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armazena e num instante se despeja.<br />

Porque vives em mim fora de mim.<br />

Apaga o teu destino e vive a fracção.<br />

Esse sentir intemporal alastra os momentos seguinte.<br />

Como voar sem sair do lugar.<br />

Esse instante que não pára porque respiras e nunca<br />

consegues parar,<br />

o que te faz respirar.<br />

Viver é tão forte como o impulso de respirar.<br />

Porém só respirar não é viver.<br />

Quando deixas-te de viver não paraste de respirar.<br />

Daí que aquilo que aquilo que nos surge é uma imagem<br />

desamparada.<br />

Sem limites nem consequências, à próxima etapa.<br />

Esse que nos emerge do ser outro a cada instante varre-nos<br />

aquilo que realmente<br />

somo, essa ilusão do precipício é auto-flagelação de<br />

viver enquanto estamos vivos, o<br />

que nos move é essa Natureza que nos envolve e constantemente<br />

só nos distrai,<br />

quero dizer que toda a absorção do momento é meramente<br />

ilusória já que a Natureza<br />

reflecte todas as frames de forma aleatória e super-relativamente<br />

superior a cada<br />

instante do movimento humano.<br />

Tudo o que surge em volta do vulto do eu é exterior<br />

que engrandece<br />

o interior, porém captar só a sensação da distracção é<br />

um Ser maior<br />

que nos move a Mãe-Natureza.<br />

Se em qualquer momento, virtuoso, contraditório te<br />

invade<br />

O vulto

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