMBAR MEDINA;TCP. OMAR VALDERRAMA; TCP. ROBERT DOMINGUEZ; DR. ISAAC TUETTI; TSU.YELITSA ROJAS;HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL – CARACAS, VENEZUELAIntroducción: Es la persistencia, <strong>de</strong>spués <strong>de</strong> nacer, <strong>de</strong> la comunicación quenormalmente existe entre el sistema arterial pulmonar y la aorta durante la vidafetal .La PCA <strong>de</strong>be cerrarse a la edad más temprana posible. La causa se <strong>de</strong>sconocey en el 90% <strong>de</strong> los casos se presenta como <strong>de</strong>fecto único. Representa <strong>de</strong>l 7 al<strong>10</strong>% <strong>de</strong> las cardiopatías congénitas. Objetivo: Mostrar la experiencia en cierrepercutáneo <strong>de</strong> PCA en los 154 pacientes, atendidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agosto 2.006 hastadiciembre 2.008. Materiales y métodos: Se realizo un estudio <strong>de</strong>scriptivo yretrospectivo don<strong>de</strong> se hizo una revision <strong>de</strong> las historias clínicas <strong>de</strong> los pacientessometidos a cierre percutáneo <strong>de</strong> ductos arterioso. Se estudiaron variables comoedad, sexo y tipo <strong>de</strong> dispositivo, con la finalidad <strong>de</strong> <strong>de</strong>mostrar la cantidad <strong>de</strong> ductoscerrados percutáneamente. Resultados: De los 154 pacientes incluidos en el estudio1<strong>12</strong> eran <strong>de</strong>l sexo Femeninos. De estos, 92 pacientes fueron tratados en cierrepercutáneo con amplatzer, siendo el dispositivo <strong>10</strong>/8mm el mas utilizado. Encuanto al Nit Occlu<strong>de</strong>r el dispositivo mas utilizado es el 7x6mm. Con predominio<strong>de</strong> los pacientes en edad escolar (± 7). Conclusión: En la experiencia presentadaen el cardiológico tenemos que el cierre percutáneo <strong>de</strong>l ductus a resultado unatécnica bien establecida con baja inci<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> complicaciones. Es una técnicautilizada principalmente en escolares, don<strong>de</strong> el mayor lance <strong>de</strong> pacientes atendidosfueron femeninos, predominando la utilización <strong>de</strong>l dispositivo amplatzer, tomandoen cuenta que este tipo <strong>de</strong> dispositivo es utilizado en <strong>de</strong>fectos <strong>de</strong> mayor tamañocon respecto a los utilizados en los NIT es una técnica muy segura y efectivahasta ahora, durante 28 meses <strong>de</strong> seguimiento. Los pacientes estudiados fueronegresados posterior al cierre percutáneo.79


Temas LivresJornada <strong>de</strong> EnfermagemSOLACI/SBHCIApresentação Pôster


Temas Livres - Apresentação PôsterJornada <strong>de</strong> Enfermagem SOLACI/SBHCI016ANÁLISE CUSTO/EFETIVIDADE ENTRE COMPRESSÃO FEMORAL E DISPOSITIVODE OCLUSÃO VASCULAR PARA HEMOSTASIA APÓS PROCEDIMENTOSENDOVASCULARESSILVIO GIOPPATO; GONÇALVES, FS; CASTELO, HJ; CANTARELLI, MJC;HOSPITAL VERA CRUZ – CAMPINAS, BRASILFundamentos: A utilização <strong>de</strong> dispositivo <strong>de</strong> oclusão vascular (DOV) é comumenteassociada à maior praticida<strong>de</strong> e segurança em relação à compressão manual(CM). Entretanto, as vantagens oferecidas justificam seu custo? Objetivo: Compararo custo/efetivida<strong>de</strong> do DOV versus a CM. Métodos: Análise retrospectiva<strong>de</strong> 407 procedimentos endovasculares, sendo 3<strong>12</strong> intervenções coronáriaspercutâneas on<strong>de</strong> a técnica <strong>de</strong> hemostasia foi exclusivamente a CM e 95intervenções vasculares periféricas on<strong>de</strong> a técnica <strong>de</strong> hemostasia foi exclusivamentecom DOV. Para o grupo DOV, consi<strong>de</strong>ramos sucesso primário quandoa hemostasia completa foi atingida com um único dispositivo na ausência <strong>de</strong>complicação vascular. Para o grupo CM consi<strong>de</strong>ramos sucesso quando a hemotasiaseu <strong>de</strong>u sem a ocorrência <strong>de</strong> pseudoaneurisma (PSA) no seguimento <strong>de</strong> até 7dias. Para análise <strong>de</strong> custo consi<strong>de</strong>ramos no grupo DOV o custo unitário <strong>de</strong> cadadispositivo e o número total <strong>de</strong> DOV utilizados. No grupo CM consi<strong>de</strong>ramos ocusto para correção dos PSA por injeção <strong>de</strong> trombina guiada por ultrassom.Resultados: No grupo DOV observou-se falha da técnica em 3 casos, configurandouma taxa <strong>de</strong> sucesso primário <strong>de</strong> 96,8%. No grupo CM ocorreu <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> 6 PSA, configurando um sucesso primário <strong>de</strong> 98,1% (p=0,441). O custo relativono grupo DOV foi <strong>de</strong> R$1.0<strong>10</strong>,00 por paciente-grupo, no grupo CM o custo relativofoi <strong>de</strong> R$70,00 por paciente-grupo. Conclusão: Os resultados observados permitemafirmar que a técnica <strong>de</strong> hemostasia por compressão manual, quando bemrealizada, é tão efetiva quanto a hemostasia com os dispositivos oclusores, poréma um custo expressivamente inferior.017ESTIMATIVA DOS NÍVEIS DE RADIAÇÃO RECEBIDOS POR PROFISSIONAIS EMRADIOLOGIA INTERVENCIONISTAANA LUIZA SILVA LIMA; BÁRBARA BEATRIZ DIAS RODRIGUES [1]; LUCÍA VIVIANACANEVARO [1]; CLÁUDIA LÚCIA DE PINHO MAURÍCIO [1]; FLÁVIA ROBERTAMIONI [1]; PAULO SÉRGIO OLIVEIRA [2];[1] INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA (IRD/CNEN)/[2] INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA (INC) – RIO DE JANEIRO, BRASILIntrodução: Os níveis <strong>de</strong> exposição dos profissionais envolvidos em procedimentos<strong>de</strong> radiologia intervencionista são maiores que na radiologia convencional <strong>de</strong>vido,entre outros fatores, ao uso <strong>de</strong> longos tempos <strong>de</strong> fluoroscopia e das altas taxas<strong>de</strong> dose envolvidas. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é quantificar os níveis <strong>de</strong> radiaçãorecebidos por médicos titulares e auxiliares durante procedimentos <strong>de</strong> coronariografia,angioplastia e estudos eletrofisiológicos. Métodos: As medições foram realizadasem três serviços <strong>de</strong> hemodinâmica do Rio <strong>de</strong> Janeiro, nos seguintes equipamentos:Siemens Coroskop HiP/Plus TOP, Siemens Angiostar, XPRO Arcomax-N. Para avaliara exposição do profissional, foram utilizados dosímetros termoluminescentes <strong>de</strong>LiF:Mg,Ti (TLD <strong>10</strong>0), nas seguintes regiões: tórax, testa, pulsos direito e esquerdoe joelho esquerdo. A monitoração <strong>de</strong> cada profissional foi realizada por procedimento.Resultados: Os resultados foram obtidos para 59 CA, 16 PTCA e 6 EEF. Os valoresmédios do equivalente <strong>de</strong> dose pessoal (Hp(d)), em mSv, foram:- Médicos titulares durante CA: 0,43 mSv no tórax (Tor), 0,16 mSv na testa (Tes),0,66 mSv no pulso esquerdo (Pe), 0,34mSv no pulso direito (Pd), 1,33 mSv no joelhoesquerdo (Je).- Médicos titulares durante PTCA: 0,37 mSv (Tor), 0,13 mSv (Tes), 0,48 mSv (Pe),0,23mSv (Pd), 1,13 mSv (Je).- Médicos titulares durante EEF: 0,64mSv (Tor), 0,37mSv (Tes), 1,25mSv (Pe), 0,30mSv (Pd), 2,24mSv (Je).Conclusões: Os níveis <strong>de</strong> radiação recebidos pelos médicos titulares foram significativosno joelho esquerdo e pulso esquerdo, ultrapassando os limites <strong>de</strong> dose anuaisestabelecidos pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>. Os limites <strong>de</strong> dose para médicos auxiliaresnão foram ultrapassados. Uma maneira <strong>de</strong> otimizar a proteção do pessoal consistena implementação <strong>de</strong> treinamentos básicos e continuados em proteção radiológica.018ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOE RUPTURA DE ANEURISMA CORONARIANO - ESTUDO DE CASOFABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE;HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASILA formação <strong>de</strong> aneurisma da artéria coronária é uma dilatação que exce<strong>de</strong> 1,5vez o diâmetro <strong>de</strong> referência dos segmentos coronários adjacentes normais.Complicações potenciais são ruptura, trombose e embolia. O músculo cardíacotem que ter suprimento <strong>de</strong> sangue para se contrair a<strong>de</strong>quadamente, este étransportado pelas artérias coronárias. Quando bloqueadas, o músculo cardíacose torna isquêmico, po<strong>de</strong>ndo resultar em Infarto. Objetivo: Acompanhar umpaciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ruptura <strong>de</strong> aneurisma coronarianosubmetido à Cirurgia Cardíaca <strong>de</strong> Emergência (CCE), utilizando as fases doprocesso <strong>de</strong> enfermagem. Os dados foram coletados em <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, noHospital do Coração <strong>de</strong> Sobral. Estudo <strong>de</strong> caso: F.A.M, masculino, 74 