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Existir é algo para partilhar E se dói Viver Também partilhar custa Mas porque não se resolve Tudo sem problemas Porque se mente E somos fantasiados Os sentimentos São a nossa cara O nosso rosto E quando se gosta de alguém Deve-se mostrar a face Tal e qual como ela é Desculpem se estou Como estou Mas mostro como sou E mostro a cara E a minha cara não se vende Não por ser cara demais Porque o dinheiro nunca me Comprou nem eu quero estar À venda e muito menos comprar alguém Mas uma coisa é certa Sou contra o euro a favor da cara Não da coroa que dizem que compra tudo Pois eu não sou rei e nem quero coroa Quero sim caras com sentimentos Com sofrimentos Porque se não sofre Não existe E se não sofre foi vendido 67
Foi comprado É feliz porque tem dinheiro Nunca vi A cara mostra tudo E é preciso cara de pau Para assumir-mos aquilo que somos Porque não somos bons Ninguém é bom o suficiente Porque um dia a coroa Substituiu a Cara E que seria da coroa sem cara *** *** 68 A mesma dor O mesmo ardor Era o Amor A paixão Era a nossa imaginação A nossa transposição Do imaginário ao real Eu sou leal À paixão, ao amor ao ardor E até na dor Por esse teu esplendor Existo e sou actor No nosso Mundo És actriz de cinema mudo Mas a nossa passagem É uma Rodagem O vulto
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O vulto
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Um dia... Plantaste uma raiz... No
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Segunda-feira, 30 de Abril de 2007
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Electrocutado Electrocutado em fumo
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Electrocutáveis Como um laivo que
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Expande-se Um bafo após outro bafo
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estamos a iniciar um ciclo...é nat
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Eras a tal Que me seduzia e que alg
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Sinto-me levemente, pensando em com
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Teu coração... Esse amor gigante,
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afugentar quem foge da escuridão e
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E era assim aquele chão... ...Fort
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Aquela Manhã Era um amanhecer... F
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Tem ligação e imaginei a aranha..
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O Mar Imagino-me entre mares No fun
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Sorriso O sorriso nem Sempre precis
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Escrevia com a chuva O que com um p
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A maximização do eu No superar es
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Serás aquela que me aperta e num n
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A angústia, a perda. Estava e já
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As coisas banais não têm lugar no
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Como me deixei ir... Nos recantos d
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É A PARTIR DO PRÓPRIO EU QUE SE C
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Todo o exterior eu vou rejeitar, co
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ou: Estás aí? É chegado o fim do
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má fase. Vou voltar à tranquilida
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é assimilado no instante da mente
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Fragmentos
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Fragmentos Copyright © Filipe Mour
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Índice Fragmentos I 13 Fragmentos
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Escada 89 Sede 90 Existência 91 So
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Um ponto inclinado sob o oceano Da
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Através dos comportamentos Que ger
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naturalidade a sagacidade e acutil
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Em que fazemos esta viagem muito lo
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Na conquista só de conhecer, um po
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Fragmentos II Mergulhado, afundado,
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sem algo faltando tudo no nada, um
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Uma prancha, um nadador-salvador, e
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Tudo desaparece e esvanece. Todo o
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Ainda a escada andava para trás No
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Essa viagem de todo o percurso já
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O Vulgar Como sair desta dor Que se
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Tu Arrastado pela corrente submersa
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Pai Num ai Fui pai O momento mágic
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Lágrima Um dia se tivesse uma lág
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Par Quis um beijo Um sono tranquilo
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Uma bota mergulhada Desatada à esp
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Florescer, cá se encontra O marcad
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Nada é difícil basta pisar nunca
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Daí que proeminentemente Se expõe
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Do eu e do nosso egoísmo Venham à
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E o infinito Se torna limite Visív
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A sentir esse toque Esse sentir na
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De te escrever a pedido Não exigid
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Simples bafejar e sobretudo Criar e
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Era imenso e tremendo Fúria dos oc
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Ia acontecer E depois Mais um salto
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Viver Sinto um sofrer Que me impede
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Eis uma jura No céu à temperatura
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Peço que toquem o piano Pois tenho
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Os valores são como As flores têm
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Amor Profundo Amor sofrido Foi sent
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Vai chegando lentamente Como de um
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Senti Nunca tanto sofrendo Nada mai
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Reflexões À espera de algo nascer
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Escrita Eu… E o maior bem Que pos
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A viagem tem regresso Nesse mundo i
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Espera E ele andava assim, desejand
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Sede De um rasgo, Uma intuição Ou
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Sol O que foi acontecer Senti pelo
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Olhar O perfume, o cheiro Da insani
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Viver Morrendo Entre viver ou morre
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Interrompido Se em mim evaporasse a
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como acreditar de um olhar aprovado
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serei junto a ti. Num ardente fósf
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Sá Moura, Filipe Alexandre de Andr
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Continuação do Ser: Modo de Vida
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