próprios Corredores, necessita deestratégias complementares para quepossam expressar um maior equilíbrio entrea conservação e o desenvolvimentoeconômico, como por exemplo:• Formas mais ágeis de repasse eexecução de recursos;• Implementar processos decompensação ambiental, tais como créditosde carbono e royalties ecológicos;• Ampliar a discussão sobre aimportância do reconhecimento legal destaporção territorial como um ordenamentoterritorial diferenciado em termos deplanejamento;• Agregar valores éticos, estéticoculturaise sociobiodiversos a estas porçõesdo território brasileiro.De acordo com Sanderson et al(2003), uma forma de controlarinvestimentos não sustentáveis é fomentaro desenvolvimento de incentivos fiscais,monetários, legais e outros encorajando ouso sustentável dos recursos, ao mesmotempo criando mecanismos taxativos epenalidades para atividades que degradamos componentes naturais.CONCLUSÕESOs conceitos de CorredoresEcológicos ou de Biodiversidade e as razõese justificativas para sua implementação semostram cada vez mais necessários. Oscritérios para sua delimitação e formasoperacionais de implantação, bem como osmodelos de gestão estão em estágiobastante desenvolvidos, e já há pelo menosdois grandes modelos no Brasil (Amazôniae Mata Atlântica) cujos resultados podem,e precisam ser disseminados.Os gargalos para a sustentabilidadeeconômica e ambiental dos Corredoressituam-se no fato de não serem unidadesterritoriais político-administrativas erequererem ações como: o envolvimento detodos os atores; uma mudança deparadigma do sistema produtivo primário,de modo a assimilar os serviços ambientaisprestados pelo meio ambiente e abiodiversidade; uma economia que foquealternativas de geração de renda comqualidade de vida das comunidadestradicionais diretamente envolvidas; acriação, pelo poder público de políticasindutoras para sua multiplicação eviabilização de seus objetivos deconservação; e por fim, o estímulo, atravésde maior número de editais, a pesquisaspara avaliar o grau de conservação dosremanescentes entre UCs de modo aviabilizar a criação de mini-corredores e deCorredores conectados em mosaicos.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASARRUDA, M.B. et al. Corredores Ecológicos:uma abordagem integradora deecossistemas no Brasil - Brasília: Ibama,2004. 220pAYRES, J.M. et al. Os corredores ecológicosdas florestas tropicais do Brasil. Belém, PA:Sociedade Civil Mamirauá, 2005. 256p.BRASIL. Decreto Federal Nº 4340, de 22 deagosto de 2002.BRITO, F. Corredores Ecológicos: umaestratégia integradora na gestão deecossistemas. Florianópolis, Ed. UFSC, 2006.273 p.CABACINHA, C.D.; CASTRO, S.S.Relationships between floristic diversity andvegetation indices, forest structureandlandscape metrics of fragments in BrazilianCerrado. Forest Ecology and Management257, 2009, 2<strong>15</strong>7-2165.CASTRO, S.S.; XAVIER, L.; MACEDO, M. Planode controle de erosão linear das nascentesdos rios Araguaia e Araguainha. SEMARH-GO. Projeto de Recomposição Ambiental dasNascentes do Araguaia. Goiânia, 2004 (noprelo).CONSERVATION INTERNATIONAL. RefiningBiodiversity Conservation Corridor:Executive Sumary of Workshop Procedings.Conservation International. Washington DC.2005. 36 p.IBAMA. Conservação da biodiversidade naregião do entorno do Parque Nacional dasEmas (área piloto I: PROLEGAL - programade revisão, regularização e monitoramentodas áreas de reserva legal e áreas depreservação permanente). Goiânia, 2008, 50p.LIMA, R.X. (Org.). Corredores Ecológicos deBiodiversidade: dilemas e antagonismos deum projeto piloto de ordenamentoterritorial. In: Corredores Ecológicos:Experiências em Implementação deCorredores Ecológicos MMA, Secr. deBiodiversidade e Florestas. Depto de ÁreasProtegidas. Programa Piloto para Proteçãodas Florestas Tropicais do Brasil; Brasília:MMA, 2008. 80p.MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE/BRASIL(MMA). O corredor central da MataAtlântica: uma nova escala de conservaçãoda biodiversidade/MMA, ConservaçãoInternacional e Fundação SOS MataAtlântica. - Brasília, 2006. 46 p.OLIVEIRA, S.de F. Unidades de Conservação(UCs): contexto histórico e a realidade doEstado de Goiás. In: Abordagens Geográficasde Goiás: o natural e o social nacontemporaneidade. Maria Geralda deAlmeida (Org.) - Goiânia: IESA, 2002.RIBEIRO, F.C. et al. Análise sócio-ambientalda região do corredor Paranã-Pireneus -Estado de Goiás. In: Boletim Goiano deGeografia, vol. 27, nº 3, jul/dez 2007 -Instituto de Estudos Sócio Amabientais(IESA)/UFG.SANDERSON, J. et al. BiodiversityConservation Corridors: Planning,Implementing and Monitoring SustainableLandscapes. Washington, DC. ConservationInternational. 2003. 41 p.VIO, A.P.Á. Uso Sustentável na Zona deRevista Brasileira de Ciências Ambientais - Número <strong>15</strong> - <strong>Março</strong>/20<strong>10</strong> 28 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
