Outubro/2015 - Referência Industrial 168
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ENTREVISTA - José Augusto de Castro, presidente da AEB, explica o momento do mercado brasileiro<br />
I N D U S T R I A L<br />
Evolução energética<br />
Combustível influencia na produtividade e eficiência das caldeiras<br />
Energy<br />
Evolution<br />
Fuel influences boiler<br />
productivity and efficiency<br />
ESPECIAL – Logística reversa traz retorno econômico e gera marketing positivo
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
SUMÁRIO<br />
SUMÁRIO<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
30<br />
Abrafati 73<br />
Affemaq 21<br />
Arch Química/Lonza 75<br />
Baukus 05<br />
Engecass 55<br />
48<br />
56<br />
Feicon 19<br />
Fepam 74<br />
04 Editorial<br />
06 Cartas<br />
Fhaizer <strong>Industrial</strong> 59<br />
Gaidzinski 37<br />
Giacomelli Máquinas 09<br />
H. Bremer 29<br />
Icavi 07<br />
Ipê Compensados 39<br />
Linck 11<br />
Mill Indústrias 76<br />
Montana Química 02<br />
MSM Química 15<br />
Planeta <strong>Industrial</strong> 71<br />
Razi Máquinas 65<br />
Rossin 43<br />
Vantec 17<br />
08 Bastidores<br />
10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />
12 Notas<br />
16 Aplicação<br />
18 Alta e Baixa<br />
20 Frases<br />
22 Entrevista<br />
28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />
30 Principal Caldeiras para geração de energia<br />
40 Construção Civil<br />
44 Marcenaria<br />
48 Especial Logística reversa<br />
56 Madeira Tratada<br />
60 Evento<br />
64 Mercado<br />
66 Artigo<br />
72 Agenda<br />
74 Espaço Aberto<br />
OUTUBRO | 03
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EDITORIAL<br />
Ano XVII - Edição n.º <strong>168</strong> - <strong>Outubro</strong> <strong>2015</strong><br />
Year XVII - Edition n.º <strong>168</strong> - October <strong>2015</strong><br />
Estampa a capa desta<br />
edição a Caldeira Aquatubular<br />
da H. Bremer<br />
INDÚSTRIA<br />
SUSTENTÁVEL<br />
Nos últimos anos os combustíveis fósseis ficaram mais<br />
caros e menos abundantes. A biomassa ganhou destaque<br />
por ser uma fonte renovável, com alto poder calorífico e com<br />
garantia de fornecimento. Para usar esse recurso é importante<br />
entender a composição do material e a relação com a<br />
caldeira, equipamento que irá transformá-la em energia para<br />
movimentar a fábrica. Este é o tema da matéria principal desta<br />
edição da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, que buscou entender<br />
a evolução deste mercado.<br />
Também neste contexto, de atualização e gestão, produzimos<br />
uma reportagem especial sobre logística reversa e como<br />
a cadeia produtiva tem caminhado neste sentido.<br />
Sobre as exportações brasileiras, entrevistamos com<br />
exclusividade o presidente da AEB (Associação de Comércio<br />
Exterior do Brasil), que apresenta um direcionamento sobre<br />
o tema, tão relevante no momento atual.<br />
Boa leitura e bons negócios.<br />
SUSTAINABLE INDUSTRY<br />
In recent years fossil fuels have become more expensive<br />
and less abundant. Biomass has gained prominence for being<br />
a renewable source with a high calorific value and guaranteed<br />
supply. To use this resource is important to understand the<br />
composition of the material and the relationship with the boiler,<br />
the equipment that will turn it into energy to power the factory.<br />
This is the subject of the lead story in this issue of REFERÊNCIA<br />
INDUSTRIAL, which sought to understand the evolution of this<br />
market.<br />
Also within this context, as to updating and management,<br />
we produce a special report on reverse logistics and how the<br />
productive chain has been moving in this direction.<br />
As to Brazilian exports, we carried out an exclusive interviewed<br />
with the President of AEB (Brazilian Association for<br />
Foreign Trade), which presents a point of view on what direction<br />
should be taken, very relevant at the moment. Pleasant reading<br />
and better business.<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA COMUNICAÇÃO<br />
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Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
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04 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CARTAS<br />
Capa da Edição 167 da<br />
Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />
mês de setembro de <strong>2015</strong><br />
Reconhecimento<br />
Por Paulo Mello, Itararé (SP)<br />
Parabéns à equipe de jornalismo da REFERÊNCIA IN-<br />
DUSTRIAL. Através dela acompanho o mercado e as<br />
novidades do setor. Abraço grande.<br />
Sem comparação<br />
Por Rogério Brisola,<br />
Sengés (PR)<br />
Madeira tratada<br />
Por James Duarte,<br />
Betim (MG)<br />
Quanta informação bacana,<br />
não imaginava o<br />
quanto estava crescendo<br />
o mercado de madeira<br />
tratada no país.<br />
Foto: Lua Madeira<br />
Acompanho a Revista<br />
há bastante tempo e<br />
não tem outro veículo<br />
de comunicação que<br />
se compare no mercado.<br />
Com matérias<br />
sempre interessantes<br />
nos mantendo atualizados. Parabéns à toda equipe!<br />
Ferramenta manual<br />
Por Jair Carlos Lopes,<br />
Curitiba (PR)<br />
Não sabia que era tão<br />
prático o uso do refilador<br />
manual, muito boa a<br />
explicação passo a passo.<br />
Foto: REFERÊNCIA Foto: Fabio Ortolan<br />
Eventos<br />
Por Igor Júnior,<br />
Rio de Janeiro (RJ)<br />
A cobertura que vocês<br />
fazem dos eventos<br />
é muito importante<br />
para quem não<br />
pode se deslocar até eles. Obrigado.<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />
é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />
revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
06 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados para redação ou siga:
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
BASTIDORES<br />
CONGRESSO MOVELEIRO<br />
O VI Congresso Moveleiro Nacional, foi realizado nos dias 16 e 17 de setembro, em Curitiba<br />
(PR). Com o tema: Quem mexeu no meu móvel; a Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),<br />
por meio do Conselho Setorial da Indústria Moveleira, propôs reflexões sobre formas de<br />
atuação e de posicionamento diante do atual momento vivenciado no país.<br />
Na foto, Daniel Lutz,<br />
presidente da Abimóvel,<br />
que fez um dos<br />
discursos de abertura<br />
do evento<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Participantes do<br />
congresso, incluindo a<br />
equipe de jornalismo<br />
da REFERÊNCIA<br />
INDUSTRIAL<br />
Foto: Gelson Bampi<br />
08 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA<br />
Flavio C. Geraldo<br />
Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />
Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />
XÔ CRISE!<br />
