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Do SHABBATH para o Dia Do Senhor - D. A. Carson

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é empregado em outras partes de Hebreus com referência ao ingresso no santuário celestial, cf. 6.20;<br />

9.12,24,25 e também 9.6; 10.19. Porém, insistir numa identificação em vez de uma associação é ir além<br />

do que as evidências em Hebreus permitem e minimizar a influência de Gênesis 2.2 sobre o conceito de<br />

descanso. Cf., também, H. Zimmerman, Das Bekenntnis der Hoffr.ung (Küln: 1977), pág. 139.<br />

38. Von Rad, “There Remains Still a Rest”, pág. 102.<br />

39. Kãsemann, Das wandemde Gottesvolk, pág. 40ss.<br />

40. Ibid. Ele é seguido por Zimmerman, Das Bekenntnis, págs. 133,134,138,139.<br />

41. Para um comentário sobre esse material e <strong>para</strong> outras evidências de conceitos semelhantes na literatura<br />

rabínica, cf. Hofius, Katapausis, págs. 59-74.<br />

42. Com respeito a esse tema em Paulo, com<strong>para</strong>r, do presente autor, Paradise Now and Not Yet: Studies in<br />

the Role of the Heavenly D imension in Pauis Thought (Cambridge: University Press, 1981). E possível que,<br />

como G. W. MacRae argumenta em “Heavenly Temple and Eschatology in the Letter to the Hebrews”,<br />

Semeia 12 (1978): 179-199, o autor acrescenta à perspectiva apocalíptica dos seus leitores alguns elementos<br />

do pensamento alexandrino sobre o universo celestial, especialmente com referência ao simbolismo<br />

do templo; no entanto, isso apenas reforça os elementos espaciais que já se encontram presentes nessa<br />

perspectiva apocalíptica e, ao contrário do que MacRae sugere, não serve <strong>para</strong> combinar dois universos<br />

de pensamento distintos.<br />

43. Cf. R. Williamson, Philo and the Epistle to the Hebrews (Leiden: Brill, 1970), pág. 157ss.<br />

44. Barrett, “Eschatology of Hebrews”, pág. 381.<br />

45. Cf., mais recentemente, W. G. Johnsson, “The Pilgrimage Motif in the Book of Hebrews”, JBL 97 (1978):<br />

239-251.<br />

46. Para uma explicação detalhada da influência de Números 14 sobre Hebreus 3.7-4.13 cf. Hofius, Katapausis,<br />

pág. 127ss.<br />

47. Cf., também, Hofius, Katapausis, pág. 143ss.<br />

48. Kistemaker, The Psalm Citations, pág. 109.<br />

49. The Epistle to the Hebrews (Londres: Black, 1964), pág. 83; também cf. B. F. Westcott, The Epistle to the<br />

Hebrews (Londres: 1982, reimpressão, Grand Rapids: Eerdmans, 1970), págs. 94,95; Barrett, “Eschatology<br />

of Hebrews", pág. 372.<br />

50. “Eschatology of Hebrews”, pág. 372; cf., ainda, Rordorf, Sunday, págs. 89ss, 111,112, e J. Calvin, The<br />

Epistle of Paul the Apostle to the Hebrews and the First and Second Epistíes of St. Peter, trad. B. Johnston<br />

(Edimburgo: T. &T. Clark, 1963), que comenta: “Uma vez que a concretização plena desse descanso não<br />

se dá nesta vida, devemos sempre nos esforçar <strong>para</strong> alcançá-la. Assim, os cristãos entram nesse descanso,<br />

mas com a condição de avançar continuamente e prosseguir com perseverança.” E o descanso do Shabbath<br />

da era vindoura, e não o Shabbath deste mundo, que fornece ao autor a estrutura <strong>para</strong> expressar<br />

essa tensão escatológica na qual aquele que crê em Cristo se encontra envolvido. Sem dúvida o novo<br />

elemento, distinto do contexto judaico, é que em Cristo, já se iniciou o descanso sabático prometido. Essa<br />

escatologia deve ser com<strong>para</strong>da com o cronograma apocalíptico no que se refere ao Shabbath e ao “oitavo<br />

dia”, assimilado das especulações judaicas estudadas acima e que pode ser encontrado na epístola cristã<br />

primitiva de Bamabé: cf. Rordorf, Sunday, págs. 93,94; Barrett, “Eschatology of Hebrews", pág. 369ss; F.<br />

F. Bruce, The Epistle To The Hebrews (Londres: Marshall, Morgan e Scott, 1965), pág. 74 e n. 20.<br />

51. Cf. Hofius, Katapausis, págs. 103-105.<br />

52. Nessa mesma linha, cf. Calvino, Epistle of Paul to the Hebrews, pág. 48: “O que significa a cessação de<br />

nossas obras, senão a mortificação da carne, quando o homem renuncia a si mesmo a fim de viver <strong>para</strong><br />

Deus?”; ver também Bacchiocchi, From Sabbath to Sunday, pág. 67.<br />

53. The Lord's Day, pág. 84; também Beckwith, This is the Day, pág. 12; também cf. R. B. Gaffin, “The Sabbath<br />

- a Creation Ordinance and Sign of the Christian Hope”, The Presbyterian Guardian (March, 1971),<br />

pág. 41, e F. N. Lee, The Covenantal Sabbath (Londres: LDOS, n.d.), pág. 233ss., de acordo com os quais<br />

o autor indica através da referência a aappoctujjlóç, que o Shabbath semanal ainda é obrigatório <strong>para</strong><br />

os cristãos.<br />

54. 10.25 pode ou não ter em vista reuniões no primeiro dia da semana, mas não diz coisa alguma sobre o<br />

caráter do dia. Um fato mais sugestivo é que, no contexto de sua interpretação do descanso do Shabbath,<br />

o autor se refere apenas à exortação, sendo que esta deve ocorrer todos os dias (3.13).<br />

55. From Sabbath to Sunday, pág. 65.<br />

56. Cf. O. Cullmann, Salvation in History (Londres: SCM, 1967), pág. 183.<br />

57. Trata-se de algo semelhante ao padrão hermenêutico que, de acordo com Cullmann, ibid., 88-114, ocorre<br />

ao longo de toda a Bíblia, no qual um acontecimento e sua interpretação no Antigo Testamento são re­

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