13.01.2017 Views

Outubro/2015 - Referência Industrial 168

Visitantes - Grupo Jota Comunicação

Visitantes - Grupo Jota Comunicação

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ENTREVISTA - José Augusto de Castro, presidente da AEB, explica o momento do mercado brasileiro<br />

I N D U S T R I A L<br />

Evolução energética<br />

Combustível influencia na produtividade e eficiência das caldeiras<br />

Energy<br />

Evolution<br />

Fuel influences boiler<br />

productivity and efficiency<br />

ESPECIAL – Logística reversa traz retorno econômico e gera marketing positivo


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

SUMÁRIO<br />

SUMÁRIO<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

30<br />

Abrafati 73<br />

Affemaq 21<br />

Arch Química/Lonza 75<br />

Baukus 05<br />

Engecass 55<br />

48<br />

56<br />

Feicon 19<br />

Fepam 74<br />

04 Editorial<br />

06 Cartas<br />

Fhaizer <strong>Industrial</strong> 59<br />

Gaidzinski 37<br />

Giacomelli Máquinas 09<br />

H. Bremer 29<br />

Icavi 07<br />

Ipê Compensados 39<br />

Linck 11<br />

Mill Indústrias 76<br />

Montana Química 02<br />

MSM Química 15<br />

Planeta <strong>Industrial</strong> 71<br />

Razi Máquinas 65<br />

Rossin 43<br />

Vantec 17<br />

08 Bastidores<br />

10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />

12 Notas<br />

16 Aplicação<br />

18 Alta e Baixa<br />

20 Frases<br />

22 Entrevista<br />

28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />

30 Principal Caldeiras para geração de energia<br />

40 Construção Civil<br />

44 Marcenaria<br />

48 Especial Logística reversa<br />

56 Madeira Tratada<br />

60 Evento<br />

64 Mercado<br />

66 Artigo<br />

72 Agenda<br />

74 Espaço Aberto<br />

OUTUBRO | 03


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EDITORIAL<br />

Ano XVII - Edição n.º <strong>168</strong> - <strong>Outubro</strong> <strong>2015</strong><br />

Year XVII - Edition n.º <strong>168</strong> - October <strong>2015</strong><br />

Estampa a capa desta<br />

edição a Caldeira Aquatubular<br />

da H. Bremer<br />

INDÚSTRIA<br />

SUSTENTÁVEL<br />

Nos últimos anos os combustíveis fósseis ficaram mais<br />

caros e menos abundantes. A biomassa ganhou destaque<br />

por ser uma fonte renovável, com alto poder calorífico e com<br />

garantia de fornecimento. Para usar esse recurso é importante<br />

entender a composição do material e a relação com a<br />

caldeira, equipamento que irá transformá-la em energia para<br />

movimentar a fábrica. Este é o tema da matéria principal desta<br />

edição da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, que buscou entender<br />

a evolução deste mercado.<br />

Também neste contexto, de atualização e gestão, produzimos<br />

uma reportagem especial sobre logística reversa e como<br />

a cadeia produtiva tem caminhado neste sentido.<br />

Sobre as exportações brasileiras, entrevistamos com<br />

exclusividade o presidente da AEB (Associação de Comércio<br />

Exterior do Brasil), que apresenta um direcionamento sobre<br />

o tema, tão relevante no momento atual.<br />

Boa leitura e bons negócios.<br />

SUSTAINABLE INDUSTRY<br />

In recent years fossil fuels have become more expensive<br />

and less abundant. Biomass has gained prominence for being<br />

a renewable source with a high calorific value and guaranteed<br />

supply. To use this resource is important to understand the<br />

composition of the material and the relationship with the boiler,<br />

the equipment that will turn it into energy to power the factory.<br />

This is the subject of the lead story in this issue of REFERÊNCIA<br />

INDUSTRIAL, which sought to understand the evolution of this<br />

market.<br />

Also within this context, as to updating and management,<br />

we produce a special report on reverse logistics and how the<br />

productive chain has been moving in this direction.<br />

As to Brazilian exports, we carried out an exclusive interviewed<br />

with the President of AEB (Brazilian Association for<br />

Foreign Trade), which presents a point of view on what direction<br />

should be taken, very relevant at the moment. Pleasant reading<br />

and better business.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA COMUNICAÇÃO<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Diretora de Negócios / Business Director<br />

Joseane Knop<br />

joseane@jotacomunicacao.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

Davi Etelvino<br />

jornalismo@referenciaindustrial.com.br<br />

Colunista / Columnist<br />

Paulo Pupo<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Colaboradores / Colaborators<br />

Fotógrafos: Fabio Ortolan, Valterci Santos<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Viviane Kraft<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Monica Kirchner - Coordenação<br />

Elaine Cristina<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />

aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de<br />

pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de<br />

classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento madeireiro.<br />

A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes<br />

materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e<br />

outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos<br />

sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the<br />

producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research<br />

institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities<br />

directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does<br />

not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of<br />

the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista<br />

REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders<br />

of the authorial rights.<br />

04 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CARTAS<br />

Capa da Edição 167 da<br />

Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />

mês de setembro de <strong>2015</strong><br />

Reconhecimento<br />

Por Paulo Mello, Itararé (SP)<br />

Parabéns à equipe de jornalismo da REFERÊNCIA IN-<br />

DUSTRIAL. Através dela acompanho o mercado e as<br />

novidades do setor. Abraço grande.<br />

Sem comparação<br />

Por Rogério Brisola,<br />

Sengés (PR)<br />

Madeira tratada<br />

Por James Duarte,<br />

Betim (MG)<br />

Quanta informação bacana,<br />

não imaginava o<br />

quanto estava crescendo<br />

o mercado de madeira<br />

tratada no país.<br />

Foto: Lua Madeira<br />

Acompanho a Revista<br />

há bastante tempo e<br />

não tem outro veículo<br />

de comunicação que<br />

se compare no mercado.<br />

Com matérias<br />

sempre interessantes<br />

nos mantendo atualizados. Parabéns à toda equipe!<br />

Ferramenta manual<br />

Por Jair Carlos Lopes,<br />

Curitiba (PR)<br />

Não sabia que era tão<br />

prático o uso do refilador<br />

manual, muito boa a<br />

explicação passo a passo.<br />

Foto: REFERÊNCIA Foto: Fabio Ortolan<br />

Eventos<br />

Por Igor Júnior,<br />

Rio de Janeiro (RJ)<br />

A cobertura que vocês<br />

fazem dos eventos<br />

é muito importante<br />

para quem não<br />

pode se deslocar até eles. Obrigado.<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />

é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

06 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados para redação ou siga:


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

BASTIDORES<br />

CONGRESSO MOVELEIRO<br />

O VI Congresso Moveleiro Nacional, foi realizado nos dias 16 e 17 de setembro, em Curitiba<br />

(PR). Com o tema: Quem mexeu no meu móvel; a Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),<br />

por meio do Conselho Setorial da Indústria Moveleira, propôs reflexões sobre formas de<br />

atuação e de posicionamento diante do atual momento vivenciado no país.<br />

Na foto, Daniel Lutz,<br />

presidente da Abimóvel,<br />

que fez um dos<br />

discursos de abertura<br />

do evento<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Participantes do<br />

congresso, incluindo a<br />

equipe de jornalismo<br />

da REFERÊNCIA<br />

INDUSTRIAL<br />

Foto: Gelson Bampi<br />

08 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />

Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />

XÔ CRISE!<br />

Diante de tantas notícias indesejáveis em função de alguns descaminhos da nossa economia, independentemente<br />

das crenças, lendas ou mitos, a madeira surge como mais um recurso para reduzir preocupações com os negócios<br />