anos.Hipertenso, tabagista e histórico familiar positivo. Nega Dislipi<strong>de</strong>mia e Diabetes.Eletrocardiograma com diagnóstico <strong>de</strong> IAM em Pare<strong>de</strong> Anterior. Realizada IntervençãoCoronariana Percutânea Primária com implante <strong>de</strong> Stent para artériaculpada, sendo que havia uma dilatação aneurismática no terço distal da DA,que rompeu. Encaminhado para CCE. Submetido a anastomose da mamária paraartéria <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte anterior (MIE-DA) e ponte <strong>de</strong> Safena para Coronária Direita(PS-AO-CD). Diagnósticos <strong>de</strong> Enfermagem: Déficit <strong>de</strong> Conhecimento e Medo;Risco para Infecção; Débito cardíaco diminuído; Troca <strong>de</strong> gases prejudicados;Fadiga, relacionada à dor e imobilização. Ações <strong>de</strong> Enfermagem: Proporcionadoa tranqüilização verbal; Estabelecido um ambiente <strong>de</strong> confiança para promovera aprendizagem; Foram explicados todos os tratamentos e procedimentos; Opaciente foi envolvido no planejamento do cuidado; Realizadas mudanças <strong>de</strong><strong>de</strong>cúbito e realização dos curativos <strong>de</strong> horário. O paciente permaneceu cincodias no Hospital, tendo evolução clínica satisfatória, sem infecção nas feridascirúrgicas e com as orientações necessárias para dar continuida<strong>de</strong> ao tratamento,pontos on<strong>de</strong> a Assistência <strong>de</strong> Enfermagem Sistematizada interferem plenamenteno resultado final.019A ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO ESTRESSOR "TER DOR" E A RELAÇÃO AOUSO DE MEDICAÇÕESGRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO;FREITAS, EO;UNIVERSIDADE FEDERAL – SANTA MARIA, BRASILTrata-se <strong>de</strong> um recorte da pesquisa "Estressores i<strong>de</strong>ntificados por pacientes submetidosá revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea"tendo como objetivo relacionar o principal estressor com o uso <strong>de</strong> medicações.Os dados foram coletados pelo questionário <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação; e Escala <strong>de</strong> Estressoresem Terapia Intensiva (EETI). Pela análise dos dados foram obtidos as médias dosvalores atribuídos a cada um dos itens, sendo que quanto maior a média, maiora intensida<strong>de</strong> dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entreos grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadradoe Kruskal-Wallis. O nível <strong>de</strong> significância estabelecido foi <strong>de</strong> 5%. Ter dor foiconsi<strong>de</strong>rado como principal estressor para os dois grupos, os pacientes da ACTPclassificaram ter dor entre um pouco estressante e bastante estressante (Média=2,68;DP=1,07), os da CRM a dor foi classificada com um fator entre bastante estressantee muitíssimo estressante (Média=3,43; DP=0,81). Quanto ao uso <strong>de</strong> medicaçõesnas 24 horas que antece<strong>de</strong>ram o procedimento observou-se que os submetidosa ACTP em sua maioria (75%) não fizeram uso <strong>de</strong> nenhum medicamento (ansiolítico/analgésico/sedativo) já os submetidos à CRM em sua maioria (56,25%) fizeramuso dos mesmos. Quando comparado as duas variáveis (dor e medicação) obtevesep>0,05, assim não houve diferença estatística significativa entre os pacientesque fizeram uso <strong>de</strong> medicação, com os que não fizeram. Conclui-se que amedicação não é suficiente para minimizar a dor, salienta-se que a equipe <strong>de</strong>veestar atenta aos sinais dos pacientes, buscando medidas eficazes a fim <strong>de</strong> proporcionaranalgesia e conforto ao paciente, minimizando o estressor. Dentre algumas medidasestão: manutenção da analgesia;cuidados aos fatores como <strong>de</strong>sconforto do leito,acesso venoso precário. E ainda, orientar pois em alguns momentos a dor po<strong>de</strong>ser manifestação da carência e fragilida<strong>de</strong> do paciente em relação à doença.82


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)020PROTOCOLO DE ENFERMAGEM: UM ELEMENTO FACILITADOR DA ASSISTÊNCIAEDNA VALERIA DA SILVA; ALMEIDA, MH; AYOUB, AC; ROCHA,PCS;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Os enfermeiros têm acompanhado os avanços terapêuticos tecnológicosocorridos no cuidado do paciente cardíaco submetido a exames invasivos póscateterismocardíaco e extracardíaco. Desta forma faz-se necessário fundamentare direcionar a assistência <strong>de</strong> enfermagem a ser prestada. Método: Estudo <strong>de</strong>scritivocom base na revisão <strong>de</strong> literatura e na experiência das autoras. A coleta <strong>de</strong> dadosfoi realizada entre os meses <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, As intercorrênciasforam levantadas através da estatística do setor e a partir disto, cada intercorrênciafoi conceituada, <strong>de</strong>screveram-se seus sinais e sintomas e foram elaboradas asintervenções <strong>de</strong> enfermagem. Resultado: Foi <strong>de</strong>senvolvido um protocolo <strong>de</strong> assistência<strong>de</strong> enfermagem para as principais intercorrências no pré, trans e póscateterismocardíaco e extracardíaco. A elaboração <strong>de</strong>ste protocolo <strong>de</strong> enfermagemfoi feito pôr meio <strong>de</strong> fluxograma, sendo <strong>de</strong>senvolvido para cada intercorrênciauma cor específica, facilitando a visualização do sintoma a ser tratado. Osfluxogramas elaborados foram: hipertensão artéria na cor laranja, hipotensão nacor cinza, hematoma na cor roxa, sangramento na cor vermelho, náusea e vômitona cor amarela e reação anafilática na cor rosa. Conclusão: A Assistência <strong>de</strong>enfermagem segura <strong>de</strong>ve contemplar a monitoração dos sinais e sintomas e aimplementação <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> alívio dos sintomas. A criação <strong>de</strong>ste protocolopossibilitou a implementação <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> segurança física para os clientes eagilida<strong>de</strong> no atendimento da equipe multiprofissional.021PERCEPÇÕES DO ESTRESSOR "TER DOR" PELOS PACIENTES QUANTO A SUAFAIXA ETÁRIA E SEXOGRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; GUIDO, LA; UMANN, J; PITTHAN, LO;UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASILTrata-se <strong>de</strong> um recorte da pesquisa "Estressores i<strong>de</strong>ntificados por pacientes submetidosá revascularização do miocárdio e angioplastia coronária transluminal percutânea",com analise estatística dos resultados obtidos da comparação entre o estressorter dor e as variáveis: faixa etária e sexo. Os dados foram coletados a partir <strong>de</strong>um questionário para a i<strong>de</strong>ntificação do paciente no pré procedimento; e a Escala<strong>de</strong> Estressores em Terapia Intensiva (EETI), no pós procedimento. Para a análisedos dados foram obtidos as médias dos valores atribuídos a cada um dos itens,logo se realizou o ranking <strong>de</strong>stes, sendo que quanto maior a média, maior aintensida<strong>de</strong> dos estressores. Para comparar os resultados obtidos pela EETI entreos grupos (ACTP e CRM) e entre as variáveis, optou-se pelo o teste Qui-Quadradoe Kruskal-Wallis. O nível <strong>de</strong> significância estabelecido foi <strong>de</strong> 5%. Encontramosdiferença significativa nos pacientes submetidos à ACTP, entre os sexos (p=0,03)e com relação à faixa etária (p=0,01). Resultados, os quais nos remetem que asmulheres (27,27) classificaram o estressor ter dor com maior intensida<strong>de</strong> do queos homens (Média=19,19) e também que os pacientes com ida<strong>de</strong> entre 70 a 89anos (Média=31,80) perceberam a dor com maior intensida<strong>de</strong> que os <strong>de</strong> outrasfaixas etárias (50 a 69 anos, Média= 19,07; 30 a 49 anos, Média=22,42). Tendoem vista que o perfil <strong>de</strong> ambos os pacientes submetidos a CRM e a ACTP seassemelham, com relação a fatores emocionais ligados à própria doença cardíaca,salienta-se que o mesmo tipo <strong>de</strong> paciente po<strong>de</strong> passar por diferentes tratamentose reagir <strong>de</strong> forma diversa a cada um <strong>de</strong>les. Sendo assim, do grupo pesquisado,as mulheres e os paciente com ida<strong>de</strong> entre 70 a 89 necessitam <strong>de</strong> um cuidadoindividualizado <strong>de</strong> enfermagem, por perceberem a dor com maior intensida<strong>de</strong>.Assim, torna-se importante i<strong>de</strong>ntificar os estressores e o perfil dos pacientes paraque possamos melhorar a nossa prática assistencial, promovendo a saú<strong>de</strong> dosenvolvidos nesse processo.022IMPLANTE DE DESFIBRILADOR AUTOMATICO INTERNO. EXPERIENCIA PARA ELEQUIPO MULTIDICIPLINARIO EN SALUDGARCIA VELASCO MARIA DE LOS ANGELESHOSPITAL DE ESPECIALIDADES DE LA CIUDAD DE