P<strong>ar</strong>a uma descrição geral <strong>da</strong> climatologia <strong>da</strong> região foram utiliza<strong>do</strong>s <strong>as</strong> NormaisClimatológic<strong>as</strong> 3.3 consideran<strong>do</strong> a Estação Rio de Janeiro, localiza<strong>da</strong> <strong>no</strong> Aterro <strong>do</strong>Flamengo (latitude 22.55 e longitude 43.10) e pertencente ao Instituto Nacional deMeteorologia (INMET). Estes resulta<strong>do</strong>s, obti<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s médi<strong>as</strong> climatológic<strong>as</strong> entre1961 e 1990, estão sum<strong>ar</strong>iza<strong>do</strong>s na Tabela 3.3.Perío<strong>do</strong>Tabela 3.3: Normais Climatológic<strong>as</strong> (1961-1990)TemperaturaMédia Máxima MínimaPrecipitaçãoTotalUmi<strong>da</strong>deRelativaNebulosi<strong>da</strong>de(0-10)Insolação Total(Hor<strong>as</strong> e décimos)Janeiro 26,2 29,4 23,3 114,1 79,0 6,0 196,2Fevereiro 26,5 30,2 23,5 105,3 79,0 5,0 207,0M<strong>ar</strong>ço 26,0 29,4 23,3 103,3 80,0 5,0 195,6Abril 24,5 27,8 21,9 137,4 80,0 5,0 166,0Maio 23,0 26,4 20,4 85,6 80,0 5,0 171,4Junho 21,5 25,2 18,7 80,4 79,0 5,0 157,2Julho 21,3 25,3 18,4 56,4 77,0 4,0 182,5Agosto 21,8 25,6 18,9 50,5 77,0 4,0 178,4Setembro 21,8 25,0 19,2 87,1 79,0 6,0 136,9Outubro 22,8 26,0 20,2 88,2 80,0 6,0 158,5Novembro 24,2 27,4 21,4 95,6 79,0 6,0 168,7Dezembro 25,2 28,6 22,4 169,0 80,0 7,0 160,1Anual 23,7 27,2 21,0 1172,9 79,0 5,0 2078,5Fonte: INMETCom b<strong>as</strong>e n<strong>as</strong> Normais Climatológic<strong>as</strong> pode ser observa<strong>do</strong> <strong>que</strong> <strong>as</strong> temperatur<strong>as</strong> médi<strong>as</strong>mais alt<strong>as</strong> são registra<strong>da</strong>s <strong>no</strong> trimestre janeiro/fevereiro/m<strong>ar</strong>ço e <strong>as</strong> mínim<strong>as</strong> ocorrem <strong>no</strong>perío<strong>do</strong> entre junho e setembro. A importância <strong>da</strong> temperatura <strong>do</strong> <strong>ar</strong> <strong>no</strong>s estu<strong>do</strong>sreferentes a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>ar</strong> se b<strong>as</strong>eia <strong>no</strong> fato de <strong>que</strong> este p<strong>ar</strong>âmetro reflete o balanço<strong>da</strong>s troc<strong>as</strong> energétic<strong>as</strong> entre a superfície e a atmosfera, <strong>as</strong>sim como os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>advecção (transporte horizontal) de <strong>ar</strong> frio ou <strong>que</strong>nte impostos por circulaçõesatmosféric<strong>as</strong> de escala micro, meso ou sinótica. No c<strong>as</strong>o <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>, aimportância deste p<strong>ar</strong>âmetro consiste na possível <strong>as</strong>sociação entre alt<strong>as</strong> temperatur<strong>as</strong> e aformação de ozônio troposférico. Por outro la<strong>do</strong>, deve-se ressalt<strong>ar</strong> <strong>que</strong>, em geral, alt<strong>as</strong>3.3Normais Climatológic<strong>as</strong>: P<strong>ar</strong>a a determinação <strong>da</strong>s <strong>no</strong>rmais climatológic<strong>as</strong> faz-senecessário <strong>no</strong> mínimo 30 a<strong>no</strong>s de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.26
