ENTREVISTA - José Augusto de Castro, presidente da AEB, explica o momento do mercado brasileiro
I N D U S T R I A L
Evolução energética
Combustível influencia na produtividade e eficiência das caldeiras
Energy
Evolution
Fuel influences boiler
productivity and efficiency
ESPECIAL – Logística reversa traz retorno econômico e gera marketing positivo
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
SUMÁRIO
SUMÁRIO
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
30
Abrafati 73
Affemaq 21
Arch Química/Lonza 75
Baukus 05
Engecass 55
48
56
Feicon 19
Fepam 74
04 Editorial
06 Cartas
Fhaizer Industrial 59
Gaidzinski 37
Giacomelli Máquinas 09
H. Bremer 29
Icavi 07
Ipê Compensados 39
Linck 11
Mill Indústrias 76
Montana Química 02
MSM Química 15
Planeta Industrial 71
Razi Máquinas 65
Rossin 43
Vantec 17
08 Bastidores
10 Coluna Flavio C. Geraldo
12 Notas
16 Aplicação
18 Alta e Baixa
20 Frases
22 Entrevista
28 Coluna Abimci Paulo Pupo
30 Principal Caldeiras para geração de energia
40 Construção Civil
44 Marcenaria
48 Especial Logística reversa
56 Madeira Tratada
60 Evento
64 Mercado
66 Artigo
72 Agenda
74 Espaço Aberto
OUTUBRO | 03
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
EDITORIAL
Ano XVII - Edição n.º 168 - Outubro 2015
Year XVII - Edition n.º 168 - October 2015
Estampa a capa desta
edição a Caldeira Aquatubular
da H. Bremer
INDÚSTRIA
SUSTENTÁVEL
Nos últimos anos os combustíveis fósseis ficaram mais
caros e menos abundantes. A biomassa ganhou destaque
por ser uma fonte renovável, com alto poder calorífico e com
garantia de fornecimento. Para usar esse recurso é importante
entender a composição do material e a relação com a
caldeira, equipamento que irá transformá-la em energia para
movimentar a fábrica. Este é o tema da matéria principal desta
edição da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, que buscou entender
a evolução deste mercado.
Também neste contexto, de atualização e gestão, produzimos
uma reportagem especial sobre logística reversa e como
a cadeia produtiva tem caminhado neste sentido.
Sobre as exportações brasileiras, entrevistamos com
exclusividade o presidente da AEB (Associação de Comércio
Exterior do Brasil), que apresenta um direcionamento sobre
o tema, tão relevante no momento atual.
Boa leitura e bons negócios.
SUSTAINABLE INDUSTRY
In recent years fossil fuels have become more expensive
and less abundant. Biomass has gained prominence for being
a renewable source with a high calorific value and guaranteed
supply. To use this resource is important to understand the
composition of the material and the relationship with the boiler,
the equipment that will turn it into energy to power the factory.
This is the subject of the lead story in this issue of REFERÊNCIA
INDUSTRIAL, which sought to understand the evolution of this
market.
Also within this context, as to updating and management,
we produce a special report on reverse logistics and how the
productive chain has been moving in this direction.
As to Brazilian exports, we carried out an exclusive interviewed
with the President of AEB (Brazilian Association for
Foreign Trade), which presents a point of view on what direction
should be taken, very relevant at the moment. Pleasant reading
and better business.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
EXPEDIENTE
JOTA COMUNICAÇÃO
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Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CARTAS
Capa da Edição 167 da
Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,
mês de setembro de 2015
Reconhecimento
Por Paulo Mello, Itararé (SP)
Parabéns à equipe de jornalismo da REFERÊNCIA IN-
DUSTRIAL. Através dela acompanho o mercado e as
novidades do setor. Abraço grande.
Sem comparação
Por Rogério Brisola,
Sengés (PR)
Madeira tratada
Por James Duarte,
Betim (MG)
Quanta informação bacana,
não imaginava o
quanto estava crescendo
o mercado de madeira
tratada no país.
Foto: Lua Madeira
Acompanho a Revista
há bastante tempo e
não tem outro veículo
de comunicação que
se compare no mercado.
Com matérias
sempre interessantes
nos mantendo atualizados. Parabéns à toda equipe!
Ferramenta manual
Por Jair Carlos Lopes,
Curitiba (PR)
Não sabia que era tão
prático o uso do refilador
manual, muito boa a
explicação passo a passo.
Foto: REFERÊNCIA Foto: Fabio Ortolan
Eventos
Por Igor Júnior,
Rio de Janeiro (RJ)
A cobertura que vocês
fazem dos eventos
é muito importante
para quem não
pode se deslocar até eles. Obrigado.
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião
é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.
revistareferencia@revistareferencia.com.br
Foto: REFERÊNCIA
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E-mails, críticas e sugestões podem ser
enviados para redação ou siga:
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
BASTIDORES
CONGRESSO MOVELEIRO
O VI Congresso Moveleiro Nacional, foi realizado nos dias 16 e 17 de setembro, em Curitiba
(PR). Com o tema: Quem mexeu no meu móvel; a Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),
por meio do Conselho Setorial da Indústria Moveleira, propôs reflexões sobre formas de
atuação e de posicionamento diante do atual momento vivenciado no país.
Na foto, Daniel Lutz,
presidente da Abimóvel,
que fez um dos
discursos de abertura
do evento
Foto: REFERÊNCIA
Participantes do
congresso, incluindo a
equipe de jornalismo
da REFERÊNCIA
INDUSTRIAL
Foto: Gelson Bampi
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
COLUNA
Flavio C. Geraldo
Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza
Contato: flavio.geraldo@lonza.com
XÔ CRISE!
