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Agosto/2015 - Referência Industrial 166

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ESPECIAL - Toda a versatilidade da teca, a madeira nobre que se consolidou em solo brasileiro<br />

I N D U S T R I A L<br />

Resina para<br />

compensados<br />

Dólar valorizado encarece insumo<br />

Resin for<br />

plywood<br />

Higher valued dollar makes<br />

this input more expensive<br />

WOOD TAIWAN – Fabricantes asiáticos de máquinas querem novos mercados e Brasil está na mira


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

SUMÁRIO<br />

SUMÁRIO<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

30<br />

Abrafati 81<br />

Affemaq 23<br />

Arch Química/Lonza 83<br />

AWK Indústria de Máquinas 17<br />

Brasmetal 05<br />

Cola Sempre 79<br />

Engecass 51<br />

Fhaizer <strong>Industrial</strong> 59<br />

Fiep 45<br />

42<br />

04 Editorial<br />

06 Cartas<br />

08 Bastidores<br />

52<br />

Formar 27<br />

Gaidzinski 41<br />

Giacomelli Máquinas 09<br />

H. Bremer 11<br />

Icavi 07<br />

Indumec 21<br />

Jowat Adesivos 29<br />

Máquinas Dallabona 67<br />

Mill Indústrias 84<br />

Montana Química 02<br />

MSM Química 15<br />

Pilana 19<br />

Planeta <strong>Industrial</strong> 67<br />

Razi Máquinas 39<br />

Rossin 63<br />

Vantec 13<br />

10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />

12 Notas<br />

18 Aplicação<br />

20 Alta e Baixa<br />

22 Frases<br />

24 Entrevista<br />

28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />

30 Principal<br />

42 Construção Civil<br />

46 Marcenaria<br />

52 Especial<br />

60 Madeira Tratada<br />

64 Química na Madeira<br />

68 Internacional<br />

76 Artigo<br />

80 Agenda<br />

82 Espaço Aberto<br />

AGOSTO | 03


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EDITORIAL<br />

Ano XVII - Edição n.º <strong>166</strong> - <strong>Agosto</strong> <strong>2015</strong><br />

Year XVII - Edition n.º <strong>166</strong> - August <strong>2015</strong><br />

Segmento de<br />

compensados vive momento<br />

de retomada de vendas<br />

externas com a alta do dólar, o<br />

que, por outro lado, também<br />

encarece insumos importantes<br />

como as resinas fenólicas. Este<br />

tema inspirou a ilustração da<br />

capa desta edição<br />

SINCRONICIDADE<br />

A edição de agosto é uma união de matérias que se<br />

complementam. A começar pela reportagem de capa, que<br />

faz a relação entre o desempenho do mercado de compensados<br />

e os impactos da indústria de resinas fenólicas, um<br />

dos principais insumos para a produção do painel. Um dos<br />

grandes destaques desta edição é, sem dúvida, a cobertura<br />

da Wood Taiwan <strong>2015</strong>. Tivemos a satisfação de estar entre os<br />

três veículos de comunicação no mundo a serem convidados<br />

pela organização do evento e o único das Américas. Acompanhe<br />

com exclusividade o que a indústria de máquinas para<br />

madeira de Taiwan tem à oferecer aos brasileiros. Já nossa<br />

matéria especial conta um pouco da história da teca e de<br />

como alguns fabricantes estão se valendo deste nicho de<br />

mercado para confeccionar produtos diferenciados. O tema<br />

também é abordado por graduandos na seção Artigo Técnico.<br />

O assunto madeira tratada aparece em duas partes. A primeira<br />

na construção de quiosques e a segunda ressalta a importância<br />

correta de seu descarte. Construção verde e logística reversa,<br />

tema tratado na entrevista principal concedida por Cris Baluta,<br />

conselheira da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha,<br />

também fazem parte do casamento de matérias da edição.<br />

SYNCHRONICITY<br />

Our August Issue is a marriage, intentional or not, of stories<br />

that complement each other. It starts with the cover story,<br />

which defines the relationship between the plywood market<br />

performance and the impact of the phenolic resin industry,<br />

responsible for one of the main inputs in the manufacture of<br />

the wood panel. One of the major highlights of this Issue is<br />

undoubtedly the coverage of Wood Taiwan <strong>2015</strong>. We had the<br />

satisfaction of being amongst the three media outlets in the<br />

world to be invited by the organization of the event, and the<br />

only one from the Americas. With exclusivity, we tell you what<br />

the forest machinery industry in Taiwan has to offer Brazilians.<br />

Our special article tells the story of teak and how some manufacturers<br />

are taking advantage of this niche market to produce<br />

differentiated products. The theme is continued by students in<br />

the article in the Technical Section. The subject of treated wood<br />

appears in two parts. The first is about the construction of kiosks,<br />

and the second stresses the importance of its disposal. Green<br />

Building Construction and Reverse Logistics, the latter covered<br />

in the main interview granted by Cris Baluta, Councilor for the<br />

Brazilian–German Chamber of Commerce, are also part of the<br />

marriage of stories in this Issue.<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA COMUNICAÇÃO<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Diretora de Negócios / Business Director<br />

Joseane Knop<br />

joseane@jotacomunicacao.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

Larissa Angeli<br />

jornalismo@referenciaindustrial.com.br<br />

Colunista / Columnist<br />

Paulo Pupo<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Colaboradores / Colaborators<br />

Fotógrafos: Fabio Ortolan, Valterci Santos<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Viviane Kraft<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Monica Kirchner - Coordenação<br />

Elaine Cristina<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />

aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de<br />

pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de<br />

classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento madeireiro.<br />

A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes<br />

materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e<br />

outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos<br />

sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the<br />

producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research<br />

institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities<br />

directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does<br />

not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of<br />

the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista<br />

REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders<br />

of the authorial rights.<br />

04 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CARTAS<br />

Capa da Edição 165 da<br />

Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />

mês de julho de <strong>2015</strong><br />

Ligna <strong>2015</strong><br />

Marcenaria<br />

Por Jose Gilberto Longo,<br />

de Piracicaba (SP) -<br />

proprietário de uma<br />

empresa de móveis sob<br />

medida<br />

Por Lucas Juarez<br />

Cunha, marceneiro<br />

de São João de<br />

Meriti (RJ)<br />

Gostei muito da reportagem<br />

de cobertura da Ligna<br />

<strong>2015</strong>. Parabéns pelo trabalho!<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Muito boa a matéria<br />

sobre a serra circular,<br />

a série está bem elaborada.<br />

Foto: Valterci Santos<br />

Exportação<br />

Construção civil<br />

Por Roberto de Carvalho,<br />

São Paulo (SP)<br />

Por Ailson A. Loper,<br />

gerente executivo da<br />

Apre<br />

A reportagem: O melhor<br />

da madeira, da edição de<br />

julho, ficou muito bem<br />

feita, parabéns!<br />

Exportação é sempre um<br />

tema que gosto e procuro ler.<br />

O mercado precisa de mais<br />

reportagens assim, como a<br />

entrevista realizada com o<br />

consultor da Abracomex, da<br />

edição de julho.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />

é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

06 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados para redação ou siga:


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

BASTIDORES<br />

Na foto, o diretor da Twma<br />

(Taiwan Woodworking<br />

Machinery Association),<br />

Pedon Wang e o presidente<br />

da entidade, Shin Jsung Po<br />

DO OUTRO LADO<br />

DO MUNDO<br />

Durante nossa visita à<br />

Wood Taiwan tivemos a oportunidade<br />

de conhecer os dirigentes<br />

da principal associação<br />

de fabricantes de máquinas<br />

para madeira do país asiático.<br />

Na foto (esq. p/ dir.)<br />

Bernardino Damiani,<br />

Thiago Flores, Fabio<br />

Furlin.<br />

Foto: REFERÊNCIA Foto: REFERÊNCIA<br />

CONSTRUSUL <strong>2015</strong><br />

Na primeira semana de agosto a equipe da Jowat marcou<br />

presença na Construsul, XVIII Feira Internacional da Construção,<br />

em Novo Hamburgo (RS).<br />

08 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Própria para<br />

produção de pallets,<br />

caixas, estrados,<br />

grades e caixas para<br />

cama box<br />

Tecnologia<br />

exclusiva no Brasil<br />

Máquina<br />

totalmente<br />

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Disponibilização de<br />

técnicos para<br />

manutenção em<br />

todo o Brasil e<br />

países vizinhos<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />

Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />

LENHA NA FOGUEIRA<br />

Madeira tratada deve receber uma destinação correta de descarte, sendo segura apenas em circunstâncias<br />

