Revista Visão nº 5
A Solução da Lavoura, Pecuária e Piscicultura
A Solução da Lavoura, Pecuária e Piscicultura
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iental (Sedam), Superintendência<br />
Regional da Pesca, Empresa de<br />
Assistência Técnica e Extensão<br />
Rural (Emater) e a Federação dos<br />
Pescadores do Estado de Rondônia<br />
(Fepearo), definiu critérios das<br />
normas de competência regional<br />
para cumprimento do período do<br />
defeso no estado.<br />
A portaria estadual foi revogada<br />
e elaborada outra com base nas<br />
competências exclusivas do estado<br />
para definição dos critérios da<br />
pesca amadora e de subsistência.<br />
Um dos critérios é a permissão da<br />
pesca amadora e a pesca de subsistência,<br />
em conformidade com<br />
o decreto federal, que traz ainda<br />
como consequência a obrigatoriedade<br />
de o pescador amador<br />
consumir o produto no próprio<br />
local da captura, ou praticar o<br />
pesque e solte.<br />
A exceção é quanto ao peixe<br />
capturado em um trecho de aproximadamente<br />
90 quilômetros no<br />
rio Jamari, com extensão até a<br />
ponte alta do lago da hidrelétrica<br />
de Samuel, na BR-364.<br />
O decreto, contendo a portaria<br />
conjunta do Ministério da Pesca<br />
e do Ibama, libera a pesca profissional<br />
e a captura da maioria<br />
das espécies nativas entre 15 de<br />
novembro de 2015 a 15 de março<br />
de 2016, exceto o tambaqui e o<br />
pirarucu, duas espécies protegidas<br />
por resoluções específicas.<br />
O ribeirinho e outros moradores<br />
de comunidades isoladas<br />
poderão praticar a pesca de subsistência,<br />
sem comercializar o produto.<br />
Mas não podem capturar o<br />
tambaqui, proibição que alcança<br />
todas as categorias de pescadores<br />
e está em vigor desde 1º de outubro,<br />
com encerramento dia 31 de<br />
março de 2016.<br />
As instruções normativas que<br />
proíbem a captura do tambaqui<br />
(42) e do pirarucu (34) não foram<br />
revogadas pela Portaria 192, por<br />
constarem da lista de espécies em<br />
extinção.<br />
Ribeirinhos<br />
conscientes<br />
A falta de fiscalização nos rios<br />
da Amazônia e a consciência<br />
dos ribeirinhos que aprenderam<br />
a viver do turismo da pesca<br />
amadora mantém sempre<br />
generosas as populações de<br />
espécies. Em Porto Rolim,<br />
distrito de Alta Floresta, donos<br />
de pousadas e barcos são<br />
criteriosos e não abrem exceção.<br />
O peixe retirado do rio deve ter<br />
a medida certa e no período do<br />
defeso ninguém leva pescado.<br />
“Pode comer à vontade na beira<br />
do rio, pode pescar à vontade,<br />
mas não pode levar o peixe”,<br />
diz Toa Zabala, um dos mais<br />
conhecidos proprietários de<br />
pousada do local.<br />
Fontes: Ibama e Governo de Rondônia/Secom<br />
FEVEREIRO 2016 I REVISTA VISÃO RONDÔNIA<br />
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