Foto: divulgação<br />

U<br />

ma cena muito comum em uma roda de amigos,<br />

quando surge uma notícia desagradável, é ver que<br />

alguns deles procuram desesperadamente por<br />

uma peça qualquer de madeira para bater três vezes, como<br />

forma de se proteger de qualquer mau agouro. Este costume<br />

é explicado, muitas vezes, pela mitologia. Os gregos acreditavam<br />

que Gaia, a deusa mãe da terra, conectava todas as<br />

plantas em seu corpo. Quando uma pessoa batia três vezes<br />

em uma árvore, eles esperavam que o som das pancadas<br />

se reproduzisse de tronco em tronco até atingir o topo do<br />

Monte Olimpo, morada dos deuses, onde as divindades<br />

escutariam o chamado de socorro e intercederiam a favor<br />

do desesperado. Outras lendas são mais seletivas. A súplica<br />

somente seria atendida se as três batidas fossem dadas em<br />

um tronco de carvalho, considerada a árvore de Zeus, senhor<br />

de todos os deuses gregos. Isto despertaria sua atenção para<br />

o suplicante e o grande mestre do Olimpo poderia escutá-lo<br />

ou castigá-lo pela pequena agressão em sua árvore. O desespero<br />

tinha que ser dos grandes para correr esse risco. Os<br />

cristãos fazem menção à cruz de Cristo. O sofrimento pelo<br />

qual passou durante o seu martírio estaria relacionado com<br />

a força de vontade de seguir adiante e vencer obstáculos e<br />

as batidas na madeira significariam um pedido de proteção.<br />

Outras crenças, lendas ou mitos tentam dar alguma explicação<br />

à existência desse costume.<br />

De qualquer maneira, diante de tantas notícias indesejáveis<br />

em função de alguns descaminhos da nossa economia,<br />

independentemente das crenças, lendas ou mitos, a madeira<br />

surge como mais um recurso para reduzir preocupações com<br />

os negócios, pelo menos no imaginário de cada um. Mas não<br />

serão as três batidinhas na madeira que irão resolver todos<br />

os problemas. Os programas governamentais que poderiam<br />

dar fôlego extra para o mercado da madeira tratada estão<br />

fazendo água. O Minha Casa Minha Vida, que significou<br />

certa demanda para estruturas de madeiras industrializadas<br />

arrefeceu, outros programas, em especial os relacionados à<br />

eletrificação, perderam energia e mesmo com as perspectivas<br />

de bons ventos no setor do agronegócio, em especial<br />

na pecuária, reconhecidamente um setor que dinamiza o<br />

consumo de madeira tratada, parece que o apetite pelos<br />

churrasquinhos no mercado interno já não são mais os<br />

mesmos. Diante de tudo isso, vale dedicar muita atenção<br />

aos mercados de exportação de carnes, graças aos países<br />

cujas panelas e churrasqueiras estão a pleno vapor ou em<br />

brasa. Afinal, na nossa coluna de julho passado mencionávamos<br />

o ímpeto de países como a África do Sul, China, Coreia<br />

do Sul, Japão, Rússia, EUA (Estados Unidos da América) e<br />

outros da União Europeia, todos com muito apetite pelas<br />

nossas carnes. Nunca é demais repetir, segundo informações<br />

divulgadas pela Abiec (Associação Brasileira da Indústria<br />

Exportadora de Carne), que nossas exportações com carne<br />

deverão crescer 11% em relação ao ano passado e segundo<br />

o Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nosso<br />

rebanho bovino comercial é o maior do mundo, ocupando<br />

170 milhões de ha (hectares) de pastagens a céu aberto.<br />

Temos que tirar proveito dessa enorme oportunidade. Das<br />

nossas mais de 400 usinas de tratamento de madeiras, responsáveis<br />

pelo tratamento de um volume estimado de 2,0 a<br />

2,5 milhões de metros cúbicos anuais, pelo menos 65% são<br />

destinados a mourões para cercas. Não é para menos, são<br />

320 mourões para cada quilômetro de cerca. O setor tem,<br />

portanto, talento e experiência para atuar de forma bastante<br />

incisiva sobre esse mercado, além disso, a norma brasileira<br />

NBR 9480 - Peças roliças preservadas de eucalipto para<br />

construções rurais, oferecem retaguarda para a produção<br />

de mourões que possam atender aos requisitos mínimos da<br />

qualidade. Mesmo tratando-se de um produto que, sabemos,<br />

não é de valor agregado dos mais atrativos, é o momento<br />

estratégico para garantir a passagem pelos tempos difíceis<br />

que a economia nos impõe.<br />

Neste caso, não precisamos recorrer aos deuses do Olimpo<br />

batendo na madeira três vezes para podermos alcançar<br />

bons resultados, basta um trabalho sério de mercado, com<br />

olhos na qualidade. Mas, como bons brasileiros que somos<br />

não nos custa nada dar umas batidinhas na madeira, neste<br />

caso, devidamente tratada.<br />

Os programas governamentais que poderiam dar fôlego<br />

extra para o mercado da madeira tratada estão fazendo<br />

água<br />

10 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Foto: Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves<br />

Nota de repúdio<br />

O setor moveleiro da Serra Gaúcha, representado<br />

pelo Sindmóveis Bento Gonçalves, expressou total<br />

desapontamento pelos votos a favor dos Projetos de<br />

Lei 319/<strong>2015</strong> e 320/<strong>2015</strong>, que tratam de aumentos de<br />

tributos no Estado do Rio Grande do Sul, aprovados<br />

pela Assembleia Legislativa. O recado foi feito por<br />

meio de uma carta aberta de repúdio.<br />

De acordo com o texto, “mais uma vez a indústria<br />

é onerada pela má administração pública e aqueles<br />

que deveriam representar-nos não cumprem seu<br />

papel político na defesa do setor e, em segunda instância,<br />

do próprio eleitor. A indústria moveleira já administra<br />

a duras penas suas perdas nos últimos anos,<br />

acentuadas nesses meses de <strong>2015</strong>”. De acordo com a<br />

carta, a decisão vai resultar em prejuízos e o fechamento<br />

de postos de trabalho serão ainda maiores.<br />

NR-12<br />

O presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),<br />

Edson Campagnolo, e o procurador-chefe do MPT-PR<br />

(Ministério Público do Trabalho no Paraná), Gláucio Araújo de<br />

Oliveira, assinaram um termo de cooperação para elaboração<br />

de uma agenda positiva de discussões sobre a Norma Regulamentadora<br />

nº 12, do Ministério do Trabalho e Emprego. A<br />

NR-12 estabelece regras de segurança para o uso de máquinas<br />

e equipamentos e vem sendo alvo de muita polêmica em todo<br />

o país.<br />

Pela parceria, que envolve ainda o Senai no Paraná, as<br />

instituições se comprometem a desenvolver ações conjuntas<br />

e trocar informações que possam contribuir com a revisão,<br />

adequação e cumprimento da NR-12. “Em normas como esta,<br />

precisamos buscar um equilíbrio, trazendo segurança para o<br />

trabalhador e para o empreendedor. Com esse movimento,<br />

podemos fazer com que a questão transite de uma maneira<br />

talvez não tão danosa”, avalia o presidente do Sistema Fiep.<br />

A cooperação entre as instituições é uma experiência<br />

inédita no país. “A intenção é criar um ambiente de diálogo,<br />

chamando empresários, autoridades e especialistas no tema<br />

para que possamos verificar qual é a realidade do Estado do<br />

Paraná, dos diferentes segmentos, e tentar avançar, fazendo<br />

os devidos encaminhamentos aos órgãos competentes em<br />

Brasília para aperfeiçoamento da NR-12”, justificou o procurador-chefe<br />

do MPT-PR.<br />

Foto: Gelson Bampi<br />

Foto: Valterci Santos<br />

Prêmio REFERÊNCIA<br />

se aproxima<br />

A XIII edição do prêmio REFERÊNCIA, o mais importante reconhecimento<br />

do setor de base florestal, papel e celulose, biomassa e da cadeia madeira-<br />

