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Revista 31 - APCD da Saúde

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www.apcd-saude.org.brRua Rondinha, 54 - C. InglesaSão Paulo - SP - CEP 04140-010Janeiro | Fevereiro | Março | 2011 | nº <strong>31</strong>A Regional Saúde comemorao seu jubileu de pérolaE parabenizaa <strong>APCD</strong> pelocentenárioIMPRESSOPode ser aberto pela ECT


2 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Editorialexpediente<strong>APCD</strong> Saúde comemora 30 anosFoto capa: IlkerRua Rondinha, 54 - Chácara InglesaSão Paulo - SP - CEP 04140-010Fone (11) 5078-7960www.apcd-saude.org.brcontato@apcd-saude.org.brapcd.reg.saude@gmail.comAtendimento: 2ª a 6ª <strong>da</strong>s 9h às 18hPresidenteWagner Nascimento Moreno1º Vice-PresidenteGilberto Machado Coimbra2º Vice-PresidenteArne Aued Guirar VenturaAssessor <strong>da</strong> PresidênciaAdmar KfouriSecretário GeralOssamu Massaoka1º SecretárioMoacyr Nunes Leite Junior2º SecretárioDurval Paupério SérioTesoureiro GeralTakashi Yagui1º TesoureiroCarlos Teruo Itabashi2º TesoureiroKunio ShimabukuroDepto. Assessor de BenefíciosAuro Massatake MineiDepto. Assessores CientíficoCheng Te HuaLuci Z. FinottiPatricia TakahamaDepto. Assessor de ComunicaçõesPaulo Yoshiteru NagamineDepto. Assessor de Congressos e FeirasLuiz Afonso de Souza LimaDepto. Assessores CulturalMarta TashiroValsuir José VezzoniDepto. Assessores de Defesa de ClasseElizabeth Apareci<strong>da</strong> BragaHelenice Formentin IkegamiDepto. Assessores E.A.PCidney Hiroaki CatoHiroshi MiasiroMilton de Souza TeixeiraSamuel Moraes CecconiDepto. Assessor de EsportesMauricio FazzuraDepto. Assessor de PatrimônioLuiz Carlos Serrano LimaDepto. Assessor de PrevençãoNicola Felipe Lopez BempensanteDepto. Assessor de Rel. InternacionaisJum KasawaraDepto. Assessor <strong>da</strong> <strong>Revista</strong> e InformáticaSérgio YunesDepto. Assessores SocialJulia Hiçae Uchi<strong>da</strong>Silvia Cristina Ramos CoimbraDepto. Assessor de TurismoShindi NakajimaDepto. Assessor de ClínicaSônia Maria Moraes CecconiDepto. Assessor Nova GeraçãoArlindo Carvalho de Oliveira NetoJornalista ResponsávelIsrael Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156Edição de Arte/Projeto GráficoGuilherme GonçalvesImpressãoInput Comunicação Visual Lt<strong>da</strong>.Os associados <strong>da</strong> Regional<strong>APCD</strong> Saúde têm muito oque comemorar. A nossaqueri<strong>da</strong> Regional comemora bo<strong>da</strong>sde pérola, 30 anos de sua fun<strong>da</strong>ção.Gostaríamos de compartilharcom todos aqueles que, durante esteperíodo, aju<strong>da</strong>ram a construir umaassociação forte e convicta de seusideais, sempre lutando e reivindicandoem prol <strong>da</strong> classe odontológica.Aproveitamos para parabenizaros 100 anos <strong>da</strong> Associação Paulistade Cirurgiões Dentistas que foicomemorado oficialmente durantea realização do “Congresso do Centenário”,acontecido de 29/01 a01/02 próximo passado, no PavilhãoÍndiceRestabelecendo anatomia, função e estéticamediante técnicas restauradoras com resinacomposta direta.....................................4O que se entende por fatores contribuintespara as DTM?.......................................8O trabalho conjunto entre cirurgiões-dentistase anestesistas................................ 10Conhecendo sobre Odontogeriatria...... 114Restauração8DTMDr. Sérgio Yunes - Editorde Exposição do Center Norte emSão Paulo.Vamos seguir o exemplo dosantepassados que dignificaram aOdontologia, levando para o futuroos seus sonhos e realizações.Um forte abraço!A importância <strong>da</strong> alimentação na saúdebucal.................................................. 12Radiografias Panorâmicas.................. 14Imposto de Ren<strong>da</strong> Pessoa Física 2011... 16Cursos - 1º Semestre - 2011............... 18Festa de final de ano na <strong>APCD</strong> Saúde... 22Aniversariantes.................................. 24Indicador Profissional......................... 2614Diagnóstico<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 3


RestauraçãoRestabelecendo anatomia, função e estéticamediante técnicas restauradoras comresina composta diretaOdesenvolvimento tecnológico associado a pesquisas volta<strong>da</strong>spara a concepção de um material restaurador idealque promova um tratamento conservador, direcionaram aOdontologia Restauradora para a era adesiva na qual os materiaismais utilizados são os sistemas adesivos associados às resinascompostas 1, 2 . O uso freqüente dos compósitos deve-se também aogrande apelo estético imposto pelos padrões atuais de beleza, hajavisto que a restauração <strong>da</strong> cor dos dentes transmite a sensação deuma aparência natural, saudável e de bem-estar.Deste modo, a procura por restaurações diretas “invisíveis” tornou--se frequente nos consultórios odontológicos por sua capaci<strong>da</strong>de demimetizar as proprie<strong>da</strong>des ópticas dos dentes naturais.Em virtude <strong>da</strong> melhora <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>de de cor e maior resistênciaao desgaste, os compósitos vem sendo indicados para cavi<strong>da</strong>desextensas em dentes posteriores, com resultados clínicos satisfatórios,embasados por estudos longitudinais ao longo de doze anos nacavi<strong>da</strong>de bucal 3,4,7 .Contudo, a técnica restauradora para as resinas compostas ain<strong>da</strong>pode ser considera<strong>da</strong> extremamente crítica quando compara<strong>da</strong> a outrosmateriais, principalmente pela dificul<strong>da</strong>de do restabelecimento dosdetalhes <strong>da</strong> anatomia e dos pontos de contato oclusais 5 . Visando solucionaros problemas supracitados a literatura reporta inúmeras técnicasrestaurativas como a técnica incremental, a técnica <strong>da</strong> matriz oclusal,a técnica <strong>da</strong> matriz oclusal modifica<strong>da</strong> e a técnica do “carimbo” 6 .O relato a seguir ilustra duas <strong>da</strong>s quatro técnicas propostas pelaliteratura, a fim de demonstrar que ambas, são métodos confiáveis eprevisíveis para a reconstrução <strong>da</strong> anatomia oclusal em restauraçõescom resina composta para dentes posteriores.Relato de caso clínicoTécnica <strong>da</strong> Matriz Oclusal Modifica<strong>da</strong>Paciente do sexo feminino, 22 anos de i<strong>da</strong>de, apresentou-se naclínica do curso de escultura em resina composta para dentes posteriores<strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Guarulhos - UNG, relatando um leve desconfortoa bebi<strong>da</strong>s gela<strong>da</strong>s e alimentos doces na região de pré-molarese molares superiores esquerdos.Ao exame clínico, observou-se, microinfiltração marginal no molar(26) e no primeiro pré-molar (24), alteração de cor, desgaste do materialrestaurador e forma anatômica inadequa<strong>da</strong> em ambos os dentes(24, 25 e 26), além <strong>da</strong> queixa principal de sensibili<strong>da</strong>de (Fig. 1).Para atender a necessi<strong>da</strong>de restauradora com inclusão dos trêsdentes em uma sessão, optou-se pela técnica <strong>da</strong> matriz oclusal modifica<strong>da</strong>.Essa modificação consiste basicamente no enceramento <strong>da</strong>ssuperfícies oclusais perdi<strong>da</strong>s onde os contatos oclusais são ajustadosde acordo com o modelo antagonista e registro de mordi<strong>da</strong>. Ain<strong>da</strong> nolaboratório, a matriz oclusal é confecciona<strong>da</strong> sobre o enceramentocom uma placa de resina acrílica prensa<strong>da</strong>.Assim, na consulta inicial foi realiza<strong>da</strong> a mol<strong>da</strong>gem com siliconade adição dos arcos superior e inferior para a confecção dos modelos.Esses modelos foram enviados ao laboratório de prótese paraa confecção de um enceramento na qual as superfícies oclusais eos contatos oclusais foram ajustados de acordo com o registro demordi<strong>da</strong> (Fig. 2).Ain<strong>da</strong> no laboratório, o modelo encerado foi duplicado e a matrizoclusal foi confecciona<strong>da</strong> sobre o novo modelo com uma placa deacetato de 4 mm transparente (Fig. 3).Fig. 1 - Vista oclusal <strong>da</strong>s restauraçõesem resina compostaFig. 2 - Enceramento dos elementos 24, 25 e 26Fig. 3 - Matriz oclusal posiciona<strong>da</strong>sobre o modelo duplicadoFig. 4 - Isolamento absoluto dos dentes 24, 25 e 26Fig. 5 - Posicionamento <strong>da</strong> matriz oclusalsobre os dentes que serão restauradosFig. 