normais de uso<br />

Foto: divulgação<br />

V<br />

ez por outra surgem alguns fatos relacionados ao<br />

correto descarte da madeira tratada. Isto ocorre<br />

devido à existência de sobras de alguma obra<br />

ou quando da substituição após uso por alterações de<br />

projetos ou vida útil completada. Há relatos de destinações<br />

inadequadas com potenciais consequências, como<br />

por exemplo, a queima em ambientes fechados, assim<br />

como há relatos, investigados e não comprovados, de<br />

consequências graves originadas pela queima de madeira<br />

tratada em churrasqueiras ou fogões. Madeira tratada é<br />

segura em circunstâncias normais de uso. As formulações<br />

de preservativos utilizadas hoje no Brasil possuem ingredientes<br />

que reagem com os componentes celulósicos da<br />

madeira para formarem complexos químicos altamente<br />

insolúveis e resistentes à lixiviação. Na madeira com o<br />

teor de umidade apropriado, os preservativos hidrossolúveis<br />

penetram nas camadas permeáveis e, após as<br />

reações de fixação, permanecerão por um longo tempo<br />

dentro da madeira, protegendo-a contra a ação dos<br />

agentes deterioradores. As empresas responsáveis que<br />

atuam no setor de proteção de madeiras divulgam normalmente<br />

recomendações que objetivam assegurar as<br />

boas práticas de manipulação e uso àqueles que estão<br />

construindo ou utilizando de qualquer outra forma a madeira<br />

tratada. As recomendações vão além do descarte.<br />

Em algumas obras, é comum a produção de partículas<br />

leves que podem ser inaladas ou acumuladas nas roupas,<br />

em especial durante as operações de lixamento. Nestes<br />

casos, a utilização de óculos protetores, toucas de cabelo<br />

e máscaras contra pó são muito importantes. As roupas,<br />

normalmente utilizadas e que estejam sujeitas ao acumulo<br />

de poeiras de madeira tratada devem ser lavadas<br />

separadamente. Quanto às práticas de descarte, a gestão<br />

de resíduos da construção e demolição deve atender à<br />

Resolução Conama 307/2002 e às legislações municipais,<br />

estaduais e federais. Essas legislações determinam as<br />

responsabilidades e ações dos agentes envolvidos, entre<br />

eles o gerador, o transportador, as empresas de transbordo<br />

e triagem, as empresas de tratamento e as áreas<br />

de destinação. Todo tipo de desperdício deve ser evitado<br />

e a reutilização de sobras de materiais deve sempre ser<br />

considerada. Durante uma obra, todo e qualquer tipo de<br />

resíduo que seja de madeira tratada deve ser segregado<br />

dos outros materiais para que sejam posteriormente<br />

facilitadas as ações de destinação final. Os resíduos de<br />

madeira tratada podem ser encaminhados para uma<br />

ATT (Área de Transbordo e Triagem) para posterior<br />

remoção e destinação adequada e a partir de então serem<br />

destinados a Ecopontos, neste caso para pequenos<br />

volumes, até um metro cúbico. Acima desse volume,<br />

esses resíduos podem ser reciclados, destinados à geração<br />

energética em unidades credenciadas para tal, ou<br />

destinados a aterros industriais. Existem normas da Abnt<br />

que orientam quanto à amostragem e caracterização de<br />

resíduos sólidos que permitem a classificação como não<br />

perigosos ou inertes ou perigosos. Os tempos mudaram,<br />

valendo destacar que resíduos de outros materiais, como<br />

plásticos, metais, sobras de tintas e suas embalagens,<br />

entre inúmeros outros, seguem outras regras de gestão<br />

específicas. No caso da madeira tratada, em nenhuma<br />

hipótese os resíduos podem ter contato com alimentos<br />

ou água potável, servirem de camas para animais, granjas,<br />

por exemplo, ou serem queimados a céu aberto ou<br />

em fogões, churrasqueiras, lareiras, fornos de padarias,<br />

pizzarias e domésticos ou, ainda, em caldeiras de baixa<br />

temperatura. Nada de esquentar as marmitas do almoço<br />

no fogareiro da obra sem antes assegurar se a lenha não<br />

é de madeira tratada.<br />

Durante uma obra, todo e qualquer tipo de resíduo que<br />

seja de madeira tratada deve ser segregado dos outros<br />

materiais para que sejam posteriormente facilitadas as<br />

ações de destinação final<br />

10 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Gerando energia para o mundo.<br />

CALDEIRAS AQUATUBULARES<br />

• Grelha rotativa ou fixa refrigerada a água<br />

• Vapor saturado ou superaquecido<br />

• Capacidade de 10 a 60 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho de 15 a 68 kgf/cm²<br />

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• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Nova fábrica<br />

de MDF<br />

Imagem: Abimóvel<br />

Seminário sobre<br />

exportação<br />

O Seminário Abimóvel de Exportação acontece<br />

no dia 13 de agosto, na Fiesp (Federação das Indústrias<br />

do Estado de São Paulo), na capital paulista, e<br />

é uma oportunidade de aprendizado para empresas<br />

e profissionais do setor moveleiro. Cenário, mercado<br />

exportador, dentre outros, serão alguns dos temas<br />

abordados. Dois painéis compõem o evento. O primeiro<br />

sobre o cenário da indústria moveleira no país e<br />

o segundo sobre a experiência do móvel brasileiro no<br />

mercado internacional, com empresas convidadas,<br />

entre elas: A Lot Of, Artefama, Butzke e Saccaro, que<br />

participarão de uma mesa redonda com mediação do<br />

presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das<br />

Indústrias do Mobiliário), Daniel Lutz. O encontro é<br />

realizado pela Abimóvel, com apoio da Brazilian Furniture,<br />

Apex Brasil, Design Weekend e Fiesp.<br />

Foi lançada a pedra fundamental que dará início<br />

às obras da indústria do grupo Asperbras – Tecnologia<br />

<strong>Industrial</strong> e Agronegócios, em Água Clara<br />

(MS). O município, que receberá a fábrica de MDF<br />

e MDP, já está com a área, que será utilizada para<br />

a construção, desocupada. A chegada da indústria<br />

trará, em média, R$ 380 milhões em investimentos<br />

para a região. A expectativa é que a empresa<br />

produza 200 mil m³ (metros cúbicos) de placas a<br />

partir de 2017. A prefeitura de Água Clara é parceira<br />

no projeto, doando uma área de 500 mil metros<br />

quadrados para montagem da indústria, situada às<br />

margens da rodovia BR-262, e garantindo isenção<br />

tributária municipal. Também há previsão de geração<br />

de pelo menos 400 empregos, 200 deles diretos<br />

e outros 200 indiretos.<br />

Foto: Prefeitura de Água Clara<br />

Mudança no ranking<br />

Foto: divulgação<br />

De acordo com o Iemi (Instituto de Marketing e Estudos Industriais),<br />

em <strong>2015</strong>, Santa Catarina passou a ocupar o primeiro<br />

lugar no ranking nacional de móveis vendidos para o exterior. O<br />

Estado é responsável por aproximadamente US$ 102 milhões,<br />

crescendo 6,7% em relação ao mesmo período de 2014. Os catarinenses<br />

tomaram o lugar do Rio Grande do Sul, que agora é o<br />

segundo em exportações. No primeiro semestre deste ano, o Estado<br />

registrou queda de 7%, gerando US$ 91,4 milhões em vendas<br />

internacionais. Segundo o presidente da Movergs (Associação<br />

das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul), Ivo<br />

Cansan, em <strong>2015</strong>, mesmo com a valorização do câmbio, o setor<br />

não consegue ser competitivo perante os produtores mundiais.<br />

Para ele, outro motivo é a grave oscilação econômica e a política<br />

interna, que prejudica a confiança dos importadores.<br />

12 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Mostra Affemaq<br />

desembarca em solo<br />

catarinense<br />

No período de 25 a 27 de agosto de <strong>2015</strong> a 17ª edição da Mostra<br />

Affemaq será realizada no Centro de Eventos Promosul, das 16h às 21h,<br />

em São Bento do Sul (SC). A feira itinerante de máquinas, ferramentas,<br />

acessórios, insumos e serviços para a indústria de madeira e móveis tem<br />

como objetivo aproximar fornecedores de fabricantes, na troca de informações<br />

e no fechamento de negócios.<br />

Imagem: Affemaq<br />

Imagem: divulgação<br />

Escola da<br />

Construção<br />

Com previsão de término da obra para outubro de 2016,<br />

a Escola da Construção do Senai, em Campo Grande (MS),<br />

custará R$ 18 milhões, segundo pronunciamento do presidente<br />

da Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso),<br />

Sérgio Longen. Ele afirma que esta é uma obra que atenderá<br />

a demanda da indústria da construção da região por mão de<br />

obra qualificada. A escola vai trabalhar o profissionalismo de<br />

toda a cadeia da construção. Está previsto o curso de marcenaria<br />

em diversos níveis e modalidades, desde a aprendizagem<br />

até os superiores, além de assistências e consultorias<br />

às indústrias do Estado. No primeiro ano de funcionamento,<br />

a Escola da Construção de Campo Grande vai ofertar os<br />

cursos de pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, encanador,<br />

gesseiro, técnico em edificações, tecnólogo em construção,<br />

técnico em móveis, marceneiro, desenhista em CAD e técnico<br />

em segurança do trabalho, que terão previsão de disponibilizar<br />

2.100 vagas.<br />

Manual de<br />

pisos laminados<br />

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) lançou<br />

recentemente o Manual de Uso e Manutenção de<br />

Pisos Laminados. A publicação, voltada a construtoras<br />

e profissionais da área da construção civil e<br />

consumidores, reúne informações sobre as aplicações<br />

e procedimentos para a escolha e instalação<br />

do piso, além de cuidados.<br />

O manual foi elaborado no âmbito do PSQ (Programa<br />

Setorial da Qualidade ) e atende o regimento<br />

do SimaC (Sistema de Qualificação de Materiais,<br />

Componentes e Sistemas Construtivos), do Pbqp-H<br />

(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade<br />

do Habitat), Ministério das Cidades e pode ser conferido<br />

no site da entidade: www.iba.org<br />

Foto: Duratex<br />

14 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Homenagem<br />

A Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL faz uma homenagem em<br />

memória de Anderson Kaiser, diretor comercial da Bruno <strong>Industrial</strong>.<br />

Anderson nasceu em Videira (SC), no dia 14 de janeiro de 1977. Na adolescência<br />

mudou-se com a família para Campos Novos (SC). Filho de<br />

Arlete e Ivo Kaiser, era formado em Engenharia Mecânica e dedicou a<br />

vida profissional à Bruno <strong>Industrial</strong>. Trabalhou intensamente no avanço<br />

tecnológico dos equipamentos para o setor florestal e de biomassa<br />

fabricados no Brasil. Parte da evolução destas máquinas se deve ao esforço incansável de Anderson por um mercado mais competitivo.<br />