Diante de tantas notícias indesejáveis em função de alguns descaminhos da nossa economia, independentemente
das crenças, lendas ou mitos, a madeira surge como mais um recurso para reduzir preocupações com os negócios
Foto: divulgação
U
ma cena muito comum em uma roda de amigos,
quando surge uma notícia desagradável, é ver que
alguns deles procuram desesperadamente por
uma peça qualquer de madeira para bater três vezes, como
forma de se proteger de qualquer mau agouro. Este costume
é explicado, muitas vezes, pela mitologia. Os gregos acreditavam
que Gaia, a deusa mãe da terra, conectava todas as
plantas em seu corpo. Quando uma pessoa batia três vezes
em uma árvore, eles esperavam que o som das pancadas
se reproduzisse de tronco em tronco até atingir o topo do
Monte Olimpo, morada dos deuses, onde as divindades
escutariam o chamado de socorro e intercederiam a favor
do desesperado. Outras lendas são mais seletivas. A súplica
somente seria atendida se as três batidas fossem dadas em
um tronco de carvalho, considerada a árvore de Zeus, senhor
de todos os deuses gregos. Isto despertaria sua atenção para
o suplicante e o grande mestre do Olimpo poderia escutá-lo
ou castigá-lo pela pequena agressão em sua árvore. O desespero
tinha que ser dos grandes para correr esse risco. Os
cristãos fazem menção à cruz de Cristo. O sofrimento pelo
qual passou durante o seu martírio estaria relacionado com
a força de vontade de seguir adiante e vencer obstáculos e
as batidas na madeira significariam um pedido de proteção.
Outras crenças, lendas ou mitos tentam dar alguma explicação
à existência desse costume.
De qualquer maneira, diante de tantas notícias indesejáveis
em função de alguns descaminhos da nossa economia,
independentemente das crenças, lendas ou mitos, a madeira
surge como mais um recurso para reduzir preocupações com
os negócios, pelo menos no imaginário de cada um. Mas não
serão as três batidinhas na madeira que irão resolver todos
os problemas. Os programas governamentais que poderiam
dar fôlego extra para o mercado da madeira tratada estão
fazendo água. O Minha Casa Minha Vida, que significou
certa demanda para estruturas de madeiras industrializadas
arrefeceu, outros programas, em especial os relacionados à
eletrificação, perderam energia e mesmo com as perspectivas
de bons ventos no setor do agronegócio, em especial
na pecuária, reconhecidamente um setor que dinamiza o
consumo de madeira tratada, parece que o apetite pelos
churrasquinhos no mercado interno já não são mais os
mesmos. Diante de tudo isso, vale dedicar muita atenção
aos mercados de exportação de carnes, graças aos países
cujas panelas e churrasqueiras estão a pleno vapor ou em
brasa. Afinal, na nossa coluna de julho passado mencionávamos
o ímpeto de países como a África do Sul, China, Coreia
do Sul, Japão, Rússia, EUA (Estados Unidos da América) e
outros da União Europeia, todos com muito apetite pelas
nossas carnes. Nunca é demais repetir, segundo informações
divulgadas pela Abiec (Associação Brasileira da Indústria
Exportadora de Carne), que nossas exportações com carne
deverão crescer 11% em relação ao ano passado e segundo
o Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nosso
rebanho bovino comercial é o maior do mundo, ocupando
170 milhões de ha (hectares) de pastagens a céu aberto.
Temos que tirar proveito dessa enorme oportunidade. Das
nossas mais de 400 usinas de tratamento de madeiras, responsáveis
pelo tratamento de um volume estimado de 2,0 a
2,5 milhões de metros cúbicos anuais, pelo menos 65% são
destinados a mourões para cercas. Não é para menos, são
320 mourões para cada quilômetro de cerca. O setor tem,
portanto, talento e experiência para atuar de forma bastante
incisiva sobre esse mercado, além disso, a norma brasileira
NBR 9480 - Peças roliças preservadas de eucalipto para
construções rurais, oferecem retaguarda para a produção
de mourões que possam atender aos requisitos mínimos da
qualidade. Mesmo tratando-se de um produto que, sabemos,
não é de valor agregado dos mais atrativos, é o momento
estratégico para garantir a passagem pelos tempos difíceis
que a economia nos impõe.
Neste caso, não precisamos recorrer aos deuses do Olimpo
batendo na madeira três vezes para podermos alcançar
bons resultados, basta um trabalho sério de mercado, com
olhos na qualidade. Mas, como bons brasileiros que somos
não nos custa nada dar umas batidinhas na madeira, neste
caso, devidamente tratada.
Os programas governamentais que poderiam dar fôlego
extra para o mercado da madeira tratada estão fazendo
água
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
NOTAS
Foto: Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves
Nota de repúdio
O setor moveleiro da Serra Gaúcha, representado
pelo Sindmóveis Bento Gonçalves, expressou total
desapontamento pelos votos a favor dos Projetos de
Lei 319/2015 e 320/2015, que tratam de aumentos de
tributos no Estado do Rio Grande do Sul, aprovados
pela Assembleia Legislativa. O recado foi feito por
meio de uma carta aberta de repúdio.
De acordo com o texto, “mais uma vez a indústria
é onerada pela má administração pública e aqueles
que deveriam representar-nos não cumprem seu
papel político na defesa do setor e, em segunda instância,
do próprio eleitor. A indústria moveleira já administra
a duras penas suas perdas nos últimos anos,
acentuadas nesses meses de 2015”. De acordo com a
carta, a decisão vai resultar em prejuízos e o fechamento
de postos de trabalho serão ainda maiores.
NR-12
O presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),
Edson Campagnolo, e o procurador-chefe do MPT-PR
(Ministério Público do Trabalho no Paraná), Gláucio Araújo de
Oliveira, assinaram um termo de cooperação para elaboração
de uma agenda positiva de discussões sobre a Norma Regulamentadora
nº 12, do Ministério do Trabalho e Emprego. A
NR-12 estabelece regras de segurança para o uso de máquinas
e equipamentos e vem sendo alvo de muita polêmica em todo
o país.
Pela parceria, que envolve ainda o Senai no Paraná, as
instituições se comprometem a desenvolver ações conjuntas
e trocar informações que possam contribuir com a revisão,
adequação e cumprimento da NR-12. “Em normas como esta,
precisamos buscar um equilíbrio, trazendo segurança para o
trabalhador e para o empreendedor. Com esse movimento,
podemos fazer com que a questão transite de uma maneira
talvez não tão danosa”, avalia o presidente do Sistema Fiep.