6 - Vista oclusal dos preparos apósremoção <strong>da</strong>s restaurações deficientes4 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Restauração-superficial, microtrinca na interface esmalte/amálgama, referencia<strong>da</strong>na cúpede vestíbulo-mesial, desgaste do material restaurador e formaanatômica inadequa<strong>da</strong> (Fig. 15). Para atender a necessi<strong>da</strong>de restauradora<strong>da</strong> paciente, optou-se pela técnica do “Carimbo”. Assim, naconsulta inicial foi realiza<strong>da</strong> a mol<strong>da</strong>gem com silicona de adição dosarcos superior e inferior para a confecção dos modelos.Esses modelos foram enviados ao laboratório de prótese para aconfecção de um enceramento no qual a superfície oclusal e o contatooclusal foram ajustados de acordo com o registro de mordi<strong>da</strong> (Fig.16). Na segun<strong>da</strong> sessão, minutos antes do procedimento restaurador,procedeu-se a confecção do “carimbo” com resina acrílica termopolimerizávelincolor. O elemento dental encerado foi totalmente isoladocom vaselina sóli<strong>da</strong> e com um pincel, foram coloca<strong>da</strong>s pequenasporções de resina acrílica por to<strong>da</strong> face oclusal, seguido <strong>da</strong> confecçãode um cabo, formando assim, uma matriz denomina<strong>da</strong> de “Carimbo”(Fig. 17a, 17b, 17c e 17d).Pós-confecção <strong>da</strong> matriz, aferiu-se a cor do substrato dental,anestesia <strong>da</strong> paciente e profilaxia do elemento dental com taça deborracha e pedra-pomes. Em segui<strong>da</strong> ao isolamento absoluto comdique de borracha, a restauração antiga de amalgama de prata foiretira<strong>da</strong> com ponta diamanta<strong>da</strong> em alta rotação (Fig. 18); O esmaltefoi condicionado com um gel de ácido fosfórico a 37% (FGM) por 30segundos, seguido <strong>da</strong> lavagem para a remoção do ácido com um jatode ar/água por um período de 20 segundos (Fig. 19). A secagem <strong>da</strong>cavi<strong>da</strong>de foi realiza<strong>da</strong> com um leve jato de ar até o esmalte ficar comum aspecto esbranquiçado e opaco (Fig. 20). Um sistema adesivoauto-condicionante de PH moderado (Clearfil SE Bond, Kuraray) foiaplicado tanto na dentina quanto no esmalte (Fig. 21) e fotoativadode acordo com as especificações do fabricante (Fig. 22).No passo seguinte à hibridização, a matriz foi coloca<strong>da</strong> em posiçãopara avaliar a total a<strong>da</strong>ptação entre peça e elemento dental (Fig. 23);Feito à checagem, iniciou-se então a restauração, onde uma resinade menor translucidez, na cor A3,5 foi utiliza<strong>da</strong> na parede pulpar paraa regularização do fundo <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de, causando assim, um efeitoamarelado na confecção dos sulcos (Fig. 24). É importante ressaltarque a resina foi coloca<strong>da</strong> em incrementos e polimeriza<strong>da</strong> individualmentepor 40 segundos.Já na porção de esmalte, foi utiliza<strong>da</strong> uma resina composta comalta translucidez, na cor A2, aplica<strong>da</strong> com pequeno excesso sobre oângulo cavosuperficial (Fig. 25); Nesse momento a matriz foi isola<strong>da</strong>com uma fina cama<strong>da</strong> de gel hidrossolúvel (KY gel, Johnson & Johnson)(Fig.26), a fim de evitar a sua união com o compósito, em segui<strong>da</strong> amesma foi posiciona<strong>da</strong> e pressiona<strong>da</strong> por 15 segundos sobre a estruturadental, permitindo a acomo<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> resina composta (Fig. 27).Realizou-se a fotoativação por 40 segundos sobre a matriz oclusal,mantendo-se a pressão com a ponta do aparelho fotopolimerizadorpara evitar alterações pela movimentação <strong>da</strong> matriz (Fig. 28).Pós remoção <strong>da</strong> matriz (Fig. 29), a fotoativação foi complementa<strong>da</strong>com mais 15 segundos adicionais de luz. O isolamento foiretirado e pequenos excessos marginais que estavam presentesforam removidos com lâmina de bisturi. Os contatos oclusais foramdemarcados com uma fita de carbono onde mínimo ajuste adicionalfoi necessário. Em segui<strong>da</strong>, foi realizado o acabamento dos pequenosexcessos com brocas multilamina<strong>da</strong>s, e o polimento <strong>da</strong> restauraçãocom pastas abrasivas e feltros, a fim de reproduzir uma superfícielisa. A restauração pode ser observa<strong>da</strong> na figura 30 na qual nota-seFig. 16 - Enceramento do elemento dental 36 Fig. 17a - Passo a Passo <strong>da</strong> confecção <strong>da</strong> matriz Fig. 17b - Passo a Passo <strong>da</strong> confecção <strong>da</strong> matrizFig. 17c - Passo a Passo <strong>da</strong> confecção <strong>da</strong> matrizFig. 17d - Matriz confecciona<strong>da</strong>Fig. 18 - Isolamento absoluto + remoção<strong>da</strong> restauração de amálgama de prataFig. 19 - Condicionamento em esmalte comácido fosfórico a 37% por 30 segundosFig. 20 - Secagem <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de evidencia<strong>da</strong>pela desmineralização somente em esmalteFig. 21 - Aplicação do sistema adesivoauto-condicionante de PH moderado6 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Fig. 22 - Fotoativação do sistema adesivo Fig. 23 - A<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong> matriz “Carimbo” Fig. 24 - Aplicação <strong>da</strong> resina composta, nacor A3,5, para a reprodução <strong>da</strong> dentinaFig. 25 - Aplicação <strong>da</strong> resina composta, na corA2, para a reprodução de esmalte, na últimacama<strong>da</strong> aplica<strong>da</strong> deixar pequenos excessos sobreo ângulo cavosuperficial sem polimerizarFig. 26 - Isolamento <strong>da</strong> matriz com gelhidrossolúvel (KY gel, Johnson & Johnson)Fig. 27 - Matriz posiciona<strong>da</strong> epressiona<strong>da</strong> por 15 segundosFig. 28 - Fotoativação sobrea matriz por 40 segundosFig. 29 - Aspecto final <strong>da</strong> restauraçãoapós remoção imediata <strong>da</strong> matrizFig. 30 - Aspecto final <strong>da</strong> restauraçãoapós acabamento e polimentoa delimitação <strong>da</strong>s cúspides pelos sulcos respeitando a harmonia <strong>da</strong>estrutura anatômica.ConclusãoPode-se concluir que as técnicas utiliza<strong>da</strong>s no artigo descrito, sãométodos confiáveis e previsíveis para a reconstrução <strong>da</strong> anatomia oclusalem restaurações com resina composta para dentes posteriores.Referências bibliográficas1. Buonocore MG. A simple method of increasing adhesion of acrylic fillingmaterials to enamel surfaces. J Dent Res. 1955; 34:849-53;2. Nakabayashi N, Kojima K, Masuhara E. The promotion of adhesion by theinfiltration of monomers into tooth substrates. J Biomed Mater Res. 1982;16:265-733. Baratieri LN. Restaurações direitas com resinas compostas em dentesposteriores. In: Odontologia Restauradora. Fun<strong>da</strong>mentos e Possibili<strong>da</strong>des.1ª Edição. Editora Santos 2001, Santos, Brasil, pp.: 225-304.4. Nordbo H, Lebiskar J, Van der Fehr FR. Sauceshaped cavity preparationsfor posterior approximal resin composite restorations: observations up 10years. Quintessence Int. 1998; 1(29):5-11.5. Margraf MT, Fares NH, Afonso L, Mondelli RL. Resinas compostas em dentesposteriores: técnica do enresinamento progressivo. In: Anais do 11º Encontrodo Grupo Brasileiro de Professores de Dentística. p.17.6. Baratieri LN, Monteiro Junior S, Correa M, Ritter AV. Posterior resin compositerestorations: a new techinique. Quintessense Int. 1996 Nov; 27(11): 733-87. Jan W.V. van Dijken. Durability of resin composite restorations in high C-factorcavities: A 12-year follow-up. Journal of dentistry 38 (2010) 469 – 474Dr. Eduardo dos Santos Leonetti - Mestreem Dentística, Especialista em Dentística pelaUnG e Coordenador do curso de atualizaçãoem Estética dental <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> Regional SaúdeProf. Ms. Luis Gustavo Barrote Albino - Mestreem Dentística, Especialista em Dentística eProfessor do curso de Graduação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>deGuarulhos, UnG / lgbarrote@prof.ung.br /clinicaluisgustavo@hotmail.comDr. Pedro Henrique C. Oliveira - Aluno do cursode Graduação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Guarulhos, UnGDr. José Augusto Rodrigues - Mestre e Doutorem Dentística Resturadora e Prof. do curso dePós graduação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Guarulhos, UnG<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 7


DTMO que se entende por fatorescontribuintes para as DTM?Os conceitos sobre as disfunções temporomandibulares(DTM) passaram por uma marcante evolução clínica ecientífica. É possível que o debate sobre este tema tenhainiciado nos anos 30, quando um médico otorrinolaringologista denome James Costen (1934-1937) avaliou pacientes com per<strong>da</strong>sdentárias e associou essa condição com sintomas otológicos etemporomandibulares. Segundo Costen, a falta de dentes permitiacom que a cabeça <strong>da</strong> mandíbula (côndilo) pressionasse estruturasnobres que inervavam as articulações temporomandibulares (ATM),denominado essa condição de Síndrome de Costen. Posteriormente,na déca<strong>da</strong> de 40, estudos realizados por anatomistas puseramem dúvi<strong>da</strong> a teoria do colapso oclusal de Costen ao comprovarema falta de continui<strong>da</strong>de anatômica entre a posição mais posterior<strong>da</strong> cabeça <strong>da</strong> mandíbula e as estruturas nervosas <strong>da</strong> ATM.Nos anos 60, um estudo de Ramfjord (1961) tentou provarque o ajuste oclusal por desgaste seletivo levava à remissão dobruxismo noturno (ato de apertar e ranger os dentes no períodonoturno). Esse estudo logo suscitou a hipótese de que as interferênciasoclusais, principalmente na presença de estresse emocional,poderia ser a causa dos casos de bruxismo e até de DTM.Passou-se a indicar o desgaste seletivo como principal terapiaclínica contra as DTM e até como método profilático de controlepara os pacientes sadios.Os anos 70 foram marcados por pesquisas científicas maissérias, sobretudo as realizados pelos escandinavos. Esses autoresrelataram duas conclusões importantes: 1) os sinais e sintomasde DTM eram comuns na população saudável (não-doente); 2) osdentistas deveriam estar preparados para diagnosticar e controlaros sinais e sintomas de DTM <strong>da</strong> população em geral. Foi <strong>da</strong>doentão um maior foco para o fator muscular para a origem <strong>da</strong>s DTM,principalmente relacionando-as com fadiga muscular, espasmosmusculares e parafunções.A déca<strong>da</strong> de 