Ele faleceu no dia 27 de julho, após um acidente de carro quando viajava à trabalho. O empresário deixa esposa e dois filhos.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Inovações em<br />

revestimento<br />

A primeira edição da Movelprint será realizada no<br />

dia 12 de agosto em Arapongas (PR) e consiste em um<br />

seminário técnico de impressão de padrões e texturas<br />

para a indústria moveleira. Temas como “Inovação em<br />

pintura como diferencial estratégico”, Revestimentos<br />

dos Cilindros e Impressão no setor moveleiro serão<br />

abordados. O evento será realizado nas dependências<br />

do Senai de Arapongas. As inscrições não têm custo e<br />

podem ser realizadas em www.movelprint.com.br<br />

Orchestra Brasil<br />

As ações do Projeto Orchestra Brasil de promoção das<br />

exportações vêm impulsionando o alcance das fornecedoras<br />

do setor moveleiro no mercado externo. Em um cenário de<br />

queda das exportações da indústria brasileira, no primeiro<br />

semestre de <strong>2015</strong>, os valores em dólares das exportações das<br />

empresas apoiadas caíram 4,1%, enquanto das empresas<br />

não apoiadas registraram uma queda de 33,2%.<br />

Além disso, entre 2010 e 2014, o projeto teve um aumento<br />

de 40 para 76 destinos. Nesse período, o crescimento dos<br />

valores em dólares exportados pelas empresas apoiadas foi<br />

156,3% superior ao das empresas não apoiadas.<br />

Foto: divulgação<br />

Prêmio<br />

Brasil-Alemanha<br />

Na terceira edição, o Pbai (Prêmio Brasil-Alemanha<br />

de Inovação), iniciativa da AHK-SP (Câmara de Comércio<br />

e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo), pretende aumentar a visibilidade e a articulação de empresas inovadoras de todo o<br />

Brasil. Os projetos serão avaliados de acordo com o grau de inovação e também por aspectos como impacto na empresa, na<br />

sociedade e no meio ambiente, assim como possíveis relações com organizações alemãs utilizadas para o seu desenvolvimento.<br />

As inscrições são gratuitas e vão até o dia 24 de agosto. Já o anúncio dos vencedores ocorrerá no dia 12 de novembro, após o Seminário<br />

Brasil-Alemanha de Inovação. Outras informações podem ser obtidas pelo site oficial: www.inobrasilalemanha.com.br.<br />

16 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

APLICAÇÃO<br />

DO LADO DE<br />

FORA<br />

Ó<br />

tima opção para quem busca agregar<br />

sofisticação e refinamento às<br />

áreas externas, os pergolados se<br />

adéquam facilmente a qualquer projeto. Apesar<br />

dos padrões clássicos serem os mais conhecidos,<br />

com linhas retas, surge uma novidade, os<br />

com acabamento curvo. Na foto, a pérgola deste<br />

ambiente foi feita em madeira de Garapeira<br />

e Itaúba. Especificamente na viga curva, foi utilizado<br />

a técnica de sobreposição, com seções<br />

intercaladas de madeiras, cortadas através de<br />

molde pré-definido em projeto e distribuído sobre<br />

pés direito, a fim de garantir a resistência<br />

necessária. Com torninhos feitos na carpintaria,<br />

é uma peça única de quase 4 m de 3“x 6“ que dá<br />

um toque especial ao projeto.<br />

Foto: The Log<br />

DO LADO DE<br />

DENTRO<br />

A<br />

escolha do piso para compor<br />

ambientes como salas<br />

e dormitórios pode contribuir<br />

não só para deixá-los mais charmosos,<br />

mas também para conferir<br />

um clima acolhedor e aconchegante<br />

ao local, principalmente durante os<br />

dias e noites de temperaturas mais<br />

baixas. A Indusparquet, oferece as linhas<br />

Majestic e Rustik, que possuem<br />

como característica em comum não<br />

só a composição em lamelas de madeiras<br />

nobre e de alta densidade, mas<br />

também oferecerem um acabamento rústico e fosco, sustentando a aparência natural da madeira. Já a linha Reale foi desenvolvida<br />

semelhante ao taco, permitindo, durante o processo de instalação, a possibilidade de compor diversas opções<br />

de desenhos como espinha de peixe, diagonal, amarração, montagem em tabuleiro de dama, entre outros.<br />

Foto: Indusparquet<br />

18 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


www.pilana.com<br />

PILANA Knives no Brasil<br />

Petr Mol e<br />

Ronaldo Dias<br />

Macedo<br />

A empresa PILANA Knives Ltda., com<br />

seus 250 colaboradores, é uma das<br />

maiores empresas de produção de facas<br />

industriais para a indústria de madeira e<br />

reciclagem na Europa. A principal planta<br />

produtiva situa-se em Hulin, na República<br />

Checa. Nosso portfólio inclui mais de<br />

18 mil itens. Mais de 97% da produção<br />

é exportada para todo o mundo. A maior<br />

parte é destinada para Alemanha, EUA,<br />

Rússia, Itália, Grã-Bretanha, Suécia e outros<br />

80 países.<br />

A primeira fábrica para serras e ferramentas<br />

foi criada em 1934, na cidade de Morávia.<br />

Inicialmente, a empresa era focada<br />

na produção de pequenas ferramentas e<br />

componentes para várias máquinas. Gradualmente,<br />

a produção foi crescendo e<br />

direcionada para produtos para a indústria<br />

da madeira. Com a expansão em diversos<br />

setores, a empresa foi dividida de<br />

acordo com a especialização da produção<br />

em novas empresas, PILANA Knives<br />

Ltda., PILANA Wood Ltda. PILANA Saw<br />

Bodies Ltda., PILANA Metal Ltda., que<br />

fornecem ferramentas de alta produtividade.<br />

A indústria possui a própria fundição.<br />

Em 2008, a empresa comprou a concorrente<br />

norueguesa, Mesna, e em 2013<br />

outra concorrente sueca, Mesna Stribi.<br />

No ano passado a PILANA comemorou o<br />

80º aniversário de fundação. Nesta ocasião<br />

especial foram convidados 200 grandes<br />

clientes de todo o mundo.<br />

A empresa utiliza tecnologias modernas<br />

como laser, plasma, centros CNC, fornos<br />

atmosféricos e a vácuo, e outras máquinas<br />

automáticas e semiautomáticas. Para<br />

atender as normas DIN e ISO, a indústria<br />

usa aço de alta qualidade de fabricantes<br />

líderes como a Böhler Uddeholm, além<br />

de fornecedores da Alemanha e Suécia.<br />

A empresa investe, constante, em processos<br />

inovadores, novos equipamentos<br />

e melhoria do desempenho dos produtos,<br />

facas para lâminas de madeira, sapatas<br />

e acessórios para moinhos usando as<br />

tecnologias mais recentes. Para manter a<br />

qualidade da produção, as instalações foram<br />

submetidas a extensas renovações.<br />

As máquinas são seguradas pelo Grupo<br />

Vienna Insurance contra quebras devido<br />

a falha do material. Os produtos segurados<br />

incluem facas para picadores móveis<br />

e fixos e para outras industrias.<br />

Devido à crescente demanda dos produtos<br />

da PILANA no Brasil, a empresa<br />

decidiu estabelecer uma filial em São<br />

Paulo. Durante um curto período de visitas<br />

aos grandes clientes na região sul do<br />

País observamos uma grande demanda<br />

e a carência das empresas por produtos<br />

com alta tecnologia fabricados pela PI-<br />

LANA. Como o território Brasileiro é um<br />

dos maiores no mundo e a diversidade de<br />

produtos fabricados para atender a demanda<br />

mundial também, a Pilana Knives<br />

decidiu investir em uma unidade, em região<br />

central afim de facilitar a todos com<br />

estrutura, rapidez e logística.<br />

O escritório em São Paulo conta com<br />

funcionários permanentes e capacitados<br />

técnica e comercialmente. Eles completaram<br />

o treinamento em Hulin, na República<br />

Checa. Também possuímos um<br />

local de armazenamento, e que vamos<br />

expandir gradualmente nossos estoques<br />

permanentes.<br />

“Queremos estar mais perto de nossos<br />

clientes e assim fornecer um serviço melhor.<br />

Atualmente, estamos preenchendo<br />

nosso armazém com itens mais comuns,”<br />

diz Petr Mol, Gerente de vendas para PI-<br />

LANA do Brasil e parte do continente.<br />

Os Gerentes de vendas, Petr Mol e Ronaldo<br />

Dias Macedo estão em contato<br />

com os clientes diariamente. “A prioridade<br />

principal é adquirir novos clientes,<br />

difundir a boa reputação de nossos produtos<br />

e promover a PILANA Knives,” adiciona<br />

Petr Mol.<br />

No ano passado, a empresa participou da<br />

feira ExpoForest Brasil 2014, onde apresentou<br />

produtos, e recebeu visitas de dezenas<br />

de novos clientes em potencial.<br />

Tradicionalmente, a empresa participa<br />

da maior feira do mundo, Ligna <strong>2015</strong>,<br />

em Hannover, Alemanha. Sob a marca<br />

PILANA, estiveram presentes na feira as<br />

empresas PILANA Knives, PILANA Wood<br />

and PILANA Saw Bodies.<br />

O número total de empresas expositoras<br />

desta edição foi 1.567 nos 120 mil metros<br />

quadrados de espaço. O número total de<br />

visitantes foi 96 mil em cinco dias de duração<br />

da feira, do que 96% foram profissionais<br />

da indústria de madeira e 40 mil<br />

pessoas foram os visitantes do exterior.<br />

Também apresentamos a nova empresa<br />

subsidiária recém-criada, PILANA Service,<br />

que trata das atividades de manutenção,<br />

reparos, reconstrução e fornecimento<br />

de novas máquinas e equipamentos.<br />

Oferece serviço regular e manutenção<br />

em vários tipos de máquinas. Também<br />

efetua a manutenção durante a paralisação<br />

da máquina (soldagem, montagem<br />

e trabalhos em metal) em correias transportadoras.<br />

Na Ligna, os visitantes tiveram<br />

a oportunidade de ver o trabalho do<br />

PILANA Service e a nova faca para processamento<br />

de cavacos. O estande de<br />

PILANA Knives foi visitado por mais de<br />

1200 clientes de 50 países. O objetivo da<br />

empresa é não apenas fornecer produtos,<br />

mas também assistência pós-venda<br />

aos clientes.<br />

Para mais informações sobre as empresas,<br />

PILANA Knives and PILANA Service,<br />

visite www.pilana.com<br />

PILANA DO BRASIL<br />

Guarulhos - São Paulo<br />

(11) 4178.0262 (11) 4969.9855<br />

www.pilana.com.br - contato@pilana.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ALTA E BAIXA<br />