A cooperação entre as instituições é uma experiência
inédita no país. “A intenção é criar um ambiente de diálogo,
chamando empresários, autoridades e especialistas no tema
para que possamos verificar qual é a realidade do Estado do
Paraná, dos diferentes segmentos, e tentar avançar, fazendo
os devidos encaminhamentos aos órgãos competentes em
Brasília para aperfeiçoamento da NR-12”, justificou o procurador-chefe
do MPT-PR.
Foto: Gelson Bampi
Foto: Valterci Santos
Prêmio REFERÊNCIA
se aproxima
A XIII edição do prêmio REFERÊNCIA, o mais importante reconhecimento
do setor de base florestal, papel e celulose, biomassa e da cadeia madeira-
-móveis, está chegando. A cerimônia, que acontece tradicionalmente no mês de
novembro, em Curitiba (PR), homenageia dez destaques do ano, com o intuito
de valorizar ações que marcaram positivamente o setor. Vale lembrar que esta
é uma iniciativa do GRUPO JOTA que já se consolidou no mercado como uma
ação fundamental para apontar e reconhecer as principais iniciativas que fizeram
a diferença ao longo do ano com foco no desenvolvimento econômico, social e
ambiental. Conheça, na edição do próximo mês da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, o
nome dos vencedores em reportagem especial sobre a premiação.
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Ensino e preservação de madeiras
A Montana Química lança o livro intitulado: Atualização em preservação de madeiras.
A publicação reúne dados técnicos e ambientais com foco na produção da madeira tratada.
Produzido a quatro mãos, um dos autores, o diretor comercial da empresa, Humberto Tufolo
Netto, explica que a preservação de madeiras é multidisciplinar por natureza. “Assemelha-se
a um poliedro de múltiplas interfaces entre ramos do conhecimento como biologia,
química, física, físico-química, engenharia, higiene e segurança do trabalho, entre outros.
A literatura sobre o assunto em caráter mais abrangente disponível no mundo é escassa,
ou tem tiragens esgotadas. Por isso decidimos elaborar um texto ilustrado compacto, que
consolida experiências e competências de nossa área técnica.”
A tiragem é limitada e, por este motivo, a distribuição da publicação no formato impresso
será orientada para universidades, escolas técnicas e, também, para empresas parceiras.
“Nosso objetivo é compartilhar o conhecimento, por isso disponibilizaremos o conteúdo
também em formato eletrônico, sendo necessário apenas entrar em contato pelo telefone
(11) 3201-0281 e se cadastrar”, complementa Tufolo.
Imagem: Montana Química
Foto: Herval
Herval
ganha prêmio
Pela segunda vez o Grupo Herval (detentora entre
outras das marcas Herval Móveis e Colchões, H Química
e MyStore), receberá o prêmio Top Ser Humano. O case
vencedor do Grupo é o PDC (Programa de Desenvolvimento
de Competências), que objetiva preparar os funcionários
para novos desafios, incentivando-os a crescer
profissionalmente acompanhando a expansão da empresa.
Com o PDC, todos podem se inscrever dentro dos
requisitos estabelecidos. Um dos pilares do programa
são os feedbacks constantes para a integração entre colaborador,
líder e as competências exigidas. O objetivo do
prêmio, que será entregue no dia 7 de outubro, em Porto
Alegre (RS), é prestigiar as organizações que buscam
a excelência. As empresas são avaliadas por um comitê
que, dependendo da pontuação alcançada, realiza visitas
técnicas para visualizar na prática o que estava descrito
nos cases. Para esta edição, foram inscritos 76 projetos.
Exportações de
painéis
No relatório divulgado pela Ibá (Indústria Brasileira
de Árvores) em relação ao segmento de painéis de madeira,
o volume exportado nos primeiros oito meses do
ano somou 389 mil m³ (metros cúbicos), crescimento de
37% sobre o mesmo período do ano passado, quando as
exportações foram de 284 mil m³. Com relação à receita
de exportações, nos primeiros oito meses de 2015, a
soma de exportações de celulose, painéis de madeira e
papel totalizou US$ 5 bilhões, crescimento de 2,3% em
relação ao mesmo período de 2014. O saldo da balança
comercial do setor de janeiro a agosto de 2015 é de US$
4,1 bilhões, alta de 11% na comparação com o mesmo período
de 2014.
Foto: Fabio Ortolan
OUTUBRO | 13
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
NOTAS
Emissão de
formaldeído
Foto: divulgação Foto: Bebel Ritzmann
Kürten é homenageado
O empresário paranaense Waldemir Kürten, presidente do
Grupo Kürten, participou da noite de autógrafos do livro Vozes do
Paraná - Volume 7 - Retratos de Paranaenses, do jornalista Aroldo
Murá. A obra, editada pela Bonijuris, apresenta 40 perfis biográficos
em 846 páginas, distribuídas em duas partes e ilustradas por
mais de 3 mil imagens. Kürten afirmou que é uma honra fazer parte
dos retratados por Aroldo em uma obra que abre espaço aos
paranaenses, que no dia a dia constroem o Estado.
Nova gerência
Dando continuidade aos esforços para recuperar a cota
de mercado da Homag no Brasil, e também alinhada com
a recente One Homag no desenvolvimento estratégico
para que a fusão de Homag Machinery São Paulo e Homag
América do Sul prosperem, a corporação apresenta
Alessandro Agnoletti como gerente geral de vendas para
a América Latina.
Alessandro é italiano, e vive no Brasil há 19 anos. Formado
em Engenharia Eletrônica na Academia da Marinha
Militar Italiana, traz consigo uma grande experiência de
mais de 15 anos no ramo de máquinas e sistemas para a
indústria madeireira, que adquiriu trabalhando para SCM
Group, Maclínea e também na Marjos Brasil. O novo gerente
assume o cargo oficialmente no dia 5 de outubro.