Avaliação da eficiência de um reator de carvão ativadoimpregnado com prata no tratamento de águasresiduárias geradas em laboratórios de análises clínicasRESUMOA área de saúde aliada às engenharias vem ampliando constantemente seu campo de atuação,incluindo o desenvolvimento de materiais bactericidas para utilização no tratamento de águasresiduárias. O presente trabalho investiga a eficiência de um de reator utilizando carvão ativadoimpregnado com prata no tratamento de águas residuárias provenientes de laboratórios de análiseclínicas visando a remoção da população microbiana. O carvão ativado utilizado foi impregnadocom prata para atuar como agente bactericida. O reator foi submetido a testes de tratamento deáguas residuárias oriundas de laboratórios de análises clínicas para avaliar a sua eficiência nadiminuição da densidade de microrganismos, cujas análises foram realizadas em fluxo de bateladas.O reator apresentou considerável atividade bactericida, mostrando-se adequado para ser usado comoalternativa de tratamento para águas residuárias de laboratórios de análises clínicas, pois a reduçãoda densidade das bactérias atingiu um nível próximo à 95%. Foram observados significantes halos deinibição de bactéria, nos testes de difusão em Ágar, comprovando sua ação bactericida. Os testes dedifusão em Ágar realizados com fragmentos da coluna do reator comprovaram a eficiência da pratacomo agente bactericida. A significativa redução da população bacteriana nas águas residuárias emcomparação às águas não tratadas comprova a eficiência da coluna de carvão ativado impregnadocom prata.PALAVRAS-CHAVE: Carvão ativado; microrganismos; prata; efluentes; tratamento.ABSTRACTThe area of allied health to engineering is constantly expanding its purview, including the developmentof bactericidal materials for use in wastewater treatment. This study investigates the efficiency of areactor using activated carbon impregnated with silver in the treatment of wastewater from clinicaltesting laboratories seeking removal of the microbial population. The activated carbon used wasimpregnated with silver to act as a bactericidal agent. The reactor was tested for treatment ofwastewater coming from clinical laboratories to evaluate their efficacy in reducing the density ofmicroorganisms, whose observations were performed in batch flow. The reactor showed considerableantibacterial activity, being suitable for use as an alternative treatment for wastewater analysislaboratories, for reducing the density of bacteria reached a level close to 95%. Halos were observedsignificant inhibition of bacteria in agar diffusion testing, proving its bactericidal action. The diffusiontest Agar made with fragments of the column reactor proved the efficiency of silver as a bactericidalagent. The significant reduction of bacterial population in wastewater in comparison to untreatedwater proves the efficiency of the column of activated charcoal impregnated with silver.Rodrigo Navarro XavierFarmacêutico pela Universidade Estadual dePonta Grossa e Mestrando em GestãoAmbiental pela Universidade Positivo.Dinis Gomes TraghettaFísico pelo Instituto de Física de São Paulo(USP - São Carlos), Doutor em Física peloInstituto de Física de São Paulo (USP - SãoCarlos) e professor titular do curso degraduação em Engenharia Civil e doMestrado em Gestão Ambiental daUniversidade Positivo.Cíntia Mara Ribas de OliveiraQuímica pela Universidade Federal doParaná, Doutora em Bioquímica pela UFPRe professora adjunta do curso de Mestradoem Gestão Ambiental da UniversidadePositivo.KEYWORDS: Activated coal; microorganisms; silver; effluents; treatment.Revista Brasileira de Ciências Ambientais - Número <strong>15</strong> - <strong>Março</strong>/20<strong>10</strong> 29 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
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