BAIXA<br />

ALTA<br />

20 |<br />

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50 ANOS DE EXPERIÊNCIA<br />

NA INDÚSTRIA MADEIREIRA<br />

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Sistemas Especiais<br />

de Manuseio<br />

• Mesas elevadoras<br />

• Manipulação<br />

• Soluções customizadas<br />

Linhas de Acabamento<br />

para Painéis de Madeira<br />

• Resfriamento de chapas<br />

• Manipulação<br />

• Lixamento<br />

• Armazenamento<br />

Preparação de<br />

Partículas & Reciclagem<br />

• Pátios de toras<br />

• Sistemas de alimentação<br />

• Linhas de picagem<br />

Tecnologia de Secagem<br />

• Secadores de lâminas de madeira<br />

• Secadores Industriais<br />

Tecnologia de Prensagem<br />

• Prensas para linha de revestimento<br />

• Prensas para linha de portas<br />

• Prensas para indústria de madeira<br />

• Prensas de ciclo curto<br />

• Prensas industriais<br />

Madeira Sólida<br />

• Indústria de Serrarias<br />

• Linhas de Remanufatura<br />

Rua General Potiguara, 1115 | CIC | Curitiba | PR | Brasil | CEP 81050-500<br />

Fone +55 41 3347 2412 | +55 41 3347 4545 | indumec@indumec.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FRASES<br />

Não podemos acreditar que tudo está<br />

perdido, a direção que devemos seguir<br />

é a de muito trabalho. Essa é a linha<br />

que temos procurado avançar com a<br />

consolidação da indústria<br />

Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias<br />

do Estado de Mato Grosso do Sul), sobre como a indústria fará a<br />

diferença para reverter a crise econômica<br />

Foto: Fiems<br />

Os empregadores têm a preocupação com a saúde e<br />

segurança dos trabalhadores, mas as normas de segurança<br />

têm de ser razoáveis e exequíveis<br />

Luciana Freire, diretora executiva jurídica da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de<br />

São Paulo), sobre os ajustes da NR 12 na Portaria nº 857/<strong>2015</strong> que não contemplarem todas as<br />

reivindicações da indústria<br />

A gente espera um terceiro trimestre melhor do que o<br />

segundo. Tivemos um mês de junho que foi bastante fraco e<br />

a gente sente alguns pontos de melhora em julho, mas temos<br />

que aguardar. A visibilidade é pouca<br />

Antonio Joaquim de Oliveira, presidente-executivo da Duratex, a respeito da demanda e<br />

expectativas para os próximos meses<br />

É preciso priorizar despesas e discutir o<br />

quanto que essas despesas nos levam a<br />

resultados. Temos que avaliar a eficácia,<br />

eficiência do gasto para podermos ver<br />

a trajetória fiscal. Uma trajetória que dê<br />

segurança aos agentes econômicos<br />

Foto: Agência Brasil<br />

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, reconhecendo o momento<br />

de incertezas da economia brasileira<br />

22 |<br />

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MOSTRA


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

CRIS BALUTA<br />

DATA DE NASCIMENTO<br />

DATE OF BIRTH:<br />

3/12/1964, em Curitiba (PR)<br />

March 12, 1964, in Curitiba (PR)<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

EDUCATION:<br />

Marketing Internacional e Gestão Ambiental<br />

International Marketing and Environmental Management<br />

Foto: Editora Senac<br />

CARGO<br />

PROFESSION:<br />

Conselheira da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (AHK Paraná),<br />

Coordenadora do Giema (Grupo de Intercâmbio de Experiências<br />

em Meio Ambiente) e diretora comercial e de Eco Relacionamento<br />

com clientes Roadimex Ambiental<br />

Councilor for the Brazilian-German Chamber of Commerce (AHK<br />

Paraná), Coordinator for Giema (Environmental Experience<br />

Interchange Group) and Director of Sales and Customer<br />

Eco Relationships for Roadimex Ambiental<br />

Desafios para a logística<br />

reversa<br />

Challenges for reverse logistics<br />

A<br />

LR (Logística Reversa) consiste no retorno dos materiais<br />

ao ciclo produtivo, seja por defeito ou por<br />

fim de vida útil. Nas indústrias, os canais reversos<br />

são necessários devido ao aumento da descartabilidade dos<br />

produtos. Com a crescente preocupação ecológica e as criações<br />

de legislações ambientais, esses canais colaboram para<br />

que as empresas sejam competitivas. No cenário atual, Cris<br />

Baluta afirma que é possível se deparar com empresas que<br />

utilizam ferramentas de gestão, a fim de reduzir ao máximo<br />

o dano ambiental causado por suas atividades.<br />

R<br />

L (Reverse Logistics) is the return of materials to the<br />

production cycle, either by default or by end-of-life.<br />

In industries, reverse channels are required due to<br />

the increasing disposability of products. With the growing<br />

ecological concern and the creation of environmental legislation,<br />

these channels collaborate so that companies can be<br />

competitive. In the current scenario, Cris Baluta asserts that<br />

it is possible to come across companies using management<br />

tools, in order to reduce the environmental damage caused<br />

by their activities.<br />

24 |<br />

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Com as<br />

exigências<br />

legais (da Logística<br />

Reversa), uma parcela<br />

significativa das<br />

empresas está mudando o<br />

seu comportamento<br />

AGOSTO | 25


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

Com a<br />

globalização, não<br />

importa em que ponta<br />

do barco está o furo,<br />

somos todos responsáveis<br />

26 |<br />

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14 16 a<br />

outubro <strong>2015</strong><br />

das 13h às 20h<br />

Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo<br />

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MARCENARIA MODELO | DESIGN FÓRUM MÓVEIS<br />

Inscrições no local!<br />

Promoção e realização: Filiada à: Cia Aérea Oficial<br />

Mídia Oficial:<br />

Sindicatos Parceiros:<br />

Agência de viagens oficial:


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA ABIMCI<br />

Paulo Pupo<br />

Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente<br />

Contato: abimci@abimci.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

INFORMAÇÃO PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS<br />

Abimci lança informativo impresso como parte das ações da associação no intuito de dialogar com os diferentes<br />

atores envolvidos na cadeia da madeira<br />

Neste momento preocupante que estamos vivenciando<br />

com a economia nacional, a troca de informações e<br />

experiências entre os atores do setor é crucial para<br />

melhorarmos nossa representatividade<br />

28 |<br />

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Colagens de primeira classe<br />

Jowatherm® 281.40<br />

Jowatherm-Reaktant® 607.30<br />

Colagem de fitas<br />

de borda<br />

Sistemas de adesivos<br />

modernos<br />

Bordas de móveis com<br />

"linha de cola zero"<br />

Adesivos hot melt para<br />

as tecnologias atuais<br />

Recobrimento<br />

de perfis<br />

Recobrimento de perfis com<br />

adesivos hot melt<br />

Adesivos adaptados para<br />

seus processos<br />

Adesivos de alto desempenho<br />

com tecnologia de<br />

polímeros moderna<br />

Jowatherm® 291.45<br />

Jowat-Toptherm® 236.50<br />

Jowat-Hightherm® 221.00<br />

Jowatherm-Reaktant® 607.30<br />

Obs.: Os produtos listados representam apenas uma seleção limitada do portfólio de produtos disponíveis. Nossa equipe técnica<br />

e de vendas terá prazer em fornecer informações específicas para selecionar o produto adequado para o seu processo.<br />

Rodovia RS 239, n° 600, Bairro São José, Novo Hamburgo/RS<br />

Telefone: +55 (51) 3594 1404<br />

vendas@jowat.com.br | www.jowat.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

Foto: divulgação<br />

THE PLYWOOD SECTOR<br />

SEEKS EQUILIBRIUM<br />

EVEN WITH A MAJOR FOCUS ON EXPORTS, THE<br />

HIGH DOLLAR VALUE HAS NOT ONLY PROVIDED<br />

ADDED REVENUE, BUT ALSO, WITH SEVERAL INPUTS<br />

BEING IMPORTED, CREATED A NEED TO ADJUST<br />

PRODUCTION EQUILIBRIUM<br />

30 |<br />

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SETOR DE<br />

COMPENSADOS<br />

BUSCA<br />

EQUILÍBRIO<br />

MESMO COM GRANDE FOCO NAS<br />

EXPORTAÇÕES O DÓLAR EM ALTA NÃO<br />

TRAZ SOMENTE RECEITA, COM PARTE DE<br />

INSUMOS IMPORTADOS É PRECISO AJUSTAR A<br />

PRODUÇÃO DE FORMA BALANCEADA<br />

AGOSTO | 31


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

NO PROCESSO DE COLAGEM<br />

DEVEM SER CONSIDERADAS:<br />

• Temperatura<br />

• Tempo de prensagem<br />

• Pressão<br />

• Quantidade de cola e<br />

viscosidade do adesivo<br />

• Teor de umidade das lâminas<br />

• Grau de limpeza da superfície<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

32 |<br />

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COLAGEM<br />

Dentro do processo de produção dos compensados a colagem representa a etapa em que a lâmina<br />

recebe cola e/ou resina. A cola é preparada de acordo com as exigências de resistência do compensado<br />

e tipo de madeira a ser colocada. As principais matérias-primas utilizadas no processo de colagem são:<br />

• Resinas Fenólicas WBP<br />

• Extensores (substâncias á base de amido ou proteína com alguma ação adesiva e que são<br />

adicionados na composição dos compensados)<br />

• Água: ajusta a viscosidade da cola pronta<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