80 foi caracteriza<strong>da</strong> por contradições. Farrar(1981) publicou a terapia com placa reposicionadora do disco articularcom o objetivo de recolocar o disco na sua posição original(sobre a cabeça <strong>da</strong> mandíbula) nos casos de deslocamento dedisco articular e, com isso, promover a resolução dos problemasde DTM. O foco <strong>da</strong> discussão passou a ser a posição desloca<strong>da</strong>do disco que deveria ser, a todo custo, corrigi<strong>da</strong>. Esse período foiconsiderado um ”retrocesso científico” nos estudos <strong>da</strong>s DTM, poisatualmente sabe-se que disco articular deslocado, na ausência dedor e na presença de função normal, não deve ser consideradocomo doença.Estudos clínicos respeitáveis e bem delineados surgiram realmentenos anos 90. Passou-se a relacionar disfunção com dor,sendo importante a aquisição de conhecimentos de neurofisiologia<strong>da</strong> dor (receptores, fibras nervosas, circuitos medulares, núcleosdo tronco, tálamo e córtex cerebral) para uma correta abor<strong>da</strong>gemdo paciente com DTM. Surgiram critérios de classificação e deFoto 1 - Cirurgia aberta <strong>da</strong> ATMFoto 2 - Exercícios mandibularesFoto 3 - Placa interoclusal8 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Foto 4 - Reabilitação oralFoto 5 - Terapia ortodônticapesquisa em DTM (Dworkin & LeResche,1992) atualmente aceitosmundialmente no sentido de unificar o pensamente sobre etiologia,diagnóstico e condutas clínicas em DTM.Atualmente acredita-se que 70% dos casos de DTM tenhamorigem muscular, havendo um acometimento compensatório(secundário) <strong>da</strong>s ATM em grande parte dos pacientes. O que parecesensato é considerar diversos aspectos que possivelmentecontribuem para a iniciação, modificação e perpetuação do problema,procurando identificar os chamados fatores contribuintes<strong>da</strong>s DTM nos pacientes, quais sejam: hábitos parafuncionais;traumas e microtraumas; estresse, ansie<strong>da</strong>de e somatização; posturainadequa<strong>da</strong>; fator hormonal (gênero masculino ou feminino);instabili<strong>da</strong>de mandibular e fatores oclusais; ingestão excessivade drogas e substâncias estimulantes; condições anatômicas efisiológicas individuais.O entendimento sobre DTM se faz ca<strong>da</strong> vez mais importantetendo em vista três aspectos: 1) aumento de novos casos na populaçãomundial; 2) importância de controlar os sinais e sintomaspreviamente a uma reabilitação oral; 3) uso de terapias clínicascom efetivi<strong>da</strong>de realmente suporta<strong>da</strong> pela literatura científica.No Brasil estima-se uma incidência de 2 milhões de novos casospor ano, sem falar dos pacientes que não associam cefaléia àdor-DTM e procuram inicialmente os médicos e fisioterapeutas.DTM deve ser caracteriza<strong>da</strong> pelo seu caráter multifatorial e ocorrênciacíclica e vista como desordem músculo-esquelética, naqual fala-se mais em “condição” do que em “doença”, em “controle”do que propriamente em “cura”. Grande parte dos sinais esintomas são flutuantes e auto-limitantes, sendo relevante partirde terapias bastante simples (acompanhamento clínico) até asmenos conservadoras. Aproxima<strong>da</strong>mente 90% dos casos podemser controlados com terapias conservadoras (Figuras 2, 3 e 6),sem a necessi<strong>da</strong>de de ajustes oclusais excessivos, ortodontia ecirurgia (Figuras 1, 4 e 5).Referências bibliográficasCosten JB. A syndrome of ear and sinus symptoms dependent upondisturbed function of the temporomandibular joint. 1934. Ann Otol RhinolLaryngol. 1997; 106:805-19.Ramfjord. Bruxism, a clinical and electromyographic study. J Am DentAssoc. 1961; 62:21-44.Dworkin SF, LeResche L. Research diagnostic criteria for temporomandibulardisorders: review, criteria, examinations and specifications, critique.J Craniomandib Disord. 1992; 6:301-55.Obs.: Aos colegas que tenham interesse emver o artigo na íntegra e as demais referênciasbibliográficas podem entrar em contato:wnegreiros@fop.unicamp.brFoto 6 - Terapias manuaisProf. Dr. Wagner Araújo de NegreirosDoutor e Mestre em Clínica Odontológica /Prótese Dental - FOP/UNICAMP; Prof. <strong>da</strong> Áreade Prótese Dental <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Fortaleza(UNIFOR); Prof. do Núcleo de Prótese <strong>da</strong> ABO-CE<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 9


Se<strong>da</strong>çãoO trabalho conjunto entrecirurgiões-dentistas e anestesistasPor Israel Correia de LimaAprática de anestesia por se<strong>da</strong>ção para tratamentosdentários não foi difundi<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> para a população. Opróprio Conselho Regional de Medicina proíbe a suadivulgação e propagan<strong>da</strong>. Funciona mais no boca a boca, entreos profissionais <strong>da</strong> Odontologia e <strong>da</strong> Medicina. Sabe-se que elaé exerci<strong>da</strong> em algumas clínicas e hospitais. “Para exercer essetipo de ativi<strong>da</strong>de não existe exatamente uma proibição, ‘é proibidofazer em consultório’. A lei esclarece que só é permitido fazer ase<strong>da</strong>ção em local apropriado e estipula uma série de atribuições,que infelizmente a maioria dos consultórios não possui pela dificul<strong>da</strong>dee onerosi<strong>da</strong>de”, esclarece o médico anestesista dr. LuizGonzaga Morganti Leite.O dr. Morganti alerta que a prática <strong>da</strong> se<strong>da</strong>ção em locais nãoapropriados leva o profissional, tanto o anestesista como o dentista,a erro grave. “Pormelhor que seja a minhaconduta e recursos, estouno lugar inapropriado, ea chance de uma complicaçãojurídica é grande eindefensável.”Para se ter ideia, alei exige os seguintes recursosfísicos: transporteemergencial; portas comvão maior que um metrode largura; corredoresque permitam manobraem situações de emergência;macas que façammanobras; retira<strong>da</strong>s dopaciente em situações deurgência; elevador de transportepara paciente e equipeEquipamentosde segurançae emergênciade emergência; carrinho de ventilação e torpedode oxigênio. “Além disso, estacionamento paraambulância e, se possível, hoje em dia, o heliponto,que não é uma exigência, mas é umafacilitação para o transporte do paciente”, diz dr.Morganti. Não param por aí. Para o exercício <strong>da</strong>se<strong>da</strong>ção, você tem de ter contrato com um hospital, Paciente emrecuperaçãolaboratório e banco de sangue de retaguar<strong>da</strong> e nãoanestésicapode ter pia dentro do consultório em que se encontrao ambiente cirúrgico. “Após essas exigências, o profissionalpode exercer a se<strong>da</strong>ção no consultório. Como já disse, o próprioConselho Regional de Medicina (CRM) não disse que é proibido.Ele desaconselha, se você não está enquadrado na lei.”Com to<strong>da</strong>s essas prerrogativas, torna-se impraticável e onerosoa se<strong>da</strong>ção no consultório. Pensando nisso e após estudo e planejamento,dr. Morganti procurou uma localização na capital paulistaque unisse o estabelecido pela lei e as condições necessárias paraa aplicação <strong>da</strong> se<strong>da</strong>ção em parceria com os cirurgiões-dentistas.Não foi fácil. “Pensei, tenho que fazer a coisa certa, ou procuroo lugar certo ou paro de fazer se<strong>da</strong>ção, porque estou arriscandoa minha profissão e a vi<strong>da</strong> do paciente.”Após longa procura, o dr.Morganti encontrou no edifício anexo ao Hospital Alvora<strong>da</strong>, nobairro do Ibirapuera, o ambiente ideal. “Esse é o único prédio emque o hospital está aclopado. Ele é tido como Complexo HospitalarAlvora<strong>da</strong>, com to<strong>da</strong>s as características exigi<strong>da</strong>s pela lei quejá mencionei.”Para se<strong>da</strong>r o paciente, as medicações e os princípios são osmesmos de uma endoscopia. A diferença é que, em endoscopia,você entra com uma dose maior logo de início, diferentemente <strong>da</strong>se<strong>da</strong>ção em odontologia, que se denomina se<strong>da</strong>ção consciente.Esse procedimento é com drogas endovenosas. “É um pacienteque, se<strong>da</strong>do, sem estímulo, dorme, mas se estimulado, corresponde.Só que ele não se lembra do acontecido”, explica dr. Morganti.Ele cita três regras básicas para a se<strong>da</strong>ção ser um sucesso. Odentista precisa: 1) ser paciente, pois o indivíduo se<strong>da</strong>do serápouco cooperante; 2) realizar uma aplicação de anestesia localmuito bem feita, porque a se<strong>da</strong>ção não tira a dor; e 3) fazer boaaspiração de todos os líquidos: saliva, sangue ou soro, pois opaciente pode engasgar.Os tipos de se<strong>da</strong>ção que existem são: a inalatória, que é o óxidonitroso, e a endovenosa. O óxido nitroso é umgás anestésico que é tido como gás hilariante,o qual oferece sensação de bem-estar. Por viaendovenosa, associa-se as drogas Dormonidcom Fentanil, que são drogas anestésicas, umaé um hipnótico se<strong>da</strong>tivo e a outro é derivadode ópio, que hoje em dia é sintetizado emlaboratório – elas conferem um efeito hipnótico-Dr. LuizMorganti-analgésico.Após a adequação <strong>da</strong> clínicaàs exigências <strong>da</strong> Agência Nacionalde Vigilância Sanitária(Anvisa) e depois de aprovadoseu funcionamento,dr. Morganti recebeu alicença para adquirir asmedicações de um distribuidorlegalizado, principalmentecom relação aentorpecentes e drogascontrola<strong>da</strong>s. Hoje, além<strong>da</strong> parceria com profissionais<strong>da</strong> odontologia, aclínica Morganti cede seuespaço a outros