-móveis, está chegando. A cerimônia, que acontece tradicionalmente no mês de<br />

novembro, em Curitiba (PR), homenageia dez destaques do ano, com o intuito<br />

de valorizar ações que marcaram positivamente o setor. Vale lembrar que esta<br />

é uma iniciativa do GRUPO JOTA que já se consolidou no mercado como uma<br />

ação fundamental para apontar e reconhecer as principais iniciativas que fizeram<br />

a diferença ao longo do ano com foco no desenvolvimento econômico, social e<br />

ambiental. Conheça, na edição do próximo mês da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, o<br />

nome dos vencedores em reportagem especial sobre a premiação.<br />

12 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Ensino e preservação de madeiras<br />

A Montana Química lança o livro intitulado: Atualização em preservação de madeiras.<br />

A publicação reúne dados técnicos e ambientais com foco na produção da madeira tratada.<br />

Produzido a quatro mãos, um dos autores, o diretor comercial da empresa, Humberto Tufolo<br />

Netto, explica que a preservação de madeiras é multidisciplinar por natureza. “Assemelha-se<br />

a um poliedro de múltiplas interfaces entre ramos do conhecimento como biologia,<br />

química, física, físico-química, engenharia, higiene e segurança do trabalho, entre outros.<br />

A literatura sobre o assunto em caráter mais abrangente disponível no mundo é escassa,<br />

ou tem tiragens esgotadas. Por isso decidimos elaborar um texto ilustrado compacto, que<br />

consolida experiências e competências de nossa área técnica.”<br />

A tiragem é limitada e, por este motivo, a distribuição da publicação no formato impresso<br />

será orientada para universidades, escolas técnicas e, também, para empresas parceiras.<br />

“Nosso objetivo é compartilhar o conhecimento, por isso disponibilizaremos o conteúdo<br />

também em formato eletrônico, sendo necessário apenas entrar em contato pelo telefone<br />