Fonte: Compensados Schmitz<br />

AGOSTO | 33


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

34 |<br />

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Foto: Fabio Ortolan<br />

AGOSTO | 35


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

RESINAS FENÓLICAS<br />

[RESINAS DE FENOL FORMALDEÍDO]<br />

GRUPO RESINAS TERMOFIXAS<br />

PRODUÇÃO E VENDAS DECLARADAS (T/ANO)<br />

ANO<br />

2009<br />

2010<br />

2011<br />

2012<br />

2013<br />

PRODUÇÃO<br />

108.925,0<br />

115.762,3<br />

114.348,3<br />

n.d.<br />

n.d.<br />

VENDAS INTERNAS<br />

105.847,5<br />

108.184,3<br />

111.270,7<br />

n.d.<br />

n.d.<br />

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO (T/ANO E US$-FOB)<br />

ANO<br />

t<br />

IMPORTAÇÃO<br />

US$ 1.000 FOB<br />

2009<br />

2010<br />

2011<br />

2012<br />

2013<br />

5.418,4<br />

5.726,8<br />

4.981,2<br />

6.628,0<br />

7.053,8<br />

14.432,3<br />

18.016,6<br />

16.863,3<br />

19.673,3<br />

21.955,1<br />

t<br />

13.275,3<br />

19.538,0<br />

21.824,0<br />

14.592,8<br />

11.950,4<br />

VENDAS EXTERNAS<br />

1.730,0<br />

5.942,,0<br />

2.683,0<br />

n.d.<br />

n.d.<br />

EXPORTAÇÃO<br />

US$ 1.000 FOB<br />

22.602,1<br />

37.286,3<br />

47.401,5<br />

32.226,2<br />

26.981,2<br />

Fonte: Sistema Alice (base: junho/2014)<br />

36 |<br />

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Foto: Fabio Ortolan<br />

AGOSTO | 37


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

EMBARQUE DE COMPENSADO<br />

PINUS FENÓLICO<br />

M³ (METROS CÚBICOS)<br />

2014 NCM 4412.39.00<br />

ANO<br />

2007<br />

2008<br />

2009<br />

2010<br />

2011<br />

2012<br />

2013<br />

2014<br />

* <strong>2015</strong><br />

TOTAL<br />

1.536.792<br />

1.389.973<br />

1.034.731<br />

1.014.181<br />

865.639<br />

983.619<br />

1.164.213<br />

1.272.171<br />

802.519<br />

Pela tabela acima, nota-se a retomada da<br />

exportação nos últimos três anos<br />

* até o mês de julho de <strong>2015</strong><br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

38 |<br />

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Setor de fabricação de cola<br />

da Randa Compensados<br />

Foto: Randa Portas e Compensados


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

“O BRASIL DEIXA DE IMPORTAR E<br />

SOMENTE EXPORTA, OS CUSTOS DE<br />

PRODUÇÃO INVIABILIZAM OS PROCESSOS<br />

PRODUTIVOS, ONDE SOMENTE QUEM<br />

CONSEGUE CONTROLE TOTAL DAS PERDAS<br />

E DESPERDÍCIOS VAI SE MANTER VIVO NO<br />

MERCADO”<br />

GUILHERME DAMIANI RANSSOLIN,<br />

DIRETOR CORPORATIVO DA RANDA PORTAS E COMPENSADOS<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

40 |<br />

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PLEITOS ATUAIS<br />

A Abimci protocolou no último dia 31 de julho<br />

petição formal junto ao Ustr (The Office Of The<br />

United States Trade Representative) solicitando a<br />

revisão do status e da redesignação do compensado<br />

brasileiro de pinus dentro do sistema SGP (Sistema<br />

Geral de Preferências), atualmente taxado em 8%.<br />

O compensado de pinus do Brasil está excluído<br />

desse benefício da isenção da tarifa desde 1995,<br />

quando o país representou 55,13% do total de importações<br />

desse produto, o que levou o governo<br />

dos EUA a suspender o benefício.<br />

Daquele período para cá, o volume exportado<br />

pelo Brasil diminuiu muito devido à crise norte-<br />

-americana. Agora, está novamente em patamares<br />

que permitem a revisão desse status para que o<br />

produto possa então se beneficiar com a eliminação<br />

da taxa de importação, fator imprescindível<br />

para o aumento das exportações brasileiras para<br />

aquele país.<br />

CURRENT FILINGS<br />

On July 31 of this year, Abimci filed a formal request<br />

with the Ustr (The Office of the United States<br />

Trade Representative) requesting a review of the<br />

status and reassignment of Brazilian pine plywood<br />

within the GSP (General System of Preferences),<br />

currently taxed at 8%.<br />

Pine plywood from Brazil has been excluded from<br />

that tariff exemption benefit since 1995, when Pine<br />

plywood from Brazil represented 55.13% of total imports<br />

of that product, which led the U.S. Government<br />

to suspend the benefit.<br />

From this period on, the volume exported by Brazil<br />

has very much declined due to the crisis. Now, we’re<br />

again at levels that allow for a review of that status<br />

so that the product can then benefit from the elimination<br />

of the import tax, an essential factor to the<br />

increase in Brazilian exports to that Country.


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Foto: divulgação<br />

PELA<br />

NORMATIZAÇÃO<br />

DO WOOD FRAME<br />

42 |<br />

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Foto: divulgação<br />

APÓS CONSEGUIR A LIBERAÇÃO<br />

DO USO DA TECNOLOGIA EM<br />

OBRAS FINANCIADAS PELO<br />

GOVERNO, A COMISSÃO CASA<br />

INTELIGENTE QUER ESTABELECER<br />

AS NORMAS TÉCNICAS PARA<br />

GARANTIR PADRONIZAÇÃO<br />

A<br />

Comissão Casa Inteligente, formada por diversas<br />

entidades representativas dos setores da Construção<br />

Civil, Madeira, e da Fiep (Federação das<br />

Indústrias do Paraná), criou um GT (Grupo de Trabalho) que<br />

deverá atuar em uma nova etapa do uso da tecnologia de<br />

wood frame em construções no Brasil.<br />

Formada em 2009 para pesquisar técnicas de construção<br />

civil mais sustentáveis, a partir da utilização de madeira<br />

certificada e tratada, a comissão Casa Inteligente deve agora<br />

propor normas técnicas para garantir um mesmo padrão de<br />

segurança a qualquer obra que utilize o sistema. Os integrantes<br />

do grupo também querem a revisão do Sinat (Sistema de<br />

Avaliação Técnica de Produtos Inovadores) 05, voltado ao<br />

uso de wood frame.<br />

AGOSTO | 43


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Foto: Fabio Ortolan Foto: Fabio Ortolan Foto: Fabio Ortolan<br />

Foto: Tecverde<br />

Foto: divulgação<br />

O CB (COMITÊ BRASILEIRO) É<br />

UM ÓRGÃO TÉCNICO DA ABNT<br />

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE<br />

NORMAS TÉCNICAS), FORMADO<br />

POR COMISSÕES DE ESTUDO, EM<br />

QUE AS NORMAS BRASILEIRAS<br />

SÃO DESENVOLVIDAS. A ABNT<br />

POSSUI 55 COMITÊS BRASILEIROS<br />

E QUATRO ORGANISMOS DE<br />

NORMALIZAÇÃO SETORIAL,<br />

CHAMADOS GENERICAMENTE DE<br />

COMITÊS TÉCNICOS<br />

44 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

O uso incorreto pode resultar<br />

em desgaste prematuro de<br />

peças. Na foto, o uso correto<br />

da ferramenta<br />

Foto: Bosch<br />

46 |<br />

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Foto: Bosch<br />

PULSO FIRME<br />

Por Marina Werneck de Capistrano<br />

POR MAIS SIMPLES QUE PAREÇA, O USO CORRETO DA<br />

FURADEIRA É PRIMORDIAL PARA A EXECUÇÃO DE UM BOM<br />

TRABALHO DENTRO DA MARCENARIA<br />

AGOSTO | 47


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

A<br />

s furadeiras em geral são muito fáceis de serem<br />

utilizadas, desde que sejam respeitadas as normas<br />

de segurança recomendadas. Cláudio Cardoso,<br />

técnico de ensino pleno do Senai (Serviço Nacional<br />

de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) de Arapongas (PR), explica<br />

que com a escolha do modelo e brocas apropriadas,<br />

pode-se obter o resultado desejado em poucos instantes.<br />

Antes da origem dessa ferramenta tão comum nos<br />

dias de hoje, não havia toda essa facilidade. Cláudio conta<br />

um pouco da história. “Talvez fosse necessário utilizar um<br />

trado (broca com olhal para colocar um cabo de madeira)<br />

ou arco de pua (antecessor da furadeira, já com mandril,<br />

mas que necessitava de força humana para girar o eixo),<br />

a parafusadeira automática.”<br />

Temos hoje no mercado diversos tipos e modelos,<br />

tais como furadeira elétrica comum, à bateria (sem fio),<br />

furadeira com encaixe para broca SDS (engate rápido),<br />

furadeira horizontal, furadeira vertical, furadeira múltipla,<br />

cada uma com sua característica própria, especificações<br />

e utilizações. Existem lojas e fabricantes de máquinas<br />

portáteis que disponibilizam treinamentos de curta<br />

duração (três a quatro horas), como também eventos,<br />

feiras e workshops em que fazem a demonstração de<br />

como utilizar a furadeira.<br />

UTILIZAÇÃO CORRETA<br />

Cláudio comenta que o primeiro passo é ler com<br />

atenção o manual de instrução do modelo adquirido.<br />

Foto: Senai/Arapongas<br />

Furadeira horizontal<br />

Furadeira de bancada<br />

ou de coluna<br />

Foto: Senai/Arapongas<br />

48 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: Bosch<br />

Arco de pua,<br />

ferramenta manual<br />

para fazer furos em<br />

madeira<br />

Foto: Senai/Arapongas<br />

DIFERENÇAS ENTRE A MANUAL E A ELÉTRICA<br />

“A furadeira manual possui pouca precisão, com força motriz<br />

variada, e o operador tem que fazer muita força, para a<br />

utilização da mesma. A elétrica, se a ferramenta estiver com<br />

a manutenção correta, o serviço a ser executado com muito<br />

mais precisão e esforço do operador”<br />

Cláudio Cardoso<br />

Técnico de ensino pleno do Senai de Arapongas<br />

AGOSTO | 49


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

Fotos: Bosch<br />

50 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

ÁSIA<br />

EM SOLO<br />

BRASILEIRO<br />

ESPÉCIE RELATIVAMENTE<br />

NOVA NO PAÍS, A TECA<br />

TEM SIDO UTILIZADA NA<br />

FABRICAÇÃO DE PORTAS E<br />

MÓVEIS PARA ÁREA EXTERNA,<br />

DADA SUA DURABILIDADE E<br />

BELEZA EXÓTICA<br />

52 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

Foto: Portobello


A TECA É A MATÉRIA-PRIMA<br />

PARA OS MOSAICOS<br />

DECORATIVOS DA LINHA TECA<br />

DECOR DA PORTOBELLO<br />

AGOSTO | 53


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Tectona grandis, também chamada<br />