O Senai no Paraná lançou a primeira câmara para
análises de emissão de formaldeído construída no
Brasil com tecnologia nacional. Criada para simular o
comportamento de amostras de chapas derivadas de
madeira ou pequenos móveis em condições pré-definidas
pelas normas técnicas e quantificar o formaldeído
emitido. De acordo com o diretor do Senai no Paraná,
Marco Secco, o equipamento permitirá às indústrias
superar barreiras técnicas e comerciais impostas pelo
mercado internacional, em função do nível de formaldeído
verificado nos produtos nacionais”, afirma.
Encontro setorial
Em um projeto pioneiro para o setor moveleiro gaúcho, a
Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do
Rio Grande do Sul) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas) realizam, no dia 10 de novembro,
o encontro Indústria Moveleira do Rio Grande do Sul: a força
dos grandes alavancando os pequenos negócios. A iniciativa
reúne grandes empresários, que contarão a trajetória profissional
frente às suas empresas, como forma de inspirar os pequenos
negócios do setor.
A programação inicia com a apresentação Cenário da Indústria
Moveleira no RS: olhando o passado e construindo o
futuro, em que o diretor do Iemi, Marcelo Prado, exibe dados
do desempenho do segmento e perspectivas do comportamento
de mercado. O segundo painel, A força dos Grandes,
alavancando os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, tem
como convidados César Augusto Schmidt, diretor executivo
do Grupo K1 – Kappesberg; João Farina Neto, presidente da
Todeschini; José Agnelo Seger, presidente da Herval e Rudimar
Borelli, presidente da Marelli.
Foto: Mauro Frasson
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
APLICAÇÃO
TOQUE
NATURAL
Foto: divulgação
F
eito pelas mãos da designer paulista
Mônica Cintra, que procura
dar forma às madeiras descartadas
pela natureza, o banco Gamboa
chega para incrementar a decoração e
deixar o ambiente com o toque elegante
da natureza. A designer seleciona as
partes da árvore com mais desenhos,
cores e veios. Por esta razão, as irregularidades
e trincas acabam sempre sendo
incorporadas às peças, que se tornam
únicas.
O banco possui assento em madeira
de reaproveitamento Pau Ferro e a cor
trabalhada da madeira é despigmentada,
processo exclusivo de acabamento
próprio do seu ateliê.
INSPIRAÇÃO
MUSICAL
A
mesa de centro Zenith,
da Fahrer, é inspirada
nas vitrolas
das décadas de 50 e 60. Foi
com o aparelho que os irmãos
Fahrer, Sergio e Jack, tiveram os primeiros
contatos com a música e os discos de vinil,
duas de suas grandes paixões atuais.
A madeira do móvel com detalhes em palha estão presentes
na mesa. A peça possui um banco e uma mesa lateral que
são acoplados ao móvel e podem ser utilizados separadamente
no ambiente, de modo a promover campos convidativos
para a interação imaginativa. Feita em madeira nogueira e
multilaminado.
Foto: Fahrer
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ALTA E BAIXA
BAIXA
ALTA
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
FRASES
Um dos desafios atuais é definir o
modelo de governança adequado à
realidade brasileira, para que seja
possível elevar a produtividade da
indústria do Brasil
Foto: Marcelo Camargo
Armando Monteiro, ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, em declaração sobre não haver crescimento
econômico sem investimento na indústria
Precisamos lembrar que todos podemos cair, mas apenas os
fracos ficam no chão. É importante estarmos preparados para nos
reerguermos
Aurélio Sant’Anna, coordenador do conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep (Federação
das Indústrias do Paraná), sobre o cenário econômico e as possíveis quedas das empresas
Vai haver campanhas, vai haver pressão, vai haver
mobilização. Estaremos de forma permanente de prontidão
contra o aumento de impostos
Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), anunciando
a criação de uma frente nacional dos setores produtivos contra o aumento de impostos
Estão faltando
brasileiros no Brasil
Foto: Gelson Bampi
Edson Campagnolo, presidente da Fiep (Federação das
Indústrias do Paraná), em desabafo após execução do hino
nacional na abertura do VI Congresso Moveleiro, sobre o atual
momento vivenciado no país
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ENTREVISTA
JOSÉ AUGUSTO
DE CASTRO
LOCAL DE NASCIMENTO
PLACE OF BIRTH:
Leopoldina (MG)
Leopoldina (MG)
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCATION:
Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio
Vargas, São Paulo (SP)
Business Administration, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo (SP)
CARGO
PROFESSION:
Presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) e
diretor da Procex Técnica Internacional
President of AEB (Brazilian Association of Foreign Trade) and Director
of Procex Técnica Internacional
Foto: AEB
Lembrei de você
I remember you
À
s vezes recebemos uma ligação ou mensagem
daquele antigo conhecido com quem passamos
anos sem falar: “lembrei de você esses dias, estou
precisando de...”. Pois é, quando estava tudo bem nem feliz
aniversário pelo facebook. É exatamente essa mensagem
que estamos enviando para os mercados externos neste
momento, aponta José Augusto de Castro, que faz parte do
corpo diretivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do
Brasil). Nesta entrevista exclusiva, José Augusto comenta
sobre os desafios do mercado de máquinas e equipamentos,
bem como o setor de móveis, na difícil retomada das
vendas externas.
S
ometimes, we get a call or message from an old
acquaintance where years have gone by without
speaking to each other: “I thought of you these last
couple of days, I need ...” Well, when everything was going
well, there was not even a happy birthday on Facebook. That
is exactly the message that we are sending to the foreign
markets right now, points out José Augusto de Castro, who
is part of the governing body of AEB (Brazilian Association of
Foreign Trade. In this exclusive interview, José Augusto commented
on the challenges for the machinery and equipment
market, as well as those for furniture makers, in the difficult
resumption of export sales.
