fluxo de veículos, <strong>que</strong> incluem os óxi<strong>do</strong>s de nitrogênio e os hidroc<strong>ar</strong>bonetos, principaisprecursores <strong>do</strong> ozônio, também decaiam em proporções simil<strong>ar</strong>es.Ain<strong>da</strong>, de acor<strong>do</strong> com PONT e FONTAN (2001), foi possível identific<strong>ar</strong>, em geral, amesma tendência em to<strong>da</strong>s <strong>as</strong> locali<strong>da</strong>des considera<strong>da</strong>s. Não foram encontra<strong>da</strong>s grandesdiferenç<strong>as</strong> entre <strong>as</strong> máxim<strong>as</strong> concentrações de ozônio verifica<strong>da</strong>s aos <strong>do</strong>mingos e àssext<strong>as</strong>-feir<strong>as</strong> apes<strong>ar</strong> <strong>da</strong> v<strong>ar</strong>iação <strong>do</strong> tráfego de veículos ser b<strong>as</strong>tante significativa. EmM<strong>ar</strong>seilles, observou-se a ocorrência de maiores concentrações durante às sext<strong>as</strong>-feir<strong>as</strong>.Também observou-se <strong>que</strong> os maiores níveis de ozônio tendem a ocorrer em estaçõessep<strong>ar</strong>a<strong>da</strong>s por até 100 Km. Este comportamento indicou <strong>que</strong> a poluição, <strong>no</strong> <strong>que</strong> se refereao poluente ozônio, possui c<strong>ar</strong>acterístic<strong>as</strong> simil<strong>ar</strong>es em escal<strong>as</strong> regionais. Em Str<strong>as</strong>bourg,concluiu-se <strong>que</strong> <strong>as</strong> emissões veicul<strong>ar</strong>es locais não atuavam como os principaisprecursores <strong>que</strong> levavam a altos índices de O 3 . O mesmo comportamento também foiobserva<strong>do</strong> na ci<strong>da</strong>de de Toulouse. Dessa forma, concluiu-se <strong>que</strong> a advecção poderiaatu<strong>ar</strong> significativamente sobre a ci<strong>da</strong>de fazen<strong>do</strong> com <strong>que</strong> a contribuição <strong>da</strong>s emissões detráfego de veículos seja adiciona<strong>da</strong>, em me<strong>no</strong>r proporção, às concentrações <strong>do</strong> poluenteem <strong>que</strong>stão. Em Lyon, a v<strong>ar</strong>iação entre <strong>as</strong> concentrações máxim<strong>as</strong> de ozônio durante osdi<strong>as</strong> de maior e me<strong>no</strong>r emissão veicul<strong>ar</strong>, sext<strong>as</strong>-feir<strong>as</strong> e <strong>do</strong>mingos, respectivamente, foide apen<strong>as</strong> 20%. Em P<strong>ar</strong>is, também não foram encontra<strong>da</strong>s grandes v<strong>ar</strong>iações n<strong>as</strong>concentrações de O 3 entre os di<strong>as</strong> úteis e os finais de semana. Logo, pressupôs-se <strong>que</strong><strong>as</strong> concentrações <strong>do</strong> poluente v<strong>ar</strong>iavam mais de acor<strong>do</strong> com <strong>as</strong> condiçõesmeteorológic<strong>as</strong>, principalmente, <strong>no</strong> <strong>que</strong> <strong>tange</strong> o transporte <strong>da</strong>s molécul<strong>as</strong> de ozônio.Concluiu-se <strong>que</strong> estratégi<strong>as</strong> de redução de emissões veicul<strong>ar</strong>es numa escala local seriaminsuficientes p<strong>ar</strong>a o controle <strong>da</strong> ocorrência de episódios de poluição por ozônio.Segun<strong>do</strong> a CETESB (2002), com relação a distribuição <strong>do</strong>s episódios de concentração deozônio durante os di<strong>as</strong> <strong>da</strong> semana em divers<strong>as</strong> estações <strong>que</strong> compõem a RedeAutomática de Avaliação <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Ar na Região Metropolitana de São Paulo,também não foram observa<strong>da</strong>s diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> entre os di<strong>as</strong> úteis e finais desemana.12