Diante de tantas notícias indesejáveis em função de alguns descaminhos da nossa economia, independentemente<br />
das crenças, lendas ou mitos, a madeira surge como mais um recurso para reduzir preocupações com os negócios<br />
Foto: divulgação<br />
U<br />
ma cena muito comum em uma roda de amigos,<br />
quando surge uma notícia desagradável, é ver que<br />
alguns deles procuram desesperadamente por<br />
uma peça qualquer de madeira para bater três vezes, como<br />
forma de se proteger de qualquer mau agouro. Este costume<br />
é explicado, muitas vezes, pela mitologia. Os gregos acreditavam<br />
que Gaia, a deusa mãe da terra, conectava todas as<br />
plantas em seu corpo. Quando uma pessoa batia três vezes<br />
em uma árvore, eles esperavam que o som das pancadas<br />
se reproduzisse de tronco em tronco até atingir o topo do<br />
Monte Olimpo, morada dos deuses, onde as divindades<br />
escutariam o chamado de socorro e intercederiam a favor<br />
do desesperado. Outras lendas são mais seletivas. A súplica<br />
somente seria atendida se as três batidas fossem dadas em<br />
um tronco de carvalho, considerada a árvore de Zeus, senhor<br />
de todos os deuses gregos. Isto despertaria sua atenção para<br />
o suplicante e o grande mestre do Olimpo poderia escutá-lo<br />
ou castigá-lo pela pequena agressão em sua árvore. O desespero<br />
tinha que ser dos grandes para correr esse risco. Os<br />
cristãos fazem menção à cruz de Cristo. O sofrimento pelo<br />
qual passou durante o seu martírio estaria relacionado com<br />
a força de vontade de seguir adiante e vencer obstáculos e<br />
as batidas na madeira significariam um pedido de proteção.<br />
Outras crenças, lendas ou mitos tentam dar alguma explicação<br />
à existência desse costume.<br />
De qualquer maneira, diante de tantas notícias indesejáveis<br />
em função de alguns descaminhos da nossa economia,<br />
independentemente das crenças, lendas ou mitos, a madeira<br />
surge como mais um recurso para reduzir preocupações com<br />
os negócios, pelo menos no imaginário de cada um. Mas não<br />
serão as três batidinhas na madeira que irão resolver todos<br />
os problemas. Os programas governamentais que poderiam<br />
dar fôlego extra para o mercado da madeira tratada estão<br />
fazendo água. O Minha Casa Minha Vida, que significou<br />
certa demanda para estruturas de madeiras industrializadas<br />
arrefeceu, outros programas, em especial os relacionados à<br />
eletrificação, perderam energia e mesmo com as perspectivas<br />
de bons ventos no setor do agronegócio, em especial<br />
na pecuária, reconhecidamente um setor que dinamiza o<br />
consumo de madeira tratada, parece que o apetite pelos<br />
churrasquinhos no mercado interno já não são mais os<br />
mesmos. Diante de tudo isso, vale dedicar muita atenção<br />
aos mercados de exportação de carnes, graças aos países<br />
cujas panelas e churrasqueiras estão a pleno vapor ou em<br />
brasa. Afinal, na nossa coluna de julho passado mencionávamos<br />
o ímpeto de países como a África do Sul, China, Coreia<br />
do Sul, Japão, Rússia, EUA (Estados Unidos da América) e<br />
outros da União Europeia, todos com muito apetite pelas<br />
nossas carnes. Nunca é demais repetir, segundo informações<br />
divulgadas pela Abiec (Associação Brasileira da Indústria<br />
Exportadora de Carne), que nossas exportações com carne<br />
deverão crescer 11% em relação ao ano passado e segundo<br />
o Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nosso<br />
rebanho bovino comercial é o maior do mundo, ocupando<br />
170 milhões de ha (hectares) de pastagens a céu aberto.<br />
Temos que tirar proveito dessa enorme oportunidade. Das<br />
nossas mais de 400 usinas de tratamento de madeiras, responsáveis<br />
pelo tratamento de um volume estimado de 2,0 a<br />
2,5 milhões de metros cúbicos anuais, pelo menos 65% são<br />
destinados a mourões para cercas. Não é para menos, são<br />
320 mourões para cada quilômetro de cerca. O setor tem,<br />
portanto, talento e experiência para atuar de forma bastante<br />
incisiva sobre esse mercado, além disso, a norma brasileira<br />
NBR 9480 - Peças roliças preservadas de eucalipto para<br />
construções rurais, oferecem retaguarda para a produção<br />
de mourões que possam atender aos requisitos mínimos da<br />
qualidade. Mesmo tratando-se de um produto que, sabemos,<br />
não é de valor agregado dos mais atrativos, é o momento<br />
estratégico para garantir a passagem pelos tempos difíceis<br />
que a economia nos impõe.<br />
Neste caso, não precisamos recorrer aos deuses do Olimpo<br />
batendo na madeira três vezes para podermos alcançar<br />
bons resultados, basta um trabalho sério de mercado, com<br />
olhos na qualidade. Mas, como bons brasileiros que somos<br />
não nos custa nada dar umas batidinhas na madeira, neste<br />
caso, devidamente tratada.<br />
Os programas governamentais que poderiam dar fôlego<br />
extra para o mercado da madeira tratada estão fazendo<br />
água<br />
10 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Foto: Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves<br />
Nota de repúdio<br />
O setor moveleiro da Serra Gaúcha, representado<br />
pelo Sindmóveis Bento Gonçalves, expressou total<br />
desapontamento pelos votos a favor dos Projetos de<br />
Lei 319/<strong>2015</strong> e 320/<strong>2015</strong>, que tratam de aumentos de<br />
tributos no Estado do Rio Grande do Sul, aprovados<br />
pela Assembleia Legislativa. O recado foi feito por<br />
meio de uma carta aberta de repúdio.<br />
De acordo com o texto, “mais uma vez a indústria<br />
é onerada pela má administração pública e aqueles<br />
que deveriam representar-nos não cumprem seu<br />
papel político na defesa do setor e, em segunda instância,<br />
do próprio eleitor. A indústria moveleira já administra<br />
a duras penas suas perdas nos últimos anos,<br />
acentuadas nesses meses de <strong>2015</strong>”. De acordo com a<br />
carta, a decisão vai resultar em prejuízos e o fechamento<br />
de postos de trabalho serão ainda maiores.<br />
NR-12<br />
O presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),<br />
Edson Campagnolo, e o procurador-chefe do MPT-PR<br />
(Ministério Público do Trabalho no Paraná), Gláucio Araújo de<br />
Oliveira, assinaram um termo de cooperação para elaboração<br />
de uma agenda positiva de discussões sobre a Norma Regulamentadora<br />
nº 12, do Ministério do Trabalho e Emprego. A<br />
NR-12 estabelece regras de segurança para o uso de máquinas<br />
e equipamentos e vem sendo alvo de muita polêmica em todo<br />
o país.<br />
Pela parceria, que envolve ainda o Senai no Paraná, as<br />
instituições se comprometem a desenvolver ações conjuntas<br />
e trocar informações que possam contribuir com a revisão,<br />
adequação e cumprimento da NR-12. “Em normas como esta,<br />
precisamos buscar um equilíbrio, trazendo segurança para o<br />
trabalhador e para o empreendedor. Com esse movimento,<br />
