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Revista Penha | junho 2017

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA<br />

Façamos mais pela<br />

<strong>Penha</strong> de França<br />

Assembleia de<br />

Freguesia aprova<br />

dois protocolos<br />

Na 14.ª Sessão Ordinária Assembleia<br />

de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França, que<br />

decorreu no final de abril, a Presidente da<br />

Junta de Freguesia, Sofia Oliveira Dias,<br />

apresentou a Informação Escrita relativa ao<br />

período que decorreu entre 16 de novembro<br />

de 2016 e 31 de março deste ano. Foram<br />

ainda apresentadas e aprovadas as contas<br />

de 2016.<br />

Nesta Assembleia foram também<br />

aprovados dois relevantes protocolos de<br />

colaboração da Freguesia da <strong>Penha</strong> de<br />

França com a Sociedade Portuguesa para<br />

a Educação Humanitária e com a ARRLx –<br />

Associação de Radioamadores da Região<br />

de Lisboa.<br />

A ARRLx é já uma importante parceira no<br />

âmbito da Proteção Civil, vindo, também,<br />

a prestar um valioso auxílio em eventos<br />

organizados pela Junta de Freguesia, caso<br />

do desfile de Carnaval das escolas. Já o<br />

protocolo com a Sociedade Portuguesa<br />

para a Educação Humanitária visa,<br />

fundamentalmente, promover iniciativas<br />

relacionadas com o ‘Roots and Shoots’<br />

– programa do Instituto Jane Goodall<br />

direcionado à juventude, implementável em<br />

meio escolar, e que promove iniciativas em<br />

temáticas ligadas às pessoas, animais e<br />

ambiente, para o desenvolvimento de uma<br />

sociedade sustentável.<br />

Lisboa está na moda. É procurada por turistas, por organizadores de eventos, por<br />

investidores. Não que sejam más notícias, mas… e quem vive, trabalha ou estuda em<br />

Lisboa e, mais concretamente, na <strong>Penha</strong> de França? Que melhorias vimos na nossa<br />

qualidade de vida?<br />

A resposta é unânime. Poucas ou nenhumas. Transportes públicos em rutura, rendas<br />

proibitivas que nos expulsam das nossas casas, degradação da higiene urbana,<br />

ecopontos a abarrotar. Ruas esburacadas, caos no estacionamento, cultura que não<br />

existe, juventude que não é apoiada, equipamentos desportivos privatizados ou fechados.<br />

É contra esta realidade que os eleitos da PCP têm lutado na Assembleia Municipal e<br />

na Assembleia de Freguesia. Ouvimos as pessoas e levamos as suas preocupações<br />

e exigências a quem decide. Fomos aos bairros da freguesia ouvir os moradores<br />

e exigir que lhes seja garantida dignidade na habitação. Alertámos para a reforma<br />

administrativa e para a falsa transferência de competências, que desresponsabilizou<br />

a Câmara e sobrecarregou as Juntas, levando à rutura de vários serviços devidos à<br />

população, como a limpeza urbana e a recolha de lixo. Exigimos a preservação do<br />

espaço público e do mobiliário urbano, denunciando as obras meramente estéticas<br />

que nos têm infernizado o dia-a-dia e que esquecem todas as áreas fora dos grandes<br />

eixos e dos circuitos turísticos. Apresentámos propostas para a melhoria do estacionamento<br />

na Freguesia que continuam a ser adiadas ou ignoradas. Lutámos pela<br />

Estação de Metro de Arroios e exigimos a melhoria dos serviços da Carris, para que<br />

usar o transporte público não seja um exercício que nos leva ao desespero. Pugnámos<br />

pela abertura da Piscina da <strong>Penha</strong> de França, equipamento tão querido e útil da<br />

Freguesia, cuja solução apresentada pela Câmara continua, ironicamente, a meter<br />

água. Estivemos ao lado do Movimento pelo Caracol da <strong>Penha</strong>, na luta justa que este<br />

levou a cabo por uma Lisboa mais verde e mais agradável.<br />

Mas é preciso não esquecer que a cidadania pode e deve ser exercida a cada momento.<br />

Que compete também aos cidadãos tomarem nas suas mãos a luta por uma<br />

vida melhor na sua freguesia, na sua cidade, no seu país. Que pode e deve ser também<br />

a população da freguesia a denunciar, a expor e a sugerir soluções aos órgãos<br />

competentes. E, claro, com a certeza de que pode sempre continuar a contar com a<br />

PCP do seu lado.<br />

Daniel Oliveira<br />

PCP<br />

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