MEXICO DR. BELISARIODOMINGUEZ – CIUDAD DE MEXICO, MEXICOIntroduccion: En el mundo actual las arritmias letales como la taquicardia ventricularo fibrilación ventricular, son la causa mas frecuente <strong>de</strong> muerte súbita. Estas son<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>nadas por un ataque cardiaco previo, o por alguna miocardiopatia,pue<strong>de</strong>n ser tratadas con el implante <strong>de</strong> un <strong>de</strong>sfibrilador automático interno. Actualmentese han publicado diversos artículos en don<strong>de</strong> se refieren al implante como prevenciónprimaria <strong>de</strong> la muerte súbita en pacientes con disfunción ventricular, sin arritmiasventriculares sostenidas. Objetivo: Destacar la importancia que tiene el trabajoen equipo en una sala <strong>de</strong> hemodinámica, para proporcionar una atención oportunay con calidad, para obtener un procedimiento exitoso. Evaluacion: La coordinaciónen el clímax <strong>de</strong>l procedimiento, produjo un <strong>de</strong>senlace a<strong>de</strong>cuado, ya que al inducirla arritmia letal presento taquicardia ventricular provocando posteriormente fibrilaciónventricular. Esta revirtió en el momento <strong>de</strong> la terapia eléctrica <strong>de</strong>l <strong>de</strong>sfibriladorautomático interno. Resultados: La experiencia adquirida para el equipomultidisciplinario fue exitosa, <strong>de</strong>bido a la a<strong>de</strong>cuada coordinación y trabajo enequipo. Se observo que en el momento <strong>de</strong> provocar la arritmia letal. El equipointerdisciplinario en salud mantuvo una armonía la cual nos llevo a un procedimientoexitoso, aunado a esto una sobre vivencia para el paciente. Esto le proporcionarauna calidad <strong>de</strong> vida a<strong>de</strong>cuada.023NECESSIDADE DE SONDAGEM VESICAL DE ALIVIO EM SERVIÇO DE HEMODINÂMICAE ANGIOGRAFIALUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA;MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURÍCIO NMACHADO; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; JAMESDA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY;HOSPITAL DE BASE - SJRP – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASILIntrodução: Procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos realizados emServiço <strong>de</strong> Hemodinâmica e Angiografia (SHA) são passíveis <strong>de</strong> intercorrênciase complicações. Uma das intercorrências pós-procedimentos é a retenção urináriacom necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sondagem vesical <strong>de</strong> alívio (SVA). Objetivo: Avaliar aprevalência e fatores associados à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SVA em um SHA <strong>de</strong> um hospital<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. Metodologia: No período <strong>de</strong> março a outubro <strong>de</strong> 2008 foramanalisados 1.488 procedimentos realizados no SHA. Angiografia coronária (AC)e intervenção coronária percutânea (ICP) foram realizadas por via radial e femoral(procedimentos em que não há necessida<strong>de</strong> rotineira <strong>de</strong> sondagem vesical).Resultados: Dos 1.488 realizados, em 20 foi necessário SVA representando 1,4% dosprocedimentos. Todas as SVA foram realizadas em pacientes do sexo feminino quetiveram o procedimento realizado por via femoral. Conclusão: Sondagem vesical<strong>de</strong> alívio em SHA tem baixa prevalência. Acesso femoral para o procedimentoem pacientes do sexo feminino parece estar associado a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SondagemVesical <strong>de</strong> Alívio.83


Temas Livres - Apresentação PôsterJornada <strong>de</strong> Enfermagem SOLACI/SBHCI024EXPERIENCIA EN ESTUDIOS ELECTROFISIOLÓGICOS (EEF) Y ESTUDIOS DEESTIMULACIÓN CARDIACA (EEC)FREDDY JOEL MENDEZ RONDON; TSU YELITZA ROJAS; TSU DEIBI GONZALEZ;LIC YUDELKA PEREZ; LIC AMBAR MEDINA; LIC FLOR ROJAS; TEC OMAR VALDERRAMA;DRA PATRICIA FUMERO; DR JAIME ESCUDERO;HOSPITAL CARDIOLOGICO INFANTIL DR GILBERTO/RODRIGUEZ OCHOA (HCIL)– CARACAS, VENEZUELAIntroducción: La Electrofisiología Cardiaca se ha constituido en una verda<strong>de</strong>rasubespecialidad <strong>de</strong> la cardiología general, y continúa evolucionando en formavertiginosa gracias a los gran<strong>de</strong>s avances científicos y tecnológicos experimentadosen la última década. Ella se encarga <strong>de</strong>l estudio y tratamiento <strong>de</strong> los trastornos<strong>de</strong>l ritmo cardíaco entre otros. Objetivo: Este estudio tiene como objetivo <strong>de</strong>scribirla experiencia <strong>de</strong> los estudios electrofisiológicos (EEF) realizados a 70 pacientesy a <strong>12</strong> pacientes sometidos a estudios <strong>de</strong> estimulación cardiaca (EEC), en unperiodo <strong>de</strong> 26 meses <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>l 2006 hasta diciembre <strong>de</strong>l 2008 en el (HCIL).Materiales y métodos: Se realizó un estudio retrospectivo a 82 pacientes conalteraciones <strong>de</strong>l ritmo e indicación <strong>de</strong> (EEF) y (EEC). Resultados: Del total <strong>de</strong> lamuestra estudiada (82) pacientes el (52.43%) eran <strong>de</strong> sexo femenino, con unpromedio <strong>de</strong> edad (16 años±14años); <strong>de</strong> los diferentes (EEF) realizados losdiagnósticos fueron; Wolf Parkinson White 48.57%, Taquicardias ParoxísticasSupraventriculares: 42.85%, Taquicardia Auricular: 5.71% y Flutter Auricular: 2.85%,el total <strong>de</strong> (EEF terapéuticos) es <strong>de</strong> 94.28% <strong>de</strong>stacando que el 7.5% fueronablaciones no efectivas, y (EEF diagnósticos) <strong>de</strong> 5.71%; en cuanto a los <strong>12</strong>pacientes <strong>de</strong> (EEC) el 91.66 % es Bloqueo auriculo ventricular (BAV) completoy un 8.3% un post operatorio mediato <strong>de</strong> tetralogía <strong>de</strong> fallot asociado a (BAV)completo; entre los procedimientos se encuentran: Implantación <strong>de</strong> marcapasos75% y Resincronizadores 25%, en lo referente a complicaciones durante (EEF) y(EEC), no se han reportados registros. Conclusión: En la experiencia <strong>de</strong>l HCIL (EEF)y (EEC), han <strong>de</strong>mostrado en un gran porcentaje una terapéutica efectiva para eltratamiento <strong>de</strong> los trastornos <strong>de</strong>l ritmo,y se consi<strong>de</strong>ra unos procedimientos efectivosy seguros en la salas <strong>de</strong> hemodinamia <strong>de</strong>l hospital.025RASTREABILIDADE: O CONTROLE DO REPROCESSAMENTO PARA MAIORSEGURANÇA DO CLIENTE.RENATA RODRIGUES DOS SANTOS; RAMALHO, GM; LIMA, LT; SOARES, ML;SANTOS, RAS;INSTITUTO DE CLÍNICAS E CIRÚRGIAS – JUIZ DE FORA, BRASILIntrodução: O reprocessamento <strong>de</strong> materiais utilizados nos Serviços <strong>de</strong> Hemodinâmicaé prática comum em vários países, no Brasil é regulamentado através da ANVISARDC nº 156/2006. Até então não existe <strong>de</strong>scrição quanto ao número <strong>de</strong> vezes quetais materiais po<strong>de</strong>m ser reprocessados o que impacta na integrida<strong>de</strong> do materiale conseqüentemente na segurança ofertada aos pacientes.Através do processo <strong>de</strong>rastreabilida<strong>de</strong> realizado com uso <strong>de</strong> etiquetas aliado ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> umsoftware para leitura <strong>de</strong> código <strong>de</strong> barras, iniciou coleta <strong>de</strong> dados. Métodos:Inicialmente testamos várias etiquetas avaliando qualida<strong>de</strong> do material, processo<strong>de</strong> fixação e integrida<strong>de</strong> da impressão. A seguir diversos materiais foram etiquetadose submetidos á avaliação rigorosa quanto á sujida<strong>de</strong>, integrida<strong>de</strong> da impressãodos códigos <strong>de</strong> barra, durabilida<strong>de</strong> e resistência assim como submetidos a testesmicrobiológicos e toxicológicos. A terceira fase consistiu na utilização <strong>de</strong> materiaisetiquetados nos procedimentos <strong>de</strong> rotina monitorando as possíveis reações adversase pirogenia. Os dados foram compilados em planilha <strong>de</strong> Excel e analisadosposteriormente. Resultados: Testadas 272 etiquetas, <strong>de</strong>monstrando segurança nafixação das mesmas nos cateteres boa qualida<strong>de</strong> da impressão do código <strong>de</strong> barras,ausência <strong>de</strong> resíduos e sujida<strong>de</strong> e testes microbiológicos e toxicológicos negativos.Sem registro <strong>de</strong> qualquer reação adversa a partir do uso das etiquetas nos pacientes.Constatado o rompimento <strong>de</strong> 30 etiquetas <strong>de</strong>vido á manipulação na retirada <strong>de</strong>sua embalagem e <strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong> fixação em outras <strong>10</strong> etiquetas. Conclusão: Tratase<strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> rastreabilida<strong>de</strong> inicial que po<strong>de</strong> auxiliar no controle efetivo<strong>de</strong> materiais utilizados em hemodinâmica através da busca <strong>de</strong> dados que possamrespaldar ainda mais a utilização <strong>de</strong> material reprocessado, mantendo a segurançaoferecida aos pacientes através da análise da integrida<strong>de</strong> dos materiais e buscandoindividualizar o número <strong>de</strong> vezes i<strong>de</strong>al que cada um possa ser reprocessado.026RISCOS EM PROCEDIMENTOS ELETIVOS NA HEMODINÂMICA, IDENTIFICADOSPELO ENFERMEIROERIKA GONDIM GURGEL RAMALHO LIMA; CELIANE MARIA LOPES MUNIZ; SÔNIAFERREIRA BRINGEL FRANCO; VIVIANE MARINHO PINTO BANDEIRA; LUCILENEMARIA SAMPAIO; JOSÉ ERIRTÔNIO FAÇANHA BARRETO;HOSPITAL REGIONAL UNIMED – FORTALEZA, BRASILIntrodução: Os procedimentos realizados atualmente na hemodinâmica, estãobeneficiando pacientes com várias patologias e em diversas especialida<strong>de</strong>s. Arealização <strong>de</strong> procedimentos na hemodinâmica necessita <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> intervençõespor parte do enfermeiro responsável pelo setor, inclusive o conhecimento dopaciente antes do início do procedimento, para que possamos conhecer e valorizaráreas funcionais específicas. Objetivo: I<strong>de</strong>ntificar riscos preveníveis nos pacientesque se submeterão a procedimentos eletivos hemodinâmicos, propondo intervenções<strong>de</strong> enfermagem. Metodologia: Pesquisa <strong>de</strong>scritiva, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>screvemos ascaracterísticas dos pacientes submetidos a procedimentos eletivos. O enfermeiroentrevista estes pacientes, on<strong>de</strong> são evi<strong>de</strong>nciados os riscos que po<strong>de</strong>rão serevitados através <strong>de</strong> intervenções a<strong>de</strong>quadas. Na entrevista investigamos diabetes,uso <strong>de</strong> medicações, alergias, resultados <strong>de</strong> exames, história da doença, orientamosjejum e suspensões <strong>de</strong> medicações. A partir dos dados registrados nas fichas <strong>de</strong>entrevistas, realizamos um levantamento dos riscos e das intervenções realizadaspelos enfermeiros. Resultados: A população foi composta por <strong>12</strong>30 pacientes queagendaram procedimentos, sendo <strong>10</strong>59 entrevistados e 171 não entrevistados porfalta <strong>de</strong> contato. I<strong>de</strong>ntificamos 961 riscos preveníveis, on<strong>de</strong> realizamos as intervençõesnecessárias. O risco para nefropatia induzida por contraste foi o <strong>de</strong> maior prevalência,estando presente em 42,7% do total da amostra. As intervenções apresentadaspara cada risco i<strong>de</strong>ntificado, retratam a experiência e a assistência <strong>de</strong> enfermagem<strong>de</strong>senvolvida <strong>de</strong>ntro da unida<strong>de</strong>. Conclusão: Os pacientes que realizam procedimentoseletivos na hemodinâmica, em alguns casos, não recebem orientações sobre asindicações e cuidados necessários para a realização dos procedimentos o quegeralmente acarreta suspensão do procedimento agendado. Através da i<strong>de</strong>ntificaçãodos riscos e intervenções realizadas reduzimos possíveis complicações.027INTERVENÇÃO EDUCATIVA DE ENFERMAGEM EM LABORATÓRIO DE HEMODI-NÂMICA: CONSTRUÇÃO DE UM MATERIAL INFORMATIVO SOBRE CATETERISMOCARDÍACOJULIANE UMANN; GRACIELE FERNANDA DA COSTA LINCH; LUIZA DE OLIVEIRAPITTHAN; LAURA DE AZEVEDO GUIDO; CLAUDIANE BOTOLLI;UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – SANTA MARIA, BRASILA realização do cateterismo cardíaco, por se tratar <strong>de</strong> um procedimento invasivo,é um momento em que sentimentos como medo, apreensão e insegurança seexacerbam diante da iminência dos riscos inerentes ao procedimento e aospossíveis diagnósticos, que po<strong>de</strong>m alterar o estilo <strong>de</strong> vida do paciente e <strong>de</strong> suafamília. Compreen<strong>de</strong>ndo que esse momento é difícil para o paciente e requeresforço para ser enfrentado, o profissional enfermeiro, juntamente com a equipemultidisciplinar, po<strong>de</strong> apoiar, orientar e avaliar suas necessida<strong>de</strong>s. Assim, como intuito <strong>de</strong> promover uma melhor compreensão da situação vivenciada, elaborouseum manual para pacientes e familiares com orientações referentes ao cateterismocardíaco. A construção do material compõe, em parte, o projeto assistencialrealizado como requisito parcial para obtenção do grau <strong>de</strong> Enfermeiro. O mo<strong>de</strong>loinicial partiu <strong>de</strong> observações na prática assistencial e percepções quanto àsduvidas mais freqüentes e anseios apresentados pelos pacientes e seus familiares.A proposta foi apresentada às enfermeiras do Laboratório <strong>de</strong> Hemodinâmica eorientadoras do projeto para a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> linguagem, conteúdo e distribuiçãodas informações. Ao final, o manual constitui-se com informações relativas aocoração e a doença cardíaca, relacionando os principais sintomas e riscos envolvidosno processo patológico. Apresenta informações relativas a finalida<strong>de</strong> e importânciada realização do cateterismo cardíaco, bem como recomendações e orientaçõespara o preparo, recepção do paciente ao Laboratório <strong>de</strong> Hemodinâmica, realizaçãodo exame, recuperação e cuidados pós alta hospitalar. Acreditando ser fundamentalgarantir o entendimento e realização dos cuidados necessários pós procedimento,a distribuição <strong>de</strong>sse material, além <strong>de</strong> possibilitar melhor preparo para o exame,po<strong>de</strong>rá oportunizar relação <strong>de</strong> confiança e aproximação com a equipe, e comisso estará proporcionando meios para <strong>de</strong>senvolver mecanismos <strong>de</strong> enfrentamentoresultando no bem estar do paciente.84


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)028INDICADORES ESPECÍFICOS DE PROCESSOS EM HEMODINÂMICA: UM MODELODE GESTÃOMARIA HELENA DE ALMEIDA; SILVA, E V; COTAIT, A A ;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Em busca <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> uma gestão voltada para a melhoria doserviço buscou-se estabelecer medidas que quantificassem nossa produção emserviço. Indicador é uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> com a qual estárelacionado ou uma medida quantitativa que po<strong>de</strong> ser usada como um guia paramonitorar e avaliar a qualida<strong>de</strong> assistencial e as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um serviço. Comintuito <strong>de</strong> monitorar as ativida<strong>de</strong>s do serviço <strong>de</strong> hemodinâmica, foram criadasestatísticas que possibilitaram a avaliação e criação <strong>de</strong> indicadores específicos<strong>de</strong> processos <strong>de</strong> hemodinâmica. Objetivos: Conceituar indicador; verificar suautilização e elaborar os indicadores específicos para um serviço <strong>de</strong> hemodinâmica.Metodologia: Estudo <strong>de</strong>scritivo exploratório fundamentado pela literatura dos últimos<strong>10</strong> anos sobre o assunto e na experiência prática das autoras. Para cada indicadorelaborado foi criado uma meta ou tolerância a ser alcançada que foi estipuladasob orientação <strong>de</strong> uma estatística. Resultado: Os indicadores <strong>de</strong> processos foramo número <strong>de</strong> procedimentos iniciados até 07h30min, o número <strong>de</strong> procedimentosiniciados até 08h30min, o <strong>de</strong> procedimentos agendados e não realizados, númeroem dias <strong>de</strong> sala parada, número <strong>de</strong> pacientes agendados que não compareceram,número <strong>de</strong> pacientes agendados e satisfação do cliente. Conclusão: Os indicadoresforam criados para melhorar o atendimento à população assistida e a dinâmicae resultados <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s do setor. As estatísticas possibilitaram verificar as nãoconformida<strong>de</strong>s que necessitavam ser trabalhadas, visando à melhoria contínuado processo. Foi necessário sensibilizar a equipe para o monitoramento sistemáticodos resultados.029MORTALIDADE EM CRM DE ACORDO COM O EUROSCORE EM UMHOSPITAL REFERÊNCIA EM CARDIOLOGIA DO RSFABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS M.S., ; SOUZA E., ; ALITIG., ; BOAZ M.R.;PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU: ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA- INSTITUTO DE CARDIOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIADO RS, PORTO ALEGRE, RS/HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO,BRASILIntrodução: O Euroscore é um escore que tem sido utilizado para avaliar o riscomortalida<strong>de</strong> em