2.4 COMPORTAMENTO DE ACORDO COM A HORA DO DIADe acor<strong>do</strong> com a CETESB (2002), o perfil médio horário <strong>do</strong>s óxi<strong>do</strong>s de nitrogênio, naRegião Metropolitana de São Paulo, revela maiores concentrações de NO pela manhã,em tor<strong>no</strong> <strong>da</strong>s 8 hor<strong>as</strong>, <strong>as</strong>socia<strong>da</strong>s ao maior fluxo <strong>do</strong> tráfego de veículos. Pouco depois,por volta <strong>da</strong>s 10 hor<strong>as</strong> <strong>da</strong> manhã, <strong>as</strong> concentrações de NO diminuem, coincidin<strong>do</strong> com oaumento <strong>do</strong>s índices de dióxi<strong>do</strong> de nitrogênio. Um perfil b<strong>as</strong>tante simil<strong>ar</strong> também foiobserva<strong>do</strong> na Região Metropolitana <strong>do</strong> Rio de Janeiro (CARVALHO et al, 2004b).Cl<strong>as</strong>sifican<strong>do</strong> <strong>as</strong> estações de acor<strong>do</strong> com a proximi<strong>da</strong>de de vi<strong>as</strong> com fluxo intenso decirculação de veículos em <strong>do</strong>is grupos, estações veicul<strong>ar</strong>es e estações não veicul<strong>ar</strong>es, aCETESB (2002) identificou diferenç<strong>as</strong> entre o perfil médio <strong>do</strong> ozônio e de seusprecursores. No c<strong>as</strong>o <strong>da</strong>s “estações veicul<strong>ar</strong>es”, verificou-se um perfil médio deconcentração de NO mais eleva<strong>do</strong> com baix<strong>as</strong> concentrações de O 3 cuj<strong>as</strong> molécul<strong>as</strong> sãoconsumi<strong>da</strong>s rapi<strong>da</strong>mente pelo monóxi<strong>do</strong> de nitrogênio. N<strong>as</strong> demais estações, <strong>as</strong> “nãoveicul<strong>ar</strong>es”, a concentração média de NO é mais baixa durante o perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> manhã. Nohorário em <strong>que</strong> <strong>as</strong> concentrações de ozônio são máxim<strong>as</strong>, observava-se uma drásticadiminuição <strong>da</strong>s concentrações de NO <strong>que</strong> podia atingir valores próximos a zero. Nesseperío<strong>do</strong> <strong>as</strong> concentrações de NO 2 também apresentam <strong>que</strong><strong>da</strong> devi<strong>do</strong> ao processo defotólise. Ain<strong>da</strong> em relação às “estações não veicul<strong>ar</strong>es”, verifica-se <strong>que</strong>, em geral, aultrap<strong>as</strong>sagem ao padrão podia se prolong<strong>ar</strong> até o final <strong>da</strong> t<strong>ar</strong>de (17 e 18 hor<strong>as</strong>). Através<strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong> razão NO 2 /NO também foi identifica<strong>da</strong> a ocorrência de valores baixos epraticamente constantes pela manhã entre 8 e 12 hor<strong>as</strong> n<strong>as</strong> “estações veicul<strong>ar</strong>es”. Em“estações não veicul<strong>ar</strong>es” foram observa<strong>da</strong>s razões baix<strong>as</strong> entre 8 e 10 hor<strong>as</strong> <strong>da</strong> manhãaumentan<strong>do</strong> rapi<strong>da</strong>mente após este horário.Além <strong>da</strong> distribuição <strong>da</strong>s emissões atmosféric<strong>as</strong>, principalmente, por veículosautomotores, a incidência de radiação sol<strong>ar</strong> também exerce um forte controle sobre ociclo <strong>da</strong>s concentrações <strong>do</strong> poluente ozônio, de acor<strong>do</strong> com a hora <strong>do</strong> dia. Em geral,verificam-se picos de concentração de O 3 durante a t<strong>ar</strong>de e mínimos durante os perío<strong>do</strong>s<strong>da</strong> manhã, quan<strong>do</strong> o volume de concentração de monóxi<strong>do</strong> de nitrogênio é máximo, e <strong>da</strong><strong>no</strong>ite, quan<strong>do</strong> não há produção fotoquímica <strong>do</strong> poluente (SEINFELD, 1986; CETESB,2002; ELMINIR, 2005).13
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