anestesistaspara realizar cirurgiascom odontólogos.Tudo dentro <strong>da</strong> lei.10 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Melhor I<strong>da</strong>deConhecendo sobre OdontogeriatriaDentistry Brasil - O senhor tem notado um crescimento na procurade pacientes idosos pelos tratamentos dentários? Há como fazeruma comparação com a dez anos atrás, por exemplo?Fernando Luiz Brunetti Montenegro - Sim, como as pessoas tem vividomais anos, eles acabaram tendo contato com critérios preventivos bucais- que existem no Brasil desde a déca<strong>da</strong> de 50 - e assim acabam chegandocom mais dentes na 3 a i<strong>da</strong>de e, portanto, precisarão do suporte de umdentista familiarizado com suas necessi<strong>da</strong>des e isto é bem diferente doque ocorria a 15-20 anos atrás. Também muitos idosos estão ain<strong>da</strong> nomercado de trabalho e precisam estar bem apresentados para a manutençãode seus empregos, que complementam suas aposentadorias.Ter dentes naturais remanescentes na 3ª i<strong>da</strong>de é uma reali<strong>da</strong>de ca<strong>da</strong>vez mais palpável para os idosos e os cirurgiões-dentistas brasileiros.DB - Quais os tratamentos mais realizados hoje em idosos?FLBM - São os cui<strong>da</strong>dos periodontais e gengivais, trocas/reembasamentosde próteses e restaurações são os mais destacados, além dodesenvolvimento do atendimento domiciliar aos idosos comprometidosde vir aos nossos consultórios com maiores opções de atuação clínicanestes pacientes debilitados.DB - Os tratamentos odontológicos não são baratos. Como o senhorvê hoje o acesso do paciente idoso a reabilitação bucal? Existe algumbenefício do governo em relação a essa questão?FLBM - O acesso à trabalhos mais extensos tem melhorado face aosplanos de financiamento parcelados disponíveis para dentistas e seuspacientes no mercado atualmente. Mas em termos de população comoum todo, ain<strong>da</strong> é difícil o acesso, mas existe de forma gratuita para a 3 ai<strong>da</strong>de, nos Centros de Referência ao Idoso (IPGG em São Miguel Paulista eCRI-Norte, na zona Norte, ambos na Capital/SP) onde diversos trabalhos,inclusive reabilitadores, são realizados para os moradores <strong>da</strong>s regiõesvizinhas à estes locais. Em nível federal existe o Brasil Sorridente e oPrograma de Saúde <strong>da</strong> Família (PSF), programas que por enquanto sepreocuparam com adultos e crianças/adolescentes (este último através<strong>da</strong>s Casas do Adolescente estaduais de São Paulo), mas breve chegarãoaos idosos de um modo mais específico, certamente.DB - Quais os benefícios <strong>da</strong> reabilitação oral na 3 a i<strong>da</strong>de?FLBM - Falar em Reabilitação Oral pode <strong>da</strong>r a idéia de caras prótesesfixas e implantes, mas uma simples prótese total (dentadura) ou próteseparcial (pontes móveis) ou tratar suas gengivas e cáries, acabam trazendoo idoso de volta a uma melhor condição mastigatória, que vai ser a garantidorade uma boa saúde geral, que é o que o idoso mais precisa nestafase <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>. Mastigando bons alimentos e deles obtendo os nutrientesnecessários nesta fase <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, vai poder manter uma boa condiçãoorgânica que o aju<strong>da</strong>rá a enfrentar melhor as doenças <strong>da</strong> 3 a i<strong>da</strong>de. Suarecomposição bucal eficiente é necessária para acabar com o esquemade sopinhas, minguaus, papinhas e cafés com leite que não o levarão ana<strong>da</strong> em termos nutricionais e de boa saúde geral que precisariam ter.Entrevista com Fernando Luiz Brunetti MontenegroPor Mariana Tinêo - Jornalista <strong>da</strong> <strong>Revista</strong> Dentistry BrasilVersão integral do editado na <strong>Revista</strong> Dentistry Brasil 3 (27): 12-14, Novembro 2010tar os custos, bem estu<strong>da</strong>dos e adequados à sua reali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> ea manutenção do máximo de elementos dentários naturais na melhorcondição de funcionamento. Esta formação técnica é bem realça<strong>da</strong> nosCursos de Especialização e Atualização em Odontogeriatria que começama existir por nosso País.DB - O consultório de um Odontogeriatra tem que ter algumas a<strong>da</strong>ptaçõesespeciais?FLBM - Sim, seria o ideal, mas o acesso às cadeiras de ro<strong>da</strong>s, por exemplo,já aumentaria bastante o número de idosos que poderiam vir aosconsultórios. Existem plantas especificas para consultórios para estafaixa etária, mas os custos de a<strong>da</strong>ptação podem inviabilizar a realizaçãoem espaços alugados ou antigos, sendo indica<strong>da</strong>s para locais próprios,novos e em clínicas junto à outros profissionais que cui<strong>da</strong>m <strong>da</strong> 3 a i<strong>da</strong>decomo médicos geriatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, endocrinologistas,fonoaudiólogos e vários outros envolvidos no cui<strong>da</strong>docom os idosos.DB - O senhor vê algum tipo de dificul<strong>da</strong>de na comunicação com opaciente idoso?FLBM - Sim, elas podem existir em situações de maior comprometimentoneurológico. Mas estas pessoas já devem possuir cui<strong>da</strong>dores/familiaresque têm algum grau de comunicação e cui<strong>da</strong>dos com eles e nós caberiainserir a Odontologia nestes cui<strong>da</strong>dos. No dia-a-dia dos pacientes quepodem ir sozinhos ou acompanhados aos nossos consultórios, o diálogoé fácil e temos de ser bem positivos e claros nas colocações, evitando“infantilizar” o idoso, pois isto é uma “agressão” à sua pessoa, mesmoque esteja aparentemente debilitado.Manter sua digni<strong>da</strong>de como pessoaé um ponto muito importante na boa comunicação com os idosos.DB - E para os dentistas, há algum incentivo ou estímulo pela buscade capacitação técnica em Odontogeriatria?FLBM - A Odontogeriatria ,como cadeira universitária oficial, curricular,existe em não mais de 6 ou 7 facul<strong>da</strong>des no Brasil, quando deveria serobrigatória em to<strong>da</strong>s, por termos uma população de idosos crescente de1 a 1,5% a ca<strong>da</strong> ano e dentistas sem a mínima formação específica aeles. Em 2050, projeta-se existirem 30 milhões de idosos no Brasil, masquantos dentistas com formação dirigi<strong>da</strong> existirão, se não existe a cadeiraobrigatória em suas facul<strong>da</strong>des de graduação? Cursos de especializaçãoe de atualização em Odontogeriatria acabam assim tendo uma fatiamuito reduzi<strong>da</strong> de profissionais os fazendo, quando os dentistas maisjovens, pensando muito além de implantes e estética atuais, deveriamse preocupar com esta crescente fatia de futuros pacientes, que estarãotécnicamente desassistidos se os cirurgiões dentistas não se preocuparemespecificamente desde já. Muito há que se comentar e esclarecersobre este assunto e mais entrevistas comoesta precisam ser realiza<strong>da</strong>s e divulga<strong>da</strong>s àpopulação como um todo.DB - Como deve ser feito o diagnóstico nesses pacientes? Existemcui<strong>da</strong>dos especiais?FLBM - O diagnóstico tem que levar em conta as doenças que o idosopossui, os medicamentos que ingere, sua condição física, o informetécnico-preventivo a seus cui<strong>da</strong>dores e as possibili<strong>da</strong>des de quem oslevará por um bom tempo para tratamento nos consultórios. Sem con-Dr. Fernando Luiz Brunetti MontenegroMestre e Doutor pela FOUSP; Coordenadordo Curso Especialização em Odontogeriatria<strong>da</strong> ABENO, SP; Responsável Saúde Bucal noCEDPES e Casa Ondina Lobo.<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 11


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DiagnósticoRadiografias Panorâmicas em OdontologiaOs primeiros estudos que culminaram na criação <strong>da</strong> radiografiapanorâmica foram iniciados em 1922 por Zulauf – que desenvolveuum método para realizar a toma<strong>da</strong> radiográfica superior ouinferior. Aparelho foi denominado panorâmico. Em 1949 Irjo Veli Paateroestabeleceu estudos e conceitos de pantomografia (registro de imagemníti<strong>da</strong> em superfície curva). Os primeiros equipamentos de panorâmicachegaram ao Brasil na déca<strong>da</strong> de 70. Esse exame permite ao dentistauma completa visualização <strong>da</strong> dentiçãoe estruturas relaciona<strong>da</strong>s, decôndilo a côndilo, em um único filme,ideal para observar lesões do órgãodental (Fig. 1), anomalias dentárias(Fig. 2), dentes inclusos (Fig. 3) entreoutras ocorrências do complexomaxilo-mandibular.Por isso a radiografia panorâmicatornou-se o exame auxiliar de diagnósticomais solicitado pelos dentistasna atuali<strong>da</strong>de.Figura 1Abaixo algumas vantagens <strong>da</strong>radiografia panorâmica na atuali<strong>da</strong>de:• Baixo custo;• Tempo e dose de exposição reduzidos;• Pratici<strong>da</strong>de;• Rapidez;• Envio <strong>da</strong> imagem via internet.Algumas desvantagens:• Distorção;• Depende <strong>da</strong> colaboração do pacientedurante o exame para o posicionamento;Figura 2• Não se presta a exames detalhados,como por exemplo detecção defraturas radiculares;• Sobreposição em um só plano estruturasque estão em planos diferentesdo complexo maxilo-mandibular.Importante frisar que a radiografiapanorâmica oferece uma visãoglobal, ou seja, como o próprio nomediz, uma visão panorâmica de to<strong>da</strong> aboca e estruturas adjacentes, porémFigura 3para visualizar e analisar detalhesé importante que sejam realiza<strong>da</strong>s radiografias