podemos fazer com que a questão transite de uma maneira<br />
talvez não tão danosa”, avalia o presidente do Sistema Fiep.<br />
A cooperação entre as instituições é uma experiência<br />
inédita no país. “A intenção é criar um ambiente de diálogo,<br />
chamando empresários, autoridades e especialistas no tema<br />
para que possamos verificar qual é a realidade do Estado do<br />
Paraná, dos diferentes segmentos, e tentar avançar, fazendo<br />
os devidos encaminhamentos aos órgãos competentes em<br />
Brasília para aperfeiçoamento da NR-12”, justificou o procurador-chefe<br />
do MPT-PR.<br />
Foto: Gelson Bampi<br />
Foto: Valterci Santos<br />
Prêmio REFERÊNCIA<br />
se aproxima<br />
A XIII edição do prêmio REFERÊNCIA, o mais importante reconhecimento<br />
do setor de base florestal, papel e celulose, biomassa e da cadeia madeira-<br />
-móveis, está chegando. A cerimônia, que acontece tradicionalmente no mês de<br />
novembro, em Curitiba (PR), homenageia dez destaques do ano, com o intuito<br />
de valorizar ações que marcaram positivamente o setor. Vale lembrar que esta<br />
é uma iniciativa do GRUPO JOTA que já se consolidou no mercado como uma<br />
ação fundamental para apontar e reconhecer as principais iniciativas que fizeram<br />
a diferença ao longo do ano com foco no desenvolvimento econômico, social e<br />
ambiental. Conheça, na edição do próximo mês da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, o<br />
nome dos vencedores em reportagem especial sobre a premiação.<br />
12 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Ensino e preservação de madeiras<br />
A Montana Química lança o livro intitulado: Atualização em preservação de madeiras.<br />
A publicação reúne dados técnicos e ambientais com foco na produção da madeira tratada.<br />
Produzido a quatro mãos, um dos autores, o diretor comercial da empresa, Humberto Tufolo<br />
Netto, explica que a preservação de madeiras é multidisciplinar por natureza. “Assemelha-se<br />
a um poliedro de múltiplas interfaces entre ramos do conhecimento como biologia,<br />
química, física, físico-química, engenharia, higiene e segurança do trabalho, entre outros.<br />
A literatura sobre o assunto em caráter mais abrangente disponível no mundo é escassa,<br />
ou tem tiragens esgotadas. Por isso decidimos elaborar um texto ilustrado compacto, que<br />
consolida experiências e competências de nossa área técnica.”<br />
A tiragem é limitada e, por este motivo, a distribuição da publicação no formato impresso<br />
será orientada para universidades, escolas técnicas e, também, para empresas parceiras.<br />
“Nosso objetivo é compartilhar o conhecimento, por isso disponibilizaremos o conteúdo<br />
também em formato eletrônico, sendo necessário apenas entrar em contato pelo telefone<br />
(11) 3201-0281 e se cadastrar”, complementa Tufolo.<br />
Imagem: Montana Química<br />
Foto: Herval<br />
Herval<br />
ganha prêmio<br />
Pela segunda vez o Grupo Herval (detentora entre<br />
outras das marcas Herval Móveis e Colchões, H Química<br />
e MyStore), receberá o prêmio Top Ser Humano. O case<br />
vencedor do Grupo é o PDC (Programa de Desenvolvimento<br />
de Competências), que objetiva preparar os funcionários<br />
para novos desafios, incentivando-os a crescer<br />
profissionalmente acompanhando a expansão da empresa.<br />
Com o PDC, todos podem se inscrever dentro dos<br />
requisitos estabelecidos. Um dos pilares do programa<br />
são os feedbacks constantes para a integração entre colaborador,<br />
líder e as competências exigidas. O objetivo do<br />
prêmio, que será entregue no dia 7 de outubro, em Porto<br />
Alegre (RS), é prestigiar as organizações que buscam<br />
a excelência. As empresas são avaliadas por um comitê<br />
que, dependendo da pontuação alcançada, realiza visitas<br />
técnicas para visualizar na prática o que estava descrito<br />
nos cases. Para esta edição, foram inscritos 76 projetos.<br />
Exportações de<br />
painéis<br />
No relatório divulgado pela Ibá (Indústria Brasileira<br />
de Árvores) em relação ao segmento de painéis de madeira,<br />
o volume exportado nos primeiros oito meses do<br />
ano somou 389 mil m³ (metros cúbicos), crescimento de<br />
37% sobre o mesmo período do ano passado, quando as<br />
exportações foram de 284 mil m³. Com relação à receita<br />
de exportações, nos primeiros oito meses de <strong>2015</strong>, a<br />
soma de exportações de celulose, painéis de madeira e<br />
papel totalizou US$ 5 bilhões, crescimento de 2,3% em<br />
relação ao mesmo período de 2014. O saldo da balança<br />
comercial do setor de janeiro a agosto de <strong>2015</strong> é de US$<br />
4,1 bilhões, alta de 11% na comparação com o mesmo período<br />
de 2014.<br />
Foto: Fabio Ortolan<br />
OUTUBRO | 13
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Emissão de<br />
formaldeído<br />
Foto: divulgação Foto: Bebel Ritzmann<br />
Kürten é homenageado<br />
O empresário paranaense Waldemir Kürten, presidente do<br />
Grupo Kürten, participou da noite de autógrafos do livro Vozes do<br />
Paraná - Volume 7 - Retratos de Paranaenses, do jornalista Aroldo<br />
Murá. A obra, editada pela Bonijuris, apresenta 40 perfis biográficos<br />
em 846 páginas, distribuídas em duas partes e ilustradas por<br />
mais de 3 mil imagens. Kürten afirmou que é uma honra fazer parte<br />
dos retratados por Aroldo em uma obra que abre espaço aos<br />
paranaenses, que no dia a dia constroem o Estado.<br />
Nova gerência<br />
Dando continuidade aos esforços para recuperar a cota<br />
de mercado da Homag no Brasil, e também alinhada com<br />
a recente One Homag no desenvolvimento estratégico<br />
para que a fusão de Homag Machinery São Paulo e Homag<br />
América do Sul prosperem, a corporação apresenta<br />
Alessandro Agnoletti como gerente geral de vendas para<br />
a América Latina.<br />
Alessandro é italiano, e vive no Brasil há 19 anos. Formado<br />
em Engenharia Eletrônica na Academia da Marinha<br />
Militar Italiana, traz consigo uma grande experiência de<br />
mais de 15 anos no ramo de máquinas e sistemas para a<br />
indústria madeireira, que adquiriu trabalhando para SCM<br />
Group, Maclínea e também na Marjos Brasil. O novo gerente<br />
assume o cargo oficialmente no dia 5 de outubro.<br />
O Senai no Paraná lançou a primeira câmara para<br />
análises de emissão de formaldeído construída no<br />
Brasil com tecnologia nacional. Criada para simular o<br />
comportamento de amostras de chapas derivadas de<br />
madeira ou pequenos móveis em condições pré-definidas<br />
pelas normas técnicas e quantificar o formaldeído<br />
emitido. De acordo com o diretor do Senai no Paraná,<br />
Marco Secco, o equipamento permitirá às indústrias<br />
superar barreiras técnicas e comerciais impostas pelo<br />
mercado internacional, em função do nível de formaldeído<br />
verificado nos produtos nacionais”, afirma.<br />
Encontro setorial<br />