comercialmente de teca, teak ou<br />

djati, é uma espécie com árvores<br />

de madeira de densidade média<br />

com marcantes características que<br />

a vocacionam para a construção<br />

naval, entre elas:<br />

- Durabilidade: devido a presença<br />

de oleosidade e sílica<br />

- Coeficiente de retratibilidade baixo<br />

- Relativa leveza<br />

- Pertencente à família das<br />

verbenáceas, é nativa da Ásia,<br />

mais precisamente das florestas<br />

tropicais de monção do sudeste<br />

asiático<br />

Fotos: Floresteca<br />

LINHA DE REVESTIMENTOS<br />

DECORATIVOS, CHAMADA<br />

TEAKTILE, DA TWBRAZIL<br />

Foto: TWBrazil<br />

54 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


PORTA MACIÇA<br />

ACIFER FABRICADA EM<br />

MADEIRA DE TECA<br />

Foto: Acifer<br />

AGOSTO | 55


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

CORTES DIVERSOS QUE ORIGINAM<br />

FORMATOS E SUPERFÍCIES<br />

PIGMENTADOS OU NATURAIS<br />

SURPREENDEM FORMANDO<br />

RELEVOS NAS PAREDES INTERNAS<br />

O CULTIVO FLORESTAL DE TECA<br />

TAMBÉM É REALIDADE NA EMPRESA<br />

DE PAINÉIS BERNECK, COM SEDE NO<br />

PARANÁ. A PRODUÇÃO DE MÓVEIS E<br />

ARTEFATOS COM A LINHA BERTECA<br />

BRASIL AJUDA A PROTEGER<br />

AS FLORESTAS TROPICAIS,<br />

UMA VEZ QUE A EMPRESA VEM<br />

REFLORESTANDO A MADEIRA COM<br />

EXCELENTES RESULTADOS. ALÉM<br />

DOS PAINÉIS FABRICADOS A PARTIR<br />

DELA, SOMAM-SE A LINHA MADEIRA<br />

SERRADA E DECKS<br />

56 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


“ESCOLHEMOS<br />

TRABALHAR COM<br />

A TECA POR SUA<br />

BELEZA EXÓTICA<br />

E DURABILIDADE”<br />

NADIR ANTÔNIO CECCHIN,<br />

DA ACIFER<br />

Foto: Acifer<br />

Foto: Acifer<br />

PORTA MACIÇA<br />

ACIFER FABRICADA EM<br />

MADEIRA DE TECA<br />

AGOSTO | 57


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

TEXTURAS DA LINHA TECA DECOR<br />

REVELAM A CONTEMPORANEIDADE<br />

DO AMBIENTE<br />

58 |<br />

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TODA A MADEIRA DA TWBRAZIL<br />

É SUBMETIDA AO TRATAMENTO<br />

TÉRMICO (TMT - THERMALLY<br />

MODIFIED TIMBER)<br />

Foto: TWBrazil<br />

Usina de Preservação de Madeira (UPM)<br />

Monitore toda a<br />

operação da<br />

autoclave de seu<br />

celular ou tablet!<br />

Reduza seus custos com tempo e mão-de-obra!<br />

Modalidades de financiamento<br />

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Fabricamos produtos que ajudam na sustentabilidade do planeta!<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

