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meteorologia da qualidade do ar no que tange as ... - UFRJ

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temperatura <strong>do</strong> <strong>ar</strong> afeta a química <strong>do</strong> ozônio através <strong>da</strong>s constantes tax<strong>as</strong> <strong>da</strong>s reaçõesquímic<strong>as</strong>, sen<strong>do</strong> <strong>que</strong> maiores temperatur<strong>as</strong> são mais efetiv<strong>as</strong>. Já a temperatura <strong>do</strong> pontode orvalho é uma medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> de vapor d’água na atmosfera e este vapor éimportante na química <strong>do</strong> ozônio (NRC, 1991). No <strong>que</strong> se refere às análises a p<strong>ar</strong>tir <strong>do</strong>banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> apen<strong>as</strong> os episódios de concentrações de O 3 superiores a 100ppb, foram encontra<strong>da</strong>s maiores relações com a cobertura de nuvens e a veloci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>vento, tanto a superfície como em 850 hPa. As análises revel<strong>ar</strong>am <strong>que</strong> <strong>as</strong> concentraçõesde ozônio aumentam com a redução <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> vento. Vale ressalt<strong>ar</strong> <strong>que</strong> a baixaveloci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> vento dificulta o transporte e facilita a estagnação <strong>do</strong> <strong>ar</strong> promoven<strong>do</strong> aacumulação de ozônio e de seus precursores na cama<strong>da</strong> limite. Correlações negativ<strong>as</strong>também foram encontra<strong>da</strong>s entre <strong>as</strong> concentrações de ozônio e a cobertura de nuvens,isto é, maiores concentrações <strong>do</strong> poluente são verifica<strong>da</strong>s em condições de céu cl<strong>ar</strong>o,quan<strong>do</strong> há maior incidência de radiação sol<strong>ar</strong>. Em termos de processos, a cobertura denuvens acaba controlan<strong>do</strong> a quanti<strong>da</strong>de de radiação sol<strong>ar</strong> <strong>que</strong> alcanç<strong>ar</strong>á a superfície.Sen<strong>do</strong> a radiação sol<strong>ar</strong> fun<strong>da</strong>mental p<strong>ar</strong>a a produção <strong>da</strong> molécula de O 3 já era espera<strong>do</strong><strong>que</strong> a nebulosi<strong>da</strong>de diminua conforme o ozônio aumente.Também foi observa<strong>do</strong> <strong>que</strong> a p<strong>ar</strong>tir <strong>do</strong> momento em <strong>que</strong> a temperatura <strong>do</strong> <strong>ar</strong> e atemperatura <strong>do</strong> ponto de orvalho atingem 27 e 10 °C, respectivamente, acréscimos aest<strong>as</strong> v<strong>ar</strong>iáveis ap<strong>ar</strong>entam ter pouco ou nenhum efeito n<strong>as</strong> concentrações de ozônio. Osresulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s sugerem <strong>que</strong> quan<strong>do</strong> alt<strong>as</strong> temperatur<strong>as</strong> são atingi<strong>da</strong>s, ainfluência deste p<strong>ar</strong>âmetro diminuiu e outros fatores meteorológicos se tornam maisimportantes. A análise de PCA indicou <strong>que</strong> <strong>as</strong> principais condições meteorológic<strong>as</strong> p<strong>ar</strong>a aocorrência de episódios de poluição por ozônio são céu cl<strong>ar</strong>o e ventos fracos <strong>que</strong>dificultam o transporte sugerin<strong>do</strong> <strong>que</strong>, nessa região, o ozônio e os seus precursores vêm,em grande p<strong>ar</strong>te, de emissões locais (VUKOVICH e SHERWELL, 2003).WISE e COMRIE (2005) investig<strong>ar</strong>am tal influência sep<strong>ar</strong>an<strong>do</strong> os efeitos meteorológicos,através <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong> Filtro de Kolmogorov-Zurbenko (KZ) aplica<strong>do</strong> a um banco de<strong>da</strong><strong>do</strong>s de monitoramento ambiental, e examinan<strong>do</strong> os padrões e tendênci<strong>as</strong> de evolução<strong>da</strong> concentração de ozônio <strong>no</strong> <strong>que</strong> se refere a alterações n<strong>as</strong> emissões de seusprecursores. É importante ressalt<strong>ar</strong> <strong>que</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>ar</strong> <strong>no</strong> su<strong>do</strong>este <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>sé influencia<strong>da</strong> por uma grande v<strong>ar</strong>ie<strong>da</strong>de de fontes antropogênic<strong>as</strong> (veículos,termelétric<strong>as</strong>, indústri<strong>as</strong>, entre outr<strong>as</strong>) e por fontes biogênic<strong>as</strong> (<strong>que</strong>ima<strong>da</strong>s, poeira,15

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