Em um projeto pioneiro para o setor moveleiro gaúcho, a<br />
Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do<br />
Rio Grande do Sul) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às<br />
Micro e Pequenas Empresas) realizam, no dia 10 de novembro,<br />
o encontro Indústria Moveleira do Rio Grande do Sul: a força<br />
dos grandes alavancando os pequenos negócios. A iniciativa<br />
reúne grandes empresários, que contarão a trajetória profissional<br />
frente às suas empresas, como forma de inspirar os pequenos<br />
negócios do setor.<br />
A programação inicia com a apresentação Cenário da Indústria<br />
Moveleira no RS: olhando o passado e construindo o<br />
futuro, em que o diretor do Iemi, Marcelo Prado, exibe dados<br />
do desempenho do segmento e perspectivas do comportamento<br />
de mercado. O segundo painel, A força dos Grandes,<br />
alavancando os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, tem<br />
como convidados César Augusto Schmidt, diretor executivo<br />
do Grupo K1 – Kappesberg; João Farina Neto, presidente da<br />
Todeschini; José Agnelo Seger, presidente da Herval e Rudimar<br />
Borelli, presidente da Marelli.<br />
Foto: Mauro Frasson<br />
14 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
APLICAÇÃO<br />
TOQUE<br />
NATURAL<br />
Foto: divulgação<br />
F<br />
eito pelas mãos da designer paulista<br />
Mônica Cintra, que procura<br />
dar forma às madeiras descartadas<br />
pela natureza, o banco Gamboa<br />
chega para incrementar a decoração e<br />
deixar o ambiente com o toque elegante<br />
da natureza. A designer seleciona as<br />
partes da árvore com mais desenhos,<br />
cores e veios. Por esta razão, as irregularidades<br />
e trincas acabam sempre sendo<br />
incorporadas às peças, que se tornam<br />
únicas.<br />
O banco possui assento em madeira<br />
de reaproveitamento Pau Ferro e a cor<br />
trabalhada da madeira é despigmentada,<br />
processo exclusivo de acabamento<br />
próprio do seu ateliê.<br />
INSPIRAÇÃO<br />
MUSICAL<br />
A<br />
mesa de centro Zenith,<br />
da Fahrer, é inspirada<br />
nas vitrolas<br />
das décadas de 50 e 60. Foi<br />
com o aparelho que os irmãos<br />
Fahrer, Sergio e Jack, tiveram os primeiros<br />
contatos com a música e os discos de vinil,<br />
duas de suas grandes paixões atuais.<br />
A madeira do móvel com detalhes em palha estão presentes<br />
na mesa. A peça possui um banco e uma mesa lateral que<br />
são acoplados ao móvel e podem ser utilizados separadamente<br />
no ambiente, de modo a promover campos convidativos<br />
para a interação imaginativa. Feita em madeira nogueira e<br />
multilaminado.<br />
Foto: Fahrer<br />
16 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ALTA E BAIXA<br />
BAIXA<br />
ALTA<br />
18 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
FRASES<br />
Um dos desafios atuais é definir o<br />
modelo de governança adequado à<br />
realidade brasileira, para que seja<br />
possível elevar a produtividade da<br />
indústria do Brasil<br />
Foto: Marcelo Camargo<br />
Armando Monteiro, ministro do Desenvolvimento, Indústria e<br />
Comércio Exterior, em declaração sobre não haver crescimento<br />
econômico sem investimento na indústria<br />
Precisamos lembrar que todos podemos cair, mas apenas os<br />
fracos ficam no chão. É importante estarmos preparados para nos<br />
reerguermos<br />
Aurélio Sant’Anna, coordenador do conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep (Federação<br />
das Indústrias do Paraná), sobre o cenário econômico e as possíveis quedas das empresas<br />
Vai haver campanhas, vai haver pressão, vai haver<br />
mobilização. Estaremos de forma permanente de prontidão<br />
contra o aumento de impostos<br />
Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), anunciando<br />
a criação de uma frente nacional dos setores produtivos contra o aumento de impostos<br />
Estão faltando<br />
brasileiros no Brasil<br />
Foto: Gelson Bampi<br />
Edson Campagnolo, presidente da Fiep (Federação das<br />
Indústrias do Paraná), em desabafo após execução do hino<br />
nacional na abertura do VI Congresso Moveleiro, sobre o atual<br />
momento vivenciado no país<br />
20 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
JOSÉ AUGUSTO<br />
DE CASTRO<br />
LOCAL DE NASCIMENTO<br />
PLACE OF BIRTH:<br />
Leopoldina (MG)<br />
Leopoldina (MG)<br />
FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
EDUCATION:<br />
Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio<br />
Vargas, São Paulo (SP)<br />
Business Administration, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo (SP)<br />
CARGO<br />
PROFESSION:<br />
Presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) e<br />
diretor da Procex Técnica Internacional<br />
President of AEB (Brazilian Association of Foreign Trade) and Director<br />
of Procex Técnica Internacional<br />
Foto: AEB<br />
Lembrei de você<br />
I remember you<br />
À<br />
s vezes recebemos uma ligação ou mensagem<br />
daquele antigo conhecido com quem passamos<br />
anos sem falar: “lembrei de você esses dias, estou<br />
precisando de...”. Pois é, quando estava tudo bem nem feliz<br />
aniversário pelo facebook. É exatamente essa mensagem<br />
que estamos enviando para os mercados externos neste<br />
momento, aponta José Augusto de Castro, que faz parte do<br />
corpo diretivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do<br />
Brasil). Nesta entrevista exclusiva, José Augusto comenta<br />
sobre os desafios do mercado de máquinas e equipamentos,<br />
bem como o setor de móveis, na difícil retomada das<br />
vendas externas.<br />
S<br />
ometimes, we get a call or message from an old<br />
acquaintance where years have gone by without<br />
speaking to each other: “I thought of you these last<br />
couple of days, I need ...” Well, when everything was going<br />
well, there was not even a happy birthday on Facebook. That<br />
is exactly the message that we are sending to the foreign<br />
markets right now, points out José Augusto de Castro, who<br />
is part of the governing body of AEB (Brazilian Association of<br />
Foreign Trade. In this exclusive interview, José Augusto commented<br />
on the challenges for the machinery and equipment<br />
market, as well as those for furniture makers, in the difficult<br />
resumption of export sales.<br />
22 |<br />
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Exportar para empresas<br />
de qualquer porte sempre<br />
será uma boa alternativa,<br />
inclusive para o próprio país<br />
OUTUBRO | 23
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
24 |<br />
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Para que as<br />
perspectivas se<br />
tornem realidades,<br />
além de taxa de câmbio<br />
favorável, opinamos que<br />
os exportadores brasileiros<br />
precisam contar com outras<br />
medidas que favoreçam a<br />
competitividade<br />
