Aviação e Mercado - Revista - 8
Produzir Aviação e Mercado é um grande aprendizado e uma responsabilidade bem interessante que nos faz pensar, analisar e refletir sobre o futuro da humanidade. Ao mesmo tempo que contamos boas e verdadeiras histórias que trazem grandes aprendizados, como a do B-52 pelo Robinson e a da AFA pelo Elisandro, temos que estar atentos aos demais temas que podem e devem auxiliar os profissionais do mercado, necessitamos ser útil na vida de cada um. Seguindo esse preceito, vamos nessa edição passar experiência e ensinamentos do Denis para os pilotos e futuros pilotos, orientar como devemos elaborar um bom curriculum com base nos conhecimentos e ensinamentos do Alexandre. A Sandra relata os dramas e chama a atenção para a responsabilidade dos proprietários e pilotos de aeronaves sobre os riscos de acidentes aéreos, e, caso ocorra, como devemos proceder com as famílias das vitimas. Eu e o Martin, estamos colocando a indústria 4.0 mais uma vez no centro do debate, trazendo algumas das grandes mudanças que estão por vir e as que já estão presentes em nosso dia-a-dia. Muitas transformações vem ao nosso encontro. Falando em tecnologia, estamos iniciando a cobertura da indústria de drones, que faz parte da indústria 4.0 e da aeroespacial. Esse segmento acaba de ser regulamentado pela ANAC e promete profundas mudanças na aviação agrícola nos próximos anos, onde, inicia a profissão de piloto de drone e gradativamente reduz o número de pilotos de aeronaves agrícolas. A 10 anos decretava-se a falência da Varig, Telmo Schoeler, ex-conselheiro faz uma analise técnica do caso sobre a ótica de quem participou ativamente no processo. Analisamos o PDCA da Embraer que está revolucionando a indústria aeronáutica brasileira, um modelo que deve ser seguido por outros segmentos da indústria nacional. Dirane, nosso piloto amazonense, explica a profissão de coordenação de voo que exige um profissional multitarefa e necessita de formação continua. Boa leitura em mais uma edição totalmente grátis para você.
Produzir Aviação e Mercado é um grande aprendizado e uma responsabilidade bem interessante que nos faz pensar, analisar e refletir sobre o futuro da humanidade.
Ao mesmo tempo que contamos boas e verdadeiras histórias que trazem grandes aprendizados, como a do B-52 pelo Robinson e a da AFA pelo Elisandro, temos que estar atentos aos demais temas que podem e devem auxiliar os profissionais do mercado, necessitamos ser útil na vida de cada um.
Seguindo esse preceito, vamos nessa edição passar experiência e ensinamentos do Denis para os pilotos e futuros pilotos, orientar como devemos elaborar um bom curriculum com base nos conhecimentos e ensinamentos do Alexandre.
A Sandra relata os dramas e chama a atenção para a responsabilidade dos proprietários e pilotos de aeronaves sobre os riscos de acidentes aéreos, e, caso ocorra, como devemos proceder com as famílias das vitimas.
Eu e o Martin, estamos colocando a indústria 4.0 mais uma vez no centro do debate, trazendo algumas das grandes mudanças que estão por vir e as que já estão presentes em nosso dia-a-dia. Muitas transformações vem ao nosso encontro.
Falando em tecnologia, estamos iniciando a cobertura da indústria de drones, que faz parte da indústria 4.0 e da aeroespacial. Esse segmento acaba de ser regulamentado pela ANAC e promete profundas mudanças na aviação agrícola nos próximos anos, onde, inicia a profissão de piloto de drone e gradativamente reduz o número de pilotos de aeronaves agrícolas.
A 10 anos decretava-se a falência da Varig, Telmo Schoeler, ex-conselheiro faz uma analise técnica do caso sobre a ótica de quem participou ativamente no processo.
Analisamos o PDCA da Embraer que está revolucionando a indústria aeronáutica brasileira, um modelo que deve ser seguido por outros segmentos da indústria nacional.
Dirane, nosso piloto amazonense, explica a profissão de coordenação de voo que exige um profissional multitarefa e necessita de formação continua.
Boa leitura em mais uma edição totalmente grátis para você.