QUIOSQUES COM<br />

MADEIRA TRATADA SÃO<br />

ÓTIMA OPÇÃO PARA<br />

QUEM BUSCA ESPAÇOS<br />

EM CONTATO COM A<br />

NATUREZA<br />

A CÉUABERTO<br />

Fotos: divulgação<br />

60 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


AGOSTO | 61


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

Quiosques são<br />

geralmente<br />

utilizados em:<br />

- Clubes<br />

- Hotéis<br />

- Fazendas<br />

- Áreas de lazer<br />

- Pousadas<br />

- Condomínios<br />

- Jardins<br />

- Parques<br />

A<br />

bertos por todos os lados e em sua essência<br />

de planta octogonal, os quiosques são ótimas<br />

alternativas de ambientes descontraídos e<br />

que remetem a uma extensão da natureza. Desde 1999<br />

no mercado, a Alpina Eucaliptos, empresa de São José<br />

dos Campos (SP), trabalha com madeira tratada e um<br />

dos nichos que a marca atende é o fornecimento de<br />

matéria-prima para a construção destes espaços.<br />

Feitos com madeira de eucalipto tratado, a versatilidade<br />

deste tipo de estrutura está entre os pontos fortes,<br />

dada a diversidade de comprimento, bitolas e formas.<br />

João Marcelo Bondesan de Oliveira, sócio-proprietário<br />

da Alpina Eucaliptos, explica que o tratamento da<br />

madeira é feito com CCA (Cobre, Cromo e Arsênio) em<br />

autoclave com a medida de I. A./m³ (Ingrediente Ativo<br />

por metro cúbico) de concentração. “Estando pronta e<br />

seca, a madeira demora quatro horas para ser tratada<br />

e mais uma semana de descanso para fixar o produto,<br />

para assim poder ser utilizada”, explica.<br />

Segundo ele, a madeira dura 20 anos neste tipo de<br />

tratamento. E são escolhidas normalmente variedades<br />

de densidade, com boa proporção de alburno (parte tratável),<br />

que possibilitam vida longa à estrutura. “A manutenção<br />

a ser feita durante este período é a aplicação de<br />

stain, resina de efeito decorativo que ressalta a tonalidade<br />

natural da madeira, repele água (hidrorrepelente)<br />

e combate a formação de fungos, a cada dois anos, dependendo<br />

da exposição às intempéries”.<br />

Engana-se quem pensa que não existe especificação<br />

técnica para a construção de um quiosque. João<br />

afirma que como em qualquer construção, deve ser levado<br />

em consideração vários fatores, como inclinação<br />

da cobertura, peso, diâmetro das peças, vãos livres, tipos<br />

de terreno, fixação dos esteios, tipo de insolação,<br />

direção mais frequente de chuvas, entre outros.<br />

Ao ser questionado se a madeira usada pode ser<br />

reutilizada em outras construções, o proprietário comenta<br />

que a vida útil do material tratado vai se esgotando.<br />

“Pode-se até reutilizar mourões para cerca, por<br />

exemplo, só que a vida útil será menor. Neste caso, o<br />

custo de mão de obra e outros materiais é fundamental<br />

na decisão de reutilizá-la ou não”, conclui.<br />

62 |<br />

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1 2 3<br />

Após a secagem e o<br />

preparo, a primeira<br />

etapa é introduzir a<br />

madeira na autoclave,<br />

e então o tratamento a<br />

vácuo, para retirar o ar<br />

das células da<br />

madeira.<br />

Depois do tratamento<br />

a vácuo, começa o<br />

tratamento com a<br />

solução do CCA, a<br />

qual é injetada na<br />

madeira, em alta<br />

pressão.<br />

A madeira fica<br />

submersa na solução<br />

até atingir a saturação.<br />

5Finalmente, um último<br />

tratamento a vácuo<br />

final para eliminar o<br />

excesso do produto<br />

da superfície da<br />

madeira.<br />

4<br />

A<br />

pressão é aliviada e<br />

o restante da solução<br />

volta ao tanque.<br />

Infraestrutura completa em<br />

produção, instalação e<br />

treinamento em autoclaves<br />

para madeira, borracha e<br />

placas de acrílico.<br />

101 UTMs<br />

Instaladas e<br />

em Operação<br />

no Brasil e na<br />

América do Sul<br />

+55 (16) 3947-1981<br />

+55 (16) 99781-6093<br />

Av. Nelson Benedito<br />

Machado, 86 - Distrito<br />

<strong>Industrial</strong> II<br />

CEP 14176-110<br />

Sertãozinho - SP<br />

www.rossinequipamentos.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

QUÍMICA NA MADEIRA<br />

Foto: O. Usher (UCL Maps)<br />

64 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REVESTIMENTOS<br />

DO FUTURO<br />

Pesquisa, desenvolvimento e inovação movem o mundo dos negócios.<br />

Fabricantes de acabamentos que agregam proteção às superfícies, ou<br />

outras funcionalidades, estão na linha de frente dessa nova realidade<br />

AGOSTO | 65


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

QUÍMICA NA MADEIRA<br />

A<br />

ideia de revestimentos e tintas do futuro aponta<br />

para a especialização em desenvolvimento<br />

de soluções para proteção e acabamento das<br />

mais diversas superfícies: madeiras, compósitos, vidros,<br />

metais, cerâmica, alvenaria, entre outros. Dependendo<br />

do tipo de superfície, o produto deverá ter propriedades<br />

específicas em função do ambiente e da exposição. Por<br />

exemplo, uma superfície em ambiente abrigado exigirá<br />

um grau menor de proteção do que aquela exposta ao<br />

intemperismo. Além dessa, há uma gama crescente de<br />

funcionalidades demandadas pelo mercado em relação<br />

a produtos de pintura, seja ela imobiliária, mobiliária,<br />

automotiva, naval ou aeronáutica.<br />

Novas soluções vêm de novos caminhos tecnológicos,<br />

como é o caso da nanotecnologia, estudo de manipulação<br />

da matéria em uma escala atômica e molecular.<br />

A incorporação de avanços como esse, irá impactar<br />

positivamente as linhas industriais de acabamentos<br />

protetores para superfícies de madeira tratada. Outra<br />

novidade é a chamada tinta autocorretiva, sua característica<br />

principal será a autorregeneração do filme após<br />

sofrer pequenos danos causados por agentes externos.<br />

A tudo isso chamamos de smarts coatings, a proteção<br />

inteligente.<br />

IMPACTO<br />

TECNOLÓGICO<br />

Foto: Olivia Henry<br />

66 |<br />

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“Deus cuida de nós”<br />

PLANETA INDUSTRIAL<br />

DE MADEIRAS LTDA.<br />

Madeira serrada de Eucalyptus Grandis<br />

seco em estufa, madeira estabilizada,<br />

própria para indústrias de móveis, portas<br />

e batentes. Com três tipos de<br />

classificações para atender um mercado<br />

exigente.<br />

Foto: Divulgação Montana Química<br />

DULCÍDIO RAMIRES MACEDO,<br />

diretor industrial da<br />

Montana Química S.A.<br />

PROCURE PRODUTOS CERTIFICADOS<br />

Rua Projetada B, lote 65, Cx.P. 2083<br />

Distrito <strong>Industrial</strong> | Telêmaco Borba - PR<br />

E-mail: planetaindustrial@hotmail.com | Tel: (42) 3273-2868


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

INTERNACIONAL<br />

68 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


DE TAIWAN<br />

PARA O<br />

BRASIL<br />

ENVIADO ESPECIAL RAFAEL MACEDO - TAIPEI (TAIWAN)<br />

FABRICANTES DE MÁQUINAS<br />

PARA MADEIRA DO PAÍS ASIÁTICO<br />

QUEREM AMPLIAR MERCADOS E<br />

NÓS ESTAMOS NA MIRA<br />

Fotos: REFERÊNCIA e divulgação<br />

AGOSTO | 69


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

INTERNACIONAL<br />

N<br />

esta edição trazemos notícias do outro lado<br />

do mundo. A REFERÊNCIA INDUSTRIAL foi<br />

um dos três veículos de comunicação selecionados<br />

pela organização da Wood Taiwan para cobrir<br />

o evento que aconteceu na capital da ilha, Taipei, nos<br />

dias 2 a 5 de julho. Como os únicos representantes da<br />

América fomos com a missão de observar o que os fabricantes<br />

de máquinas para trabalhar madeira de lá têm<br />

para oferecer para as empresas daqui. Sem sombra de<br />

dúvidas o grande foco foi mostrar que eles têm tecnologia<br />

de ponta com preços acessíveis. Mas entrar no<br />

mercado brasileiro não é algo fácil, a distância, a língua<br />

e principalmente os impostos de importação são barrerias<br />

que terão que ser contornadas.<br />

A abertura do evento foi uma atração. Estiveram<br />

presentes autoridades governamentais e representantes<br />

da indústria de máquinas e equipamentos para madeira.<br />

O discurso de Peter Huang, presidente da Taitra<br />

(Taiwan External Trade Development Council), uma das<br />

organizadoras do evento, mostrou o tom do evento,<br />

que pela primeira vez foi exclusivamente voltado para<br />

o setor industrial da madeira, em edições anteriores<br />

outras indústrias como de metal e plástico também faziam<br />

parte da feira.<br />

“Taiwan é atualmente o quarto maior exportador<br />

de máquinas para madeira do mundo”, comemorou<br />

Huang. Em 2014 o país, alcançou US$ 585 milhões em<br />

vendas externas somente destes equipamentos. Foi<br />

70 |<br />

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sar de normalmente serem um pouco mais baratos que<br />

os europeus. Em segundo lugar pela briga política. Enquanto<br />

a China continental considera Taiwan uma província<br />

rebelde, a ilha age com independência, apesar de<br />

não ser oficial. Tanto que China e Taiwan são governadas<br />

separadamente.<br />

Já o presidente da Twma (Taiwan Woodworking Machinery<br />

Association), outra entidade responsável pela<br />

feira, comemorou a edição de estreia dedicada somente<br />

para as máquinas para madeira. “Pequenas e médias<br />

empresas não conseguem atingir todo o potencial diante<br />

do mercado globalizado, a tendência hoje é a cooum<br />

aumento de 15,4% em relação ao ano anterior. Para<br />

<strong>2015</strong> a expectativa é manter essa taxa de crescimento.<br />

O recado mais importante veio em seguida. “Os fabricantes<br />

de Taiwan passaram do estágio de máquinas<br />

para trabalhar somente madeira sólida para centros de<br />

usinagem CNC de última geração”, afirmou. “A qualidade<br />

dos equipamentos produzidos aqui está no mesmo<br />

nível dos fabricados na Itália e Alemanha”, garantiu.<br />

A verdade é que se alguém comparar a qualidade<br />

das máquinas chinesas com as de Taiwan vai arrumar<br />

confusão. Primeiro porque eles investem pesado nas<br />

plantas industrias e não tentam brigar pelo preço, ape-<br />

A MODERNA TAIPEI, CAPITAL DE TAIWAN, É<br />

CERCADA POR MONTANHAS ONDE SÃO CULTIVADOS<br />

DIVERSAS VARIEDADES DE CHÁS, BEBIDA MUITO<br />

APRECIADA PELA POPULAÇÃO LOCAL<br />

AGOSTO | 71


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

INTERNACIONAL<br />

MADE IN TAIWAN<br />

O evento foi de médio porte, cerca de 188 expositores,<br />

com uma visitação de pouco mais de cinco mil pessoas.<br />

Mas a intenção da organização não era mostrar<br />

algo grandioso, até porque trata-se de uma ilha com<br />

apenas 36 mil km² (quilômetros quadrados) e abriga 23<br />

milhões de habitantes. A ideia mesmo era mostrar soluções<br />

inovadoras e muita tecnologia.<br />

Entre estas empresas estava a CPT Carpenter Machinery,<br />

que inclusive tem presença no Brasil por meio<br />

de representante. O destaque no evento foi a otimizadora<br />

de corte, um conceito que vem desenvolvendo<br />

ao longo de 15 anos. Os maiores compradores da emperação<br />

e a realização de parcerias complementares.<br />

Exatamente o que pode ser visto durante este evento”,<br />

avaliou Shin Jsung Po.<br />

A intenção dos fabricantes da ilha asiática é de abrir<br />

novos mercados. De acordo com o diretor da Twma, Pedon<br />

Wang, o Brasil é uma região que merece atenção e<br />

a expectativa é ampliar a participação no país, que ainda<br />

não é muito expressiva. “Taiwan sempre teve uma<br />

ligação muito forte com metalurgia e computação, por<br />

isso nossas máquinas são voltadas para serem tecnologicamente<br />

avançadas”, garante. Atualmente os cinco<br />

maiores importadores das máquinas fabricadas por lá<br />

são os EUA (Estados Unidos da América), China, Vietnã,<br />

Canadá e Indonésia.<br />

Porém algo que preocupa é a instalação de fábricas<br />

na China. De acordo com ele outros setores como<br />

o têxtil e calçados estão migrando sua produção em<br />

massa para o outro país. O mesmo não acontece com<br />

tanta intensidade no segmento de máquinas para ma-<br />

deira, mas algumas empresas também adotaram esta<br />

estratégia, já que o custo de produção chinês é muito<br />

inferior. Além disso a falta de interesse da nova geração<br />

por trabalhar na indústria é outro ponto que preocupa<br />

o setor.<br />

72 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


presa estão na América do Norte. “Estamos há 10 anos<br />

no Brasil e esperamos um pequeno crescimento neste<br />

ano”, avaliou Kaysie Chang, do departamento de vendas.<br />

O faturamento da empresa é de US$ 5 milhões por<br />

ano e as máquinas custam entre US$ 5 mil a US$ 150<br />

mil.<br />

A segunda parada foi o estande da OAV Equipment<br />

and Tools, fabricante de coladeiras de bordo, esquadrejadeiras<br />

e coletores de pó. A empresa também tem presença<br />

no mercado brasileiro e afirmou que nos últimos<br />

5 anos os resultados começaram a aparecer. “Existe a<br />

preocupação em mostrar que nossas máquinas não são<br />

chinesas, nossa qualidade é semelhante à europeia,<br />

porém 20% mais barata”, garantiu Mary Wu, diretora<br />

comercial. Ela afirma que 5% a 10% do faturamento da<br />

indústria é convertido em pesquisas tecnológicas.<br />

Após os primeiros encontros foi possível notar uma<br />

particularidade que só o Oriente possui. Algumas delas<br />

são quase que imperceptíveis, mas têm muito sig-<br />

nificado. Se para nós trocar cartões é algo quase que<br />

sem importância, o mesmo não se pode dizer para os<br />

taiwaneses. Eles seguram o cartão com as duas mãos<br />

e mostrando que estão segurando algo importante, os<br />

entregam fazendo uma reverência com a cabeça.<br />

O terceiro estande visitado, pertencente a Side Machinery<br />

Company, mostrou algumas máquinas diferentes.<br />

Entre elas uma unidade cinco eixos, pouco utilizada<br />

no Brasil, em dois modelos. Além de centros CNC com<br />

mesas na vertical e na horizontal. “Temos 50 anos de<br />

experiência e estamos pensando em iniciar as operações<br />

no Brasil”, afirmou Paul Lin, vice-presidente. Por<br />

enquanto o grande mercado da empresa é a China, que<br />

abocanha 60% das vendas.<br />

Já a fabricante de ferramentas, Arden, adotou, há<br />

cinco anos, a estratégia de montar uma fábrica na China.<br />

Na planta em Taiwan são empregados 150 colaboradores,<br />

e no país continental 250. Apesar de não atuar<br />

diretamente no Brasil, a indústria produz para grandes<br />

AGOSTO | 73


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

INTERNACIONAL<br />

vezes mais e em breve o custo da mão de obra na China<br />

vai aumentar”, aposta Richard.<br />

A novidade no estande da Titan K era a SDC que<br />

corta painéis de madeira em tamanhos diferentes em<br />

uma única operação. O diretor comercial, Kuma Shon,<br />

até gostaria de desbravar o mercado brasileiro. “Mas<br />

com uma taxa de importação de 45% para a América do<br />

Sul fica inviável. Sem ter uma fábrica no país é muito<br />

difícil”, desabafa.<br />

A fabricante de lixadeiras customizadas Sanderson<br />

possui duas linhas: uma industrial, que é vendida para<br />

EUA, Ásia e Europa e outra para carpintaria, com bastante<br />

procura pelos consumidores norte-americanos.<br />

São produzidas 600 unidades por ano. A América do<br />

Sul está fora do mapa por causa do custo logístico. Para<br />

bater os europeus, eles confeccionam as máquinas em<br />

função da produção do cliente, assim normalmente<br />

conseguem um valor de venda mais barato.<br />

A High Point foi uma das representantes de máquimarcas<br />

que têm presença nacional e estão muito bem<br />

estabelecidas. Aproximadamente 35% da produção vai<br />

para a China, 30% fica na América do Norte, 20% na Europa<br />

e 15% no Japão e Malásia.<br />

VISÃO DIFERENTE<br />

Sabe aquelas empresas que saem do convencional?<br />

Então, a Ching Feng está entre elas. Para começar o diretor<br />

geral, Richard Hsieh, é o principal projetista dos<br />

equipamentos. O lançamento na Wood Taiwan foi a<br />

CF-80S-SD2, nome longo para um equipamento que já<br />

chama atenção pela cor rosa. Trata-se de uma máquina<br />

em duas, ela produz peças arredondadas em madeira<br />

como cabos de vassouras e outras aplicações, e ainda<br />

lixa as peças na mesma operação. E olha a ironia, não<br />

atende o Brasil porque não consegue competir com os<br />

preços chineses. Os maiores compradores ficam na Europa.<br />

“Fazemos máquinas customizadas por isso a competição<br />

é difícil, mas as nossas duram pelo menos cinco<br />

74 |<br />

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nas para o trabalho com madeira maciça. O lançamento<br />