OUTUBRO | 25
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
26 |<br />
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O Brasil se<br />
mantém como 25º<br />
exportador mundial,<br />
próximo à posição que<br />
detinha há 45 anos. Subir<br />
ao 10º lugar, por exemplo,<br />
coerente com o tamanho de<br />
sua economia, seria, hoje, estar<br />
exportando US$ 500 bilhões,<br />
distantes dos atuais US$ 200<br />
bilhões<br />
OUTUBRO | 27
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA ABIMCI<br />
Paulo Pupo<br />
Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente<br />
Contato: abimci@abimci.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
INCERTEZAS E INCOMPETÊNCIAS<br />
Alguns eventos realizados recentemente atestam que estimar uma projeção ou estruturar um planejamento<br />
estratégico decente para o próximo ano é tarefa difícil para qualquer empresa<br />
V<br />
Uma das conclusões mais citadas nessas rodas<br />
de conversa é de que a crise política deveria se<br />
descolar da economia e não paralisá-la<br />
28 |<br />
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Gerando energia para o mundo.<br />
AQUECEDORES DE FLUIDO<br />
TÉRMICO<br />
• Capacidade: 1 a 10 Gkal/h<br />
• ∆T 20ºC até ∆T 40ºC<br />
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES<br />
• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />
• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²<br />
CALDEIRAS AQUATUBULARES<br />
• Grelha rotativa ou fixa refrigerada a água<br />
• Vapor saturado ou superaquecido<br />
• Capacidade de 10 a 60 ton/h vapor<br />
• Pressão de trabalho de 15 a 68 kgf/cm²<br />
Gerando soluções<br />
tecnológicas de energia<br />
Rua Lilly Bremer, 322 • Bairro Navegantes • Rio do Sul • Santa Catarina<br />
Tel.: (047) 3531-9000 • Fax: (047) 3525-1975<br />
bremer@bremer.com.br • www.bremer.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
máquina<br />
energia caldeira energia<br />
evolução<br />
energia industrial<br />
biomassa<br />
caldeira<br />
industrial biomassa combustível<br />
evolução<br />
máquina<br />
energia<br />
caldeira<br />
evolução<br />
evolução<br />
biomassa<br />
combustível<br />
energia<br />
caldeira<br />
energia<br />
evolução<br />
energética<br />
biomassa<br />
combustível<br />
evolução<br />
Responsável pela<br />
eficiência da caldeira,<br />
a qualidade do<br />
combustível influencia<br />
diretamente no<br />
resultado econômico<br />
e operacional da<br />
máquina<br />
Fotos: H. Bremer e divulgação<br />
30 |<br />
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OUTUBRO | 31
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
32 |<br />
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Todo recurso renovável<br />
que provém de<br />
matéria orgânica –<br />
de origem vegetal ou<br />
animal – tendo por<br />
objetivo principal a<br />
produção de energia<br />
pode ser considerado<br />
biomassa<br />
OUTUBRO | 33
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
34 |<br />
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OUTUBRO | 35
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
36 |<br />
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Hoje as tecnologia aplicadas<br />
em caldeira para queima são<br />
muito superiores às antigas,<br />
conforme a movimentação da<br />
grelha, o combustível passa<br />
pelas sessões de secagem<br />
e gaseificação até ser<br />
queimado, liberando<br />
toda a energia contida na<br />
biomassa
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
38 |<br />
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ipÊ<br />
COMPENSADOS<br />
COMPENSADOS E FORMAS<br />
PARA CONCRETO COM<br />
QUALIDADE TESTADA<br />
Compensados:<br />
• RESINADOS • PLASTIFICADOS<br />
• MOVELEIROS • NAVAIS<br />
• ANTIDERRAPANTES<br />
Rua Valdomiro Nesteruk, 120 • União da Vitória • Paraná<br />
Tel.: (42) 3524-2469 | 3522-7233 www.compensadosipe.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Foto: divulgação<br />
40 |<br />
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WOOD FRAME<br />
EM MORADIAS<br />
POPULARES<br />
APÓS VENCER CONCORRÊNCIA,<br />
SISTEMA CONSTRUTIVO SE<br />
CONSAGRA EM MORADIAS<br />
POPULARES DESMISTIFICANDO<br />
O USO DA MADEIRA NA<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
O<br />
ano de <strong>2015</strong> foi um marco para a construção<br />
civil, no que diz respeito a moradias populares<br />
feitas em madeira. O primeiro residencial<br />
do programa Minha Casa Minha Vida com imóveis de<br />
madeira do Paraná foi entregue em março deste ano<br />
e conta com 66 unidades. A novidade fica por conta do<br />
tempo de montagem, que levou apenas seis meses para<br />
ficar pronto, em torno de metade do prazo normal de<br />
uma obra deste porte.<br />
Com tecnologia sustentável a seco, foram utilizados<br />
painéis de madeira tratada de pinus autoclavado, no<br />
sistema construtivo denominado wood frame, que reduz<br />
em 75% a demanda por mão de obra e ainda minimiza o<br />
impacto ambiental da construção, uma vez que a opção<br />
por matérias-primas renováveis gera menos resíduos do<br />
que em um canteiro comum.<br />
Como explica o presidente e engenheiro da Kürten,<br />
Waldemir Kürten, a quantidade de resíduos que a<br />
construção gera é bem menor comparado a uma casa<br />
de alvenaria. “Por ser um processo industrial é tudo planejado.<br />
Todo material utilizado é calculado, então não<br />
tem muita perda”. Ele estima que apenas 10% de toda<br />
a obra é desperdiçado, enquanto em outros métodos<br />
construtivos esse valor gira em torno de 40%. Ele lembra<br />
OUTUBRO | 41
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
O CUSTO NACIONAL DA<br />
CONSTRUÇÃO, POR METRO<br />
QUADRADO, QUE EM JULHO<br />
FECHOU EM R$ 948,47, EM<br />
AGOSTO PASSOU PARA R$<br />
955,12, SENDO R$ 510,89<br />
RELATIVOS AOS MATERIAIS E<br />
R$ 444,2 À MÃO DE OBRA<br />
Fonte: Sinapi Agosto/<strong>2015</strong><br />
Foto: Cohab Curitiba<br />
O RESIDENCIAL<br />
MORADIAS NILO FOI<br />
CONSTRUÍDO COM<br />
INVESTIMENTO DE R$ 4<br />
MILHÕES, RECURSOS DO<br />
PROGRAMA MINHA CASA<br />
MINHA VIDA<br />
42 |<br />
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PONTOS POSITIVOS DO USO DA<br />
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL,<br />
SEGUNDO LUCIANA CASTRO, DA<br />
COHAB CURITIBA:<br />
• APELO ESTÉTICO<br />
• BEM ESTAR<br />
• DURABILIDADE<br />
• LEVEZA<br />
• RAPIDEZ<br />
• REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO<br />
AS CASAS DESTINADAS<br />
A FAMÍLIAS QUE FORAM<br />
TRANSFERIDAS DE ÁREA<br />
DE RISCO SOCIAL, ALÉM DO<br />
SISTEMA DE WOOD FRAME,<br />
POSSUEM PLACAS DE<br />
AQUECIMENTO SOLAR PARA<br />
ÁGUA DO CHUVEIRO<br />
Foto: Cohab Curitiba<br />
Infraestrutura completa em<br />
produção, instalação e<br />
treinamento em autoclaves<br />
para madeira, borracha e<br />
placas de acrílico.<br />
