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20 POR TERRAS DA BAIRRADA | ANADIA<br />
ANADIA<br />
Encontro de Folclore reúne oito ranchos<br />
Numa iniciativa da Câmara<br />
Municipal de Anadia, no dia<br />
17 de setembro, pelas 15h,<br />
na Praça da Juventude, em<br />
Anadia, terá lugar o 1.º Encontro<br />
de Folclore da Bairrada.<br />
O evento vai contar com a<br />
participação de quatro ranchos<br />
convidados e de quatro<br />
grupos do concelho anfitrião.<br />
De acordo com a autarquia<br />
anadiense, o encontro tem<br />
como objetivo principal mostrar<br />
o que de melhor se faz em<br />
Anadia no domínio do folclore,<br />
sendo também mais uma<br />
oportunidade para os ranchos<br />
divulgarem o seu trabalho e<br />
para trazer ao concelho grupos<br />
de outros pontos do país.<br />
Participam no Encontro, o<br />
Rancho Folclórico de Óis do<br />
Bairro “Os Olhitos da Bairrada”,<br />
o Grupo Folclórico de Pedralva<br />
– “Região Bairradina”, o Grupo<br />
Folclórico e Cultural de Paredes<br />
do Bairro e o Rancho Folclórico<br />
da Casa do Povo de Vilarinho<br />
do Bairro. A estes juntam-se<br />
o Rancho Folclórico de<br />
Padrão da Légua (São Mamede<br />
ÓIS DO BAIRRO<br />
Grandes festejos no Dia da Paróquia<br />
PUB<br />
8<br />
SET<br />
21h30<br />
Electrik Band<br />
Entradas<br />
Livres<br />
Quinta da Nora - Mealhada<br />
Sorteio de vales de<br />
desconto num<br />
valor acumulado<br />
superior a 500€<br />
21h30<br />
Desfile de moda com<br />
Rita Ferro Rodrigues<br />
Quinta da Nora - Mealhada<br />
21h30<br />
DJ's Double Grooves<br />
No dia 30 de julho, festejou-se<br />
em Óis do Bairro o dia<br />
da paróquia. Pela manhã,<br />
realizou-se a celebração da<br />
Santa Missa celebrada pelo<br />
nosso pároco Nicolau. Pouco<br />
depois teria início o almoço,<br />
com o tradicional porco<br />
no espeto. Estava tudo delicioso<br />
e bem servido, por<br />
toda a direção deste Centro<br />
Cultural de Óis do Bairro,<br />
que nada deixou faltar. Um<br />
bem-haja por tudo quanto<br />
Ruas da Mealhada<br />
de Infesta – Matosinhos), o Rancho<br />
Folclórico “As Costureirinhas”<br />
de Cavernães (Viseu), o<br />
Rancho Folclórico “Os Moleirinhos<br />
do Gadanha” (Troporiz -<br />
Monção) e o Rancho Folclórico<br />
São Simão da Mamarrosa (Oliveira<br />
do Bairro).<br />
A receção aos grupos vai<br />
têm feito.<br />
No fim do almoço, ficámos<br />
deliciados pelas músicas e<br />
danças do nosso grupo folclórico<br />
Olhitos da Bairrada,<br />
que tão bem as interpretaram.<br />
Parabéns.<br />
22h30<br />
Garotas do Ipanema<br />
Ruas da Mealhada<br />
9<br />
SET<br />
Programa integrado no âmbito:<br />
ter lugar no Museu do Vinho<br />
Bairrada, em Anadia, pelas<br />
12h30, onde decorrerá um<br />
almoço-convívio. Seguir-se-<br />
-á o desfile dos participantes,<br />
entre a Praça do Município e<br />
a Praça da Juventude, local<br />
onde decorrerá a exibição dos<br />
ranchos.<br />
O povo estava contente<br />
com este dia tão grande na<br />
nossa paróquia. Parabéns<br />
mais uma vez à organização.<br />
Em seguida e já pela tarde<br />
dentro, outro excelente<br />
grupo encantou-nos com os<br />
seus cantares, o grupo Incantus<br />
de Avelãs de Cima,<br />
que interpretou as suas músicas<br />
tradicionais ao mais<br />
alto nível. Parabéns amigo<br />
Fernando Guerreiro.<br />
Já junto à noite, foi a vez da<br />
exibição da nossa excelente<br />
Marcha da paróquia, que<br />
não quis faltar a esta grande<br />
festa. Exibição de grande<br />
classe. Obrigado Renato<br />
por tudo quanto tens feito<br />
por esta terra.<br />
E já de noite deu entrada<br />
no palco o Duo da Gracita<br />
que, com as suas músicas<br />
de dança, fez as pessoas<br />
aquecer os pés a dançar por<br />
umas boas horas.<br />
Quero aqui, como cidadão<br />
de Óis do Bairro, agradecer<br />
à direção do Centro Cultural<br />
pelo seu desempenho, ao<br />