(11) 3201-0281 e se cadastrar”, complementa Tufolo.<br />

Imagem: Montana Química<br />

Foto: Herval<br />

Herval<br />

ganha prêmio<br />

Pela segunda vez o Grupo Herval (detentora entre<br />

outras das marcas Herval Móveis e Colchões, H Química<br />

e MyStore), receberá o prêmio Top Ser Humano. O case<br />

vencedor do Grupo é o PDC (Programa de Desenvolvimento<br />

de Competências), que objetiva preparar os funcionários<br />

para novos desafios, incentivando-os a crescer<br />

profissionalmente acompanhando a expansão da empresa.<br />

Com o PDC, todos podem se inscrever dentro dos<br />

requisitos estabelecidos. Um dos pilares do programa<br />

são os feedbacks constantes para a integração entre colaborador,<br />

líder e as competências exigidas. O objetivo do<br />

prêmio, que será entregue no dia 7 de outubro, em Porto<br />

Alegre (RS), é prestigiar as organizações que buscam<br />

a excelência. As empresas são avaliadas por um comitê<br />

que, dependendo da pontuação alcançada, realiza visitas<br />

técnicas para visualizar na prática o que estava descrito<br />

nos cases. Para esta edição, foram inscritos 76 projetos.<br />

Exportações de<br />

painéis<br />

No relatório divulgado pela Ibá (Indústria Brasileira<br />

de Árvores) em relação ao segmento de painéis de madeira,<br />

o volume exportado nos primeiros oito meses do<br />

ano somou 389 mil m³ (metros cúbicos), crescimento de<br />

37% sobre o mesmo período do ano passado, quando as<br />

exportações foram de 284 mil m³. Com relação à receita<br />

de exportações, nos primeiros oito meses de <strong>2015</strong>, a<br />

soma de exportações de celulose, painéis de madeira e<br />

papel totalizou US$ 5 bilhões, crescimento de 2,3% em<br />

relação ao mesmo período de 2014. O saldo da balança<br />

comercial do setor de janeiro a agosto de <strong>2015</strong> é de US$<br />

4,1 bilhões, alta de 11% na comparação com o mesmo período<br />

de 2014.<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

OUTUBRO | 13


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Emissão de<br />

formaldeído<br />

Foto: divulgação Foto: Bebel Ritzmann<br />

Kürten é homenageado<br />

O empresário paranaense Waldemir Kürten, presidente do<br />

Grupo Kürten, participou da noite de autógrafos do livro Vozes do<br />

Paraná - Volume 7 - Retratos de Paranaenses, do jornalista Aroldo<br />

Murá. A obra, editada pela Bonijuris, apresenta 40 perfis biográficos<br />

em 846 páginas, distribuídas em duas partes e ilustradas por<br />

mais de 3 mil imagens. Kürten afirmou que é uma honra fazer parte<br />

dos retratados por Aroldo em uma obra que abre espaço aos<br />

paranaenses, que no dia a dia constroem o Estado.<br />

Nova gerência<br />

Dando continuidade aos esforços para recuperar a cota<br />

de mercado da Homag no Brasil, e também alinhada com<br />

a recente One Homag no desenvolvimento estratégico<br />

para que a fusão de Homag Machinery São Paulo e Homag<br />

América do Sul prosperem, a corporação apresenta<br />

Alessandro Agnoletti como gerente geral de vendas para<br />

a América Latina.<br />

Alessandro é italiano, e vive no Brasil há 19 anos. Formado<br />

em Engenharia Eletrônica na Academia da Marinha<br />

Militar Italiana, traz consigo uma grande experiência de<br />

mais de 15 anos no ramo de máquinas e sistemas para a<br />

indústria madeireira, que adquiriu trabalhando para SCM<br />

Group, Maclínea e também na Marjos Brasil. O novo gerente<br />

assume o cargo oficialmente no dia 5 de outubro.<br />

O Senai no Paraná lançou a primeira câmara para<br />

análises de emissão de formaldeído construída no<br />

Brasil com tecnologia nacional. Criada para simular o<br />

comportamento de amostras de chapas derivadas de<br />

madeira ou pequenos móveis em condições pré-definidas<br />

pelas normas técnicas e quantificar o formaldeído<br />

emitido. De acordo com o diretor do Senai no Paraná,<br />

Marco Secco, o equipamento permitirá às indústrias<br />

superar barreiras técnicas e comerciais impostas pelo<br />

mercado internacional, em função do nível de formaldeído<br />

verificado nos produtos nacionais”, afirma.<br />

Encontro setorial<br />

Em um projeto pioneiro para o setor moveleiro gaúcho, a<br />

Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do<br />

Rio Grande do Sul) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às<br />

Micro e Pequenas Empresas) realizam, no dia 10 de novembro,<br />

o encontro Indústria Moveleira do Rio Grande do Sul: a força<br />

dos grandes alavancando os pequenos negócios. A iniciativa<br />

reúne grandes empresários, que contarão a trajetória profissional<br />

frente às suas empresas, como forma de inspirar os pequenos<br />

negócios do setor.<br />

A programação inicia com a apresentação Cenário da Indústria<br />

Moveleira no RS: olhando o passado e construindo o<br />

futuro, em que o diretor do Iemi, Marcelo Prado, exibe dados<br />

do desempenho do segmento e perspectivas do comportamento<br />

de mercado. O segundo painel, A força dos Grandes,<br />

alavancando os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, tem<br />

como convidados César Augusto Schmidt, diretor executivo<br />

do Grupo K1 – Kappesberg; João Farina Neto, presidente da<br />

Todeschini; José Agnelo Seger, presidente da Herval e Rudimar<br />

Borelli, presidente da Marelli.<br />

Foto: Mauro Frasson<br />

14 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

APLICAÇÃO<br />

TOQUE<br />

NATURAL<br />

Foto: divulgação<br />

F<br />

eito pelas mãos da designer paulista<br />

Mônica Cintra, que procura<br />

dar forma às madeiras descartadas<br />

pela natureza, o banco Gamboa<br />

chega para incrementar a decoração e<br />

deixar o ambiente com o toque elegante<br />

da natureza. A designer seleciona as<br />

partes da árvore com mais desenhos,<br />

cores e veios. Por esta razão, as irregularidades<br />

e trincas acabam sempre sendo<br />

incorporadas às peças, que se tornam<br />

únicas.<br />

O banco possui assento em madeira<br />

de reaproveitamento Pau Ferro e a cor<br />

trabalhada da madeira é despigmentada,<br />

processo exclusivo de acabamento<br />

próprio do seu ateliê.<br />

INSPIRAÇÃO<br />

MUSICAL<br />

A<br />

mesa de centro Zenith,<br />

da Fahrer, é inspirada<br />

nas vitrolas<br />

das décadas de 50 e 60. Foi<br />

com o aparelho que os irmãos<br />

Fahrer, Sergio e Jack, tiveram os primeiros<br />

contatos com a música e os discos de vinil,<br />

duas de suas grandes paixões atuais.<br />

A madeira do móvel com detalhes em palha estão presentes<br />

na mesa. A peça possui um banco e uma mesa lateral que<br />

são acoplados ao móvel e podem ser utilizados separadamente<br />

no ambiente, de modo a promover campos convidativos<br />

para a interação imaginativa. Feita em madeira nogueira e<br />

multilaminado.<br />

Foto: Fahrer<br />

16 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ALTA E BAIXA<br />

BAIXA<br />

ALTA<br />

18 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FRASES<br />

Um dos desafios atuais é definir o<br />

modelo de governança adequado à<br />

realidade brasileira, para que seja<br />

possível elevar a produtividade da<br />

indústria do Brasil<br />

Foto: Marcelo Camargo<br />

Armando Monteiro, ministro do Desenvolvimento, Indústria e<br />

Comércio Exterior, em declaração sobre não haver crescimento<br />

econômico sem investimento na indústria<br />

Precisamos lembrar que todos podemos cair, mas apenas os<br />

fracos ficam no chão. É importante estarmos preparados para nos<br />

reerguermos<br />

Aurélio Sant’Anna, coordenador do conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep (Federação<br />

das Indústrias do Paraná), sobre o cenário econômico e as possíveis quedas das empresas<br />

Vai haver campanhas, vai haver pressão, vai haver<br />

mobilização. Estaremos de forma permanente de prontidão<br />

contra o aumento de impostos<br />

Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), anunciando<br />

a criação de uma frente nacional dos setores produtivos contra o aumento de impostos<br />

Estão faltando<br />

brasileiros no Brasil<br />

Foto: Gelson Bampi<br />

Edson Campagnolo, presidente da Fiep (Federação das<br />

Indústrias do Paraná), em desabafo após execução do hino<br />

nacional na abertura do VI Congresso Moveleiro, sobre o atual<br />

momento vivenciado no país<br />

20 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

JOSÉ AUGUSTO<br />

DE CASTRO<br />

LOCAL DE NASCIMENTO<br />

PLACE OF BIRTH:<br />

Leopoldina (MG)<br />

Leopoldina (MG)<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

EDUCATION:<br />

Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio<br />

Vargas, São Paulo (SP)<br />

Business Administration, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo (SP)<br />

CARGO<br />

PROFESSION:<br />

Presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) e<br />

diretor da Procex Técnica Internacional<br />

President of AEB (Brazilian Association of Foreign Trade) and Director<br />

of Procex Técnica Internacional<br />

Foto: AEB<br />

Lembrei de você<br />

I remember you<br />

À<br />

s vezes recebemos uma ligação ou mensagem<br />

daquele antigo conhecido com quem passamos<br />

anos sem falar: “lembrei de você esses dias, estou<br />

precisando de...”. Pois é, quando estava tudo bem nem feliz<br />

aniversário pelo facebook. É exatamente essa mensagem<br />

que estamos enviando para os mercados externos neste<br />

momento, aponta José Augusto de Castro, que faz parte do<br />

corpo diretivo da AEB (Associação de Comércio Exterior do<br />

Brasil). Nesta entrevista exclusiva, José Augusto comenta<br />

sobre os desafios do mercado de máquinas e equipamentos,<br />

bem como o setor de móveis, na difícil retomada das<br />

vendas externas.<br />

S<br />

ometimes, we get a call or message from an old<br />

acquaintance where years have gone by without<br />

speaking to each other: “I thought of you these last<br />

couple of days, I need ...” Well, when everything was going<br />

well, there was not even a happy birthday on Facebook. That<br />

is exactly the message that we are sending to the foreign<br />

markets right now, points out José Augusto de Castro, who<br />

is part of the governing body of AEB (Brazilian Association of<br />

Foreign Trade. In this exclusive interview, José Augusto commented<br />

on the challenges for the machinery and equipment<br />

market, as well as those for furniture makers, in the difficult<br />

resumption of export sales.<br />

22 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Exportar para empresas<br />

de qualquer porte sempre<br />

será uma boa alternativa,<br />

inclusive para o próprio país<br />

OUTUBRO | 23


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

24 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Para que as<br />

perspectivas se<br />

tornem realidades,<br />

além de taxa de câmbio<br />

favorável, opinamos que<br />

os exportadores brasileiros<br />

precisam contar com outras<br />

medidas que favoreçam a<br />

competitividade<br />

OUTUBRO | 25


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

26 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


O Brasil se<br />

mantém como 25º<br />

exportador mundial,<br />

próximo à posição que<br />

detinha há 45 anos. Subir<br />

ao 10º lugar, por exemplo,<br />

coerente com o tamanho de<br />

sua economia, seria, hoje, estar<br />

exportando US$ 500 bilhões,<br />

distantes dos atuais US$ 200<br />

bilhões<br />

OUTUBRO | 27


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA ABIMCI<br />

Paulo Pupo<br />

Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente<br />

Contato: abimci@abimci.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

INCERTEZAS E INCOMPETÊNCIAS<br />

Alguns eventos realizados recentemente atestam que estimar uma projeção ou estruturar um planejamento<br />

estratégico decente para o próximo ano é tarefa difícil para qualquer empresa<br />

V<br />

Uma das conclusões mais citadas nessas rodas<br />

de conversa é de que a crise política deveria se<br />

descolar da economia e não paralisá-la<br />

28 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Gerando energia para o mundo.<br />

AQUECEDORES DE FLUIDO<br />

TÉRMICO<br />

• Capacidade: 1 a 10 Gkal/h<br />

• ∆T 20ºC até ∆T 40ºC<br />

CALDEIRAS FLAMOTUBULARES<br />

• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²<br />

CALDEIRAS AQUATUBULARES<br />

• Grelha rotativa ou fixa refrigerada a água<br />

• Vapor saturado ou superaquecido<br />

• Capacidade de 10 a 60 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho de 15 a 68 kgf/cm²<br />