cirurgia cardíaca. São 17 fatores <strong>de</strong> risco que recebem pontose permitem colocar <strong>de</strong>terminado paciente em um <strong>de</strong> três grupos <strong>de</strong> risco (baixo,médio e alto risco). Objetivo: Descrever o risco <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> em pacientessubmetidos à cirurgia <strong>de</strong> revascularização do miocárdio (CRM) <strong>de</strong> acordo comEuroscore em um hospital <strong>de</strong> referência regional do norte do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.Métodos: Estudo <strong>de</strong> coorte histórico realizado no período <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2005 àJaneiro <strong>de</strong> 2007. Analisaram-se todos os prontuários <strong>de</strong> pacientes que realizaramCRM; excluíram-se aqueles incompletos. Além do preenchimento das variáveisrelativas ao Euroscore, foram coletados dados <strong>de</strong>mográficos e comorbida<strong>de</strong>s.Resultados: Estudados 6<strong>12</strong> pacientes com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 63 (± 9,8) anos, 390(67,3%) do sexo masculino, sendo todos cardiopatas isquêmicos, 45 (7,4%) comangina péctoris, 67 (<strong>10</strong>,9%) diabéticos, 46 (7,5%) hipertensos. A média do índice<strong>de</strong> massa corpórea (IMC) foi 28,27% (± 4,24); a pontuação do Euroscore teve umamédia <strong>de</strong> 4,04 pontos ± 2,74 e o risco mortalida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 2,6 (1,5-4,5).Dentre os17 fatores relacionados ao Euroscore <strong>de</strong>stacam-se: 298 (48,7%) angina instável,88 (14,4%) pacientes apresentaram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),fração <strong>de</strong> ejeção (FE)< 30 % 45 (7,4%), O risco mortalida<strong>de</strong> dos pacientes no préoperatório<strong>de</strong> acordo com o Euroscore foi: baixo 194 (31,7%), médio 269 (44 %),alto 149 (24,3%). Ocorreram 39 (6,4%) óbitos. Conclusão: Euroscore é um métodosimples e objetivo para avaliação da cirurgia cardíaca; prevê mortalida<strong>de</strong> e avaliaqualida<strong>de</strong> no atendimento.030PROPOSTA DE REPROCESSAMENTO: PULSEIRA DE COMPRESSÃO RADIALGUSTAVO CORTEZ SACRAMENTO; CONEJO, SC;HOSPITAL TOTALCOR – OSASCO, BRASILIntrodução: É crescente o número <strong>de</strong> procedimentos por acesso radial nosserviços <strong>de</strong> hemodinâmica. A pulseira <strong>de</strong> compressão radial é um material querealiza compressão a<strong>de</strong>quada e permite visualização do sitio <strong>de</strong> punção. Empaíses em <strong>de</strong>senvolvimento o custo do uso único po<strong>de</strong> tornar inviável suautilização; sendo o reprocessamento uma alternativa. Objetivo: Estabelecer umprotocolo <strong>de</strong> reprocessamento seguro com custo viável. Método: Pesquisa bibliográficacom estudo comparativo entre o reprocessamento e o uso único.Resultados: Não foram encontrados artigos ou trabalhos sobre o tema, apenassobre reprocessamento <strong>de</strong> outros produtos. O comitê <strong>de</strong> reprocessamento dainstituição estabeleceu a utilização <strong>de</strong> um curativo oclusivo primário (gaze,micropore e película transparente) que antece<strong>de</strong> a colocação da pulseira, formandouma barreira <strong>de</strong> contato entre esta e o sangue. Com a <strong>de</strong>sinsuflação do balãoobserva-se a formação do halo <strong>de</strong> sangue quando se atinge a pressão mínimalimite. Após utilização, a pulseira será encaminhada ao expurgo do setor parapré-lavagem até o recolhimento pela CME; on<strong>de</strong> será realizada a <strong>de</strong>sinfecçãodo material com álcool a 70%, por se tornar um material não-crítico. O númeromáximo <strong>de</strong> reprocessamentos será <strong>de</strong> cinco vezes. Como validação do protocoloforam realizadas culturas <strong>de</strong> superfície aleatórias on<strong>de</strong> obtivemos resultadosnegativos. No cálculo do custo para o reprocessamento, obteve-se redução <strong>de</strong>74,6% comparada ao preço do material novo. Conclusão: O protocolo propostogarante a qualida<strong>de</strong> e segurança do processo que somado aos dados, <strong>de</strong>monstramuma redução <strong>de</strong> custo que justifica o reprocessamento.031IMPLANTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO APÓS A ALTA HOSPITALAR PARAPACIENTES SUBMETIDOS AO CATETERISMO CARDÍACO E EXTRA CARDÍACOPATRICIA CARLA SOARES ROCHA; ALMEIDA, M A; COTAIT, A A; SILVA, E V;ZANQUETTA, CO;INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: O cuidar <strong>de</strong> forma holística é uma constante preocupação do enfermeiroque através <strong>de</strong> pesquisas científicas tem fundamentado seus conhecimentos a fim<strong>de</strong> prestar uma assistência <strong>de</strong> enfermagem cada vez mais segura. Método: Estudo<strong>de</strong>scritivo exploratório, com base na revisão <strong>de</strong> literatura e na experiência dasautoras. Foi <strong>de</strong>senvolvido um instrumento que possibilitasse o acompanhamentoclínico dos pacientes submetidos a procedimentos <strong>de</strong> cateterismo cardíaco e extracardíaco após sua alta hospitalar. A coleta <strong>de</strong> dados foi realizada entre os meses<strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 a janeiro <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. O instrumento continha dados <strong>de</strong> avaliaçãodas principais intercorrências tardias após os exames, sendo entregue na ocasiãoda alta hospitalar. Todos os pacientes receberam orientações para respondê-lo apartir do terceiro dia após a realização do exame até o sétimo, e orientados queo mesmo <strong>de</strong>veria ser entregue no momento da retirada do laudo. Resultado:Demonstramos que os principais sinais e sintomas apresentados foram a dor nolocal da punção que foi relatada em 24.40%, presença <strong>de</strong> cor arroxeada 44.91%lesão pela fita a<strong>de</strong>siva 17.38%, Secreção no local da punção 2.40% e dor emoutros locais <strong>10</strong>.91%. Conclusão: Este acompanhamento possibilitou diagnosticaro perfil das intercorrências mais presentes da população atendida e serviu <strong>de</strong>subsídio para o planejamento <strong>de</strong> intervenções <strong>de</strong> enfermagem, direcionando aatuação do enfermeiro na realização <strong>de</strong> orientações pôr telefone, consultas <strong>de</strong>enfermagem ou o encaminhamento para outros profissionais.85


Temas Livres - Apresentação PôsterJornada <strong>de</strong> Enfermagem SOLACI/SBHCI032INTERVENÇÕES CORONARIAS PERCUTÂNEAS: ADESÃO DAS ORIENTAÇÕES DEENFERMAGEM PÓS-PROCEDIMENTOROBERTA PINHEIRO DE MELO CORVINOHOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASILObjetivo: Saber qual a orientação <strong>de</strong> Enfermagem que não foi seguida pelopaciente no pós- procedimento. Métodos: Trata-se <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>scritiva.As variáveis qualitativas foram resumidas por freqüência absoluta (n) e relativa(%) e as quantitativas por média, <strong>de</strong>svio padrão, valores mínimo e máximo. Apopulação foi <strong>de</strong> clientes que se submeteram à intervenção coronariana percutâneacom mostra não pareada <strong>de</strong> probabilística casual. Resultados: Foram constatadosdurante a pesquisa que dos 50 pacientes entrevistados, <strong>10</strong> tiveram como complicaçãouma hemorragia local e que <strong>de</strong>sses, 8 seguiram as orientações <strong>de</strong> enfermagem.Constatou-se também que <strong>10</strong> pacientes não estavam fazendo acompanhamentomédico e que 9 não a<strong>de</strong>riram ao uso da medicação e que <strong>de</strong>sses, 2 relataramsintomatologia. Observando-se a presença da sintomatologia isoladamente 9 foia quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pacientes, porém, <strong>de</strong>sses, 4 não haviam feito acompanhamentomédico. Conclusão: Acredito que o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foi alcançado, poisalém <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir qual a orientação menos a<strong>de</strong>rida pelos pacientes, este trabalhoproporciona dados para que a enfermagem melhore e intensifique suas informaçõesfocalizadas nesses resultados.033EFICACIA DEL TRATAMIENTO DE COARTACIÓN DE AORTA CON CATÉTER BALÓNLICURGO JACOB CRUZ DIAZ; EGLIS MARTÍNEZ; ZAMBRANO NANCY; PACHECOMIRIAM; VARGAS SANTIAGO, ; PEÑALOZA CARLA; ACUÑA MANUEL; NAVASYISMER;HOSPITAL DE NIÑOS JM DE LOS RIOS – CARACAS, VENEZUELALa población en estudio estuvo conformada por el total <strong>de</strong> los pacientes a loscuales se les realizo dilatación <strong>de</strong> aorta con balón en el periodo comprendidoentre los años 2004-2008. Material y Métodos: Se trata <strong>de</strong> un estudio <strong>de</strong> tiporetrospectivo <strong>de</strong> fuente secundaria, en el