temperatur<strong>as</strong> são <strong>as</strong>socia<strong>da</strong>s a movimentos verticais (convecção) o <strong>que</strong> favorece o<strong>ar</strong>r<strong>as</strong>te <strong>do</strong>s poluentes p<strong>ar</strong>a cama<strong>da</strong>s mais alt<strong>as</strong> <strong>da</strong> atmosfera, enquanto mais baix<strong>as</strong>temperatur<strong>as</strong> permitem a manutenção <strong>do</strong>s poluentes mais próximos a superfície.Ain<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com a Tabela 3.3, o total precipita<strong>do</strong> de 1172,9 mm está mais distribuí<strong>do</strong>entre os meses mais <strong>que</strong>ntes, durante o verão. A precipitação é um <strong>do</strong>s melhoresmecanismos de remoção de poluentes <strong>do</strong> <strong>ar</strong> atuan<strong>do</strong> de forma a limp<strong>ar</strong> a atmosfera.Também foi identifica<strong>do</strong> um perío<strong>do</strong> mais seco <strong>que</strong> ocorre durante os meses de inver<strong>no</strong>.Em geral, a umi<strong>da</strong>de relativa <strong>do</strong> <strong>ar</strong> apresentou pouca v<strong>ar</strong>iação entre os meses <strong>do</strong> a<strong>no</strong>. Amaior diferença registra<strong>da</strong> é de 3% na média. No <strong>que</strong> <strong>tange</strong> <strong>as</strong> médi<strong>as</strong> de nebulosi<strong>da</strong>de,são verifica<strong>do</strong>s mínimos <strong>no</strong>s meses de julho e agosto e máxim<strong>as</strong> em dezembro. Éimportante lembr<strong>ar</strong> <strong>que</strong> a região de estu<strong>do</strong> qu<strong>as</strong>e sempre apresenta alguma nebulosi<strong>da</strong>dedevi<strong>do</strong>, em grande p<strong>ar</strong>te, a proximi<strong>da</strong>de de fontes de umi<strong>da</strong>de como o ocea<strong>no</strong> e a Baía deGuanab<strong>ar</strong>a. A insolação total, <strong>as</strong>sim como a temperatura média, apresentou máxim<strong>as</strong> <strong>no</strong>trimestre jan/fev/m<strong>ar</strong>. Os me<strong>no</strong>res valores registra<strong>do</strong>s são observa<strong>do</strong>s <strong>no</strong>s meses desetembro e dezembro. A relação entre a poluição <strong>do</strong> <strong>ar</strong> e a radiação sol<strong>ar</strong> incidenteconsiste b<strong>as</strong>icamente <strong>da</strong> importância deste p<strong>ar</strong>âmetro meteorológico na formação <strong>do</strong>soxi<strong>da</strong>ntes fotoquímicos como é o c<strong>as</strong>o <strong>do</strong> ozônio.Segun<strong>do</strong> a FEEMA (1995), a climatologia <strong>do</strong>s ventos <strong>no</strong> Município <strong>do</strong> Rio de Janeiro,elabora<strong>da</strong> pela TASA (Telecomunicações Aeronáutic<strong>as</strong> S.A.), revela <strong>que</strong> a maiorfreqüência <strong>do</strong>s ventos, consideran<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes ao aeroporto <strong>do</strong> Galeão, é <strong>do</strong>setor sul-sudeste p<strong>ar</strong>a <strong>no</strong>rdeste durante qu<strong>as</strong>e to<strong>do</strong> o a<strong>no</strong>. Vale ressalt<strong>ar</strong> ain<strong>da</strong> <strong>que</strong> est<strong>as</strong>condições v<strong>ar</strong>iam de acor<strong>do</strong> com a locali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> estação. Por exemplo, <strong>no</strong>s aeroportosde Santa Cruz e de Jac<strong>ar</strong>epaguá é verifica<strong>da</strong> pre<strong>do</strong>minância de ventos de su<strong>do</strong>este p<strong>ar</strong>a<strong>no</strong>rdeste e de sul p<strong>ar</strong>a <strong>no</strong>rte, respectivamente. Mais informações a respeito <strong>da</strong>scondições pre<strong>do</strong>minantes de vento registra<strong>da</strong>s n<strong>as</strong> estações de monitoramento <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>ar</strong> considera<strong>da</strong>s neste estu<strong>do</strong> serão apresenta<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Capítulo 6.27
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