Gerando soluções<br />

tecnológicas de energia<br />

Rua Lilly Bremer, 322 • Bairro Navegantes • Rio do Sul • Santa Catarina<br />

Tel.: (047) 3531-9000 • Fax: (047) 3525-1975<br />

bremer@bremer.com.br • www.bremer.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

máquina<br />

energia caldeira energia<br />

evolução<br />

energia industrial<br />

biomassa<br />

caldeira<br />

industrial biomassa combustível<br />

evolução<br />

máquina<br />

energia<br />

caldeira<br />

evolução<br />

evolução<br />

biomassa<br />

combustível<br />

energia<br />

caldeira<br />

energia<br />

evolução<br />

energética<br />

biomassa<br />

combustível<br />

evolução<br />

Responsável pela<br />

eficiência da caldeira,<br />

a qualidade do<br />

combustível influencia<br />

diretamente no<br />

resultado econômico<br />

e operacional da<br />

máquina<br />

Fotos: H. Bremer e divulgação<br />

30 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


OUTUBRO | 31


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

32 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Todo recurso renovável<br />

que provém de<br />

matéria orgânica –<br />

de origem vegetal ou<br />

animal – tendo por<br />

objetivo principal a<br />

produção de energia<br />

pode ser considerado<br />

biomassa<br />

OUTUBRO | 33


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

34 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


OUTUBRO | 35


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

36 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Hoje as tecnologia aplicadas<br />

em caldeira para queima são<br />

muito superiores às antigas,<br />

conforme a movimentação da<br />

grelha, o combustível passa<br />

pelas sessões de secagem<br />

e gaseificação até ser<br />

queimado, liberando<br />

toda a energia contida na<br />

biomassa


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

38 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


ipÊ<br />

COMPENSADOS<br />

COMPENSADOS E FORMAS<br />

PARA CONCRETO COM<br />

QUALIDADE TESTADA<br />

Compensados:<br />

• RESINADOS • PLASTIFICADOS<br />

• MOVELEIROS • NAVAIS<br />

• ANTIDERRAPANTES<br />

Rua Valdomiro Nesteruk, 120 • União da Vitória • Paraná<br />

Tel.: (42) 3524-2469 | 3522-7233 www.compensadosipe.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Foto: divulgação<br />

40 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


WOOD FRAME<br />

EM MORADIAS<br />

POPULARES<br />

APÓS VENCER CONCORRÊNCIA,<br />

SISTEMA CONSTRUTIVO SE<br />

CONSAGRA EM MORADIAS<br />

POPULARES DESMISTIFICANDO<br />

O USO DA MADEIRA NA<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

O<br />

ano de <strong>2015</strong> foi um marco para a construção<br />

civil, no que diz respeito a moradias populares<br />

feitas em madeira. O primeiro residencial<br />

do programa Minha Casa Minha Vida com imóveis de<br />

madeira do Paraná foi entregue em março deste ano<br />

e conta com 66 unidades. A novidade fica por conta do<br />

tempo de montagem, que levou apenas seis meses para<br />

ficar pronto, em torno de metade do prazo normal de<br />

uma obra deste porte.<br />

Com tecnologia sustentável a seco, foram utilizados<br />

painéis de madeira tratada de pinus autoclavado, no<br />

sistema construtivo denominado wood frame, que reduz<br />

em 75% a demanda por mão de obra e ainda minimiza o<br />

impacto ambiental da construção, uma vez que a opção<br />

por matérias-primas renováveis gera menos resíduos do<br />

que em um canteiro comum.<br />

Como explica o presidente e engenheiro da Kürten,<br />

Waldemir Kürten, a quantidade de resíduos que a<br />

construção gera é bem menor comparado a uma casa<br />

de alvenaria. “Por ser um processo industrial é tudo planejado.<br />

Todo material utilizado é calculado, então não<br />

tem muita perda”. Ele estima que apenas 10% de toda<br />

a obra é desperdiçado, enquanto em outros métodos<br />

construtivos esse valor gira em torno de 40%. Ele lembra<br />

OUTUBRO | 41


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

O CUSTO NACIONAL DA<br />

CONSTRUÇÃO, POR METRO<br />

QUADRADO, QUE EM JULHO<br />

FECHOU EM R$ 948,47, EM<br />

AGOSTO PASSOU PARA R$<br />

955,12, SENDO R$ 510,89<br />

RELATIVOS AOS MATERIAIS E<br />

R$ 444,2 À MÃO DE OBRA<br />

Fonte: Sinapi Agosto/<strong>2015</strong><br />

Foto: Cohab Curitiba<br />

O RESIDENCIAL<br />

MORADIAS NILO FOI<br />

CONSTRUÍDO COM<br />

INVESTIMENTO DE R$ 4<br />

MILHÕES, RECURSOS DO<br />

PROGRAMA MINHA CASA<br />

MINHA VIDA<br />

42 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


PONTOS POSITIVOS DO USO DA<br />

MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL,<br />

SEGUNDO LUCIANA CASTRO, DA<br />

COHAB CURITIBA:<br />

• APELO ESTÉTICO<br />

• BEM ESTAR<br />

• DURABILIDADE<br />

• LEVEZA<br />

• RAPIDEZ<br />

• REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO<br />

AS CASAS DESTINADAS<br />

A FAMÍLIAS QUE FORAM<br />

TRANSFERIDAS DE ÁREA<br />

DE RISCO SOCIAL, ALÉM DO<br />

SISTEMA DE WOOD FRAME,<br />

POSSUEM PLACAS DE<br />

AQUECIMENTO SOLAR PARA<br />

ÁGUA DO CHUVEIRO<br />

Foto: Cohab Curitiba<br />

Infraestrutura completa em<br />

produção, instalação e<br />

treinamento em autoclaves<br />

para madeira, borracha e<br />

placas de acrílico.<br />

101 UTMs<br />

Instaladas e<br />

em Operação<br />

no Brasil e na<br />

América do Sul<br />

+55 (16) 3947-1981<br />

+55 (16) 99781-6093<br />

Av. Nelson Benedito<br />

Machado, 86 - Distrito<br />

<strong>Industrial</strong> II<br />

CEP 14176-110<br />

Sertãozinho - SP<br />

www.rossinequipamentos.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

Foto: divulgação<br />

44 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: Bosch<br />

MADEIRA<br />

NIVELADA<br />

PRIMORDIAL PARA DETERMINAR ESPESSURA, A PLAINA<br />

DE MESA PROPORCIONA A PRECISÃO DAS PEÇAS DE<br />

MADEIRA DENTRO DA MARCENARIA<br />

OUTUBRO | 45


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

U<br />

tilizadas para aplainar, desbastar, aparar e<br />

desengrossar com precisão madeiras maciças,<br />

materiais derivados de madeira ou sintéticos,<br />

as plainas de mesa são ferramentas essenciais dentro da<br />

marcenaria. Existem várias opções que atendem todos<br />

os tamanhos de bolso, que vão de R$ 200 a 1000 reais.<br />

O importante é utilizar bem o equipamento que se tem<br />

em mãos.<br />

Hermes Ferro, instrutor da divisão de ferramentas<br />

elétricas da Robert Bosch Brasil, salienta que é interessante<br />

mencionar que no mercado existem os seguintes<br />

tipos se plainas: plaina manual portátil, plaina elétrica<br />

manual portátil e plaina elétrica de bancada.<br />

Segundo Gustavo Christ, supervisor técnico da Leitz,<br />

o uso da ferramenta correta vai depender do que o marceneiro<br />

deseja fazer. “Existem modelos variados de plainas,<br />

com diversos acessórios opcionais, que proporcionam<br />

desde maior precisão das peças finais usinadas até maior<br />

agilidade e facilidade de regulagem do equipamento”,<br />

explica.<br />

Ao ser questionado sobre a forma correta de utilização<br />

de uma plaina de mesa, Hermes aponta que é<br />

necessário regular primeiro a plaina em zero, onde é<br />

indicado no manípulo da mesma. “O primeiro passo é<br />

deixar a regulagem de profundidade sempre na marca<br />

zero da escala que varia de zero a 2.0 mm (milímetros)<br />

Foto: Bosch<br />

As plainas manuais elétricas portáteis são as<br />

mais fáceis de usar, porque são mais leves.<br />

Seu uso incorreto pode acarretar na quebra da<br />

correia ou queima da ferramenta por sobrecarga<br />

46 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


SEGUNDO O INSTRUTOR DA BOSCH, DENTRE AS FINALIDADES ESTÃO:<br />

APLAINAR - deixar uma superfície totalmente plana, em madeiras e materiais sintéticos como<br />

acrílico, poliuretano, polipropileno e etc<br />

REBAIXAR - fazer um degrau na peça de madeira (exemplo: fazer rebaixo de batente de porta)<br />