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Exportar para empresas
de qualquer porte sempre
será uma boa alternativa,
inclusive para o próprio país
OUTUBRO | 23
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ENTREVISTA
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Para que as
perspectivas se
tornem realidades,
além de taxa de câmbio
favorável, opinamos que
os exportadores brasileiros
precisam contar com outras
medidas que favoreçam a
competitividade
OUTUBRO | 25
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ENTREVISTA
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O Brasil se
mantém como 25º
exportador mundial,
próximo à posição que
detinha há 45 anos. Subir
ao 10º lugar, por exemplo,
coerente com o tamanho de
sua economia, seria, hoje, estar
exportando US$ 500 bilhões,
distantes dos atuais US$ 200
bilhões
OUTUBRO | 27
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
COLUNA ABIMCI
Paulo Pupo
Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente
Contato: abimci@abimci.com.br
Foto: divulgação
INCERTEZAS E INCOMPETÊNCIAS
Alguns eventos realizados recentemente atestam que estimar uma projeção ou estruturar um planejamento
estratégico decente para o próximo ano é tarefa difícil para qualquer empresa
V
Uma das conclusões mais citadas nessas rodas
de conversa é de que a crise política deveria se
descolar da economia e não paralisá-la
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Gerando energia para o mundo.
AQUECEDORES DE FLUIDO
TÉRMICO
• Capacidade: 1 a 10 Gkal/h
• ∆T 20ºC até ∆T 40ºC
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor
• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²
CALDEIRAS AQUATUBULARES
• Grelha rotativa ou fixa refrigerada a água
• Vapor saturado ou superaquecido
• Capacidade de 10 a 60 ton/h vapor
• Pressão de trabalho de 15 a 68 kgf/cm²
Gerando soluções
tecnológicas de energia
Rua Lilly Bremer, 322 • Bairro Navegantes • Rio do Sul • Santa Catarina
Tel.: (047) 3531-9000 • Fax: (047) 3525-1975
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
máquina
energia caldeira energia
evolução
energia industrial
biomassa
caldeira
industrial biomassa combustível
evolução
máquina
energia
caldeira
evolução
evolução
biomassa
combustível
energia
caldeira
energia
evolução
energética
biomassa
combustível
evolução
Responsável pela
eficiência da caldeira,
a qualidade do
combustível influencia
diretamente no
resultado econômico
e operacional da
máquina
Fotos: H. Bremer e divulgação
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OUTUBRO | 31
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
32 |
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Todo recurso renovável
que provém de
matéria orgânica –
de origem vegetal ou
animal – tendo por
objetivo principal a
produção de energia
pode ser considerado
biomassa
OUTUBRO | 33
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
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OUTUBRO | 35
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
36 |
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Hoje as tecnologia aplicadas
em caldeira para queima são
muito superiores às antigas,
conforme a movimentação da
grelha, o combustível passa
pelas sessões de secagem
e gaseificação até ser
queimado, liberando
toda a energia contida na
biomassa
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
38 |
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ipÊ
COMPENSADOS
COMPENSADOS E FORMAS
PARA CONCRETO COM
QUALIDADE TESTADA
Compensados:
• RESINADOS • PLASTIFICADOS
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CONSTRUÇÃO CIVIL
Foto: divulgação
40 |
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WOOD FRAME
EM MORADIAS
POPULARES
APÓS VENCER CONCORRÊNCIA,
SISTEMA CONSTRUTIVO SE
CONSAGRA EM MORADIAS
POPULARES DESMISTIFICANDO
O USO DA MADEIRA NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
O
ano de 2015 foi um marco para a construção
civil, no que diz respeito a moradias populares
feitas em madeira. O primeiro residencial
do programa Minha Casa Minha Vida com imóveis de
madeira do Paraná foi entregue em março deste ano
e conta com 66 unidades. A novidade fica por conta do
tempo de montagem, que levou apenas seis meses para
ficar pronto, em torno de metade do prazo normal de
uma obra deste porte.
Com tecnologia sustentável a seco, foram utilizados
painéis de madeira tratada de pinus autoclavado, no
sistema construtivo denominado wood frame, que reduz
em 75% a demanda por mão de obra e ainda minimiza o
impacto ambiental da construção, uma vez que a opção
por matérias-primas renováveis gera menos resíduos do
que em um canteiro comum.
Como explica o presidente e engenheiro da Kürten,
Waldemir Kürten, a quantidade de resíduos que a
construção gera é bem menor comparado a uma casa
de alvenaria. “Por ser um processo industrial é tudo planejado.
Todo material utilizado é calculado, então não
tem muita perda”. Ele estima que apenas 10% de toda
a obra é desperdiçado, enquanto em outros métodos
construtivos esse valor gira em torno de 40%. Ele lembra
OUTUBRO | 41
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CONSTRUÇÃO CIVIL
O CUSTO NACIONAL DA
CONSTRUÇÃO, POR METRO
QUADRADO, QUE EM JULHO
FECHOU EM R$ 948,47, EM
AGOSTO PASSOU PARA R$
955,12, SENDO R$ 510,89
RELATIVOS AOS MATERIAIS E
R$ 444,2 À MÃO DE OBRA
Fonte: Sinapi Agosto/2015
Foto: Cohab Curitiba
O RESIDENCIAL
MORADIAS NILO FOI
CONSTRUÍDO COM
INVESTIMENTO DE R$ 4
MILHÕES, RECURSOS DO
PROGRAMA MINHA CASA
MINHA VIDA
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PONTOS POSITIVOS DO USO DA
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL,
SEGUNDO LUCIANA CASTRO, DA
COHAB CURITIBA:
• APELO ESTÉTICO
• BEM ESTAR
• DURABILIDADE
• LEVEZA
• RAPIDEZ
• REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO
AS CASAS DESTINADAS
A FAMÍLIAS QUE FORAM
TRANSFERIDAS DE ÁREA
DE RISCO SOCIAL, ALÉM DO
SISTEMA DE WOOD FRAME,
POSSUEM PLACAS DE
AQUECIMENTO SOLAR PARA
ÁGUA DO CHUVEIRO
Foto: Cohab Curitiba
Infraestrutura completa em
produção, instalação e
treinamento em autoclaves
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MARCENARIA
Foto: divulgação
44 |
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Foto: Bosch
MADEIRA
NIVELADA
PRIMORDIAL PARA DETERMINAR ESPESSURA, A PLAINA
DE MESA PROPORCIONA A PRECISÃO DAS PEÇAS DE
MADEIRA DENTRO DA MARCENARIA
OUTUBRO | 45
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MARCENARIA
U
tilizadas para aplainar, desbastar, aparar e
desengrossar com precisão madeiras maciças,
materiais derivados de madeira ou sintéticos,
as plainas de mesa são ferramentas essenciais dentro da
marcenaria. Existem várias opções que atendem todos
os tamanhos de bolso, que vão de R$ 200 a 1000 reais.
