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01-Vende-se Virgem

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casar e ter filhos você está de pleno acordo. — Seus dedos agarram meu queixo me transcendi<br />

para frente. — Eu comprei você, posso fazer o que eu qui<strong>se</strong>r.<br />

Tudo que eu quero agora era sumir, meu corpo <strong>se</strong> enche de ódio, ódio de Sebastian, um filho<br />

da puta, desgraçado. Quero gritar com ele e mandá-lo para tudo quanto é lugar, mas me controlo,<br />

com os olhos marejados engulo o choro e me inclino contra ele.<br />

— Não me lembro de ter assinado nada que continha estes termos, por isso me mostre o<br />

contrato e talvez, só talvez, eu pen<strong>se</strong> no assunto do casamento.<br />

— Você não pen<strong>se</strong> que pode opinar em algo, porque eu mando nesta porra, <strong>se</strong> eu qui<strong>se</strong>r<br />

que você ca<strong>se</strong> comigo, vai casar. Se eu qui<strong>se</strong>r tem 10 filhos, você vai parir todos.<br />

— Você é o meu “dono” por mais trezentos e trinta dias e… — Ergo <strong>se</strong>u punho e olho no<br />

<strong>se</strong>u caro relógio. — E duas horas, aproveite, porque quando você menos esperar eu sairei desta<br />

casa.<br />

— Então é melhor eu pegar o meu prêmio de três milhões de dólares. — Então finalmente<br />

chegou a hora. Ele me pega nos braços e vamos ao <strong>se</strong>u quarto, tudo que passa pela minha cabeça<br />

é como foi a primeira vez de Cassie. Ruim. Muito ruim. Assim que minhas costas estão no confortável<br />

colchão, Sebastian tira meu vestido me deixando só de calcinha e sutiã.<br />

— Porra. — Ele abre a cômoda e tira dois pares de algemas, logo após me algemar na<br />

cama ele sai do quarto. Um vento gelado entra pela varanda, a lua cheia reflete no vidro. Hoje é<br />

o dia, depois de anos o grande dia chegou. — Quantos anos você tem? — Pergunta Sebastian,<br />

com uma garrafa de champanhe.<br />

— Vinte e um anos.<br />

— Vinte e um anos e ainda virgem!? Qual foi o motivo? Namorado gay? Ninguém te quis?<br />

— Não teve um motivo, eu só não tinha tempo para garotos, con<strong>se</strong>quentemente não perdi a<br />

virgindade. — Mal sabe quem nem namorei, Sebastian é o meu primeiro em qua<strong>se</strong> tudo,<br />

virgindade, meio que meu “namorado”, o primeiro cara em tudo na minha vida <strong>se</strong>xual. Antes era só<br />

filho, agora ele quer casamento também, não <strong>se</strong>i <strong>se</strong> aguento tanta falsidade, uma vida de mentiras.<br />

Se eu me casar com ele e tiver um filho ele nunca vai me deixar ir, tenho certeza. É por isso que<br />

tenho que enrolar ele, não deixar que saiba que vou fazer o que puder para não ter es<strong>se</strong> filho.<br />

— Uma virgem por opção, difícil hoje em dia, mas não ficará por muito tempo. — Ele abre o<br />

champanhe, toma um gole e tira <strong>se</strong>u palito, camisa e gravata, <strong>se</strong>u peito coberto de tatuagem avia<br />

um novo de<strong>se</strong>nho, um par de olhos em um dos poucos espaços que sobravam livre. Sebastian sobe<br />

na cama logo depois de descartar <strong>se</strong>us sapatos e meias. — Eu vou foder essa sua boceta<br />

apertada.

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