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cargueiro militar KC-390. Além<br />
desses projetos, a empresa<br />
também realiza investimentos<br />
em pesquisa e desenvolvimento<br />
(P&D) de novas tecnologias,<br />
nem sempre associadas a um<br />
produto específico, mas que<br />
poderão vir a ser integradas a<br />
seus projetos no futuro (P&D –<br />
pré-competitivo).<br />
Apesar dos investimentos previstos<br />
para os próximos anos,<br />
o setor vem sofrendo com a<br />
dificuldade de se atrair investimentos<br />
de risco, com prazos<br />
de carência maiores que 10<br />
anos. Destaque-se que nos países<br />
centrais, os fabricantes aeronáuticos<br />
recebem subsídios<br />
naturais via compras governamentais<br />
para a Defesa, além<br />
de investimentos em P&D diretamente<br />
nas empresas, com as<br />
encomendas tecnológicas. Tal<br />
fato pode afetar significativamente<br />
a manutenção da competitividade<br />
da empresa líder,<br />
para sua próxima geração de<br />
aeronaves comerciais, num cenário<br />
onde a competitividade<br />
é medida globalmente.<br />
A despeito do bom desempenho<br />
da empresa líder do setor,<br />
sua cadeia produtiva ainrio<br />
da inovação e a geração<br />
de novas tecnologias são fundamentais<br />
para o futuro de<br />
qualquer empresa, e o desenvolvimento<br />
de soluções tecnológicas<br />
críticas cria competências<br />
internas fundamentais ao<br />
negócio das PMES da cadeia<br />
produtiva aeronáutica, principalmente,<br />
num contexto de<br />
necessidade de investimentos<br />
contínuos em tecnologias<br />
avançadas para o desenvolvimento<br />
de aeronaves cada vez<br />
mais modernas, seguras e eficientes.<br />
Nosso desafio é acelerar as<br />
inovações hoje realizadas pelas<br />
empresas do setor para alcançar<br />
a liderança tecnológica<br />
e enfrentar a competição nos<br />
mercados globais. Importante<br />
destacar que este projeto permite<br />
ainda elevar o investimento<br />
privado em P,D&I, meda<br />
é frágil, com empresas de<br />
pequeno e médio porte em<br />
sua grande maioria, ou seja,<br />
o adensamento da cadeia<br />
produtiva ainda carece, de<br />
políticas públicas focadas na<br />
melhoria da produtividade,<br />
gestão e inovação da base de<br />
fornecedores nacionais.<br />
Neste contexto, o PDCA de<br />
iniciativa conjunta da ABDI e<br />
da empresa líder, tem como<br />
objetivo fortalecer a cadeia<br />
e torná-la mais competitiva.<br />
Para os fornecedores, além<br />
dos óbvios atrativos de melhores<br />
resultados, a melhoria<br />
de qualidade e produtividade<br />
permite não apenas ampliar o<br />
fornecimento de peças para a<br />
líder do setor, mas, também,<br />
de fornecerem para outras indústrias.<br />
O programa busca<br />
ampliar a maturidade em gestão<br />
e a capacidade de atendimento<br />
das encomendas que o<br />
mercado demanda, apoiando<br />
em soluções e desafios tecnológicos<br />
para as empresas da<br />
cadeia nacional.<br />
A ABDI entende que o cenálhorar<br />
o posicionamento de<br />
setores estratégicos na cadeia<br />
global de valor, e ampliar a inserção<br />
da indústria brasileira<br />
no comércio internacional.<br />
Destaque-se que pesquisas realizadas<br />
no Brasil e nos EUA<br />
demonstram que as empresas<br />
usuárias dos conhecimentos<br />
nas áreas de Lean Manufacturing,<br />
finanças, qualidade,<br />
supply chain, engenharia de<br />
manufatura e conscientização<br />
aeronáutica ou de modelos<br />
sistêmicos de gestão apresentam<br />
melhorias expressivas dos<br />
seus resultados, com impactos<br />
na inovação e na produtividade.<br />
Resultados como redução<br />
do tempo de entrega de produtos,<br />
redução dos desperdícios<br />
de matérias primas e no<br />
número de peças com defeito,<br />
melhoria na utilização da<br />
capacidade instalada de máquinas<br />
e do ciclo operacional,<br />
capacidade de implementar<br />
controles de custos, de atendimento<br />
ao cliente e de vendas,<br />
melhoria geral no ambiente<br />
organizacional, impactam na<br />
produtividade e maturidade<br />
das empresas, bem como em<br />
sua competitividade.<br />
Acrescente-se ainda que empresas<br />
compradoras como<br />
Embraer, Bombardier, Boeing<br />
e Airbus tentam se fortalecer<br />
no mercado através do<br />
aprofundamento de especialidades<br />
e de competências,<br />
e com a aquisição de bens e<br />
serviços em outras empresas,<br />
que constituem a sua rede de<br />
fornecedores. Esta estratégia<br />
realça a importância dos fornecedores<br />
no desempenho da<br />
empresa demandante, não so-<br />
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