O importante é utilizar bem o equipamento que se tem
em mãos.
Hermes Ferro, instrutor da divisão de ferramentas
elétricas da Robert Bosch Brasil, salienta que é interessante
mencionar que no mercado existem os seguintes
tipos se plainas: plaina manual portátil, plaina elétrica
manual portátil e plaina elétrica de bancada.
Segundo Gustavo Christ, supervisor técnico da Leitz,
o uso da ferramenta correta vai depender do que o marceneiro
deseja fazer. “Existem modelos variados de plainas,
com diversos acessórios opcionais, que proporcionam
desde maior precisão das peças finais usinadas até maior
agilidade e facilidade de regulagem do equipamento”,
explica.
Ao ser questionado sobre a forma correta de utilização
de uma plaina de mesa, Hermes aponta que é
necessário regular primeiro a plaina em zero, onde é
indicado no manípulo da mesma. “O primeiro passo é
deixar a regulagem de profundidade sempre na marca
zero da escala que varia de zero a 2.0 mm (milímetros)
Foto: Bosch
As plainas manuais elétricas portáteis são as
mais fáceis de usar, porque são mais leves.
Seu uso incorreto pode acarretar na quebra da
correia ou queima da ferramenta por sobrecarga
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SEGUNDO O INSTRUTOR DA BOSCH, DENTRE AS FINALIDADES ESTÃO:
APLAINAR - deixar uma superfície totalmente plana, em madeiras e materiais sintéticos como
acrílico, poliuretano, polipropileno e etc
REBAIXAR - fazer um degrau na peça de madeira (exemplo: fazer rebaixo de batente de porta)
TIRAR CANTOS VIVOS - remove cantos vivos das madeiras para não machucar as mãos ou pernas,
é muito utilizado em batentes de portas ou em pernas de mesas
Cabeçote para aplainamento
da Leitz, é uma das ferramentas
de alta produtividade para ser
acoplada em plainas de mesa
Foto: Bosch
Foto: Leitz
de profundidade. Ela vai desbastar na largura de 82 mm
sempre”.
Ele salienta que nunca se deve utilizar a plaina na
profundidade total - 2.0 mm. “Pois é muita retirada de
material para as plainas, o que irá sobrecarregar o motor
e levar à queima. Assim, é preferível passar várias vezes
a ferramenta, o que reflete em maior vida útil para o
equipamento”, avisa.
O segundo passo é deslizar a plaina na superfície para
verificar a irregularidade da madeira.
As plainas manuais elétricas portáteis são as mais
fáceis de usar, porque são mais leves. Já seu uso incorreto
pode acarretar na quebra da correia ou queima da
ferramenta por sobrecarga.
SEGURANÇA
Gustavo da Leitz aponta que é importante sempre
utilizar óculos de proteção ou máscara facial de proteção,
luvas, protetor auricular, calçados de proteção específicos,
roupas adequadas (guarda-pó/calças, capacete de
proteção). “É importante verificar com fabricante da
máquina os elementos de proteção necessários para
operação do equipamento, como capotas de proteção das
ferramentas, botões de segurança, por exemplo”,resume.
OUTUBRO | 47
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
CICLO
CICLO
COMPLETO
COMPLETO
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IMPLEMENTAÇÃO DA
LOGÍSTICA REVERSA TEM
RETORNO ECONÔMICO E
GERA MARKETING POSITIVO,
MAS SE ADEQUAR AOS
CRITÉRIOS EXIGIDOS POR LEI
SEM ESTRUTURA NÃO É TÃO
SIMPLES
Foto: divulgação
OUTUBRO | 49
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
ENTRE OUTROS PRINCÍPIOS E INSTRUMENTOS INTRODUZIDOS
PELA PNRS (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS),
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, E SEU REGULAMENTO,
DECRETO Nº 7.404 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010, DESTACAM-SE A
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS
PRODUTOS E A LOGÍSTICA REVERSA
Foto: divulgação
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SEMA (SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
E RECURSOS HÍDRICOS) E FIEP ASSINARAM TERMO DE
COMPROMISSO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE
LOGÍSTICA REVERSA, O ACORDO CONSISTE EM UM TERMO
DE COOPERAÇÃO ENTRE AMBOS, QUE FOI ASSINADO COM
O PROPÓSITO DE QUE AS INDÚSTRIAS PARANAENSES
SE ADEQUEM AO EDITAL DE CHAMAMENTO 01/2012 DA
SEMA. POR PARTE DA FIEP, O TERMO VISA ARTICULAR EM
CONJUNTO COM OS SINDICATOS SETORIAIS A CRIAÇÃO
DE PLR (PLANOS DE LOGÍSTICA REVERSA) QUE TÊM
POR OBJETIVO FAZER O DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS
PRODUZIDOS POR CADA SETOR E ESTABELECER METAS
PARA A SUA RECICLAGEM E DESTINAÇÃO ADEQUADA.