101 UTMs<br />
Instaladas e<br />
em Operação<br />
no Brasil e na<br />
América do Sul<br />
+55 (16) 3947-1981<br />
+55 (16) 99781-6093<br />
Av. Nelson Benedito<br />
Machado, 86 - Distrito<br />
<strong>Industrial</strong> II<br />
CEP 14176-110<br />
Sertãozinho - SP<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
Foto: divulgação<br />
44 |<br />
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Foto: Bosch<br />
MADEIRA<br />
NIVELADA<br />
PRIMORDIAL PARA DETERMINAR ESPESSURA, A PLAINA<br />
DE MESA PROPORCIONA A PRECISÃO DAS PEÇAS DE<br />
MADEIRA DENTRO DA MARCENARIA<br />
OUTUBRO | 45
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
U<br />
tilizadas para aplainar, desbastar, aparar e<br />
desengrossar com precisão madeiras maciças,<br />
materiais derivados de madeira ou sintéticos,<br />
as plainas de mesa são ferramentas essenciais dentro da<br />
marcenaria. Existem várias opções que atendem todos<br />
os tamanhos de bolso, que vão de R$ 200 a 1000 reais.<br />
O importante é utilizar bem o equipamento que se tem<br />
em mãos.<br />
Hermes Ferro, instrutor da divisão de ferramentas<br />
elétricas da Robert Bosch Brasil, salienta que é interessante<br />
mencionar que no mercado existem os seguintes<br />
tipos se plainas: plaina manual portátil, plaina elétrica<br />
manual portátil e plaina elétrica de bancada.<br />
Segundo Gustavo Christ, supervisor técnico da Leitz,<br />
o uso da ferramenta correta vai depender do que o marceneiro<br />
deseja fazer. “Existem modelos variados de plainas,<br />
com diversos acessórios opcionais, que proporcionam<br />
desde maior precisão das peças finais usinadas até maior<br />
agilidade e facilidade de regulagem do equipamento”,<br />
explica.<br />
Ao ser questionado sobre a forma correta de utilização<br />
de uma plaina de mesa, Hermes aponta que é<br />
necessário regular primeiro a plaina em zero, onde é<br />
indicado no manípulo da mesma. “O primeiro passo é<br />
deixar a regulagem de profundidade sempre na marca<br />
zero da escala que varia de zero a 2.0 mm (milímetros)<br />
Foto: Bosch<br />
As plainas manuais elétricas portáteis são as<br />
mais fáceis de usar, porque são mais leves.<br />
Seu uso incorreto pode acarretar na quebra da<br />
correia ou queima da ferramenta por sobrecarga<br />
46 |<br />
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SEGUNDO O INSTRUTOR DA BOSCH, DENTRE AS FINALIDADES ESTÃO:<br />
APLAINAR - deixar uma superfície totalmente plana, em madeiras e materiais sintéticos como<br />
acrílico, poliuretano, polipropileno e etc<br />
REBAIXAR - fazer um degrau na peça de madeira (exemplo: fazer rebaixo de batente de porta)<br />
TIRAR CANTOS VIVOS - remove cantos vivos das madeiras para não machucar as mãos ou pernas,<br />
é muito utilizado em batentes de portas ou em pernas de mesas<br />
Cabeçote para aplainamento<br />
da Leitz, é uma das ferramentas<br />
de alta produtividade para ser<br />
acoplada em plainas de mesa<br />
Foto: Bosch<br />
Foto: Leitz<br />
de profundidade. Ela vai desbastar na largura de 82 mm<br />
sempre”.<br />
Ele salienta que nunca se deve utilizar a plaina na<br />
profundidade total - 2.0 mm. “Pois é muita retirada de<br />
material para as plainas, o que irá sobrecarregar o motor<br />
e levar à queima. Assim, é preferível passar várias vezes<br />
a ferramenta, o que reflete em maior vida útil para o<br />
equipamento”, avisa.<br />
O segundo passo é deslizar a plaina na superfície para<br />
verificar a irregularidade da madeira.<br />
As plainas manuais elétricas portáteis são as mais<br />
fáceis de usar, porque são mais leves. Já seu uso incorreto<br />
pode acarretar na quebra da correia ou queima da<br />
ferramenta por sobrecarga.<br />
SEGURANÇA<br />
Gustavo da Leitz aponta que é importante sempre<br />
utilizar óculos de proteção ou máscara facial de proteção,<br />
luvas, protetor auricular, calçados de proteção específicos,<br />
roupas adequadas (guarda-pó/calças, capacete de<br />
proteção). “É importante verificar com fabricante da<br />
máquina os elementos de proteção necessários para<br />
operação do equipamento, como capotas de proteção das<br />
ferramentas, botões de segurança, por exemplo”,resume.<br />
OUTUBRO | 47
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
CICLO<br />
CICLO<br />
COMPLETO<br />
COMPLETO<br />
48 |<br />
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IMPLEMENTAÇÃO DA<br />
LOGÍSTICA REVERSA TEM<br />
RETORNO ECONÔMICO E<br />
GERA MARKETING POSITIVO,<br />
MAS SE ADEQUAR AOS<br />
CRITÉRIOS EXIGIDOS POR LEI<br />
SEM ESTRUTURA NÃO É TÃO<br />
SIMPLES<br />
Foto: divulgação<br />
OUTUBRO | 49
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
ENTRE OUTROS PRINCÍPIOS E INSTRUMENTOS INTRODUZIDOS<br />
PELA PNRS (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS),<br />
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, E SEU REGULAMENTO,<br />
DECRETO Nº 7.404 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010, DESTACAM-SE A<br />
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS<br />
PRODUTOS E A LOGÍSTICA REVERSA<br />
Foto: divulgação<br />
50 |<br />
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SEMA (SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE<br />
E RECURSOS HÍDRICOS) E FIEP ASSINARAM TERMO DE<br />
COMPROMISSO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE<br />
LOGÍSTICA REVERSA, O ACORDO CONSISTE EM UM TERMO<br />
DE COOPERAÇÃO ENTRE AMBOS, QUE FOI ASSINADO COM<br />
O PROPÓSITO DE QUE AS INDÚSTRIAS PARANAENSES<br />
SE ADEQUEM AO EDITAL DE CHAMAMENTO 01/2012 DA<br />
SEMA. POR PARTE DA FIEP, O TERMO VISA ARTICULAR EM<br />
CONJUNTO COM OS SINDICATOS SETORIAIS A CRIAÇÃO<br />
DE PLR (PLANOS DE LOGÍSTICA REVERSA) QUE TÊM<br />
POR OBJETIVO FAZER O DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS<br />
PRODUZIDOS POR CADA SETOR E ESTABELECER METAS<br />
PARA A SUA RECICLAGEM E DESTINAÇÃO ADEQUADA.<br />
OITO SETORES INDUSTRIAIS JÁ POSSUEM O PLR<br />
PRONTO. SÃO ELES:<br />
Foto: divulgação<br />
• ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL<br />
• CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
• MADEIRA E MÓVEIS<br />
• MINERAIS NÃO METÁLICOS<br />
• METAL MECÂNICA<br />
• SINELTEPAR (SINDICATO DAS EMPRESAS DE<br />
ELETRICIDADE, GÁS, ÁGUA, OBRAS E SERVIÇOS<br />
DO ESTADO DO PARANÁ)<br />
• REPARAÇÃO DE VEÍCULOS<br />
DESTES, ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL,<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL E MINERAIS NÃO METÁLICOS<br />
JÁ ESTÃO CUMPRINDO AS METAS<br />
ESTABELECIDAS NO PLR<br />
OUTUBRO | 51
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: divulgação<br />
52 |<br />
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Foto: divulgação<br />
ENTRE OUTRAS DIRETRIZES QUE A<br />
EUCATEX SEGUE ESTÁ A PRODUÇÃO<br />
SUSTENTÁVEL DE MADEIRA PARA FINS DE<br />
ABASTECIMENTO DAS UNIDADES FABRIS<br />
Foto: Eucatex<br />