periapicais, oclusais equando necessário tomografia volumétrica dependendo do caso.Com o advento dos equipamentos digitais, a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> imagemmelhorou consideravelmente e a dose de radiação foi diminuí<strong>da</strong>, graçasa não utilização de filmes radiográficos e sim de sensores digitais quereduzem significativamente a dose de radiação necessária a uma toma<strong>da</strong>panorâmica. Esses equipamentos permitem que as imagens sejamimpressas em filmes térmicos de forma ecológica que não mais utilizamquímicos que antes geravam detritos no momento do descarte. O envio emfilme possibilita que o dentista arquive a imagem pelo tempo determinadopela lei. A imagem também pode ser salva em formato de arquivo digital(JPEG, TIFF) e envia<strong>da</strong> tanto em mídias digitais (pen drive, CD, DVD) comopor e-mail para o profissional.CONCLUSãoA radiografia panorâmica é um excelente meio de auxílio ao diagnósticodo complexo maxilo mandibular, porém deve ser utiliza<strong>da</strong> como umabússula em seus tratamentos e, sempre que necessário, complementa<strong>da</strong>com outros exames radiográficos mais específicos. O atual estágio deevolução desta tecnologia oferece facili<strong>da</strong>des ao cirurgião-dentista.Referências bibliográficas1. A Importância <strong>da</strong> radiografia panorâmica - Disponívelem Odontosites http://www.odontosites.com.br/odonto/default5.asp?s=orientando2.asp&id=16&titulo=A_importancia_<strong>da</strong>_radiografia_panoramica_na_Odontologia- Acesso em 18/09/102. BRANCO, PC. Questionamento e respostas detalha<strong>da</strong>sàs perguntas mais frequentes sobre utilizaçãodos Raios X - Disponível em http://www.odontosites.com.br/odonto/default5.asp?s=orientando2.asp&id=105&titulo=Questionamento_e_respostas_detalha<strong>da</strong>s_as_perguntas_mais_frequentes_sobre_utilizacao_dos_Raios_Xacesso em 18/09/103. CARVALHO, P. L. et al. Estudo <strong>da</strong> prevalência <strong>da</strong>sanomalias dentaispor meio <strong>da</strong>s radiografias panorâmicas.<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> UNISA,São Paulo, v. 2, n. 3, p.33-36, jan./jun. 1997.4. CASTRO, JFL et al. Prevalência <strong>da</strong>s anomaliasdentárias em pacientes submetidos a tratamentoortodôntico. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial[online]. 2004, vol.9, n.5, pp. 79-845. FREITAS, A et al. Radiologia Odontológica. ArtesMédicas. 6º Ed.São Paulo. 2006.6. GIRONDI, JR et al. Estudo <strong>da</strong> prevalência <strong>da</strong>sanomalias dentárias de desenvolvimento em <strong>da</strong><strong>da</strong>população, com o uso de radiografias panorâmicas.<strong>Revista</strong> de Odontologia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Ci<strong>da</strong>de deSão Paulo 2006 jan-abr; 18(1)15-217. I-Doc a evolução digital a sua disposição. Disponivelem http://www.papaizassociados.com.br/site/news-completo.asp?id=10 acesso em 18/09/108. Radiografias panorâmicas digitais - Disponível emhttp://www.papaizassociados.com.br/site/servicos.asp acesso em 18/09/109. Prevalence of Dental Anomalies in a Population ofCleft Lip and Palate Patients.Al Jamal, GA. et al. CleftPalate–Craniofacial Journal, July 2010, Vol. 47 No. 410. Radiografia panorâmica - glossário disponivel emhttp://www.forp.usp.br/laciro/panoramica/gloss.htmacesso em 18/09/1011. Resolução 453 ANVISA - disponivel em www.anvisa.gov.br/legis/portarias/453_98.htm acesso em 18/09/1012. VICCI, JG; CAPELLOZA, ALA; Incidência de Lesões dentárias e ósseas evidencia<strong>da</strong>satravés de radiografia panorâmica. <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> UNIMEP - 2002; 14(2); 43-4613. SOUZA, AE et al Contribuição <strong>da</strong> Radiografia Panorâmicana detecção de ateromas em artéria caróti<strong>da</strong>.<strong>Revista</strong> Gaúcha de Odontologia, 54(2): 83-85, 2004.Dr. Marcos Antonio de Souza RochaEspecialista em Radiologista e Imaginologia,Mestrando em Ciências Odontológicas na FOUSP,Professor <strong>da</strong> Disciplina de Radiologia e Imaginologia<strong>da</strong> UNG, Sócio Diretor <strong>da</strong> Papaiz Associados- Diagnósticos por Imagem14 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


ConsultoriaImposto de Ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> Pessoa Física 2011 -Vamos sossegar o Leão!Neste período do ano, as dúvi<strong>da</strong>s a respeito do Imposto de Ren<strong>da</strong>,ficam ca<strong>da</strong> vez mais frequentes, mas são necessárias para que,a ca<strong>da</strong> ano, um número maior de pessoas se familiarize com oassunto e possam minimizar os possíveis transtornos que uma informaçãomal interpreta<strong>da</strong> pode causar.A Declaração de Imposto de Ren<strong>da</strong> na<strong>da</strong> mais é do que um resumo <strong>da</strong>smovimentações financeiras e patrimoniais de uma pessoa física no períodode 1º de janeiro a <strong>31</strong> de dezembro de ca<strong>da</strong> ano.Costumamos estruturar a Declaração através de efetiva movimentaçãode entra<strong>da</strong>s e saí<strong>da</strong>s financeiras e patrimoniais. Portanto, utilizamos asoperações matemáticas básicas (adição e subtração), levando sempre emconsideração as situações individuais e especiais de ca<strong>da</strong> um. Chamamosesta análise de “Análise do Caixa”.O Contribuinte pode e deve utilizar um bom planejamento tributário paraelaboração <strong>da</strong> declaração, e com isso não deixar de lado alguns benefíciosfiscais que aumentariam as chances de restituir o imposto de ren<strong>da</strong> recolhidoou retido antecipa<strong>da</strong>mente. Um exemplo disso é a permissão do contribuinteem poder optar pela entrega <strong>da</strong> declaração de imposto de ren<strong>da</strong> no modelocompleto ou simplificado (o que for mais vantajoso.Veja na tabela abaixo, de forma resumi<strong>da</strong>,quem está obrigado a entregar a declaração deimposto de ren<strong>da</strong>:Dr. Luís Carlos GrossiPresidente <strong>da</strong> AGL Contabili<strong>da</strong>de; Administradorde Empresas – CRA 42.997; Contabilista– CRC – 1SP241579/O-6; Cirurgião Dentista– CRO – 75.107 / E-mail: agl@aglcontabili<strong>da</strong>de.com.br / Tel.: (11) 5575-7328.CritériosCondições•Recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.487,25.Ren<strong>da</strong>•Recebeu rendimentos isentos e não-tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte, superior a R$ 40.000,00.Giro de Capital e •Obteve, ganho de capital em bens ou direitos, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelha<strong>da</strong>s.Operação em Bolsa •Optou pela isenção do imposto sobre a ren<strong>da</strong> incidente sobre o ganho de capital auferido na ven<strong>da</strong> de imóveis residenciais.Ativi<strong>da</strong>de Rural •Obteve receita bruta em valor superior a R$ 86.075,40.•Preten<strong>da</strong> compensar prejuízos de anos anteriores.Bens e Direitos •Teve a posse ou a proprie<strong>da</strong>de, de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300.000,00.Cond. deRes. no Brasil •Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava em <strong>31</strong> de dezembro de 2010.16 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Para anunciar, pegue já o seu telefonee converse com o Israel (11) 3477-4156ou 9263-1935 e faça bons negócios!Doe brinquedos novos e usados, em bom estadode conservação, na sede <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> Regional Saúde.Eles serão doados para crianças carentes.LAR AMOR AO PRÓXIMOOferece assistência social, cestas básicas,remédios, hortifrutigranjeiros e tudo mais oque nos é possível, além do calor humano,que é a marca do nosso trabalho!Rua Flor de Maio, 100Vila Menck Carapicuíba - 06361-400Tel.: (11) 4181-7286Izabel Cristina Machado Martins - PresidenteRita de Jesus Gomes - Coordenadora Geral”Para mais informações visite o site:www.laramoraoproximo.com.br/E se alguém tiver interesse em aju<strong>da</strong>r a enti<strong>da</strong>de,entrar em contato pelo telefone 5072-2369.<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 17


Cursos <strong>APCD</strong> SaúdeCursos <strong>APCD</strong> Saúde20111º SEMESTRECurso de Ortodontia - “Técnica Straight Wire”Início: 17 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: quintas-feiras (quinzenal)Horário: 9h às 18hNatureza: teórico / prático / clínicoDuração: 24 mesesVagas: 16Valor: 24x R$ 400,00 (sócio efetivo)24x R$ 200,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato(graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia- UNICID, doutorando em RadiologiaCurso de Atualização em Implantodontia -Módulo ProtéticoInício: 14 de março a 12 de dezembro de 2011Dia <strong>da</strong> semana: segun<strong>da</strong>s-feirasHorário: 14h às 18hCarga Horária: 144 horas/aulaVagas: 21Natureza: teórico / prático / laboratorialDuração: 10 mesesValor: 10x R$ 400,00 (sócio efetivo)10x R$ 200,00 (sócio recém-formado)Dr. CidneyOdontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dosMaxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado- PROAC - <strong>da</strong> FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia).Professoras Assistentes: Prof. Dra. Cristiane Y. Shimura, Prof. Dra.Andréa Kato e Prof. Dra. Patrícia TakahamaPrograma: Cefalometria Análise de USP; Cefalometria Análise de McNamara; Análise de modelos; Análise de Bolton; Análise de Superposiçãode Arcos; Etiologia e correção <strong>da</strong>s Maloclusões; Typodont - Técnica Roth;Clínica (aparatologia removível e fixa).Dr. RicardoCoordenador: Dr. Ricardo Mitsuo Saito (Especialista em Prótese)Corpo Docente: Dra. Erika Miyagi; Dr. Luiz Carlos Suzuki (Especialistaem Prótese); Dr. Peter Shiu (Mestre e Doutor em Dentística); Dr. CelsoMadeira Júnior.Objetivos: Capacitar o aluno a gerenciar riscos e complicações restauradorasatravés do conhecimento de oclusão e biomecânica em implantodontia,tipos de próteses sobre implantes, seleção de componentesprotéticos, técnicas de mol<strong>da</strong>gem e manutenção peri-implantar.Sistemas de Implantes: Biomet 3iUtilização Clínica do Laser de Baixa Potênciae ClareamentoInício: 17 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: Quintas-feirasHorário: 18h30 às 22hNatureza: Teórico/ laboratorial / demonstrativocom atendimento de pacientesDuração: 5 mesesVagas: limita<strong>da</strong>sValor: 5x R$450,00 (sócio efetivo)5x R$225,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Prof. Edgar Kazuyoshi NakajimaDr. Edgar(Mestre em Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Professor do MestradoProfissionalizante Lasers em Odontologia – IPEN/FOUSP).Ministradores: Prof a Cláudia Strefezza (Mestre - IPEN/FOUSP, Professorado Mestrado Profissionalizante Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Professorados Cursos de Atualização em Laser e Prótese Unitária - LELO/FUNDECTO/USP); Profa. Sheila C. Gouw-Soares (Mestre e Doutor emDentística - FOUSP, Professora do Mestrado Profissionalizante Lasersem Odontologia - IPEN/FOUSP, Professora dos Cursos de Atualização emLaser e Prótese Unitária - LELO/FUNDECTO/USP); Prof. Rodrigo RamosVieira (Mestre em Lasers em Odontologia - IPEN/FOUSP, Especialista emOrtodontia - CEAO).Objetivos: Visa transmitir os conhecimentos teóricos e as aplicaçõesclínicas do laser de baixa e de alta potência e dos LEDs, em odontologianas áreas de dentística, estética, clareamento dental, endodontia, periodontia,odontopediatria, cirurgia, semiologia e diagnóstico oral. Serãoabor<strong>da</strong><strong>da</strong>s noções básicas <strong>da</strong> física dos lasers, seus mecanismos deinteração com os tecidos biológicos e suas aplicações clínicas junto aosdiferentes tecidos bucais. Esse curso enfoca o caráter multidisciplinardessa tecnologia com a apresentação de casos clínicos, pesquisasrecentes, demonstração prática com atendimento de pacientes. O cursovisa capacitar o profissional ao atendimento clínico com lasers de baixapotência e clareamento dental.Conteúdo Programático:1. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Física do Laser nas áreas Biomédicas, interação <strong>da</strong>luz com os tecidos biológicos, mecanismos de ação dos lasers e normasde segurança;2. Laser de Baixa Potência: fun<strong>da</strong>mentos e mecanismo de ação dolaser de baixa potência; aplicações clínicas nos diversos procedimentosvisando ação analgésica, antiinflamatória e biomoduladora. Protocolosterapêuticos de dor, parestesia, disfunção de ATM, herpes, hipersensibili<strong>da</strong>dedentinária, terapia fotodinâmica (PDT), mucosite, biomodulaçãode lesões de tecidos moles bucais e outros;3. Terapia Fotodinâmica (PDT);4. Clareamento Dental;5. Laser de Alta Potência nas diversas especiali<strong>da</strong>des;6. Demonstração com pacientes.18 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Mais Informações:Tel./fax: (11) 5078-7960contato@apcd-saude.org.brwww.apcd-saude.org.brIMPORTANTE:A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o númerode vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão serremanejados em função de uma melhor operacionalização.ATENÇÃO:As inscrições seencerram 5 dias antesdo início dos cursosCurso Avançado em Endodontia ClínicaInício: 16 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: quartas-feirasHorário: 17h às 20hCarga Horária: 60 horas/aulaVagas: 8Natureza: teórico / prático / demonstrativo comatendimento a pacientesDuração: 5 mesesValor: 5x R$ 300,00 (sócio efetivo)5x R$ 150,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Mae<strong>da</strong> (Especialista,Mestre e Doutor em Endodontia pelaFOB – USP).Dr. Mae<strong>da</strong>Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutorem Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista,Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. Kleber K. T.de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof. Ms.Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP); Prof.Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP). Profs.Colaboradores: Dras. Deborah Calvo, Marcele Arouca e Dr. Keiji NishikawaObjetivo: Aprender os novos conceitos e técnicas de instrumentação rotatória,visando capacitar o cirurgião-dentista no planejamento <strong>da</strong> melhorabor<strong>da</strong>gem nas diferentes situações <strong>da</strong> terapia endodôntica.Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros <strong>da</strong> instrumentaçãorotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: bio Race (FKG), Protaper (Dentsply),Mtwo (VDW), Endo wave (J. MORITA) (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadoreseletrônicos. Obturação termoplástica. Obs.: Ativi<strong>da</strong>de pré-clinica(hands on) - Para o treinamento em dentes naturais <strong>da</strong>s técnicas dossistemas apresentados serão oferecidos gratuitamente todos os instrumentosrotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos.Curso de Auxiliar em Saúde Bucal(O curso é reconhecido pelo CFO/CRO)RESOLUÇÃO CFO-85/2009- “Art. 19. Para se habilitar ao registro e à inscrição,como auxiliar em saúde bucal, o interessado deverá ser portadorde certificado expedido por curso ou exames que aten<strong>da</strong>m, integralmente,ao disposto nas normas vigentes do órgão competente do Ministério<strong>da</strong> Educação e, na ausência destas, em ato normativo específico doConselho Federal de Odontologia.”Informamos aos colegas que o cursoASB na <strong>APCD</strong> Saúde segue a resolução do CFO, qualificando o aluno àsexigências do consultório.Início: 1º de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: terças-feirasHorário: 18h30 às 22hNatureza: teórico / práticoDuração: 5 mesesValor: 6x R$ 120,00Coordenadora: Dra. Arne Aued Guirar Ventura (Especialista em OrtopediaFuncional dos Maxilares, Especialista em Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> no Trabalhoe Curso de Saúde Pública no Brasil) e Equipe.Programa: Leis e Diretrizes <strong>da</strong> ASB; Radiologia; Noções de Secretariadoe Administração; Manipulação de Materiais Dentários e Materiais de Mol<strong>da</strong>gens;Instrumentalização e auxílio ao Cirurgião-Dentista; Atualização emrelação social com o paciente-recepção na sala de espera com noçõesde normas sociais, encaminhamento e acomo<strong>da</strong>ção do paciente à salade atendimento; Noções de Biossegurança; Noções de Informática; AnatomiaGeral e Dentária; Código de Ética; Legislação Trabalhista e Direitodo Consumidor; Doenças relaciona<strong>da</strong>s ao Trabalho; Vigilância em Saúde.Curso de Atualização em Endodontia associa<strong>da</strong>a Dentística - Ao alcance do clínico geralInício: 16 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: quartas-feirasHorário: 19h às 22hCarga Horária: 144 horas/aulaVagas: 16Natureza: teórico / prático / demonstrativo comatendimento a pacientesDuração: 12 mesesValor: 12x R$ 350,00 (sócio efetivo)12x R$ 175,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Mae<strong>da</strong> (Especialista,Mestre e Doutor em Endodontia pelaFOB - USP);Curso de Aperfeiçoamentoem Cirurgia Oral MenorInício: 17 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: quintas-feirasHorário: 19h às 22h30Carga Horária: 62 horas/aulaVagas: 16Natureza: teórico / prático / demonstrativocom atendimento de pacientesDuração: 5 mesesValor: 5x R$ 350,00 (sócio efetivo)5x R$ 175,00 (sócio recém-formado)Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutorem Ciências pela Escola Paulista de Medicina- UNIFESP e Mestre em Cirurgia e TraumatologiaBuco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof.Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciênciaspela Escola Paulista de Medicina - UNIFESPe Mestre em Cirurgia e Traumatologia BucoMaxilo Facial pela FOUSP).Objetivo: Trata-se de um curso eminentemente práticoque visa o desenvolvimento e aperfeiçoamentoDr. Mae<strong>da</strong>Ministradores: Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutorem Endodontia pela FOUSP); Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista,Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP); Prof. Ms. KleberK. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pelaUMESP); Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontiapela UMESP). Profs. Colaboradores: Dras. Deborah Calvo, Marcele Aroucae Dr. Keiji NishikawaTemas abor<strong>da</strong>dos:•Proteção do complexo dentino-polpa•pulpotomia/pulpectomia/necropulpectomia•instrumentação rotatória•localizadores eletrônicos foraminais•obturação termoplástica•reforço coronário e radicular pré e pós-tratamento•clareamento de dentes vitalizados e despolpados•restauração de dentes tratados endodônticamente•Preparo de retentor intrarradicularDr. GlácioDr. Marcuccido aluno no âmbito <strong>da</strong> cirurgia oral menor. Serão abor<strong>da</strong>dos aspectos referentesao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa,priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivofinal é habilitar o aluno no planejamento e execução <strong>da</strong> prática cirúrgica nas maisdiversas situações possíveis de ocorrer em consultório.<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 19