OITO SETORES INDUSTRIAIS JÁ POSSUEM O PLR
PRONTO. SÃO ELES:
Foto: divulgação
• ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL
• CONSTRUÇÃO CIVIL
• MADEIRA E MÓVEIS
• MINERAIS NÃO METÁLICOS
• METAL MECÂNICA
• SINELTEPAR (SINDICATO DAS EMPRESAS DE
ELETRICIDADE, GÁS, ÁGUA, OBRAS E SERVIÇOS
DO ESTADO DO PARANÁ)
• REPARAÇÃO DE VEÍCULOS
DESTES, ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL,
CONSTRUÇÃO CIVIL E MINERAIS NÃO METÁLICOS
JÁ ESTÃO CUMPRINDO AS METAS
ESTABELECIDAS NO PLR
OUTUBRO | 51
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
Foto: divulgação
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Foto: divulgação
ENTRE OUTRAS DIRETRIZES QUE A
EUCATEX SEGUE ESTÁ A PRODUÇÃO
SUSTENTÁVEL DE MADEIRA PARA FINS DE
ABASTECIMENTO DAS UNIDADES FABRIS
Foto: Eucatex
HERNON JOSÉ FERREIRA
DIRETOR FLORESTAL DA EUCATEX
OUTUBRO | 53
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
A FLORENSE POSSUI PROGRAMA PARA REDUÇÃO DO
CONSUMO DE BORDAS, DE ENERGIA ELÉTRICA E PARA O
MELHOR O APROVEITAMENTO DE LAMINADO DECORATIVO
Foto: Floresnse
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Foto: divulgação
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MADEIRA TRATADA
QUEBRANDO
MITOS
AO CONTRÁRIO DO QUE
MUITOS PENSAM, AS
CONSTRUÇÕES EM MADEIRA
SÃO MAIS SEGURAS DO QUE
AS DE CONCRETO E AÇO EM
CASOS DE INCÊNDIOS
Foto: Jppi
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T
odos os materiais, quando expostos ao fogo, são prejudicados,
porém apresentam reações diferentes. A
madeira leva vantagem porque reduz sua seção gradualmente,
já o aço perde a rigidez e o concreto se despedaça
em altas temperaturas. A grande vantagem da madeira é que
ela mantém as propriedades mecânicas por mais tempo que os
outros dois materiais em uma situação de exposição ao fogo, a
avisa quando está cedendo, o que proporciona mais tempo para
evacuar a residência.
Portanto, a combustibilidade, relacionada à madeira, não
é o principal critério pelo qual o desempenho ao fogo de uma
construção pode ser julgado, afinal, todos os materiais são prejudicados
pela exposição ao fogo. Flavio Geraldo, gerente de
mercado América Latina da Arch Proteção de Madeiras – Grupo
Lonza, ressalta que este é apenas um dos paradoxos da madeira,
pois, ao mesmo tempo em que é considerada como um
inflamável, ela resiste particularmente bem a uma exposição
prolongada ao fogo. “A combustão da madeira é lenta e regular
e o seu comportamento é previsível.”
PROPRIEDADES
Segundo o gerente da Arch, a baixa condutividade térmica
da madeira permite uma evacuação segura de ambientes em
chamas, como elucida a seguir. “Durante a combustão, forma-
-se uma camada carbonizada na superfície da madeira, que
chega a ser até oito vezes mais isolante que a madeira natural.
Essa camada retarda a combustão do material, permitindo que
peças estruturais mantenham a integridade física por mais tempo”,
garante.
Isto é considerado como uma margem de segurança adicional
que a madeira apresenta. “Logicamente, o tipo de madeira,
suas dimensões e a carga a que a peça está submetida, assim
como a intensidade das chamas, são fatores que determinam o
desempenho estrutural de uma peça diante do fogo”.
OUTUBRO | 57
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MADEIRA TRATADA
Camada carbonizada retarda a combustão
“A MADEIRA TEM
UMA VANTAGEM
INTERESSANTE, ANTES
DE ATINGIR O PONTO
DE RUPTURA ELA
EMITE SONS FORTES,
VERDADEIRAS ESTALOS,
O QUE PODE SER
TOMADO COMO UM
IMPORTANTE SINAL DE
ALERTA”
58 |
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Foto: D3v
OS RETARDANTES
DO FOGO NÃO
TORNAM A MADEIRA
INCOMBUSTÍVEL. O QUE
OCORRE É QUE TAIS
PRODUTOS IMPEDEM
O AUMENTO DA
CARGA TÉRMICA DA
MADEIRA RETARDANDO,
DESTA FORMA, A
PROPAGAÇÃO DAS
CHAMAS E DIMINUINDO
A LIBERAÇÃO DO CALOR
DO SUBSTRATO
VALE LEMBRAR QUE EM CASO
DE INCÊNDIO E INALAÇÃO
DA FUMAÇA, ALGUNS
PROCEDIMENTOS DEVEM SER
ADOTADOS:
• PROCURAR MANTER A CALMA É IMPORTANTE
PARA SE PROTEGER E PROTEGER OUTRAS
PESSOAS QUE ESTÃO POR PERTO.
• NO MOMENTO EM QUE ESTIVEREM
ENVOLVIDAS PELA FUMAÇA, AS PESSOAS
DEVEM SE ABAIXAR O MÁXIMO QUE
PUDEREM OU RASTEJAR PELO CHÃO,
PORQUE A FUMAÇA AQUECIDA TENDE A
SUBIR.
• O USO DE UM PANO MOLHADO NO ROSTO
PODE AJUDAR A SE PROTEGER DA FUMAÇA.
• APÓS SAÍREM DO AMBIENTE ENFUMAÇADO,
AS PESSOAS DEVEM AINDA USAR MÁSCARAS
DE OXIGÊNIO.
FONTE: ABC.MED
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL
EVENTO
QUEM
Fotos: Giuliano Gomes
MEXEU NO
MEU MÓVEL?
O VI CONGRESSO
MOVELEIRO PROPÔS
REFLEXÕES SOBRE
FORMAS DE ATUAÇÃO E DE
POSICIONAMENTO DIANTE
DO ATUAL MOMENTO PARA
O MERCADO DE MÓVEIS
60 | www.referenciaindustrial.com.br
O
ponto de partida do VI Congresso
Moveleiro Nacional, realizado no
mês de setembro em Curitiba (PR),
foi baseado na rápida mudança no cenário
econômico do Brasil, incluindo conceitos e
tendências. Com o tema: Quem mexeu no meu
móvel; analistas destacaram a necessidade de
manter investimento e a oferta de produtos
novos, para estimular preço e compra. Por ser
uma atividade em expansão, o setor moveleiro
investe em abertura de novos mercados e
novas técnicas que vão desde a produção da
madeira, até a fabricação final do móvel.