HERNON JOSÉ FERREIRA<br />
DIRETOR FLORESTAL DA EUCATEX<br />
OUTUBRO | 53
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
A FLORENSE POSSUI PROGRAMA PARA REDUÇÃO DO<br />
CONSUMO DE BORDAS, DE ENERGIA ELÉTRICA E PARA O<br />
MELHOR O APROVEITAMENTO DE LAMINADO DECORATIVO<br />
Foto: Floresnse<br />
54 |<br />
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Foto: divulgação
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
QUEBRANDO<br />
MITOS<br />
AO CONTRÁRIO DO QUE<br />
MUITOS PENSAM, AS<br />
CONSTRUÇÕES EM MADEIRA<br />
SÃO MAIS SEGURAS DO QUE<br />
AS DE CONCRETO E AÇO EM<br />
CASOS DE INCÊNDIOS<br />
Foto: Jppi<br />
56 |<br />
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T<br />
odos os materiais, quando expostos ao fogo, são prejudicados,<br />
porém apresentam reações diferentes. A<br />
madeira leva vantagem porque reduz sua seção gradualmente,<br />
já o aço perde a rigidez e o concreto se despedaça<br />
em altas temperaturas. A grande vantagem da madeira é que<br />
ela mantém as propriedades mecânicas por mais tempo que os<br />
outros dois materiais em uma situação de exposição ao fogo, a<br />
avisa quando está cedendo, o que proporciona mais tempo para<br />
evacuar a residência.<br />
Portanto, a combustibilidade, relacionada à madeira, não<br />
é o principal critério pelo qual o desempenho ao fogo de uma<br />
construção pode ser julgado, afinal, todos os materiais são prejudicados<br />
pela exposição ao fogo. Flavio Geraldo, gerente de<br />
mercado América Latina da Arch Proteção de Madeiras – Grupo<br />
Lonza, ressalta que este é apenas um dos paradoxos da madeira,<br />
pois, ao mesmo tempo em que é considerada como um<br />
inflamável, ela resiste particularmente bem a uma exposição<br />
prolongada ao fogo. “A combustão da madeira é lenta e regular<br />
e o seu comportamento é previsível.”<br />
PROPRIEDADES<br />
Segundo o gerente da Arch, a baixa condutividade térmica<br />
da madeira permite uma evacuação segura de ambientes em<br />
chamas, como elucida a seguir. “Durante a combustão, forma-<br />
-se uma camada carbonizada na superfície da madeira, que<br />
chega a ser até oito vezes mais isolante que a madeira natural.<br />
Essa camada retarda a combustão do material, permitindo que<br />
peças estruturais mantenham a integridade física por mais tempo”,<br />
garante.<br />
Isto é considerado como uma margem de segurança adicional<br />
que a madeira apresenta. “Logicamente, o tipo de madeira,<br />
suas dimensões e a carga a que a peça está submetida, assim<br />
como a intensidade das chamas, são fatores que determinam o<br />
desempenho estrutural de uma peça diante do fogo”.<br />
OUTUBRO | 57
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
Camada carbonizada retarda a combustão<br />
“A MADEIRA TEM<br />
UMA VANTAGEM<br />
INTERESSANTE, ANTES<br />
DE ATINGIR O PONTO<br />
DE RUPTURA ELA<br />
EMITE SONS FORTES,<br />
VERDADEIRAS ESTALOS,<br />
O QUE PODE SER<br />
TOMADO COMO UM<br />
IMPORTANTE SINAL DE<br />
ALERTA”<br />
58 |<br />
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Foto: D3v<br />
OS RETARDANTES<br />
DO FOGO NÃO<br />
TORNAM A MADEIRA<br />
INCOMBUSTÍVEL. O QUE<br />
OCORRE É QUE TAIS<br />
PRODUTOS IMPEDEM<br />
O AUMENTO DA<br />
CARGA TÉRMICA DA<br />
MADEIRA RETARDANDO,<br />
DESTA FORMA, A<br />
PROPAGAÇÃO DAS<br />
CHAMAS E DIMINUINDO<br />
A LIBERAÇÃO DO CALOR<br />
DO SUBSTRATO<br />
VALE LEMBRAR QUE EM CASO<br />
DE INCÊNDIO E INALAÇÃO<br />
DA FUMAÇA, ALGUNS<br />
PROCEDIMENTOS DEVEM SER<br />
ADOTADOS:<br />
• PROCURAR MANTER A CALMA É IMPORTANTE<br />
PARA SE PROTEGER E PROTEGER OUTRAS<br />
PESSOAS QUE ESTÃO POR PERTO.<br />
• NO MOMENTO EM QUE ESTIVEREM<br />
ENVOLVIDAS PELA FUMAÇA, AS PESSOAS<br />
DEVEM SE ABAIXAR O MÁXIMO QUE<br />
PUDEREM OU RASTEJAR PELO CHÃO,<br />
PORQUE A FUMAÇA AQUECIDA TENDE A<br />
SUBIR.<br />
• O USO DE UM PANO MOLHADO NO ROSTO<br />
PODE AJUDAR A SE PROTEGER DA FUMAÇA.<br />
• APÓS SAÍREM DO AMBIENTE ENFUMAÇADO,<br />
AS PESSOAS DEVEM AINDA USAR MÁSCARAS<br />
DE OXIGÊNIO.<br />
FONTE: ABC.MED<br />
Usina de Preservação de Madeira (UPM)<br />
Monitore toda a<br />
operação da<br />
autoclave de seu<br />
celular ou tablet!<br />
Reduza seus custos com tempo e mão-de-obra!<br />
Modalidades de financiamento<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EVENTO<br />
QUEM<br />
Fotos: Giuliano Gomes<br />
MEXEU NO<br />
MEU MÓVEL?<br />
O VI CONGRESSO<br />
MOVELEIRO PROPÔS<br />
REFLEXÕES SOBRE<br />
FORMAS DE ATUAÇÃO E DE<br />
POSICIONAMENTO DIANTE<br />
DO ATUAL MOMENTO PARA<br />
O MERCADO DE MÓVEIS<br />
60 | www.referenciaindustrial.com.br
O<br />
ponto de partida do VI Congresso<br />
Moveleiro Nacional, realizado no<br />
mês de setembro em Curitiba (PR),<br />
foi baseado na rápida mudança no cenário<br />
econômico do Brasil, incluindo conceitos e<br />
tendências. Com o tema: Quem mexeu no meu<br />
móvel; analistas destacaram a necessidade de<br />
manter investimento e a oferta de produtos<br />
novos, para estimular preço e compra. Por ser<br />
uma atividade em expansão, o setor moveleiro<br />
investe em abertura de novos mercados e<br />
novas técnicas que vão desde a produção da<br />
madeira, até a fabricação final do móvel.<br />
Em seu discurso de abertura do evento,<br />
o presidente da Fiep (Federação das Indústrias<br />
do Paraná), Edson Campagnolo, comentou<br />
que estão faltando brasileiros no Brasil e<br />
criticou a intenção do governo de reduzir o<br />
repasse da contribuição compulsória ao Sistema<br />
S. “Todo o orçamento do Sistema S tem<br />
o acompanhamento e fiscalização do Tribunal<br />
de Contas da União, e dos conselhos do Sesi<br />
e do Senai, nas federações. Tudo é absolutamente<br />
transparente e comprovado. É com<br />
esse recurso que conseguimos promover inovação<br />
e capacitação para o setor produtivo.<br />
OUTUBRO | 61
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EVENTO<br />
O BRASIL HOJE É O<br />
MAIOR PRODUTOR<br />
MUNDIAL DE MADEIRA,<br />
COM PRODUTIVIDADE<br />
DE 40 M³/HECTARE/<br />
ANO, BEM À FRENTE<br />
DO CHILE, SEGUNDO<br />
COLOCADO (15M³/<br />
HECTARE/ANO). O PAÍS<br />
TAMBÉM SE DESTACA<br />
NA ENGENHARIA<br />
GENÉTICA DO SETOR<br />
FLORESTAL, O QUE PODE<br />
AMPLIAR AINDA MAIS A<br />
PRODUTIVIDADE<br />
62 |<br />
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EDSON CAMPAGNOLO E<br />
DANIEL LUTZ<br />
ESTANTE GEMINADA FOI O PROJETO<br />
VENCEDOR DO II CONCURSO DA OFICINA<br />
MOVELEIRA DA REDE DE COLÉGIOS SESI.<br />
OS PROTÓTIPOS DE MÓVEIS FICARAM<br />
EXPOSTOS DURANTE O VI CONGRESSO<br />
MOVELEIRO NACIONAL<br />
OUTUBRO | 63
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MERCADO<br />
DICAS<br />
PARA O<br />
MOVELEIRO<br />
DIRETOR DO IEMI MOSTRA CAMINHOS PARA O<br />
INDUSTRIAL MOVELEIRO ATRAVESSAR ESTA ÉPOCA DE<br />
INCERTEZAS DO ATUAL MERCADO<br />
Foto: divulgação<br />
64 | www.referenciaindustrial.com.br
