13.07.2015 Views

RBM - Volume 20, Número 1, Jan-Mar 2010 - Sociedade Brasileira ...

RBM - Volume 20, Número 1, Jan-Mar 2010 - Sociedade Brasileira ...

RBM - Volume 20, Número 1, Jan-Mar 2010 - Sociedade Brasileira ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

46Torres AF, Figueira Filho ASSa doença, adotando-se um questionário validado. Todos osquestionários têm em comum uma só metodologia: avaliaçãoquantitativa de sinais e sintomas que podem alterar apercepção da saúde geral, a qual altera domínios funcionais,promovendo a expressão de determinados sintomas semuma relação temporal entre esses eventos. O modelo conceitualde Wilson e Cleary, modificado por Osoba 27 (Figura 1),resume as interações de importância na prática clínica paracompreender o valor da qualidade de vida.VariáveisbiofisiológicasSintomasFuncionamento físicoSocial ComportamentalpsicológicoCaracterísticas inatasFatores ambientaisPercepção desaúde geralQualidadede vidaglobalFonte: Adaptado de Osoba 27 .Figura 1. Modelo conceitual das interações entre os vários componentes daqualidade de vida.A ocasião em que a avaliação está mais indicada tambémé proposta por Osoba 27 , conforme a Figura 2, na qualse observa que as ocasiões para avaliação da qualidade devida são: o primeiro contato, o momento da informação deresultados de exames complementares ao tratamento e, noseguimento, marcados por maior expectativa e estresse parao paciente.HipóteseDiagnósticaHistória eExame físicoInterpretação dos ExamescomplementaresCura, Controleou ProgressãoDiagnósticoMonitorizaçãoe seguimentoTratamentoFonte: Adaptado de Osoba 27 .Figura 2. Modelo indicativo dos momentos na sequência de ações clínicas emque a avaliação de qualidade de vida pode ser útil.A Mastologia, pela perseverança de seus profissionais, conseguiuvencer os desafios das técnicas cirúrgicas e do aprimoramentodo prognóstico, conferindo qualidade de vida melhor àspacientes sob a ótica da medicina baseada em evidência, emborahaja muito a ser pesquisado. O grande desafio que se afigurapara os próximos anos é a mudança do olhar, da doença para opaciente, que consistirá na adoção da avaliação da qualidade devida como rotina. O desafio é incorporar a medicina centradano paciente, o que exigirá uma mudança comportamental dosprofissionais, assim como uma proposta nova de formação dosmédicos, para que se alcance o ponto de equilíbrio.Referências1. Tawil M, Escallón A, Torregrosa L. Cirurgía de cáncer de seno: pasado,presente y futuro. Univ Med. <strong>20</strong>03;44(3):98-128.2. Claridge JA, Fabian TC. History and development of evidence-basedmedicine. World J Surg. <strong>20</strong>05;29(5):547-53.3. Ribeiro MMF, Amaral CFS. Patient-centered care and medical teaching:the importance of caring and sharing. Rev Bras Educ Med.<strong>20</strong>08;32(1):90-7.4. Barrett B, Brown D, Mundt M, Brown R. Sufficiently importantdifference: expanding the framework of clinical significance. MedDecis Making. <strong>20</strong>05;25(3):250-61.5. Rayter Z. History of breast cancer therapy. Cambridge UniversityPress. [citado 21 <strong>Jan</strong> <strong>20</strong>10]. Disponível em: http://assets.cambridge.org/97805214/96322/excerpt/9780521496322_excerpt.pdf6. Ock-Joo K. William Stewart Halsted in the history of AmericanSurgery. Korean J Med Hist. <strong>20</strong>03;12(1):66-87.7. Osborne MP. William Stewart Halsted: his life and contributions tosurgery. Lancet Oncol. <strong>20</strong>07;8(3):256-65.8. Tanis PJ, Nieweg OE, Olmos RAV, Rutgers EJTH, Kroon BBR.History of sentinel node and validation of the technique. BreastCancer Res. <strong>20</strong>01;3(2):109-12.9. Donegan WL. History of breast cancer. EDS cancer of the breast.STH. St. Louis: Saunders. <strong>20</strong>02.10. Cotlar AM, Dubose JJ, Rose M. History of surgery for the breastcancer: radical to the sublime. Curr Surg. <strong>20</strong>03;60(3):329-37.11. Sakarafas GH. Breast cancer surgery. Historical evolution, currentstatus and future perspectives. Acta Oncol. <strong>20</strong>01;40(1):5-18.12. Veronesi U, Zurrida S. Optimal surgical treatment of breast cancer.Oncologist. 1996;1(6):340-6.13. Cabanas RM. An approach for the treatment of penile carcinoma.Cancer. 1977;39(2):456-66.14. Zavagno G, Rubello D, Franchini Z, Meggiolaro F, Ballarin A,Casara D, et al. Axillary sentinel lymph nodes in breast cancer: asingle lymphatic pathway drains the entire mammary gland. EJSO.<strong>20</strong>05;31(5):479-84.15. Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, VieiraG, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumentode avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100).Rev Bras Psiquiatr. 1999;21(1):19-28.16. Peintinger F, Reitsamer R, Stranzl H, Ralph G. Comparison of qualityof life and arm complaints after axillary lymph node dissectionvs sentinel lymph node biopsy in breast cancer patients. Br J Cancer.<strong>20</strong>03:89(4):648-52.17. van Gestel Y<strong>RBM</strong>, Voogd AC, Vingerhoets AJJM, Mols F, NieuwenhuijzenGAP, van Driel OJR, et al. A comparison of quality of life,disease impact and risk perception in women with invasive breast cancerand ductal carcinoma in situ. Eur J Cancer. <strong>20</strong>07;43(3):549-56.18. Bower JE. Behavioral symptoms in patients with breast cancer andsurvivors. J Clin Oncol. <strong>20</strong>08;26(5):768-76.19. Koller M, Lorenz W. Quality of life: a deconstruction for clinicians.J R Soc Med. <strong>20</strong>02;95(10):481-8.Rev Bras Mastologia. <strong>20</strong>10;<strong>20</strong>(1):42-47

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!