cual se evalúa la eficacia <strong>de</strong>l tratamiento<strong>de</strong> Coartación <strong>de</strong> Aorta con catéter balón en el laboratorio <strong>de</strong> Hemodinamia <strong>de</strong>lHospital <strong>de</strong> niños J.M. <strong>de</strong> los Ríos durante el periodo 2004-2008. Resultados: Duranteel periodo 2004- 2008 se realizaron un total <strong>de</strong> 22 dilataciones percutáneas <strong>de</strong>coartación <strong>de</strong> aorta <strong>de</strong> las cuales 15 fueron pacientes <strong>de</strong> sexo masculino y 7 fueron<strong>de</strong> sexo femenino, <strong>de</strong> los pacientes <strong>de</strong> sexo masculino el 33.3% fueron lactantes,el 20% fueron preescolares, 33.3% fueron escolares, mientras que el 13.3% restantefueron adolescentes. para el sexo femenino un 28.5% fueron lactantes, otro 28.5%fueron preescolares y el 42.8% restante fueron escolares. A<strong>de</strong>más se <strong>de</strong>terminoun gradiente medio pre dilatación en el total <strong>de</strong> pacientes <strong>de</strong> 43.7mm/Hg y luego<strong>de</strong> realizada la dilatación se <strong>de</strong>termino un gradiente medio en el total <strong>de</strong> pacientes<strong>de</strong> 11.1 mm/Hg. Conclusiones: Luego <strong>de</strong> realizado el estudio y analizado losresultados arrojados por el mismo pudimos <strong>de</strong>terminar que la dilatación percutánea<strong>de</strong> coartación <strong>de</strong> aorta con catéter balón es un procedimiento eficaz y con muypocas complicaciones para el tratamiento <strong>de</strong> la Coartación <strong>de</strong> Aorta.034INCIDÊNCIA DE FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS E NÃO MODIFICÁVEIS EMPACIENTES CARDIOPATASFABIANE JAQUELINE MARTINS SANTOS ALVES; BAIRROS, MS; ARMENDARIS, MK;HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO – PASSO FUNDO, BRASILIntrodução: No início do século XX, as doenças cardiovasculares contribuíam commenos <strong>de</strong> <strong>10</strong>% dos óbitos no mundo, esse grupo <strong>de</strong> doenças representouaproximadamente meta<strong>de</strong> dos óbitos nos países <strong>de</strong>senvolvidos e 25% nos paísesem <strong>de</strong>senvolvimento. O conhecimento dos fatores preditores <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> associadosao estilo <strong>de</strong> vida da população contribuem para o planejamento <strong>de</strong> programas<strong>de</strong> assistência a saú<strong>de</strong>. Objetivo: Caracterizar a incidência dos fatores <strong>de</strong> riscomodificáveis e não modificáveis para a DAC. Métodos: Estudo transversal retrospectivo,realizado no período <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2005 a Janeiro <strong>de</strong> 2007, população composta<strong>de</strong> 6<strong>12</strong> pacientes cardiopatas internados neste período. Foram quantificados nesseestudo fatores <strong>de</strong> risco (sexo, ida<strong>de</strong>, hereditarieda<strong>de</strong>, obesida<strong>de</strong>, diabetes, tabagismo,hipertensão arterial sistêmica). Resultados: A média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> geral foi <strong>de</strong> 63 anos,sendo que 67,3% foram do sexo masculino, com 97,5% brancos. Encontramos<strong>12</strong>,5% para história familiar <strong>de</strong> doença arterial coronariana (DAC), 35% com história<strong>de</strong> DAC prévia, 29,4% tabagistas, <strong>10</strong>,9% diabéticos e 7,5% hipertensos. Quantoao Índice <strong>de</strong> Massa Corporal (IMC) foram 27 (DP= 4,24). Conclusão: Isso <strong>de</strong>monstraque a presença <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco contribui fortemente para o <strong>de</strong>senvolvimentoda DAC. Havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> buscar ações preventivas essenciais para amanutenção da saú<strong>de</strong> e melhora da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos pacientes portadores<strong>de</strong> cardiopatias.035INTERCORRÊNCIAS PÓS PROCEDIMENTOS REALIZADOS EM SERVIÇO DEHEMODINÂMICA E ANGIOGRAFIALUIZ CARLOS VIEIRA; LUIZ CARLOS VIEIRA; APARECIDA ROCHA DE LIMA;MÁRCIO ANTÔNIO DOS SANTOS; FLÁVIO CORRÊA PIVATELLI; MAURICIO NMACHADO; ACHILLES GUSTAVO DA SILVA; MÁRCIO L TOSTE SANTOS; JAMESDA LUZ ROL; MOACIR FERNANDES GODOY;HOSPITAL DE BASE – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, BRASILIntrodução: Intercorrências pós-procedimentos em Serviço <strong>de</strong> Hemodinâmica eAngiografia (SHA) po<strong>de</strong>m agravar a saú<strong>de</strong> dos pacientes, causar danos irreversíveise/ou aumento dos custos hospitalares e <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> internação. Objetivo: Descreverintercorrências que ocorreram em pacientes submetidos a procedimentos eletivosno SHA. Casuística e Métodos: No período <strong>de</strong> Março à Outubro <strong>de</strong> 2008, 3.542procedimentos eletivos foram realizados no SHA. Todas as intercorrências foramanotadas em instrumento elaborado especificamente para essa finalida<strong>de</strong>. Resultado:Nos 3.542 procedimentos realizados ocorreram 145 intercorrências (4,1%) listadasà seguir: fibrilação ventricular - 02 (0,06%); insuficiência respiratória com necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> intubação orotraqueal - 02 (0,06%); espasmo arterial no local <strong>de</strong> punção - 05(0,14%); dor precordial sugestiva <strong>de</strong> isquemia - <strong>12</strong> (0,33%); bradiarritmia sintomáticacom necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implante <strong>de</strong> marcapasso provisório - 02 (0,06%); reaçãoalérgica - 04 (0,11%); hipotensão sintomática - 33 (0,93%); oclusão arterial no local<strong>de</strong> punção - 02 (0,06%); perda <strong>de</strong> pulso no local puncionado - 06 (0,17%); déficitmotor em membro superior ou inferior - 06 (0,17%); <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> placa aterosclerótica- 01 (0,03%); pseudo-aneurisma - 02 (0,06%); perfuração do miocárdio - 01 (0,03%);livedo reticular, tremores e calafrios - 68 (1,91%); bradicardia com frequênciacardíaca < 40 bpm - <strong>10</strong> (0,28%) e óbito - 02 (0,06%). Conclusão: Em procedimentoseletivos, a taxa <strong>de</strong> complicações em SHA é baixa (4%) e distribuída em uma gran<strong>de</strong>varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s.86


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)036TASAS DE UTILIZACIÓN DE CUERDAS CORONARIAS EN OCLUSIONES CRÓNICASLEDESMA CRISTIAN; ROMERO M; SANCHEZ S; AIBAR R; ORLANDIS D; ATENCIOF; AGUIRRE W; LOZA C; LEGUIZAMON G; MENDIZ O;FUNDACION FAVALORO – BUENOS AIRES, ARGENTINAObjetivo: Evaluar la tasa <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> alambres guías en las oclusiones coronariascrónicas (más <strong>de</strong> 6 meses <strong>de</strong> obstrucción total). Material y Métodos: Entre enero<strong>de</strong> 2005 y enero <strong>de</strong> <strong>2009</strong> se efectuó angioplastia <strong>de</strong> oclusiones coronarias crónicasa 191 pacientes (ptes) en 192 procedimientos. La edad promedio fue <strong>de</strong> 63±11años, sexo masculino 83% y diabéticos 15%. Los ptes presentaron angina crónicaestable 30%, angina inestable 41%, post IAM 6% e isquemia silente 23%. Se trataron192 arterias (C.D. 23.5%, TCI 0.5%, D.A. 50% y Cx 26%) con 245 lesiones. Lesionesen bifurcación 4% y calcificación severa (40%). El diámetro promedio <strong>de</strong> los vasostratados fue <strong>de</strong> 3±0.4 mm. Resultados: Se utilizaron 328 alambres guìas 0.014¨,1.9±0.2 cuerdas por pte. La cantidad <strong>de</strong> cuerdas empleadas por paciente fue lasiguiente: 1 en 88 ptes (46%), 2 en 65 ptes (34%), 3 en 28 ptes (14.5%), 4 en 7ptes (3.5%), 6 en 2 ptes (1%), 7 en 1 pte (0.5%) y <strong>10</strong> en 1 pte (0.5%). Se <strong>de</strong>bióacudir a alambres guías <strong>de</strong> punta (tip) rìgida (Cross it, Shinobi y Miracle) en <strong>12</strong>6ptes (66%). El fracaso técnico (imposibilidad <strong>de</strong> cruzar la oclusión) fue en 8 ptes(4%) y se produjeron dos perforaciones coronarias (1%) con alambres guías <strong>de</strong> puntarígida (MIracle TM y Shinobi TM ) que se resolvieron con insuflación prolongada.Conclusión: En nuestra experiencia, la tasa <strong>de</strong> utilización <strong>de</strong> alambres guías enoclusiones coronarias crónicas resultó ser <strong>de</strong> 1.9±0.2 por paciente, con la necesidad<strong>de</strong> emplear cuerdas <strong>de</strong> mayor agresividad en el 66% <strong>de</strong> los casos.037PESQUISA CLÍNICA NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICA: A IMPORTÂNCIA DAENFERMAGEMSANDRA REGINA BARADEL FERREIRA; FABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES;ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBORA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARALOPES; FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALERIA BONETTO; CRISTIANEFRANCESCHINI;HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: O avanço científico e tecnológico da cardiologia intervencionistabrasileira tem propiciado cada vez mais oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se realizar pesquisasclínicas em seus centros. A participação da enfermagem em protocolos <strong>de</strong> pesquisatem apresentado uma evolução acentuada nos últimos anos. Buscamos avaliara inserção da enfermeira com atuação exclusiva em pesquisa em um serviço <strong>de</strong>hemodinâmica <strong>de</strong> um hospital privado. Método: A participação em protocolos <strong>de</strong>pesquisa exige rigor científico, serieda<strong>de</strong>, organização e disponibilida<strong>de</strong>. Asdificulda<strong>de</strong>s para a inclusão/captação <strong>de</strong> pacientes, seguimento e preeenchimentodos prontuários específicos pelos médicos hemodinamicistas ocorriam principalmente<strong>de</strong>vido à pouca disponibilida<strong>de</strong>. Com o crescente aumento na participação emestudos multicêntricos no Brasil e no exterior, <strong>de</strong>finimos a contratação <strong>de</strong> umaenfermeira exclusiva para pesquisa clínica há 3 meses. Resultados: Hoje o serviçoparticipa ativamente em 7 protocolos <strong>de</strong> pesquisa, aguardando as finalizaçõesdo oitavo protocolo. Os formulários <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> casos são acompanhadosrigorosamente. Houve um aumento na captação dos pacientes, com a triageminiciando no agendamento, o que facilita o fluxo do serviço e a assistênciaprestada. A equipe sente-se segura com a atuação <strong>de</strong>sta profissional, avaliandocritérios <strong>de</strong> elegibilida<strong>de</strong>, esclarecendo dúvidas e orientando os pacientes,armazenando drogas <strong>de</strong> estudo, verificando e registrando a ocorrência <strong>de</strong> eventosadversos, organizando agenda dos estudos e arquivando a documentação dapesquisa. Conclusão: A participação da enfermeira exclusiva para pesquisa clínicatem como <strong>de</strong>staque a organização, a sistematização e a resolutivida<strong>de</strong>, característicasestas inerentes da profissão, tornando-a fator importante para a a<strong>de</strong>quada conduçãodos protocolos.038O PREPARO PSICOLÓGICO DOS PACIENTES PARA SUBMETER-SE A PROCEDIMENTOHEMODINÂMICO COM VÍDEO EXPLICATIVO - RELATO DE EXPERIÊNCIAFABIENE LIMA PARENTE; FABIARA LIMA PARENTE;HOSPITAL DO CORAÇÃO – SOBRAL, BRASILIntrodução: As doenças cardiovasculares representam importante problema <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> pública em todo o mundo, visto que constituem a principal causa <strong>de</strong> morbimortalida<strong>de</strong>.O processo <strong>de</strong> enfermagem é o esquema subjacente que propiciaor<strong>de</strong>m e direção ao cuidado <strong>de</strong> enfermagem. Na assistência <strong>de</strong> enfermagem<strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar como essencial a educação do paciente e <strong>de</strong> seus familiares,no tocante à modificação dos fatores <strong>de</strong> risco, as situações que precipitam ossintomas e os procedimentos que irão se submeter. O profissional <strong>de</strong> enfermagemnecessita, acima <strong>de</strong> tudo, estar consciente do impacto emocional que o diagnóstico<strong>de</strong> um distúrbio cardíaco tem sobre o paciente e sua família. As doençascardiovasculares são temidas, gerando medo e ansieda<strong>de</strong>. O enfermeiro <strong>de</strong>veexplicar ao cliente todo o processo pelo qual passará, durante a realização docateterismo cardíaco e angioplastia coronária. Observamos o quanto os pacientes<strong>de</strong>sconhecem os procedimentos aos quais vão ser submetidos. Objetivo: Relatara experiência obtida na preparação dos pacientes para procedimento hemodinâmico,utilizando um Ví<strong>de</strong>o Explicativo. Metodologia: Preparamos um ví<strong>de</strong>o que explicatodos os passos dos procedimentos hemodinâmicos, fatores <strong>de</strong> risco para DoençaArterial Coronariana, mudanças no estilo <strong>de</strong> vida, com imagens reais <strong>de</strong> procedimentos.Passamos este ví<strong>de</strong>o numa sala <strong>de</strong> espera na enfermaria do Hospitaldo Coração <strong>de</strong> Sobral para os pacientes e familiares admitidos para submeter-sea procedimento hemodinâmico, sempre com um Enfermeiro para complementaras explicações do ví<strong>de</strong>o. Resultados: Observamos que ao assistirem, através doví<strong>de</strong>o, o que vai acontecer com eles, sentem-se mais seguros e confiantes, bemcomo mais cooperativos com as situações inerentes ao procedimento. Conclusões:Orientar, esclarecer sobre o procedimento e principalmente mostrar através <strong>de</strong>imagens/ví<strong>de</strong>os, diminui o temor, o medo e a ansieda<strong>de</strong> comuns <strong>de</strong> pacientes queirão submeter-se a procedimentos hemodinâmicos.039IMPLEMENTAÇÃO DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO SERVIÇO DE HEMODINÂMICAFABIANA CARDOSO RIBEIRO MARQUES; ALEXSANDRA MARIA DA SILVA; DÉBO-RA BATISTA ZUKOWSKI; GLAUCY LARA LOPES; SANDRA REGINA BARADEL;FERNANDA ALVES CANOSSA; OLGA VALÉRIA BONETTO; CRISTIANE FRANCESCHINI;ANDRÉIA SANTANA;HOSPITAL BANDEIRANTES – SÃO PAULO, BRASILIntrodução: Gerenciamento <strong>de</strong> risco (GR) é o conjunto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> manejo dosriscos por meio <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> análise, avaliação e adoção <strong>de</strong> medidas preventivasou <strong>de</strong> proteção como forma <strong>de</strong> tratamento. Também inclui os processos <strong>de</strong>monitoramento e comunicação. Método: Descrevemos o processo <strong>de</strong> implementaçãodo GR pela enfermeira em um serviço <strong>de</strong> hemodinâmica focando a <strong>de</strong>tecçãoprecoce dos riscos. Realizamos o levantamento bibliográfico das complicações,a eleição dos riscos para monitoramento e criação <strong>de</strong> ferramentas facilitadoraspara o GR. Resultados: Após <strong>de</strong>finição dos riscos relacionados à hemodinâmicacriamos e implementamos impressos: <strong>de</strong> GR, os quais tem intuito <strong>de</strong> minimizaros riscos <strong>de</strong> maior incidência, permitindo que a enfermeira atue e oriente o paciente<strong>de</strong> forma preventiva. Conclusão: A aplicação está em andamento, mas já permitiuconcluir a partir dos indicadores e do retorno da equipe que as informações dadasao paciente minimizam os riscos. A realização do GR pela enfermeira proporcionaao paciente e aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> segurança e qualida<strong>de</strong> como diferencialna assistência prestada.87


Índice remissivo <strong>de</strong> autoresAAbreu Filho LM .............................................. <strong>10</strong>6, 150Aguero M .............................................................. 155Alejandro LG ..................................... 013, 041, 154Alves CMR ............................................................... 023Andra<strong>de</strong> PB ............................................................. 021Andra<strong>de</strong> RGD............................................................ 043Aymat MR ................................................................. 166BBelzarez Gutierrez OE ............................................. 133Birollo OMVDJ .......................................................... 026Boechat JA .............................................. 070, 074, 148Borges Rodriguez F .................................................. 037Borges IP ................................................................... 111Brito AFL ................................................................... 008Brito Jr FS .................................................................. 004Buehler AM ............................................................... 049CCandido LV .................................................... 030, 156Candiello A ...................................................... 114, 140Cano MN.......................................................... <strong>10</strong>4, 153Cantarelli MJCC ........................... 077, 079, 082, 083Cardoso CO .............................................................. 119Carneiro JGR........................................................... 020,Castello Jr HJ ........................................ 005, 072, <strong>12</strong>4Cavalcanti AB............................................................ 046Chamié D ............................................... 061, 142, 143Costa RA . 007, 087, <strong>10</strong>5, <strong>10</strong>8, 134, 135, 160, 161Costa RN .................................................................. <strong>10</strong>1Costa Jr JR ................................... 