Avaliação da biópsia percutânea por agulha grossa com propulsor automático napropedêutica de lesões palpáveis e não-palpáveis da mama9comendação de Achenson et al. 17 e do Colégio Americano deRadiologia (<strong>20</strong>03). Outros autores, como Israel 9 , recomendamesta conduta apenas quando o exame anatomopatológico forinespecífico. Frente a achados específicos, como fibroadenomaou linfonodo, este seguimento seria dispensável se a pacientepudesse se manter na rotina do serviço.Litherland et al. 30 destacaram ainda que as técnicas microinvasivas,por oferecerem um diagnóstico pré-cirúrgico,facilitam a elaboração do termo de consentimento livre e informado,documento que vem ganhando cada vez mais importânciapelo seu caráter jurídico.É possível concluir após este estudo que a BAG, como métodode obtenção de fragmentos de tecido para o diagnósticohistopatológico de lesões mamárias, tem grande valor práticopor se tratar de procedimento rápido, de caráter ambulatorial,de fácil aprendizado e praticamente destituído de complicações.Trata-se de método com alta sensibilidade (94,94%)e especificidade (98,63%), com valor preditivo negativo de93,50% e valor preditivo positivo de 98,94%. Ressaltamos aindaque não houve diferenças significativas na acurácia entrelesões palpáveis e não-palpáveis de mama.REFERÊNCIAS1. Anderson I, <strong>Jan</strong>zon L. Reduced breast cancer mortality in womenunder age 50; update results from Malmo Mammographic ScreeeningProgram. Monog Natl Cancer Inst. 1997(22):63-7.2. Heyang-Kobrunner SH, Schreer I, Dershaw DD. Diagnostic breastimaging: Stuttgart. Thieme; 1997.3. Kolb TM, Lichy J, Newhause JH. Comparison of the performanceof screening mammography, physical examination, and breast ultrasoundand evaluation of factors that influences them: an analysis of27,825 patients evaluations. Radiology. <strong>20</strong>02; 225(1):165-75.4. Parker SW, Dennis MA, Stavros AT, Johnson KK. Ultrasoundguided mammotomy. A new breast biopsy technique. JDMS.1996;12:113-8.5. Liberman L, Feng TL, Dershaw DD, Morris AE, Abramson AF.US-guided core breast biopsy: use and cost-effectiveness. Radiology1998;<strong>20</strong>8(3):717-23.6. Fuhrman GM, Cederbonn GJ, Bolton JS. Image guided core needlebreast biopsy is an accurate diagnostic technique to evaluate patientswith nonpalpable mammographic abnormalities. . Ann Surg. 1998;227(6):932-9.7. Kemp C, Baracat FF, Rostagno R. Lesões não palpáveis da mama –diagnóstico e tratamento. 1 a ed. Rio de <strong>Jan</strong>eiro; Revinter: <strong>20</strong>03.8. Burbank F, Parker SH, Fogarty TS. Tereotactic breast biopsy improvedtissue harvesting with mammotome. Am Surg. 1996;62(9):738-44.9. Israel PZ. The revolution in breast biopsy. Where is the surgeon? AmSurg. 1996;62(2):93-5.10. Anania G, Bazzochi M, Di Loreto C, Risaliti A, Terrosu A, DoniniA, et al. Percutaneous large core needle biopsy versus surgicalbiopsies in the diagnosis of breast lesions. International Surgery1997;82(1):52-5.11. Liberman L, Latrenta LR, Dershaw DD, Abranson AF, Morris EA,Cohen MA, et al. Impact of core biopsy on the cirurgical managementof impalpable breast cancer. American Journal of Radiology.1997;168(2):495-9.12. Parker SH, Jobe WE, Dennis MA, Stavros AT, Johnson KK, YakesWF, et al. US-guided automated large-core breast biopsy. Radiology.1993;187(2):507-11.13. Duncan III JL, Cederbonn JG, Champaign JL, Smetherman DH,King AT, Farr GH, et al. Benign diagnosis by image-guided coreneedle breast biopsy. The American Surgeon. <strong>20</strong>00;66(1):5-9.14. Doyle AJ, King AR, Miller MV, Collins JP. Implementation of image-guidedlarge-core needle biopsy of the breast on a limited budget.Australas Radiology. 1998;42(3):199-<strong>20</strong>3.15. Parker SH, Lovin JD, Jobe WE. Non palpable breast lesions: stereotacticautomated large core biopsies. Radiology. 1991;180(2):403-7.16. Berg WA. When is core breast biopsy or fine-needle aspiration notenough. Radiology. 