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Revista Curinga Edição 01

Revista Laboratorial do Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto.

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A licenciatura é uma profissão marcada pela paixão daqueles<br />

que a praticam. A carreira necessita de tempo e dedicação em<br />

período quase integral para que as aulas ganhem qualidade. Isso<br />

sem contar os anos de estudos com pós-graduação, mestrado e,<br />

na maioria das vezes, até o doutorado, no caso dos professores<br />

universitários.<br />

Mesmo com tanto tempo de dedicação à profissão, muitos<br />

docentes ainda encontram espaço em seus dias para se dedicarem<br />

a outras paixões. O esporte, a musica, o artesanato e o serviço<br />

voluntário são apenas alguns exemplos de atividades exercidas<br />

com excelência por esses profissionais nas horas vagas. Na<br />

Universidade Federal de Ouro Preto, assim como em outras<br />

instituições, vários professores conciliam a rotina sala de aula,<br />

a dedicação a família e essas paixões paralelas. Conheça agora<br />

alguns exemplos dessa “jornada dupla” dentro da Ufop.<br />

foto: Lucas Lameira<br />

Conhecendo o mundo<br />

Praticar uma atividade<br />

diferente de lecionar é possível<br />

principalmente quando proporciona<br />

bem estar, além de oferecer<br />

a oportunidade de conhecer<br />

novos lugares. É o caso da<br />

professora de jornalismo Sônia<br />

Pessoa, que pratica trekking há<br />

15 anos.<br />

O esporte é constituído de<br />

provas onde os participantes<br />

percorrem trilhas preestabelecidas<br />

em planilhas que<br />

fornecem informações como<br />

figuras representativas sobre o<br />

caminho, direções para navegação<br />

por bússola, velocidade de<br />

caminhada e comprimento dos<br />

trechos. Os desenhos ajudam<br />

a identificar o percurso a ser<br />

seguido, além de ajudar o atleta<br />

a não se perder.<br />

Sônia iniciou as caminhadas<br />

de longa distância em 1996, por<br />

influência do marido, Márcio<br />

Santos, que é pesquisador. Por<br />

causa da profissão, ele fez inúmeras<br />

caminhadas pela Estrada<br />

Real, sendo que algumas delas<br />

duraram um mês.<br />

As primeiras caminhadas da<br />

professora foram mais curtas e<br />

em locais próximos a Belo Horizonte,<br />

como a Serra do Cipó,<br />

Caraça, Glaura e Acuruí, próximo<br />

a Ouro Preto, entre outros.<br />

De acordo com Sônia, a<br />

oportunidade de realizar caminhadas<br />

em locais conhecidos<br />

mundialmente e considerados<br />

paraísos do trekking, surgiu<br />

entre 98 e 99. Nesse período, o<br />

casal esteve no Kings Canyon,<br />

na Austrália, e no Milford<br />

Sound, na Nova Zelândia.<br />

A professora cita a trilha do<br />

Monte Anapurna, na Cordilheira<br />

do Himalaia como a mais<br />

inesquecível das trilhas. Foram<br />

quatro dias de caminhadas.<br />

Lá, se hospedaram na casa de<br />

moradores que já possuíam<br />

uma logística para receber os<br />

caminhantes. ‘’Nas paisagens<br />

maravilhosas, alternavam dias<br />

de sol forte em meio a montanhas<br />

nevadas’’, descreve Sônia.<br />

Seu objetivo é fazer a trilha<br />

Inca no Peru, sonho que pretende<br />

realizar assim que possível.<br />

‘’Cada um escolhe o trekking<br />

por um motivo especial; pode<br />

ser esportivo, espiritual ou simplesmente<br />

por curiosidade. O<br />

fato é que, independentemente<br />

do motivo, o trekking faz bem<br />

para o corpo e para a alma’’,<br />

afirma Sônia.<br />

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dezembro 2<strong>01</strong>1

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