Padre Nicolau pela sua gentileza,<br />
à Câmara Municipal<br />
de Anadia, à União da Junta<br />
de Freguesia de Tamengos,<br />
Aguim e Óis do Bairro,<br />
ao representante dos grupos<br />
que estiveram presentes, ao<br />
povo em geral, e a todas as<br />
pessoas que colaboraram<br />
para o bem da nossa paróquia.<br />
Foi bom para todos.<br />
Zé Lagoa<br />
Fotos-denúncia<br />
POUTENA<br />
Fuga de água<br />
tem mais<br />
de um mês<br />
∑ Chegou à redação do <strong>JB</strong><br />
mais uma denúncia de uma<br />
fuga da água, desta feita na<br />
Rua Carreira do Vale, na Poutena,<br />
freguesia de Vilarinho do<br />
Bairro.<br />
Segundo o morador, esta é<br />
uma situação que se arrasta<br />
há mais de um mês, muito embora<br />
tivesse avisado os serviços<br />
da Câmara Municipal de<br />
Anadia, por diversas vezes.<br />
“Como nada foi feito e cada<br />
dia que passa o caudal vai aumentando,<br />
estando nós sujeitos<br />
à falta de água para a habitação,<br />
se houver uma rutura<br />
total do cano”, o morador<br />
da Poutena espera agora que<br />
Jornal da Bairrada<br />
7 | setembro | 2017<br />
com a denúncia pública desta<br />
situação, este caso seja resolvido.<br />
AVELÃS DE CIMA<br />
Javalis estragam cultura<br />
do milho em várias aldeias<br />
O que se assistiu durante<br />
o mês de agosto nas plantações<br />
de milho na nossa<br />
freguesia desanima qualquer<br />
agricultor. Na localidade<br />
da Candeeira, José<br />
Coelho refere que uma<br />
terra de milho ficou toda<br />
danificada. Armando Seabra,<br />
da Figueira, também<br />
foi alvo de danos por parte<br />
destes animais. Em<br />
Canelas, os agricultores<br />
também foram vítimas de<br />
destruição do milho. Estes<br />
agricultores afirmam<br />
que os animais, aquilo que<br />
comem é pouco, mas fica<br />
tudo danificado pela sua<br />
passagem. Este problema<br />
já remonta a anos anteriores,<br />
contudo agravou-se<br />
mais este ano. Relativamente<br />
a este tema, poderá<br />
ser causado por diversos<br />
fatores. Os incêndios do<br />
ano passado, nas freguesias<br />
vizinhas do concelho<br />
de Águeda e de Anadia, diminuíram<br />
a área verde da<br />
floresta, levando a que estes<br />
animais se aproximem<br />
cada vez mais das aldeias<br />
em busca de alimento. Outro<br />
fator poderá ser a prática<br />
cada vez mais utlizada<br />
da monda química, restando<br />
só nos pinhais e eucaliptais,<br />
no solo, terra e pedras.<br />
Eu próprio já avistei à<br />
noite vários animais entre<br />
Figueira e Avelãs de Cima.<br />
Introduzo aqui outra<br />
temática que é a segurança<br />
das pessoas que começa<br />
a estar em causa. Quem<br />
vai pagar estes danos? Das<br />
culturas, dos carros danificados,<br />
se houver acidentes,<br />
nem todos têm seguros<br />
contra danos próprios.<br />
Existem espécies protegidas<br />
como o Lobo, o Lince<br />
Ibérico que, quando causam<br />
prejuízos, os agricultores<br />
são indemnizados.<br />
Não será a altura de<br />
os responsáveis pela caça<br />
destes animais assumirem<br />
uma maior intervenção?<br />
Pelo que analisei, não<br />
são só os aspetos acima<br />
supracitados que estão<br />
em causa, pois estes animais<br />
eliminam outros animais,<br />
pondo em risco a sua<br />
existência, pois trata-se de<br />
um predador perigoso. As<br />
instituições responsáveis<br />
não deverão pensar só em<br />
receitas por parte dos caçadores,<br />
julgo ser a altura<br />
de abrir mais batidas e<br />
como ouvi em conversa de<br />
barbearia, por parte de um<br />
caçador, “na Moita custa<br />
quinze euros, em Avelãs de<br />
Cima cinquenta euros”, dito<br />
por um caçador de Vale de<br />
Avim. Este motivo económico<br />
não será impeditivo?<br />
Não sou caçador nem entendido,<br />
o que pretendi com<br />
este artigo foi dar uma resposta<br />
a uma solicitação de<br />
alguns agricultores.<br />
António Leonel do Paço Araújo