Cursos <strong>APCD</strong> SaúdeCursos <strong>APCD</strong> Saúde20111º SEMESTRECurso de Atualização em Implantodontia -Módulo CirúrgicoInício: 14 de março de 2011 a 12 de dezembrode 2011Dia <strong>da</strong> semana: segun<strong>da</strong>s-feirasHorário: 18h às 22h30Carga Horária: 144 horas/aulaVagas: 15Natureza: teórico / prático / laboratorialDuração: 10 mesesValor: 10x R$ 400,00 (sócio efetivo)10x R$ 200,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Dr. Paulo Yataro KawakamiDr. Paulo K.Corpo Docente: Dr. José Luiz Takashi Yassui (Professor do Curso deImplantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i); Dra.Claudia Barreiros Pera (Especialista em Implantodontia e Mestran<strong>da</strong> emPeriodontia); Dr. Paulo Hitoshi Ue<strong>da</strong> (Especialista em Implantodontia eMestrando em Periodontia); Dr. Edson Yassuo Bajou (Especialista emCirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial e Especialista em OrtopediaFuncional dos Maxilares).Objetivos: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções<strong>da</strong>s cirurgias básicas e avança<strong>da</strong>s na implantodontia com a utilizaçãodo sistema Biomet 3i.Sistemas de Implantes: Biomet 3iConteúdo programático:1. Histórico <strong>da</strong> implantodontia. Metabolismo ósseo (bases biológicas);2. Terapêutica medicamentosa;3. Apresentação do sistema de implantes Biomet 3i, característicastécnicas, cirurgia e prótese;4. Planejamento protético-cirúrgico;5. Técnicas de incisão e sutura em cirurgias de instalação de implantes.6. Carga imediata e restauração imediata;7. Cirurgia plástica periodontal e condicionamento de tecido mole emimplantodontia;8. Levantamento atraumático do seio maxilar;9. Levantamento traumático do seio maxilar;10. Tratamento <strong>da</strong>s perfurações <strong>da</strong> membrana sinusal;11. Enxerto ósseo em bloco do ramo;12. Enxerto ósseo em bloco do mento;13. Anatomia relaciona<strong>da</strong> a Implantodontia;14. Exames Complementares;15. Imageologia;16. Complicações em Implantodontia;17. Implantes curtos;18. Indicações e contra-indicações em Implantodontia.Atualização em Odontologia Estética “ResinasCompostas - Em Busca do Natural”Início: 14 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: segun<strong>da</strong>s-feirasHorário: 9 às 13hCarga Horária: 72 horas/aulaNatureza: teórico / laboratorial / clínicoDuração: 5 mesesVagas: limita<strong>da</strong>sValor: 5x R$ 400,00 (sócio efetivo)5x R$ 200,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Dr. Eduardo S. Leonetti (Especialistae Mestre em Dentística)Dr. EduardoMinistradores: Dr. Luis Gustavo B. Albino (Especialista e Mestre emDentística); Dr. José Augusto Rodrigues (Especialista, Mestre e Doutorem Dentística); Dr. André F. Reis (Especialista, Mestre e Doutor emDentística).Objetivos: Este curso tem como objetivo oferecer aos alunos um preparoespecial para um mercado de trabalho diferenciado, aplicando novas técnicasque visam à agili<strong>da</strong>de nos procedimentos clínicos com resultadosestéticos previsíveisConteúdo Programático:Introdução do cursoRevisão de LiteraturaEstética Harmonia e EquilíbrioClareamento de Dentes Vitais e não Vitais “Mitos e Ver<strong>da</strong>des”Adesão - Sistemas Adesivos Modernos; Tendências AtuaisCores - Copiando a NaturezaSeleção e Características <strong>da</strong>s Resinas Atuais, Opacificadores e CorantesTécnicas de Polimerização; Fotopolimerizadores Halógenos X LEDProteção do Complexo Dentino Pulpar - Conceitos AtuaisAnatomia e Escultura DentalRestaurações Estéticas de Dentes Anteriores e Posteriores pela TécnicaIncrementalProgressiva Estratifica<strong>da</strong>Técnica do Mock upSensibili<strong>da</strong>de Pós Operatória e Hipersensibili<strong>da</strong>de Dentinária CervicalFacetas Diretas Estratifica<strong>da</strong>s - Técnicas Atuais e Materiais ContemporâneosPreparo do Conduto e Cimentação de Pinos Estéticos Intra-radicularReparos de Porcelana com Resina CompostaFotografia em odontologiaMetodologia de Ensino:O curso será inicialmente ministrado em esquema de workshop, no qualo aluno assiste aula Teórica e em laboratório realiza trabalho prático emhands on. Após a fase laboratorial o ensino se <strong>da</strong>rá por meio <strong>da</strong> práticaclínica com o atendimento de pacientes supervisionado pelos professores.20 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Curso de Ortopedia Funcional dos MaxilaresInício: 1º de junho 2011Dia <strong>da</strong> semana: segun<strong>da</strong>s e quartas-feirasHorário: 19h30 às 22h30Natureza: teórico / prático / laboratorialDuração: 2 mesesVagas: 21Valor: 4x R$ 230,00 (sócio efetivo)4x R$ 115,00 (sócio recém-formado)Coordenador: Prof. Dr. Auro Massatake Minei(Especialista em Prótese Dental, EspecialistaDr. Mineiem Ortopedia Funcional dos Maxilares e Membro Fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> AcademiaBrasileira de Fisiopatologia Crânio-Oro-Cervical - ABFCOC).Professores: Dra. Maria Regina de Campos Brandão; Dr. Eduardo Sakai,Dra. Arne Guirar Ventura e Prof. Dr. Auro Massatake Minei.Programa: Histórico <strong>da</strong> O.F.M.; Princípios Fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> O.F.M.; LeisPlanas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler,Planas, SNs; Diagnóstico Sintomatológico Gnatostático Planas; Análisede Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler ou SN1 (confecçãode pistas indiretas do aparelho de Planas, Técnica Dr. Minei).Curso Florais de Bach - aprendendoo uso dos remédiosData: 22 de março de 2011Dia <strong>da</strong> semana: terças-feirasHorário: 9h às 12hCarga Horária: 45 horas\aulaNatureza: teórico\ demonstrativoDuração: 4 mesesValor: 5x R$ 198,00 (sócio efetivo)5x R$ 99,00 (sócio recém-formado)Material didático à parte: 2x R$ 80,00Ministradoras: Dra. Clarice Tiba Murata (Especialistaem Terapia Floral - Habilita<strong>da</strong> peloCFO, Profa. dos cursos Healingherbs®- RegionalCourse Director São Paulo); Dra. Mirta FernandesRibeiro (Especialista em Terapia Floral- Habilita<strong>da</strong> pelo CFO, Profa. dos cursos Healingherbs®-Regional Course Director São Paulo,Profa. Assistente Florais Brasileiro Joel Aleixo).Objetivo: Capacitar cirurgiões-dentistas egraduandos para o exercício profissional emDra. ClariceDra. MirtaTerapia Floral; Habilitando-o na promoção do bem-estar, manutenção efacilitação <strong>da</strong> saúde.Conteúdo Programático: A Filosofia do Dr. Bach; As 38 essências;Floral emergencial; Prescrição e uso dos florais de Bach; Paralelo comoutras terapias dentro <strong>da</strong> Medicina Vibracional; Exercícios; Os florais sãoapresentados na mesma ordem de grupos descobertos pelo Dr. Bach;Assinatura <strong>da</strong> Planta.Palestra: Imposto de Ren<strong>da</strong> –Como Sossegar o Leão!Data: 24 de março de 2011 - quinta-feiraHorário: 20h00Palestrante: Dr. Luís Carlos Grossi (Presidente<strong>da</strong> AGL Contabili<strong>da</strong>de; Administrador deEmpresas – CRA 42.997; Contabilista – CRC– 1SP241579/O-6; Cirurgião Dentista – CRO– 75.107).Descrição: Entender a estrutura <strong>da</strong> declaração do imposto de ren<strong>da</strong>, novi<strong>da</strong>des,orientar em como declarar, demonstrar qual a relação <strong>da</strong> pessoajurídica e a declaração dos sócios, analisar e informar os cui<strong>da</strong>dos nahora <strong>da</strong> elaboração <strong>da</strong> declaração.Apresentação:1. Obrigatorie<strong>da</strong>de de apresentação2. Estrutura <strong>da</strong> Declaração3. Modelos de Declarações4. O que e como declarar5. Orientações e Dicas6. Prazos e Multas7. Malha FinaMais Informações:Tel./fax: (11) 5078-7960contato@apcd-saude.org.brwww.apcd-saude.org.brIMPORTANTE:A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o númerode vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão serremanejados em função de uma melhor operacionalização.ATENÇÃO:As inscrições seencerram 5 dias antesdo início dos cursos<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 21<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 21


Departamento socialFesta de final de anona <strong>APCD</strong> SaúdeNo dia 11 de dezembro do ano passado, aconteceu a já tradicional festa de final de ano na sede <strong>da</strong> <strong>APCD</strong> Regional Saúde, localizadono bairro paulistano <strong>da</strong> Chácara Inglesa. Associados e familiares compareceram e houve distribuição de presentes para a criança<strong>da</strong>.Vale lembrar que a Regional Saúde juntamente com as demais Regionais que compõem a macro 11 colaboraram com uma doação debrinquedos à enti<strong>da</strong>de Lar do Próximo (LAP), com sede em Carapicuíba (SP), que presta assistência às crianças portadoras do vírus HIV.22 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