Em seu discurso de abertura do evento,
o presidente da Fiep (Federação das Indústrias
do Paraná), Edson Campagnolo, comentou
que estão faltando brasileiros no Brasil e
criticou a intenção do governo de reduzir o
repasse da contribuição compulsória ao Sistema
S. “Todo o orçamento do Sistema S tem
o acompanhamento e fiscalização do Tribunal
de Contas da União, e dos conselhos do Sesi
e do Senai, nas federações. Tudo é absolutamente
transparente e comprovado. É com
esse recurso que conseguimos promover inovação
e capacitação para o setor produtivo.
OUTUBRO | 61
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
EVENTO
O BRASIL HOJE É O
MAIOR PRODUTOR
MUNDIAL DE MADEIRA,
COM PRODUTIVIDADE
DE 40 M³/HECTARE/
ANO, BEM À FRENTE
DO CHILE, SEGUNDO
COLOCADO (15M³/
HECTARE/ANO). O PAÍS
TAMBÉM SE DESTACA
NA ENGENHARIA
GENÉTICA DO SETOR
FLORESTAL, O QUE PODE
AMPLIAR AINDA MAIS A
PRODUTIVIDADE
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EDSON CAMPAGNOLO E
DANIEL LUTZ
ESTANTE GEMINADA FOI O PROJETO
VENCEDOR DO II CONCURSO DA OFICINA
MOVELEIRA DA REDE DE COLÉGIOS SESI.
OS PROTÓTIPOS DE MÓVEIS FICARAM
EXPOSTOS DURANTE O VI CONGRESSO
MOVELEIRO NACIONAL
OUTUBRO | 63
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MERCADO
DICAS
PARA O
MOVELEIRO
DIRETOR DO IEMI MOSTRA CAMINHOS PARA O
INDUSTRIAL MOVELEIRO ATRAVESSAR ESTA ÉPOCA DE
INCERTEZAS DO ATUAL MERCADO
Foto: divulgação
64 | www.referenciaindustrial.com.br
• Oferecer ao mercado “mais do mesmo”
não irá proporcionar crescimento às empresas
e ainda as empurrará para a brigada de
preço (adeus lucro);
• Mais do que nunca é preciso inovar;
• Inovação = novo + ação (criatividade,
originalidade, ousadia e planejamento, organização,
eficiência, suor);
• A maior barreira à inovação não é a financeira,
mas sim a cultural (sempre fiz assim
e deu certo);
• Em grandes empresas, as novas tecnologias
vão chegando e núcleos internos costumam
ser criados para absorver esse novo
conhecimento;
• Nas pequenas essa barreira é muito
MARCELO PRADO,
DIRETOR DO IEMI
Foto: Gelson Bampi
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
MADEIRA TRATADA
NA CONSTRUÇÃO
HABITACIONAL
Foto: Apre
ENNIO LEPAGE
PESQUISADOR E CONSULTOR
TÉCNICO DA MONTANA QUÍMICA –
DIVISÃO OSMOSE
Foto: Montana
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OUTUBRO | 67
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
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Por meio deste teste o material ensaiado pode ser
enquadrado em uma das seguintes categorias:
Classe
Índice de Propagação Superficial de Chamas (Ip)
A 0-25
B 26-75
C 76-150
D 151-400
E >400
Tabela 1 – Classes de Enquadramento conforme o índice de propagação de chamas (Ip).
OUTUBRO | 69
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
DENSIDADE ÓPTICA DA FUMAÇA
Segundo Mitidieri, M.L., o desenvolvimento de
fumaça e gases tóxicos está presente durante todas
as fases de um incêndio, podendo ser liberadas várias
substâncias nas mais diversas concentrações. Considerando
as dificuldades na definição dos produtos tóxicos
liberados na combustão, o que depende de cada
projeto, esta variável vem sendo pouco considerada. A
capacidade de obscurecimento da fumaça gerada pode
afetar a visão humana, dificultando a percepção das rotas
de fuga.
Esta metodologia está disponível no Brasil e o material
ensaiado pode ser enquadrado em cinco classes
acopláveis ao índice de propagação de chama e assim
distribuídos:
Classe
Método de Ensaio
ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662
I
Incombustível
∆T ≤ 30 o C;
∆m ≤ 50%;
t f
≤ 10s
- -
II A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450
III A Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm ≤ 450
B Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm > 450
IV A Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm ≤ 450
B Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm > 450
V A Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm ≤ 450
B Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm > 450
VI Combustível Ip > 400 -
* Notas: Ip - Índice de propagação superficial de chama; Dm - Densidade específica óptica máxima de fumaça; m - Variação da massa do corpo de prova;
t f
- Tempo de flamejamento do corpo de prova; T - Variação de temperatura no interior do forno.
Tabela 2 – Classes de Material, conforme a densidade óptica de fumaça.
70 |
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Milão (Itália)
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DESTAQUE
FORMAR
14 a 16 de outubro
São Paulo (SP)
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A ForMar (Feira da Revenda e da Marcenaria), acontece de
14 a 16 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em
São Paulo. Esta é a segunda edição independente da feira que, em 2013, recebeu um público visitante de 10.677 pessoas e
mais de 100 marcas expositoras. Entre os eventos paralelos o visitante poderá conferir a Marcenaria Modelo, as palestras
e a Empresa Amiga do Marceneiro. Além disso, a feira 2015 vai contemplar ações focadas nas revendas, que têm papel
fundamental na qualificação do marceneiro e, por consequência, de todo o setor.
Foto: Bts Informa
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13 a 15 de outubro de 2015
Transamerica Expo Center | São Paulo | SP
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
DE FORNECEDORES PARA TINTAS
A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade
para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais
de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais
importantes empresas do Brasil.
CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS
Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas
do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado
na sustentabilidade.
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DO ESTILO
DE VIDA
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Sistemas analíticos
na usina.
Automação.
O inovador CA-B. Acabamento base óleo
para madeiras
Aditivo repelente à água.
Uso em autoclave com
CCA e CA-B.
Novos rumos
Aditivo colorante.
Uso em autoclave
com CCA e CA-B
CCA
A marca do CCA.
Controles Laboratoriais na Usina
Controles de Operação
Novos Produtos
Novos Aditivos
Capacitação Técnica
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ON WOOD
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