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Revista 31 - APCD da Saúde

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Foto 4 - Reabilitação oralFoto 5 - Terapia ortodônticapesquisa em DTM (Dworkin & LeResche,1992) atualmente aceitosmundialmente no sentido de unificar o pensamente sobre etiologia,diagnóstico e condutas clínicas em DTM.Atualmente acredita-se que 70% dos casos de DTM tenhamorigem muscular, havendo um acometimento compensatório(secundário) <strong>da</strong>s ATM em grande parte dos pacientes. O que parecesensato é considerar diversos aspectos que possivelmentecontribuem para a iniciação, modificação e perpetuação do problema,procurando identificar os chamados fatores contribuintes<strong>da</strong>s DTM nos pacientes, quais sejam: hábitos parafuncionais;traumas e microtraumas; estresse, ansie<strong>da</strong>de e somatização; posturainadequa<strong>da</strong>; fator hormonal (gênero masculino ou feminino);instabili<strong>da</strong>de mandibular e fatores oclusais; ingestão excessivade drogas e substâncias estimulantes; condições anatômicas efisiológicas individuais.O entendimento sobre DTM se faz ca<strong>da</strong> vez mais importantetendo em vista três aspectos: 1) aumento de novos casos na populaçãomundial; 2) importância de controlar os sinais e sintomaspreviamente a uma reabilitação oral; 3) uso de terapias clínicascom efetivi<strong>da</strong>de realmente suporta<strong>da</strong> pela literatura científica.No Brasil estima-se uma incidência de 2 milhões de novos casospor ano, sem falar dos pacientes que não associam cefaléia àdor-DTM e procuram inicialmente os médicos e fisioterapeutas.DTM deve ser caracteriza<strong>da</strong> pelo seu caráter multifatorial e ocorrênciacíclica e vista como desordem músculo-esquelética, naqual fala-se mais em “condição” do que em “doença”, em “controle”do que propriamente em “cura”. Grande parte dos sinais esintomas são flutuantes e auto-limitantes, sendo relevante partirde terapias bastante simples (acompanhamento clínico) até asmenos conservadoras. Aproxima<strong>da</strong>mente 90% dos casos podemser controlados com terapias conservadoras (Figuras 2, 3 e 6),sem a necessi<strong>da</strong>de de ajustes oclusais excessivos, ortodontia ecirurgia (Figuras 1, 4 e 5).Referências bibliográficasCosten JB. A syndrome of ear and sinus symptoms dependent upondisturbed function of the temporomandibular joint. 1934. Ann Otol RhinolLaryngol. 1997; 106:805-19.Ramfjord. Bruxism, a clinical and electromyographic study. J Am DentAssoc. 1961; 62:21-44.Dworkin SF, LeResche L. Research diagnostic criteria for temporomandibulardisorders: review, criteria, examinations and specifications, critique.J Craniomandib Disord. 1992; 6:301-55.Obs.: Aos colegas que tenham interesse emver o artigo na íntegra e as demais referênciasbibliográficas podem entrar em contato:wnegreiros@fop.unicamp.brFoto 6 - Terapias manuaisProf. Dr. Wagner Araújo de NegreirosDoutor e Mestre em Clínica Odontológica /Prótese Dental - FOP/UNICAMP; Prof. <strong>da</strong> Áreade Prótese Dental <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Fortaleza(UNIFOR); Prof. do Núcleo de Prótese <strong>da</strong> ABO-CE<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 9

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