TIRAR CANTOS VIVOS - remove cantos vivos das madeiras para não machucar as mãos ou pernas,<br />

é muito utilizado em batentes de portas ou em pernas de mesas<br />

Cabeçote para aplainamento<br />

da Leitz, é uma das ferramentas<br />

de alta produtividade para ser<br />

acoplada em plainas de mesa<br />

Foto: Bosch<br />

Foto: Leitz<br />

de profundidade. Ela vai desbastar na largura de 82 mm<br />

sempre”.<br />

Ele salienta que nunca se deve utilizar a plaina na<br />

profundidade total - 2.0 mm. “Pois é muita retirada de<br />

material para as plainas, o que irá sobrecarregar o motor<br />

e levar à queima. Assim, é preferível passar várias vezes<br />

a ferramenta, o que reflete em maior vida útil para o<br />

equipamento”, avisa.<br />

O segundo passo é deslizar a plaina na superfície para<br />

verificar a irregularidade da madeira.<br />

As plainas manuais elétricas portáteis são as mais<br />

fáceis de usar, porque são mais leves. Já seu uso incorreto<br />

pode acarretar na quebra da correia ou queima da<br />

ferramenta por sobrecarga.<br />

SEGURANÇA<br />

Gustavo da Leitz aponta que é importante sempre<br />

utilizar óculos de proteção ou máscara facial de proteção,<br />

luvas, protetor auricular, calçados de proteção específicos,<br />

roupas adequadas (guarda-pó/calças, capacete de<br />

proteção). “É importante verificar com fabricante da<br />

máquina os elementos de proteção necessários para<br />

operação do equipamento, como capotas de proteção das<br />

ferramentas, botões de segurança, por exemplo”,resume.<br />

OUTUBRO | 47


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

CICLO<br />

CICLO<br />

COMPLETO<br />

COMPLETO<br />

48 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


IMPLEMENTAÇÃO DA<br />

LOGÍSTICA REVERSA TEM<br />

RETORNO ECONÔMICO E<br />

GERA MARKETING POSITIVO,<br />

MAS SE ADEQUAR AOS<br />

CRITÉRIOS EXIGIDOS POR LEI<br />

SEM ESTRUTURA NÃO É TÃO<br />

SIMPLES<br />

Foto: divulgação<br />

OUTUBRO | 49


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

ENTRE OUTROS PRINCÍPIOS E INSTRUMENTOS INTRODUZIDOS<br />

PELA PNRS (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS),<br />

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, E SEU REGULAMENTO,<br />

DECRETO Nº 7.404 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010, DESTACAM-SE A<br />

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS<br />

PRODUTOS E A LOGÍSTICA REVERSA<br />

Foto: divulgação<br />

50 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


SEMA (SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE<br />

E RECURSOS HÍDRICOS) E FIEP ASSINARAM TERMO DE<br />

COMPROMISSO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE<br />

LOGÍSTICA REVERSA, O ACORDO CONSISTE EM UM TERMO<br />

DE COOPERAÇÃO ENTRE AMBOS, QUE FOI ASSINADO COM<br />

O PROPÓSITO DE QUE AS INDÚSTRIAS PARANAENSES<br />

SE ADEQUEM AO EDITAL DE CHAMAMENTO 01/2012 DA<br />

SEMA. POR PARTE DA FIEP, O TERMO VISA ARTICULAR EM<br />

CONJUNTO COM OS SINDICATOS SETORIAIS A CRIAÇÃO<br />

DE PLR (PLANOS DE LOGÍSTICA REVERSA) QUE TÊM<br />

POR OBJETIVO FAZER O DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS<br />

PRODUZIDOS POR CADA SETOR E ESTABELECER METAS<br />

PARA A SUA RECICLAGEM E DESTINAÇÃO ADEQUADA.<br />

OITO SETORES INDUSTRIAIS JÁ POSSUEM O PLR<br />

PRONTO. SÃO ELES:<br />

Foto: divulgação<br />

• ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL<br />

• CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

• MADEIRA E MÓVEIS<br />

• MINERAIS NÃO METÁLICOS<br />

• METAL MECÂNICA<br />

• SINELTEPAR (SINDICATO DAS EMPRESAS DE<br />

ELETRICIDADE, GÁS, ÁGUA, OBRAS E SERVIÇOS<br />

DO ESTADO DO PARANÁ)<br />

• REPARAÇÃO DE VEÍCULOS<br />

DESTES, ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL,<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL E MINERAIS NÃO METÁLICOS<br />