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aniversariantesDiaAniversariantes de Janeiro01 THELMA REGINA OLIVEIRA FONSECA FERNANDES01 KARENINA SAMANTHA KATONA01 ELIANE TAKARA02 WAGNER NASCIMENTO MORENO02 SERGIO KOITI KAMEI02 SATIKO FUJIWARA02 JUDITH CAMARGO NETA02 DEBORA JUNKO OKA02 JANETE ALINE NOMOTO02 CARLA LURIKA SANO OKUBO03 ELIANA PASSOS MOLINA04 HSU HUI MIN04 ANNA GODOY CABRERA04 CAMILA LINDONI AZEVEDO04 DEBORA FARIA DE MORAIS05 SEVIM DENIZ ASLAN DE GENNARO05 ROSANA CASTANHO SANT`ANNA05 RENATO TETSUO YENDO MINOWA05 PAULA DORNELLAS DO NASCIMENTO05 ISIS CARVALHO ENCARNAÇÃO05 FERNANDA ORNELAS VIEIRA06 TATIANA COSTA RIBEIRO06 JULIA HICAE UCHIDA06 ANA CLAUDIA AZEVEDO07 THELMA KEIKO YNAMASSU07 MITIE KOBAYASHI07 IVONE MARIANO DE CARVALHO07 DIEGO GABRIEL GOMES GIL08 RENATA DORIGUELLO FRANCISCO GOMES08 QUEIJI MIASIRO09 MIYEKO OZEKI09 MERCIA LULI NISHIOKA12 RENATO KIMURA DOS SANTOS VALE12 AMERICO MARCOS CAMPOS13 YOSHIRO HYAKUTAKE13 SIDNEY RYO KOMATSU14 VIVIAN RUMI TABATA14 VINICIUS MANUEL PEREIRA DA SILVA15 MARKO MASSAO NISHIOKA15 CAIO FELLIPE GOMES LIMA16 REGINALDO LUCCHESI16 MOON WON CHANG CARVALHO DA CUNHA16 MARIA LUCIA MONTEROSSI17 RENATA DE OLIVEIRA GUARE ROMANO17 DEBORA HELENA COELHO DELLARINGA18 MARA REJANE BARRETO A ROCHA18 ANDRE HAYATO SAGUCHI18 ANTONIO ALBERTO DE CARA18 DANIEL DE BARROS ITIKAWA18 ALEXANDRE SERRANO LIMA19 FRANCISCO EDUARDO FERRAZ AMARAL20 AURO MASSATAKE MINEI23 MARIA CRISTINA PANOSSO MACEDO23 LUIZ HENRIQUE DE SOUZA JUNQUEIRATeodora VlaicuDia24 MAURICIO TAKANO KUNITAKE24 NORMA TAMI CHACUR24 MONICA STRUFFALDI DE VUONO24 EDEL FUMELLIMONTI25 JUCIANE GIBRAN LAINO25 ELZA GLORIA INOCENCIO25 ELSA HELENA SCHNEIDER CHADUD25 DOMICIANO CESAR PROTETTI25 ALIX MARIA GREGORY SAWAYA DE CASTRO26 NEUSA MARIA ALVES LESSIO26 ANA PAULA FREIRE26 CLAUDIA MARA MARASCO26 KARINA OKURA27 VALERIA DA ANUNCIACAO VILHENA27 RODRIGO ANICELLI SAID27 OSCAR NISHIHATA28 GUSTAVO V. DA SILVA SALOMÃO28 GIUSEPPE MANNIS28 ALEXANDRE TADEU MENDES29 NATHALIA SAYURI NAKAMURA29 PERSIO GOLONI30 TATIANE JACOBSEN MACHADO30 ELIANA CLAUDIO TORNO CURY30 CARLA SILVA GALATI<strong>31</strong> FABIANA MONTE CALLADOAniversariantes de Fevereiro01 WILLIAM ROGERIO DOMINGOS DE OLIVEIRA01 HEUDER LIMBERG02 SAMUEL MORAES CECCONI02 HIROSHI MIASIRO02 ALCEU MEIBACH ROSA JUNIOR03 ADALTO MASSANORI TOMA04 LUIS FERNANDO FROELICH FERREIRA04 EMERSON MORAES DA SILVA05 PATRICIA HATSUE MAKINO05 HELENICE FORMENTINI IKEGAMI05 FILIPPO CALIMERA05 CRISTINE HARALAMBOS BASSOUKOU05 DEISE DANIELA NAKAMURA05 ANA CAROLINA ROCHA GUALBERTO06 RENATA ISHIMURA DE LIMA06 LARISSA CRISTINA SARAIVA PEREIRA06 ANGELA BEATRIZ CHAVES DE AGUIAR VANNUCCI07 DANIELLE MONSORES VIEIRA08 SERGIO TOSHINORI MAEDA08 INDAIÁ SOARES LEIBOVITCH08 ALEXANDRE BITTENCOURT PINHEIRO09 PAULO FRANCISCO CESAR09 MARY ONO FUKUDA09 JULIANA SIMOES10 VITOR HUGO FARINA10 MARTA TASHIRO10 JULIANA FILOMENA ANTONIO MELONI11 ROSE MARIE TOBISAWA KUROISHI11 MARIA HAYAKAWA24 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


Renate KallochDia11 OSMAR ANTONIO PEIXOTO11 ANA AMELIA DE OLIVEIRA VALENTE12 SANDRA YOKO MARUYAMA12 FLAVIA ZORTEA12 DAVI NICOLINI BREANZA12 FERNANDA MARQUES SILIANO13 JORGE ANTONIO PAGLIUSO DE PAGLIUSO13 ANA CECILIA COQUEIRO MIRANDA14 SILVIA CRISTINA RAMOS COIMBRA14 MIRIAN OHARA CAMIGNOTTO NAKAZAWA14 ANDREIA CERVERA15 LENA KOKOZIAN15 FABIANO FUNARI VIVOLO17 SUELI TAKAGI17 RENATA NADEO FERRO17 FELICIA SATSIKO SASAKI18 JOSE MARIA DE OLIVEIRA CASTRO18 ANA PAOLA GREGORI19 JOAO CARLOS VIEIRA DE SOUZA20 TAKASHI YAGUI20 MARIA LUIZA MARCONDES DOS S. INOUE21 MARCOS VENTURINI FERREIRA21 LUIS IDE22 PLAUTO GASPAR DE SOUZA JUNIOR23 TIAGO EDURADO DIAS GONÇALVES23 FERNANDA DIODATTI DIAS DE OLIVEIRA25 SANDRA YURI FASSIMOTO26 POMPILIO DE CASTRO26 PATRICIA D`ALVIA SALVONI CASSOLI27 TATHIANA SOUZA MELLO28 VANESSA MARIA DE ABREU29 RODRIGO AVERALDO GUIGUET LEALAniversariantes de Março02 RICARDO YUDI TATENO03 RENATA MERLY GONTIJO03 MARJORY DE ARAUJO GRAÇA03 MARIA HELOISA COSTA DIAS STORNI03 LAERCIO DA SILVA DOS PASSOS03 MILENE MANEO DE OLIVEIRA03 GUILHERME MARQUES TEDESCO04 MICHEL FARHAT JUNIOR04 ANA KARINA PINTO DE ANDRADE05 FRANCISCO ANTONIO SAMMARTINO06 TOSHIE ONITSUKA ISHII06 EDUARDO VIEIRA GARCIA06 RICARDO TORRES NETO07 MARY YUKIE CHIBA07 JOÃO CARLOS FERREIRA PRATES07 PRISCILA CARATIN07 DIRCE TOMIKO OTA08 DEBORA TOKAREWICZ08 ANDREA OTTONI JEHDIAN09 SILVIA CADECARO09 ROSARIA LAURENTI09 LIVIA YUMI MURATAKym McLeod10 WILSON BATELOCHIO10 PRENTICESIDINEI DE OLIVEIRA11 LUCIANA TERADA NAKAMURA PERKOWITSCH11 CRISTIANE YURI NAGASHIMA12 RODRIGO BRAGA MARCONDES12 PAULO TARCIO DA SILVA12 MARCIA PIMENTA DE FIGUEREIDO14 JEAN CARLO MICKE14 MARY GRACE UZUM14 ISABELLA MARIA PORTO DE ARAUJO BRITTO15 MARCIA NAKAMURA15 FERNANDA FERNANDES PONTES16 ROBERTO MERCANTE JUNIOR16 RENATO YAMATO16 EDISON DE AVILA VILHENA16 ADELIA JEAN MALUF17 NATALIA AMADO GAMBA17 KLEBER ALONSO18 EDUARDO CASELLA MOYSES20 RICARDO KOMOGUCHI OGATA21 RUBENS WATARU NISHIMURA21 DILSON DIAS DE OLIVEIRA21 LILIAN BATISTA KAWANO22 TOMOKO OTTA22 EMILIA MISSAKO SUZUKI SATO22 INGRID ORELLANA PANOZO24 PATRYCIA REGINA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO24 RAUL FELIPPE MARQUES25 MARIO TERUO MINAMI25 MARCELLO KFOURI DI PILLO25 BIANCA SCIENA25 NEUSA ETSUKO UTIAMA26 VANESSA MOREDO ALONSO26 MARIA EDUARDA COSTA GONÇALVES26 LUCIANO RUSSO26 FABIANA HADDAD LIMA26 CARLA ALVES DE SIQUEIRA ALCIATI27 THIAGO AUGUSTO PICOSSE MILANI27 SIMONE CUNHA CESAR27 MARCIA TOLEDO BRESSANIN27 DANIEL MAURICE FRANCO27 CRISTINE MARIA SANTANA CARDOSO ARTHUR27 DANIELA CRISTINA LEAL TEIXEIRA27 CAROLINA LUIZ MAURO27 GRACIA COSTA LOPES28 GABRIEL PAGLIUSI CARMONA28 MAIANE CARDOSO DE ALMEIDA28 JULIANA YUKI HAYASHI29 SONIA MARIA MORAES CECCONI29 ROSA TSUNEYO YANO29 MOACIR SANTAGUITA29 JOSE ROBERTO SPILIMBERGO29 EDUARDO YAMAGUTI30 MARA COPPOLA RUSSO30 LUIS ALBERTO SADALLA<strong>31</strong> DIOGO CARMONA<strong>31</strong> ELIANA MARTA LORENZETTI<strong>31</strong> BERNARDO VIDAL SCHNEIDER GUIMARÃESJayanta Behera<strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011 | 25


Indicador PROFISSIONALIndicador PROFISSIONALicador PROFISSIONAL INdDr. Admar KfouriPeriodontiaImplantodontiaPróteseRua <strong>da</strong>s Glicínias, 49dor PROFISSIONAL indicaTel. (11) 2276-0001 / 2276-4166Dra. Helenice FormentinPROFISSIONALIkegami - CROSP 25639indicadorCirurgiã-DentistaRua Padre R o, 171 - MoócaDr. Arnaldo B. Ferreira Jr.Odontologia EstéticaImplantesRua Joaquim de Almei<strong>da</strong>, 478Planalto PaulistaTel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812dr.arnaldojr@uol.com.brCEP 0<strong>31</strong>18-000 - SP - Tel. (11) 3881-7399 / 2698-5443 / 9846-4905heleniceformentin@yahoo.com.brheleniceformentin@zipmail.com.brDr. Nicola F. BempensanteFISSIONAL indicadorCirurgião-DentistaproRua Augusta, 2192CEP 01412-000 - JardinsDra. Arne Aued Guirar VenturaEspecialista em Ortopedia Funcionaldos Maxilares / OrtodontiaAv. Pedroso de Moraes, 677Cj. 83 - CEP 05419-001Tel. (11) 3564-6892Dr. Luci FinottiCROSP 21700Periodontia / Implantadontia /Cirurgia Plástica / Periodontal/Estética Dental (tratamento a laser)SIONAL indicador profisAv. Prof. Noé de Azevedo,arneguirar@gmail.com208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana)Tel. (11) 5572-5605Tel. (11) 3082-5275bempensante@uol.comDr. Samuel Moraes CecconiCROSP 74351Ortopedia Funcional dos Maxilares /Clínica GeralRua Santa Cruz, 690 - Vila MarianaCEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262NAL Indicador PROFISSIofamiliacecconi@ig.com.brDr. Auro Massatake MineiClínica GeralEspecialista em PróteseDental e OrtopediaFuncional dos MaxilaresAv. Sen. Casemiro <strong>da</strong> Rocha, 693CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599Dra. Luciana KfouriCROSP 58635EndodontiaRua <strong>da</strong>s Glicínias, 49 - Vila MarianaCEP 04048-050Tel. (11) 276-0001 / 276-4166Indicador PROFISSIONALDr. Sergio T. Mae<strong>da</strong>minei@apcd.org.brCROSP 8256EndodontiaCirurgia ParendodônticaAv. Iraí, 393 - Cj. 12 - MoemaCEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985sergio.mae<strong>da</strong>@metodista.bricador PROFISSIONALDr. Luis Ide - CROSP 20811INdDr. Carlos Teruo ItabashiCirurgião-DentistaRua Lourenço Nunes, 72Tel. (11) 5564-7057PeriodontiaImplantodontiaR. Afonso Celso, 1.173CEP 04119-061 - Vila MarianaTel. (11) 5589-3269dor PROFISSIONAL indicaDr. Sergio Yunes - CROSP 20563Dr. Cheng Te HuaCirurgião-DentistaCROSP 21421Dr. Luiz Afonso Souza LimaAv. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73Cirurgião-DentistaCirurgião-Dentista(Metrô Vila Mariana)Rua Santa Cruz, 1838Rua José Antonio Coelho Lima, 281Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765PROFISSIONALCEP 04122-002 - Vila GumercindoParaíso - CEP 04011-060indicadorsyorto@gmail.comTel. (11) 5062-0380Tel. (11) 5572-9445Fax (11) 5063-3757Dr. Luiz Carlos Serrano LimaCROSP 20445Ortodontia /Odontologia EstéticaRua Madre Cabrini, 309FISSIONAL indicador proRua Santa Cruz, 690Dra. Claudia Bosquê SchneiderCrefito 11747-FFisioterapia em DTM / DOF / RPGMobilização ArticularAv. Cursino, 422 - V. GumercindoAv. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415Tel. (11) 5061-1841CEP 04020-001 - Vila MarianaTel. (11) 5083-5690SIONAL indicador profisDr. Takashi YaguiCROSP 20637NAL Indicador PROFISSIoCirurgião-DentistaRua Lourenço Nunez, 72Ci<strong>da</strong>de AdemarDr. Durval Paupério SérioEndodontiaR. Humberto I, 1037CEP 04018-033 - Vila MarianaTel. (11) 5579-1108 / Cel. 7162-8644Dr. Gustavo Henrique MotaCROSP 62990Implantodontia / Cirurgia OrtognáticaR. Aracaju, 225 - 12º an<strong>da</strong>r - HigienópolisTel. (11) 3822-2089 / 4108-2076Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126Ortodontia / Clínica GeralR. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 -Paraíso - Tel. (11) 3285-0973Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 /6856-0717Maxillus Odontologia Especializa<strong>da</strong>/ Prof. Dr. Glácio Avólio- CRO 21.301 / Prof. Dr. MarceloMarcucci - CRO 43.485Cirurgia Bucomaxilofacial / Cirurgia deTerceiros Molares / Enxertos ósseos paraImplantes / Pacientes Especiais / AnestesiaGeral / Hospital-diaTels: (11) 5573-2075 / (11) 3884-2141maxillus@hotmail.comDra. Sônia Maria Moraes CecconiCROSP 12998Pacientes com necessi<strong>da</strong>des especiais /OdontopediatriaCEP 04122-000 - Vila MarianaTel. (11) 5579-6262Tel. (11) 5562-376526 | <strong>APCD</strong> SAÚDE | jan | fev | mar | 2011


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