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Jornal da Bairrada<br />

7 | setembro | 2017<br />

FUTEBOL | DESPORTO<br />

27<br />

1 0<br />

ANADIA FC<br />

ÁGUEDA<br />

TAÇA DE PORTUGAL Num jogo intenso e nem sempre bem jogado, o<br />

Anadia foi mais eficaz e não só. Águeda tudo fez para evitar eliminação.<br />

Marcar e saber gerir<br />

a vantagem com mestria<br />

Paulo Gaudêncio<br />

A FIGURA<br />

Manuel Zappa<br />

zappa@jb.pt<br />

Estádio Municipal de Anadia<br />

Árbitro: Leonardo Marques<br />

(AF Aveiro), auxiliado por<br />

Bruno Silva e Rui Coelho.<br />

ANADIA: Manuel Gama;<br />

Leandro, Fabeta, Tojó e Rodolfo;<br />

Valença (Mauro, 60), Fábio<br />

Vieira e Muxa (Ruizinho, 74);<br />

Messi, Stanly (Jonathan, 79) e<br />

João Nogueira.<br />

Treinador: Ricardo Sousa<br />

ÁGUEDA: Bruno Bolas;<br />

Rafael Viegas, Pedro Santos,<br />

Pina e Assis (Joel, 80); Iafai<br />

(Tica, 46), Diogo Melo e Marcão;<br />

Diego, Marcelo e Maurício<br />

(Ndaw, 90+3).<br />

Treinador: José Rachão<br />

Ao intervalo:1-0<br />

Marcador: João Nogueira<br />

(42).<br />

Disciplina: cartão amarelo<br />

a Iafai (24), Muxa (61), Marcelo<br />

(72), João Nogueira (83), Fábio<br />

Vieira (90+1) e Leandro (90+5).<br />

Marcar na altura certa e revelando<br />

depois grande espírito<br />

de sacrifício e de entreajuda,<br />

o Anadia acabou por levar a<br />

melhor sobre o Águeda, adversário<br />

que teve toda a segunda<br />

parte para modificar o resultado<br />

(forçar o jogo a prolongamento<br />

ou à lotaria das grandes<br />

penalidades), mas não teve o<br />

A<br />

Momento em que João Nogueira, de costas, remata para o único golo do jogo e que deu a vitória ao Anadia<br />

