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CLIPPING DO IBRAC 2012

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<strong>CLIPPING</strong> <strong>DO</strong> <strong>IBRAC</strong> N.º 18/<strong>2012</strong> 28 de maio a 03 de junho de <strong>2012</strong>conquistas, contudo, dependem da provisão de recursos humanos, também prevista na lei.ELIZABETH FARINA É PROFESSORA TITULAR DA FEA-USP, EX-PRESIDENTE <strong>DO</strong> CADE eFABIANA TITO É ECONOMISTA SÊNIOR DA TENDÊNCIAS CONSULTORIA, EX-COORDENA<strong>DO</strong>RA GERAL DA SDEBRASIL PODE TER CANDIDATO PARA A OMCAtual embaixador brasileiro da organização, Roberto Azevedo depende de decisão da presidente Dilma paradisputar a diretoria geralLISANDRA PARAGUASSU / BRASÍLIA - O Estado de S.PauloO Brasil quer a diretoria-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Está nos planos do Itamaratylançar o nome de Roberto Azevedo, atual embaixador no órgão, para substituir o francês Pascal Lamy, cujomandato termina no segundo semestre de 2013.A decisão final ainda não foi tomada. Está nas mãos da presidente Dilma Rousseff definir se vai ou nãoentrar na disputa. No Itamaraty, a avaliação é que o País tem o nome certo, no momento certo.Chefe da representação brasileira na OMC desde setembro de 2008, Azevedo é considerado um dos maishábeis negociadores do órgão e tem bom relacionamento com todos os lados, dos Estados Unidos aos paísesem desenvolvimento, passando por todos os Brics (além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).Entre seus colegas, é visto como alguém que consegue levantar ideias que levam a um bom consenso etambém é considerado um "mediador neutro".A avaliação brasileira é que, além de ter um ótimo candidato, o momento favorece o Brasil. Desde que foicriada, em 1993, a OMC teve apenas um diretor-geral de país em desenvolvimento, o tailandês SupachaiPanitchpakdi, que precisou dividir o mandato com o neozelandês Mike Moore porque o órgão não chegou aconsenso.Com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial na mão de europeus e americanos, aavaliação dos países em desenvolvimento é que seria apenas justo que a OMC fosse comandada por umdeles.Movimento. Em janeiro deste ano, no Fórum Econômico de Davos, teve início um movimento dos Brics parater um candidato próprio. Mas, entre os cinco países, o único com um candidato viável seria o Brasil.Estados Unidos e União Europeia, que estão no centro da decisão sobre o novo diretor-geral, não aceitariamum nome chinês, já que o país está no centro de boa parte dos conflitos na OMC.África do Sul e Rússia não teriam nomes de peso e a Índia também não agrada aos países mais ricos.Azevedo teria o apoio não apenas dos Brics, mas também poderia obter facilmente o dos americanos eeuropeus.As candidaturas precisam ser apresentadas em dezembro deste ano para que a decisão seja tomada em abril.Na OMC, ao contrário da maior parte dos organismos internacionais, não há eleição. Um comitê de trêsmembros faz consultas aos países sobre os nomes apresentados e no final indica um dos candidatos que, namaior parte dos casos, é aceito - a exceção foi a eleição de Panitchpakdi e Moore.Mas a decisão final de apresentar ou não a candidatura de Azevedo está nas mãos de Dilma Rousseff. Apresidente já conversou com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e pediu o currículo doembaixador. Apesar de considerar que tem excelente candidato, o Itamaraty reconhece que não podeconsiderar fácil a vitória.O Brasil já amargou uma derrota na OMC. Em 2004, o País apresentou a candidatura do embaixador LuísFelipe de Seixas Corrêa, mesmo depois de o Uruguai ter indicado Carlos Perez del Castilho para o cargo. Ogoverno brasileiro via o uruguaio como favorável aos países desenvolvidos. Porém, a divisão da AméricaLatina prejudicou os dois e ajudou a eleger o francês Lamy.125VALOR ECONÔMICO DE 30 DE MAIO DE <strong>2012</strong>CADE REGULA NOVA LEI PARA COMUNICAR AQUISIÇÃO DE EMPRESAPor Thiago Resende | De BrasíliaO novo presidente do Cade, Vinicius Marques de Carvalho, diz que mudanças tornam processos do órgãomais objetivosO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tornou mais claras as novas regras para queempresas informem ao órgão sobre compra de participação ou aquisição de outra companhia. O conselhodefiniu também os casos nos quais os fundos de investimento devem comunicar as compras realizadas. AsRua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609www.ibrac.org.br email: ibrac@ibrac.org.br

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