019, 068, <strong>12</strong>9, 130Costantini CO .................................................. 018, 073DDamonte A ................................................................ 048Dantas JMM ............................................................. 069Diaz De La Llera L ................................................. 152Du<strong>de</strong>k D .................................................................. 167Duran A ................................................................... 065EEcheverri D ...................................................... 051, 115Erudilho E ....................................................... 033, 053Esteves VBC ................................. 015, 044, 099, 113FFalcao JLAA ............................................................. <strong>12</strong>6Fantin SS .................................................................. 080Fava CM .................................................................... 024Feijo ALF .................................................................. 047Fernando C ............................................................... <strong>12</strong>0Francesco F ...................................................... 028, 151GGac Pavez JC ............................................................ 092Gallo Merino SF ............................................ 002, 059Goldsmit A ................................................................ 138Gomes VS ................................................................. 066Goncalves BKD ....................................................... 149Grube E ..................................................................... 116Grygier M ............................................. 067, 132, 165HHanna CR .................................................................. 058Hernan<strong>de</strong>z-Garcia JM ............................................. 001JJorge PH .................................................................... 060Jozami AS .................................................................. 031KKarjalainen PP.................................................. 016, 159LLasave L .................................................................... 038Lima T ....................................................................... 13789


Rev Bras Cardiol Invas <strong>2009</strong>;17(supl.1)MMagalhaes MA ........................................................ 093Manica ALL ............................................................... 118Marco S .......................................................... 027, 055Marques LA .................................................... 088, 098Martins ECC .............................................................. 029Mauro MFZ ............................................................. 063Maximilano PP ......................................................... 039Meireles GCX ............................................................ 075Missel E ..................................................................... 144Modkovski T ........................................................... 0<strong>10</strong>Moreira AC ..................................................... 045, 1<strong>12</strong>NNau G ..................................................... 011, 085, 145OOliveira MA .................................................. 025, 040Oliveira D .................................................................. <strong>12</strong>1Ortas Mr .................................................................... 162PPedra CAC .................................... 034, 036, 096, <strong>10</strong>0Peixoto ECS ...................................................... 052, 081Perin MA ................................................................... 157Pimentel Filho WA ................................ 062, 064, 086QQuadros AS............................................................... 071RRamos RAB ..................................................... 014, 090Romina AC ............................................. 054, <strong>10</strong>3, 147Rossi Filho RI .......................................................... 035Rumoroso Cuevas JR ..................................... 091, 095Rutsch W................................................................... 0<strong>12</strong>SSa FCF ...................................................................... 117Salgado CG ............................................................... 032Santanna FM ............................................................. 1<strong>10</strong>Santhiago LE ......................................... 097, <strong>10</strong>7, 164Sarmento-Leite REG ................................................ <strong>10</strong>9Sena MA ......................................................... 057, 089Sepulveda JAM ......................................................... <strong>10</strong>2Silva OB ................................................................... 158Silva ACB. .................................................................. 094Silva Jr. AM ............................................................... 163Siqueira B .................................................................. 050Siqueira DAA ......................................... 022, <strong>12</strong>2, <strong>12</strong>3Smidt LFS ................................................................. 131Soares Neto MM ..................................................... 084Sousa AGMR .......................................... 003, 006, 141Sztejfman M ............................................................ 056TTavares Filho SC .............................................. 076, 136Tellez A ..................................................................... 017Tellez Gomez EA ...................................................... 042Tuma J .................................................... <strong>12</strong>7, <strong>12</strong>8, 146VVina RF ...................................................................... 078WWelter DI ................................................................... 009ZZago AC ........................................................... <strong>12</strong>5, 13990


Índice remissivo <strong>de</strong> autoresJornada <strong>de</strong> EnfermagemAAbad YVP ............................................................... 015Almeida MH ............................................................ 028Alves FJMS ...................................................... 029, 034Amorim RC .............................................................. 0<strong>10</strong>Andra<strong>de</strong> MVA ................................................ 002, 006Augustin AC ................................................... 004, 011CCasco MF .................................................................. 0<strong>12</strong>Corvino RPM........................................................... 032Cristian L .................................................................. 036Cruz Diaz LJ ............................................................ 033FFerreira SRB ............................................................. 037Fontoura A............................................................... 009GGarcia Velasco MDLA ............................................. 022Gioppato, S ............................................................... 016LLima AC ................................................................... 013Lima ALS ................................................................ 017Lima EGGR ..................................................... 008, 026Linch GFC ...................................................... 019, 021MMarques FCR........................................................... 039Massagli LLN ........................................................... 003PPaganin A ................................................................ 005Parente FL ....................................................... 018, 038RRitter, SCG ................................................................. 014Rocha PCS ............................................................... 031Rocha VS ................................................................. 001Rondon FJM ............................................................ 024SSacramento GC ......................................................... 030Santos RR ................................................................. 025Silva EV .................................................................... 020Silva MWO .............................................................. 007UUmann J................................................................... 027VVieira LC ......................................................... 023, 03591

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