JÁ ESTÃO CUMPRINDO AS METAS<br />

ESTABELECIDAS NO PLR<br />

OUTUBRO | 51


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: divulgação<br />

52 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: divulgação<br />

ENTRE OUTRAS DIRETRIZES QUE A<br />

EUCATEX SEGUE ESTÁ A PRODUÇÃO<br />

SUSTENTÁVEL DE MADEIRA PARA FINS DE<br />

ABASTECIMENTO DAS UNIDADES FABRIS<br />

Foto: Eucatex<br />

HERNON JOSÉ FERREIRA<br />

DIRETOR FLORESTAL DA EUCATEX<br />

OUTUBRO | 53


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

A FLORENSE POSSUI PROGRAMA PARA REDUÇÃO DO<br />

CONSUMO DE BORDAS, DE ENERGIA ELÉTRICA E PARA O<br />

MELHOR O APROVEITAMENTO DE LAMINADO DECORATIVO<br />

Foto: Floresnse<br />

54 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: divulgação


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

QUEBRANDO<br />

MITOS<br />

AO CONTRÁRIO DO QUE<br />

MUITOS PENSAM, AS<br />

CONSTRUÇÕES EM MADEIRA<br />

SÃO MAIS SEGURAS DO QUE<br />

AS DE CONCRETO E AÇO EM<br />

CASOS DE INCÊNDIOS<br />

Foto: Jppi<br />

56 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


T<br />

odos os materiais, quando expostos ao fogo, são prejudicados,<br />

porém apresentam reações diferentes. A<br />

madeira leva vantagem porque reduz sua seção gradualmente,<br />

já o aço perde a rigidez e o concreto se despedaça<br />

em altas temperaturas. A grande vantagem da madeira é que<br />

ela mantém as propriedades mecânicas por mais tempo que os<br />

outros dois materiais em uma situação de exposição ao fogo, a<br />

avisa quando está cedendo, o que proporciona mais tempo para<br />

evacuar a residência.<br />

Portanto, a combustibilidade, relacionada à madeira, não<br />

é o principal critério pelo qual o desempenho ao fogo de uma<br />

construção pode ser julgado, afinal, todos os materiais são prejudicados<br />

pela exposição ao fogo. Flavio Geraldo, gerente de<br />

mercado América Latina da Arch Proteção de Madeiras – Grupo<br />

Lonza, ressalta que este é apenas um dos paradoxos da madeira,<br />

pois, ao mesmo tempo em que é considerada como um<br />

inflamável, ela resiste particularmente bem a uma exposição<br />

prolongada ao fogo. “A combustão da madeira é lenta e regular<br />

e o seu comportamento é previsível.”<br />

PROPRIEDADES<br />

Segundo o gerente da Arch, a baixa condutividade térmica<br />

da madeira permite uma evacuação segura de ambientes em<br />

chamas, como elucida a seguir. “Durante a combustão, forma-<br />

-se uma camada carbonizada na superfície da madeira, que<br />

chega a ser até oito vezes mais isolante que a madeira natural.<br />

Essa camada retarda a combustão do material, permitindo que<br />

peças estruturais mantenham a integridade física por mais tempo”,<br />

garante.<br />

Isto é considerado como uma margem de segurança adicional<br />

que a madeira apresenta. “Logicamente, o tipo de madeira,<br />

suas dimensões e a carga a que a peça está submetida, assim<br />

como a intensidade das chamas, são fatores que determinam o<br />

desempenho estrutural de uma peça diante do fogo”.<br />

OUTUBRO | 57


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

Camada carbonizada retarda a combustão<br />

“A MADEIRA TEM<br />

UMA VANTAGEM<br />

INTERESSANTE, ANTES<br />

DE ATINGIR O PONTO<br />

DE RUPTURA ELA<br />

EMITE SONS FORTES,<br />

VERDADEIRAS ESTALOS,<br />

O QUE PODE SER<br />

TOMADO COMO UM<br />

IMPORTANTE SINAL DE<br />

ALERTA”<br />

58 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: D3v<br />

OS RETARDANTES<br />

DO FOGO NÃO<br />

TORNAM A MADEIRA<br />

INCOMBUSTÍVEL. O QUE<br />

OCORRE É QUE TAIS<br />

PRODUTOS IMPEDEM<br />

O AUMENTO DA<br />

CARGA TÉRMICA DA<br />

MADEIRA RETARDANDO,<br />

DESTA FORMA, A<br />

PROPAGAÇÃO DAS<br />

CHAMAS E DIMINUINDO<br />

A LIBERAÇÃO DO CALOR<br />

DO SUBSTRATO<br />

VALE LEMBRAR QUE EM CASO<br />

DE INCÊNDIO E INALAÇÃO<br />

DA FUMAÇA, ALGUNS<br />

PROCEDIMENTOS DEVEM SER<br />

ADOTADOS:<br />

• PROCURAR MANTER A CALMA É IMPORTANTE<br />

PARA SE PROTEGER E PROTEGER OUTRAS<br />

PESSOAS QUE ESTÃO POR PERTO.<br />

• NO MOMENTO EM QUE ESTIVEREM<br />

ENVOLVIDAS PELA FUMAÇA, AS PESSOAS<br />

DEVEM SE ABAIXAR O MÁXIMO QUE<br />

PUDEREM OU RASTEJAR PELO CHÃO,<br />

PORQUE A FUMAÇA AQUECIDA TENDE A<br />

SUBIR.<br />

• O USO DE UM PANO MOLHADO NO ROSTO<br />

PODE AJUDAR A SE PROTEGER DA FUMAÇA.<br />

• APÓS SAÍREM DO AMBIENTE ENFUMAÇADO,<br />

AS PESSOAS DEVEM AINDA USAR MÁSCARAS<br />

DE OXIGÊNIO.<br />

FONTE: ABC.MED<br />

Usina de Preservação de Madeira (UPM)<br />

Monitore toda a<br />

operação da<br />

autoclave de seu<br />

celular ou tablet!<br />

Reduza seus custos com tempo e mão-de-obra!<br />

Modalidades de financiamento<br />

Cartão BNDES | Finame | Proger Banco do Brasil |<br />

Leasing | CDC | Crédito Próprio<br />

Fabricamos produtos que ajudam na sustentabilidade do planeta!<br />

Ligue (47) 3461.6528 | 3461.6545<br />

ou consulte www.fhaizer.com<br />

FHAIZER <strong>Industrial</strong> Ltda. | Fone: (47) 3461-6500 Rua Guilherme Boldt, 245 - Distrito de Pirabeiraba | CEP: 89239-260 - Joinville/SC


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EVENTO<br />

QUEM<br />

Fotos: Giuliano Gomes<br />

MEXEU NO<br />

MEU MÓVEL?<br />

O VI CONGRESSO<br />

MOVELEIRO PROPÔS<br />

REFLEXÕES SOBRE<br />

FORMAS DE ATUAÇÃO E DE<br />

POSICIONAMENTO DIANTE<br />

DO ATUAL MOMENTO PARA<br />

O MERCADO DE MÓVEIS<br />

60 | www.referenciaindustrial.com.br


O<br />

ponto de partida do VI Congresso<br />

Moveleiro Nacional, realizado no<br />

mês de setembro em Curitiba (PR),<br />

foi baseado na rápida mudança no cenário<br />

econômico do Brasil, incluindo conceitos e<br />

tendências. Com o tema: Quem mexeu no meu<br />

móvel; analistas destacaram a necessidade de<br />

manter investimento e a oferta de produtos<br />

novos, para estimular preço e compra. Por ser<br />

uma atividade em expansão, o setor moveleiro<br />

investe em abertura de novos mercados e<br />

novas técnicas que vão desde a produção da<br />

madeira, até a fabricação final do móvel.<br />

Em seu discurso de abertura do evento,<br />

o presidente da Fiep (Federação das Indústrias<br />

do Paraná), Edson Campagnolo, comentou<br />

que estão faltando brasileiros no Brasil e<br />

criticou a intenção do governo de reduzir o<br />

repasse da contribuição compulsória ao Sistema<br />

S. “Todo o orçamento do Sistema S tem<br />

o acompanhamento e fiscalização do Tribunal<br />

de Contas da União, e dos conselhos do Sesi<br />

e do Senai, nas federações. Tudo é absolutamente<br />

transparente e comprovado. É com<br />

esse recurso que conseguimos promover inovação<br />

e capacitação para o setor produtivo.<br />

OUTUBRO | 61


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EVENTO<br />

O BRASIL HOJE É O<br />

MAIOR PRODUTOR<br />

MUNDIAL DE MADEIRA,<br />

COM PRODUTIVIDADE<br />

DE 40 M³/HECTARE/<br />

ANO, BEM À FRENTE<br />

DO CHILE, SEGUNDO<br />

COLOCADO (15M³/<br />

HECTARE/ANO). O PAÍS<br />

TAMBÉM SE DESTACA<br />

NA ENGENHARIA<br />

GENÉTICA DO SETOR<br />

FLORESTAL, O QUE PODE<br />

AMPLIAR AINDA MAIS A<br />

PRODUTIVIDADE<br />

62 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


EDSON CAMPAGNOLO E<br />

DANIEL LUTZ<br />

ESTANTE GEMINADA FOI O PROJETO<br />

VENCEDOR DO II CONCURSO DA OFICINA<br />

MOVELEIRA DA REDE DE COLÉGIOS SESI.<br />

OS PROTÓTIPOS DE MÓVEIS FICARAM<br />

EXPOSTOS DURANTE O VI CONGRESSO<br />

MOVELEIRO NACIONAL<br />

OUTUBRO | 63


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MERCADO<br />

DICAS<br />

PARA O<br />

MOVELEIRO<br />

DIRETOR DO IEMI MOSTRA CAMINHOS PARA O<br />

INDUSTRIAL MOVELEIRO ATRAVESSAR ESTA ÉPOCA DE<br />

INCERTEZAS DO ATUAL MERCADO<br />

Foto: divulgação<br />

64 | www.referenciaindustrial.com.br


• Oferecer ao mercado “mais do mesmo”<br />

não irá proporcionar crescimento às empresas<br />

e ainda as empurrará para a brigada de<br />

preço (adeus lucro);<br />

• Mais do que nunca é preciso inovar;<br />

• Inovação = novo + ação (criatividade,<br />

originalidade, ousadia e planejamento, organização,<br />

eficiência, suor);<br />

• A maior barreira à inovação não é a financeira,<br />

mas sim a cultural (sempre fiz assim<br />

e deu certo);<br />

• Em grandes empresas, as novas tecnologias<br />

vão chegando e núcleos internos costumam<br />

ser criados para absorver esse novo<br />

conhecimento;<br />

• Nas pequenas essa barreira é muito<br />

MARCELO PRADO,<br />

DIRETOR DO IEMI<br />

Foto: Gelson Bampi


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

MADEIRA TRATADA<br />

NA CONSTRUÇÃO<br />

HABITACIONAL<br />

Foto: Apre<br />

ENNIO LEPAGE<br />

PESQUISADOR E CONSULTOR<br />

TÉCNICO DA MONTANA QUÍMICA –<br />

DIVISÃO OSMOSE<br />

Foto: Montana<br />

66 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


OUTUBRO | 67


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

68 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Por meio deste teste o material ensaiado pode ser<br />

enquadrado em uma das seguintes categorias:<br />

Classe<br />

Índice de Propagação Superficial de Chamas (Ip)<br />

A 0-25<br />

B 26-75<br />

C 76-150<br />

D 151-400<br />

E >400<br />

Tabela 1 – Classes de Enquadramento conforme o índice de propagação de chamas (Ip).<br />

