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Filipe Alexandre de Andrade Sá Moura<br />

era um rapaz seco, típico africano como era mais magro<br />

defendeu a honra, enfrentou a situação, o Zé bola queria-o<br />

mandar do 3º piso foi onde se deu a discussão, não foi fácil,<br />

mas ele sabia que tinha a astúcia de viver e ter de sobreviver<br />

à questão. Depois de o Zé bola ter tirado as calças do fato<br />

de treino e estar com elas na mão, discutiram; eu sabia que<br />

o Emílio ia ganhar, mas nunca pensei que aquilo iria acabar<br />

assim o Zé bola queria mandá-lo do 3º piso, agarrou-lhe nas<br />

pernas, o Emílio fez aquilo que aprendeu, em último caso,<br />

sou eu que me tenho que salvar, agarrou-lhe no pescoço<br />

obrigou a quebrar, ou seja, no momento em que agarra o<br />

pescoço não o larga, aquilo tinha um corrimão fica de frente<br />

ou à entrada das celas, como quer que seja e não oferecia<br />

grande segurança, neste caso tornou-se o imprevisível, desde<br />

o primeiro momento pensei que eles iam cair, ou seja previ<br />

a antecipação da ação, mas depois pensei e ainda tive alguns<br />

segundo depois de ter visto e previsto e pensei que aquilo<br />

não iria acontecer, mas aconteceu, o Emílio agarrou-lhe<br />

no pescoço e não o largou mais, e com a força que o Zé<br />

bola fez, ele conjugou duas forças monumentais, não fugir<br />

quando se tem razão, foi sempre essa a nossa educação,<br />

caíram do 3º piso até pensei que o estrago fosse maior, até<br />

pensei que algum deles podia morrer naquela situação, mas<br />

felizmente salvaram-se, a força da razão vence sempre penso<br />

que a vida é assim, eu fugi agora um bocado ao tema, para<br />

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