na feira foi a serraria HP-42DF. Capaz de processar<br />

toras com a até 1.300 mm (milímetros), possui serras<br />

móveis e tudo é comandado por joystick. “A máquina<br />

faz o corte lateral e horizontal na tora, um produto que<br />

é muito bem aceito na Rússia”, explicou Haley Huang,<br />

representante da empresa. A máquina foi projetada<br />

para trabalhar com madeira tropical, por isso também<br />

é consumida na Malásia.<br />

Outra empresa que também tem um conceito diferente<br />

é a Chiu Ting Machinery. Eles fabricam uma<br />

máquina para aquele hobista que não tem a menor habilidade<br />

no trabalho com a madeira, mas gostaria de<br />

produzir peças exclusivas.<br />

Ela vem equipada com um software capaz de reproduzir<br />

em madeira e outros materiais praticamente qualquer<br />

foto ou desenho. “A ideia foi inovar e proporcionar<br />

para pessoas comuns a possibilidade de produzir algo<br />

só delas, sem a intenção de chegar à uma escala indus-<br />

trial”, explica Andersen Shuai, diretor comercial.<br />

Algumas empresas com presença no mundo todo<br />

também participaram da feira.<br />

O Anderson Group, que tem sede Taiwan e é detentora<br />

da Giben do Brasil, prestigiou o evento no quintal<br />

de casa. O grupo é especializado na produção de equipamentos<br />

como fresas, centros CNC, centros de pintura<br />

em 3D entre outros. O público asiático aprovou os lançamentos<br />

da marca, que ocupou um grande estande<br />

bem ao centro da feira.<br />

O grupo italiano SCM também marcou presença<br />

por meio da representante asiática, que levou a Morbidelli<br />

Tech Z5. Trata-se de um centro de trabalho com<br />

cinco eixos voltado para seccionar painéis, que ainda<br />

permite o beneficiamento de madeira sólida. De acordo<br />

com a empresa, ela tem capacidade de otimizar tempo<br />

e matéria-prima graças a integração com a Netline,<br />

sistema que compreende o projeto, planejamento, programação,<br />

produção e apuração de custos.<br />

AGOSTO | 75


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

DIMENSIONAMENTO<br />

DE UMA ESTRUTURA EM<br />

WOOD FRAME UTILIZANDO<br />

TECTONA GRANDIS E<br />

PINUS SP<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

76 |<br />

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HELOISA FUGANTI<br />

CAMPOS<br />

DEPARTAMENTO DE<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL DA UFPR<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL<br />

DO PARANÁ)<br />

FERNANDO<br />

AUGUSTO MARINS<br />

DEPARTAMENTO DE<br />

ENGENHARIA E TECNOLOGIA<br />

FLORESTAL UFPR<br />

ALAN SULATO<br />

DE ANDRADE<br />

DEPARTAMENTO DE<br />

ENGENHARIA E TECNOLOGIA<br />

FLORESTAL UFPR<br />

AGOSTO | 77


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Imagem: Tecverde<br />

78 |<br />

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Líder do mercado<br />

brasileiro na<br />

fabricação de Fios e<br />

Fitas para a junção de<br />

lâminas de madeira<br />

e sarrafeados<br />

Fita Gomada Fio Poliéster Fio Resinado<br />

Rua José Estácio Pereira, 414 - Bairro Campina<br />

São José dos Pinhais - PR<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

AGENDA<br />

AGOSTO <strong>2015</strong><br />

III Simpósio Madeira &<br />

Construção<br />

13 e 14<br />

Curitiba (PR)<br />

www.expomadeira.com.br<br />

EXPO Mueble<br />

Internacional Verano <strong>2015</strong><br />

19 a 22<br />

Guadalajara (México)<br />

www.expomuebleverano.<br />

com.mx<br />

SETEMBRO <strong>2015</strong><br />

XVII Feira Mineira de<br />

Móveis e Decoração<br />

7 a 14<br />

Belo Horizonte (MG)<br />

www.feiramineirademoveis.<br />

com.br<br />

Ciff (China Internacional<br />

Furniture Fair)<br />

8 a 12<br />

Xangai (China)<br />

http://en.cecsh.com/<br />

Congresso Moveleiro<br />

16 e 17<br />

Curitiba (PR)<br />

www.fiepr.org.br/congressomoveleiro<br />

VII Feira da Construção<br />

Civil, Mobiliário e<br />

Decoração<br />

22 a 27<br />

Lajeado (RS)<br />

www.construmobil.com.br<br />

OUTUBRO <strong>2015</strong><br />

Formar<br />

14 a 16<br />

São Paulo (SP)<br />

www.feiraformar.com.br<br />

Vietnamwood<br />

14 a 17<br />

Tân Phú (Vietnam)<br />

secc.com.vn<br />

DESTAQUE<br />

SIMPÓSIO DA MADEIRA & CONSTRUÇÃO<br />

13 e 14 de agosto<br />

Curitiba (PR)<br />

www.expomadeira.com.br<br />

A terceira edição do Simpósio da Madeira & Construção acontece<br />

nos dias 13 e 14 de agosto, em Curitiba (PR). O evento apresenta<br />

aos participantes as soluções construtivas, as atualidades e a<br />

potencialidade futura do uso da madeira de florestas plantada<br />

na construção civil e seus benefícios ambientais. Composto por<br />

palestras e painéis de especialistas, abordará o tema Construções<br />

sustentáveis com madeira de florestas plantadas.<br />

Imagem: reprodução<br />

80 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


13 a 15 de outubro de <strong>2015</strong><br />

Transamerica Expo Center | São Paulo | SP<br />

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL<br />

DE FORNECEDORES PARA TINTAS<br />

A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade<br />

para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais<br />

de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais<br />

importantes empresas do Brasil.<br />

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS<br />

Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas<br />

do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado<br />

na sustentabilidade.<br />

Site www.ABRAFATI<strong>2015</strong>.com.br<br />

INSCRIÇÕES para assistir ao Congresso<br />

CREDENCIAMENTO para visitar a Exposição<br />

ABRAFATI<br />

Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />

marketing@abrafati.com.br | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505<br />

PATROCINADORES


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

O HOMEM E A BUSCA PELA<br />

FORMA 3D<br />

D<br />

esde os primórdios da humanidade o homem cria<br />

objetos 3D para sua sobrevivência, constrói suas armas<br />

para defesa e caça, e como forma de expressão<br />

desenha e esculpe figuras que marcam seu tempo e costumes.<br />

Acelerando a história chegamos ao século XVIII, no meio<br />

deste inicia-se a revolução industrial com o surgimento das<br />

primeiras máquinas e com elas os primeiros profissionais.<br />

No século XIX para o século XX a evolução das máquinas<br />

ocorreu de forma significativa. Em 1949, a Persons aliou-se<br />

a Cincinnati Milling Machine Company (grande fabricante de<br />

tornos) para desenvolverem a Teoria do CNC (Controle Numérico<br />

Computadorizado), conectando um computador da época<br />

a uma fresadora de três eixos de automação eletromecânica a<br />

pedido da Força Aérea Americana, para que pudesse produzir<br />

peças complexas para aviões e mísseis.<br />

Nos anos 60 as ferramentas CAD começaram a ser utilizadas<br />

na criação de aeronaves, automóveis e componentes<br />

eletrônicos. Na década de 70 surgem os tornos CNC programados<br />

via software. Na de 80, os centros de usinagem e, nos<br />

anos 90, os tornos CNC com múltiplos carros.<br />

Essas máquinas fantásticas estão presentes na maioria<br />

das indústrias principalmente do setor metalúrgico. Produzem<br />

moldes 3D ou peças em série com qualidade e grande<br />

produtividade.<br />

Atualmente temos as impressoras 3D, tecnologia recente<br />

que vem conquistando diversos segmentos e as mais diversas<br />

aplicações principalmente na elaboração de moldes, peças<br />

técnicas e de pesquisas.<br />

As Impressoras 3D criam peças a partir da deposição<br />

de materiais e oferecem o modelo pronto e funcional, já as<br />

Fresadoras Routers CNC ou Centros de Usinagem produzem<br />

peças ou moldes pelo processo de desbaste de materiais,<br />

também chamado de usinagem.<br />

A tecnologia 3D é possível pela combinação do projeto<br />

desenvolvido em softwares CAD e transformado através de<br />

softwares específico em linguagem de máquina G Code para<br />

que esta execute todas as etapas do processo.<br />

Os Centros de Usinagem são equipamentos para produção<br />

industrial, já as impressoras são equipamentos para modelagens<br />

e protótipos normalmente aplicados em peças únicas.<br />

Foto: divulgação<br />

Por João da Mata Ribeiro<br />

Gerente comercial da 3D Transform<br />

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