OUTUBRO | 69


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

DENSIDADE ÓPTICA DA FUMAÇA<br />

Segundo Mitidieri, M.L., o desenvolvimento de<br />

fumaça e gases tóxicos está presente durante todas<br />

as fases de um incêndio, podendo ser liberadas várias<br />

substâncias nas mais diversas concentrações. Considerando<br />

as dificuldades na definição dos produtos tóxicos<br />

liberados na combustão, o que depende de cada<br />

projeto, esta variável vem sendo pouco considerada. A<br />

capacidade de obscurecimento da fumaça gerada pode<br />

afetar a visão humana, dificultando a percepção das rotas<br />

de fuga.<br />

Esta metodologia está disponível no Brasil e o material<br />

ensaiado pode ser enquadrado em cinco classes<br />

acopláveis ao índice de propagação de chama e assim<br />

distribuídos:<br />

Classe<br />

Método de Ensaio<br />

ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E662<br />

I<br />

Incombustível<br />

∆T ≤ 30 o C;<br />

∆m ≤ 50%;<br />

t f<br />

≤ 10s<br />

- -<br />

II A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450<br />

B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450<br />

III A Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm ≤ 450<br />

B Combustível 25 ≤ Ip ≤ 75 Dm > 450<br />

IV A Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm ≤ 450<br />

B Combustível 75 ≤ Ip ≤ 150 Dm > 450<br />

V A Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm ≤ 450<br />

B Combustível 150 ≤ Ip ≤ 400 Dm > 450<br />

VI Combustível Ip > 400 -<br />

* Notas: Ip - Índice de propagação superficial de chama; Dm - Densidade específica óptica máxima de fumaça; m - Variação da massa do corpo de prova;<br />

t f<br />

- Tempo de flamejamento do corpo de prova; T - Variação de temperatura no interior do forno.<br />

Tabela 2 – Classes de Material, conforme a densidade óptica de fumaça.<br />

70 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


ATUALIZE SUAS INFORMAÇÕES<br />

ASSINANDO AS PRINCIPAIS<br />

REVISTAS DO SETOR<br />

LIGUE AGORA PARA NOSSA<br />

CENTRAL DE ATENDIMENTO<br />

0800 600 2038<br />

Pagamento nos Cartões de Crédito em até 3X sem juros<br />

“Deus cuida de nós”<br />

PLANETA INDUSTRIAL<br />

DE MADEIRAS LTDA.<br />

Madeira serrada de Eucalyptus Grandis<br />

seco em estufa, madeira estabilizada,<br />

própria para indústrias de móveis, portas<br />

e batentes. Com três tipos de<br />

classificações para atender um mercado<br />

exigente.<br />

PROCURE PRODUTOS CERTIFICADOS<br />

Rua Projetada B, lote 65, Cx.P. 2083<br />

Distrito <strong>Industrial</strong> | Telêmaco Borba - PR<br />

E-mail: planetaindustrial@hotmail.com | Tel: (42) 3273-2868


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

AGENDA<br />

OUTUBRO <strong>2015</strong><br />

Abrafati <strong>2015</strong><br />

13 a 15<br />

São Paulo (São Paulo)<br />

www.abrafati<strong>2015</strong>.com.<br />

br/pt/<br />

Forind Nordeste<br />

20 a 23<br />

Olinda (Pernambuco)<br />

www.mecanicanordeste.<br />

com.br<br />

Woodex<br />

24 a 27<br />

Moscou (Rússia)<br />

www.woodexpo.ru<br />

ForMar<br />

14 a 16<br />

São Paulo (SP)<br />

www.feiraformar.com.br<br />

Wood Tec<br />

20 a 23<br />

Brno (República Tcheca)<br />

www.bvv.cz/wood-tec-gb<br />

MAIO 2016<br />

Vietnamwood<br />

14 a 17<br />

Tân Phú (Vietnam)<br />

secc.com.vn<br />

Prowood<br />

18 a 22<br />

Gante (Bélgica)<br />

www.prowood-fair.be<br />

OUTUBRO <strong>2015</strong><br />

XVII Fimai – Feira Internacional<br />

de Meio Ambiente<br />

<strong>Industrial</strong> e Sustentabilidade<br />

11 a 13<br />

São Paulo (São Paulo)<br />

www.fimai.com.br/pt_BR/<br />

Xylexpo<br />

24 a 28<br />

Milão (Itália)<br />

www.xylexpo.com<br />

DESTAQUE<br />

FORMAR<br />

14 a 16 de outubro<br />

São Paulo (SP)<br />

www.feiraformar.com.br<br />

A ForMar (Feira da Revenda e da Marcenaria), acontece de<br />

14 a 16 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em<br />

São Paulo. Esta é a segunda edição independente da feira que, em 2013, recebeu um público visitante de 10.677 pessoas e<br />

mais de 100 marcas expositoras. Entre os eventos paralelos o visitante poderá conferir a Marcenaria Modelo, as palestras<br />

e a Empresa Amiga do Marceneiro. Além disso, a feira <strong>2015</strong> vai contemplar ações focadas nas revendas, que têm papel<br />

fundamental na qualificação do marceneiro e, por consequência, de todo o setor.<br />

Foto: Bts Informa<br />

72 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


13 a 15 de outubro de <strong>2015</strong><br />

Transamerica Expo Center | São Paulo | SP<br />

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL<br />

DE FORNECEDORES PARA TINTAS<br />

A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade<br />

para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais<br />

de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais<br />

importantes empresas do Brasil.<br />

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS<br />

Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas<br />

do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado<br />

na sustentabilidade.<br />

Site www.ABRAFATI<strong>2015</strong>.com.br<br />

INSCRIÇÕES para assistir ao Congresso<br />

CREDENCIAMENTO para visitar a Exposição<br />

ABRAFATI<br />

Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />

marketing@abrafati.com.br | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505<br />

PATROCINADORES


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

SINTOMAS<br />

DO ESTILO<br />

DE VIDA<br />

Foto: divulgação


Líder mundial em preservação de madeiras<br />

PROPORCIONANDO INOVAÇÕES<br />

PROTEÇÃO DE MADEIRAS<br />

Uma empresa do Grupo Lonza<br />

Sistemas analíticos<br />

na usina.<br />

Automação.<br />

O inovador CA-B. Acabamento base óleo<br />

para madeiras<br />

Aditivo repelente à água.<br />

Uso em autoclave com<br />

CCA e CA-B.<br />

Novos rumos<br />

Aditivo colorante.<br />

Uso em autoclave<br />

com CCA e CA-B<br />

CCA<br />

A marca do CCA.<br />

Controles Laboratoriais na Usina<br />

Controles de Operação<br />

Novos Produtos<br />

Novos Aditivos<br />

Capacitação Técnica<br />

INTERNATIONAL<br />

RESEARCH GROUP<br />

ON WOOD<br />

PROTECTION<br />

Arch Proteção de Madeiras<br />

Av. Brasília, 1500 - Salto (SP) - Brasil<br />

elcio.lana@lonza.com - (11) 4501-1211<br />

flavio.geraldo@lonza.com - (11) 4501-1209<br />

denise.castilho@lonza.com - (11) 4028-8086<br />

www.lonza.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!