• Oferecer ao mercado “mais do mesmo”<br />
não irá proporcionar crescimento às empresas<br />
e ainda as empurrará para a brigada de<br />
preço (adeus lucro);<br />
• Mais do que nunca é preciso inovar;<br />
• Inovação = novo + ação (criatividade,<br />
originalidade, ousadia e planejamento, organização,<br />
eficiência, suor);<br />
• A maior barreira à inovação não é a financeira,<br />
mas sim a cultural (sempre fiz assim<br />
e deu certo);<br />
• Em grandes empresas, as novas tecnologias<br />
vão chegando e núcleos internos costumam<br />
ser criados para absorver esse novo<br />
conhecimento;<br />
• Nas pequenas essa barreira é muito<br />
MARCELO PRADO,<br />
DIRETOR DO IEMI<br />
Foto: Gelson Bampi
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
MADEIRA TRATADA<br />
NA CONSTRUÇÃO<br />
HABITACIONAL<br />
Foto: Apre<br />
ENNIO LEPAGE<br />
PESQUISADOR E CONSULTOR<br />
TÉCNICO DA MONTANA QUÍMICA –<br />
DIVISÃO OSMOSE<br />
Foto: Montana<br />
66 |<br />
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OUTUBRO | 67
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
68 |<br />
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Por meio deste teste o material ensaiado pode ser<br />
enquadrado em uma das seguintes categorias:<br />
Classe<br />
Índice de Propagação Superficial de Chamas (Ip)<br />
A 0-25<br />
B 26-75<br />
C 76-150<br />
D 151-400<br />
E >400<br />
Tabela 1 – Classes de Enquadramento conforme o índice de propagação de chamas (Ip).<br />
OUTUBRO | 69
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
DENSIDADE ÓPTICA DA FUMAÇA<br />
Segundo Mitidieri, M.L., o desenvolvimento de<br />
fumaça e gases tóxicos está presente durante todas<br />
as fases de um incêndio, podendo ser liberadas várias<br />
substâncias nas mais diversas concentrações. Considerando<br />
as dificuldades na definição dos produtos tóxicos<br />
liberados na combustão, o que depende de cada<br />
projeto, esta variável vem sendo pouco considerada. A<br />
capacidade de obscurecimento da fumaça gerada pode<br />
afetar a visão humana, dificultando a percepção das rotas<br />
de fuga.<br />
Esta metodologia está disponível no Brasil e o material<br />
ensaiado pode ser enquadrado em cinco classes<br />
acopláveis ao índice de propagação de chama e assim<br />
distribuídos:<br />
Classe<br />
Método de Ensaio<br />
ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662<br />
I<br />
Incombustível<br />
∆T ≤ 30 o C;<br />
∆m ≤ 50%;<br />
t f<br />
≤ 10s<br />
- -<br />
II A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450<br />
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450<br />
III A Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm ≤ 450<br />
B Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm > 450<br />
IV A Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm ≤ 450<br />
B Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm > 450<br />
V A Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm ≤ 450<br />
B Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm > 450<br />
VI Combustível Ip > 400 -<br />
* Notas: Ip - Índice de propagação superficial de chama; Dm - Densidade específica óptica máxima de fumaça; m - Variação da massa do corpo de prova;<br />
t f<br />
- Tempo de flamejamento do corpo de prova; T - Variação de temperatura no interior do forno.<br />
Tabela 2 – Classes de Material, conforme a densidade óptica de fumaça.<br />
70 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
AGENDA<br />
OUTUBRO <strong>2015</strong><br />
Abrafati <strong>2015</strong><br />
13 a 15<br />
São Paulo (São Paulo)<br />
www.abrafati<strong>2015</strong>.com.<br />
br/pt/<br />
Forind Nordeste<br />
20 a 23<br />
Olinda (Pernambuco)<br />
www.mecanicanordeste.<br />
com.br<br />
Woodex<br />
24 a 27<br />
Moscou (Rússia)<br />
www.woodexpo.ru<br />
ForMar<br />
14 a 16<br />
São Paulo (SP)<br />
www.feiraformar.com.br<br />
Wood Tec<br />
20 a 23<br />
Brno (República Tcheca)<br />
www.bvv.cz/wood-tec-gb<br />
MAIO 2016<br />
Vietnamwood<br />
14 a 17<br />
Tân Phú (Vietnam)<br />
secc.com.vn<br />
Prowood<br />
18 a 22<br />
Gante (Bélgica)<br />
www.prowood-fair.be<br />
OUTUBRO <strong>2015</strong><br />
XVII Fimai – Feira Internacional<br />
de Meio Ambiente<br />
<strong>Industrial</strong> e Sustentabilidade<br />
11 a 13<br />
São Paulo (São Paulo)<br />
www.fimai.com.br/pt_BR/<br />
Xylexpo<br />
24 a 28<br />
Milão (Itália)<br />
www.xylexpo.com<br />
DESTAQUE<br />
FORMAR<br />
14 a 16 de outubro<br />
São Paulo (SP)<br />
www.feiraformar.com.br<br />
A ForMar (Feira da Revenda e da Marcenaria), acontece de<br />
14 a 16 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em<br />
São Paulo. Esta é a segunda edição independente da feira que, em 2013, recebeu um público visitante de 10.677 pessoas e<br />
mais de 100 marcas expositoras. Entre os eventos paralelos o visitante poderá conferir a Marcenaria Modelo, as palestras<br />
e a Empresa Amiga do Marceneiro. Além disso, a feira <strong>2015</strong> vai contemplar ações focadas nas revendas, que têm papel<br />
fundamental na qualificação do marceneiro e, por consequência, de todo o setor.<br />
Foto: Bts Informa<br />
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13 a 15 de outubro de <strong>2015</strong><br />
Transamerica Expo Center | São Paulo | SP<br />
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL<br />
DE FORNECEDORES PARA TINTAS<br />
A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade<br />
para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais<br />
de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais<br />
importantes empresas do Brasil.<br />
CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS<br />
Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas<br />
do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado<br />
na sustentabilidade.<br />
Site www.ABRAFATI<strong>2015</strong>.com.br<br />
INSCRIÇÕES para assistir ao Congresso<br />
CREDENCIAMENTO para visitar a Exposição<br />
ABRAFATI<br />
Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />
marketing@abrafati.com.br | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505<br />
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DO ESTILO<br />
DE VIDA<br />
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Uso em autoclave com<br />
CCA e CA-B.<br />
Novos rumos<br />
Aditivo colorante.<br />
Uso em autoclave<br />
com CCA e CA-B<br />
CCA<br />
A marca do CCA.<br />
Controles Laboratoriais na Usina<br />
Controles de Operação<br />
Novos Produtos<br />
Novos Aditivos<br />
Capacitação Técnica<br />
INTERNATIONAL<br />
RESEARCH GROUP<br />
ON WOOD<br />
PROTECTION<br />
Arch Proteção de Madeiras<br />
Av. Brasília, 1500 - Salto (SP) - Brasil<br />
elcio.lana@lonza.com - (11) 4501-1211<br />
flavio.geraldo@lonza.com - (11) 4501-1209<br />
denise.castilho@lonza.com - (11) 4028-8086<br />
www.lonza.com