1996;198(2):313-5.17. Achenson MB, Patton RG, Howisey RL, Lane RF, Morgan A. Histologiccorrelation of image-guided core biopsy with excisional biopsyof nonpalpable breast lesions. Arch Surg. 1997;132(8):815-21.18. Youngson BJ, Cranor M, Rosen PP. Epithelial displacement in surgicalbreast specimens following needling procedures. The AmericanJournal of Surgical Pathology. 1994;18(9):896-903.19. Douglas-Jones AG, Verghese A. Diagnostic difficulty arising fromdisplaced epithelium after core biopsy in intracistic papillary lesionsof the breast. J Clin Pathol. <strong>20</strong>02;55(10):780-3.<strong>20</strong>. Dershaw DD, Morris EA, Liberman L, Abramson AF. Nondiagnosticstereotaxic core breast biopsy: results of rebiopsy. Radiology.1996;198(2):323-5.21. Burbank F, Parker SH. Stereotactic core breast biopsy a replacementfor surgical breast biopsy. General Surgery; 1993. p. 179-86.22. Jackman RJ, Burbank F, Parker SH, Evans WP, Lechner MC, RichardsonTR, et al. Stereotactic breast biopsy of nonpalpable lesions:determines of a ductal carcinoma in situ underestimation rates. Radiology.<strong>20</strong>01;218(2):497-502.23. King TA, Gunnar JC, Champain JL, Smetherman DH, Bolton JS, FarrGH, et al. A core breast biopsy diagnosis of invasive carcinoma allows fordefinitive surgical treatment planning. Am J Surg. 1998;176(6):497-501.24. Reynold ER. Core needle biopsy of challenging benign breast conditions:A comprehensive literature review. AJR Am J Roentgenol.<strong>20</strong>00;174(5):1245-350.25. Meyer JE, Smith DN, Lester SC, Kaelin MD, Pamela JD, DeninsonMP, et al. Large-core needle biopsy of nonpalpable breast lesions.JAMA. 1999;281(17):1638-41.26. Brant W. Percutaneous core biopsy of the breast. West J Med.1996;165(1):52-3.27. Soo MS. Imaging-guided core biopsies in the breast. Sout Med J.1998;91(11):994-1000.28. Evans AJ, Whitlock JP, Burrel HC, Pinder SE, Ellis IO, GeraghtyJG, et al. A comparison of 14 and 12 gauge needles for core biopsyof suspicious mammographic calcification. The British Journal ofRadiology 1999;72(864):1152-4.29. Parker SH, Burbank F, Jackman RJ, Aucreman CJ, Cardenos G,Cink TN, et al. Percutaneous large core biopsy: a multi institutionalstudy. Radiology. 1994;193(2):359-64.30. Osanai T, Goni W, Wakita T, Yamashita T, Ichikawa W, Nihei Z,et al. Ultrasound-guided core needle biopsy for breast cancer – Preliminaryreport. Jpn J Clin Oncol. <strong>20</strong>00;30(2):65-7.31. Litherland JC, Evans AJ, Wilson ARM, Kollias JK, Pinder SE, ElstonCW, et al. The impact of core biopsy on preoperative diagnosis ofscreen detect breast cancers. Clinical Radiology. 1996;51(8):562-5.Rev Bras Mastologia. <strong>20</strong>10;<strong>20</strong>(1):3-9
ARTIGO ORIGINALEstudo do biomarcador p16 no carcinomade mama de mulheres submetidas àendocrinoterapia primária de curta duraçãocom tamoxifeno e anastrozolStudy of p16 biomarker after short-period primary endocrinotherapy withtamoxifen and anastrozole in postmenopausal women with breast carcinomaAlexandre Santos Melitto 1 , André Mattar 1 , Karine Angélica Cintra 1 ,Fernando Augusto Soares 1 , Ângela Flavia Logullo Waitzberh 1 , Luiz Henrique Gebrim 1DescritoresNeoplasias da mamaReceptores estrogênicosReceptores de progesteronaTratamento neoadjuvanteTamoxifenoInibidores da aromataseGenes p16RESUMOIntrodução: Frequentes deleções e mutações têm sido descritas no gene p16 em diversos tipos detumores, mas pouco se sabe sobre o valor preditivo do p16 na hormonioresistência ao tratamentodo câncer de mama. Objetivos: Estudar a expressão do p16 e dos receptores de estrogênio e progesterona(RE e RP) em pacientes com carcinoma de mama RE e/ ou RP (+) após curto período(26 dias) de tratamento com tamoxifeno, anastrozol e placebo. Métodos: Estudo prospectivorandomizado duplo-cego realizado com 58 pacientes na pós-menopausa diagnosticadas com carcinomaductal invasivo de mama nos estádios II e III, que no período pré-operatório foram subdivididasem três grupos: P (placebo, n = 25), T (tamoxifeno <strong>20</strong> mg/dia, n = 15) e A (anastrozol1 