discernimento necessário para<br />

incomodar verdadeiramente a<br />

organização defensiva dos Trevos,<br />

irrepreensíveis em todos<br />

os sentidos.<br />

O Águeda entrou muito forte,<br />

com grande intensidade de jogo<br />

e com um meio campo muito<br />

compacto e no primeiro quarto<br />

de hora dominou as operações.<br />

Aos 11 minutos, após falha<br />

defensiva dos locais (das poucas<br />

durante o jogo), Diego ganhou<br />

espaço à entrada da área<br />

e, de pé esquerdo, rematou<br />

junto ao poste direito da baliza<br />

de Manuel Gama. Cinco minutos<br />

depois, o mesmo jogador<br />

voltou a criar perigo, e foi então<br />

que o Anadia, praticamente<br />

com o mesmo sistema (três<br />

defesas) tático utilizado contra<br />

o Sourense, ganhou mais suporte<br />

coletivo, equilibrou o jogo<br />

e nalguns momentos foi superior<br />

aos aguedenses.<br />

Aos 21 minutos, num excelente<br />

centro de Leandro, a bola<br />

passou por toda a defesa dos<br />

Galos e, ao segundo poste, João<br />

Nogueira falhou de forma escandalosa<br />

o golo para o Anadia,<br />

que voltou a estar de novo perto<br />

do golo aos 30 minutos. Fábio<br />

Vieira colocou a bola em Messi,<br />

e este, na cara de Bruno Bolas,<br />

não acertou no esférico.<br />

A partir da meia hora, o jogo<br />

caiu de produção, muitos passes<br />

errados de parte a parte<br />

e muitas faltas. E foi dentro<br />

desta toada que o Anadia chegou<br />

à vantagem aos 42 minutos.<br />

Num bom desenho ofensivo,<br />

Fábio Vieira, num cacho de<br />

jogadores, soltou a bola para<br />

João Nogueira que, enquadrado<br />

com a baliza e com um remate<br />

colocado, não perdoou.<br />

Para a segunda parte, José<br />

Rachão arriscou, ao tirar o médio<br />

defensivo (Iafai), colocando<br />

em campo mais um avançado<br />

(Tica), com o claro objetivo de<br />

TOJÓ<br />

Sente-se como peixe na<br />

água no sistema de três defesas.<br />

Ora à direita, centro,<br />

ou à frente do trio defensivo,<br />

mostrou grande autoridade<br />

no momento do<br />

desarme, teve grande capacidade<br />

para estancar as<br />

unidades mais ofensivas<br />

do adversário. Esteve sempre<br />

no caminho da bola e<br />

teve em Fabeta um grande<br />

suplemento, numa equipa<br />

muito solidária.<br />

marcar cedo e relançar a eliminatória.<br />

A verdade é que o Águeda<br />

teve mais bola, jogou mais no<br />

meio campo contrário, mas a<br />

sua postura nunca chegou a<br />

ser avassaladora. Faltou-lhe<br />

critério nas zonas de decisão,<br />

ou seja ter capacidade para jogar<br />

nos últimos 30 metros, provocar<br />

desequilíbrios e linhas de<br />

passe para criar verdadeiro perigo.<br />

Diego e Maurício não estiveram<br />

muito em jogo.<br />

O Anadia baixou as suas linhas<br />

e fez o jogo que mais lhe<br />

convinha, não tendo problemas<br />

em dar a iniciativa ao adversário,<br />

que esbarrou numa defesa<br />

coriácea, um meio campo<br />

com mais qualidade de passe<br />

e segurança como, de pé para<br />

pé, os seus jogadores tiveram<br />

a capacidade de circular a bola.<br />

Com tudo isto e mais quebras<br />

no ritmo de jogo, soube com<br />

mestria gerir a vantagem,<br />

apesar de ter passado por três<br />

sustos: Aos 68 minutos, Tica rematou,<br />

Manuel Gama defendeu<br />

para a frente e Fabeta anulou o<br />

perigo; aos 77 minutos, Maurício<br />

rematou rente ao poste direito<br />

e aos 85, Marcelo, de cabeça,<br />

levou a bola a passar sobre<br />

a barra.<br />

Pela amostra dos primeiros<br />

jogos, esperava-se mais do<br />

Águeda. O Anadia, que continua<br />

sem sofrer golos, vai consolidando<br />

processos.<br />

Arbitragem com erros.<br />

OS TREINADORES<br />

Ricardo Sousa<br />

Treinador do Anadia<br />

Futebol Clube<br />

Neste tipo de jogos, a eliminar, não interessa<br />

se jogamos bem ou mal, o importante é ganhar,<br />

passar o maior número de eliminatórias e ir o<br />

mais longe possível na Taça de Portugal, pois traz prestígio<br />

e receitas ao Anadia. Contra o Águeda não fizemos um jogo<br />

tão conseguido como os últimos dois para o campeonato, mas<br />

estou muito satisfeito com a seriedade e o brio incrível revelado<br />

pelos meus jogadores, que valeu a vitória, não esquecendo que<br />

defrontámos um adversário muito difícil e que tudo fez para seguir<br />

em frente na Taça de Portugal.”<br />

José Rachão<br />

Treinador do Recreio<br />

Desportivo de Águeda<br />

Foi um jogo típico de taça. Não fizemos um<br />

bom jogo, mas também é verdade que o Anadia<br />

não fez absolutamente nada para passar a eliminatória. O<br />

futebol é assim, parabéns ao Anadia. Agora há que pensar<br />

no próximo jogo contra o Sourense, para o campeonato.”<br />

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