mg/dia, n = 18). A biópsia foi realizada no momento do diagnóstico e após a cirurgia definitiva(26º dia). Realizou-se o estudo semiquantitativo utilizando-se os critérios de Allred. Resultados:A positividade do p16 variou de 22 para 17%, respectivamente no pré e no pós-tratamento comanastrozol; variou de 8 para 4% no grupo placebo e não houve variação, com 7% de positividade,no grupo que recebeu tamoxifeno. A comparação entre grupos e tempos não apresentou relaçãosignificativa para o p16 (p = 0,17). Não foi encontrada correlação entre a positividade do p16 eo status hormonal (RE e RP). Conclusão: Não houve diferença estatística significativa entre ostrês grupos estudados. Outros biomarcadores deverão ser pesquisados para se identificar precocementea hormônio-resistência e a especificidade terapêutica.KeywordsBreast neoplasmsReceptors, estrogenReceptors,progesteroneNeoadjuvant therapyTamoxifenAromatase inhibitorsGenes, p16ABSTRACTBackground: Frequent deletions or mutations of the INK4 gene, which encodes the cyclin-dependentkinase-4 inhibitor p16INK4a, have been documented in various human cancers, but littleis known about the role of this tumor suppressor gene in primary breast cancer, and there is a lackof reports in the literature about its expression behavior in neoadjuvant endocrinotherapy withtamoxifen or anastrozole. Objective: To analyze p16INK4a expression in patients with invasiveductal carcinomas (IDC) prior to tamoxifen and anastrozole neoadjuvant treatment and the possiblecorrelation with estrogen receptor (ER) and progesterone receptor (PgR). Methods: We examinedp16INK4a expression and its relationship in short period (26 days) neoadjuvant endocrinetherapy with tamoxifen and anastrozole in 58 primary breast cancers with palpable HR-positiveIDC. They were double-blind randomized in three neoadjuvant treatment groups: Anastrozole 1Trabalho realizado no Hospital São Paulo, São Paulo (SP), Brasil e Hospital Pérola Byington de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil.1Departamento de Ginecologia e Patologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo (SP), Brasil; Departamento de Mastologiado Hospital Pérola Byington, São Paulo (SP), Brasil.Endereço para correspondência: Alexandre Santos Melitto – Avenida Indianópolis, 219 – CEP 04063-000 – São Paulo (SP), Brasil – e-mail:melitto@hotmail.comRecebido em: 7/12/<strong>20</strong>09. Aceito em: 8/1/<strong>20</strong>10
- Page 1 and 2: ISSN 0104-8058Órgão Oficial da So
- Page 3 and 4: Ex-presidentesAlberto L. M. Coutinh
- Page 5 and 6: Sua paciente merece todocarinho na
- Page 7 and 8: cípios, em especial das grandes e
- Page 9 and 10: 4 Steinmacher DI, Kemp C, Nazário
- Page 11 and 12: 6 Steinmacher DI, Kemp C, Nazário
- Page 13: 8 Steinmacher DI, Kemp C, Nazário
- Page 19 and 20: 14Melitto AS, Mattar A, Cintra KA,
- Page 21 and 22: 16Jardim DLF, Calabrich AFC, Katz A
- Page 23 and 24: 18Jardim DLF, Calabrich AFC, Katz A
- Page 25 and 26: 20Jardim DLF, Calabrich AFC, Katz A
- Page 27 and 28: ARTIGO ORIGINALQuality of life and
- Page 29 and 30: 24Abla LEF, Sabino Neto M , Garcia
- Page 31 and 32: 26Abla LEF, Sabino Neto M , Garcia
- Page 33 and 34: 28Tarricone Junior V , Tarricone SP
- Page 35 and 36: 30Tarricone Junior V , Tarricone SP
- Page 37 and 38: 32Tarricone Junior V , Tarricone SP
- Page 39 and 40: 34Manoel WJ, Paula CI, Paula ÉC, P
- Page 41 and 42: 36Manoel WJ, Paula CI, Paula ÉC, P
- Page 43 and 44: Carcinoma ductal em mama supranumé
- Page 45 and 46: 40Oliveira HR, Zucoloto FJ, Madurei
- Page 47 and 48: ARTIGO DE REVISÃOAvaliação da qu
- Page 49 and 50: 44Torres AF, Figueira Filho ASSlinf
- Page 51 and 52: 46Torres AF, Figueira Filho ASSa do
- Page 53 and 54: ARTIGO DE ATUALIZAÇÃOGenética e
- Page 55 and 56: 50Barros ACSD, Barros ACSDpara a ge
- Page 57 and 58: 52Barros ACSD, Barros ACSDverme (Ca
- Page 59 and 60: 54Barros ACSD, Barros ACSDser class
- Page 61 and 62: por todos os doentes. E o que se en
- Page 63: INSTRUÇÕES AOS AUTORESas implica